terça-feira, setembro 24, 2024
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Toyota Corolla 2020 Hybrid dá show em consumo, tecnologia e conforto

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Toyota Corolla 2020 Hybrid dá show em consumo, tecnologia e conforto


Se você tivesse que fazer uma lista com os cinco ou 10 melhores produtos em qualquer segmento, área ou época, quais itens colocaria? É para pensar bastante, né? Bem, eu não sei vocês, mas se eu tivesse que fazer uma listinha dessas, com certeza eu colocaria o Toyota Corolla. Automóvel mais vendido da história e um dos mais importantes da indústria automotiva, o sedã conquista um público cada vez maior há gerações, sempre trazendo inovações a cada vez que se reestrutura e muda de “faixa”.

Em sua 12ª geração, o Corolla 2020 é um veículo completamente novo. Com design mais arrojado e esportivo, novos pacotes tecnológicos, novos motores e itens de segurança de última geração, não é nenhum exagero dizer que este produto, hoje, é o melhor já feito dentro da linha e certamente tem predicados para se manter na liderança de sua categoria com folga.

A grande novidade na linha 2020, porém, fica mesmo com a versão híbrida flex, a primeira do mundo e que vem com a responsabilidade de ser o carro híbrido mais eficiente do momento. Em uma semana de uso, o Canaltech conferiu tudo o que este automóvel tem a oferecer e vai te contar agora.

Tiozão nunca mais

O Corolla 2020 é um carro completamente novo, desde a sua estrutura, componentes eletrônicos e chassi, até no acabamento, itens de série e motor. Logo de cara, o que se percebe é que o automóvel quis, de uma vez por todas, acabar com o estigma de “carro de tiozão”. E o fez. A começar pelo design, muito mais arrojado e agressivo, e que transparece um pouco de Prius — ou seja, ele trouxe um certo ar futurista para o então “vovôrolla”.

Imagem: Matheus Argentoni/Canaltech

O carro ficou mais baixo e um pouco maior do que seu antecessor, o que lhe deu um ar esportivo. As rodas também são completamente diferentes e seu raio de ataque lhe proporcionou um desempenho mais estável, mais no chão, conferindo esportividade também ao volante.

Absurdamente econômico, até no etanol

E não é apenas no design que o Corolla 2020 brilha. A versão que testamos no Canaltech foi a topo de linha Altis com motorização híbrida flex. Projetada pela Toyota do Brasil, ela é composta por um propulsor 1.8 à combustão de 101 cv no etanol e 98cv na gasolina, com 14,5 kgf/m de torque em ambos combustíveis, e um motor elétrico de 72cv e 16 kgf/m de torque imediato. Os motores são atrelados a uma transmissão automática CVT e aos freios regenerativos, que carregam a bateria níquel-hidreto metálico. A Toyota não falou oficialmente, mas o desempenho é bem parecido com o do Prius, que também testamos por aqui, com potência combinada (e não somada) de 122cv.

Imagem: Matheus Argentoni/Canaltech

Evidente que, quando falamos de um carro híbrido, o desempenho acaba ficando em segundo plano, mas não podemos ignorar o fato de, mesmo sendo um carro mais comportado, o Corolla 2020 Hybrid não te deixa na mão em nenhum momento. São três modos de condução: Eco, que privilegia unicamente o consumo; Normal, que traz um comportamento equilibrado; e o Power, que deixa o carro muito mais “aceso” e divertido.

Tudo isso se torna secundário quando falamos de um veículo deste tipo: o consumo. Em seu evento de lançamento, a Toyota disse que o Corolla Hybrid faria, no etanol, uma média de pouco mais de 11 km/l, um desempenho parecido com de carros 1.0 como Renault Kwid, Fiat Mobi e até mesmo o Volkswagen Up! TSI. Mas, em nossos testes em circuito misto, a surpresa: o carro é bem mais econômico.

Ao conduzirmos no modo Eco, o Corolla Hybrid chegou a marcar 14.1 km/l no etanol. Quando passamos a dirigi-lo no modo normal, a média caia para 13,5 km/l, sempre com um comportamento bem tranquilo e equilibrado nas ruas. Já quando mudávamos para o Power, apesar de roncar mais e exigir bem do conjunto mecânico, o Corolla chegou a marcar 12,9 km/l. Absolutamente impressionante.

Não tivemos tempo de testá-lo na gasolina, mas, se levarmos em conta que seu peso e conjunto mecânico são bem parecidos com os do Prius, ele deve fazer até 20 km/l.

Imagem: Matheus Argentoni/Canaltech

A chegada do Corolla Hybrid escancara a ideia da Toyota de criar seu próprio segmento dentro dos sedãs médios. Com vendas bem acima dos concorrentes Honda Civic, Chevrolet Cruze, Nissan Sentra e Volkswagen Jetta, a montadora fica muito à vontade em abraçar uma postura de investir mais na economia, no conforto e na preocupação com o meio ambiente do que as demais, que, ao que parece, preferem investir em potência, desempenho e esportividade.

Não que o Corolla seja um carro insosso, muito pelo contrário. Mesmo em sua versão 2.0 Dynamic Force, de 177cv, que também tivemos a chance de provar, mas apenas no evento de lançamento, o automóvel tem um desempenho muito gostoso e seguro, assinaturas marcantes da montadora japonesa.

Imagem: Matheus Argentoni/Canaltech

Mercadologicamente falando, o Corolla 2020 Hybrid está posicionado, inicialmente, apenas na versão topo de linha Altis. Muito embora a versão XEi seja considerada a heroína do modelo há gerações, com o achatamento dos preços, o híbrido pode pegar uma boa fatia do mercado de seu irmão intermediário.

Se o comprador levar em conta os gastos com combustível, certamente a Hybrid será a escolhida, sem a menor cerimônia.

Menção honrosa: Suspensão, posição de direção e isolamento acústico

Os sedãs médios têm um público cativo, muito em função do seu conforto e, claro, status. Para a linha 2020, a Toyota, pela primeira vez, equipou seu carro-chefe com suspensões independentes dianteiras e traseiras, sendo que as de trás são as moderníssimas multilink, ou seja, muito superiores a qualquer outra dentro deste segmento e que lhe garantem rodar mais suave e capaz de vencer nossas ruas esburacadas.

O já conhecido isolamento acústico do Corolla também se faz presente nessa versão. E ele é potencializado pelo funcionamento silencioso do veículo. E aqui se faz importante o registro de que a Toyota, propositalmente, adicionou mais barulho ao motor à combustão do Corolla Hybrid, por questões de segurança. Em termos de comparação, ele é menos silencioso do que seu irmão mais velho, o Prius, mas, mesmo assim, faz bem pouco barulho.

Ao volante, a direção elétrica progressiva se adapta bem aos diversos níveis de velocidade e, ao mesmo tempo, o ajuste de posicionamento para o condutor pode ser feito por meio de comandos elétricos nos bancos, além, é claro, da coluna de direção, que possui regulagem de altura e profundidade. Algo que chamou a atenção nesta seara, porém, foi o campo de visão do automóvel, muito semelhante a de um SUV. Estaria a Toyota entrando na briga SUVs x Sedãs/Hatches médios?

A ver.

Finalmente conectado

Uma das maiores críticas feitas à geração passada do Corolla era com relação à central multimídia. Mesmo no facelift de 2017, o carro, pasmem, não fazia espelhamento com smartphones por meio do Android Auto e do Apple Car Play. Um verdadeiro absurdo. Bem, isso, finalmente, mudou.

