sexta-feira, novembro 15, 2024
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Porsche Taycan: faísca na autobahn

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Porsche Taycan: faísca na autobahn


O que faz a Porsche ser a Porsche? Um mito é construído por um conjunto de feitos e histórias, contados e recontados por gerações. Foi a bordo de um 550 Spyder que James Dean, provavelmente o primeiro influencer em tempos analógicos, morreu em alta velocidade em 1955. Nenhuma outra máquina venceu tantas vezes as 24 Horas de Le Mans, a mais incensada das provas automobilísticas. Foram 18 conquistas. Qual foi o primeiro carro adaptado às ruas capaz de passar dos 300 quilômetros por hora? Resposta: o 959 coupé, de 1987.

Por essas e outras façanhas se fez tanto alvoroço quando a marca alemã anunciou seu carro elétrico. A iniciativa desagradou aos puristas, apaixonados pelo clássico motor boxer de seis cilindros, mas colocou a marca na vanguarda da mobilidade. O Taycan, esse é o nome do bólido, foi apresentado em setembro, em três eventos simultâneos, na Alemanha, na China e nos Estados Unidos, os maiores mercados da marca, com transmissão ao vivo. No mês seguinte, estávamos entre as primeiras pessoas que tiveram o privilégio de testar o carro.

A jornada de testes começou em Oslo, na Noruega, durou 18 dias e cruzou nove países. Jornalistas de diferentes nacionalidades revezaram-se entre os trechos. Participamos da última etapa, a mais longa, com 800 quilômetros de extensão, percorridos em dois dias. Saímos de Berlim, dormimos na cidade de Hof e terminamos o périplo em Stuttgart. Não haveria melhor lugar para testar o primeiro Porsche elétrico do que a Alemanha, por uma série de motivos.

A primeira razão é o fato de a Alemanha ser o berço da Porsche. Mais especificamente, a fábrica de Zuffenhausen, inaugurada em 1937 em Stuttgart, onde nosso test-drive terminou. Devolvemos, assim, os carros ao local de onde haviam saído. A manufatura do Taycan fica colada à linha de montagem do 911, provavelmente o modelo mais admirado da Porsche, produzido desde 1963. Futuro e tradição nascem ali, lado a lado.

O Taycan é resultado das mais de sete décadas de história. A começar pelo design. O primeiro carro elétrico da marca não poderia parecer um SUV como o Cayenne, campeão de vendas, porém rejeitado pelos fãs do 911. Um Porsche pode ser elétrico, segundo os engenheiros da marca. Mas precisa ser Porsche. A saída foi um meio-termo. O Taycan é classificado como sports limousine, mas seu apelo esportivo é inegável. O teto cai em direção à traseira, os paralamas parecem sair das laterais, os afilados faróis da frente se destacam. Uma aparência condizente com o desempenho. Na versão Turbo S, os dois motores elétricos, nos eixos dianteiro e traseiro, geram uma potência de 761 cv e fazem o carro ir de 0 a 100 quilômetros por hora em 2,8 segundos. Na versão Turbo, os números são pouco inferiores: 680 cv e 3,2 segundos de 0 a 100. Como assim, turbo? Um motor elétrico não tem turbocompressor. A Porsche explica: adotou o termo apenas para indicar o alto desempenho.

A Alemanha é também o país das autobahns, as afamadas estradas sem limite de velocidade. Nada mais adequado, portanto, para testar a potência de um projétil como o Taycan. Os modos de condução variam do Range, econômico, ao Sport, mais agressivo. Uma vez na estrada, decido pelo Sport Plus. Nessa opção, os alto-falantes instalados em volta do carro são acionados e o ruído do motor, gravado nas oficinas, é ampliado. Nas retas e nas curvas, percebo que acelerar é um vício. No início, dirigir a 190 por hora causa desconforto. O estômago parece subir, as costas colam no banco. Depois você quer mais. Pisar fundo sem causar emissão de poluentes tira qualquer sentimento de culpa. É como comer um Schnitzel, tradicional bife à milanesa local, achando que não engorda.

A Alemanha, país da Porsche e das autobahns, é também uma das nações  mais comprometidas com o ambiente, o que torna o teste de um carro elétrico por lá ainda mais emblemático. O movimento ecologista alemão surgiu nos anos 70. O Partido Verde local foi um dos primeiros a ganhar espaço num Parlamento nacional europeu, em 1983. Neste ano, foi o segundo partido alemão mais votado nas eleições europeias. Dois anos atrás, a Alemanha foi a primeira nação a planejar o fim dos automóveis a combustão. Até 2030, todos os automóveis que circularem por lá deverão ser movidos a energias renováveis.

