sábado, novembro 16, 2024
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Nissan mostra no Japão tecnologia de etanol de 2ª geração criada no Brasil

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TÓQUIO – Em evento em que carros elétricos são a principal atração, a Nissan anunciou nesta quarta-feira, 23, em Tóquio, no Japão, que um projeto iniciado no Brasil pode ser uma nova alternativa global para o futuro dos chamados carros verdes.

O uso do etanol de segunda geração para produzir a energia de veículos movidos a célula de combustível já é visto como “comercialmente viável” pelo presidente da Nissan do Brasil, Marco Silva, embora ainda sejam necessários vários testes para confirmar sua viabilidade.

Em parceria com universidades brasileiras e engenheiros da empresa no Brasil, Estados Unidos, China e Japão, a Nissan descobriu que pode usar o etanol extraído de cana geneticamente modificada para gerar o hidrogênio da célula de combustível.

“Com isso, podemos reduzir o tamanho da bateria e aumentar sua eficiência, dispensar o reformador (equipamento que provoca a reação química necessária para gerar eletricidade) e, assim, reduzir custos”, afirma Silva.

Testes no Brasil

A empresa iniciou no Brasil em 2016 estudos para usar o etanol nas células de combustível, tecnologia que praticamente elimina toda a emissão de poluentes.

Agora em sua segunda fase de testes em conjunto com a Universidade de Campinas (Unicamp) e o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), ligado à USP, o projeto começa a se mostrar viável comercialmente e, segundo Silva, poderá ser adotado de forma global. “Esse já não é um projeto só do Brasil.”

Os testes até agora foram feitos em uma van da Nissan, a NV200, e o próximo passo será em automóveis, informa Motohisa Kanijo, engenheiro que lidera o projeto. “Acredito que esta seria a melhor solução econômica (para o carro a célula de combustível).”

Segundo ele, serão necessários mais cinco anos de estudos para chegar ao ponto de teste da tecnologia em automóveis. A solução, além de mais barata, dispensaria a necessidade de infraestrutura de abastecimento de hidrogênio em postos, pois todo o processo de geração de energia ocorreria dentro da própria célula de combustível.

Como os projetos da indústria automobilística para reduzir emissões de poluentes envolvem diferentes tipos de tecnologias, a Nissan apresenta no Salão do Automóvel de Tóquio o protótipo Ariya, o primeiro utilitário esportivo (SUV) elétrico da marca que em breve chegará ao mercado.

A Honda também mostra seu primeiro automóvel 100% elétrico, o Honda-e, que será produzido no Japão a partir de 2020, assim como scooters também movidas a eletricidade.

Preocupação com a economia

Outra novidade da Honda é a nova geração do Fit, que chega ao Japão em versões híbrida e a gasolina. O Fit é o único modelo da mostra que virá para o Brasil, em data ainda não revelada. “Isso ocorrerá no momento certo”, limita-se a dizer o presidente mundial do grupo, Takahiro Hachigo. Apostas são de que o novo modelo chegue ao País em 2021, na versão flex.

O executivo afirma ser “uma preocupação” para o grupo o fato de a economia brasileira não estar crescendo. Por outro lado, ele espera que a melhora nas vendas de automóveis “continue por um longo tempo”.

Tradicionalmente um evento para mostrar tecnologias futuristas, o salão de Tóquio deste ano está mais voltado às tecnologias de combustíveis limpos e a maioria dos expositores apresentam produtos nessa linha, seja carro elétrico, híbrido e a célula de combustível.

Veículos autônomos, vedetes do salão anterior, em 2017, estão nos estandes mas sem o mesmo destaque dos elétricos. “Os autônomos começarão a chegar para usos específicos, mas ainda estão longe do dia a dia do consumidor, enquanto os elétricos já são uma realidade”, justifica Silva.

*A JORNALISTA VIAGOU A CONVITE DA ANFAVEA

Estadão

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Nissan mostra no Japão tecnologia de etanol de 2ª geração criada no Brasil – Economia

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TÓQUIO – Em evento em que carros elétricos são a principal atração, a Nissan anunciou nesta quarta-feira, 23, em Tóquio, no Japão, que um projeto iniciado no Brasil pode ser uma nova alternativa global para o futuro dos chamados carros verdes.