O Corolla 2020, em todas as suas versões, ganhou a central multimídia Toyota Play de série. Ou seja, desde a versão GLi até à Altis, o automóvel terá uma tela capacitativa de 8 polegadas, munida de uma boa resolução, rádio AM/FM, função MP3, entradas USB, Bluetooth, conexão para smartphones e tablets com Android Auto e Apple CarPlay, além de ser capaz de espelhar a tela do celular por meio do Mirror Link. Este último recurso, porém, não funciona com o carro em movimento, pois a central multimídia segue a legislação e bloqueia o sinal de vídeo quando o carro está andando.

Imagem: Matheus Argentoni/Canaltech

E por falar em espelhamento, também testamos a nova versão do Android Auto que, recentemente, recebeu uma atualização completa. O display ficou muito mais intuitivo e agora conseguimos usar mais aplicativos por meio da tela do automóvel como o Telegram, o Deezer e até mesmo o Google Assistente.

Ainda na conectividade, a versão Altis Hybrid do Corolla 2020 é a única que vem com um painel de TFT de 7 polegadas. Nela, temos o velocímetro, totalmente digital, informações sobre consumo em tempo real e as demais funções de segurança que falaremos mais adiante, outras das boas novidades deste carro.

À prova de barbeiragem

Quando falamos de tecnologia em um automóvel, automaticamente acabamos nos remetendo aos itens que citamos acima. No mercado automotivo voraz, a montadora que não apostar em conectividade estará em sérios apuros — muito embora o próprio Corolla estivesse atrás nesse quesito até esta geração.

Mas, quando compramos um automóvel hoje em dia, é de suma importância saber o que o produto nos traz quando falamos de itens de segurança. E nisso o Corolla 2020 também está bem municiado.

O veículo vem equipado com sete airbags, freios ABS com BAS e EBD, câmera de ré com linhas de distância com projeção na central multimídia, sistema ISOFIX para fixação de cadeirinhas no banco traseiro com ancoragem de três pontos, controle de estabilidade (VSC), tração (TRC) e assistente de partida em rampa (HAC), controle de velocidade de cruzeiro, sistema de destravamento das portas por sensores na chave (Smart Entry), sistema de partida por botão (Start Button/Push Start), faróis de neblina dianteiros em LED e espelho retrovisor interno eletrocrômico.

A versão Hybrid, além de todos esses itens, traz o exclusivo pacote de segurança ativa Toyota Safety Sense, que inclui Sistema de Alerta de Mudança de Faixa (Lane Departure Alert – LDA), Controle de Velocidade de Cruzeiro Adaptativo (ACC), Farol Alto Automático (Auto High Beam – AHB), e Assistente de Pré-Colisão (Pre-Crash System – PCS) com alerta sonoro e visual e, se necessário, frenagem automática (comandos podem ser controlados também pelo volante).

Imagem: Matheus Argentoni/Canaltech

O funcionamento, sobretudo do LDA, é perfeito. Ele não apenas alerta para mudanças de faixa sem a sinalização, como também corrige a rota do veículo graças à captação das imagens feita pela câmera localizada na parte superior do para-brisa. Quando testamos o PCS (de modo seguro, é claro), a ferramenta também se mostrou eficiente. Muito embora ela seja projetada para casos em que de fato, o motorista está mesmo sem o controle do veículo ou completamente distraído. Ao menos sinal de controle por parte do condutor, o sistema não é ativado.

Itens de conforto

Completam os itens de conforto e segurança do Corolla 2020 Hybrid o ar condicionado digital de duas zonas, rebatimento dos retrovisores e teto solar (o primeiro Corolla da história com este item).

Nem tudo é perfeito

Por mais completo que seja o Corolla 2020 Hybrid, ele não é perfeito. Algumas coisas que faltaram para um veículo de R$ 130 mil são bem irritantes e, mesmo que não atrapalhem a experiência com o automóvel, dão aquela popular dorzinha no bolso.

O primeiro ponto a ser destacado negativamente aqui é a ausência de um acionamento eletrônico do freio de mão. No Corolla 2020, em todas as suas versões, ele é feito por meio de uma alavanca tradicional. Outra ausência sentida foi a saída de ar para os bancos traseiros, algo que até mesmo carros de segmento inferior, como o Volkswagen Virtus, possuem.

Imagem: Matheus Argentoni/Canaltech

Apesar de confortável e possuir um entre-eixos bem amplo (2,70m), o Corolla é um pouco baixo na traseira. Pessoas que medem mais de 1,80m sentirão algum desconforto na cabeça.

Imagem: Matheus Argentoni/Canaltech

E, por fim, não é demais citar que o carro não possui sistema de assistente de estacionamento, presente até em veículos como o novo Chevrolet Onix Plus Premier, e sensor sonoro de marcha ré, apesar de que, neste recurso, em específico, a câmera dê conta tranquilamente.

Segue o líder

Como fazer para melhorar um produto que domina seu segmento há décadas? Inove! A Toyota, com o Corolla 2020 Hybrid, trouxe o frescor que a linha precisava, tanto no design, quanto no pacote tecnológico e na eficiência.

Seu consumo absurdamente baixo e seu rodar macio e competente são predicados mais do que suficientes para deixar o Corolla na liderança por mais uma geração. A concorrência, apesar de possuir produtos fantásticos e com vantagens claras em alguns pormenores, precisará se mexer. Nós, os consumidores e apaixonados por sedãs, agradecemos.

Vale muito a pena.

O Toyota Corolla 2020 está disponível nas seguintes versões e preços:

  • Toyota Corolla GLi 2.0 Flex 2020: R$ 99.990
  • Toyota Corolla XEi 2.0 Flex 2020: R$ 110.990
  • Toyota Corolla Altis 2.0 Flex Premium 2020: R$ 124.990
  • Toyota Corolla Altis Hybrid 2020: R$ 124.990
  • Toyota Corolla Altis Premium Hybrid 2020: R$ 130.990

O Corolla 2020 Hybrid analisado pelo Canaltech foi gentilmente cedido pela Toyota do Brasil.



Os melhores carros para pessoas altas que custam até R$ 150 mil – AUTO ESPORTE

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Honda Civic Touring 1.5 turbo CVT (Foto: Rafael Munhoz)


Honda Civic Touring 1.5 turbo CVT (Foto: Rafael Munhoz)

Quem tem perto de 1,90 m de altura, ou mais, passa por certas dificuldades de espaço no dia a dia que pessoas mais baixas nem imaginam, principalmente nos meios de transporte. Agora, imagine alguém de 2,30 m.

Essa pessoa é Denis Albino, o homem mais alto do Brasil. O goiano de 47 anos, sempre teve dificuldade para encontrar um carro compatível com seu tamanho desde 1994, ano que começou a dirigir. Em todos os veículos que comprou até hoje, precisou aumentar o trilho do banco do motorista até encostar no assento traseiro para conseguir dirigir.

Gingante de 2,30 m (Foto: Arquivo pessoal/Denis Albino)

Mesmo que tivesse um pouco mais de conforto com o trilho estendido, em relação à altura, nunca houve muito o que fazer. O único carro que ele achou até hoje que nenhuma modificação precisou ser feita foi um Volkswagen Paraty 1988/1989, comprada em 2015.

O comprimento da perua é de 4,07 m e o entre-eixos é de 2,35 m, apenas 5 cm maior que ele. A altura do veículo é de 1,36 m, sendo 13 cm de vão livre do solo.

Denis diz que mesmo assim é muito apertado e seu joelho bate no volante — com o banco no limite do trilho — e tem que ficar com a cabeça inclinada, o que gera muito desconforto depois de certo tempo dirigindo.

A média de estatura da população mundial é de 1,73 m para homens e 1,60 m para mulheres. Portanto, todos os objetos feitos são para alturas padronizadas seguindo essas médias, com uma margem de erro que não passa muito de 1,80 m. E com os carros, obviamente, não é diferente.

Pensando nessas pessoas altas, listamos alguns modelos de até R$ 150 mil, das dez marcas mais vendidas de 2019 até o final de setembro. 

