quinta-feira, outubro 10, 2024
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McLaren não produzirá SUVs, mas planeja supercarro elétrico

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McLaren não produzirá SUVs, mas planeja supercarro elétrico


Embora seja um segmento de sucesso no Brasil, a McLaren decidiu que não fará SUVs e esse fato não é surpresa. O objetivo principal da fábrica é continuar o foco em modelos esportivos e que levem ao extremo. Entenda as razões e confira um pouco mais sobre essa afirmação que estremeceu o mercado automobilístico.

McLaren não produzirá SUVs, mas planeja supercarro elétrico
McLaren não produzirá SUVs, mas planeja supercarro elétrico

Sem novidades: McLaren não fará SUVs, mas pode focar em veículos elétricos

Em primeiro lugar, grande parte dos fabricantes de carros estão focando em crossovers e SUVs. No entanto, a McLaren não tem interesse nesse segmento e diz que continuará tentando fazer aquilo que dá certo há tempos.

Recentemente, Rolls-Royce e Lamborghini, duas marcas de luxo, entraram tarde no segmento de SUV. Os veículos são o Urus e Cullinan, respectivamente, tendo conseguido elevar bastante o número de vendas e as montadoras gostaram.

Por outro lado, a McLaren anunciou que não produzirá SUVs e continua firme nessa direção. A fabricante britânica de supercarros já disse muitas vezes que não produzirá um crossover nessas condições.

Em entrevista, Darren Goddard, diretor da divisão de Sports Series da McLaren, afirmou que os SUVs são muito “chatos”.

“Não existe nada legal em um SUV. Estão apenas procurando algum volume. Isso não é puro. Basta pensar na diferença entre a produção em massa e de um produto exclusivo”, disse ao site CarSales.

Veja também: Antes do Brasil, Ford Territory EV começa a ser vendido na China por R$106.400

A exclusividade

Por mais que fale em “exclusividade”, a marca está em um volume excelente das suas vendas. Em 2018, a McLaren conseguiu vender 43,9% mais do que no último ano, totalizando 4.806 veículos.

O número é mais elevado do que a Rolls-Royce, que comercializou 4.107 unidades em seu melhor ano. Vale lembrar que é menor do que os 5.750 veículos que a Lamborghini em 2018, que foi considerado um recorde.

A McLaren não fará SUVs e a razão é devida a uma questão: a exclusividade contida nessas compras.

Todos querem ter um veículo em casa e dificilmente encontrar outro na rua. Ou seja, é exclusivo.

Novidade: McLaren não fará SUVs, mas fará um elétrico

Embora um SUV não esteja nos planos, a McLaren está em fase de desenvolvimento de um carro elétrico. O executivo comenta que não será fácil fazer um veículo assim e que mantenha a sensação de esportividade.

Não é tão simples de criar um carro elétrico e que ao mesmo tempo seja divertido, pois os veículos a combustão dão uma sensação de racer.

Leia ainda: Atenção: Dono de Ford Mustang tem desconto na compra do Camaro



Novo Golf 2020 terá apresentação ao vivo pela internet no dia 24

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Notícias Automotivas


Novo Golf 2020 terá apresentação ao vivo pela internet no dia 24

A Volkswagen prepara sua festa com toda a pompa e circunstância para o Novo Golf 2020. O hatch médio mais esperado do mercado mundial e líder de vendas na Europa há muito tempo, o produto foi retirado de Frankfurt para que não houvesse conflito com a nova estratégia da marca para seus carros elétricos, no caso o ID.3.

Agora, ele chegará oficialmente no dia 24 de outubro, tendo para a ocasião, transmissão ao vivo via live stream pela internet. Pela campanha de marketing que anda sendo veiculada na Europa, a VW deve fazer um desfile de gerações do clássico modelo alemão.

Novo Golf 2020 terá apresentação ao vivo pela internet no dia 24

O Novo Golf de oitava geração manterá a plataforma MQB-A1 e terá novas tecnologias para enfrentar o ano de 2021, quando a União Europeia implementa rigoroso limite de 95 g/km de CO2 para emissões médias das frotas dos fabricantes no continente.

Para vencer essa dificuldade, a Volkswagen vai explorar ao máximo a tecnologia MHEV ou micro híbrido, que terá sistema elétrico de 48 volts com recuperação de energia e deslocamento parcial com motor desligado, o que deverá cortar bastante o consumo.

