Enquanto os europeus vão receber a versão elétrica Recharge do Volvo XC40, o Brasil terá finalmente a estreia da versão híbrida plug-in. Como parte da expansão do volume de modelos eletrificados de 22% para 40% em 2022, o XC40 Plug-In Hybrid chegará no primeiro trimestre do próximo ano ao nosso país.
Enquanto os demais XC40 vendidos no Brasil usam motor 2.0 turbo, o XC40 Hybrid vem equipado com motor 1.5 turbo quatro cilindros de 180 cv associado a um motor elétrico de 82 cv. Segundo a Volvo a potência combinada é de 262 cv e o torque chega a 43,4 kgfm.
50 km/l em um Volvo
Apesar de ter mais potência e torque que o XC40 T5 com seus 247 cv e 35,7 kgfm, o XC40 Plug-In Hybrid é mais pesado. Isso resulta em 0 a 100 km/h em 7,3 segundos contra 6,5 segundos do modelo a combustão.
O troco vem no consumo, que chega a 50 km/l. Vale lembrar que o Volvo XC40 Plug-In Hybrid pode rodar até 46 km sem gastar uma gota de gasolina graças ao seu modo puramente elétrico. Ele pode ter suas baterias recarregadas em tomada doméstica, postos de carga rápida ou pelo próprio motor a combustão.
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A Mazda é conhecida por focar muito no desenvolvimento de motores a combustão e retardar bastante a eletrificação. Com o Skyactiv-X, que usa elevada taxa de compressão na gasolina para funcionar como se fosse um diesel, a marca japonesa espera segurar por mais tempo sua entrada no mercado de carros elétricos.
No entanto, o mercado está de olho nela e não dá para ignorar o que acontece em volta. Por isso, no Salão de Tóquio, a Mazda deverá mostrar seu primeiro carro elétrico. E qual será? Nas mídias japonesas, circula uma imagem do que seria este produto, que está sendo chamado de Mazda MX-30 Concept.
Há poucos meses, rumores falam de um crossover elétrico da Mazda e aparentemente este modelo seria o conceito da imagem. Com estreia em 23 de outubro, o MX-30 tem um aspecto muito diferente dos demais utilitários esportivos do fabricante nipônico, se de fato seguir o que está sendo visto.
Indo na mesma pegada de crossovers como Toyota C-HR e Subaru XV Crosstrek, este conceito da Mazda vai logo direta para a eletrificação 100%, tendo uma carroceria que lembra um hatch duas portas, mas com portas traseiras de abertura invertida e tamanho reduzido, como no BMW i3, por exemplo.
Com capô longo, o Mazda MX-30 Concept tem grade estilizada e retraída sob a tampa do motor, tendo ainda faróis de LED com seus projetores na extremidade da carroceria. Chama atenção também as molduras inferiores que contornam o crossover, sendo que na parte frontal, possuem abertura para o sistema de refrigeração das baterias de 35,5 kWh.
Falando nelas, dá para notar a protuberância na parte inferior da plataforma, indicando que o desenvolvimento não parece tão maduro assim para a Mazda, denotando adaptação sob um chassi não projetado para ser elétrico. Isso também fica evidente na autonomia, que ficaria entre 195 e 240 km. O MX-30 deve entregar 142 cavalos.
O pessoal da Lexus não vai gostar de ler que estou chamando o UX 250h de hatch médio. Para eles, é um crossover. E verdade seja dita: é um crossover arretado, capaz de bater de frente com carros maiores, como os SUVs compactos em sua faixa de preço (R$ 173.490 a R$ 214.490). O valor menor é o da versão de entrada (Dynamic), quase equivalente ao de um Jeep Compass 4×4 movido a diesel.
Carro pequeno com preço grande sofre por um fenômeno brasileiro: nós compramos carro por metro, temos medo de tecnologia de ponta e escolhemos o que comprar pensando na revenda. Estamos errados? Não necessariamente, é apenas uma característica do mercado local.
Porém, esse perfil de consumo compromete a existência de carros com muita eletrônica embarcada, híbridos e modelos de nicho. Em 2018, as 18 lojas da Lexus no país venderam 784 carros. Ainda neste ano, a expectativa é dobrar esse número, com o UX respondendo por 55% do bolo. Em um mercado tão segmentado, é algo notável.
Ao olhar para um UX, o assunto que se impõe é o design. Você pode amar ou odiar, mas não ficará indiferente. Na rua, é chamativo e instigante. Há soluções de estilo que têm função aerodinâmica, como as lanternas traseiras. Só não deixe que o título “crossover” ou as molduras de plástico preto nos para-lamas o levem a acreditar que se trata de um aventureiro — não é.
