Mais de metade dos portugueses tem intenção de mudar para um carro elétrico, de acordo com o relatório Mobility Monitor da LeasePlan. O estudo revela que 51% dos portugueses manifestou essa intenção.
Ainda assim, de acordo com o mesmo relatório, há os que não fazem essa intenção, cerca de 12% e ainda os que talvez venham a comprar um carro elétrico – que são cerca de 36%.
“Na Túrquia, Grécia e Portugal os condutores têm a taxa mais elevada de intenção de comprar um carro elétrico na sua próxima mudança de carro. Isto está alinhado com as suas atitudes em relação aos elétricos“, pode ler-se no relatório.
Na Grécia a taxa de intenção situa-se em 53% e na Turquia é de 57%, de acordo com o mesmo estudo.
Os automobilistas do Luxemburgo são os mais negativos em relação à mobilidade elétrica.
Os automobilistas do Luxemburgo são os mais negativos em relação à mobilidade elétrica.
De acordo com o recente relatório Mobility Monitor, da empresa internacional de gestão de frotas e “renting” LeasePlan (com sede na Holanda), 32% dos condutores no Luxemburgo dizem ter uma atitude muito negativa quanto à ideia de trocar um carro a gasolina ou gasóleo por um elétrico.
A percentagem sobe para 60, quando inquiridos se têm intenção de mudar para um carro elétrico na próxima compra.
Já Portugal, está no extremo oposto. É o país onde os condutores têm a maior percentagem de atitude positiva em relação à mobilidade: 87%.
O inquérito, realizado em conjunto com a empresa francesa de estudos de mercado Ipsos, foi feito a quatro mil pessoas, em 16 países, incluindo os Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Luxemburgo ou Portugal.
Globalmente, 47% dos inquiridos respondeu que a condução elétrica melhorou favoravelmente nos últimos três anos.
Entre as principais razões apontadas para a compra de viaturas elétricas estão a baixa emissão de poluentes, um menor custo em relação aos combustíveis fósseis e menos ruído.
Já quanto às principais razões apresentadas para não se comprar um carro elétrico estão o preço destas viaturas, a escassez de postos de carregamento elétrico e a autonomia limitada.
A Nissan transformou o carro elétrico LEAF e + em uma plataforma para testar um sistema avançado de controle de tração nas quatro rodas: no futuro, essas tecnologias serão aplicadas aos carros elétricos de nova geração.
A usina do teste LEAF e + inclui dois motores elétricos – um nos eixos dianteiro e traseiro. Além disso, é usado um sistema de controle de chassi exclusivo, que aumenta o nível de conforto ao dirigir e melhora o desempenho ao dirigir.
A potência total do sistema é 227 kW e o torque atinge 680 N · m. A plataforma de energia fornece aceleração muito responsiva e ao mesmo tempo incomumente suave. Devido ao fato de que a frenagem regenerativa é agora possível não apenas com a frente, mas também com as rodas traseiras, o “bicar” do carro no plano longitudinal é significativamente reduzido. Isso melhora a condução e aumenta significativamente o conforto.
Além de otimizar a distribuição de torque entre os eixos, o sistema permite controlar independentemente a frenagem de cada uma das quatro rodas. Isso garante o controle mais preciso nos cantos com ângulo mínimo de direção.
“Os motoristas podem experimentar a vantagem de um sistema de tração nas quatro rodas em praticamente qualquer estrada, qualquer que seja a condição. Isso melhora a eficiência e a confiança na direção ”, diz Nissan.
O interior do carro também passou por aprimoramentos: uma tela de informações de 12,3 polegadas apareceu no painel central, no qual todas as informações sobre o carro são exibidas em tempo real, em forma gráfica. .
Ainda é cedo para dizer como será o automóvel do futuro, mas a indústria concorda que as montadoras precisam se transformar para sobreviver.
Algumas montadoras já estão de olho nesta nova realidade, como a Toyota, que já investe (ainda que timidamente) em programas de compartilhamento de carros e outras soluções de mobilidade, inclusive no Brasil. “A gente percebeu a necessidade de se converter para uma prestadora de serviços”.
