quinta-feira, novembro 14, 2024
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Teste: Mercedes-Benz GLC 220d diesel tem força, mas o Volvo XC60 tem melhor preço – AUTO ESPORTE

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Mercedes-Benz GLC 220d tem suspensão off road (Foto: Divulgação)


Mercedes-Benz GLC 220d tem suspensão off road (Foto: Divulgação)

A atualização do Mercedes-Benz GLC uniu tendências que parecem contraditórias nos dias atuais. Ao mesmo passo que recebeu o sistema de inteligência virtual e assistente MBUX, o SUV investiu em duas coisas consideradas fora de moda: motor diesel e pegada fora de estrada. São essas as duas principais novidades do GLC 220d que parte de R$ 294.900 na versão off-road e chega aos R$ 329.900 na configuração Enduro testada por Autoesporte.

O facelift chegou nas versões SUV e cupê, entretanto, somente o modelo convencional foi oferecido para o teste. O circuito partiu do engarrafado trânsito do bairro da Vila Olímpia, Zona Sul de São Paulo. Pode não ser a situação esperada para testar um utilitário parrudo, porém, nada se aproxima mais da realidade que o GLC enfrentará.

No anda e para, o GLC mostrou o seu lado Mercedes. A rodagem passa solidez de castelo germânico, enquanto o ruído lá fora é abafado por muito material isolante. A suspensão pode até não engolir alguns desaforos do piso, contudo, a sensação é de que o ajuste é mais confortável do que o do Classe C, carro que divide base com o utilitário. Imagine só se o SUV estivesse equipado com a suspensão a ar disponível no exterior.

Traseira também ganhou nova iluminação de LEDs (Foto: Divulgação)

Por mais que seja gentil na cidade, não dá para esquecer que a largura do Mercedes é semelhante à  altura de um jogador de basquete: são 2,02 metros (com retrovisores). O GLC não fica muito à vontade no aperto do trânsito e rebater os retrovisores elétricos será algo constante com os motoqueiros mais apressados. Foi necessário vencer o trânsito pesado das ruas e da Marginal Pinheiros para deixar o utilitário ganhar todo o espaço pessoal que ele precisa.

A Mercedes usa motores diesel desde 1936. No início, eram unidades ultra econômicas, mas de desempenho equivalente ao das caravelas. Somente depois do turbo que os propulsores do tipo ganharam um pouco de pressa. No entanto, a suavidade só veio muito depois.

O motor 2.0 turbo diesel do GLC resume eloquentemente toda essa evolução em uma pisada de acelerador. Graças ao uso de um coxim de plástico e borracha mais sofisticado do que a média, aquela alegria vibrante dos propulsores do tipo fica isolada. Você não sente nenhum tremelique.

Novo motor diesel é associado ao pacote off road de suspensão (Foto: Divulgação)

À maneira dos motores a diesel, a força total chega bem cedo: os 40,8 kgfm são entregues entre 1.500 e 2.800 rpm. E os 194 cv são alcançados a 3.800 rpm. O câmbio automático de nove marchas trabalha tranquilo dentro dessa faixa.

A enorme quantidade de relações permite rodar em ritmos quase sedados a 120 km/h, velocidade máxima da rodovia dos Bandeirantes. O conta-giros aponta 1.500 rpm e nem o ruído do vento invade a cabine. O Mercedes tem aquele agradável jeito de energia interminável dos diesel. Infelizmente, não foi possível medir o consumo no padrão da Autoesporte, mas as médias indicadas pelo computador de bordo passaram dos 14 km/l com facilidade.

Segundo a Mercedes, o GLC 220d vai de zero a 100 km/h em 7,9 segundos, desempenho de Volkswagen Amarok V6. Não duvido do número, afinal, as arrancadas do SUV são respeitosas. Contudo, a entrega de força e regime de trocas dos diesel não seguem o estilo hiperativo dos carros a gasolina. A necessidade de caçar a faixa vermelha do conta-giros e fazer trocas relâmpago não é para esse tipo de trem de força.