O uso do etanol de segunda geração para produzir a energia de veículos movidos a célula de combustível já é visto como “comercialmente viável” pelo presidente da Nissan do Brasil, Marco Silva, embora ainda sejam necessários vários testes para confirmar sua viabilidade.

Em parceria com universidades brasileiras e engenheiros da empresa no Brasil, Estados Unidos, China e Japão, a Nissan descobriu que pode usar o etanol extraído de cana geneticamente modificada para gerar o hidrogênio da célula de combustível.

“Com isso, podemos reduzir o tamanho da bateria e aumentar sua eficiência, dispensar o reformador (equipamento que provoca a reação química necessária para gerar eletricidade) e, assim, reduzir custos”, afirma Silva.

Testes no Brasil

A empresa iniciou no Brasil em 2016 estudos para usar o etanol nas células de combustível, tecnologia que praticamente elimina toda a emissão de poluentes.

Agora em sua segunda fase de testes em conjunto com a Universidade de Campinas (Unicamp) e o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), ligado à USP, o projeto começa a se mostrar viável comercialmente e, segundo Silva, poderá ser adotado de forma global. “Esse já não é um projeto só do Brasil.”

Os testes até agora foram feitos em uma van da Nissan, a NV200, e o próximo passo será em automóveis, informa Motohisa Kanijo, engenheiro que lidera o projeto. “Acredito que esta seria a melhor solução econômica (para o carro a célula de combustível).”

Segundo ele, serão necessários mais cinco anos de estudos para chegar ao ponto de teste da tecnologia em automóveis. A solução, além de mais barata, dispensaria a necessidade de infraestrutura de abastecimento de hidrogênio em postos, pois todo o processo de geração de energia ocorreria dentro da própria célula de combustível.

Como os projetos da indústria automobilística para reduzir emissões de poluentes envolvem diferentes tipos de tecnologias, a Nissan apresenta no Salão do Automóvel de Tóquio o protótipo Ariya, o primeiro utilitário esportivo (SUV) elétrico da marca que em breve chegará ao mercado.

A Honda também mostra seu primeiro automóvel 100% elétrico, o Honda-e, que será produzido no Japão a partir de 2020, assim como scooters também movidas a eletricidade.

Preocupação com a economia 

Outra novidade da Honda é a nova geração do Fit, que chega ao Japão em versões híbrida e a gasolina. O Fit é o único modelo da mostra que virá para o Brasil, em data ainda não revelada. “Isso ocorrerá no momento certo”, limita-se a dizer o presidente mundial do grupo, Takahiro Hachigo. Apostas são de que o novo modelo chegue ao País em 2021, na versão flex.

O executivo afirma ser “uma preocupação” para o grupo o fato de a economia brasileira não estar crescendo. Por outro lado, ele espera que a melhora nas vendas de automóveis “continue por um longo tempo”.

Tradicionalmente um evento para mostrar tecnologias futuristas, o salão de Tóquio deste ano está mais voltado às tecnologias de combustíveis limpos e a maioria dos expositores apresentam produtos nessa linha, seja carro elétrico, híbrido e a célula de combustível.

Veículos autônomos, vedetes do salão anterior, em 2017, estão nos estandes mas sem o mesmo destaque dos elétricos. “Os autônomos começarão a chegar para usos específicos, mas ainda estão longe do dia a dia do consumidor, enquanto os elétricos já são uma realidade”, justifica Silva.

*A JORNALISTA VIAGOU A CONVITE DA ANFAVEA



Fernando Calmon: Transformação digital

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Fernando Calmon: Transformação digital


Mini Countryman híbrido plugável agora pode rodar até 60 km no modo elétrico (Foto: Divulgação)

Três dias de debates, palestras, interações e apresentação de novas tecnologias fizeram do 28º Congresso da SAE Brasil, realizado em São Paulo, semana passada, motivo de grandes reflexões sobre o futuro. O tema central foi dos mais instigantes: Veículos e Vias Inteligentes, o caminho para a mobilidade sustentável.

