quinta-feira, novembro 14, 2024
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Toyota Ultra-Compact BEV – Carro Elétrico para Idosos • Melhor Carro

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Toyota Ultra-Compact BEV – Carro Elétrico para Idosos • Melhor Carro


O novo veículo pensado na população idosa tem algumas características especiais para atender a este público. Ele deverá ser comercializado em 2020, primeiramente no Japão.

As principais novidades do mercado automotivo estarão presentes no Salão do Automóvel de Tóquio, que será aberto ao público na próxima sexta-feira, 25. Um dos principais lançamentos é o Ultra-Compact BEV da Toyota. O carro elétrico foi projetado pensando na mobilidade da população idosa.

Afinal de contas, a Toyota já se consolidou como uma marca preocupada com a mobilidade urbana e a redução da emissão de gases poluentes.

Sendo assim, o novo veículo tem algumas características especiais para atender a este público. Ele deverá ser comercializado em 2020, primeiramente no Japão, para coincidir com os Jogos Olímpicos que, no próximo ano, serão sediados no Japão.

Confira algumas das particularidades do novo Ultra-Compact BEV:

  • Tem somente dois assentos;
  • Atinge até 60 km/h;
  • Autonomia elétrica de até 100 km;
  • Vendas a partir do final do primeiro semestre de 2020 no Japão.

Carro foi pensado para atender o aumento da população idosa.

Portanto, o carro elétrico da Toyota foi pensado para não ocupar muito espaço nas movimentadas ruas do Japão e ainda atender à população idosa. Isso porque a taxa de pessoas com mais de 65 anos é considerada alta no país. Para se ter uma ideia, 28,4% da população residente no Japão tem 65 anos ou mais.

Enquanto isso, no Brasil, esse mesmo público representava 10,5% da população em 2018, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

No Brasil não há idade máxima para dirigir. Pessoas acima de 65 anos devem apenas atender à exigência de renovação periódica de três em três anos da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) por meio de exames médicos.

Foi justamente pensando no conforto dos idosos na direção que a Toyota projetou o Ultra-Compact BEV. Isso porque com a tendência de envelhecimento da população nos países, é possível intuir que eles continuarão fazendo parte da classe trabalhadora, ativos e com potencial de consumo no mercado de trabalho.

Apesar de haver mercado também no Brasil, a Toyota ainda não anunciou se fará a venda do Ultra-Compact BEV em terras brasileiras.

Outro detalhe que deixa muitos consumidores curiosos é o preço do novo lançamento da Toyota. Entretanto, a multinacional não anunciou o valor do novo veículo.

Carros elétricos são tendência no Salão do Automóvel de Tóquio

Por isso, os apaixonados por carros devem ficar atentos aos anúncios do Salão do Automóvel de Tóquio. O evento será aberto nesta quarta-feira, 23, e quinta-feira, 24, para a imprensa internacional.

Logo mais, na sexta-feira, 25, o evento automotivo será lançado ao público em geral. O Salão do Automóvel de Tóquio será encerrado apenas no dia 4 de novembro.

Outras marcas também trarão lançamentos seguindo a linha de veículos elétricos. Eles são movidos a motores elétricos em vez de combustível fóssil, que tem alta concentração de carbono, aumentando assim os índices de poluição.

Portanto, os veículos elétricos são classificados como ecológicos, pois não emitem gases poluentes e ainda são mais silenciosos que os motores movidos a combustíveis fósseis.

Apesar de todas as vantagens, os veículos elétricos ainda não são populares devido à baixa escala de produção, preço e dificuldade de recarga.

A própria Toyota, que viu nos veículos elétricos um forte nicho de mercado num futuro próximo, está projetando estações de recarga para atender a seus consumidores que queiram migrar para esta tecnologia.

Toyota é uma das líderes mundiais de vendas de veículos

Aliás, a Toyota revolucionou o mercado automotivo com o próprio sistema Toyota de produção, com eliminação de perdas, e com os lançamentos frequentes.

A sede da empresa fica em Toyota, na província de Aichi, no Japão, e hoje é considerada a líder mundial na venda de veículos elétricos e híbridos.

Fundada em 1937, a multinacional bateu o recorde de 9 milhões de veículos vendidos em 2016 em todo o mundo. No Brasil, a Toyota tem fábricas instaladas em São Bernardo do Campo-SP, Idaiatuba-SP e em Sorocaba-SP.

