Produzida pela startup alem Lilium, aeronave tem autonomia de at 300 Km e pode chegar a velocidade de at 300 Km/h
O “Txi-voador” da Lilium, uma startup alem, realizou sua primeira decolagem e vo, provando que o conceito vivel. Misturando idias de avies e drones, a mquina uma aeronave com cinco lugares impulsionada por 36 motores eltricos instalados em dois pares de asas, e tem autonomia de vo de 300 Km com uma carga das baterias.
A decolagem e o pouso do Lilium Jet so verticais, como um helicptero, com os motores apontados para o solo. Ao atingir uma altitude mnima eles so apontados para trs, e a aeronave passa a se mover como um avio. Durante os testes a velocidade foi limitada a 100 Km/h, mas pode chegar a at 300 Km/h.
Segundo a fabricante, a velocidade e autonomia de sua aeronave permitem que ela seja usada para deslocamento em trajetos regionais, e no apenas dentro de grandes cidades, como alguns de seus concorrentes, entre eles o modelo da Kitty Hawk.
A Lilium completou recentemente uma fbrica de 3.000 metros quadrados em Munique, na Alemanha, e em breve ir abrir uma segunda fbrica ainda maior. O objetivo que elas produzam, juntas, “centenas” de aeronaves todo ano. A empresa espera iniciar a operao comercial de um servio de taxi areo sob demanda em 2025.
Cerca de 10 mil carros circulam no Brasil, mas fazer uma viagem longa pode ser complicado. Pensando nisso, um consórcio vai instalar 30 novos pontos de recarga em São Paulo.
Catarinense globalizado A linha 2020 do BMW X1, o SUV premium mais vendido do Brasil, chegou nesta semana à rede de concessionárias. Renovado visualmente e produzido na fábrica de Araquari, em Santa Catarina, o X1 2020 faz sua estreia no mercado brasileiro em três versões de acabamento, a sDrive20i GP, com preço de R$ 196.950, a sDrive20i X Line, a R$ 216.950, e a xDrive25i Sport, a R$ 235.950. “O X1 chega à linha 2020 ainda mais tecnológico, mais bonito e mais conectado para reforçar a sua presença no mercado brasileiro. Trazemos esse lançamento de forma simultânea com os mercados globais, salientando a importância e o foco no cliente brasileiro, sempre ávido por novidades”, destaca Roberto Carvalho, diretor Comercial da BMW do Brasil. O X1 traz sob o capô o motor 2.0 TwinPower Turbo bicombustível de quatro cilindros. Nas sDrive20i, entrega 192 cavalos de potência a 5 mil rpm e 29 kgfm de torque a 1.250 rpm, enquanto na xDrive25i são 231 cavalos a 5 mil rpm e 36 kgfm a 1.250 giros. O câmbio é sempre o automático Steptronic de 8 marchas com “paddles shifts” localizados atrás do volante para trocas sequenciais. Na versão topo de linha, o X1 alcança os 100 km/h em 6,5 segundos e pode chegar a 235 km/h.
Carro ou moto? A empresa brasileira Gaia Electric Motors, fundada no ano passado por Ivan Gorski e sediada na cidade paulista de Barueri, está lançando uma alternativa para uma mobilidade limpa e acessível, podendo ser produzido por aproximadamente a metade do preço de um automóvel elétrico. Misto de carro e motocicleta, o Gaia – com dois motores elétricos com 50 Kw de potência total e 130 km/h de velocidade máxima – tem três rodas e uma estrutura parcialmente aberta, oferecendo, segundo a fabricante, conforto e segurança para o tráfego urbano e rodoviário. Projetado para ser mais leve em relação aos carros comuns, com traços futuristas, o Gaia aposta no público jovem que vem substituindo a posse de veículos por serviços compartilhados. O Gaia não tem chave física, podendo ser desbloqueado pelo smartphone por quem tiver a chave digital, que pode ser acessada por e-mail ou pelo Whatsapp. Também é possível definir limites geográficos e tempo para o compartilhamento. O veículo não depende da infraestrutura de recarga urbana, podendo ser “reabastecido” em uma tomada comum. Com carga de oito horas, o Gaia tem uma autonomia de até duzentos quilômetros. Para os interessados em adquirir o “carrinho”, a empresa disponibilizou em seu site (www.gaiaelectric.com.br) um serviço de pré-reservas, capaz de garantir prioridade na fabricação mediante o pagamento de uma taxa de R$ 300. Até o momento, mais de cem pessoas já fizeram a pré-reserva.