Motor 2.0 turbo diesel é muito bem isolado  (Foto: Divulgação)

Ao selecionar o modo esportivo, o mapa de acelerador, assistência de direção e reações do câmbio ficaram mais espertos, mas isso não chega a mudar o caráter do GLC. Fique no modo confortável ou no econômico e embarque na filosofia dos diesel sem medo. Se você desejar um SUV mais esportivo, fique com o GLC 300 Coupé e seu motor 2.0 turbo de 254 cv. Ou até espere pelo lançamento das versões 43 e 63 AMG.

O controle de cruzeiro adaptativo funcionou de maneira perfeita, tal como a indicação de ponto-cego e de manutenção de faixa. Mas não senti a fluidez do sistema de direção semi autônoma da Volvo e até da BMW. 

Macia nas manobras, a direção ganha peso e tem sensação de centro de volante acurada, ainda que não seja das mais rápidas. Coisas de SUV. O comportamento dinâmico é bom para a proposta e peso (1,8 tonelada), no que ajudam os pneus 235/55 R19. O GLC aponta nas curvas confiantemente, embora aderne mais do que um carro de passeio e se apoie nas rodas externas antes de percorrer a trajetória. A altura extra joga contra nessa hora.

O interior tem painel digital e central multimídia de nova geração (Foto: Divulgação)

O sistema de tração integral 4Matic se adapta automaticamente, mas não foi possível colocar o pacote off road da suspensão à prova. O percurso incluiu somente um trecho de estrada de terra que poderia ter sido vencido com um esportivo.  

Ao sentar no banco do carona e passar o volante para o meu companheiro de viagem (e também jornalista), pude me dedicar um pouco mais aos detalhes da cabine. O espaço interno é dos bons graças ao entre-eixos de 2,87 metros  — são 17 centímetros a mais que em um Toyota Corolla. O único problema é que o túnel central é elevadíssimo e as formas do banco traseiro privilegiam quem vai nas pontas.

O banco do carona tem ajustes elétricos detalhados, todos acionados em comandos na porta — como é nos Mercedes desde os anos 80. Tudo é ajustável eletricamente, até mesmo o volante. Há memória de posições para o motorista, mas o preço do carro me levou a sentir falta de recursos como massageadores. De qualquer forma, os bancos têm abas que seguram bem o corpo e a densidade deles é perfeita.

Multimídia MBUX tem assistente virtual com inteligência artificial (Foto: Divulgação)

Não há sofisticações como couro no painel ou parte superior das portas. Tampouco as maçanetas são feitas de metal de verdade. Mas nada disso tira a sensação de que o interior é feito com carinho. Os botões passam qualidade e as texturas das partes macias e rígidas são agradáveis ao toque. As saídas de ventilação são tão  bem-feitas que dão vontade de mexer no fluxo de ar só para ter a oportunidade de manipulá-las mais um pouquinho. Há três tonalidades de couro: bege, preto e cinza. 

A antiga central multimídia insensível ao toque foi deixada para trás. A tela de 10,2 polegadas manteve a posição anterior, mas representa uma bela evolução em gráficos, conectividade e rapidez de acionamento. O trackpad do console foi mantido e ainda foi aperfeiçoado. Pode ser uma saída para aqueles que já estão habituados ao recurso. Dois botões do volante multifuncionais também são sensíveis ao toque e permitem acionar diferentes funções com uma arrastadinha de dedo. Haja opção de seleção! 

Vedete da marca alemã, a assistente de inteligência virtual Mercedes da central MBUX é acionada por voz, porém, ainda não é tão fluída ao ponto de abandonar todos os comandos físicos. O sistema de navegação por Android Auto também se perdeu inúmeras vezes ao longo do teste. Ainda bem que não levei a sério algumas das propostas que ele me fez.

Porta-malas oferece bons 550 litros de volume (Foto: Divulgação)

O painel digital tem três configurações diferentes visuais diferentes (esportiva, econômica e clássica) e ainda é possível exibir outras informações no lugar do conta-giros. A definição da tela de 12,3 polegadas é suficiente para você achar que os instrumentos são analógicos. E o som Burmester de 12 alto-falantes é daqueles que parecem acrescentar notas novas à sua música favorita.

Afora os itens já citados, o pacote de itens de série da versão Enduro inclui ar-condicionado digital de duas zonas, carregador de celular por indução, teto solar panorâmico, baliza automática com câmera 360 graus, iluminação interna com 64 cores diferentes, tampa do porta-malas elétrica com acionamento pelo pé, freio de estacionamento eletrônico com acionamento automático do freio em paradas, frenagem de emergência, airbags frontais, laterais dianteiros, do tipo cortina e para os joelhos do motorista.