Nos dois dias de teste do Taycan passamos por diversos parques eólicos. O percurso alternou trechos de autobahn com estradas vicinais por vilas. Naquelas ruas estreitas, acionei o modo de condução Range, que economiza bateria, mas limita a velocidade a 150 quilômetros por hora. Rodando lentamente, foi possível apreciar o acabamento. Os bancos são revestidos de Race-Tex, tecido de poliés-ter reciclado. A cobertura do assoalho usa uma fibra reaproveitada de redes de pesca.

Sobre o painel, quem dá as horas é um cronógrafo analógico, redondo, lembrança da herança da marca. Bem mais tecnológicas são as telas de controle espalhadas pelo carro: um quadro de 16,6 polegadas na frente do motorista, uma tela central de 10,9 polegadas, outra igual para o passageiro e uma menor, de 5,9 polegadas, no banco traseiro. Comandos como navegação, mídia e telefone são acionados pelo sistema de voz. Outra inovação são as saídas sem aletas do ar-condicionado. A direção do vento é feita pelo toque nas telas.

A autonomia do Taycan é considerável: de 412 quilômetros na versão turbo S e de 450 na turbo. A recarga acontecia nas paradas para o almoço em um dos postos da rede Ionity, uma parceria da Porsche com Audi, Daimler, BMW, Ford e Hyundai. Já há 150 estações da rede na Europa, e a meta é chegar a 400 até o fim do ano que vem. Uma carga custa 8 euros. Em 20 minutos, chega-se a 80% da capacidade da bateria.

Este é um desafio da Porsche e das demais montadoras que estão investindo em modelos elétricos no Brasil: o pequeno número de postos de recarga. Outro obstáculo é o preço do carro. O custo da bateria pesa nessa conta. No caso do Taycan, o valor deverá passar de 1 milhão de reais ao desembarcar por aqui, no segundo semestre de 2020. Há expectativa de que o modelo desperte desejo entre o público feminino, que corresponde a 12% dos clientes da marca. Um dado animador para a montadora é que metade dos interessados na compra na Europa são novos clientes.

Durante o percurso, perto da cidade de Chemnitz, no leste do país, cruzamos com um trator rebocando um Trabant, carro fabricado entre 1957 e 1991 na anti-ga Alemanha Oriental. O motor de dois tempos fazia o carro ir de 0 a 100 em intermináveis 21 segundos. A concentração de hidrocarbonetos resultante da combustão era pelo menos nove vezes a de um carro médio atual. Uma mistura de resina com fibras de lã formava a carroceria. Era, em resumo, o símbolo de um sistema falido. Difícil pensar em um automóvel mais distinto de um Porsche. Elétrico, bem entendido.


SUSTENTÁVEL ATÉ NO NOME

Com vocês, o XC40 Recharge, primeiro de uma série de carros elétricos da Volvo  | Chico Barbosa, de Los Angeles

desde que foi criada, lá em 1927, a volvo tem uma obsessão:  a segurança dos ocupantes e o bem-estar da população em geral. Seus automóveis entregam muito mais do que esses atributos, evidentemente, mas a tecnologia em favor da qualidade e da preservação da vida, dentro e fora do carro, é uma vantagem comparativa no desenvolvimento de produtos e nas estratégias de marketing.

Natural, portanto, que a marca sueca ingresse com as quatro rodas no politicamente correto segmento dos carros elétricos. Em uma ensolarada tarde de outubro, a Volvo reuniu a imprensa mundial num galpão cool nos arredores de Los Angeles para mostrar seu primeiro elétrico. O nome: XC40 Recharge.

XC 40 Recharge: o modelo chegará ao Brasil em 2021 | Divulgação

Sim, ele mesmo, o SUV compacto que já faz sucesso mundo afora rodando com combustível fóssil. Recharge será uma denominação dos modelos da Volvo com motor híbrido plug-in ou totalmente elétrico. E muitos terão. A previsão é que, nos próximos cinco anos, a Volvo Cars lance um modelo elétrico a cada ano. Até 2025, metade de seus automóveis atuará no segmento — os outros 50% serão híbridos.

O XC40 Recharge chegará ao Brasil em 2021. No visual, a mudança mais evidente está na frente, que teve a grade substituída por uma peça compacta. Sem o motor ali, que deu lugar a um porta-malas de 30 litros, as saídas e entradas de ar não são mais necessárias. O carro tem tração nas quatro rodas, autonomia de mais de 400 quilômetros e potência de 413 cavalos. A bateria carrega até 80% da capacidade em 40 minutos com um sistema de alimentação rápido. O preço? Ninguém diz ainda. Sem o motor, a estrutura frontal foi reforçada — para o caso de acidentes. Segue vivo, assim, o lema criado por Assar Gabrielsson e Gustav Larson: “Carros são dirigidos por pessoas. Portanto, tudo que fazemos envolve segurança”. 