Entre os vários temas, um tratou da desconexão do que acontece entre o banco do motorista e o volante. Câmeras e sensores agora conseguem mapear o rosto do motorista e identificar seu grau de humor, além de possíveis distrações como falar ao celular, escrever mensagens, sinais de cansaço ou dirigir por muito tempo sem as duas mãos ao volante. Essas informações retransmitidas ao veículo mudam parâmetros de rodagem e até param o veículo totalmente.

A transformação digital não é só tecnologia, pois envolve mudanças culturais. Para o diretor de Serviços do Grupo CAOA, Ivan Witt, no futuro as pessoas poderão, se quiserem, deixar de comprar um carro e adquirir um pacote de mobilidade, desde o transporte público ao patinete ou locação de veículo de luxo aos finais de semana. “Empresas vão se associar para fazer o que os clientes desejarem”, afirmou.

“Temos desafios, mas o Brasil possui uma matriz energética limpa e disponível, como eólica, solar, hídrica e até biomassa. Outros países falam de mobilidade sustentável, mas sua geração de eletricidade está contaminada com CO 2 ”, pontuou o presidente da ABB Brasil, Rafael Paniagua. Foi lembrado em palestras a peculiaridade de grandes distâncias no País que dariam mais protagonismo aos modelos híbridos ou híbridos plugáveis em detrimento dos puramente elétricos.

Curioso, ainda, foi ver as dispersões sobre o futuro do automóvel elétrico no mundo. Para a Roland Berger, em 2025 de 12% a 25% dos veículos leves vendidos serão híbridos ou dependentes 100% da bateria, enquanto a McKinsey prevê que em 2030 a participação dos eletrificados poderá representar de 10% a 50% dos veículos novos. Em outras palavras, ninguém sabe a verdadeira aceitação dos compradores e as pesquisas são muito vagas ou inconclusivas.

No espaço dedicado à exposição de produtos e serviços, o que mais chamou a atenção foi uma cópia em tamanho real do Hyperloop, uma cápsula de transporte para longas distâncias a velocidades em torno de 1.000 km/h. Um programa de realidade virtual simulou aos visitantes essa viagem silenciosa e com energia captada do sol para mover pessoas e cargas. O sistema está em testes desde 2018 nos EUA, França e Abu Dhabi. O Brasil poderá participar dessa fase. Mas a grande pergunta é saber sobre a viabilidade econômica do Hyperloop e não apenas os aspectos técnicos que, aparentemente, caminham bem.

Também foram apresentadas novidades mais simples, porém de impacto no dia a dia. A exemplo do aplicativo da Bosch batizado de Perfectly Keyless (Perfeitamente sem Chave, na tradução livre). Substitui a chave física do veículo e a transfere para o telefone celular. Pode se aplicar em qualquer veículo, notadamente para frotas com múltiplos motoristas como as de locadoras ou serviços de compartilhamento. Praticidade com conforto, sem riscos de perda ou roubo e de baixíssima possibilidade de clonagem.

Alta Roda

Frota brasileira circulante (considerada frota real) continuará a crescer: 2,3%, em 2019 e 2,6%, em 2020. Atingirá 47 milhões de veículos, mais 13 milhões de motos, totalizando 60 milhões. Previsão é do Sindipeças. A idade média da frota específica de automóveis continuará a envelhecer e atingirá 10 anos. No auge das vendas em 2013, os carros tinham menos anos de uso.

Programa IncentivAuto foi sancionado pelo governo paulista. Mas caiu a exigência mínima de 400 vagas diretas. Isso limitaria o número de empresas enquadráveis. Como estratégia de longo prazo, quanto mais engessamento menos efetivos serão os resultados. Compensação máxima no ICMS será de 25%.

Mini Countryman híbrido plugável agora pode rodar até 60 km no modo elétrico. Tração nas quatro rodas (motor elétrico atrás) permite grande agilidade no trânsito, além de silêncio. Espaço interno muito bom, bancos dianteiros perfeitos e porta-malas de 405 L. Comandos por teclas e acabamento de alto nível. Tanque de apenas 36 litros limita autonomia na estrada.