Se os 2,35 m de entre-eixos servem para Denis, mas ainda traz muito aperto, nosso critério para garantir espaço e conforto foi de um entre-eixos mínimo de 2,55 m.

Chevrolet

Onix Plus 

Chevrolet Onix Plus (Foto:  Divulgação)

Abrindo a lista está a nova geração do Onix, que agora passa a nomear a versão sedã, antes chamada de Prisma — o nome Prisma agora está apenas na versão Joy. O modelo tem 4,47 m de comprimento e 2,60 m de entre-eixos. A altura é de 1,47 m e vão livre do solo de 12 cm, um dado importante, uma vez que ele influencia na medida total do carro. 

São duas opções de motor: 1.0 aspirado flex de até 82 cv de potência, e 1.0 turbo flex de até 116 cv de potência. Com opções de câmbio manual e automático para ambos os motores. 

Os preços parte de R$ 51.290 e vai até R$ 73.190. 

Spin

Chevrolet Spin Activ LTZ 2019 (Foto: Divulgação)

A minivan tem 4,36 m de comprimento e 2,62 m de entre-eixos. A altura do carro é de 1,68 m, sendo que o vão livre é responsável por 13,6 cm dessa medida. A versão Activ7, que comporta até sete pessoas, tem 4,62 m, contudo, seu entre-eixos é o mesmo.

Há apenas uma opção de motor: 1.8 aspirado flex de até 111 cv de potência, com versões automáticas e manuais.

Os preços vão de R$ 69.790 a R$ 91.350.

Cruze

Novo Chevrolet Cruze 2020 estreia versão Premier com wi-fi embarcado e frenagem autônoma que detecta pedestres (Foto: Rafael Munhoz/Autoesporte)

Carro mais espaçoso da marca abaixo dos R$ 150 mil, o sedã recém-reestilizado possui 4,65 m de comprimento e uma boa distância entre-eixos de 2,70 m. Sua altura é de 1,48 m, mas a Chevrolet não divulga o vão livre do solo.

Há apenas uma opção de motor:  1.4 turbo flex de até 153 cv com opção de câmbio automático.

Os preços vão de R$ 99.290 até R$ 122.790.

Volkswagen

Virtus

Volkswagen Virtus MSI AT (Foto: divulgação)

O Volkswagen Virtus é o terceiro carro mais vendido de 2019 entre os sedãs compactos. Mas é o maior entre todos os seus concorrentes. São 4,48 m de comprimento, sendo 2,65 de entre-eixos deixando um bom espaço para as pernas. Em relação à altura, são 1,47 m, sendo 15,6 cm de vão livre do solo.

São duas opções de motor: 1.0 turbo flex de até 128 cv (apenas câmbio automático) e 1.6 aspirado flex de até 117 cv de potência (câmbio manual e automático).

Os preços vão de R$ 69.990 até R$ 84.290.

Jetta

VW Jetta 250 TSI (Foto: Divulgação)

O Jetta, que tem 22 cm a mais de comprimento que o Virtus, com seus 4,70 m, tem o entre-eixos apenas 3 cm maior, totalizando 2,68 m. A altura é praticamente a mesma do Virtus (1,47 m), o Jetta é 0,2 mm superior, porém, seu vão livre do solo é de 13,8 cm.

São duas opções de motor: 1.4 turbo flex de até 150 cv de potência e 2.0 turbo flex de até 230 cv de potência; ambos são com opção de câmbio automático.

Os preços vão de R$ 99.990 até R$ 144.990.

Tiguan Allspace

Volkswagen Tiguan Allspace R-Line (Foto: Marcos Camargo/AE)

O SUV topo de linha da marca no Brasil conta com um ótimo espaço interno. Seu comprimento é apenas 0,3 mm maior que o Jetta, em compensação, o entre-eixos totaliza 2,79 m. Altura também é um ponto positivo, são 1,65 m, sendo 21 cm de vão livro do solo.

O motor é 1.4 turbo flex de até 150 cv de potência e câmbio automático.

Em relação ao preço, a versão de entrada é a única que se enquadra nos R$ 150 mil, é a 250 TSI, que parte dos R$ 129.990.

Renault

Captur

Renault Captur BOSE (Foto: Divulgação)

SUV intermediário da marca francesa possui 4,32 m de comprimento e 2,67 m de entre-eixos. A altura é de 1,61 m sendo 21,2 cm de vão livre do solo. Pena que a distância para pernas não seja tão boa quanto faz supor o tamanho.

São duas opções de motores: 1.6 aspirado flex de até 120 cv de potência (com versão manual, automática CVT) e 2.0 aspirado flex de até 148 cv de potência (apenas automático de 4 marchas), ambos aspirados.

Os preços vão de R$ 82.990 até R$ 96.990.

Duster

Renault Duster 1.6 16V SCe Dynamique Positivo: Com as mudanças, o Duster ficou mais confortável e gostoso de dirigir Negativo: Pelo preço cobrado, faltam itens de segurança e cabine mais refinada * Preço sugerido (Foto: Fabio Aro)

Prestes a ganhar nova geração, o SUV de entrada da Renault tem a mesma plataforma do Captur, portanto, as mesmas medidas, e também os mesmos motores.

Porém, é mais alto, com 1,68 m de altura e 21 cm de vão livre do solo.

Os preços vão de R$ 69.990,00 até R$ 96.990.

Logan

Renault Logan Iconic (Foto:  Marcos Camargo/Autoesporte)

O sedã pode ser compacto, mas seu entre-eixos é digno de um sedã médio, são 2,63 m, e um comprimento de 4,34 m. O Renault tem 1,57 m de altura e 18,5 cm de altura.

São duas opções de motor: 1.0 aspirado flex de até 82 cv de potência com câmbio manual e 1.6 aspirado flex de até 118 cv de potência com câmbio CVT.

Os preços vão de R$ 51.390 até R$ 72.090.

Hyundai

Creta

Hyundai Creta 2020 Smart (Foto: Divulgação)

O SUV compacto tem entre-eixos de 2,59 m; o comprimento é de 4,29 m. Já sua altura é boa, é de 1,63 m com vão livre do solo de 19 cm.

São duas opções de motor: 1.6 aspirado flex  de até 130 cv de potência e 2.0 aspirado flex de até 166 cv de potência. Há uma opção de câmbio manual e todas as outras são automáticas.

Os preços partem de R$ 80.990 e vão até R$ 107.990.

ix35

Hyundai ix35 2017 (Foto: Divulgação)

O SUV já viveu dias melhores no mercado; esse ano não vendeu mais de mil unidades em nenhum mês.  Mas é uma boa opção para pessoas altas, pois tem 4,41 m de comprimento e 2,61 m de entre-eixos. Sua altura é 1,65 m e 17 cm de vão livre.

Há apenas uma opção de motor, um 2.0 aspirado flex de até 167 cv de potência, sempre em dupla com câmbio automático.

Os preços parte R$ 99.990 e vão até R$ 110.990.

New Tucson

Hyundai new TUcson GLS (Foto: Marcos Camargo)

Lançado em 2005 como o SUV de entrada, o modelo teve um upgrade na geração lançada em 2016 e virou o SUV premium, o New Tucson. Não tem muito volume nas vendas, mas é bem espaçoso, são 2,67 m de entre-eixos e 4,47 m de comprimento. Altura é de 1,66 m e o vão livre de 17,2 cm.

A única versão que se enquadra no limite tem o mesmo 1.6 turbo a gasolina de até 177 cv de potência com câmbio automático de dupla embreagem dos mais caros. 

O preço parte dos R$ 137.900. 