Futuro da mobilidade é tecnológico, mas também envolve mudanças culturais – 24/10/2019

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Futuro da mobilidade é tecnológico, mas também envolve mudanças culturais - 24/10/2019


Três dias de debates, palestras, interações e apresentação de novas tecnologias fizeram do 28º Congresso da SAE Brasil, realizado em São Paulo, semana passada, motivo de grandes reflexões sobre o futuro. O tema central foi dos mais instigantes: Veículos e Vias Inteligentes, o caminho para a mobilidade sustentável.

Entre os vários temas, um tratou da desconexão do que acontece entre o banco do motorista e o volante. Câmeras e sensores agora conseguem mapear o rosto do motorista e identificar seu grau de humor, além de possíveis distrações como falar ao celular, escrever mensagens, sinais de cansaço ou dirigir por muito tempo sem as duas mãos ao volante. Essas informações retransmitidas ao veículo mudam parâmetros de rodagem e até param o veículo totalmente.

A transformação digital não é só tecnologia, pois envolve mudanças culturais. Para o diretor de Serviços do Grupo CAOA, Ivan Witt, no futuro as pessoas poderão, se quiserem, deixar de comprar um carro e adquirir um pacote de mobilidade, desde o transporte público ao patinete ou locação de veículo de luxo aos finais de semana. “Empresas vão se associar para fazer o que os clientes desejarem”, afirmou.

“Temos desafios, mas o Brasil possui uma matriz energética limpa e disponível, como eólica, solar, hídrica e até biomassa. Outros países falam de mobilidade sustentável, mas sua geração de eletricidade está contaminada com CO2”, pontuou o presidente da ABB Brasil, Rafael Paniagua. Foi lembrado em palestras a peculiaridade de grandes distâncias no País que dariam mais protagonismo aos modelos híbridos ou híbridos plugáveis em detrimento dos puramente elétricos.

Curioso, ainda, foi ver as dispersões sobre o futuro do automóvel elétrico no mundo. Para a Roland Berger, em 2025 de 12% a 25% dos veículos leves vendidos serão híbridos ou dependentes 100% da bateria, enquanto a McKinsey prevê que em 2030 a participação dos eletrificados poderá representar de 10 a 50% dos veículos novos. Em outras palavras, ninguém sabe a verdadeira aceitação dos compradores e as pesquisas são muito vagas ou inconclusivas.

No espaço dedicado à exposição de produtos e serviços, o que mais chamou a atenção foi uma cópia em tamanho real do Hyperloop, uma cápsula de transporte para longas distâncias a velocidades em torno de 1.000 km/h. Um programa de realidade virtual simulou aos visitantes essa viagem silenciosa e com energia captada do sol para mover pessoas e cargas. O sistema está em testes desde 2018 nos EUA, França e Abu Dhabi. O Brasil poderá participar dessa fase. Mas a grande pergunta é saber sobre a viabilidade econômica do Hyperloop e não apenas os aspectos técnicos que, aparentemente, caminham bem.

Também foram apresentadas novidades mais simples, porém de impacto no dia a dia. A exemplo do aplicativo da Bosch batizado de Perfectly Keyless (Perfeitamente sem Chave, na tradução livre). Substitui a chave física do veículo e a transfere para o telefone celular. Pode se aplicar em qualquer veículo, notadamente para frotas com múltiplos motoristas como as de locadoras ou serviços de compartilhamento. Praticidade com conforto, sem riscos de perda ou roubo e de baixíssima possibilidade de clonagem.

Alta Roda

+ Frota brasileira circulante (considerada frota real) continuará a crescer: 2,3%, em 2019 e 2,6%, em 2020. Atingirá 47 milhões de veículos, mais 13 milhões de motos, totalizando 60 milhões. Previsão é do Sindipeças. A idade média da frota específica de automóveis continuará a envelhecer e atingirá 10 anos. No auge das vendas em 2013, os carros tinham menos anos de uso.

+ Programa IncentivAuto foi sancionado pelo governo paulista. Mas caiu a exigência mínima de 400 vagas diretas. Isso limitaria o número de empresas enquadráveis. Como estratégia de longo prazo, quanto mais engessamento menos efetivos serão os resultados. Compensação máxima no ICMS será de 25%.

+ Mini Countryman híbrido plugável agora pode rodar até 60 km no modo elétrico. Tração nas quatro rodas (motor elétrico atrás) permite grande agilidade no trânsito, além de silêncio. Espaço interno muito bom, bancos dianteiros perfeitos e porta-malas de 405 L. Comandos por teclas e acabamento de alto nível. Tanque de apenas 36 litros limita autonomia na estrada.