Ação é quase simbólica, mas as três marcas do mesmo grupo atuantes no Brasil – Audi, Porsche e VW – decidiram montar infraestrutura básica de abastecimento elétrica. Juntaram-se a quatro empresas do ramo para montar 64 pontos de recarrega rápida e ultrarrápida em estradas. Começa em 2020 e vai até 2023. BMW havia tomado mesma iniciativa na via Dutra (Rio-S. Paulo).

Para João Barros, da Wings, avanço da Inteligência Artificial (IA) levará a experiência do usuário a um novo nível. Ao reconhecer padrões do veículo com base em hábitos do condutor, pode antecipar problemas e evitar gastos desnecessários. Investimentos mundiais em AI chegarão a US$ 35,5 bilhões em 2019 e até 2021, US$ 52 bilhões.

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Brasil tem grande potencial para aumentar a produção do etanol – Jornal da USP

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Brasil tem grande potencial para aumentar a produção do etanol – Jornal da USP


jorusp


A decisão do governo de aumentar de 600 milhões para 750 milhões de litros o volume de etanol que pode entrar no Brasil sem taxação extra de 20% animou parte do setor sucroalcooleiro brasileiro, que confia na ampliação do mercado e reciprocidade na taxação do açúcar. Brasil e Estados Unidos são os principais produtores de etanol do mundo. A última safra brasileira atingiu 33 bilhões de litros de etanol. A indústria nacional do setor também enxerga a possibilidade de China, Índia e Filipinas passarem a adotar a gasolina com 10% de álcool. Para entender a capacidade de produção do etanol brasileiro, o Jornal da USP no Ar conversou com a professora Suani Teixeira Coelho, do Programa de Pós Graduação em Bioenergia da USP, Unicamp e Unesp e coordenadora do grupo de pesquisa em Bioenergia do Instituto de Energia e Ambiente (IEE) da USP.

O Brasil tem grande potencial de produção do etanol, mas continua a importar dos Estados Unidos. “É uma questão econômica e comercial, calcada em questões ambientais”, afirma Suani. Ela explica que o Brasil exporta etanol para os Estados Unidos a fim de produzir uma mistura entre o etanol brasileiro e o norte-americano, que depois é exportado para o Japão. Isso é feito porque a emissão de carbono do etanol brasileiro, com cana de açúcar, é muito menor do que a do etanol de milho norte-americano, e o Japão tem regras ambientais a serem cumpridas. “Somente o etanol norte-americano não poderia satisfazer a redução de carbono solicitada. ” A professora relembra que o País também exporta para a Coreia do Sul e para a Califórnia.

A plantação de cana no Brasil ocupa nove milhões de hectares, sendo “metade para açúcar e metade para álcool, então é uma área bastante pequena”, comenta Suani. Uma alternativa para expandir a produção de etanol é ocupar áreas que eram de pastagens, como feito pelo Estado de São Paulo no período de 2002 a 2008. A Embrapa fez um estudo que mostra como intensificar a pecuária que poderia liberar 60 milhões de hectares das pastagens para outros usos. “Temos um potencial que pode ser aproveitado de forma sustentável, sem desmatamento, sem encostar na Amazônia. Sem necessidade de um desmatamento adicional, apenas com o uso de terras disponíveis.”

Ela relembra que dia 19 de setembro foi comemorado 40 anos do carro a álcool, que surgiu em 1979. “Se não fosse o uso do etanol, tanto a carro flex como no aditivo na gasolina, nós estaríamos com problemas de poluição ambiental terríveis. Há estudos de colegas na USP produzidos que mostram isso: nos períodos em que diminuiu o consumo de etanol no Estado de SP, a gente teve um aumento na concentração de poluentes”, afirma a professora.

Suani acredita que o caminho é investir em biocombustíveis. “Muito se fala de carro elétrico, e uma das desvantagens é que depende da fonte da eletricidade. Países desenvolvidos falam disso, mas a eletricidade deles vem de termoelétricas a carvão, então na hora de fazer o balanço de carbono não é tão favorável.” Apesar do Brasil ter uma eletricidade apoiada em recursos renováveis, há um problema de infraestrutura para colocar eletricidade a disposição para carros elétricos. “Mesmo assim, temos opções importantes para carros, que é o carro híbrido. Suani acredita que o caminho é investir em biocombustíveis: “Essa área é um investimento importante em termos econômicos, sociais e ambientais para o país.”