Como se trata de um sistema caro em todo o caso, provavelmente apenas algumas versões estarão disponíveis, como está acontecendo com outros modelos comuns com a mesma proposta na Europa. Além disso, o Golf GTE nessa nova geração, terá duas opções de força, sendo assim oferecido em versão comum e esportiva, esta com 245 cavalos.

Novo Golf 2020 terá apresentação ao vivo pela internet no dia 24

O Golf GTI provavelmente terá ainda mais poder com a ascensão do GTE. Podemos esperar por algo em torno de 265 cavalos ou mais, não atrapalhando assim a vida do próximo Golf R, que segundo rumores, deve mesmo partir para os 400 ou 420 cavalos, de modo a peitar o AMG A 45 S.

Os motores comuns serão centrados no 1.0 TSI de 115 cavalos, com reforço do 1.5 TSI de 130 ou 150 cavalos. No diesel, o 1.6 TDI de 110 cavalos e o 2.0 TDI com 150 ou 190 cavalos, farão as honras da casa. Já o esportivo GTD ainda é uma incógnita.

 

 

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Grupo Volkswagen aposta em corredor de recarga de veculos eltricos

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Grupo Volkswagen aposta em corredor de recarga de veculos eltricos


As marcas Volkswagen, Audi e Porsche se uniram EDP para instalar eletropostos entre Esprito Santo e Santa Catarina

Volkswagen, Audi e Porsche (todas empresas do mesmo grupo) anunciaram nesta tera-feira (22) uma parceria com a EDP para instalar 30 estaes de recarga ultrarrpida (de 150KW e 350KW) de veculos eltricos no estado de So Paulo. Sero 29 postos de 150KW e um de 350KW.

Alm disso, sero instalados 30 equipamentos de recarga semirrpida (de 22KW). Ou seja, cada ponto da rede ter uma estao ultrarrpida e uma semirrpida. Os eletropostos de carregamento ultrarrpido so capazes de reabastecer 80% da bateria do carro em 25 a 30 minutos.

A ideia do projeto conectar 64 pontos de carregamento nos estados de Esprito Santo, Rio de Janeiro, So Paulo,Paran e Santa Catarina. Dessa forma, ser formado um corredor de abastecimento de automveis hbridos e eltricos com mais de 2.500Km de extenso.

A distncia mxima entre as estaes ser de 150Km, para garantir autonomia aos motoristas. As rodovias que vo receb-las so a Tamoios, a Imigrantes, a Carvalho Pinto, a Governador Mrio Covas, a Dom Pedro, a Washington Lus e a Rgis Bittencourt.

Testes e novos veculos

O empreendimento foi aprovado pela Agncia Nacional de Energia Eltrica (Aneel) e ter investimento de R$ 32,9 milhes. Esse o primeiro projeto de instalao de carregadores ultrarrpidos da Amrica do Sul. A implementao da rede ser iniciada ainda em 2019. As primeiras inauguraes esto programadas para 2020 e a concluso do trabalho deve ocorrer em trs anos.

Os testes para homologao da infraestrutura de recarga so feitos com os veculos da Volkswagen, da Audi e da Porsche. A Volkswagen deve lanar seis carros eltricos e hbridos na Amrica Latina at 2023. O primeiro deles o hbrido Golf GTE, que chega ao Brasil em novembro.

Reprodu

Paralelamente, a marca desenvolve a famlia ID., produzida em uma plataforma de fabricao de veculos eltricos. Em 2025, a meta da empresa comercializar 1 milho de carros eltricos por ano.

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51% dos portugueses têm intenção de mudar para veículo elétrico

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51% dos portugueses têm intenção de mudar para veículo elétrico


Os condutores portugueses são dos mais positivos em relação à mobilidade elétrica, com 87% a referirem que têm uma atitude muito positiva quanto à mudança de um atual carro a gasolina ou gasóleo para um veículo elétrico e 51% a confirmarem mesmo que têm intenção de mudar para um elétrico na compra do próximo veículo.

A conclusão é do relatório Mobility Monitor da LeasePlan, elaborado em conjunto com a Ipsos, e que inclui uma secção sobre Veículos Elétricos e Sustentabilidade. Trata-se de um inquérito internacional com 4.000 pessoas, em 16 países (Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Grécia, Itália, Luxemburgo, Holanda, Polónia, Portugal, Roménia, Espanha, Suécia, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos), sobre os grandes problemas enfrentados pelos condutores e pela indústria automóvel em 2019.