+ Ação é quase simbólica, mas as três marcas do mesmo grupo atuantes no Brasil – Audi, Porsche e VW – decidiram montar infraestrutura básica de abastecimento elétrica. Juntaram-se a quatro empresas do ramo para montar 64 pontos de recarrega rápida e ultrarrápida em estradas. Começa em 2020 e vai até 2023. BMW havia tomado mesma iniciativa na via Dutra (Rio-S. Paulo).

+ Para João Barros, da Wings, avanço da Inteligência Artificial (IA) levará a experiência do usuário a um novo nível. Ao reconhecer padrões do veículo com base em hábitos do condutor, pode antecipar problemas e evitar gastos desnecessários. Investimentos mundiais em AI chegarão a US$ 35,5 bilhões em 2019 e até 2021, US$ 52 bilhões.

SAE Brasil: Transformação digital

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Fernando Calmon: Transformação digital


Mini Countryman híbrido plugável agora pode rodar até 60 km no modo elétrico (Foto: Divulgação)

Três dias de debates, palestras, interações e apresentação de novas tecnologias fizeram do 28º Congresso da SAE Brasil, realizado em São Paulo, semana passada, motivo de grandes reflexões sobre o futuro. O tema central foi dos mais instigantes: Veículos e Vias Inteligentes, o caminho para a mobilidade sustentável.

Entre os vários temas, um tratou da desconexão do que acontece entre o banco do motorista e o volante. Câmeras e sensores agora conseguem mapear o rosto do motorista e identificar seu grau de humor, além de possíveis distrações como falar ao celular, escrever mensagens, sinais de cansaço ou dirigir por muito tempo sem as duas mãos ao volante. Essas informações retransmitidas ao veículo mudam parâmetros de rodagem e até param o veículo totalmente.

A transformação digital não é só tecnologia, pois envolve mudanças culturais. Para o diretor de Serviços do Grupo CAOA, Ivan Witt, no futuro as pessoas poderão, se quiserem, deixar de comprar um carro e adquirir um pacote de mobilidade, desde o transporte público ao patinete ou locação de veículo de luxo aos finais de semana. “Empresas vão se associar para fazer o que os clientes desejarem”, afirmou.

“Temos desafios, mas o Brasil possui uma matriz energética limpa e disponível, como eólica, solar, hídrica e até biomassa. Outros países falam de mobilidade sustentável, mas sua geração de eletricidade está contaminada com CO 2 ”, pontuou o presidente da ABB Brasil, Rafael Paniagua. Foi lembrado em palestras a peculiaridade de grandes distâncias no País que dariam mais protagonismo aos modelos híbridos ou híbridos plugáveis em detrimento dos puramente elétricos.

Curioso, ainda, foi ver as dispersões sobre o futuro do automóvel elétrico no mundo. Para a Roland Berger, em 2025 de 12% a 25% dos veículos leves vendidos serão híbridos ou dependentes 100% da bateria, enquanto a McKinsey prevê que em 2030 a participação dos eletrificados poderá representar de 10% a 50% dos veículos novos. Em outras palavras, ninguém sabe a verdadeira aceitação dos compradores e as pesquisas são muito vagas ou inconclusivas.

No espaço dedicado à exposição de produtos e serviços, o que mais chamou a atenção foi uma cópia em tamanho real do Hyperloop, uma cápsula de transporte para longas distâncias a velocidades em torno de 1.000 km/h. Um programa de realidade virtual simulou aos visitantes essa viagem silenciosa e com energia captada do sol para mover pessoas e cargas. O sistema está em testes desde 2018 nos EUA, França e Abu Dhabi. O Brasil poderá participar dessa fase. Mas a grande pergunta é saber sobre a viabilidade econômica do Hyperloop e não apenas os aspectos técnicos que, aparentemente, caminham bem.

Também foram apresentadas novidades mais simples, porém de impacto no dia a dia. A exemplo do aplicativo da Bosch batizado de Perfectly Keyless (Perfeitamente sem Chave, na tradução livre). Substitui a chave física do veículo e a transfere para o telefone celular. Pode se aplicar em qualquer veículo, notadamente para frotas com múltiplos motoristas como as de locadoras ou serviços de compartilhamento. Praticidade com conforto, sem riscos de perda ou roubo e de baixíssima possibilidade de clonagem.

Alta Roda

Frota brasileira circulante (considerada frota real) continuará a crescer: 2,3%, em 2019 e 2,6%, em 2020. Atingirá 47 milhões de veículos, mais 13 milhões de motos, totalizando 60 milhões. Previsão é do Sindipeças. A idade média da frota específica de automóveis continuará a envelhecer e atingirá 10 anos. No auge das vendas em 2013, os carros tinham menos anos de uso.

