Volkswagen, Audi e Porsche, marcas que fazem parte do Grupo Volkswagen, firmaram uma parceria estratégica com a EDP, companhia que atua no setor elétrico, com o objetivo de instalar 30 novas estações de recarga de veículos elétricos no País.
O projeto irá conectar um total de 64 pontos de carregamento que interligam os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná e Santa Catarina, formando um corredor de abastecimento de automóveis híbridos e elétricos com mais de 2.500 quilômetros de extensão. As novas estações estarão posicionadas a uma distância máxima de 150 quilômetros, garantindo total autonomia aos motoristas de veículos elétricos.
“Sabemos que o principal desafio, hoje, é o ecossistema completo para a eletrificação. O sucesso de tal estratégia depende de uma ampla infraestrutura de carregamento para oferecer um serviço de qualidade para o consumidor. É necessário o envolvimento de todas as partes interessadas, como governos, iniciativa privada, sociedade e entidades, para que tenhamos políticas estratégicas e regulamentadas para fomentar investimentos na eletrificação”, comenta Pablo Di Si, presidente e CEO da Volkswagen América Latina.
Aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o empreendimento, que exigirá investimento de R$ 32,9 milhões, é o primeiro e maior envolvendo a instalação de carregadores ultrarrápidos (150 kw e 350 kw) da América do Sul. A implementação da rede será iniciada ainda neste ano, e as primeiras inaugurações estão programadas para 2020, com a conclusão da rede em três anos.
Os novos eletropostos colocarão a EDP na liderança em postos de carregamento ultrarrápido no Brasil – capazes de reabastecer 80% da bateria de um carro no tempo de 25 a 30 minutos. Serão 29 postos de 150 kW e um posto de 350 kW, e mais 30 equipamentos de 22 kW (AC). Assim, cada ponto de recarga terá uma estação ultrarrápida e uma semirrápida.
“Essa parceria destaca-se como um marco na eletrificação do nosso País, sendo um passo importante na construção de uma estrutura nacional abrangente de estações de carregamento de veículos híbridos e elétricos. Tenho a convicção de que este projeto contribuirá bastante para elevar a confiança do consumidor na compra de um automóvel híbrido ou elétrico nos próximos anos”, conclui Pablo Di Si.
O Volkswagen Golf da oitava geração quebra todos os paradigmas da indústria automobilística. Pela primeira vez na história, um carro de grande volume é lançado com versão híbrida. E não apenas uma: cinco versões! Apresentado oficialmente pela Volkswagen, o novo Golf mudou completamente em relação ao carro que é vendido no Brasil. Mantém suas linhas clássicas, que vem desde 1974, mas traz um conceito completamente diferente. O Golf 8 é todo digital nos displays e controles, além de eletrificado.
O carro começa a ser vendido em dezembro e tem cinco versões híbridas. Três versões usam a motorização eTSI, que é a junção dos ótimos motores da família TSI com um novo sistema elétrico. O Golf eTSI poderá ser comprado com 110 cv, 130 cv ou 150 cv. Além desses híbridos convencionais, haverá um Golf híbrido plug-in de 204 cv e um Golf GTE esportivo de 245 cv. As baterias são de 13 kWh, que permitem ao carro rodar 60 km na cidade com uma carga.
Com mais de 35 milhões de unidades vendidas desde seu lançamento, há 45 anos, o Golf manteve apenas os motores de três cilindros na configuração a gasolina. São duas opções, com 90 cv e 110 cv. Também haverá duas versões com motor a diesel (115 cv e 150 cv) e uma versão TGI (com gás natural) de 130 cv. Essa ênfase inédita na eletrificação coloca a Volkswagen na dianteira da nova era automotiva.
O Golf 8 não será fabricado no Brasil. A Volkswagen não se manifestou sobre possível venda de qualquer versão do Golf 8, mesmo importado. Mas já anunciou a chegada do Golf GTE (híbrido), mas será o da sétima geração. Dessa forma, a montadora mantém a produção do Golf 7 em São José dos Pinhais (PR), ao mesmo tempo em que começa a criar um mercado de carros híbridos no Brasil. A empresa pretende lançar seis veículos híbridos e elétricos até 2023. O Golf GTE chega ainda este ano, com autonomia elétrica de 50 km.