A edição deste ano do Mobility Monitor refere também um aumento na atitude positiva em relação à condução elétrica, com 61% dos entrevistados a indicar que veem a condução elétrica com zero emissões de forma favorável. Quase metade de todos os entrevistados disse que a sua opinião sobre a condução elétrica melhorou favoravelmente nos últimos três anos.

Uma quantidade crescente de entrevistados declarou ter a intenção de fazer um renting de um veículo elétrico. Entre os que planeiam fazer o renting de um carro nos próximos cinco anos, dois em cada cinco (40%) dizem que irão escolher um veículo elétrico. A percentagem de portugueses é ainda superior, 57% a afirmar que pretende fazer um renting de um elétrico na próxima troca de carro.

Os benefícios da condução elétrica são cada vez mais claros: os elétricos contribuem para combater as mudanças climáticas através de menores emissões de CO2 (de acordo com 60% dos que planeiam trocar para um elétrico nos próximos cinco anos); ajudar a melhorar a qualidade do ar nas cidades (43%); e ter um custo operacional geral mais baixo (60%). Algo com que os portugueses concordam: 70% compraria um carro elétrico por ter menos emissões de CO2.

Apesar da avaliação favorável face à mobilidade elétrica, as preocupações práticas em relação às infraestruturas de carregamento apresentam uma barreira efetiva para os entrevistados: 51% dos que planeiam comprar carro nos próximos 5 anos referiram a insuficiente infraestrutura de carregamento como um impedimento para não escolherem um elétrico, sendo essa também a justificação de 53% dos portugueses.

Da mesma forma, 80% dos que referiram que não passariam para elétricos afirmam que as insuficientes possibilidades de carregamento em áreas públicas são uma preocupação, mas menos de metade vê o carregamento no trabalho como uma preocupação.

Já o limite da autonomia do veículo, ou a chamada “ansiedade de autonomia”, foi a razão para 45% dizerem que não mudavam para um elétrico, algo que em Portugal representa uma grande preocupação com 67% a identificarem esse motivo para a insegurança na troca.

A propósito dos resultados, Tex Gunning, CEO da LeasePlan, disse: “O nosso Mobility Monitor 2019 mostra que a procura pública por mobilidade de zero emissões ultrapassa em muito a infraestrutura de veículo elétricos disponível atualmente. Precisamos melhorar esta situação agora. A Comissão Europeia, juntamente com os governos nacionais e as autoridades locais, deve intensificar e agir de acordo com a procura dos cidadãos pela mobilidade de zero emissões, investindo numa infraestrutura de carregamento pan-europeia abrangente. Apenas através de ações coletivas, decisivas e oportunas, seremos capazes de vencer a luta contra as mudanças climáticas e melhorar a qualidade do ar nas nossas cidades.”

 




Harley-Davidson retoma produção de moto elétrica após defeito – Época NEGÓCIOS

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LiveWire, moto elétrica da Harley-Davidson (Foto:  Emanuele Cremaschi/Getty Images)


LiveWire, moto elétrica da Harley-Davidson (Foto:  Emanuele Cremaschi/Getty Images)

A Harley-Davidson deu um susto nos clientes que compraram a LiveWire, primeira motocicleta elétrica da empresa, pela bagatela de US$ 30 mil. Na semana passada, a empresa verificou um problema em uma das motos e parou a linha de produção. A empresa afirma que a questão era exclusiva de apenas uma moto.

Apesar de não revelar qual era, especificamente, o problema, a Harley-Davidson disse que era relacionado à bateria e seu carregamento. Agora, a empresa pede para os donos recarregarem a LiveWire apenas em concessionárias. Apesar disso, garantiu que as motos elétricas eram seguras e não havia risco em seu uso.

A LiveWire foi anunciada em 2014 e chegou às ruas em setembro deste ano.

Em nota semana passada, a Harley-Davidson havia dito apenas que encontrou uma questão “fora do padrão” em um teste de qualidade da LiveWire. Agora, em conversa com The Verge, a assessoria da empresa confirmou que o problema era exclusivo da motocicleta testada.

A LiveWire é uma tentativa da Harley-Davidson a atrair um público mais jovem, apesar do preço alto. O próximo passo da empresa é investir em veículos elétricos mais baratos, como bicicletas e patinetes.

Carros mais vendidos, Polo GTS, elétrico da Chery

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Carros mais vendidos, Polo GTS, elétrico da Chery


No Retrovisor AutoPapo desta semana, discutimos os carros mais vendidos de setembro, o elétrico da Chery, o novo Volkswagen Polo GTS, e mais!