 


Jornal da USP no Ar 
Jornal da USP no Ar é uma parceria da Rádio USP, Faculdade de Medicina e Instituto de Estudos Avançados. Busca aprofundar temas da atualidade de maior repercussão, além de apresentar pesquisas, grupos de estudos e especialistas da Universidade de São Paulo.
No ar de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 9h30, com apresentação de Roxane Ré.
Você pode sintonizar a Rádio USP em São Paulo FM 93.7, em Ribeirão Preto FM 107.9, pela internet em www.jornal.usp.br ou pelo aplicativo no celular.

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Toyota lança nova geração do Yaris na Europa – Primeiro Plano

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Toyota lança nova geração do Yaris na Europa - Primeiro Plano


A Toyota tem uma estratégia de mercado em que um mesmo modelo pode ter várias carrocerias espalhadas pelo mundo. O Corolla europeu é diferente do da versão norte-americana, assim como o Yaris tem formas exclusivas em alguns mercados. E dessa forma, a japonesa acaba de apresentar a nova geração do carrinho, que se destaca por receber conjunto mecânico híbrido e também por ter encolhido.

Ao contrário de seus rivais como Clio, Fiesta, Corsa, 208 ou Polo, que espicham a cada nova geração, a Toyota resolveu encurtar o comprimento total do hatch em 5 centímetros. No entanto, aumentou sua distância entre-eixos em outros 50 milímetros, o que lhe garantiu mais espaço interno e mais agilidade no trânsito. 

Se para nós brasileiros, pode soar como contra-senso, na Europa ser pequeno faz toda diferença, ainda mais nos centros urbanos seculares repletos de vielas . Ele utiliza a plataforma GA-B, derivação da base modular TNGA, utilizada na atual geração do Corolla brasileiro.

Motor
Mas o grande diferencial do Yaris, não está apenas no melhor aproveitamento de seu espaço. Na verdade a cereja do bolo é seu motor híbrido, que o coloca apto para posições no efervescente mercado de automóveis verdes, que é uma realidade pujante no Velho Mundo.

Além de opções 1.0 e 1.5 convencionais, a unidade 1.5 Hybrid Dynamic Force promete desempenho de um motor 2.0, mas sendo 20% mais eficiente, além de emitir cerca de 27% menos gases poluentes na atmosfera. A Toyota não divulga quanto cavalos e nem qual é o torque dos motores, a combustão e a unidade elétrica. 

Segurança
Bem diferente do Yaris brasileiro, a versão europeia também conta com um pacote amplo de assistentes de condução, como controle de cruzeiro adaptativo (ACC) e sistema de assistência ao rastreamento de faixa, que mantém o carro em sua faixa de rodagem, que são ficção no Yaris nacional.

Desenho
O novo Yaris tem estilo mais agressivo que seu parente tupiniquim, com vincos e para-lamas anabolizados que seguem o estilo do jipinho CH-R, assim como lanternas emolduradas que atravessam a tampa do porta-malas. Por dentro, o destaque fica para o sistema multimídia flutuante e o quadro de instrumentos com três telas digitais.

Assista também!



Novo Mercedes-Benz Classe C será lançado no Brasil em 2021 com pinta de Classe A e central estilo Volvo – AUTO ESPORTE

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Faróis do novo Classe C serão de LEDs e não de lasers como no BMW Série 3 (Foto: AutoMedia/Autoesporte)


Faróis do novo Classe C serão de LEDs e não de lasers como no BMW Série 3 (Foto: AutoMedia/Autoesporte)

A Mercedes-Benz vai renovar inteiramente sua linha de SUVs em nove meses. Mas isso não quer dizer que a marca vai descuidar dos carros de passeio. Durante o lançamento do GLC renovado, o fabricante confirmou oficialmente a chegada do novo Classe C. “O Classe C vai chegar em 2021 ao Brasil”, afirmou Dirlei Dias, responsável pelo marketing e vendas da Mercedes-Benz automóveis do Brasil.

Ainda não lançado na Europa, o Classe C de quinta geração terá estilo mais agressivo do que o do atual. A começar pelos faróis em ângulo agressivo, um toque repetido pelos Mercedes mais recentes.