Mais contraste A Troller iniciou as vendas do T4 2020, externamente com destaque para o Cinza Londres Escuro aplicado na grade frontal, no para-choque, no teto, nos estribos, no aerofólio, na tampa do porta-malas e nas molduras. O novo tom acentua o contraste com as seis cores disponíveis da carroceria: as sólidas Vermelho Arizona, Branco Diamante e Amarelo Dakar, a metálica Prata Geada e as perolizadas Verde Maragogi e Cinza Moscou. A cabine também ganhou um toque mais moderno no painel, no console central, nos apoios de braço laterais e nas molduras dos alto-falantes. “Essas mudanças valorizam ainda mais o visual único do T4, um off-road legítimo testado nos terrenos mais exigentes e vencedor de vários ralis nacionais e internacionais, que conta com um público fiel e apaixonado por aventura”, comemora Demétrio Fleck, gerente de Marketing, Vendas e Serviços da Troller. O T4 é produzido com chassi reforçado, carroceria em compósito de fibra de vidro, resistente e imune à corrosão, e estrutura metálica tubular “space frame”. Seu motor é o Duratorq 3.2 a diesel, com cinco cilindros e turbo de geometria variável, que desenvolve potência de 200 cavalos e torque de 48 kgfm, associado à transmissão manual de 6 velocidades. A tração 4×4 com comando eletrônico no console dispõe das opções 4×2, 4×4 Low e 4×4 High, essa podendo ser acionada a até 120 km/h. O Troller T4 2020 tem preço de R$ 140.900 com pintura sólida e R$141.778 com pintura metálica ou perolizada. Tem três anos de garantia e conta com a assistência técnica exclusiva das dezoito concessionárias no Brasil. O utilitário oferece ainda uma ampla linha de acessórios originais com mais de cento e trinta itens de conveniência e personalização, como snorkel, guincho, protetores, soleiras e para-choque de aço.
Luxo em três versões A Volvo Car expôs o sedã médio S60 em um dos endereços mais marcantes da arquitetura de São Paulo, o Pátio Victor Malzoni, na Avenida Brigadeiro Faria Lima. A escolha do local para a exibição teve como razões ser um dos empreendimentos comerciais mais modernos de seu segmento, projetado de acordo com práticas sustentáveis e que trabalha de forma eficiente no uso de recursos, além de ter quarenta e oito vagas para carros elétricos e cento e vinte e sete para híbridos. Com o S60, a fabricante sueca passa a oferecer ao consumidor brasileiro uma ampla gama, que reúne luxo e refinamento interior, tecnologias de segurança, conectividade, boa dirigibilidade e desempenho das versões T4 Momentum, de 190 cavalos (R$ 195.950), T5 Inscription, de 254 cavalos (R$ 229.950), e T8 R-Design, de 407 cavalos (R$ 269.950), o primeiro veículo híbrido plug-in no segmento de sedãs médios de luxo.
Impacto inicial A Caoa Chery estreia uma nova ação publicitária para o Tiggo 2. Com o título de “Primeiro SUV”, a campanha narra a história de um consumidor, destacando suas principais conquistas ao longo da vida, como o primeiro emprego, o primeiro filho e o primeiro utilitário esportivo. Criadas pela agência Z515, as peças publicitárias integrarão campanhas na TV, na internet, nas mídias impressas e na rede de concessionárias de todo o Brasil. De acordo com Henrique Sampaio, gerente de Marketing da Caoa Chery, a campanha tem como diferencial o olhar humanizado, mostrando o veículo como um componente da evolução da história de vida do consumidor. “O Tiggo 2 é um SUV extremamente competitivo, por isso, é um veículo muito procurado por quem quer migrar de categoria, deixando modelos mais compactos para investirem em um utilitário esportivo. Sabemos que essa é uma grande conquista para o consumidor e é o que buscamos retratar na campanha”, ressalta.