Todas as sextas-feiras, o AutoPapo prepara para você o Retrovisor AutoPapo, com as notícias que foram destaque na semana. Entre os dias 28 de setembro e 4 de outubro, cobrimos os carros mais vendidos de setembro, o primeiro carro elétrico da Chery no Brasil, o novo Volkswagen Polo GTS, e mais!

TÜV SÜD erra desde barragens até economizadores

O órgão de certificação e homologação da Alemanha supervisiona todas as categorias do setor automotivo, e também certificou a barragem de Brumadinho (MG), que desabou. Outro de seus erros foi dos economizadores de combustível.

Entenda as derrapadas do TÜV SÜD

Nada a ver: 7 carros que fogem da proposta de seus fabricantes

Audi A2, popularzinho da Audi, deu até prejuízo para a marca. Outros modelos que erraram a mira foram Mercedes-Benz Classe X, Volkswagen Phaeton, e outros!

Veja os carros que não têm nada a ver

chevrolet prisma 2019 No Retrovisor AutoPapo desta semana, Boris Feldman comenta os carros mais vendidos do mês, novo Polo GTS, carro elétrico da Chery, e mais!
Entre os carros mais vendidos, Chevrolet Prisma surpreendeu na segunda posição de setembro (Chevrolet | Divulgação)

Arrizo 5e, primeiro elétrico da Chery, é lançado no Brasil

Além de primeiro elétrico, ele também é o primeiro sedã da Chery no Brasil. Ele vem importado da China, com 320 km de autonomia, e custa R$ 159.990.

Conheça o Arrizo 5e

[Vídeo] Boris Feldman testou o Polo GTS, que chega em 2020

Ele chega em 2020, e não é um foguete – mas um foguetinho. Com um turbo de 3 cilindros e 128 cv, a novidade não chega a ser um esportivo, mas já dá para empolgar.

Assista ao teste que o Boris fez com o Polo GTS

Alerta de recall no documento do veículo e as mudanças no processo de chamamento

Quem não atender ao recall será denunciado pelo documento. Outra mudança na nova lei é que o Denatran passará a informar a falta de atendimento, e também a comunicar sobre os processos de chamamento.

Conheça a nova lei do recall

documento carro recall No Retrovisor AutoPapo desta semana, Boris Feldman comenta os carros mais vendidos do mês, novo Polo GTS, carro elétrico da Chery, e mais!
Recall não atendido vai aparecer no documento do carro

Conhece as tecnologias ‘ocultas’ de um carro? Elas são importantes!

É possível desfrutar de mais informações e segurança com estes recursos, que estão funcionando silenciosamente enquanto você dirige seu veículo.

Saiba quais são as tecnologias ocultas no seu carro

Os carros mais vendidos do Brasil em setembro de 2019

O Chevrolet Onix continua sendo o mais vendido, ainda na geração que acaba de ser ultrapassada por uma nova. Entre as mudanças na tabela, está a chegada do Prisma ao segundo lugar.

Confira os carros mais vendidos de setembro

8 carros 0 km que não vale a pena comprar

Fuja desses modelos. Alguns porque têm concorrentes mais interessantes, outros por estarem ultrapassados, nenhum desses modelos vale o investimento.

Saiba por quê evitar estes 8 carros

volkswagen polo gts 2020 No Retrovisor AutoPapo desta semana, Boris Feldman comenta os carros mais vendidos do mês, novo Polo GTS, carro elétrico da Chery, e mais!
O Boris já andou no novo Polo GTS, que chega em 2020 (Volkswagen | Divulgação)

Multa por excesso de velocidade pode ter tolerância revista

Se a estrada tem um limite de 30 km/h, você tomará multa se passar a 33 km/h – propõe um Projeto de Lei. Será que não é muito pouco?

Entenda como ficariam as novas tolerâncias no excesso de velocidade

Honda Civic Touring: o preço da ousadia | Avaliação

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Pode até parecer coincidência, mas Toyota Corolla, Honda Civic e Chevrolet Cruze mudaram no mesmo mês com poucas semanas entre as estreias. Segundo sedã médio mais vendido do Brasil e mais caro da categoria (quando desconsiderado o esportivo VW Jetta GLI), o Honda Civic Touring de R$ 134.900 quer provar que tem fôlego para mais.

Mudou mesmo?