Quanto aos competidores diretos, o Mercedes-Benz fica em desvantagem em relação ao Volvo XC60 D5 (confira o vídeo dele logo abaixo). O sueco tem motor diesel, bom desempenho e sai por R$ 281.950 e, se você quer autonomia, o T8 híbrido plug-in é mais rápido que o GLC e muito econômico para ir longe e custa R$ 305.950. Aí é uma questão de qual filosofia você deseja seguir: diesel ou gasolina/tomada?

   

Ficha técnica

Motor
Dianteiro, longitudinal, 4 cil. em linha, 2.0, 16V, comando duplo, turbo, injeção direta, diesel

Potência
194 cv a 3.800 rpm

Torque
40,8 kgfm entre 1.500 e 2.800 rpm

Câmbio
Automático de nove marchas, tração integral permanente

Direção
Elétrica

Suspensão
Multilink (diant. e tras.)

Freios
Discos ventilados (diant. e tras.)

Rodas e pneus
235/55 R19

Dimensões
Comprimento: 4,69 metros
Largura: 2,02 m
Altura: 1,64 m
Entre-eixos: 2,87 m

Tanque de combustível
66 litros

Porta-malas
550 litros (fabricante)

Peso
1.835 kg

Central multimídia
10,2 pol., sensível ao toque; Android Auto e CarPlay



Ford apresentar seu SUV eltrico inspirado no Mustang em novembro

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Ford apresentar seu SUV eltrico inspirado no Mustang em novembro


Ford diz que carro eltrico ter quase 600km de autonomia

A Ford anunciou que vai apresentar seu primeiro SUV eltrico no dia 17 de novembro. A empresa inspirou-se no design do Mustang e disse que o veculo ter autonomia de quase 600 km. Fora isso, a montadora tem sido muito discreta quanto s caractersticas do carro.

Algumas especulaes, no entanto, indicam que o novo veculo, chamado de “Mach 1” ou “Mach E“, custar cerca de US$ 50 mil (R$ 200 mil), e ter variantes de curto e longo alcance, com trao integral ou apenas traseira.

O “Mach E” dever ser o carro-chefe do grande investimento de US$ 11 bilhes da Ford, que promete gerar 40 automveis totalmente eltricos e hbridos at 2022. Ainda ontem, a Lexus tambm apresentou o prottipo de seu EV autnomo e disse que ter verses eltricas de todos seus carros at 2025.

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Accord será o primeiro dos três híbridos da Honda prometidos para o Brasil

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Accord será o primeiro dos três híbridos da Honda prometidos para o Brasil


Nova versão tem três motores, sendo que dois impulsionam o carro e um só gera energia elétrica

Sedã híbrido está confirmado para o Brasil, mas ainda não tem data para chegar

Sedã híbrido está confirmado para o Brasil, mas ainda não tem data para chegar (Divulgação/Honda)

A Honda está se preparando para dar o primeiro passo rumo à eletrificação no Brasil. Em Tóquio, a fabricante japonesa anunciou que o Accord será seu primeiro carro híbrido no Brasil.

Desta forma, o sedã topo de linha será o primeiro de três híbridos que serão lançados pela Honda no Brasil até 2023.

Versão híbrida tem três motores e o mais potente é elétrico

Versão híbrida tem três motores e o mais potente é elétrico (Divulgação/Honda)

A Honda se esquiva de falar sobre datas, mas garante que o sedã híbrido chegará na mesma configuração oferecida nos Estados Unidos – de onde a nova geração chega desde o final de 2018 com motor 2.0 turbo de 256 cv.

Neste caso o motor 2.0 a gasolina trabalha em ciclo Atkinson (mais eficiente que o Otto) para gerar 145 cv e 17,8 mkgf de torque. Ele trabalha aliado a dois motores elétricos, cada um com tarefas bem específicas.

Conjunto híbrido é relativamente complexo, mas eficiente

Conjunto híbrido é relativamente complexo, mas eficiente (Divulgação/Honda)

O primeiro é um gerador, que não se conecta diretamente às rodas. Sua função é captar a energia vinda do 2.0 e enviá-la diretamente para o potente motor elétrico, mas também pode recarregar a pequena bateria de íons de lítio com 1,3 kWh de capacidade. 