Nosso modelo de negócio tradicional acabou e as montadoras precisam se reinventar. Mais do que reduzir poluentes a gente quer oferecer soluções de mobilidade”, disse Miguel Fonseca, vice-presidente da Toyota do Brasil. Miguel ressalta que as fabricantes de automóveis não vão concorrer apenas entre si.
“Nossos futuros competidores não serão apenas montadoras, e sim outros agentes como Apple, Google e Facebook. As montadoras vão ter que aprender a entrar no universo de análise de dados para oferecer serviços interessantes ao consumidor final”.
O futuro é elétrico
Enquanto a Toyota projeta um futuro mais distante, algumas rivais preferem ser mais imediatistas. A Chevrolet também acredita nos carros elétricos e aposta que logo eles vão se popularizar.
“O veículo a combustão claramente está em seu último ciclo. Os custos da tecnologia estão caindo mais rapidamente em países mais desenvolvidos, mas logo virão para mercados como o nosso. Na nossa visão, parafraseando o slogan do Proálcool, ‘carro elétrico, você ainda vai ter um, e mais cedo do que você imagina'”, disse Marcos Munhoz, vice-presidente da General Motors Mercosul.
A Renault (que já vende o elétrico Zoe por R$ 149.990) compartilha da visão da rival, e também aposta em soluções de mobilidade como os serviços de car sharing.
“O veículo com certeza será elétrico, compartilhado e conectado em um futuro distante. Por ora, o carro precisa ser conectado e ter soluções importantes que viabilizem seu uso da melhor forma possível”, afirmou Caique Ferreira, diretor do Instituto Renault.
Adeus às montadoras?
Já Cláudio Castro, diretor executivo de Pesquisa e Desenvolvimento Schaeffler América do Sul, ressalta que o futuro está nas mãos da sociedade.
“Os veículos tradicionais podem desaparecer, mas ainda há muito tempo até que isso aconteça. O cliente pode escolher o que ele vai querer para o futuro. Pode ser um carro igual ao de competição ou um veículo feito sob uma bicicleta elétrica. É uma mudança necessária, uma questão de sobrevivência”.
Por enquanto, profissionais do setor destacam que a eletrificação pode ser útil para a indústria brasileira evoluir, caso não queira ficar para trás.
“Fazer um Corolla híbrido no Brasil significa que cada carro tem vários componentes eletrificados, e isso pode qualificar os fornecedores para o futuro. Construir carros para fazer frente à concorrência global é fundamental, até porque se não conseguirmos fazer isso a tendência é que a indústria morra”, concluiu Fonseca.
Quer ler mais sobre o mundo automotivo e conversar com a gente a respeito? Participe do nosso grupo no Facebook! Um lugar para discussão, informação e troca de experiências entre os amantes de carros. Você também pode acompanhar a nossa cobertura no Instagram de UOL Carros.
O primeiro local para carregamento gratuito de carros elétricos em Uberlândia será inaugurado neste sábado (19). Chamada de “Vaga Verde”, o espaço conta com um totem e carregador elétrico, e ficará aberto todos os dias, das 8h às 18h, na Avenida dos Vinhedos, 1100, no Bairro Jardim Karaíba.
No dia da inauguração, o local ainda contará com o test drive de carro, moto e bicicleta elétricos.
De olho nas principais tendências e inovações, para oferecer mais alternativas para os consumidores que já adotam o modelo ecológico, a filial da empresa Brasal em Uberlândia idealizou a “Vaga Verde” na cidade. “Com forte tendência em todo o mundo, os veículos elétricos prometem fazer uma revolução daqui pra frente. Por isto, já aderimos à essa nova tendência, disponibilizando pontos de recarregamento nas garagens dos nossos mais recentes lançamentos, atendendo à essa demanda que anda de mãos dadas com a questão da sustentabilidade em todo o planeta. Estamos felizes em inovar mais uma vez e sermos os primeiros a oferecer esse recurso para os motoristas de veículos elétricos de Uberlândia”, afirmou diretor da Brasal em Uberlândia, Guilherme Sacramento.
No Brasil, há em circulação cerca de 10 mil veículos elétricos e híbridos – que funcionam tanto com a bateria elétrica como com motor a combustão. Para recarregar este tipo de veículo, de acordo com o aplicativo “Plugshare”, que lista eletropostos disponíveis em vários países, o Brasil conta com pouco mais de 200 pontos de recarga pública.