Fiat

Doblo

Fiat Doblò Adventure Extreme (Foto: Divulgação)

A Fiat não tem carros com o comprimento grande, e consequentemente, o entre-eixos também não costuma ir além dos 2,60 m (com exceção de utilitários como a Toro e a Strada). Mas em compensação, o Doblo é a exceção da lista, já que o veículo é uma multivan (minivan para passageiros ou para carga).

Vendido em duas versões, a Essence tem 4,25 m de comprimento, e a Adventure tem 4,47 m, com os respectivos entre-eixos de 2,56 m e 2,58 m. Mas ambos compensam pela altura, 1,89 m e 1,95 m no aventureiro. O vão livro do solo é de 16,1 cm e 22,3 cm, sempre na mesma ordem.

Os dois tem o mesmo motor: 1.8 aspirado flex de até 132 cv de potência com câmbio manual.

Os respectivos preços partem de R$ 98.990 e R$ 92.390.

Ford

Fusion

Ford Fusion Titanium 2019 (Foto: divulgação)

Entre os veículos da marca vendidos no Brasil, o único que se destaca com espaço para os grandalhões é o Fusion. São 4,87 m de comprimento e um ótimo espaço de 2,85 m no entre-eixos; o maior desta lista. Em compensação, sua altura não é lá tão espichada, são 1,49 m e 14 cm de vão livre do solo.

Tem apenas uma versão na faixa de preço que se enquadra no limite do que estipulamos, justamente chegando no limite, custando R$ 149.990.

O motor é um 2.0 turbo a gasolina de até 248 cv de potência e câmbio automático.

Toyota

Corolla

Toyota Corolla GLi descarta equipamentos para custar R$ 100 mil (Foto: Diogo de Oliveira/Autoesporte)

O sedã médio mais vendido do Brasil acabou de ganhar uma nova geração. No comprimento, apenas 1 cm a mais que o anterior, totalizando 4,63 m. O entre-eixos é o mesmo, mas bem espaçoso, são 2,70 m. A altura é 2 cm menor (1,45 m) e a distância para o chão é de 14,8 cm.

Os motores são: 2.0 aspirado flex de até 177 cv de potência e o 1.8 com o inédito sistema híbrido flex, que entrega até 101 cv de potência. Todas as versões com câmbio CVT.

Os preços vão de R$ 99.990 até R$ 124.990.

Honda

HR-V

Honda HR-V EXL 2019 (Foto: Marcos Camargo/Autoesporte)

O modelo mais vendido da marca no Brasil tem 4,32 m de comprimento e um entre-eixos de 2,61 m. A altura é de 1,58 m e o vão livre do solo é de 17,7 cm. 

São duas opções de motor na gama: 1.8 aspirado flex de até 140 cv de potência e 1.5 turbo a gasolina  de até 173 cv de potência; os dois com câmbio CVT.

Os preços vão de R$ 94.400 a R$ 139.900. 

Civic

Novo Honda Civic Touring 2020 recebe leve reestilização e descarta recursos avançados de segurança (Foto: Rafael Munhoz/Autoesporte)

O Civic possui 4,64 m de comprimento e um ótimo espaço interno, com 2,70 m de entre-eixos. A altura do modelo é de 1,43 m, sendo 14,1 cm de vão livre do solo. A despeito de ser baixo para a classe, o Honda tem espaço interno maior do que o da geração anterior. A explicação foi o reposicionamento dos bancos, que ficaram mais próximos do assoalho.

São duas opções de motores: 2.0 aspirado flex de até 155 cv de potência e 1.5 turbo a gasolina de até 173 cv potência, as duas com câmbio CVT.

Os preços partem de R$ 97.900 e vão até R$ 134.900.

Jeep

Renegade

Jeep Renegade Longitude 4x4 Diesel (Foto: Rafael Munhoz)

O SUV mais vendido do Brasil neste ano, até o final de setembro, tem 4,23 m de comprimento e 2,57 m de extre-eixos. Mas o destaque vai para sua altura de 1,66 m, que chega a 1,72 m na versão 1,72 na versão Trailhawk.

Os motores são: 1.8 aspirado flex de até 139 cv de potência e 2.0 turbodiesel de até 170 cv. Há opções de câmbio manual e automático.

Os preços vão de R$89.990 até R$145.990.

Compass

Jeep Compass pode ganhar versão de sete lugares no Brasil (Foto: Divulgação)

O segundo SUV mais vendido do País até setembro, o modelo tem 4,41 m de comprimento e 2,63 m de entre-eixos. Sua altura é de 1,63 m e chega a 1,64 m na versão Longitude turbo, com o vão livre do solo de 21,1 cm e 22,8 cm, respectivamente.

Dentro da faixa de preço que estipulamos, há apenas versões com motor 2.0 aspirado flex de até 139 cv de potência. O câmbio é sempre automático.

Os preços vão de R$ 109.99 a R$ 149.990. 

Nissan

Kicks

Nissan Kicks Uefa Champions League (Foto: Diogo de Oliveira/Autoesporte)

Carro mais vendido da Nissan até o mês de setembro tem 4,29 m de comprimento e 2,61 m de entre-eixos. Sua altura é de 1,59 m e o vão livre é de 20 cm.

Há apenas o motor 1.6 aspirado flex como opção, que entrega até 114 cv de potência. Em relação à transmissão, são duas opções: manual e do tipo CVT.

O preço parte dos R$78.990 a vai até R$105.190.

Versa

Nissan Versa com câmbio CVT (Foto: Nissan)

O sedã de entrada da marca é bem espaçoso, são 4,49 m de comprimento e 2,60 m de entre-eixos. Altura dele também é boa, com 1,50 m e vão livre do solo de 17 cm.

São dois motores: 1.0 aspirado flex de até 77 cv de potência e 1.6 flex aspirado de até 111 cv de potência, todos com câmbio do tipo CVT.

O preço parte de R$52.990 e vai até R$72.190.

Sentra

Sentra 2019 (Foto: divulgação)

O sedã médio da Nissan tem 4,36 m de comprimento e um considerável entre-eixos de 2,70 m. Já sua altura é de 1,50 m e o vão livre do solo é 18,6 cm.

Há apenas uma opção de motor, um 2.0 aspirado flex aspirado de até 140 cv de potência, e apenas opção de câmbio do tipo de CVT.

O preço é a partir de R$87.990 e vai a R$108.990



Novo Audi Q8 é SUV tecnológico e pinta como ‘carro ostentação’ da vez; veja o teste

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Novo Audi Q8 é SUV tecnológico e pinta como 'carro ostentação' da vez; veja o teste


De tempos em tempos, um novo carrão desponta como o “queridinho” das celebridades de todo o planeta. Foi assim (e ainda é) com Range Rover, BMW X6 e Porsche Cayenne. Agora chegou a vez do Audi Q8.

O primeiro “SUV cupê” da marca alemã acaba de ser lançado no Brasil por R$ 471.990 na versão Performance e R$ 503.990 na configuração Performance Black. Estes valores, no entanto, são promocionais e válidos por tempo indeterminado. Portanto, se você estiver interessado (e tiver bala na agulha) em comprar um Q8 é bom se apressar, até porque os preços vão subir para R$ 494.990 e R$ 531.990.

Quem gosta de ser observado não vai ligar em desembolsar esta pequena quantia pelo SUV. Não há como passar incólume no trânsito com um grandalhão desses, especialmente na versão Performance Black, como a unidade avaliada por UOL Carros.

Os detalhes pretos reforçam as linhas ousadas e agressivas do Q8, principalmente na frente. A enorme grade trapezoidal intimida 99% dos outros motoristas – e quem não se sente assim certamente vai abrir passagem um monstro desses. Os traços do Audi, inclusive, são bem mais equilibrados e harmoniosos do que os desengonçados BMW X6 e Mercedes-Benz GLE.