As mudanças para a linha 2020 foram extremamente discretas – entre todos os sedãs renovados em setembro (que inclui ainda o Kia Cerato), o Civic foi o que menos mudou. As alterações se resumem ao novo para-choque dianteiro, friso cromado na traseira e algumas novidades no interior.

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Não que o Civic precisasse: ele é um dos mais bonitos da categoria. O interessante de notar é que ele não esconde seu lado esportivo, deixando claro seu perfil cupê e o arrojo das linhas – um contraste com Jetta e Corolla que preferem seguir por um estilo mais sóbrio e tradicional.

A versão Touring 2020 adiciona uns pontos no quesito beleza ao trazer faróis full-LED que iluminam muito bem mesmo em ambientes bastante escuros. Só que a Honda não foi muito feliz na escolha das rodas de liga-leve de 17 polegadas com acabamento cinza: comum a todas as versões do Civic 2020 (menos Sport), ela parece feita para o Civic LX de entrada, não para o Touring.

O Accord não tem

Se por fora o novo Civic parece esportivo, por dentro ele segue na mesma pegada. A linha de cintura alta contribui para essa sensação esportiva sem deixar o Civic claustrofóbico. Já os bancos são posicionados próximos ao solo, deixando tanto a posição de dirigir quanto a acomodação dos passageiros bem baixa. 

Bancos confortáveis ajudam a deixar a cabine mais agradável, além de terem bom apoio lateral. O problema para pessoas mais baixas é que a posição para as pernas pode não ser das mais agradáveis por exigir esticá-las demais. Já na traseira, há espaço farto, mesmo com teto em queda. Saídas de ar e encostos com regulagem merecem destaque.

O visual é moderno e o acabamento bem cuidado. Toda parte superior do painel é macia ao toque, assim como a forração das portas. A surpresa fica por conta da porção macia na porta traseira, algo que o Accord não tem e na categoria está presente apenas no novo Corolla.

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Como diferencial para o Civic Touring 2020 a Honda trouxe revestimento de couro cinza claro, contrastando com elementos em preto na cabine. Um toque elegante é a pequena faixa de tecido que imita fibra de carbono na parte central dos bancos dianteiros.

As críticas ao acabamento do Civic vão a alguns pontos críticos. O volante tem couro áspero e de aspecto barato, enquanto o usado no descansa braço tem textura agradável e levemente aveludada – bem que esse poderia ter sido o material usado também nos bancos. Os plásticos duros no console também poderiam ser melhores.

Nessa versão, o Civic traz alguns mimos no interior como carregamento de celular por indução, banco do motorista com regulagem elétrica, painel de instrumentos parcialmente digital e configurável, câmera no retrovisor direito que cobre o ponto cego, seis airbags, retrovisor com recolhimento elétrico, teto solar e ar-condicionado digital de duas zonas.

A vistosa central multimídia fica muito bem posicionada e tem alguns comandos na lateral que ajudam a operação, além de um botão dedicado ao sistema de ar-condicionado, caso queira mais opções além dos comandos físicos da parte de baixo.

O problema é que a central é lenta no processamento de comandos e na resposta de toque. Além disso, a tela tem definição ruim e menus pouco intuitivos, além de ter visual datado. Ao menos Android Auto e Apple CarPlay quebram o galho, deixando a usabilidade mais amigável. Destaque para a reprodução dos comandos do Google Maps no painel digital.

Civic de sempre

Um dos pontos em que o Civic sempre se destacou perante os rivais é na dirigibilidade. O Honda é inegavelmente gostoso de dirigir e isso continua no modelo 2020. Ele é sólido e afiado, transmitindo os R$ 134.900 que ele cobra.

O motor 1.5 quatro cilindros turbo é exclusividade da versão Touring e entrega 173 cv e 22,4 kgfm de torque. Perde apenas para o Jetta GLI em potência e torque, mas o GLI é um esportivo, enquanto Touring é apenas uma versão mais sofisticada. Segundo a Honda, o sedã médio registra 11,8 km/l na cidade e 14,4 km/l na estrada abastecido apenas com gasolina.

Em nossos testes o modelo bateu 12 km/l na cidade, enquanto na estrada repetiu os 14,4 km/l. Boa parte dessa economia pode ser creditada à transmissão automática do tipo CVT. Ela tem o típico comportamento dos Honda, ou seja, não simula marcha fora do modo Sport (apesar de a Honda dizer que existem 7 marchas simuladas) e trabalha com o motor em rotação ideal o tempo todo.