Para qualquer pessoa, a perspectiva de chegar ao trabalho ou voltar para casa em uma fração do tempo que leva normalmente é sem dúvida atraente.
Não ter de enfrentar engarrafamentos, trens atrasados ou ônibus lotados e demorados — quem não gosta dessa ideia?
Essa é a promessa de mais de cem empresas que desenvolvem aeronaves elétricas de decolagem e aterrissagem vertical. Como helicópteros, eles não precisam de uma pista, mas, diferentemente desses veículos tradicionais, esses prometem ser menos barulhentos e mais baratos.
No entanto, o sonho ainda parece estar um pouco longe da realidade. Especialistas do setor conhecido como eVTOL (sigla em inglês para decolagem e pouso elétrico vertical) dizem que os serviços de táxi que usam essas aeronaves não serão um fenômeno de mercado de massa até a década de 2030.
Eles podem voar para muito longe?
Por enquanto, a ideia é que eles voem distâncias relativamente curtas dentro e fora de cidades. Existem boas razões para isso.
Em primeiro lugar, existem muitos clientes em potencial nas metrópoles; segundo, as aeronaves elétricas ainda não podem voar por longas distâncias.
Por enquanto, a maioria deles tem baterias que permitem voar por cerca de meia hora. No caso do Volocopter, produzido na Alemanha, isso equivale a um alcance de cerca de 22 milhas (35 km), com uma velocidade máxima de cerca de 110 quilômetros.
Na terça-feira, uma empresa realizou um voo de teste sobre Marina Bay, em Cingapura.
Outras empresas aumentaram o alcance adicionando asas aos modelos. Assim, empresas como a alemã Lilium possuem aeronaves que podem decolar na vertical, mas também são capazes de acionar asas e motores e voar de forma parecida com um avião comum. A Lilium espera que suas aeronaves tenham um alcance de 300 km.
A Vertical Aerospace, do Reino Unido, também está trabalhando em seu modelo com asas. Ela espera que ele voe por mais de 160 quilômetros.
Por causa dessa limitação, a indústria gostaria de ver uma inovação na tecnologia de baterias, algo que tornasse todos esses protótipos mais úteis a ponto de percorrer distâncias maiores sem precisar parar para recarregar.
Mas onde decolar ou pousar?
Se você estiver planejando em criar um serviço de táxi aéreo, precisará de um local conveniente para sua aeronave decolar ou pousar, além de carregar ou trocar as baterias — o que a indústria eVTOL gosta de chamar de “vertiporto”.
Isso apresenta vários desafios.
Nas grandes cidades, o espaço livre é limitado. Para helicópteros comuns existem os chamados helipontos, mas sua localização pode não ser a ideal – e eles talvez não possam lidar com um tráfego mais intenso.
Alguns edifícios podem ter telhados adequados, mas é provável que o custo para poder usar esse espaço seja alto. Mesmo se for possível identificar alguns lugares disponíveis para servirem de helipontos, eles ainda precisarão cumprir regulamentações que ainda nem existem.
Um dos pontos fortes das aeronaves elétricas é que elas são relativamente silenciosas em comparação com os helicópteros. Durante o vôo, eles devem fazer apenas um quarto do barulho de um helicóptero comum, de acordo com Michael Cervenka, executivo sênior da Vertical Aerospace.
Isso pode facilitar as preocupações das pessoas que morariam perto de um “vertiporto”.
Por outro lado, é possível que haja críticas a um possível aumento do tráfego aéreo nas cidades — o que provavelmente faria também aumentar os acidentes.
Um acidente, por exemplo, teria grande potencial para criar uma oposição ainda maior à criação de “vertiportos” em áreas densamente povoadas.
Mas o quanto uma aeronave elétrica pode ser perigosa?
Os órgãos reguladores da aviação na Europa e nos Estados Unidos estão atualmente trabalhando em regulamentações para essas novas aeronaves.
Uma vez regulamentado o mercado, é provável que as aeronaves elétricas passem por anos de testes antes de voar comercialmente, um processo que provavelmente custará centenas de milhões de dólares.