Programa IncentivAuto foi sancionado pelo governo paulista. Mas caiu a exigência mínima de 400 vagas diretas. Isso limitaria o número de empresas enquadráveis. Como estratégia de longo prazo, quanto mais engessamento menos efetivos serão os resultados. Compensação máxima no ICMS será de 25%.

Mini Countryman híbrido plugável agora pode rodar até 60 km no modo elétrico. Tração nas quatro rodas (motor elétrico atrás) permite grande agilidade no trânsito, além de silêncio. Espaço interno muito bom, bancos dianteiros perfeitos e porta-malas de 405 L. Comandos por teclas e acabamento de alto nível. Tanque de apenas 36 litros limita autonomia na estrada.

Ação é quase simbólica, mas as três marcas do mesmo grupo atuantes no Brasil – Audi, Porsche e VW – decidiram montar infraestrutura básica de abastecimento elétrica. Juntaram-se a quatro empresas do ramo para montar 64 pontos de recarrega rápida e ultrarrápida em estradas. Começa em 2020 e vai até 2023. BMW havia tomado mesma iniciativa na via Dutra (Rio-S. Paulo).

Para João Barros, da Wings, avanço da Inteligência Artificial (IA) levará a experiência do usuário a um novo nível. Ao reconhecer padrões do veículo com base em hábitos do condutor, pode antecipar problemas e evitar gastos desnecessários. Investimentos mundiais em AI chegarão a US$ 35,5 bilhões em 2019 e até 2021, US$ 52 bilhões.

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Vazam imagens do novo Ford Baby Bronco. Confira!

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Vazam imagens do novo Ford Baby Bronco. Confira!


A Ford até que tentou, mas não conseguiu evitar que as imagens do Ford Baby Bronco vazassem. A empresa aplicou muitos disfarces tentando esconder o máximo dos detalhes, no entanto uma foto do que parece ser o protótipo do carro em construção está circulando pela internet.

Vazam imagens do novo Ford Baby Bronco. Confira!
Vazam imagens do novo Ford Baby Bronco. Confira!

Sobre o Ford Bronco

O Ford Baby Bronco chegará ao mercado para fazer par com o Escape. Assim, esse novo carro será uma versão mais robusta e aventureira.

Como o próprio nome já sugere, o modelo será inspirado no novo Bronco, que inclusive será lançado no ano que vem. No entanto, o Baby Bronco da Ford tem a construção em monobloco.

O design será muito similar aos carros de uma marca que pertencia ao grupo Ford, a Land Rover. Com isso, podemos esperar um veículo cheio de linhas retas, com destaque no teto que terá um estilo flutuante e diversas opções de cores em contraste com a carroceria.

Se formos analisar a frente do veículo, veremos um capô alto e cantos bem definidos. Os faróis ganham design arredondado e no centro terá o emblema da Ford em destaque, de forma idêntica ao que acontece com as versões da Raptor das picapes F-150 e Ranger.

Veja ainda: Toyota lança nova Hilux V6 com motor à gasolina. Confira!

Outros detalhes

Já sabemos que a plataforma a ser utilizada será a C2, porém ainda não temos detalhes sobre a motorização. Pela proximidade com o Ford Escape, podemos supor que os motores terão propulsores 1.5 turbo de três cilindros (180 cv) e 2.0 turbo de quatro cilindros (250 cv), além do 2.5 híbrido. Haverá oferta de tração 4×4 e diversos modos de condução, sendo a capacidade off-road um dos principais diferenciais em relação ao primo Escape.

O Ford Baby Bronco ainda não tem um nome definido, mas já existem algumas sugestões como, por exemplo, Bronco Adventurer ou Bronco Sport.

Lançamento na América do Sul

A Ford já confirmou que o Baby Bronco virá para a América do Sul. Essa decisão foi anunciada durante a apresentação dos resultados do 2° trimestre.

Sendo assim, a empresa espera que o modelo chegue por aqui no final de 2020. No entanto, ainda não se sabe quais países estão na lista de lançamento.

Leia também: Ford pode trazer novo modelo da SUV Escape ao Brasil



Elétricos e híbridos perdem mais valor na Europa

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Toyota Mira idosos com 1º carro 100% elétrico


Se por aqui os motores menores e mais eficientes anotam as melhores posições quando o assunto é a depreciação, lá foram essa lógica parece não funcionar. Ao considerar, por exemplo, as motorizações elétricas e híbridas, que consomem menos combustível e poluem menos, segundo o site irlandês DoneDeal, veículo modelo elétrico cai de valor em média 41% após três anos de uso.

A queda é ainda maior quando o levantamento indica a depreciação de um carro do mesmo modelo movido a gasolina (24%) e um híbrido (26%). De acordo com o levantamento, que utiliza os valores cobrados no mês de agosto, a razão para isso é a evolução constante dessas tecnologias.