O Q8 ficou famoso por compartilhar plataforma e componentes com o Lamborghini Urus. As semelhanças entre eles, porém, terminam aí. Enquanto o Lambo nasceu para agradar quem está acostumado com Huracán e companhia, o Audi tem um temperamento mais pacato e foi feito para desfilar.

Isso, porém, vai mudar em breve com o lançamento do futuro RS Q8, que também será importado para o Brasil – e provavelmente será um Urus mais “acessível”. Por enquanto, mesmo custando bem menos do que o Lamborghini, o Q8 é um privilégio para pouquíssimos.

O Q8 não é uma criatura feita para as ruas apertadas de grandes centros como São Paulo. O motorista sofre para manobrá-lo em espaços cada vez menores, mesmo com a ajuda do eixo traseiro esterçante – literalmente uma mão na roda, com o perdão do trocadilho.

Apesar do estilo abrutalhado, ele é menor que o Q7, sendo quase 7 cm mais curto (4,98 m) e 4 cm mais baixo (1,70 m). Entretanto, ele é 3,5 cm mais largo, totalizando dois metros de largura. E isso faz com que ele tome a faixa de rolagem em avenidas mais apertadas. Azar dos motoboys.

Já o porta-malas tem espantosos 605 litros, podendo chegar a 1.755 litros com os bancos rebatidos.

Mais sereno

Lanternas traseiras são unidas por filete de LEDs; porta-malas tem capacidade para 605 litros de bagagens - Divulgação

Lanternas traseiras são unidas por filete de LEDs; porta-malas tem capacidade para 605 litros de bagagens

Imagem: Divulgação

Diferente de seu “primo italiano”, o Q8 tem um motor 3.0 V6 de 340 cv e 51 kgfm de torque máximo com comportamento mais tranquilo. Ele é o que podemos chamar de veículo híbrido leve por fazer um gerador elétrico de 48 volts.

Uma de suas principais funções é permitir que o carro rode com o motor a combustão desligado, economizando combustível e abastecendo a parte elétrica do veículo para manter tudo funcionando normalmente. Esse gerador também religa o motor a gasolina, como se fosse um motor de partida.

Mesmo com as gigantescas rodas de 22 polegadas (que custam R$ 15 mil extras), o SUV cupê enfrenta bem a buraqueira brasileira, graças também ao bom trabalho da suspensão. Chama atenção também o excelente isolamento acústico, e olha que o SUV não tem molduras nas portas, algo que poderia dificultar a filtragem do som externo.

Interior futurista

Cabine do Q8 conta com três telas de alta resolução: painel, central multimídia e comandos do ar-condicionado - Murilo Góes/UOL

Cabine do Q8 conta com três telas de alta resolução: painel, central multimídia e comandos do ar-condicionado

Imagem: Murilo Góes/UOL

Quem já entrou em um Range Rover Velar vai se familiarizar rapidamente com o Audi Q8.

Além do painel digital de 12,3 polegadas (que pode ser inteiramente personalizado), o SUV oferece a tela tátil de 10,1 polegadas da central multimidia e uma terceira tela de 8,6 polegadas para controlar diversas funções, como a temperatura do ar-condicionado digital com duas zonas.

Sobra espaço interno para cinco pessoas, mesmo com a curvatura mais baixa do teto na parte de trás. Quem viaja no banco traseiro, inclusive, tem duas saídas de ar-condicionado com regulagem por meio de (adivinha?) uma tela tátil e outras duas saídas de ventilação nas colunas.

Fãs de tecnologia vão são deleitar com a incrível câmera com visão verdadeiramente de 360 graus. Pelo toque dos dedos você consegue visualizar todos os arredores do veículo, que é reproduzido na tela como na tecnologia de realidade virtual.

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Carros surreais e novidades para o Brasil: o que esperar do Salão de Tóquio – 21/10/2019

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Carros surreais e novidades para o Brasil: o que esperar do Salão de Tóquio - 21/10/2019


Não existe Salão do Automóvel mais peculiar do que o realizado em Tóquio. O evento (que é realizado a cada dois anos, como ocorre com as feiras de São Paulo, Paris e Frankfurt) pode mostrar muita coisa voltada para o mercado local, mas também reúne projetos que mais parecem saídos de um filme de ficção científica. Isso sem contar algumas novidades que podem interessar ao mercado brasileiro, como deve acontecer nesta edição.

Listamos a seguir algumas das estreias que podem ser interessantes para nosso país, seja com lançamento agendado para o Brasil ou por outros motivos.

Honda

Novo Fit:

A feira marcará a estreia global do novo Honda Fit. A quarta geração deve resgatar o perfil de minivan do projeto original, trazendo linhas mais harmoniosas – e menos ousadas – do que o modelo atual.

O Fit será vendido nos principais mercados do mundo apenas em versões híbridas, no caso uma variação mais compacta do motor i-MMD que equipa o CR-V.

As dimensões também não devem fugir daquilo que estamos acostumados a ver no modelo. Seu lançamento oficial deve acontecer no começo de 2020 e ainda não há confirmação de início das vendas no mercado brasileiro. Porém, como é de praxe, a Honda não deve demorar para lançá-lo em nosso país.

Toyota

Novo Yaris

Design mais agressivo é marca registrada do Yaris vendido lá fora - Divulgação

Design mais agressivo é marca registrada do Yaris vendido lá fora

Imagem: Divulgação

O novo Yaris não tem relação direta com o modelo vendido no Brasil (que é uma reestilização do carro lançado em 2013), mas nem por isso deixa de ser interessante para nós.

Em mercados como Europa e Ásia, o compacto está em sua quarta geração, sendo esta a primeira feita sobre a plataforma TNGA, presente no Prius, RAV4 e também no novo Corolla – todos eles vendidos no Brasil.

Painel tem estilo moderno e linhas limpas - Divulgação

Painel tem estilo moderno e linhas limpas

Imagem: Divulgação

A nova base deixou o Yaris 50 kg mais leve e com melhor aproveitamento das dimensões: mesmo sendo mais curto e mais baixo do que o projeto anterior, ele tem maior distância entre eixos e é mais largo, melhorando o espaço interno para os passageiros.

Traseira tem lanternas unidas por uma régua - Divulgação

Traseira tem lanternas unidas por uma régua

Imagem: Divulgação

O novo Yaris tem motorizações 1.0 e 1.5, ambas de três cilindros. Há também uma variação com sistema híbrido, com potência estimada em 115 cv.

Novo Mirai

O Salão de Tóquio também será palco da estreia do novo Mirai. O veículo movido a célula de combustível a hidrogênio da Toyota será antecipado na forma de um carro-conceito, que troca as linhas ousadas (e polêmicas) da geração atual por um estilo mais comedido.

Mirai Concept indica futura geração do modelo movido a célula de combustível por hidrogênio - Divulgação

Mirai Concept indica futura geração do modelo movido a célula de combustível por hidrogênio

Imagem: Divulgação

O futuro Mirai deve ter porte superior ao de um Camry e seu lançamento está previsto para 2020.

LQ

O segundo conceito exibido pela Toyota na feira é o LQ. O estudo de um hatchback com condução autônoma movido exclusivamente a eletricidade traz um sistema de inteligência artificial capaz de interagir com as emoções do motorista.

LQ é um conceito de veículo autônomo feito para as grandes cidades - Divulgação

LQ é um conceito de veículo autônomo feito para as grandes cidades

Imagem: Divulgação

O recurso promete adaptar a iluminação da cabine, ajustar a climatização e até a fragrância despejada no interior do veículo de acordo com o humor do motorista.

Nissan

IMk

O conceito IMk parece ser um típico representante do segmento de kei cars, nome dado aos pequeninos subcompactos japoneses com design quadradão e motores de menor cilindrada.