“A maioria dos fabricantes com quem conversei estão tentando obter a certificação até 2023”, diz Darrell Swanson, que administra sua própria consultoria especializada no setor de eVTOL.
A seu favor, as aeronaves elétricas são muito mais simples do que helicópteros ou jatos de passageiros; portanto, mecanicamente, há muito menos aspectos que podem dar errado.
“Não precisamos de grandes caixas de câmbio e coisas assim”, diz Steve Wright, especialista em aviônicos (parte eletrônica dos aviões), da University of the West of England.
Vários projetos de aeronaves têm vários motores, para que eles possam voar mesmo que um deles falhe.
O Uber, que tem um projeto eVTOL chamado Uber Air, diz que os serviços de táxi voador só precisam ser mais seguros do que dirigir um carro.
Mas o público e os órgãos de regulação podem querer padrões de segurança próximos dos das companhias aéreas tradicionais.
Outra pergunta que ainda não foi respondida adequadamente é como as aeronaves eVTOL se sairão no mau tempo.
Para economizar peso, eles serão muito leves, o que pode tornar o voo em condições de vento forte uma experiência perigosa.
No entanto, um serviço de táxi que não opera em um dia de fortes ventos não seria muito útil.
Quem vai monitorar essas aeronaves?
Os sistemas de controle de tráfego aéreo já monitoram as atividades dos helicópteros nas cidades. Especialistas afirmam que esses sistemas provavelmente poderiam lidar com centenas de outras aeronaves eVTOL.
Muitas metrópoles têm grandes rios, que poderiam servir de rotas de voo — para evitar que as aeronaves passem constantemente sobre áreas populosas.
Mas, futuramente, o grande objetivo da indústria é fabricar e tornar viáveis aeronaves que não precisem de pilotos, e possam ser controladas remotamente.
“Não é como se de repente tivéssemos 5 mil veículos sobrevoando Londres em 1º de janeiro de 2023″, diz Swanson .”Haverá um lento crescimento do tráfego ao longo do tempo e isso nos permitirá provar que esses sistemas funcionam corretamente.”
Vai ser caro?
O modelo de negócios de um serviço de táxi voador ainda está para ser elaborado. Mas é provável que eles atendam a rotas curtas e bem definidas dentro e fora das grandes cidades.
A Uber Air acredita que esses serviços se tornarão “uma forma acessível de transporte diário para as massas, ainda mais barato do que possuir um carro”.
No entanto, para começar, esses serviços terão como alvo clientes mais ricos, dispostos a pagar mais por essas viagens.
Afinal, diz Wright “um deslocamento rápido de uma área cara na City (o centro financeiro) de Londres para o aeroporto de Heathrow ou algo assim será um produto incrivelmente valorizado”.
As fotos de divulgação do novo Volkswagen Golf vazaram pouco antes do lançamento. A apresentação da oitava geração do hatch médio está marcada para acontecer apenas às 12h30 (horário de Brasília) desta quinta-feira (24), mas uma série de imagens oficias começaram a surgir na internet ainda na noite de quarta (23).
Muito do perfil tradicional do modelo foi mantido. A frente concentra mais mudanças. Os faróis são novos, mais afilados e totalmente de LED, com um filete na parte superior se extende, invadindo parte das laterais do carro, na região dos para-lamas.
As colunas traseiras continuam largas. Os vincos na linhas de cintura estão mais marcados. Na traseira, o novo desenho das lanternas, de contornos irregulares e também com LEDs, se destaca.
O Golf 8 também adota o novo logotipo da Volkswagen e, na parte traseira, um letreiro marca o nome do modelo.
Pelas fotos, é possível perceber que o interior mudou bastante. O quadro de instrumentos digital está mais integrado ao sistema multimídia, em um conjunto horizontal. As saídas do ar-condicionado são elegantes e colocadas de forma harmônica no painel, lembrando as do Passat.
O multimídia é semelhante ao adotado em Polo e Virtus e foram instalados botões para funções principais logo abaixo, no painel.
A alavanca do câmbio é idêntica a do novo Porsche 911, em formato de joystick e sem conexão física com a caixa de transmissão. A marca de esportivos faz parte do grupo Volkswagen.