Já o segundo está ligado ao diferencial e faz a transmissão direta da força às rodas. Ele pode ser alimentado pelo motor a combustão ou pela bateria, sempre via gerador, mas também pode funcionar como gerador nas desacelerações. Não é à toa que é o motor mais potente de todos: são 184 cv e 32,1 mkgf.

O quatro-cilindros, por sua vez, envia energia ao gerador, mais ou menos conforme acontece com o sistema e-Power da Nissan. Mas ele também pode transmitir força às rodas sem intermediários, através de uma embreagem multidisco com relação única de marchas. Isso só acontece em velocidade de cruzeiro, quando o motor a gasolina passa a funcionar sozinho.

Ou seja: o Honda Accord Hybrid não tem caixa de câmbio. Além disso, não existe ação combinada entre motores a combustão e elétrico, diferentemente do que acontece com o Toyota Corolla Altis Hybrid.

Interior da versão híbrida é praticamente igual ao da versão convencional

Interior da versão híbrida é praticamente igual ao da versão convencional (Divulgação/Honda)

Ele aproveita o melhor de cada motor. A disponibilidade imediata de força e a capacidade de regeneração do motor elétrico e o motor a gasolina funcionando como gerador ou em velocidade de cruzeiro, regimes de menor consumo – principalmente para motores Atkinson. O consumo médio divulgado pela Honda supera os 20 km/l.

Só não espere preços muito competitivos. Hoje o Honda Accord Touring custa R$ 204.900. A lista de itens de série é recheada, com ajustes elétricos e ventilação nos bancos dianteiros, teto solar e o pacote Honda Sensing, que inclui controle de velocidades adaptativo, assistente de permanência em faixa e frenagem automática de emergência. A fabricante também não diz se a versão convencional continuará à venda após a chegada do híbrido. 

Honda lançará modelo Accord híbrido no Brasil | Empresas

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Honda lançará modelo Accord híbrido no Brasil | Empresas


O presidente da Honda América do Sul, Issao Mizoguchi, revelou nesta sexta-feira que a montadora venderá o modelo Accord na versão híbrida no Brasil. O executivo não revelou quando será o lançamento do carro, que será importado dos Estados Unidos.

Canoo anuncia carro elétrico que está disponível através de subscrição

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Canoo design carro elétrico subscrição Faraday Future


O mundo está a mudar, e os hábitos de consumo são reflexo disso. Hoje em dia os serviços de subscrição estão em voga e a Canoo – fundada pela Faraday Future – anunciou um carro elétrico que estará unicamente disponível através de subscrição.

Este veículo destaca-se do restante mercado pela metodologia de aquisição, mas também pela sua carroçaria que remete para um pequeno autocarro.

Canoo design carro elétrico subscrição Faraday Future

A Canoo, startup norte-americana fundada pela Faraday Future e dedicada ao desenvolvimento de carros elétricos, decidiu seguir uma clara tendência de mercado. Ou seja, a fabricante criou o seu veículo, igualmente denominado Canoo, que apenas estará disponível através de subscrição.

Até hoje o mercado não tinha visto algo idêntico, sendo que esta startup tem uma abordagem diferente ainda no que toca ao próprio carro em si. Ao analisar a silhueta da carroçaria do veículo, é simples concluir que este não é feito para proporcionar um desempenho de excelência. A própria Canoo ressalva isso no seu website, afirmando que o seu automóvel é desenhado para a vida real: espaçoso e desenvolvido para um estilo de vida e mobilidade urbana.

Canoo website

Esta monovolume que remete para um pequeno autocarro está disponível através de uma mensalidade que incluirá todos os encargos do carro, incluindo os carregamentos e o seguro. Contudo, a empresa não falou nos preços que irá praticar por este serviço.

O design da Canoo é bastante particular e distinto do que vemos nas estradas. Apesar de ter linhas minimalistas, não muito agressivas ou desportivas, apresenta elementos – como os faróis e farolins – que lhe dão um ar moderno e futurista. As semelhanças na carroçaria são automaticamente associadas com a Volkswagen Microbus.