Por Maria Gizele da Silva

Toyota Ultra-Compact BEV

Toyota Ultra-Compact BEV

Toyota Ultra-Compact BEV

Toyota apresenta microcarro elétrico para duas pessoas

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Microcarro Ultra Compact BEV

Microcarro Ultra Compact BEVFoto: Toyota/Divulgação

A Toyota relutou por anos em investir na produção de carros 100% elétricos, mas agora começa a rever sua estratégia. A montadora japonesa aproveita o Salão do Automóvel de Tóquio para mostrar suas propostas nessa área.

Um dos projetos é o microcarro Ultra Compact BEV, que a empresa pretende lançar no Japão na linha 2021. O veículo tem dois lugares e autonomia limitada a cerca de 100 quilômetros.

Os motivos de rodar pouco são as propostas de uso e de precificação. As baterias representam o maior custo de um carro elétrico, é preciso reduzi-las para se obter um valor melhor para venda. A fabricante pretende posicionar o BEV como um veículo popular.

Leia também:
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Por ser um automóvel voltado para percursos urbanos curtos, a Toyota acredita que os donos do seu futuro microcarro não terão problemas com falta de energia.

O carro é direcionado para jovens recém-habilitados e idosos. Terá baixa potência e velocidade máxima limitada a 60 km/h para se enquadrar nas faixa mais baixa de tributação no Japão.

Por ser curto e estreito, o Ultra Compact vai facilitar manobras de estacionamento e poderá acessar espaços restritos a veículos convencionais.

O motor fica no eixo traseiro e há ar-condicionado, aquecimento dos bancos e sistema de frenagem automática para evitar colisões e atropelamentos.

O Salão do Automóvel de Tóquio estará aberto ao público entre os dias 24 de outubro e 4 de novembro.



Audi confirma primeiro SUV elétrico no Brasil para 2020

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Audi confirma primeiro SUV elétrico no Brasil para 2020


Primeiro SUV elétrico da Audi e-tron é confirmado para o Brasil; pré-venda se inicia em novembro

A Audi confirmou nesta semana que o e-tron, o primeiro SUV 100% elétrico da marca, começa a ser vendido no Brasil no primeiro semestre do ano que vem, provavelmente a partir de maio. No entanto, a pré-venda do modelo será aberta em novembro. O preço do utilitário de luxo não foi antecipado, mas deve superar a casa dos R$ 500 mil.

As soluções tecnológicas incorporadas no e-tron fazem dele um dos veículos mais avançados da atualidade. Há dois motores elétricos. O dianteiro tem uma potência equivalente a 168 cv, enquanto o de trás tem 188 cv – a potência combinada é de 355 cv e 57,1 kgfm, ou 402 cv e 67,7 kgfm no modo boost. O conjunto permite um 0 a 100 km/h em apenas 6,6 segundos, ou 5,7 segundos com o modo boost. 

Boa autonomia

De acordo com a Audi, a autonomia é de 400 km, mas, com tanta “ferocidade”, é praticamente impossível conseguir dosar o peso do pé no acelerador, o que aumenta o consumo de energia. Mesmo sem diferenciais clássicos, o e-tron pode perfeitamente encarar trajetos off-road.

Isso porque, graças à gestão eletrônica da entrega de torque de cada motor elétrico, o funcionamento se percebe tal como seria num veículo com tração integral, de forma que, na menor indicação de deslizamento, entram em ação as rodas com melhor tração para seguir o caminho.

Por dentro, a experiência a bordo é impecável. A linguagem de desenho é a mesma que se vê no mais recente A8 e também no novo Q8. Isso é, traços retos e um painel dominado por telas grandes e sensíveis ao toque que permitem controlar praticamente todas as funções do veículo.

A tela de cima é responsável pelo controle de navegador, áudio, telefone e configurações do carro, enquanto a de baixo é destinada ao climatizador e aos modos de condução.

Cadê os espelhos?

Outro detalhe bastante curioso é a substituição dos espelhos laterais por câmeras de alta resolução. Os dispositivos exibem as imagens em telas localizadas na parte superior da porta. 

Utilizar o lado direito é bem natural, mas o lado esquerdo necessita de certo tempo para se acostumar, já que é necessário olhar mais para baixo do que o habitual dos espelhos retrovisores tradicionais. O Audi e-tron já é vendido nos Estados Unidos com preço partindo dos US$ 74,8 mil (cerca de R$ 287 mil em conversão direta.