O jeito enfezado ajudará ele na luta contra o novo BMW Série 3, o ícone atual entre os sedãs médios de luxo. Vale lembrar que o rival é o atual líder isolado do segmento, enquanto o Classe C fica em quarto, atrás também do Volkswagen Passat. A mudança virá em ótima hora.

O teto em arco e a coluna traseira sólida do carro atual são repetidos pelo novo carro. Os flagras ainda não tinham as lanternas finalizadas. Mas o recorte das peças indicam que o jogo de luzes deixará de ser vertical e adotará a mesma disposição horizontal do Classe A sedan.

Novo Classe C tem lanternas horizontais parecidas com as do Classe A (Foto: AutoMedia/Autoesporte)

O interior já foi flagrado em algumas ocasiões e se destaca pelo painel digital adotado pelos carros mais recentes do fabricante. Porém, o multimídia não será exatamente o mesmo dos demais: no lugar do quadro de instrumentos e central quase integradas visualmente no topo do painel, o Classe C tem tela logo abaixo das saídas de ar.

Mais vertical, a tela do multimídia lembra a disposição das centrais dos Volvos. A Mercedes também vai oferecer o assistente virtual MBUX. 

A plataforma MRA 2 é uma evolução considerável da utilizada atualmente. As alterações serão fundamentais para permitir versões híbrida e do tipo plug-in (recarregável na tomada). Em relação aos motores, podemos esperar pela estreia do novo 1.3 turbo de origem Nissan-Mercedes, o mesmo do Classe A sedã vendido no Brasil.

As versões com sistema híbrido leve de 48 volts continuarão a ser a saída para baixar o nível de emissões dos motores a gasolina. O atual Classe C200 EQ Boost é a única versão vendida no Brasil com a tecnologia (confira o teste no vídeo abaixo).

Nacionalização é provável

Ao ser indagado sobre os planos de nacionalização do carro, o executivo afirmou que a decisão ainda não foi tomada. “O programa Rota 2030 mudou muitas coisas em relação ao Inovar Auto”, explica. A Mercedes construiu uma nova fábrica em Iracemápolis (São Paulo) para fazer o atual Classe C e o GLA de primeira geração.

Para não pagar 30% extras sobre o Imposto de Importação, marcas de automóveis premium como BMW, Land Rover e, claro, a Mercedes ergueram fábricas locais na época do Inovar Auto. Foi a maneira atender ao requisito de fabricação local e de conteúdo nacionalizado e não sofrer com a sobretaxa. 

De qualquer forma, tanto o Classe C quanto o GLA devem ser produzidos no nosso país em suas novas gerações, uma vez que o Classe A sedan e o SUV GLB (de sete lugares) são feitos no México e trazidos para o Brasil sem pagar impostos de importação. 



Viatura policial da Tesla fica sem bateria em perseguição nos EUA – 27/09/2019

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Viatura policial da Tesla fica sem bateria em perseguição nos EUA - 27/09/2019


Um carro elétrico da Tesla utilizado pela polícia da cidade de Fremont, no estado da Califórnia (EUA), ficou sem bateria durante uma perseguição a um suspeito. O caso ocorreu com um Model S 85 2014, adquirido em março pelo departamento.

Segundo um porta-voz da polícia, o carro não havia sido 100% carregado no início do expediente do policial em questão, às 14h da última sexta-feira. A perseguição ocorreu por volta das 23h locais.

O policial que guiava o Tesla ia atrás de um suspeito procurado por um crime em Santa Clara, segundo a porta-voz da Polícia de Fremont, Geneva Bosques. Depois de confirmar a placa, o policial tentou parar o trânsito local, mas o carro conseguiu escapar em alta velocidade.

“Acabei de perceber que estou com seis milhas de bateria no Tesla, então posso perdê-lo aqui em um segundo”, disse o policial no rádio durante a perseguição, de acordo com a CNN.

Outras viaturas da patrulha das estradas da Califórnia estavam prontas para entrar na perseguição, mas, segundo a polícia, foi decidido abandonar o ato devido ao alto risco, pois o suspeito em questão guiava de maneira perigosa. A polícia encontrou o veículo do suspeito abandonado na cidade de San José.