A vantagem de estar associada a um motor turbo é que o Civic evita a gritaria que modelos aspirados, como o Honda WR-V, fazem. Ele trabalha em silencio não deixando a rotação subir exageradamente. No entanto, experimente acelerar com força por um bom tempo e o motor segurará a rotação lá em cima – tira um pouco da diversão e irrita, vamos ser sinceros.

Estrada parece o habitat do Civic: ele se mantém firme sem solavancos ou flutuações. Basta um toque no acelerador (e paciência para aumentar o giro) que o Civic embala com facilidade. Firme sem ser dura, a suspensão trabalha de maneira completamente silenciosa, mesmo em buracos.

Nas curvas o Civic é exemplo a ser seguido pelos rivais. A carroceira não rola e é preciso muito esforço para que os pneus cantem. O sedã médio aguenta curvas como gente grande. Sua direção rápida e direta contribui para essa sensação, além de ter o peso certo para sua proposta mais esportiva.

Conclusão

Cobrar R$ 134.900 sem ter motor flex enquanto um rival é híbrido e também bebe etanol (alô, Toyota Corolla) é perigoso para o Civic Touring. No entanto, o Honda se destaca pelo interior refinado, espaçoso e moderno em harmonia com a carroceria esportiva e bonita.

É fato que o Honda Civic Touring carece de alguns equipamentos tecnológicos, especialmente por conta da faixa de preço a qual se posiciona (como frenagem autônoma de emergência, park assist e piloto automático adaptativo). Mas a excelente dirigibilidade e a sensação de refinamento deixam claro o porquê de ele ser o segundo sedã médio mais vendido do Brasil.

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Volvo lança XC40 Recharge, seu primeiro carro 100% elétrico | Garagem 360

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Volvo lança XC40 Recharge, seu primeiro carro 100% elétrico | Garagem 360


Volvo lança XC40 Recharge, seu primeiro carro 100% elétrico - Foto: Divulgação

Volvo lança XC40 Recharge, seu primeiro carro 100% elétrico – Foto: Divulgação

Na última quarta-feira (16/10), a Volvo apresentou ao mundo seu primeiro veículo 100% elétrico: o XC40 Recharge. Segundo a montadora sueca, o modelo é só o começo de uma estratégia ambiciosa.  Nos próximos cinco anos, a marca lançará um carro totalmente elétrico a cada ano, com o objetivo de vender globalmente, até 2025, 50% de automóveis totalmente elétricos. Já os outros 50% serão híbridos.

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Recharge será um nome geral para todos os modelos Volvo que tenham um motor híbrido plug-in ou que sejam totalmente elétricos. A previsão é de que a versão Plug-in Hybrid do novo modelo chegue ao Brasil no primeiro trimestre de 2020.

O modelo conta com tração nas quatro rodas, que oferece um alcance de mais de 400 km (WLTP) com uma única carga e potência de 414 cavalos. A bateria carrega até 80% de sua capacidade em 40 minutos, com um sistema de carregamento rápido.

Design e tecnologia 

“Seu design arrojado é reconhecível instantaneamente e agora é ainda mais elegante e moderno na versão 100% elétrica. Sem a necessidade de uma grade, criamos uma frente ainda mais limpa e moderna, enquanto a falta do escapamento faz o mesmo na traseira”, disse Robin Page, chefe de design da Volvo Cars.

Oito cores exteriores, incluindo uma nova opção metálica Sage Green, permitem que os motoristas personalizem seu XC40 elétrico, enquanto um teto preto contrastante é o padrão. Também é possível escolher entre opções de roda de 19 e 20 polegadas.

No interior, uma nova interface de motorista, projetada especificamente para carros elétricos, mantém os motoristas atualizados com informações relevantes, como a carga da bateria. Alimentado pelo Android, o novo sistema de informação e lazer oferece personalização, níveis aprimorados de intuitividade e nova tecnologia e serviços incorporados do Google. Google Maps e o Google Play Store são alguns dos recursos nativos.

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Segurança 

Os engenheiros de segurança da Volvo Cars tiveram que reprojetar e reforçar completamente a estrutura frontal para lidar com a ausência de um motor. A bateria é protegida por uma gaiola de segurança que consiste em uma estrutura de alumínio extrudado e foi incorporada no meio da estrutura da carroceria do carro, criando uma zona de deformação interna ao redor do dispositivo. Já na parte traseira, o trem de força elétrico foi integrado à estrutura da carroceria para obter uma melhor distribuição das forças de colisão longe da cabine e reduzir a tensão nas pessoas que estão dentro do carro.