Primeiro potro Antes de dar início às vendas do Mustang, em 17 de abril de 1964, a Ford enviou modelos de demonstração para todas as concessionárias na América do Norte. Alguns eram carros de pré-produção, somente para exibição, e não podiam ser vendidos e teriam de ser devolvidos à fábrica. Entre eles estava o primeiro Mustang produzido na linha de montagem, um conversível branco com número de identificação 5F08F100001, que, assim como os demais da série, depois seria desmontado. Porém, graças ao canadense Harry Phillips, o carro foi preservado e desde os anos 80 faz parte do acervo do Museu Henry Ford, em Dearborn, Michigan, nos Estados Unidos, sede da fabricante. Phillips, hoje com 84 anos, era vendedor da concessionária de St. John’s, no Canadá. “Nós o colocamos em exposição no pátio perto da rua, onde todos pudessem vê-lo”, lembra Phillips. Logo, um piloto de avião, o Capitão Stanley Tucker, entrou na loja e disse: “Este carro é meu!”. “Foi a venda mais fácil que fiz na vida. Eu só estava parado na porta. Ele pagou o sinal, mas como o carro tinha de continuar exposto, combinamos que só seria entregue algumas semanas depois. O capitão vinha na loja todos os dias para ver o carro, conversava um pouco e ia embora”, recorda Phillips. Demorou alguns meses para a fábrica dar falta do Mustang nº 001, que ganhou importância com o estrondoso sucesso do carro. Foram necessários dois anos de negociação até a Ford convencer Tucker a abrir mão do veículo, que marcava 16 mil quilômetros no hodômetro, e foi trocado por outro modelo histórico, o milionésimo Mustang, um conversível 1966 totalmente equipado. A história do piloto se tornou famosa nos Estados Unidos, mas poucos sabiam da participação de Phillips até sua neta Stephanie Mealey começar uma campanha nas redes sociais para homenagear o avô. Ela queria que Phillips fosse levado ao museu para rever o famoso Mustang. E deu certo. Phillips foi convidado pela Ford, junto com a filha e a neta, para visitar o museu, receber homenagens e reencontrar o carro que vendeu há 55 anos. “Ele me trouxe muitas memórias. E está exatamente do mesmo jeito que o vi pela última vez, um carro novo”, disse Phillips, emocionado.
Segurança progressiva Ter o carro sempre “na mão” é um sinônimo de confiabilidade para o motorista. A invenção da direção com assistência elétrica foi uma evolução, ainda maior do que a hidráulica. Entretanto, um efeito colateral veio junto com o avanço tecnológico e exigiu um “antídoto”, para que um movimento giratório brusco facilitado pela direção elétrica em velocidade elevada não provocasse acidentes. Veio, então a elétrica progressiva – um dispositivo semelhante já existente na hidráulica –, que deixa a direção bem leve nas manobras e em marchas baixas e se “endurece” progressivamente (daí o nome) enquanto a velocidade do carro cresce, se transformando quase em uma direção mecânica. Como qualquer item de segurança, a direção elétrica progressiva deveria ser exigida por lei para todos os modelos, assim como o freio ABS e o airbag. Comandado por uma central, o motor elétrico atua automaticamente menos no sistema de direção quando o carro aumenta a velocidade. A tecnologia é conhecida também por direção elétrica com assistência variável.
Variação cambial Desde o início da existência do automóvel, a alavanca de câmbio está presente, seja no assoalho do carro, seja na barra de direção, como era mais comum nos modelos dos anos 50 e 60. Mas a haste de mudança de marchas é associada intimamente ao câmbio manual, ou “padrão com mecanismo em H”, com a primeira e a segunda no lado esquerdo e a terceira e a quarta, no direito, e assim por diante quando entraram a quinta e, mais recentemente, a sexta marcha. Com a introdução da transmissão automática nos carros contemporâneos, a tradicional alavanca em forma vertical permaneceu, com as indicações ao lado de “P” (parking ou de estacionamento), “R” (marcha a ré), “N” (neutro ou ponto morto), “D” (de drive) e “S” (no caso dos modos esportivos). Normalmente tão atenta ao design, a engenharia de estilo das fabricantes de automóveis pouca importância deu à alavanca de câmbio nos automáticos. No entanto, alguns modelos, poucos, é verdade, aboliram a haste a substituindo por um seletor redondo com as mesmas funções. Outra alternativa é o câmbio automatizado de uma versão do Fiat Cronos, na qual a alavanca é trocada por botões separados no console central.