A Canno afirma que o seu carro elétrico tem uma autonomia que ronda os 400 km com a bateria de 80 kWh que carrega 80% em 25 minutos, mesmo tendo um potente motor de 300 cv montado no eixo traseiro.

Não obstante, os preços praticados pela subscrição ainda são uma incógnita. Para além disso, o lançamento para o mercado deve ser feito apenas em 2021 e em mercados muitos específicos como os EUA ou a China.



Ford revela novo teaser de futuro SUV elétrico inspirado no Mustang

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elétrico


A Ford mostrou o segundo teaser de seu primeiro SUV elétrico. O modelo terá visual inspirado no Mustang e poderá se chamar Mach 1, em homenagem às versões mais poderosas do esportivo no passado. O carro será uma das estrelas da marca no Salão de Los Angeles que ocorre em novembro.

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O teaser revela as linhas da carroceria do novo modelo, que de fato têm conexão com o Mustang. Há uma forte linha que sobe do capô e percorre toda a lateral. A frente em cunha, aliás, se assemelha à do esportivo, bem como as linhas dos faróis.

Por enquanto, poucos detalhes técnicos foram revelados. A Ford divulgou apenas que a autonomia deve superar os 600 quilômetros. O modelo também é o primeiro Ford a ser desenhado desde o início para ser elétrico. O SUV terá uma plataforma nova e será vendido em configurações com tração integral ou apenas traseira.

Mach-E

O modelo deve começar a ser vendido no fim de 2020 e rumores indicam que ele possa se chamar também Mach-E. Os primeiros compradores também terão dois anos de recargas gratuitas nos Estados Unidos. Espera-se que o modelo a ser mostrado no Salão de Los Angeles ainda seja um conceito, mas próximo do carro de produção. A versão final deve ser mostrada apenas depois.

Volkswagen “leva muito a sério” a concorrência da Tesla | Automóveis

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Volkswagen “leva muito a sério” a concorrência da Tesla | Automóveis


Quando o líder do mundo automóvel, que vende 10 milhões de carros por ano, diz que leva a sério um concorrente que vende “apenas” um milhão de viaturas por ano, isso é apenas uma simpática troca de galhardetes entre gestores milionários ou uma declaração para ler nas entrelinhas? Não faltam sinais de um “bromance” entre o todo-poderoso líder da Volkswagen (VW), Herbert Diess, e o polémico chefe da Tesla, Elon Musk. Nos últimos meses, houve elogios cruzados, o mais recente surgiu na quinta à noite, do lado alemão, durante a apresentação do novo Golf 8, que foi revelado ao mundo nas últimas horas.

Mais de 36 milhões exemplares do Golf foram construídos desde que o modelo nasceu em 1974. Na foto, a traseira de um dos exemplos da oitava e mais recente geração
EPA/DAVID HECKER

Questionado por jornalistas, o CEO do maior fabricante mundial de carros declarou que “a Tesla não é de nicho”, reservando elogios para a empresa que esta semana anunciou lucros trimestrais que surpreenderam o mercado bolsista. “O Model 3 é um modelo de sucesso e [a Tesla] é um dos maiores fabricantes de carros eléctricos. Temos muito respeito pela Telsa. É um concorrente para levar muito a sério”, disse o gestor alemão, citado pela Bloomberg, em Wolfsburgo, cidade-sede do grupo Volkswagen.

Foi ali que o líder mundial revelou ao mercado a oitava geração do Golf. E depois de mostrar como a VW está a tentar incorporar a mobilidade eléctrica no modelo de maior sucesso, Diess voltou a exaltar a qualidade do trabalho da Tesla, tal como já tinha feito em Setembro. Nessa altura, aproveitou o Salão de Frankfurt para dizer que admirava aquela empresa mas desmentia que a VW estivesse interessada em comprá-la. Dias depois, Elon Musk retribuiu o galhardete.


Vinte e quatro horas após o início do julgamento na Alemanha do escândalo dieselgate, que senta a VW no banco dos réus devido à manipulação dos testes de emissões poluentes em motores diesel, Musk foi ao Twitter dizer que “Diess está a fazer pelo eléctrico mais do que qualquer outro grande construtor. (…) Vale o que vale, mas ele tem o meu apoio”, escreveu o empresário que esta semana até dispensava qualquer ajuda.