IMk é um estudo da Nissan de carro superurbano - Divulgação

IMk é um estudo da Nissan de carro superurbano

Imagem: Divulgação

Porém, o projeto é feito sobre uma plataforma inédita exclusivamente feita para veículos elétricos e indica o futuro da Nissan nesta importante categoria em seu mercado natal.

O veículo tem um amplo interior e praticamente não traz botões físicos na cabine. Existe até a possibilidade de que o IMk seja vendido em vários mercados pelo mundo.

Suzuki

Waku e Hanare

A Suzuki traz dois conceitos completamente diferentes para Tóquio. O Waku é um pequeno cupê híbrido do tipo plug-in com design nitidamente inspirado nos modelos do passado.

A fabricante incluiu diversos elementos de estilo que podem ser modificados e/ou personalizados de acordo com a preferência do cliente. Segundo a Suzuki, o carro foi projetado para famílias “que gostam de compartilhar diversão e alegria”.

Já o Hanare (cujo nome vem de um pequeno cômodo anexado a muitas casas japonesas) é uma minivan de perfil mais quadradão. Sua diferença, porém, é que trata-se de um estudo de veículo autônomo. O design também parece ter inspiração retrô e as possibilidades de personalização são enormes.

Correio Técnico: por que o Toyota Prius vendido no Brasil usa calotas?

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Correio Técnico: por que o Toyota Prius vendido no Brasil usa calotas?


Versões equivalentes do híbrido em outros mercados dispõem de aros de liga leve, inexistentes no modelo importado para o nosso país

As calotas do Prius são posicionadas sobre os aros de liga-leve

As calotas do Prius são posicionadas sobre os aros de liga-leve (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Por que a Toyota usa calotas no Prius, ao invés de usar rodas de liga-leve aerodinâmicas? Alessandro Ferigatti – Itapira (SP)

Basicamente por conta da buraqueira que é o asfalto brasileiro.

Segundo a fabricante, em países onde o piso é feito de maneira correta, é possível usar rodas de liga-leve convencionais. Vale lembrar que, apesar de não parecer, o Prius também usa rodas de liga no Brasil.

A diferença é que elas possuem um desenho mais simples do que as usadas nas versões mais caras. Por conta disso, a Toyota coloca sobre os aros uma calota, cuja função primária é aerodinâmica.

Elas são projetadas para reduzir a turbulência provocada pelas rodas com o veículo em movimento, ajudando a melhorar a eficiência aerodinâmica do Prius e, com isso, reduzir o consumo de combustível.

As rodas de liga-leve do Prius possuem desenho simples

As rodas de liga-leve do Prius possuem desenho simples (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Outro veículo que tinha calotas sobre rodas de liga foi a primeira geração do Ford Edge, mas, neste caso, a cobertura plástica tinha apenas função estética.

Refrigeração x visual

Para desenvolver rodas de automóveis é preciso resolver uma equação complexa. O conjunto precisa ser leve, permitir a boa ventilação do freio, aguentar os impactos do solo e, ainda por cima, ser bonita.

Aros muito fechados, como as icônicas Orbital do Volkswagen Gol GTS, não teriam espaço em veículos modernos de alta performance, sobretudo os que possuem freios enormes — caso da maioria dos SUVs superesportivos.

Por outro lado, as rodas enormes tão desejadas pelo time de design e marketing das fabricantes provocam longos debates com a equipe de engenharia. O problema é que aros grandes, além de caros, também são mais pesados e exigem pneus de perfil menor.

Isso afeta diretamente a dinâmica do carro, e pode prejudicar o conforto do veículo. Por esse motivo, por exemplo, a GM limitou por muito tempo a 15 polegadas o tamanho da roda de Onix, Cobalt e Spin.

Tem outras dúvidas? Envie sua pergunta para [email protected]!

China quer remoção de tarifas para comprar US$ 50 bi em produtos agrícolas

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China quer remoção de tarifas para comprar US$ 50 bi em produtos agrícolas


A situação mostra a distância entre Washington e Pequim, mesmo depois de chegar ao acordo divulgado pelos EUA na semana passada.

A China terá dificuldades para comprar US$ 50 bilhões em produtos agrícolas americanos anualmente, a menos que os EUA removam tarifas retaliatórias, e isso exigiria uma ação recíproca do presidente Donald Trump, disseram pessoas familiarizadas com o assunto à agência de notícias.

Pequim está disposta a começar a comprar mais produtos agrícolas dos EUA como parte da “primeira fase” do acordo comercial, mas não é provável que atinja os US$ 40 bilhões a US$ 50 bilhões anunciados por Trump nas circunstâncias atuais, disseram as fontes. As pessoas pediram para não serem identificadas, pois estão em negociações privadas.

A situação mostra a distância entre Washington e Pequim, mesmo depois de chegar ao acordo divulgado pelos EUA na semana passada. Washington havia dito que a China, que importou cerca de US$ 20 bilhões em produtos agrícolas dos EUA em 2017, concordou em fazer grandes compras agrícolas em troca de alívio nas próximas tarifas. A posição de Pequim torna o acordo mais complexo do que o inicialmente descrito. Os índices futuros dos EUA reduziram os ganhos e o iene estendeu um avanço com a notícia, à medida que o otimismo dos investidores diminuía sobre as perspectivas de um acordo comercial entre as duas maiores economias do mundo.

Sob os termos do acordo comercial parcial, os gastos chineses em produtos agrícolas dos EUA subirão para um valor anual de US$ 40 bilhões a US$ 50 bilhões em dois anos, disse o secretário do Tesouro Steven Mnuchin. No passado, Pequim concedeu isenções para que suas empresas possam comprar produtos agrícolas dos EUA sem pagar tarifas chinesas. Isso poderia ser feito novamente para iniciar as compras, disseram as fontes. No entanto, as renúncias são consideradas impraticáveis para volumes de até US$ 50 bilhões por ano, disse uma das pessoas.

As empresas chinesas compraram produtos agrícolas dos EUA, incluindo 20 milhões de toneladas de soja e 700.000 toneladas de carne suína até agora este ano e vão acelerar suas compras, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Geng Shuang na terça-feira. Questionado sobre a “primeira fase” do acordo comercial, ele disse que o que os EUA disseram está “exato” e que os americanos e os chineses têm o mesmo entendimento da situação.

Os dois lados estão trabalhando para um acordo que pode ser assinado na cúpula de Cooperação Econômica da Ásia-Pacífico no próximo mês, no Chile. A China quer novas negociações até o final de outubro para definir os detalhes do acordo, disseram fontes mais cedo. Mnuchin também disse à CNBC que espera que as autoridades trabalhem nas próximas semanas para preparar a primeira etapa para os dois lados assinarem. Se isso não ocorrer, novas taxas de importação dos EUA sobre produtos chineses serão impostas a partir de 15 de dezembro, disse ele.

A China está considerando comprar uma ampla variedade de itens para aumentar as importações, incluindo soja, cereais, algodão, etanol, fertilizantes, suco, café e carne, disseram as fontes, e também pode retirar barreiras aos destiladores de grãos secos e remover uma proibição de importação de frango. Máquinas, madeira e pesticidas também podem ser adicionados na lista, disseram as fontes, que acrescentaram que essas compras valeriam mais de US$ 40 bilhões. As fontes disseram, contudo, que a China não decidiu valores específicos para os itens.

O Ministério do Comércio da China não respondeu imediatamente a um questionamento, solicitando comentários sobre possíveis compras agrícolas dos EUA para esta reportagem.

Pequim adotou robustas tarifas antidumping e contra subsídios sobre os grãos secos dos destiladores dos EUA, um subproduto da produção de etanol de milho usado na alimentação animal, em 2017. A redução das tarifas dos grãos secos dos destiladores permitiria à China, o maior comprador do mundo, retomar as compras do principal fornecedor, em uma transação que já valeu no passado US$ 2 bilhões antes de cair para quase zero. A China também possui tarifas retaliatórias em produtos como soja, milho e porco dos EUA.