A porta-voz confirmou que a integração do Tesla entre suas viaturas tem apenas seis meses, e que está em fase de testes.

“Não temos uma política escrita sobre abastecimento, mas a diretriz geral é que a viatura deve estar pelo menos na metade da capacidade no início do turno, como era o caso neste carro”, completou.

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Eólicas e usinas a gás devem liderar expansão do sistema elétrico até 2029, diz PDE – 23/10/2019

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Eólicas e usinas a gás devem liderar expansão do sistema elétrico até 2029, diz PDE - 23/10/2019


Por Luciano Costa

SÃO PAULO (Reuters) – Usinas eólicas e termelétricas a gás deverão liderar a expansão da capacidade instalada de geração de energia no Brasil na próxima década, de acordo com versão preliminar do Plano Decenal de Energia 2029 (PDE 2029) divulgada nesta quarta-feira.

O documento do Ministério de Minas e Energia, que passará por processo de consulta pública por 30 dias, vem em momento em que o governo do presidente Jair Bolsonaro tenta incentivar a competição no mercado de gás natural para reduzir preços do insumo.

Segundo o PDE, os investimentos na expansão da oferta de gás deverão somar 33 bilhões de reais na próxima década, dos quais 9 bilhões de reais em empreendimentos já previstos e o restante em outros projetos, alguns deles “incentivados pela abertura do mercado” com o programa federal, o chamado Novo Mercado de Gás.

A estatal Empresa de Pesquisa Energética (EPE), responsável pela elaboração do plano, projetou uma possível demanda adicional de gás de 17 milhões de metros cúbicos por dia até 2029, caso as ações do governo tenham sucesso em viabilizar oferta do energético a preço-alvo de até 7 dólares por milhão de BTU.

Essa demanda seria viabilizada pelas indústrias de metanol, eteno e propeno, fertilizantes nitrogenados, pelotização, ferro-esponja, vidro, cerâmica branca e mineração, segundo a EPE.

GERAÇÃO DE ENERGIA

A matriz de geração de energia brasileira deverá passar por importante mudança ao longo da década, período em que a participação das hidrelétricas na capacidade instalada deverá cair de 64% estimados em 2020 para 49% em 2029, segundo o PDE.

O plano anterior já mostrava as hidrelétricas perdendo espaço, mas o novo aponta uma participação ainda menor da fonte, que já foi o carro-chefe da matriz brasileira.

A retração da fatia hídrica deverá ser compensada com expansão principalmente dos parques eólicos, que deverão somar 21 gigawatts em capacidade adicional nos próximos 10 anos e alcançar 17% da matriz ao final do período.

As térmicas, principalmente a gás, também serão destaque, com 20,9 gigawatts adicionais até 2029, enquanto as usinas hidrelétricas de grande porte deverão acrescentar apenas 1,8 gigawatt no período, segundo o cenário de referência da EPE.

Também terão significativo crescimento as usinas solares fotovoltaicas, com 7 gigawatts adicionais nos próximos 10 anos.

Mas a expansão solar ainda pode eventualmente mais que dobrar em cenário alternativo projetado pela EPE, em que o custo de investimento nas usinas da fonte tivesse redução de cerca de 30%.

“É estimado que, com o CAPEX menor, a expansão fotovoltaica no horizonte decenal… possa chegar a até 15.000 MW, ou seja, variando entre o indicado na expansão de referência e pouco mais que seu dobro”, apontou a estatal no PDE.

Já as instalações de geração distribuída –como solares em telhados ou regiões remotas– devem alcançar 11,4 gigawatts até 2029, com 1,3 milhão de sistemas, que exigirão quase 50 bilhões de reais em investimentos até lá.

TRANSMISSÃO, PETRÓLEO

Na área de transmissão de energia, o PDE projeta investimentos totais de 103 bilhões de reais até 2029, sendo 73 bilhões de reais em linhas e 30 bilhões em subestações.

Desse montante, 39 bilhões seriam para novas instalações, ainda não outorgadas, das quais o correspondente a 24 bilhões de reais referem-se a projetos já recomendados em estudos de planejamento.