Tesla ultrapassa GM na bolsa

Isto acontece numa semana em que a Tesla vive um clima de euforia, depois de anunciar lucros inesperados de 143 milhões de dólares no terceiro trimestre de 2019.

O mercado esperava prejuízos, mas depois da divulgação dos resultados, a cotação das acções da Tesla saltou 20%, registando o melhor dia desde 2013, na bolsa de Nova Iorque. Apesar dos números positivos, e dos elogios de grandes concorrentes, há analistas de mercado que continuam a suscitar dúvidas sobre a sustentabilidade da gestão da Tesla.

Seja como for, a Tesla ultrapassou a General Motors (GM) como fabricante mais valioso dos EUA. No fecho da bolsa na quinta-feira, as acções da Tesla fecharam com uma subida de 17% (para 298 dólares), mesmo assim, longe dos 390 dólares por acção que chegou a valer em 2018.

A VW “carrega” na tecnologia – quem tem um telemóvel Samsung pode configurá-lo como chave do carro
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Visual exterior do Golf 8 mantém a figura reconhecível do modelo de maior sucesso comercial da VW
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Apesar disso, a Tesla tem agora uma capitalização bolsista de 53,7 mil milhões de dólares, contra os 51,1 mil milhões de dólares atribuíveis à GM.

Golf 8: um ícone com prazo de validade? 

Quanto ao novo Golf 8, a produção começará em Dezembro, na Alemanha. Resumidamente, a VW manteve um visual reconhecível, mas deu ao Golf uma nova configuração mais aerodinâmica. Algo que é acentuado visualmente pelas mudanças na dianteira, onde a grelha superior é mais pequena, fazendo parecer que o carro está mais baixo, e as ópticas dão a ilusão de maior largura – o que até contraria a realidade, porque o carro está 10 milímetros mais estreito do que a geração anterior.

No interior, é notório que a tecnologia ganha muito espaço no habitáculo, ao passo que nas motorizações haverá cinco opções híbridas: três com um sistema híbrido de 48 volts (potências entre 81 cavalos a 148 cavalos); e dois híbridos plug-in, com baterias de 13 kWh que debitam até 201 ou 241 cavalos de potência.

Há ainda dois motores a gasolina (1.0 e 1.5), com quatro configurações possíveis, e uma opção a gasóleo (motor 2.0) com duas versões (114cv e 148cv). A Volkswagen tenciona investir 50 mil milhões de euros.

Os executivos da VW, que andam a responder em tribunal por terem enganado todo o mundo com as emissões poluentes reais mais elevadas do que aquelas que eram anunciadas, garantem que este ícone do mundo automóvel está mais limpo do que nunca. E acessível – na Alemanha, o preço de entrada ficará abaixo dos 20 mil euros, segundo disseram em Wolfsburgo.

Porém, o motor eléctrico e, sobretudo, a mudança de hábitos dos consumidores, parece colocar o Golf com um prazo de validade. A popularidade dos SUV está a roubar clientes ao segmento dos compactos. E internamente a VW concebeu o modelo ID.3 como carro eléctrico do futuro no segmento em que hoje domina e reina o Golf. Será que este sucesso de vendas caminha para o fim da vida? Ralf Brandstätter, líder de operações da marca Volkswagen, diz estar optimista: “Eu acredito que depois do Golf 8 ainda vai haver mais um novo.”



Jaguar desvenda ‘concept’ de carro elétrico exclusivo para ‘Gran Turismo’

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Jaguar desvenda 'concept' de carro elétrico exclusivo para 'Gran Turismo'


Numa época em que a maioria das fabricantes e marcas de automóveis desvendam os seus planos de eletrificação e apresentam ‘concepts’ das suas visões para o futuro, a Jaguar parece não estar preocupada em atender a este movimento do mercado. Ainda assim, a Jaguar decidiu partilhar algo especial.

Esta visão materializa-se sob forma do Jaguar Vision Gran Turismo, um ‘concept’ de carro elétrico da icónica marca britânica criado em exclusivo para os fãs do jogo de corridas.

“Este projeto foi completamente liderado pelos novos designers jovens e representa a oportunidade de uma vida para eles criar um veículo mergulhado na nossa incrível herança mas que impulsiona as fronteiras do design do futuro. A equipa fez um trabalho incrível em criar algo que é claramente identificado como um Jaguar, inspirado – mas não limitado – pelo nosso passado icónico”, pode ler-se no comunicador do diretor de design da Jaguar, Julian Thompson.