O modelo esportivo híbrido plug-in será o 14º lançamento dos 20 previstos até 2020. Trata-se do primeiro modelo híbrido da história da marca no Brasil. O Golf GTE tem dois motores: 1.4 a combustão de 150 cv e um motor elétrico de 102cv. A potência combinada é de 204 cv. O torque combinado é de ótimos 350 Nm. Se o motor elétrico for a única fonte de força de propulsão, o Golf GTE pode chegar a 130 km/h.
Projeto com EDP, Audi e Porsche é um passo importante para infraestrutura da eletrificação
A Volkswagen, juntamente com Audi e Porsche, empresas que fazem parte do Grupo Volkswagen, firmaram hoje (22/10) uma parceria estratégica com a EDP, empresa que atua em toda a cadeia de valor do setor elétrico, destinada à instalação de 30 novas estações de recarga de veículos elétricos no estado de São Paulo. O projeto vai conectar um total de 64 pontos de carregamento que interligam os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Espírito Santo e Santa Catarina, formando um corredor de abastecimento de automóveis híbridos e elétricos com mais de 2.500 quilômetros de extensão.
“A marca Volkswagen é líder em eletrificação em âmbito mundial. Na Região América Latina vamos lançar seis carros elétricos e híbridos até 2023. O primeiro deles é o Golf GTE, híbrido plug-in que chega ao mercado brasileiro em novembro. Sabemos que o principal desafio hoje é o ecossistema completo para a eletrificação. O sucesso desta estratégia depende de uma ampla infraestrutura de carregamento para oferecer um serviço de qualidade para o consumidor. É necessária uma visão 360º, com o envolvimento de todas as partes interessadas, como Governo, iniciativa privada, sociedade e entidades para que tenhamos políticas estratégicas e regulamentadas para fomentar investimentos na eletrificação no Brasil”, explica Pablo Di Si, Presidente e CEO da Volkswagen América Latina. “A parceria que estamos anunciando hoje é pioneira e destaca-se como um marco na eletrificação do nosso País, sendo um passo importante na construção de uma estrutura abrangente de estações de carregamento de veículos híbridos e elétricos no Brasil. Tenho a convicção de que este projeto contribuirá bastante para elevar a confiança do consumidor na compra de um automóvel híbrido ou elétrico nos próximos anos.”
A marca Volkswagen está investindo 9 bilhões de euros, entre 2018 e 2023, em mobilidade elétrica. O investimento inclui o desenvolvimento da família ID., produzida a partir da plataforma MEB (Arquitetura Modular de Propulsão Elétrica), criada especialmente para fabricar veículos 100% elétricos. O primeiro integrante da família, o novo ID.3, foi apresentado em setembro no Salão Internacional de Frankfurt, na Alemanha, e chega ao mercado europeu em 2020, com expectativa inicial de vendas de 150 mil unidades. Em 2025, a meta da marca Volkswagen é atingir comercializar 1 milhão de carros elétricos por ano em 2025.
Rede de eletropostos de recarga ultrarrápida
Aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para o tema Mobilidade Elétrica Eficiente, o empreendimento, que terá investimento de R$ 32,9 milhões, é o primeiro e maior projeto de instalação de carregadores ultrarrápidos (150kw e 350kw) da América do Sul. A implementação da rede será iniciada ainda em 2019 e as primeiras inaugurações estão programadas para 2020, com a conclusão da implementação da rede em três anos.
Volkswagen, Audi e Porsche realizam os testes com os seus veículos para homologação da infraestrutura de recarga. As empresas Electric Mobility, ABB e Siemens serão as fornecedoras de soluções de recarga.
Os novos eletropostos colocarão a EDP na liderança em postos de carregamento ultrarrápido no Brasil – capazes de reabastecer 80% da bateria de um carro entre 25 e 30 minutos. Serão 29 postos de 150kW e um posto de 350 kW, e mais 30 equipamentos de 22kW (AC). Assim, cada ponto de recarga terá uma estação ultrarrápida e uma semirrápida.