Quem preencher a garagem com esse japonês estará bem servido. O nível de conforto é acima da média, bem como a quantidade de equipamentos. O acabamento é primoroso, com escolha de materiais nobres. O motorista fica envolvido por superfícies macias ao toque, acolchoadas, e materiais de excelente qualidade.
O UX Dynamic vem com bancos de couro com aquecimento nos assentos dianteiros, rodas de 18 polegadas, painel digital de TFT e ar-condicionado de duas zonas.
O UX Luxury (R$ 193.990) acrescenta o sensor de abertura para o porta-malas, faróis de LED, multimídia com tela de 10 polegadas, carregador por indução, teto solar e coluna de direção com ajuste elétrico.
TESTE
Aceleração 0 – 100 km/h: 9,9 s 0 – 400 m: 17,1 s 0 – 1.000 m: 30,6 s Vel. a 1.000 m: 178 km/h Vel. real a 100 km/h: 97 km/h
Retomada 40 – 80 km/h (D): 4,2 s 60 – 100 km/h (D): 5,1 s 80 – 120 km/h (D): 5,9 s
Frenagem 100 – 0 km/h: 39,9 m 80 – 0 km/h: 25 m 60 – 0 km/h: 14,4 m
Consumo Urbano: 19,7 km/l Rodoviário: 16,1 km/l Média: 17,9 km/l Aut. em estrada: 692 km
Ficha Técnica
Motor Dianteiro, transversal, 4 cil. em linha, 2.0, 16V, comando duplo, injeção direta, gas., ciclo Atkinson
Durante uma perseguio de alta velocidade, um policial alertou seus colegas de que seu carro estava com menos de 9 quilmetros de bateria disponvel
Um policial de Fremont, na Califrnia, foi obrigado a abandonar uma perseguio a um suspeito depois que o seu carro Tesla Model S ficou praticamente sem bateria.
Tanto o suspeito quanto o policial estavam acelerando a mais de 190 km/h quando, de repente, o policial teve de avisar seus colegas pelo rdio que teria de abandonar a perseguio.
Em um udio obtido pelo site The Mercury News, Hartman pode ser ouvido dizendo: “Estou com 9 quilmetros de bateria no Tesla; posso perd-lo em um segundo”. Oua o udio de pedido de ajuda no vdeo abaixo (em ingls).
A perseguio acabou sendo cancelada devido a preocupaes com a segurana pblica, j que o suspeito estava dirigindo em alta velocidade pelo acostamento. Com isso, Hartman foi liberado para encontrar uma estao de carregamento para conseguir voltar cidade.
De acordo com Geneva Bosques, porta-voz do departamento de polcia de Fremont, o Teslano havia sido carregado aps o turno anterior ao de Hartman; ou seja, o nvel de bateria estava mais baixo do que o normal.
Ao final de cada turno, o Teslausado peloa polcia local possui entre 40% e 50% de bateria restante. O capito da polcia de Fremont, Sean Washington, observou em uma entrevista no comeo do ano que: “Podemos facilmente enfrentar um turno de 11 horas com a energia da bateria disponvel.”
Mesmo com a bateria acabando, a situao no teve influncia no resultado da perseguio – o veculo do criminoso foi encontrado em San Jose, no muito longe de onde a perseguio foi abandonada. No entanto, a histria serve como um lembrete importante de que qualquer veculo pode ficar sem alimentao nos momentos mais inoportunos.
Ter um carro da Ferrari ou da McLaren na garagem parece impossível. Mas tem um jeito de ter modelos dessas marcas dentro de casa – e por um preço bem mais acessível. Os carrinhos de controle remoto evoluíram: ficaram maiores e dão às crianças o gostinho de como é dirigir um carro de verdade.
Movidos a bateria de 12 volts, os brinquedos imitam modelos reais de diversas marcas. Os detalhes são fiéis à cópia dos grandes automóveis: tem portas que abrem de verdade, buzina, luzes de LED e até pedal para acelerar e frear.
O sistema de som também não passa despercebido. Os carros elétricos para crianças contam com entrada USB e MP3, além de cartão de memória. Alguns têm até música infantil que pode ser acionada através de botões no painel.
O controle dos carrinhos fica ou por conta da criança através do acelerador, ou por conta dos pais por meio de controle remoto a pilha. A bateria pode ser recarregada em tomada doméstica de 110 volts.