O XC40 também é o primeiro modelo da Volvo equipado com uma nova plataforma de sensores ADAS (Sistema Avançado de Assistência ao Motorista). O sistema de segurança ativo consiste em uma variedade de radares, câmeras e sensores ultrassônicos.

Volvo XC40 Recharge - Foto: Divulgação - Foto: Divulgação/Garagem 360/ND

Volvo XC40 Recharge – Foto: Divulgação – Foto: Divulgação/Garagem 360/ND

Volvo XC40 Recharge - Foto: Divulgação - Foto: Divulgação/Garagem 360/ND

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Toyota mira idosos e lança seu primeiro carro 100% elétrico – Economia

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TÓQUIO – Primeira montadora a colocar no mercado, em 1997, um carro híbrido para venda em massa – o Prius, movido a gasolina e a eletricidade –, a japonesa Toyota finalmente vai entrar no segmento de veículos movidos apenas a eletricidade.

Seu primeiro modelo 100% elétrico, o BEV, um microcarro para dois passageiros, será lançado no próximo ano. Tem como alvo principal a população idosa, que deve crescer nos próximos anos no Japão e em outros países, incluindo o Brasil.

O ultracompacto é uma das novidades da fabricante no Salão do Automóvel de Tóquio, no Japão, que será aberto na quarta-feira, 23, para a imprensa e na sexta, 25, para a público. O evento bianual reúne principalmente as fabricantes asiáticas e tradicionalmente mostra as tendências do mercado em termos tecnológicos.

A Toyota mostra também um triciclo elétrico (i-Road) e patinetes (i-Walk) com três opções de uso: com um banco, com acoplador de cadeira de rodas e o normal, para uso em pé, único voltado ao público mais jovem.

“Quanto mais idosa a população, maior a necessidade de mobilidade”, afirma Akihiro Yanaka, um dos responsáveis pelo projeto de eletrificação do grupo. Entre as características do BEV está a facilidade de manobra, além de itens como aquecedor de assento e sistema anti-colisão.

O modelo tem 2,49 metros de comprimento e atinge no máximo velocidade de 60 km. Voltado ao uso urbano, a bateria pode ser recarregada em até cinco horas e tem 150 km de autonomia.

“Queremos popularizar os carros elétricos e, para isso, precisamos construir um modelo de negócios viavel”, disse Yanada durante apresentação dos novos produtos da marca  a um grupo de jornalistas de vários países.

Ele reconhece que um dos desafios será o desenvolvimento de baterias menores, mais leves, mais baratas e que possam ser carregadas em menor tempo.

O executivo ressaltou ainda que a marca quer estar em todos os segmentos da eletrificação com modelos híbridos, plug in, a célula de combustível e eletricos, “para atender as diferentes necessidades de cada mercado”  e elogiou o Brasil pelo uso do etanol como alternativa à gasolina no caso do recém-lançado Corolla híbrido flex.

A empresa admite que está atrasada na corrida pelos elétricos em relação aos concorrentes. No ano passado o mercado global consumiu 1,21 milhão de veículos eletrificados.

Autônomos

Neste ano a Toyota aproveita o salão também para mostrar as tecnologias que estarão nos veículos que atenderão esportistas e funcionários durante a Olimpíada e a Paraolimpíada de Tóquio, em junho de 2020.

A principal delas é o autônomo e-Palette, que fará o transporte de atletas e tem capacidade para 20 passageiros e 4 cadeirantes.  A van só estará disponível durante o evento e, segundo Takahiro Muta, responsável pelo projeto, o modelo foi preparado para percorrer trajetos pré-definidos e precisará de mais tempo para poder transitar em estradas normais.

Também tem o ônibus Sora, movido a célula de combustível, que terá 100 unidades em circulação na capital japonesa a partir do próximo ano.

Com esse tipo de combustível, visto pela Toyota como a melhor solução para o futuro, outro conceito está no salão, esse mais próximo de chegar ao mercado, que é a nova geração do Mirai, movido a célula de combustível.

A primeira geração, lançada em 2014 no Japão, EUA e Europa, teve até agora 9,7 mil unidades vendidas. Com design futurista, têm preços entre US$ 42 mil e US$ 58 mil. O novo design é mais contemporâneo.