As novas estações de recarga estarão posicionadas a uma distância máxima de 150 quilômetros, garantindo total autonomia aos motoristas de veículos elétricos. Elas serão instaladas nas rodovias Tamoios, Imigrantes, Carvalho Pinto, Governador Mário Covas, Dom Pedro, Washington Luís e Régis Bittencourt.
“A EDP acredita que a oferta de infraestrutura adequada e de soluções inovadoras é fundamental para a expansão sustentável da mobilidade elétrica no Brasil. Com a criação desta nova rede de eletropostos cobrindo todo o estado de São Paulo e conectando os principais corredores elétricos do País, a EDP se posiciona mais uma vez de forma pioneira para liderar a transição para uma economia de baixo carbono”, afirma Miguel Setas, presidente da EDP no Brasil.
Sobre a Volkswagen do Brasil
Com 66 anos de presença na vida, no coração e na garagem dos brasileiros, a Volkswagen vive um momento único no Brasil. Nasce uma Nova Volkswagen, estratégia que prevê a maior ofensiva de produtos da marca no País, com 20 lançamentos até 2020, fruto de um investimento de R$ 7 bilhões.
A Volkswagen, que tem o maior portfólio de produtos no País, acumula conquistas expressivas: é a maior produtora, com 23 milhões de veículos fabricados, e a maior exportadora da história no Brasil, com 3,9 milhões de carros embarcados. Somos 15 mil empregados, atuando em quatro fábricas, um centro de peças e escritórios regionais em todo o País com a missão de oferecer a melhor experiência de mobilidade para melhorar a vida das pessoas.
Trs dias de debates, palestras, interaes e apresentao de novas tecnologias fizeram do 28º Congresso da SAE Brasil, realizado em So Paulo na semana passada, motivo de grandes reflexes sobre o futuro. O tema central foi dos mais instigantes: Veculos e vias inteligentes, o caminho para a mobilidade sustentvel.
Entre os vrios temas, um tratou da desconexo do que acontece entre o banco do motorista e o volante. Cmeras e sensores agora conseguem mapear o rosto do motorista e identificar seu grau de humor, alm de possveis distraes como falar ao celular, escrever mensagens, sinais de cansao ou dirigir por muito tempo sem as duas mos ao volante. Essas informaes retransmitidas ao veculo mudam parmetros de rodagem e at param o veculo totalmente.
A transformao digital no s tecnologia, pois envolve mudanas culturais. Para o diretor de Servios do Grupo Caoa, Ivan Witt, no futuro, as pessoas podero, se quiserem, deixar de comprar um carro e adquirir um pacote de mobilidade, desde o transporte pblico ao patinete ou locao de veculo de luxo nos fins de semana. “Empresas vo se associar para fazer o que os clientes desejarem”, afirmou.
“Temos desafios, mas o Brasil tem uma matriz energtica limpa e disponvel, como elica, solar, hdrica e at biomassa. Outros pases falam de mobilidade sustentvel, mas sua gerao de eletricidade est contaminada com CO²”, pontuou o presidente da ABB Brasil, Rafael Paniagua. Foi lembrado em palestras a peculiaridade de grandes distncias no pas que dariam mais protagonismo aos modelos hbridos ou hbridos plugveis em detrimento dos puramente eltricos.
Curioso, ainda, foi ver as disperses sobre o futuro do automvel eltrico no mundo. Para a Roland Berger, em 2025, de 12% a 25% dos veculos leves vendidos sero hbridos ou dependentes 100% da bateria, enquanto a McKinsey prev que em 2030 a participao dos eletrificados poder representar de 10% a 50% dos veculos novos. Em outras palavras, ningum sabe a verdadeira aceitao dos compradores e as pesquisas so muito vagas ou inconclusivas.
No espao dedicado exposio de produtos e servios, o que mais chamou a ateno foi uma cpia em tamanho real do Hyperloop, uma cpsula de transporte para longas distncias a velocidades em torno de 1.000km/h. Um programa de realidade virtual simulou aos visitantes essa viagem silenciosa e com energia captada do Sol para mover pessoas e cargas. O sistema est em testes desde 2018 nos EUA, Frana e Abu Dhabi. O Brasil poder participar dessa fase. Mas a grande pergunta saber sobre a viabilidade econmica do Hyperloop e no apenas os aspectos tcnicos que, aparentemente, caminham bem.