Perderam mais valor

Os cinco carros elétricos ou híbridos que mais perderam valor de mercado após três anos de uso (de 2016 para 2019) na Irlanda foram: Renault Zoe (61%) , BMW 33e (53%), Nissan Leaf (53%), BMW i3 (50%) e o Volkswagen Golf GTE híbrido (48%) ? com exceção do Golf, todos já são vendidos no mercado brasileiro.

Com o baixo número de opções disponíveis, essa realidade negativa dos modelos elétricos e híbridos, no entanto, não deve se repetir por aqui.

Lexus fará seu primeiro carro elétrico

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lexus


A Lexus confirmou para novembro o lançamento de seu primeiro modelo totalmente elétrico. A marca discretamente revelou os planos durante a apresentação do conceito LF-30 no Salão de Tóquio. O mais provável é que o primeiro modelo seja uma versão elétrica do UX.

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A marca, no entanto, não confirmou de que carro se trata. Além de um UX elétrico, outra possibilidade é de um hatch compacto. A marca chegou a mostrar o conceito LF-SA em 2015. Segundo a marca, o primeiro Lexus elétrico vai aumentar o apelo global da marca.

Outra dica de que se trata de uma versão de um carro já existente é que a Lexus declarou que ainda trabalha numa plataforma dedicada para modelos elétricos. A nova base ainda deverá ficar pronta nos próximos anos. Após 2020, a marca também vai mostrar seu primeiro híbrido plug-in.

Lexus vai eletrificar todos

A fabricante também confirmou que vai lançar versões eletrificadas de todos os seus carros. O objetivo é que as vendas de híbridos e elétricos sejam superiores às de carros com motor à combustão normal.

A apresentação do primeiro Lexus elétrico deverá ocorrer no Salão de Los Angeles. A marca japonesa de luxo é baseada nos Estados Unidos, que também deverá ser um dos maiores mercados do novo elétrico.

Caoa Chery lança sedã elétrico Arrizo 5e por R$ 159.900 | Carros Elétricos e Híbridos

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Caoa Chery lança sedã elétrico Arrizo 5e por R$ 159.900 | Carros Elétricos e Híbridos


A Caoa Chery apresentou seu primeiro carro totalmente elétrico para o Brasil, o Arrizo 5e, por R$ 159.900. Importado da China, o sedã começará a ser vendido em janeiro de 2020 em lojas específicas – até lá, ele estará disponível apenas para pessoas jurídicas, como frotistas e locadoras.

O modelo é basicamente uma versão eletrificada e reestilizada do Arrizo 5 já à venda por aqui e fabricado em Jacareí (SP). Debaixo do capô, o Arrizo 5e tem um motor 100% elétrico de 122 cavalos de potência e 28,1 kgfm de torque entregues de forma instantânea.

De acordo com a Caoa Chery, ele pode chegar a velocidade máxima de 152 km/h. A autonomia chega a 322 quilômetros, segundo norma do Inmetro.

Arrizo 5e será vendido em lojas específicas da marca e terá manutenção mais barata entre os elétricos vendidos no país — Foto: Divulgação/Caoa CheryArrizo 5e será vendido em lojas específicas da marca e terá manutenção mais barata entre os elétricos vendidos no país — Foto: Divulgação/Caoa Chery

Arrizo 5e será vendido em lojas específicas da marca e terá manutenção mais barata entre os elétricos vendidos no país — Foto: Divulgação/Caoa Chery

A recarga pode ser feita em até 1 hora em sistemas de carga rápida (como em eletropostos), em até 8 horas com wall box (carregador que pode ser instalado em casa) e em até 20 horas em uma tomada convencional de três pinos.

A bateria também é recarregada pela regeneração da energia cinética gerada pelas frenagens e desacelerações, transformada em energia elétrica.

De acordo com a marca, o Arrizo 5e será comercializado em lojas selecionadas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Brasília (uma em cada localidade), que terão toda a estrutura necessária para receber carros elétricos.

Recarga das baterias é feita levantando o logo da Chery na dianeira — Foto: Divulgação/Caoa CheryRecarga das baterias é feita levantando o logo da Chery na dianeira — Foto: Divulgação/Caoa Chery

Recarga das baterias é feita levantando o logo da Chery na dianeira — Foto: Divulgação/Caoa Chery

Os atendimentos ao modelo serão realizados apenas nestas lojas específicas, que contarão também com um posto de recarga gratuita. De qualquer forma, o sedã terá assistência 24h para todo o Brasil.

Ainda segundo a marca, o pacote de revisões até 60 mil quilômetros é de R$ 2.257 – preço 30% inferior ao cobrado pelo Arrizo flex. O valor também fica abaixo do sugerido para as manutenções do Nissan Leaf, R$ 2.404.