Classificação A – Bem Paraná

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Classificação A - Bem Paraná



O Grupo CCV recebeu nessa quarta-feira (16/10), pela 17.ª vez a premiação da General Motors do Brasil, com a ”Classificação A”, de excelência em serviços e atendimento aos clientes Chevrolet em Curitiba. Na cerimônia, que reuniu a imprensa e todos os funcionários da CCV, Marcos Munhoz, vice-presidente da General Motors do Brasil e da GM Mercosul, entregou a placa para Pedro Seleme, diretor presidente do Grupo CCV. ”Recebemos pela 17.ª vez a Classificação A, da General Motors do Brasil. O que atesta mais uma vez o comprometimento de toda nossa equipe de vendas e pós-vendas, nos serviços prestados aos clientes Chevrolet”, disse Letícia Seleme, diretora de marketing do Grupo CCV.


Volvo elétrico


Os futuros clientes da Volvo precisarão responder a uma pergunta fundamental: eles desejam um novo carro da marca com ou sem fio? Nesta quarta-feira (16), a fabricante sueca apresenta o XC40 Recharge, o primeiro carro totalmente elétrico da empresa e o primeiro modelo a caracterizar seu novo conceito de linha de carros eletrificados, chamado de Recharge. Nos próximos cinco anos, a Volvo Cars lançará um carro totalmente elétrico a cada ano com o objetivo de vender globalmente, até 2025, 50% de automóveis totalmente elétricos. Os outros 50% serão de híbridos. Recharge será um nome geral para todos os modelos Volvos que tenham um motor híbrido plug-in ou que sejam totalmente elétrico.


Camaleão
No futuro, as pessoas poderão mudar a cor do carro e das roupas sempre que desejarem. Este é o objetivo de um projeto apoiado pela Ford, que está sendo desenvolvido pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), através do seu Laboratório de Ciência da Computação e Inteligência Artificial. A chamada tinta reprogramável permite que os objetos mudem de cor quando são expostos a uma luz especial com diferentes comprimentos de onda.



Teste: novo Toyota Corolla XEi 2020 é mais rápido do que a versão híbrida – AUTO ESPORTE

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Novo Corolla tem estilo parecido com o anterior em alguns pontos (Foto: Fabio Aro/Autoesporte)


Novo Corolla tem estilo parecido com o anterior em alguns pontos (Foto: Fabio Aro/Autoesporte)

Uma boa parte dos jornalistas automotivos têm uma queda pelo Civic. É estranho abrir um texto de um carro falando de outro, porém esse é um ponto que se tornou senso comum na imprensa especializada. Os profissionais gostam do ajuste dinâmico esportivo do Honda. Mas, depois de dirigir o novo Corolla, minha opinião mudou. 

Após alguns dias de teste, comecei a pensar que esse Corolla é um carro que eu gostaria de ter. Talvez sejam os cabelos grisalhos das têmporas falando baixinho nos meus ouvidos, mas não fui eu que mudei (muito) nesses tempos, e sim o Corolla.

A 12ª geração do sedã apelou para o lado emocional em várias partes. O Corolla aderiu à suspensão por duplos braços triangulares na traseira, uma solução das gerações mais espertas do Civic.

O modelo XEi testado custa R$ 110.990 e vai responder por 59% das vendas. O Hybrid é a grande vedete da nova geração, contudo, suas vendas serão de 23%. O depenado GLi é restrito a apenas 8% e o Altis convencional responderá por 10%.

Nem mesmo a usualmente pacata caixa CVT foi poupada: a marca adotou uma transmissão com primeira marcha dotada de engrenagens para dar mais emoção. Somada ao novo 2.0 de até 177 cv e 21,4 kgfm de torque, a mudança garantiu arrancadas ligeiras. O antigo modelo já tinha uma boa sensação de largada (o famoso launch feeling).

Totalmente novo, o motor tem mil e um recursos para economizar combustível. Para começar, em vez de funcionar no ciclo Otto — nome do engenheiro que criou o mecanismo —, ele atua com fases diferentes, seguindo o ciclo Atkinson.

O estilo não apela para a linha de teto à la cupê do Civic (Foto: Fabio Aro/Autoesporte)

Associado a uma dieta com poucos carboidratos, o nome Atkinson designa o ciclo comum nos carros híbridos, exemplo do Corolla Hybrid, porém a Toyota adotou o recurso também no seu 2.0 convencional. Nesse ciclo, a fase de abertura da válvula de admissão dura mais tempo e permite que o fluxo de ar seja revertido diretamente para o coletor.

Há também injeção direta (que aumenta o rendimento) e indireta (mais eficiente em emissões) combinadas. A taxa de compressão é bem elevada, o que afasta o problema principal do ciclo Atkinson: a perda de rendimento. Com 88 cv de potência por litro, o 2.0 é um dos aspirados mais fortes do mercado nacional. 

Impressões ao volante

Em poucos instantes, me encontrei ao volante. Os ajustes amplos da direção e do banco são os responsáveis pelo feito. Mesmo que não tenha regulagem de lombar, a poltrona do motorista segura bem o corpo e dá o apoio esperado.

O teste começa logo ao sair da garagem da Autoesporte: a frente comprida não raspou no chão e, mesmo após alguns dias, devo dizer que ela só raspou uma vez em uma valeta, mas sem gravidade.

Lanterna tridimensional lembra a peça usada pelo novo RAV4 (Foto: Fabio Aro/Autoesporte)

Na pista, contudo, o XEi testado marcou 9,8 segundos de zero a 100 km/h, 0,3 s a mais que o antecessor (9,5 s). É exatamente o mesmo tempo gasto pelo arquirrival Civic. A marca ainda está distante do desempenho dos rivais turbinados — o Jetta faz o mesmo em 8,6 s e o Cruze o segue de perto, com 8,8 s na prova.

Sem hesitação na hora que você pisa até o final do acelerador, o Corolla leva 5,2 s para ir de 60 a 100 km/h, apenas 0,6 s a mais que o Jetta. Raramente motores aspirados conseguem competir com os turbinados. A sobrealimentação (e outras receitas) permitem criar uma faixa de torque quase plana. O Jetta pode ter menos potência (150 cv), contudo, entrega todos os seus 25,5 kgfm entre 1.400 e 3.500 rpm.  Por outro lado, as frenagens são equilibradas, sem que a frente mergulhe fundo. 

Se não tem a mesma pressa dos turbos, o 2.0 é muito esperto no dia a dia. O câmbio CVT, com engrenagem para a primeira marcha, é do tipo “pisou, foi”. A boa curva de torque ajuda.
A sensação de largada do Corolla já era boa, mas o novo tem toques esportivos. No modo manual (são dez relações virtuais), o câmbio chega a dar um leve tranquinho nas reduções.

Apenas uma variadinha no giro em alta entrega que a caixa é do tipo CVT. As borboletas no volante permitem segurar uma marcha com maior facilidade. Pena que, mesmo no modo manual, a caixa faça as trocas automaticamente e antes até dos 6.000 giros. Nas situações normais, se você tiver pressa, aperte o botão Sport e deixe no automático, mas, caso queira segurar uma marcha para se divertir nas curvas, use o modo sequencial. Ele é útil em marchas baixas, mas na hora de escolher relações mais altas talvez você se confunda com o grande número de opções. 

Painel conta com porções macias, mas a central poderia ser melhor integrada (Foto: Fabio Aro/Autoesporte)

Falando nelas, as curvas passaram a ter uma graça. Embora seja mais complexo do que o sistema McPherson dianteiro, que tem apenas um braço e usa o amortecedor como parte da estrutura, a suspensão traseira por duplo A garante um contato maior dos pneus com o piso. A traseira acompanha tudo que as rodas dianteiras estão fazendo. O Corolla aponta com vontade e tem comportamento neutro no limite.Os pneus Dunlop SP Sport Maxx de 225/45 R17 ajudam a assentar o carro no chão.