No setor de petróleo, o plano decenal projeta aportes de entre 424 bilhões e 472 bilhões de dólares apenas para atividades de exploração e produção até 2029.

A estimativa leva em conta projeção de entrada em operação nos próximos 10 anos de 42 unidades estacionárias de produção (UEPs).

A produção em áreas da chamada cessão onerosa, incluindo volumes excedentes de áreas unitizáveis, deverá responder por cerca de 35% do total da produção brasileira de petróleo em 2029, segundo o PDE.

O pré-sal responderá por cerca de 77% da produção nacional de petróleo em 2029, “com forte participação da Bacia de Santos”, ainda de acordo com o plano.

Lexus LF-30 Electrified: é um carro ou uma nave espacial? – Concept Cars

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Lexus LF-30 Electrified: é um carro ou uma nave espacial? - Concept Cars


O Salão Automóvel de Tóquio é sinónimo de apresentações de algumas das mais fantásticas visões das marcas sobre este universo de quatro rodas. O Lexus LF-30, revelado esta quarta-feira, é mais um exemplo dessas delirantes experiências estilísticas e tecnológicas.

Como explica a marca de luxo japonesa, o Lexus LF-30 Electrified Concept representa um salto fundamental no desempenho de um veículo, associado à manobrabilidade, ao controlo, e ao prazer de condução.

Aparentemente, e se alguma vez vir a luz do dia como modelo de produção, o protótipo distingue-se dos seus rivais pela integração de quatro motores eléctricos nas quatro rodas.

A bateria, de 110 kWh, permite oferecer uns estonteantes 544 cv de potência e um binário de 700 Nm para 500 quilómetros de autonomia. Em termos de desempenho, faz 3,8 segundos dos 0 aos 100 km/hora para uma velocidade máxima de 200 km/hora.

A integração dos propulsores eléctricos nas rodas, e o controlo da sua potência através do sistema Advanced Posture Control, permitem oferecer excelentes características de pilotagem. Segundo as preferências de condução, o motorista pode optar pelos modos de tracção dianteira, integral e traseira.

Liberdades estilísticas e tecnologias inovadoras

Foi dada uma imensa liberdade estilística aos designers deste protótipo face à instalação dos motores eléctricos nas rodas. 

Espaço é o que não falta, reflectidos nos 5090 mm de comprimento por 1995 mm de largura e 1600 mm de altura, com uma distância entre eixos de 3200 mm.

No que às linhas exteriores diz respeito, o LF-30 Electrified distingue-se pela dianteira e traseira afiladas, e na enorme superfície vidrada que vai desde o capô até à bagageira.

A grelha do motor e os musculados pára-choques dianteiros prometem também não deixar ninguém indiferente.

Os faróis em forma de asa, a nitidez das luzes traseiras e as entradas de ar laterais fundem-se na carroçaria para que assim se obtenha os melhores desempenhos aerodinâmico e de refrigeração.

Todo este delírio de estilo é reforçado pelas enormes cavas das rodas e pelas duas distintas portas “asas de gaivota” que dão entrada para o habitáculo.

Dentro do LF-30 Electrified, os sentidos ficam ainda mais à flor da pele quando se entra em território desconhecido face à liberdade de movimentos e à sensação de envolvimento.

Os interruptores montados no volante e no ecrã principal táctil foram coordenados de maneira a que o condutor possa concentrar-se na estrada, ao mesmo tempo que controla funções como o sistema de navegação e de áudio, e selecciona o melhor modo de condução.

O protótipo “futurista” integra outras tecnologias de ponta para além do Advanced Posture Control, como a função de estacionamento automático, tendo já em vista a condução autónoma que se prevê que seja uma realidade em 2030.

Bem antes dessa data ainda longínqua, a Lexus tem prevista, já para Novembro, a apresentação  do seu primeiro modelo 100% eléctrico, enquanto prepara a expansão da sua gama de veículos electrificados.

A partir do próximo ano, a marca de luxo japonesa prevê lançar o seu primeiro híbrido plug-in, assim como uma nova plataforma especialmente concebida para viaturas totalmente eléctricas. Objectivo? Ter em 2025 versões electrificadas em toda a sua gama.

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