O conceito Lexus LF-30 Electrified debutou mundialmente no Salão de Tóquio (Japão). Com desenho ousado, ele adianta o visual dos modelos eletrificados do fabricante para 2030.
Com 5,090 m de comprimento, 1,995 m de largura, 1,600 de altura e 3,200 m de entre-eixos, o LF-30 Electrified Concept possui as portas com abertura vertical no estilo “Asa de Gaivota”, enquanto os destaques da cabine estão nos bancos com alto-falantes integrados e função de cancelamento de ruídos. O teto de vidro acima dos bancos traseiros é outro ponto alto do interior. Chamado de SkyGate, ele pode ser controlado gestualmente e criar uma realidade aumentada para reproduzir um céu estrelado, por exemplo.
Outras duas tecnologias são a direção autônoma e a propulsão elétrica. Segundo o fabricante, os motores elétricos do LF-30 Electrified Concept despeja 543 cv de potência e 71,3 kgfm de torque permitindo mover os 2.400 kg de 0-100 km/h em baixos 3,8 segundos e atingir 200 km/h de velocidade máxima. A autonomia é de 500 km. Todos os sistemas do carro (trem de força, direção e suspensão) foram integrados.
Aliás, a fabricante de carros de luxo já confirmou a estreia do seu primeiro modelo totalmente elétrico para novembro deste ano. Não só isso, como o primeiro híbrido plug-in estará à venda em breve e, na próxima década, será revelada a novíssima plataforma dedicada aos veículos elétricos.
A Volkswagen apresentou na tarde de hoje em Wolfsburg (Alemanha) a oitava geração do Golf, icônico carro da marca lançado originalmente há 45 anos. O hatch médio, que já teve mais de 35 milhões de unidades vendidas no mundo, chega às concessionárias alemãs e austríacas no início de dezembro, trazendo novo visual e foco na conectividade e na eletrificação. Ainda não há informações sobre a estreia no mercado brasileiro, onde deverá ser comercializado via importação.
Muito do perfil tradicional do modelo foi mantido. A frente concentra mais mudanças. Os faróis são novos, mais afilados e totalmente de LED, com um filete na parte superior que se estende, invadindo parte das laterais do carro, na região dos para-lamas.
As colunas traseiras continuam largas – uma “marca registrada” do modelo desde a primeira geração, lançada em 1974 com a missão de substituir o Fusca como carro para as massas. Por outro lado, os vincos na linha de cintura estão mais marcados. Na traseira, o novo desenho das lanternas, de contornos irregulares e também com LEDs, lembra o conjunto utilizado no VW Tiguan Allspace.
O Golf 8 também adota o novo logotipo da Volkswagen e, na parte traseira, um emblema traz o nome do hatch, centralizado.
Cabine totalmente reformulada
Porém, é na parte de dentro que o novo Golf recebeu mais novidades. A cabine é completamente nova, trazendo quadro de instrumentos digital mais integrado ao sistema multimídia, em um conjunto horizontal. As saídas do ar-condicionado são elegantes e colocadas de forma harmônica no painel, lembrando as do Volkswagen Passat.
O multimídia é semelhante ao adotado em VW Polo e Virtus e foram instalados botões para funções principais logo abaixo, no painel.
Já a alavanca do câmbio é idêntica à do novo Porsche 911, em formato de joystick e sem conexão física com a caixa de transmissão. A marca de esportivos faz parte do grupo Volkswagen.
Híbrido leve
Em relação à parte mecânica, pelo menos uma versão deve adotar motor 1.5 turbo, dotado de injeção direta de gasolina, “casado” com sistema híbrido leve de 48V, movimenta o carro a baixas velocidades com eletricidade para poupar combustível. A solução está presente nos lançamentos recentes da Audi, a marca de luxo do Grupo Volkswagen.