Com a chegada do Dia das Crianças, Autoesporte listou os modelos mais legais que foram transformados em elétricos para os pequenos. Confira:
Volkswagen Amarok
Ficha técnica
Potência: 12 volts
Alcance do controle remoto: 20 metros
Suporta até 35 kg
Altura: 55 centímetros
Largura: 75 centímetros
Comprimento: 1,3 metro
Itens de série: faróis de LED, botão liga/desliga, painel digital, banco de couro, pneu de borracha, buzina, volante com botão para acionar música, caçamba com espaço para objetos, tampa de caçamba, tela multimídia e entrada USB, MP3 e cartão de memória.
Preço médio: R$ 3.700
Porsche 918 Spyder
Ficha técnica
Potência: 12 volts
Alcance mínimo do controle remoto: 5 metros
Suporta até 35 kg
Altura: 51 centímetros
Largura: 63 centímetros
Comprimento: 1,28 metro
Itens de série: painel com luzes, buzina, sons, botão para acionamento de música e ajuste de volume, entrada para cabo MP3 e rádio.
Preço médio: R$ 2.400
Ferrari Laferrari
Ficha técnica
Potência: 12 volts
Alcance do controle remoto: de 20 a 30 metros
Suporta até 25 kg
Altura: 51,3 centímetros
Largura: 60,4 centímetros
Comprimento: 1,2 metro
Itens de série: faróis de LED, botão de partida com som, botão de acionamento de setas e controle de volume, painel de instrumentos com luz, banco de couro sintético, entrada para MP3.
Preço médio: R$ 3.400
Audi TT RS
Ficha técnica
Potência: 12 volts
Alcance do controle remoto: 20 a 30 metros
Suporta até 30 kg
Altura: 30 cm
Largura: 50 cm
Comprimento: 1 metro
Itens de série: painel digital, buzina, botão liga/desliga, entrada MP3, USB e cartão de memória
Preço médio: R$ 1.500
McLaren 720S
Ficha técnica
Potência: 12 volts
Alcance do controle remoto: 20 metros
Suporta até 25 kg
Altura: 49 centímetros
Largura: 75 centímetros
Comprimento: 1,3 metro
Itens de série: luzes de LED, painel com visor, assento almofadado, entrada USB, MP3 e cartão de memória, Bluetooth compatível com smartphone
Preço médio: R$ 3.300
Ford Ranger
Ficha técnica
Potência: 12 volts
Alcance do controle remoto: 50 metros
Suporta até 50 kg
Altura: 78 centímetros
Largura: 80 centímetros
Comprimento: 1,4 metro
Itens de série: painel com tela de LCD, bancos de couro, pneus de borracha, Bluetooth compatível com smartphone
Preço médio: R$ 3.100
Porsche Cayenne
Ficha técnica
Potência: 12 volts
Alcance do controle remoto: 5 a 7 metros
Suporta até 11 kg
Altura: 44 centímetros
Largura: 55 centímetros
Comprimento: 85 centímetros
Itens de série: amortecedor nas rodas dianteiras e traseiras, sons e luzes
O Taycan, primeiro carro elétrico da Porsche, acaba de ganhar uma nova versão “mais acessível”, que chegará ao Brasil no primeiro semestre de 2020. O modelo pode ter um desconto de até US$ 80 mil em relação ao top de linha e apesar disso oferece uma autonomia de bateria maior.
Contando com a mesma mecânica das versões Turbo e Turbo S, o Taycan 4S traz dois motores elétricos, sendo um em cada eixo, usando um inversor de 300V na dianteira e outro de 600V na traseira. São duas opções de bateria de íon-lítio: uma de 79 kWh, com 552 cavalos de potência, e outra de 93 kWh, cujo desempenho chega a 563 cavalos.
Independente do conjunto escolhido, a versão de entrada do Porsche Taycan pode chegar a 250 km/h de velocidade máxima e gasta apenas quatro segundos para acelerar de 0 a 100 km/h. Com relação à autonomia, o carro elétrico pode trafegar por até 407 quilômetros sem recarregar, com o conjunto menor de baterias, e por até 463 quilômetros na versão de 93 kWh (o modelo Turbo tem autonomia de 450 quilômetros).
De acordo com a montadora alemã, o esportivo elétrico é capaz de recarregar até 80% da bateria em 22,5 minutos, desde que conectado a um carregador rápido de 800V.
Preços e itens do Porsche Taycan 4S
Mantendo o luxo das versões mais caras, o 4S traz central multimídia com tela de 10,9 polegadas, ajuste elétrico para os bancos, faróis de LED, rodas aro 19 otimizadas aerodinamicamente e pinças de freio vermelhas, entre outros itens de série.