Nas fotos, também é possível ver a letra E antes da tradicional sigla da motorização TSi. Isso indica que pelo menos uma versão deve adotar o motor 1.5 turbo com sistema híbrido leve de 48 V, que aciona alguns equipamentos e movimenta o carro a baixas velocidades com eletricidade.
Outras imagens são da versão GTE. A opção totalmente híbrida e plug-in do Golf, que combina motor a combustão e elétrico, é mostrada recebendo uma recarga na tomada. O GTE será lançado no Brasil em novembro deste ano, mas ainda na geração antiga.
A Mitsubishi revelou no Salão de Tóquio desta semana um novo veículo conceito, o MI-Tech Concept. Com visual bastante futurista, o carro – uma mistura de buggy sem teto e sem portas com um SUV – foi lançado para trazer a imagem que a montadora quer ter a longo e médio prazo no mercado.
Sua motorização eletrificada, híbrida do tipo plug-in, pretende ser aproveitada nos próximos anos. Chefe de operações da Mitsubishi, Ashwani Gupta, disse que o objetivo da fabricante é empregar tecnologias de eletrificação em SUVs médios e compactos até o ano de 2022. Assim, a unidade do MI-Tech pode chegar ao mercado em pouco tempo.
O veículo possui quatro motores elétricos, sistema de tração nas quatro rodas e assistência de segurança preventiva. O gerador do veículo é bem leve e se encontra no lugar do motor a gasolina. Trata-se de um motor de turbina a gás, que possibilita ao motorista escolher se quer andar no modo elétrico ou no híbrido. Ainda de acordo com a Mitsubishi, o modelo tem escapamento “limpo”.
As pinças de freio do carro são elétricas, possibilitando “alta sensibilidade e precisão no controle das quatro rodas”. O conceito ainda tem para-brisa com realidade aumentada, com interface que exibe condições de tráfego de ruas e estradas nos arredores. Ainda há o MI-Pilot, assistência ao motorista de última geração, que oferece suporte em todos os tipos de estrada, pavimentadas ou não.
Por fim, a cabine possui interior minimalista, com painel pequeno e no estilo teclado, com volante vindo com design esportivo.
Quer ler mais sobre o mundo automotivo e conversar com a gente a respeito? Participe do nosso grupo no Facebook! Um lugar para discussão, informação e troca de experiências entre os amantes de carros. Você também pode acompanhar a nossa cobertura no Instagram de UOL Carros.
A Comissão de Meio Ambiente (CMA) realizará audiência pública nesta segunda-feira (7), às 14h, para discutir o PLS 454/2017, que veda a comercialização e a circulação de automóveis movidos a combustíveis fósseis a partir de 2060. A proposta do senador Telmário Mota (Pros-RR) diminui gradualmente o consumo deste tipo de combustível (como gasolina e óleo diesel) e, consequentemente, a emissão de poluentes. De acordo com o projeto, a partir de 2030, 90% dos veículos vendidos poderão ter tração automotora por motor a combustão fóssil. O percentual passará para 70% em 2040 e para 10% em 2050. E em 2060 a proibição será total. A vedação não se aplica a veículos movidos por biocombustíveis.
Os convidados para o debate foram o presidente da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), Ricardo Guggisberg; o diretor técnico da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Henry Joseph Jr.; e o presidente da Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Ciclomotores e Similares (Abrafics), Maurício Siqueira Francisco. Além dos representantes da Empresa de Pesquisa Energética, do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e representante da Associação Brasileira de Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa).
Este é um tema interessante e muito pertinente para o atual momento da indústria automotiva brasileira, que, cada vez mais, começa a receber automóveis e demais veículos com opções menos poluentes, como os híbridos e elétricos. O Canaltech, inclusive, fez uma matéria especial sobre como está o mercado de carros elétricos no Brasil, além de já ter testado modelos híbridos e totalmente eletrificados, como o Toyota Prius e o BMW i3.
A audiência, solicitada pelo senador Jean Paul Prates (PT-RN), será interativa e acontecerá na sala 13, Ala Senador Alexandre Costa no Anexo II do Senado.