Tambm foram apresentadas novidades mais simples, porm, de impacto no dia a dia. A exemplo do aplicativo da Bosch batizado de Perfectly keyless (Perfeitamente sem chave, na traduo livre). Substitui a chave fsica do veculo e a transfere para o telefone celular. Pode ser aplicado em qualquer veculo, notadamente para frotas com mltiplos motoristas, como as locadoras ou servios de compartilhamento. Praticidade com conforto, sem riscos de perda ou roubo e de baixssima possibilidade de clonagem.
Alta roda
FROTA brasileira circulante (considerada frota real) continuar a crescer: 2,3% em 2019, e 2,6% em 2020. Atingir 47 milhes de veculos, mais 13 milhes de motos, totalizando 60 milhes. Previso do Sindipeas. A idade mdia da frota especfica de automveis continuar a envelhecer e atingir 10 anos. No auge das vendas, em 2013, os carros tinham menos anos de uso.
PROGRAMA IncentivAuto foi sancionado pelo governo paulista. Mas caiu a exigncia mnima de 400 vagas diretas. Isso limitaria o nmero de empresas enquadrveis. Como estratgia de longo prazo, quanto mais engessamento menos efetivos sero os resultados. Compensao mxima no ICMS ser de 25%.
MINI Countryman hbrido plugvel agora pode rodar at 60 quilmetros no modo eltrico. Trao nas quatro rodas (motor eltrico atrs) permite grande agilidade no trnsito, alm de silncio. Espao interno muito bom, bancos dianteiros perfeitos e porta-malas de 405 litros de capacidade. Comandos por teclas e acabamento de alto nvel. Tanque de apenas 36 litros limita autonomia na estrada.
AO quase simblica, mas as trs marcas do mesmo grupo atuantes no Brasil – Audi, Porsche e VW – decidiram montar infraestrutura bsica de abastecimento eltrico. Juntaram-se a quatro empresas do ramo para montar 64 pontos de recarrega rpida e ultrarrpida em estradas. Comea em 2020 e vai at 2023. BMW havia tomado mesma iniciativa na via Dutra (Rio-So Paulo).
PARA Joo Barros, da Wings, avano da inteligncia artificial (IA) levar a experincia do usurio a um novo nvel. Ao reconhecer padres do veculo com base em hbitos do condutor, pode antecipar problemas e evitar gastos desnecessrios. Investimentos mundiais em IA chegaro a US$ 35,5 bilhes em 2019 e, at 2021, a US$ 52 bilhes.
Em setembro, as vendas de carros híbridos e elétricos ultrapassaram pela primeira vez a marca de mil unidades em um mês. O responsável pelo feito é o recém-lançado Toyota Corolla Hybrid.
O resultado fez a participação de mercado desses automóveis passar de 0,2% para 0,6% no Brasil, segundo a Anfavea (associação que representa as montadoras).
O Corolla movido a etanol, gasolina e eletricidade tem fila de espera de quatro meses, o que deve fazer a Toyota readequar a produção. A principal razão do sucesso não é o apelo ecológico, mas, sim, o bolso.
Carros híbridos registram consumo mais baixo em relação aos automóveis movidos apenas por motores a combustão. A diferença é maior no ambiente urbano.
Em sua primeira avaliação, o Corolla Altis Hybrid registrou média de 16 km/l com etanol na cidade, número exibido no computador de bordo do carro. Segundo o Instituto Mauá de Tecnologia, o compacto Renault Kwid 1.0, reconhecido pelo baixo consumo, alcança a média de 12 km/l na mesma condição.
O Corolla Altis Hybrid custa os mesmos R$ 125 mil que a opção equivalente equipada com motor 2.0 flex. Além de gastar menos combustível, é beneficiado pela redução no valor do IPVA em alguns estados. Esses fatores fazem a compra do híbrido ser mais interessante.
A Honda deve entrar nesse segmento em 2020, com o sedã Accord atualizado. O carro produzido nos Estados Unidos consegue rodar por pequenos trechos usando apenas eletricidade.