Os preços partem de US$ 103 mil na versão de 79 kWh e de US$ 110 mil no modelo de 93 kWh. Já o Taycan Turbo S pode chegar a custar até US$ 187 mil.
O Taycan faz exatamente o que você quer. Seja uma conversão rápida, um ganho de velocidade estonteante para uma ultrapassagem ou um show particular de arrancadas. Com o uso do launch control, a Porsche fala em 2,8 segundos no zero a 100 km/h para o Turbo S, versão topo de linha.
A eletrificação está chegando para todos. Essa afirmativa poderia ser facilmente aplicada a todos os segmentos de carros novos, afinal, até mesmo picapes e grandes SUVs já estão começando a surgir com motores elétricos e baterias de lítio apenas. Porém, um mercado paralelo vem se formando de forma discreta nos bastidores do setor automotivo.
Antes conversões caseiras, feitas por entusiastas, agora a eletrificação de carros antigos e clássicos vem tomando nova dimensão. A empresa britânica Swindon Powertrain está lançando no mercado um kit de propulsão completo para carros atuais, antigos e clássicos.
Diferente de outras propostas, esta inclui todo o conjunto motriz, não sendo apenas o motor elétrico nesse caso. Além dele, um sistema de transmissão com redução para apenas uma marcha e o diferencial transversal para acionamento dos semieixos das rodas estão embutidos.
Pelo menos para carros de tração dianteira, a solução cai como uma luva, pois é compacto e pesa apenas 70 kg ao todo. Para clássicos de tração traseira, que não tenham motorização traseira, a solução é buscar apenas um motor que se encaixe na transmissão antiga. Nos VW a ar, por exemplo, a Swindon parece ter esse sistema que serve também.
A companhia inglesa não revelou o preço do kit de propulsão, que não inclui baterias e nem o sistema de gerenciamento eletrônico, mas que entrega bons 110 cavalos, suficientes para um bom desempenho em qualquer carro compacto. Essa empresa estaria envolvida ainda na conversão do clássico Mini Morris/Austin em elétrico no Reino Unido.
Esse movimento para eletrificação de carros antigos e clássicos também chamou a atenção de fabricantes como a Volkswagen, que iniciou um projeto de conversão do Fusca e, mais adiante, de outros modelos a ar em elétricos. Embora o custo seja ainda alto, para quem não for purista, a solução pode ser uma boa saída.
Visual foi desenvolvido por ex-designer da Alfa Romeo
Visual foi desenvolvido por ex-designer da Alfa Romeo (Divulgação/JAC)
O JAC J5 já morreu no Brasil e, desde então, a marca até mudou completamente de rumos por aqui – e focará em elétricos. Só que o sedã ressurgiu na China (e está bem melhor).
Tudo bem que o modelo ficou maior que antes. Se a mira estava apontada para Honda Civic e Toyota Corolla, agora subiu um degrau: o entre-eixos tem excelentes 2,76 m.
Modelo foi mostrado no Salão de Chengdu, na China
Modelo foi mostrado no Salão de Chengdu, na China (Divulgação/JAC)
Por fora há influências de alguns lançamentos recentes – e até de concorrentes –, como a grade dianteira que remete aos Kia ou a coluna traseira semelhante à de alguns Nissan.
Na cabine, uma tela vertical sensível ao toque reúne informações da central multimídia e também os comandos do ar-condicionado. Há ainda quadro de instrumentos digital.
Pelo que indicam as fotos, o J5 terá revestimento macio no painel
Pelo que indicam as fotos, o J5 terá revestimento macio no painel (Divulgação/JAC)
Em relação à construção, o J5 (chamado A5 por lá) recebeu suspensão traseira do tipo multilink, além de motor 1.5 turbo associado a um sistema híbrido parcial com 48 V.
Só que esse modelo representa bem mais que apenas refinamento e estilo. E olha que há assinatura do italiano Daniele Gaglione, ex-Alfa Romeo, no desenho da carroceria.
Central multimídia tem tela vertical que também reúne comandos de ventilação
Central multimídia tem tela vertical que também reúne comandos de ventilação (Divulgação/JAC)
Esse é o primeiro produto desenvolvido desde que o fabricante chinês firmou parceria com a Volkswagen. Ou seja: os próximos produtos da JAC devem seguir esse caminho.
Procurado, o grupo SHC, responsável pela importação dos carros da marca chinesa no Brasil, informou que por enquanto não existe a intenção de o novo J5 desembarcar por aqui.