Este Jaguar Vision Gran Turismo tem 1.006 cavalos de potência e é capaz de ir dos 0 aos 100km/h em apenas dois segundos. Os jogadores de ‘Gran Turismo Sport’ poderão experimentar o Jaguar Vision Gran Turismo no final de novembro.

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Carro voador da Lilium passa por 100 testes e deve chegar já em 2025 | Veículos

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Carro voador da Lilium passa por 100 testes e deve chegar já em 2025 | Veículos


A fabricante alemã Lilium confirmou nesta semana a realização de cerca de 100 testes com o Lilium Jet, seu novo carro voador. Segundo a fabricante, o modelo mais recente de transporte aéreo da marca, que pode carregar até cinco pessoas e voa a 100km/h, deve ser lançado oficialmente em 2025. Para atender aos serviços no lançamento do Lilium Jet, a empresa confirmou que expandiu sua linha de produção, que fica sediada em Munique.

A iniciativa da empresa alemã segue uma tendência no mercado de mobilidade, que já tem diversas empresas desenvolvendo soluções com alternativa ao transporte convencional. A seguir, o TechTudo apresenta mais informações do carro voador alemão The Jet.

The Jet é o carro voador da fabricante alemã Lilium que deve chegar oficialmente em 2025. — Foto: Divulgação/ Lilium.The Jet é o carro voador da fabricante alemã Lilium que deve chegar oficialmente em 2025. — Foto: Divulgação/ Lilium.

The Jet é o carro voador da fabricante alemã Lilium que deve chegar oficialmente em 2025. — Foto: Divulgação/ Lilium.

O veículo voador alemão é capaz de transportar até cinco passageiros e atinge velocidade máxima de 100 km/h. Com a capacidade de decolar e pousar verticalmente, o The Jet da Lilium é pilotado remotamente a partir do solo. O carro voador possui duas asas paralelas, equipadas com 36 motores elétricos que se inclinam ao solo para realizar a decolagem e depois se posicionam de acordo com a orientação de propulsão necessária.

A ideia da Lilium é que após o lançamento, os consumidores possam solicitar o carro voador como uma espécie de Uber, que também têm uma iniciativa similar em desenvolvimento. Ainda de acordo com a fabricante, uma estimativa de preço de viagens do Lilium Jet aponta que será possível levar interessados de Nova Iorque em Manhattan até o aeroporto JFK em seis minutos, por valores próximos aos US$ 70 (R$ 280,74 em conversão direta).

Aeronave conta com 36 motores elétricos que prometem autonomia de 300 km. — Foto: Divulgação/LiliumAeronave conta com 36 motores elétricos que prometem autonomia de 300 km. — Foto: Divulgação/Lilium

Aeronave conta com 36 motores elétricos que prometem autonomia de 300 km. — Foto: Divulgação/Lilium

Os carros voadores parecem ser a nova tendência na mobilidade urbana de grandes metrópoles, o que faz com que diversas empresas já estejam desenvolvendo suas soluções para atender esse mercado. A Uber, por exemplo, está desenvolvendo o UberAIR: carro voador para quatro passageiros mais piloto, que deve ter seus testes iniciados em 2020 para um lançamento oficial estimado para 2023.

Outra empresa que promete lançar um carro voador nos próximos anos é a startup americana Next Future Mobility (NFT), que pretende comercializar seu modelo de carro voador Aska a partir de 2025. O Aska é uma espécie de hibrido entre automóvel e aeronave, sendo possível utilizar o carro também em estradas convencionais. O modelo da NFT tem preço estimado de US$ 200.000 (R$ 802.000 em conversão direta) e também deve ter seus primeiros testes iniciados em 2020.

Bell Nexus: carro voador deve funcionar com UberAIR — Foto: Luciana Maline/TechTudoBell Nexus: carro voador deve funcionar com UberAIR — Foto: Luciana Maline/TechTudo

Bell Nexus: carro voador deve funcionar com UberAIR — Foto: Luciana Maline/TechTudo

Toyota Ultra-Compact BEV – Carro Elétrico para Idosos • Melhor Carro

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Toyota Ultra-Compact BEV – Carro Elétrico para Idosos • Melhor Carro


O novo veículo pensado na população idosa tem algumas características especiais para atender a este público. Ele deverá ser comercializado em 2020, primeiramente no Japão.