A Volkswagen lança na próxima semana o Golf GTE. O hatch pode ser recarregado na tomada, o que confere autonomia para cerca de 40 quilômetros sem queimar gasolina. É o mesmo princípio das versões T8 de modelos Volvo à venda no Brasil.
O Salão de Tóquio chega a sua 46º edição salvo pelas montadoras japonesas. Nada de Volkswagen e do grupo que inclui a Porsche e Audi, por exemplo. Muito menos BMW, Volvo, Jaguar, Land Rover.
De lá, do Velho Continente, está a Mercedes-Benz e a Renault com presença acanhada e motivada pela aliança com a prima Nissan. Nem pensar ou imaginar Chevrolet e Ford. O cenário construído no Tokyo Big Sight não é mais o mesmo. A realidade é outra.
O luxo da Lexus de um lado, perto da Mercedes e do novo Classe A sedan 35 AMG. Em frente à Mazda para exibir o conceito 100% elétrico LF30 que aposta comunicação do homem e da máquina. O crossover radicaliza no design e vai dividir opiniões se for inspirar o futuro da fabricante.
Discreta, a Mercedes mostrou a linha AMG do Classe A Sedan
E quanto a Toyota? Em um pavilhão de convenções distante a montadora leva o fã para fazer o percurso que vai complicar a vida do visitante. É preciso sair do prédio principal e enfrentar uma fila gigante, dependendo da hora, encarar o sol para acessar os ônibus que levará o entusiasta ao espaço da marca. Você pode ir a pé? Sim, mas vai custar uns 20 minutos de caminhada com uma subida de ponte no trajeto e de bônus acredito apenas na vista parcial da cidade.
Tudo muito cansativo e chegando por lá não espere encontrar carros futuristas que servem de inspiração para projetos de gaveta (aqueles que desaparecem e ninguém lembra mais). Em resumo, nenhuma montadora viajou na maionese. Sem essa de torrar dinheiro com as experiências que só divertem ou empolgam pelo exagero visual. O negócio é tecnologia e, em alguns casos, nostalgia para fortalecer a história. Mas isso conto mais adiante.
Toyota mostrou o exótico LQ
A Toyota foca no presente, na mobilidade e nos jogos olímpicos de 2020 quando vai lançar projetos autônomos de quarta geração e sensoriais também, como o carro que expressa sentimentos, o exótico LQ. Os japoneses são incríveis nesse sentido. Conseguem apenas pelo olhar extrair de você o ohhh! Que fofo! E de forma mais clara, o meio de transporte da Vila Olímpica, aqui anunciado, será 100% AI. De inteligência artificial. Sem motorista a bordo.
Toyota focou na mobilidade com Inteligência Artificial
Vamos ver o carro voar? Ainda não, mas penso que não será tarefa tão difícil para futuras experiências. Os japoneses apostam no amanhã como se fosse hoje. Exemplo de automóveis feitos para o público que está amadurecendo, chegando a boa idade e precisando de mobilidade em formato compacto, como o BEV.
O mundo por aqui é elétrico ou híbrido e disso já falo há muito tempo. Mas tem a fase do meio ambiente limpo. Do carro 100% amigo da natureza. Esse é o projeto do Mirai concept, modelo a hidrogênio, que dá continuidade a primeira geração desse veículo de design anterior nada agradável.
Mirai Concept
A proposta agora é entregar eficiência com arquitetura moderna para que os mercados aceitem e planejem uma ampliação da rede de postos para abastecer o tanque de hidrogênio. O foco do Mirai continuará sendo os EUA, a Europa e o Japão.
Por aqui ainda deu para visitar uma estação no prédio que abriga o projeto mega web, que fica o ano inteiro, onde a Toyota mantém a proposta de mostrar o futuro e nele reúne os astros sobre rodas que estarão nos jogos do ano que vem. Lá o barato é encontrar o ultracompacto BEV e o sorridente LQ.
A Nissan que tem o automóvel mais vendido do mercado japonês, o Note, também resumiu sua vida em Tóquio para dois futuristas que representam o alinhamento da marca. O quadrado IMK e o estiloso crossover Ariya. Não tire da memória essa segunda opção porque podermos falar mais dele no futuro.