Acaba de ser revelada a Kawasaki ZX-25R, nova esportiva carenada de entrada

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Acaba de ser revelada a Kawasaki ZX-25R, nova esportiva carenada de entrada


Kawasaki Ninja ZX 25-R verde arrow-options
Divulgação

Kawasaki ZX-25R é a menor esportiva da marca, mas com desempenho que deve empolgar os fãs da marca japonesa

A Kawasaki acaba de revelar no Salão de Tóquio (Japão) a ZX-25R, nova esportiva carenada de entrada. Com motor de 250 cc e quatro cilindros, chega abaixo da Ninja 400, que custa R$ 24.990 no Brasil. Ainda sem muitas especificações técnicas declaradas, a maior novidade fica por conta da eletrônica que auxilia na condução, com itens como controle de tração, modos de potência e quickshifter. A redação do iG Carros entrou em contato com a marca para saber se virá ao Brasil, mas ainda não tem previsões.

LEIA MAIS: Kawasaki Ninja ZX-10R SE 2020 chega com desempenho mais refinado

Se vier, terá que ser mais em conta que a Yamaha R3 (R$ 23.990), rival direta da Ninja 400, que custa R$ 1.000 a mais. A nova Kawasaki ZX -25R , embora posicionada abaixo, não deverá deixar a desejar no desempenho quando comparada às “irmãs”.

Isso uma vez que, além da eletrônica, é montada sobre um chassi de treliça, suspensão dianteira Showa de garfo invertido, amortecedor traseiro horizontal e freio dianteiro com pinça monobloco radial. Enquanto isso, a potência que se especula no exterior — antes da Kawasaki revelar mais informações — é de 60 cv (mais que os 48 cv da Ninja 400 vendida no Brasil).

LEIA MAIS:  Kawasaki Ninja ZX-6R 2019: projetada para o máximo de desempenho

Esportiva de entrada, ainda mais em conta, da rival Yamaha

Yamaha MT-125 branca arrow-options
Divulgação

Yamaha MT-125 é a rival da Kawasaki ZX 25-R, com a qual promete travar um duelo acirrado nas pistas

Outra grande revelação para os amantes das esportivas é o surgimento de uma opção ainda mais em conta para a Yamaha R3 . Batizada de MT-125, vem equipada com o motor de 125 cc da esportiva carenada YZF-R125, que apesar de ser menor que o da Factor 150 e Fazer 150, consegue entregar ainda mais rendimento — conforme a sua proposta mais esportiva, que também agrega equipamentos mais modernos. A redação do iG Carros também falou com a Yamaha para saber se vem ao Brasil, mas ainda não confirmaram.

LEIA MAIS: Yamaha MT-125 é revelada e se torna a esportiva mais em conta, abaixo da MT-03

Caso venha ao mercado brasileiro, deverá custar mais que os R$ 11.190 cobrados pela Yamaha Fazer 150. Isso porque estréia novos equipamentos da recém apresentada MT-03, além de que seu motor monocilíndrico de 124,7 cc desenvolve 14,8 cv e 1,25 kgfm — mais que os 12,4 cv e 1,3 kgfm do 150 cc da Fazer.

Se vier, não teria rivais diretos, mas não poderia custar perto de modelos como a Honda CB 250F Twister (R$ 15.490), que tem 22,4 cv e 2,25 kgfm, ou a “prima” Yamaha Fazer 250 ABS (R$ 15.790), com 21,5 cv e 2,1 kgfm.

O visual segue a linha da “irmã” maior Yamaha MT-03 , já na nova geração que chegou este mês. Entre os destaques, estão o farol duplo de LED, silhueta alongada, cores e grafismos na linguagem visual das nakeds esportivas e um painel de LCD.

LEIA MAIS: Yamaha MT-03 surge renovada e com mais tecnologia para a linha 2021

Além disso, vem com suspensão de garfo invertido de 41 mm na dianteira e braço oscilante na traseira, freios de 292 mm na frente e 220 mm atrás. além de uma nova embreagem assistida deslizante, projetada para facilitar e suavizar as trocas de suas seis marchas e rivalizar com a Kawasaki ZX 25-R .