Diferentemente do Arrizo 5 a combustão, que parte de R$ 67.790 e tem duas versões, o elétrico é oferecido em configuração única.

Por dentro, a configuração elétrica tem algumas particularidades em relação à flex. Além do quadro de instrumentos digital, a porção central do painel tem um rearranjo de comandos.

Arrizo 5 elétrico tem interior com desenho ligeiramente redesenhado em relação ao flex — Foto: Divulgação/Caoa CheryArrizo 5 elétrico tem interior com desenho ligeiramente redesenhado em relação ao flex — Foto: Divulgação/Caoa Chery

Arrizo 5 elétrico tem interior com desenho ligeiramente redesenhado em relação ao flex — Foto: Divulgação/Caoa Chery

Por R$ 159.900, a lista de equipamentos inclui central multimídia com tela de 10 polegadas e comandos do ar-condicionado, quadro de instrumentos digital, monitoramento de pressão e temperatura dos pneus, freio de estacionamento eletrônico, assistente de partida em rampas e seletor de modos de condução.

Há ainda luzes diurnas em LED, faróis com ajuste de altura, aviso sonoro para pedestres, controles de tração e estabilidade, ancoragem para cadeirinhas infantis (Isofix), chave presencial com partida do motor por botão, bancos dianteiros com aquecimento, câmera de ré e teto solar elétrico.

Coisas que não te contaram sobre o Kicks – Jornal do Carro

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Nissan Kicks


O Nissan Kicks foi lançado no Brasil em 2016. Carro oficial dos jogos olímpicos do Rio de Janeiro, dos quais a marca japonesa foi patrocinadora, ele logo caiu no gosto do povo.

Sem cerimônias, passou a encarar de igual para igual, no ranking de vendas, modelos de marcas com mais representatividade ou no mercado brasileiro, ou no segmento off-road.

Não demorou para deixar o pioneiro SUV compacto nacional, Ford EcoSport, para trás, e entrar para a elite de vendas do segmento. Três anos após seu lançamento, o Kicks continua encantando pelo custo-benefício, e afastando alguns compradores por causa de seu único motor, 1.6 de 116 cv – pouca potência para muito peso.

Ainda assim, se mantém firme e forte na briga pelas primeiras posições do segmento de SUVs compactos. Apesar de o tempo de mercado fazer do Kicks um veterano, há algumas coisas que provavelmente você ainda não sabe sobre o Nissan. Vamos a elas.

Kicks já foi mexicano

O Kicks é produzido junto com March e Versa na fábrica da Nissan em Resende, no Rio de Janeiro. Porém, nem sempre foi assim. Poucos devem se lembrar, mas os primeiros exemplares vieram do México.

À época, o modelo estava disponível apenas na versão topo de linha, SL. Foi só quando o SUV passou a ser feito em Resende que ele ganhou a diversidade de versões que tem hoje.

E por falar em diversidade de versões, este é um dos pontos fortes do Kicks. Mesmo trazendo apenas só o motor 1.6, há muitas opões de acabamento, com diversos níveis de equipamentos.

Porém, apesar de ser cheio de tecnologias, incluindo câmeras 360º e controle de chassi, ele deixa a desejar e um item que está se tornando diferencial no segmento de SUVs compactos. Seu freio de estacionamento não é elétrico.

Mercado

Outro dado importante sobre o Kicks é seu público alvo. Trata-se de um dos modelos que mais investem em pessoas com deficiência (PCD).

Não há dados sobre o total das vendas do SUV Nissan para esse público. No entanto, até setembro, 55% dos emplacamentos do modelo vieram de vendas diretas.

E, como ele não é dos mais vistos em frotas de locadoras (diferentemente de Renegade, Duster e Captur, por exemplo), dá para imaginar que boa parte das vendas diretas são para o público PCD.

Segundo híbrido

Uma das coisas mais interessantes sobre o Kicks, no entanto, ainda vai acontecer. E será em 2020.

O modelo deverá ser o segundo híbrido à venda no mercado brasileiro. A versão que combina motor a combustão (o mesmo 1.6) a outro a eletricidade virá para deixar o Nissan mais econômico e, de acordo com fontes, rápido.

Além disso, será o primeiro a ter a tecnologia no segmento de SUVs compactos. Por enquanto, o único híbrido brasileiro é o Toyota Corolla.

Plataforma

Vocês sabiam que a plataforma do Kicks é a mesma do Versa e do March? Nem parece. Nunca um carro feito sobre a mesma base foi tão diferente dos irmãos.

No interior do Kicks, pouca coisa se vê de March e Versa. Ele tem cabine muito mais bonita e bem acabada que a dos irmãos.

Além disso, quando se observa a dirigibilidade, ele parece um carro ainda mais diferente.