As principais novidades do mercado automotivo estarão presentes no Salão do Automóvel de Tóquio, que será aberto ao público na próxima sexta-feira, 25. Um dos principais lançamentos é o Ultra-Compact BEV da Toyota. O carro elétrico foi projetado pensando na mobilidade da população idosa.

Afinal de contas, a Toyota já se consolidou como uma marca preocupada com a mobilidade urbana e a redução da emissão de gases poluentes.

Sendo assim, o novo veículo tem algumas características especiais para atender a este público. Ele deverá ser comercializado em 2020, primeiramente no Japão, para coincidir com os Jogos Olímpicos que, no próximo ano, serão sediados no Japão.

Confira algumas das particularidades do novo Ultra-Compact BEV:

  • Tem somente dois assentos;
  • Atinge até 60 km/h;
  • Autonomia elétrica de até 100 km;
  • Vendas a partir do final do primeiro semestre de 2020 no Japão.

Carro foi pensado para atender o aumento da população idosa.

Portanto, o carro elétrico da Toyota foi pensado para não ocupar muito espaço nas movimentadas ruas do Japão e ainda atender à população idosa. Isso porque a taxa de pessoas com mais de 65 anos é considerada alta no país. Para se ter uma ideia, 28,4% da população residente no Japão tem 65 anos ou mais.

Enquanto isso, no Brasil, esse mesmo público representava 10,5% da população em 2018, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

No Brasil não há idade máxima para dirigir. Pessoas acima de 65 anos devem apenas atender à exigência de renovação periódica de três em três anos da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) por meio de exames médicos.

Foi justamente pensando no conforto dos idosos na direção que a Toyota projetou o Ultra-Compact BEV. Isso porque com a tendência de envelhecimento da população nos países, é possível intuir que eles continuarão fazendo parte da classe trabalhadora, ativos e com potencial de consumo no mercado de trabalho.

Apesar de haver mercado também no Brasil, a Toyota ainda não anunciou se fará a venda do Ultra-Compact BEV em terras brasileiras.

Outro detalhe que deixa muitos consumidores curiosos é o preço do novo lançamento da Toyota. Entretanto, a multinacional não anunciou o valor do novo veículo.

Carros elétricos são tendência no Salão do Automóvel de Tóquio

Por isso, os apaixonados por carros devem ficar atentos aos anúncios do Salão do Automóvel de Tóquio. O evento será aberto nesta quarta-feira, 23, e quinta-feira, 24, para a imprensa internacional.

Logo mais, na sexta-feira, 25, o evento automotivo será lançado ao público em geral. O Salão do Automóvel de Tóquio será encerrado apenas no dia 4 de novembro.

Outras marcas também trarão lançamentos seguindo a linha de veículos elétricos. Eles são movidos a motores elétricos em vez de combustível fóssil, que tem alta concentração de carbono, aumentando assim os índices de poluição.

Portanto, os veículos elétricos são classificados como ecológicos, pois não emitem gases poluentes e ainda são mais silenciosos que os motores movidos a combustíveis fósseis.

Apesar de todas as vantagens, os veículos elétricos ainda não são populares devido à baixa escala de produção, preço e dificuldade de recarga.

A própria Toyota, que viu nos veículos elétricos um forte nicho de mercado num futuro próximo, está projetando estações de recarga para atender a seus consumidores que queiram migrar para esta tecnologia.

Toyota é uma das líderes mundiais de vendas de veículos

Aliás, a Toyota revolucionou o mercado automotivo com o próprio sistema Toyota de produção, com eliminação de perdas, e com os lançamentos frequentes.

A sede da empresa fica em Toyota, na província de Aichi, no Japão, e hoje é considerada a líder mundial na venda de veículos elétricos e híbridos.

Fundada em 1937, a multinacional bateu o recorde de 9 milhões de veículos vendidos em 2016 em todo o mundo. No Brasil, a Toyota tem fábricas instaladas em São Bernardo do Campo-SP, Idaiatuba-SP e em Sorocaba-SP.

Por Maria Gizele da Silva

Toyota Ultra-Compact BEV

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