A entrega de força é muito linear, então você pode sair de maneira mais animada das curvas sem ter medo de esterçamento por torque, aquela hora em que as rodas dianteiras começam a despejar muita força e, inevitavelmente, levam ao destracionamento. Não foi necessário modular tanto a pressão no acelerador. 

O Corolla 2.0 aspirado é a versão mais rápida da linha, o Hybrid acelera de zero a 100 km/h em 12,8 segundos. Confira o teste do primeiro híbrido nacional no vídeo logo abaixo.

O grande barato é que o Toyota não deixou de lado o jeito confortável. A rigidez estrutural da plataforma GA-C é 60% superior à do antigo. Com isso, a suspensão trabalha mais livremente e não precisa ser durinha para compensar a torção.

O resultado é um conforto de rodagem de primeira: os ocupantes verão que o Corolla é daqueles carros que não sacoleja em demasia ao passar pelas esburacadas faixas direitas das vias, fustigadas pelo peso dos ônibus.

O senão é que o Civic se destaca muito em qualidade de rodagem. O sedã da Honda tem buchas hidroelásticas na dianteira nas configurações 2.0 aspiradas, enquanto o 1.5 turbo (bem mais caro que o Corolla XEi) tem a tecnologia nos dois eixos. As buchas isolam mais a rodagem e conseguem fazer com que o carro passe por valetas e quebra-molas (lombadas) de maneira quase acrobática.

Espaço e acabamento

Para completar, o acabamento tem imitação de couro no painel (com costuras de verdade) e portas dianteiras macias ao toque. O maior senão é a moldura da tela 8 polegadas multimídia. A peça avança sobre o para-brisa e lembra uma televisão antiga. Pelo menos a central responde rapidamente ao toque, embora não tenha o mesmo nível de gráficos oferecido pelo Discover Media do Jetta. 

Quadro de instrumentos tem apenas um pequeno visor digital (Foto: Fabio Aro/Autoesporte)

Ao menos o multimídia está parelho com o utilizado pelo Honda Civic. Para compensar um pouco, a central permite conectar por USB smartphones Android e Apple. Testamos o Android Auto, que funcionou à perfeição. 

Ajustei o banco dianteiro para a minha altura (1,84 metro) e fui prontamente para a fileira de trás para checar o espaço. A minha cabeça ficou rente ao teto, mas as pernas encontraram espaço para entrar e sair sem batidas dolorosas. Quem senta nas pontas conta com assentos bem demarcados e com conforto de sofá da avó, mas mesmo quem vai ao centro consegue ter espaço, um mérito do túnel central baixo. 

Faltam itens básicos

Em itens, a versão XEi foge do jeito de monastério do GLi. Tem ar-condicionado digital (não é duas zonas, contudo), chave presencial com partida por botão, retrovisor eletrocrômico (previne ofuscamento), borboletas no volante, rodas de liga leve aro 17, faróis de neblina de LEDs, revestimentos de couro, controle de cruzeiro e modo Sport (que também deixa a direção mais durinha), além dos sete airbags e controles de estabilidade e de tração, de série em todos os modelos. Os cinco anos de garantia também fazem diferença.

Contudo, o XEi deve itens. Por exemplo, não há freio de estacionamento eletrônico ou Auto Hold (segura o freio do carro automaticamente em paradas). E nada de sensores de estacionamento, somente câmera.

Espaço no banco traseiro do Corolla é amplo (Foto: Fabio Aro/Autoesporte)

Deus me livre de arranhar a nova carroceria, que inclui dianteira com faróis em filete e um perfil dinâmico, mas não aposta no estilo cupê do Civic. O Toyota não quer revolucionar em nada que possa gerar repulsa em seu público cativo e nos novos compradores.

Quanto aos rivais, o custo-benefício do XEi não é tão grande. O Cruze LTZ parte de R$ 108.990 e tem sensores de estacionamento traseiro de série, além do wi-fi nativo (confira o teste do sedã reestilizado), mas chega a R$ 120.490 com o pack opcional, que reúne assistente de permanência de faixa e frenagem automática, banco elétrico do motorista (disponíveis apenas no Corolla Altis) e baliza automática.

Por sua vez, o Volkswagen Jetta Comfortline de R$ 109.990 e conta com faróis de LEDs e ar-condicionado duas zonas. Ambos andam mais forte que o Corolla. O Honda Civic EXL custa um pouco mais caro que o XEi testado (R$ 112.600), entretanto, o seu nível de equipamentos é mais parelho com o Toyota.

O porta-malas tem bom volume, mas sua boca é muito elevada (Foto: Fabio Aro/Autoesporte)

Outros detalhes podem ser associados ao jeito japonês de fazer carros. São pequenos detalhes, tais como os comandos dos vidros elétricos. Os botões ficam bem localizados, entretanto, não há iluminação para todos. Somente o do motorista tem iluminação azul.

As colunas dianteiras não são mais fininhas quanto antes. Contudo, a visão para a dianteira é boa, a despeito da coluna A (a do para-brisa) dividida. Agora os retrovisores estão espetados nas portas, não mais na junção da coluna. Um vidro extra ajudou a compensar a visibilidade diagonal à frente. Para trás, o que pega são os encostos de cabeça fixos nas duas pontas. O vidro traseiro de bom tamanho não compensa tanto a intrusão.

O Corolla já teve vários modelos divertidos na sua longa história de 53 anos, como o AE86 de tração traseira, que é de 1986 mas até hoje faz sucesso nos torneios de drift e virou animê na série Initial D. Entretanto, raras vezes a versão sedã contou com uma dinâmica bem acertada. Até agora, pelo menos.

Ficha de testes

Aceleração
0 – 100 km/h: 9,8 s
0 – 400 m: 17 s
0 – 1.000 m: 30,5 s
Vel. a 1.000 m: 178,2 km/h
Vel. real a 100 km/h: 94 km/h

Retomada
40 – 80 km/h (Drive): 4,1 s
60 – 100 km/h (D): 5,2 s
80 – 120 km/h (D): 6,2 s

Frenagem
100 – 0 km/h: 40,3 m
80 – 0 km/h: 26,2 m
60 – 0 km/h: 14,6 m

Consumo
Urbano: 7,3 km/l
Rodoviário: 11,6 km/l
Média: 9,4 km/l
Aut. em estrada: 580 km

Ficha técnica

Motor
Dianteiro, transversal, 4 cil. em linha, 2.0, 16V, comando duplo, injeção direta e indireta de gasolina

Potência
177/169 cv a 6.600 rpm

Torque
21,4 kgfm a 4.400 rpm

Câmbio
Automático CVT com 10 marchas virtuais, tração dianteira

Direção
Elétrica

Suspensão
Indep. McPherson (diant.) e braços duplos triangulares (tras.)

Freios
Discos ventilados (diant.) e sólidos (tras.)

Pneus
225/45 R17

Dimensões
Compr.: 4,63 m
Largura: 2,07 m
Altura: 1,45 m
Entre-eixos: 2,70 m

Tanque
50 litros

Porta-malas
470 litros (fabricante)

Peso
1.405 kg

Central multimídia
8 pol., sensível ao toque

GARANTIA
5 anos

Cesta de peças
ND

Seguro*
R$ 2.842

Revisões
10 mil km: R$ 289,90
20 mil km: R$ 627
30 mil km: R$ 441

* Seguro: As cotações foram feitas pela Limiar Seguros (11-2506-9242) com base no perfil de um homem de 40 anos, casado, morador da zona sul de São Paulo, sem bônus.



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