Lexus apresenta seus carros eltricos

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Lexus apresenta modelo futurista de carro autnomo eltrico


A montadora japonesaLexusapresentou esta semana noSalo do Automvel de Tquioseu primeiro prottipo decarro eltrico, o LF-30 Electric Concept. A empresa apostou no temafuturista, que fica evidente pelo design do carro, e que vir com teto de vidro e portas asas de gaivota. No interior, a Lexus colocou tecnologia decontrole por gestose informaes sobre o veculo, que aparecem em realidade aumentada para o motorista.

Alm disso, os assentos frontais so como os da primeira classe de umavioe os traseiros contam com uma tecnologia chamada “muscular artificial”, que molda o passageiro. O LF-30 usa carregamento sem fio, e suainteligncia artificialpode sincronizar o carregamento de acordo com o uso dirio do motorista, alm reconhecer a voz do condutor e ajustar o carro conforme suas preferncias.

Agora, a Lexus planeja lanar seu primeiro veculo eltrico abateriano prximo ms e j est trabalhando em um carro hbrido. At 2025, a montadora quer oferecer verses eltricas de todos os seus veculos.

Tecnologia carros eltricos lexus

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Toyota estreia em elétricos puros com modelos inclusivos | Empresas

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Toyota estreia em elétricos puros com modelos inclusivos | Empresas


No ano passado, 918,3 mil bebês japoneses vieram ao mundo, a menor taxa de nascimentos no país desde que esse dado começou a ser registrado, em 1899, segundo o Ministério da Saúde. Num dos países onde a população mais encolhe e envelhece, os idosos começam a alterar conceitos de transporte. A Toyota decidiu aproveitar essa tendência em seu país de origem e fazer a sua estreia no mercado de veículos 100% elétricos com uma linha que inclui modelos para os que não têm ou perderam a capacidade de mover-se.

Ultra-Compact BEV: carro 100% elétrico da Toyota será lançado em 2020

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Ultra-Compact BEV: carro 100% elétrico da Toyota será lançado em 2020


“Quanto mais idosa a população, maior a necessidade de mobilidade”, diz a empresa Toyota.

A montadora Toyota é conhecida por seu pioneirismo. Em 1997, por exemplo, a empresa japonesa foi a primeira a colocar à venda em massa um carro híbrido — o Prius, movido a gasolina e eletricidade.

Agora, a Toyota apresentou seu primeiro veículo 100% elétrico.

O BEV é um ultra compacto para dois passageiros. O veículo, que estará disponível para venda até o final de 2020, tem como alvo a população idosa, como afirma Akihiro Yanaka, responsável pelo projeto de eletrificação do grupo.

“Quanto mais idosa a população, maior a necessidade de mobilidade”, disse Yanaka, como noticiou o jornal Estadão.

O Ultra-Compact BEV tem 2,49 metros de comprimento, 1,29 m de largura e 1,55 m de altura.

O veículo, que pode atingir a velocidade de 60 km/h, possui uma autonomia de 150 km e o tempo de carga máxima da bateria é de 5 horas.

Yanaka reconhece que o principal desafio para esse tipo de veículo é o desenvolvimento de baterias menores, mais leves e com capacidade de carregar mais rápido.

O ultracompacto será apresentado ao público no Salão do Automóvel de Tóquio, no Japão, na sexta-feira (25).

Além do BEV, a Toyota apresentará um triciclo elétrico (i-Road) e patinetes (i-Walk) com três opções de acabamento: com acoplador para cadeiras de rodas, com um banco e o tradicional para uso em pé.

Transformação digital dos veículos envolve mudanças culturais

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congresso sae veiculos


“Câmeras e sensores agora conseguem mapear o rosto do motorista e identificar seu grau de humor, além de possíveis distrações como falar ao celular”

Três dias de debates, palestras, interações e apresentação de novas tecnologias fizeram do 28º Congresso da SAE Brasil, realizado em São Paulo, semana passada, motivo de grandes reflexões sobre o futuro. O tema central foi dos mais instigantes: Veículos e Vias Inteligentes, o caminho para a mobilidade sustentável.