Nissan IMK
Bem objetiva, a empresa poupa projeções do amanhã e aposta no que vai ser o presente. Ela completa o estande com a grife Nismo e reforça o conceito do 100% elétrico Leaf como seu representante global mais importante.
Para os brasileiros ainda sobrou a entrevista com o presidente da montadora, Marcos Silva, que confirmou a nova geração do Versa convivendo com a atual, a partir de abril no Brasil. Modelo será importado do México.
Novo Nissan Versa
E a dona do evento? Pela importância do lançamento é ela, a Honda. Quem apostou no Fit como carro do salão acertou. O monovolume ficou melhor, mais esperto, tem opção híbrida e versões que inclui a que remetem ao estilo aventureiro urbano, tendência no mercado europeu.
O Fit não estreia no Brasil nem tão cedo mas as chances de chegar em 2021 são boas. A mesma Honda gasta pouco tempo para exibir os outros membros da família como Accord, Cr-V híbrido, o lendário NSX e o jato Honda Jet que ganha display interativo e exclusivo.
Novo Honda Fit
Lembra quando escrevi há pouco sobre nostalgia. Vamos lá, nesse estande você mergulha nos 60 anos de história da marca nas competições, como Fórmula 1 e motovelocidade, se emociona ao tocar (olhe que não pode) no McLaren MP4, do invencível Ayrton Senna aos dias atuais da montadora nas corridas. Ah! Tem mais porque um corredor vai levar o visitante à apaixonante recordação da linha CB. Duas rodas neles!
Só isso? Não. Suzuki, Mitsubishi e Daihatsu estão no jogo. A MIT mais ousada lançou a reestilização do ASX e dessa vez com 100% de acerto. O modelo recebeu a frente do Eclipse Cross. Nada de reforma visual nas lanternas do Pajero Sport por aqui.
As outras duas marcas mostram conhecimento e criatividade no mundo dos carros compactos. Yamaha e Kawazaki marcam presença, a nova Ninja está no evento que precisa ser reinventado na próxima edição em 2021.
A Scania mostrou nesta terça-feira (24) o AXL, seu novo caminhão autônomo e sem cabine projetado para operar em minas e construções. O veículo foi montado especialmente para funcionar com trabalho pesado em ambientes de circulação controlada com menores riscos de acidente.
A empresa publicou um vídeo demonstrando o gigante em ação. A partir de uma sala especial, um único funcionário é capaz de “dirigir” até três desses monstros ao mesmo tempo:
De acordo com a companhia, o AXL usa combustível renovável — embora não haja detalhes sobre quais — e a atualização de sistemas de logística inteligentes podem otimizar sua aplicação. A estreia acontece ao vivo no dia 2 de outubro, em Södertälje, na Suécia.
Vale destacar que o setor de utilitários autônomos está aquecido e deve ficar ainda mais com a chegada do 5G e do aprimoramento da Internet das Coisas — especialmente na Indústria 4.0. Tesla, Waymo, TuSimple, Starsky Robotic e Otto são apenas alguns dos fortes competidores nessa seara. A Volvo, concorrente direta da Scania, já conta com um modelo sem cabine para transportar contêineres.
A Tesla vem desenvolvendo atualizações em seu sistema de piloto automático, visando ser mais seguro do que qualquer humano mais habilidoso na direção. O projeto parece estar dando muito certo, segundo informações de ganhos do terceiro trimestre de 2019, quando a companhia revelou que o seu sistema se tornou cerca de nove vezes mais seguro do que uma condução mediana.
Existem algumas ressalvas a serem consideradas em favor da Tesla, no entanto. Os sistemas de piloto automático, por exemplo, são bastante usados em rodovias, onde acontecem menos acidentes devido à simplicidade na hora da direção. Além disso, veículos da Tesla são novos e contam com recursos modernos de segurança, algo que não é encontrado em carros antigos.