O Golf 8 também manteve a versão hibrida plug-in GTE, que combina motor a combustão e elétrico. O Golf GTE, aliás, será lançado no Brasil em novembro deste ano, mas ainda na geração antiga.
De acordo com a agência de notícias “AFP”, a nova geração do .hatch demandou investimento de quase 2 bilhões de euros (cerca de R$ 8,9 bilhões na conversão direta) para ganhar as ruas. Além disso, o desenvolvimento do software foi mais complexo do que o esperado. Por conta disso, a montadora teve de desistir de instalar várias funções eletrônicas inicialmente previstas para respeitar o prazo de lançamento.
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Ainda no plano estilístico, notam-se imediatamente as formas fluidas e o desenho dinâmico da traseira, a fazer lembrar um coupé.
A principal novidade é, porém, a utilização de duas portas mais pequenas na traseira, que abrem no sentido oposto às dianteiras.
“Foi uma solução a que recorremos apenas por questões estilísticas: queríamos que o nosso carro fosse diferente e, por isso, escolhemos esta configuração que usamos com muito sucesso no desportivo RX-8.”
Além de servir para “fazer a ponte” entre uma referência do passado desportivo e o futuro, o recurso às portas Freestyle (assim são designadas) tem também vantagens ao permitir um acesso fácil quando, por exemplo ali, é colocada uma cadeirinha de criança, dada a inexistência de pilar central.
Tendo por base uma plataforma totalmente nova, que, progressivamente, será utilizada na expansão da oferta eletrificada da Mazda que comportará veículos 100% elétricos e híbridos plug-in, o MX-30 recorre a um motor síncrono alimentado por uma bateria de iões de lítio com 35,5 kWk de capacidade, a que deverá responder uma autonomia de aproximadamente 200 km.
Mais detalhes técnicos não foram revelados mas os responsáveis da Mazda asseguram que um dos parâmetros em que o MX-30 promete destacar-se é na rapidez de carga, por agora mantido em segredo.
O MX-30 é lançado na Europa na segunda metade de 2020, numa altura em que a Mazda celebra o seu centenário.
Lewis Hamilton deu o que falar ao usar as redes sociais para manifestar preocupação com as mudanças climáticas e indicar que estava com “vontade de desistir de tudo”. O britânico tenta readequar seu estilo de vida, buscando uma forma mais sustentável de consumir e se comportar, o que implica em duas consequências: encarar críticas de gente que só quer “te deixar para baixo” e fazer grandes concessões.
“Eu não passo tanto tempo assim lendo comentários, mas eu sei que muitas pessoas vão ser positivas e negativas”, disse Hamilton, questionado durante entrevista coletiva no México, casa da F1 no fim de semana. “Sempre vai ter gente querendo te deixar para baixo se você faz algo positivo, mas eu tenho muitas pessoas ótimas ao meu redor”, apontou.
Lewis Hamilton tenta levar ao máxico o estilo de vida sustentável (Foto: AFP)
“Eu estava vendo um documentário e é triste ver as coisas que não sabemos, senti que precisava fazer as pessoas terem consciência”, recordou, falando sobre os motivos para desabar no Instagram. “Eu quero neutralizar minhas emissões de carbono no fim do ano. Não permito que ninguém no escritório compre coisas de plástico, por exemplo. Eu vendi meu avião alguns anos atrás. Agora tenho um carro elétrico e vendi alguns dos meus carros. Alguns eu não quero vender porque amo eles. Eu tento voar menos também. Estou sempre fazendo mudanças”, seguiu.
A postura de Hamilton causou controvérsia, com pilotos como Fernando Alonso apontam incompatibilidade entre a defesa de uma vida sustentável com uma categoria como a Fórmula 1. Romain Grosjean, por sua vez, entendeu que simplesmente não é saudável para um atleta de alto nível ser vegetariano.
Hamilton já está na Cidade do México, que recebe a 18ª etapa da temporada da F1. O britânico tem chances matemáticas de carimbar o sexto título mundial no Hermanos Rodríguez.