Nissan exibe SUV conceito 100% elétrico com tração nas quatro rodas – 23/10/2019

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Nissan exibe SUV conceito 100% elétrico com tração nas quatro rodas - 23/10/2019


A Nissan revelou hoje seu mais novo carro-conceito no Salão de Tóquio. Chamado de Ariya Concept, ele é um SUV elétrico composto de dois motores – tecnologia que permite ao veículo entregar potência de maneira instantânea às quatro rodas “melhor que carros esportivos premium”, segundo a Nissan.

Há mais facilidades do lado técnico, como o sistema de distribuição do torque ATTESA E-TS do Nissan GR-T e o sistema 4×4 inteligente do Nissan Patrol. Estes sistemas gerenciam automaticamente freios e potência, garantindo deslizamento mínimo dos pneus e conforto para o motorista e os ocupantes do carro.

Segundo a Nissan, o conceito representa “uma direção totalmente nova para o design” da montadora. Isso se reflete nos amplos para-lamas dianteiros, faróis superfinos de LED e seu escudo frontal, que substitui a grade presente nos carros com motor a combustão tradicional. Este escudo incorpora um padrão geométrico sutil, que se revela quando o emblema da Nissan se ilumina.

As rodas de alumínio de 21 polegadas com cinco raios possuem pneus customizados. O desenho da traseira do conceito difere dos SUVs tradicionais, com um declive mais acentuado. As lanternas em forma de lâmina com lentes escurecidas percorrem toda a largura da carroceria. Os alargadores dos para-lamas traseiros e o spoiler montado na parte superior da traseira sugerem esportividade.

Representante executivo da Nissan, Yasuhiro Yamauchi resumiu a ideia por trás do conceito. “O Ariya Concept representa uma forte colaboração entre o design e a engenharia”, disse.

“Esta é a próxima etapa da futura linguagem de design da Nissan, em que iniciamos uma nova era para a empresa, a próxima etapa em nossa evolução”.

Por dentro, o carro é minimalista. Ele possui painel com poucos botões e comandos. Quando o Ariya Concept é energizado, os controles táteis integrados de forma contínua no painel são iluminados e ganham vida. Quando o carro não está sendo utilizado, eles desaparecem. Os únicos controles físicos são o botão start, o botão de controle da tela de 12,3 polegadas e os controles de temperatura.

O carro ainda possui o sistema de assistência à condução ProPILOT 2.0. Com tecnologia de navegação, ele ajuda a dirigir o carro em uma rota pré-definida nas faixas de rodagem permitidas. O sistema ainda pode proporcionar assistência ao motorista para ultrapassar, desviar e sair da faixa de rodagem em uma via expressa de várias pistas por meio de sinais e alarmes no painel. Ele ainda permite condução sem as mãos por uma mesma faixa de rodagem.

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Lexus revela visão de futuro em conceito totalmente elétrico – 23/10/2019

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Lexus revela visão de futuro em conceito totalmente elétrico - 23/10/2019


A Lexus mostrou no Salão de Tóquio um veículo conceito elétrico. Chamado de Lexus LF-30 Electrified Concept, ele chega como precursor do primeiro modelo totalmente elétrico a ser vendido pela fabricante, que será revelado no próximo mês.

Segundo a montadora japonesa de carros de luxo, a tecnologia do conceito permite integrar os controles do trem de força, direção, suspensão e freios podendo o condutor selecionar se prefere utilizar a tração na frente, atrás ou nas quatro rodas.

O LF-30 Electrified tem 543 cv de potência e 71,3 kgfm de torque, podendo realizar a prova dos 0 a 100 km/h em apenas 3,8 segundos. Sua velocidade máxima é de 200 km/h e sua autonomia é de 500 km.

Em termos de tecnologia, o LF-30 Electrified é bem avançado, com o olhar em 2030. O carro possui novo cockpit baseado em uma “filosofia de design centrada no ser humano e no sistema de direção eletrônico (steer-by-wire)”.

Por ser um veículo elétrico, o design é inspirado em um veículo sem um capô convencional. Os vidros se estendem para os lados para frente e para trás. Na frente, os padrões de luzes dos faróis permitem que se possa identificar se o veículo está sendo guiado em seu modo normal ou por condução autônoma.

No interior, composto por matérias sustentáveis, há um novo conceito empregando tecnologias de última geração, como controle por gestos e uso de realidade aumentada. O destaque é o teto de vidro acima dos bancos traseiros. Com o nome de SkyGate, ele é controlado por gestos, sendo capaz de produzir por realidade aumentada um céu estrelado.

A Lexus calcula que até 2025 tenha versões eletrificadas para todos os seus modelos, com a intenção de que estas versões superem as vendas dos carros a combustão.

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