Entre os vários temas, um tratou da desconexão do que acontece entre o banco do motorista e o volante. Câmeras e sensores agora conseguem mapear o rosto do motorista e identificar seu grau de humor, além de possíveis distrações como falar ao celular, escrever mensagens, sinais de cansaço ou dirigir por muito tempo sem as duas mãos ao volante. Essas informações retransmitidas ao veículo mudam parâmetros de rodagem e até param o veículo totalmente.

congresso sae veiculos

A transformação digital não é só tecnologia, pois envolve mudanças culturais. Para o diretor de Serviços do Grupo CAOA, Ivan Witt, no futuro as pessoas poderão, se quiserem, deixar de comprar um carro e adquirir um pacote de mobilidade, desde o transporte público ao patinete ou locação de veículo de luxo aos finais de semana. “Empresas vão se associar para fazer o que os clientes desejarem”, afirmou.

“Temos desafios, mas o Brasil possui uma matriz energética limpa e disponível, como eólica, solar, hídrica e até biomassa. Outros países falam de mobilidade sustentável, mas sua geração de eletricidade está contaminada com CO2”, pontuou o presidente da ABB Brasil, Rafael Paniagua. Foi lembrado em palestras a peculiaridade de grandes distâncias no País que dariam mais protagonismo aos modelos híbridos ou híbridos plugáveis em detrimento dos puramente elétricos.

Curioso, ainda, foi ver as dispersões sobre o futuro do automóvel elétrico no mundo. Para a Roland Berger, em 2025 de 12% a 25% dos veículos leves vendidos serão híbridos ou dependentes 100% da bateria, enquanto a McKinsey prevê que em 2030 a participação dos eletrificados poderá representar de 10 a 50% dos veículos novos. Em outras palavras, ninguém sabe a verdadeira aceitação dos compradores e as pesquisas são muito vagas ou inconclusivas.

No espaço dedicado à exposição de produtos e serviços, o que mais chamou a atenção foi uma cópia em tamanho real do Hyperloop, uma cápsula de transporte para longas distâncias a velocidades em torno de 1.000 km/h. Um programa de realidade virtual simulou aos visitantes essa viagem silenciosa e com energia captada do sol para mover pessoas e cargas.

O sistema está em testes desde 2018 nos EUA, França e Abu Dhabi. O Brasil poderá participar dessa fase. Mas a grande pergunta é saber sobre a viabilidade econômica do Hyperloop e não apenas os aspectos técnicos que, aparentemente, caminham bem.

Também foram apresentadas novidades mais simples, porém de impacto no dia a dia. A exemplo do aplicativo da Bosch batizado de Perfectly Keyless (Perfeitamente sem Chave, na tradução livre). Substitui a chave física do veículo e a transfere para o telefone celular. Pode se aplicar em qualquer veículo, notadamente para frotas com múltiplos motoristas como as de locadoras ou serviços de compartilhamento. Praticidade com conforto, sem riscos de perda ou roubo e de baixíssima possibilidade de clonagem.

Alta Roda

FROTA brasileira circulante (considerada frota real) continuará a crescer: 2,3%, em 2019 e 2,6%, em 2020. Atingirá 47 milhões de veículos, mais 13 milhões de motos, totalizando 60 milhões. Previsão é do Sindipeças. A idade média da frota específica de automóveis seguirá envelhecendo e atingirá 10 anos. No auge das vendas em 2013, os carros tinham menos anos de uso.

PROGRAMA IncentivAuto foi sancionado pelo governo paulista. Mas caiu a exigência mínima de 400 vagas diretas. Isso limitaria o número de empresas enquadráveis. Como estratégia de longo prazo, quanto mais engessamento menos efetivos serão os resultados. Compensação máxima no ICMS será de 25%.

MINI Countryman híbrido plugável agora pode rodar até 60 km no modo elétrico. Tração nas quatro rodas (motor elétrico atrás) permite grande agilidade no trânsito, além de silêncio. Espaço interno muito bom, bancos dianteiros perfeitos e porta-malas de 405 L. Comandos por teclas e acabamento de alto nível. Tanque de apenas 36 litros limita autonomia na estrada.

AÇÃO é quase simbólica, mas as três marcas do mesmo grupo atuantes no Brasil – Audi, Porsche e VW – decidiram montar infraestrutura básica de abastecimento elétrica. Juntaram-se a quatro empresas do ramo para montar 64 pontos de recarrega rápida e ultrarrápida em estradas. Começa em 2020 e vai até 2023. BMW havia tomado mesma iniciativa na via Dutra (Rio-S. Paulo).