Outro conceito no salão é LQ, considerado pelo seu criador, Daisuke Ido, “um carro autônomo com toque humano” por utilizar inteligência artificial para aprender, por exemplo, os gostos do condutor. Se apresentar sonolência, por exemplo, o sistema do carro “puxa conversa” com o condutor de um tema que goste, como esporte, até que chegue a um lugar onde possa descansar ou tomar um café.

Para o Brasil

Outras marcas apresentam nesta quarta-feira suas novidades, como a Honda, que mostrara o novo Fit, até agora o único modelo da feira que será produzido também no Brasil futuramente.

A Nissan trará, entre outros, o conceito IMK, um carro também compacto e elétrico. Modelos pequenos são campeões e venda no Japão, mercado que no ano passado consumiu 5,2 milhões de veículos, quase o mesmo volume de 2017 e que deve registrar queda neste ano, segundo projeções de fabricantes. Até setembro foram vendidas 4,1 milhões de unidades.

A Suzuki também apresenta dois modelos conceito, um deles híbrido plug in e outro autônomo e a Mitsubishi trará um SUV híbrido compacto.

(A jornalista viajou a Tóquio a convite da Anfavea)



Carros elétricos precisam fazer ruído por segurança. Mas qual ruído? – Economia

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Dois anos atrás, a Nissan contratou o estúdio Man Made Music para uma tarefa simples: criar um som suficientemente discreto que os veículos elétricos pudessem usar para anunciar sua presença nas ruas.

A indústria não estava apenas investindo num futuro sonoro. Preparava-se para uma regulamentação federal que entraria em vigor no ano seguinte e exigia que carros híbridos e elétricos, mais silenciosos que os antecessores a explosão, emitissem ruídos a partir de certa velocidade para segurança dos pedestres.

Em meados de setembro, a Administração de Segurança do Tráfico nas Rodovias dos Estados Unidos (ASTR) propôs mudanças que permitem aos fabricantes oferecer sons variados. Por enquanto, somente a Nissan vai incluir um no seu Leaf elétrico no próximo ano: é o “Canto”, um som baixinho que vai aumentando à medida que o carro acelera.

Criar tais sons é um trabalho difícil, segundo Joel Beckerman, fundador da Man Made Music. Com o Canto, a equipe procurou proporcionar segurança e manter a identidade da marca, tudo em um toque de três segundos.

“Se o trabalho for bem feito, as pessoas nem notam o ruído, que passa a fazer parte do ambiente”, disse Beckerman. “Elas começam a notar quando o som está errado.”

A equipe da Man Made Music passou metade do ano de 2017 desenvolvendo o som, agrupando vento soprando, instrumentos de corda e sintetizadores digitais e analógicos.

Embora a chegada de veículos híbridos e elétricos mais silenciosos seja uma oportunidade para criar sons de buzina diferentes de barulho, a história de sons produzidos pela indústria automobilística é longa. Carros possantes há muito  têm rugidos. Motos Harley Davidson orgulham-se do sincopato “patá-tatá-tatá” de seus motores.

Uma década atrás,a ASTR constatou que veículos híbridos e elétricos têm 35% mais risco de provocarem acidentes com pedestres que os de motores a explosão. Os híbridos também provocam mais acidentes envolvendo bicicletas.

Em 2010, o Congresso americano aprovou uma lei obrigando que os fabricantes de híbridos e elétricos produzissem veículos que fizessem algum ruído. A regulamentação foi concluída em 2016 e estabelecia que tais ruídos fossem feitos quando o carro atingisse a velocidade de 30 quilômetros por hora. Abaixo disso, pneus, vento e outros sons do carro seriam alerta suficiente. A medida foi comemorada pela comunidade dos cegos.

Os fabricantes, porém, pediram umas poucas mudanças, entre elas permitir aos proprietários escolher sons entre várias opções, em lugar de ter apenas um som padronizado.

Como resultado, os grandes fabricantes de autos têm estudado sons personalizados que combinem com seus veículos. A Jaguar, por exemplo, trabalhou quatro anos desenvolvendo um som futurista para seu I-Pace SUV. A General Motors também produziu som próprio para seu Chevrolet Bolt, um zumbido elétrico que começa a ser ouvido a partir de determinada velocidade.

“O som precisa ser agradável e ter o propósito de avisar as pessoas de que vem vindo algo”, disse Todd Bruder, engenheiro da GM, “mas é claro que ele também reforça a identidade marca.” / TRADUÇÃO DE ROBERTO MUNIZ



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