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A chinesa JAC Motors decidiu apostar no segmento de carros elétricos no Brasil. De uma tacada só, a empresa apresentou quatro carros 100% elétricos. Dois são SUV: o iEV40 é baseado no JAC T40 (à venda no Brasil) e o iEV60 é a versão elétrica do JAC T60 (que ainda não estreou). Esses são os modelos mais fortes da estratégia da marca. O JAC iEV 40 é um SUV compacto com 40 kWh de baterias e autonomia de 300 km. Ele custa R$ 153.500. O iEV 60 é um SUV médio, com 63 kEWh de capacidade de carga e autonomia de 380 km, mas só estreará em junho de 2020.
Além dos dois SUVs, a JAC Motors apresentou também o iEV 20, mais ou menos com a mesma estratégia da Renault para o Kwid, tentando posicioná-lo como SUV compacto. Até mesmo estepe para o lado de fora o carro tem, mas foi uma solução para abrigar as baterias. Na verdade, trata-se de um hatch pequeno, o JAC J2, transformado em “SUV”. O carrinho possui 41 kWh de capacidade máxima de carga, tem autonomia de 320 km e custa salgados R$ 119.900.
Mirando também no segmento de veículos comerciais, a JAC apresentou a picape cabine dupla iEV 330P. O nome faz referência aos 330 Nm de torque. Segundo a JAC, trata-se da primeira e única picape 100% elétrica produzida no mundo. Ela tem 320 km de autonomia, com 67 kWh de baterias, e chegará em abril de 2020 por R$ 229.900. Com uma grande caçamba, apesar da cabine dupla, a picape iEV 330P seria uma alternativa para rodar nas cidades grandes, sem restrições durante o dia.
A JAC Motors promete ainda lançar em dezembro o primeiro caminhão totalmente elétrico produzido em série: o iEV 1200T. Novamente, o nome faz referência ao torque. Esse caminhão terá capacidade para seis toneladas de PBT, 97 kWh e 200 km de autonomia. O preço previsto é de R$ 259.900. iEV é a sigla em inglês de “Intelligent Electric Vehicle), pois a empresa chinesa desenvolve carros 100% elétricos na China desde 2008.
Itens de tecnologia nos iEVs, segundo a JAC Motors
Baterias de íon-lithium com sistema líquido de arrefecimento, que garantem o uso numa faixa ideal de temperatura, evitando que haja desperdício de carga por excesso de frio e/ou calor.
Sistemas eletrônicos e conectores utilizados em indústria aeroespacial – são a última palavra em durabilidade, eficiência e vedação.
Sistema de trava do cabo de recarregamento quando está sendo usado. Ele só libera do engate quando destravado pelo controle remoto de abertura das portas dos carros.
i-Pedal – tecnologia que regenera a carga das baterias nas desacelerações, podendo ser intensificada pela função Eco, disponível no painel de instrumentos. As desacelerações se tornam tão eficientes que as pastilhas de freios chegam a durar mais de 100.000 km pela economia de uso no dia a dia. O funcionamento é simples: soltando o pedal do acelerador, o carro reduz gradualmente a velocidade sem que se precise aplicar o pedal de freio.
Quadros de instrumentos com escala gráfica de “consumo instantâneo”, que permite ao usuário verificar todo o tempo se seu modo de guiar é econômico e o quanto se está aproveitando de regeneração das baterias.
Sistema de telemetria ativo com monitoramento à distância pela Central de Atendimento da JAC Motors/Grupo SHC. Mediante autorização do usuário, a central acompanha a localização instantânea do carro. Dentre outras vantagens, verifica o nível da carga da bateria e orienta o motorista quando estiver abaixo do recomendável. Também previne necessidade de reparos.
Exclusivo aplicativo para smartphone. Ele possibilita a verificação da carga da bateria, autonomia, situação de recarga durante o carregamento e ainda conta com um sistema de rastreamento e telemetria com diagnóstico à distância. Torna possível o controle elétrico dos vidros, abertura das portas e acionamento do ar-condicionado.
Em breve publicaremos uma avaliação do JAC iEV 40 no Guia do Carro.