PARA João Barros, da Wings, avanço da Inteligência Artificial (IA) levará a experiência do usuário a um novo nível. Ao reconhecer padrões do veículo com base em hábitos do condutor, pode antecipar problemas e evitar gastos desnecessários. Investimentos mundiais em AI chegarão a US$ 35,5 bilhões em 2019 e até 2021, US$ 52 bilhões.

Fernando Calmon | Transformação Digital

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Fernando Calmon: Transformação digital


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acontece entre o banco do motorista e o volante. Câmeras e sensores agora conseguem
mapear o rosto do motorista e identificar seu grau de humor, além de possíveis
distrações como falar ao celular, escrever mensagens, sinais de cansaço ou dirigir
por muito tempo sem as duas mãos ao volante. Essas informações retransmitidas
ao veículo mudam parâmetros de rodagem e até param o veículo totalmente.

A transformação digital não é só tecnologia, pois envolve
mudanças culturais. Para o diretor de Serviços do Grupo CAOA, Ivan Witt, no
futuro as pessoas poderão, se quiserem, deixar de comprar um carro e adquirir
um pacote de mobilidade, desde o transporte público ao patinete ou locação de
veículo de luxo aos finais de semana. “Empresas vão se associar para fazer o
que os clientes desejarem”, afirmou.

“Temos desafios, mas o Brasil possui uma matriz energética
limpa e disponível, como eólica, solar, hídrica e até biomassa. Outros países
falam de mobilidade sustentável, mas sua geração de eletricidade está
contaminada com CO2”, pontuou o presidente da ABB Brasil, Rafael
Paniagua. Foi lembrado em palestras a peculiaridade de grandes distâncias no
País que dariam mais protagonismo aos modelos híbridos ou híbridos plugáveis em
detrimento dos puramente elétricos.

Curioso, ainda, foi ver as dispersões sobre o futuro do
automóvel elétrico no mundo. Para a Roland Berger, em 2025 de 12% a 25% dos
veículos leves vendidos serão híbridos ou dependentes 100% da bateria, enquanto
a McKinsey prevê que em 2030 a participação dos eletrificados poderá representar
de 10 a 50% dos veículos novos. Em outras palavras, ninguém sabe a verdadeira
aceitação dos compradores e as pesquisas são muito vagas ou inconclusivas.

No espaço dedicado à exposição de produtos e serviços, o que
mais chamou a atenção foi uma cópia em tamanho real do Hyperloop, uma cápsula
de transporte para longas distâncias a velocidades em torno de 1.000 km/h. Um
programa de realidade virtual simulou aos visitantes essa viagem silenciosa e com
energia captada do sol para mover pessoas e cargas. O sistema está em testes desde
2018 nos EUA, França e Abu Dhabi. O Brasil poderá participar dessa fase. Mas a
grande pergunta é saber sobre a viabilidade econômica do Hyperloop e não apenas
os aspectos técnicos que, aparentemente, caminham bem.

Também foram apresentadas novidades mais simples, porém de impacto no dia a dia. A exemplo do aplicativo da Bosch batizado de Perfectly Keyless (Perfeitamente sem Chave, na tradução livre).Substitui a chave física do veículo e a transfere para o telefone celular. Pode se aplicar em qualquer veículo, notadamente para frotas com múltiplos motoristas como as de locadoras ou serviços de compartilhamento. Praticidade com conforto, sem riscos de perda ou roubo e de baixíssima possibilidade de clonagem.

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60 milhões. Previsão é do Sindipeças. A idade média da frota específica de
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2013, os carros tinham menos anos de uso.

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MINI Countryman
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AÇÃO é quase
simbólica, mas as três marcas do mesmo grupo atuantes no Brasil – Audi, Porsche
e VW – decidiram montar infraestrutura básica de abastecimento elétrica.
Juntaram-se a quatro empresas do ramo para montar 64 pontos de recarrega rápida
e ultrarrápida em estradas. Começa em 2020 e vai até 2023. BMW havia tomado mesma
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PARA João Barros, da Wings, avanço da Inteligência Artificial (IA) levará a experiência do usuário a um novo nível. Ao reconhecer padrões do veículo com base em hábitos do condutor, pode antecipar problemas e evitar gastos desnecessários. Investimentos mundiais em AI chegarão a US$ 35,5 bilhões em 2019 e até 2021, US$ 52 bilhões.

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