A última atualização do piloto automático da Tesla inclui dados de acidentes com Teslas com o piloto automático ligado e com ele desligado, mas com recursos de segurança ativados, e também desligados sem nenhum recurso de segurança ativo. Essas informações foram contrastadas com a média de acidentes gerais nos Estados Unidos, que podem chegar a uma colisão a cada 800 quilômetros percorridos, aproximadamente.
Na Tesla, segundo o documento do último trimestre, os veículos da companhia se envolveram menos em acidentes em comparação com os dados gerais: um acidente para cada sete milhões de quilômetros percorridos, em média, com o piloto automático ligado. Em comparação com dados dos anos anteriores, a direção autônoma dos veículos da Tesla vem se aprimorando com o tempo.
Em evento em que carros elétricos são a principal atração, a Nissan anunciou na quarta-feira, em Tóquio, no Japão, que um projeto iniciado no Brasil pode ser uma nova alternativa global para o futuro dos chamados carros verdes. O uso do etanol de segunda geração para produzir a energia de veículos movidos a célula de combustível já é visto como “comercialmente viável” pelo presidente da Nissan do Brasil, Marco Silva, embora ainda sejam necessários vários testes para confirmar sua viabilidade.
Em parceria com universidades brasileiras e engenheiros da empresa no Brasil, Estados Unidos, China e Japão, a Nissan descobriu que pode usar o etanol extraído de cana geneticamente modificada para gerar o hidrogênio da célula de combustível. “Com isso, podemos reduzir o tamanho da bateria e aumentar sua eficiência, dispensar o reformador (equipamento que provoca a reação química necessária para gerar eletricidade) e, assim, reduzir custos”, diz.
A empresa iniciou em 2016 os estudos no Brasil para usar o etanol nas células de combustível, tecnologia que praticamente elimina toda a emissão de poluentes. Agora, em sua segunda fase de testes em conjunto com a Universidade de Campinas (Unicamp) e o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), ligado à USP, o projeto começa a se mostrar viável comercialmente e, segundo Silva, poderá ser adotado de forma global. “Não é um projeto só do Brasil.”
Os testes até agora foram feitos em uma van da Nissan, a NV200, e o próximo passo será em automóveis, informa Motohisa Kanijo, engenheiro que lidera o projeto. “Acredito que esta seria a melhor solução econômica (para o carro a célula de combustível).” Segundo ele, serão necessários mais cinco anos de estudos para chegar ao ponto de teste da tecnologia em automóveis.
A solução, além de mais barata, dispensaria a necessidade de infraestrutura de abastecimento de hidrogênio em postos, pois todo o processo de geração de energia ocorreria dentro da célula de combustível. Como os projetos da indústria automobilística para reduzir emissões de poluentes envolvem diferentes tipos de tecnologias, a Nissan apresenta no Salão do Automóvel de Tóquio o protótipo Ariya, o primeiro utilitário esportivo (SUV) elétrico da marca que em breve chegará ao mercado.
A Honda também mostra seu primeiro automóvel 100% elétrico, o Honda-e, que será produzido no Japão a partir de 2020, assim como scooters também movidas a eletricidade. Economia Outra novidade da Honda é a nova geração do Fit, que chega ao Japão em versões híbrida e a gasolina. O Fit é o único modelo da mostra que virá para o Brasil, em data ainda não revelada. “Isso ocorrerá no momento certo”, limita-se a dizer o presidente mundial do grupo, Takahiro Hachigo. As apostas são de que o novo modelo chegue ao País em 2021, na versão flex.
O executivo afirma ser “uma preocupação” para o grupo o fato de a economia brasileira não estar crescendo. Por outro lado, ele espera que a melhora nas vendas de automóveis “continue por um longo tempo”. Tradicionalmente um evento para mostrar tecnologias futuristas, o salão de Tóquio deste ano está mais voltado às tecnologias de combustíveis limpos e a maioria dos expositores apresentam produtos nessa linha, seja carro elétrico, híbrido e a célula de combustível. Veículos autônomos, vedetes do salão anterior, em 2017, estão nos estandes mas sem o mesmo destaque dos elétricos. “Os autônomos começarão a chegar para usos específicos, mas ainda estão longe do dia a dia do consumidor, enquanto os elétricos já são uma realidade”, justifica Silva.