TAKOMA PARK, Maryland — Com o aumento no número de carros elétricos em circulação pelas cidades, a infraestrutura se torna uma questão crítica: como oferecer serviços para essa frota crescente? O posto RS Automotive, em Takoma Park, Maryland, pode ser parte dessa resposta. Após mais de seis décadas em funcionamento, oferecendo combustíveis para seus clientes, o posto de gasolina trocou suas tradicionais bombas por estações de carregamento, o primeiro do tipo nos EUA.
— Maryland é orgulhoso por ser um líder nacional em energia limpa e renovável, mudança climática e a promoção de veículos e infraestrutura elétricos — afirmou o governador, Larry Hogan. — Esta estação de carregamento totalmente convertida de gasolina para eletricidade é um grande exemplo do compromisso da nossa administração com o meio ambiente e os transportes.
As obras foram financiadas em parte pelo governo estadual e pelo Electric Vehicle Institute, que investiram US$ 786 mil na aquisição de 16 estações de carregamento. Quatro delas foram instaladas no negócio mantido há mais de duas décadas por Depeswar Doley. Mas enquanto as autoridades celebram, o proprietário do posto ainda não sabe como será o retorno financeiro.
— O volume das nossas vendas de gasolina era baixo, especialmente depois das 20h — afirmou Doley, em entrevista ao “Washington Post”. — Eu não espero ficar super rico com isso, mas é bom para o meio ambiente, então eu quero assumir o risco.
O empresário viu na substituição da gasolina pelo carregamento elétrico uma forma de se livrar das distribuidoras de combustíveis, que oferecem contratos longos com cláusulas de renovação caso as vendas não atinjam metas. Mas o maior peso para sua decisão foi o entusiasmo de sua filha de 17 anos.
— Minha filha disse: “Pai, nós temos que fazer isso! — contou o empresário. — Ela é muito apaixonada pela Tesla e pelo meio ambiente, então eu dei ouvidos, porque ela é da geração mais jovem.
A renovação chamou atenção da vizinhança, que param no posto para tirar dúvidas ou fotografias, mas nem todos se empolgaram com a novidade.
— É uma tristeza não ter gasolina aqui — lamentou Andy Kelemen, de 86 anos, que abastecia no posto há mais de três décadas.
Existe uma demanda crescente para serviços do tipo. Hoje, existem em Maryland cerca de 21 mil veículos elétricos. A previsão é que em 2020 sejam 60 mil veículos e, em 2025, 300 mil.
Quando os primeiros carros surgiram, os motoristas americanos compravam gasolina em latas em comércios como farmácias e lojas de ferreiros. Segundo o Instituto Smithsonian, as primeira bombas de combustível surgiram em 1905, e o primeiro posto foi aberto na Pennsylvania em dezembro de 1913. O segmento de veículos elétricos vive esse momento.
— Ninguém realmente sabe o que vai acontecer — comentou Matthew Wade, diretor executivo do Electric Vehicle Institute. — Nós entramos num novo território, o que é, de certa forma, muito emocionante.
Em tese, o funcionamento das estações de carregamento é bastante similar com o das bombas de combustível: o plugue é retirado da estação e encaixado no carro. Mas o abastecimento é demorado. Em média, para carregar a maioria dos carros elétricos até 80% da capacidade leva de 15 a 30 minutos. A partir desse ponto, as taxas de carregamento são desaceleradas para proteger as baterias. O custo médio para 80% de carga é de US$ 5,10.
— A parte final do carregamento, os últimos 5%, pode demorar uma hora — disse Wade. — Nós sugerimos a carga de 80% para maximizar as sessões de carregamento.
Mais de metade dos portugueses tem intenção de mudar para um carro elétrico, de acordo com o relatório Mobility Monitor da LeasePlan. O estudo revela que 51% dos portugueses manifestou essa intenção.
Ainda assim, de acordo com o mesmo relatório, há os que não fazem essa intenção, cerca de 12% e ainda os que talvez venham a comprar um carro elétrico – que são cerca de 36%.
“Na Túrquia, Grécia e Portugal os condutores têm a taxa mais elevada de intenção de comprar um carro elétrico na sua próxima mudança de carro. Isto está alinhado com as suas atitudes em relação aos elétricos“, pode ler-se no relatório.
Na Grécia a taxa de intenção situa-se em 53% e na Turquia é de 57%, de acordo com o mesmo estudo.