terça-feira, outubro 8, 2024
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Pesquisa cria baterias de carros elétricos que duram 1 milhão de milhas

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Pesquisa cria baterias de carros elétricos que duram 1 milhão de milhas


Motores elétricos consomem muita eletricidade, o que pode ser especialmente difícil para uma bateria recarregável. As células de energia usadas em veículos elétricos, como Teslas, têm uma expectativa de vida útil de cerca de 300.000 a 500.000 milhas, mas uma equipe de pesquisadores de baterias acredita ter criado uma receita que pode dobrar isso, levando a baterias que podem potencialmente durar mais que o carro elétrico em si.

Em um artigo publicado no The Journal of Electrochemical Society no início deste mês, pesquisadores de baterias de Halifax, na Universidade de Dalhousie, na Nova Escócia, descrevem uma nova bateria de íons de lítio que pode potencialmente alimentar um veículo elétrico por mais de um milhão de milhas (cerca de 1,6 milhão de quilômetros) e mais de 4.000 ciclos de carregamento, perdendo apenas cerca de 10% de sua capacidade de carga (e alcance do veículo) quando atingir o final de sua vida útil.

A maioria dos motoristas troca seus carros muito antes do odômetro chegar a um milhão, mas a nova tecnologia de bateria pode ser especialmente útil em veículos que circulam o tempo todo, como táxis, ônibus e até caminhões de entrega.

Assim como os ingredientes do “molho especial” de uma cadeia de fast-food, a composição química das baterias, que governa o desempenho e o tempo de duração delas, geralmente são um segredo bem guardado. Desde 2016, a equipe da Dalhousie está realizando sua pesquisa para melhorar as baterias de íon-lítio exclusivamente para a Tesla, mas o novo documento divulga exatamente como eles criaram uma receita para uma bateria de carro elétrico de um milhão de milhas, otimizando todos os ingredientes, que inclui grafite artificial e, em seguida, aprimorando a nanoestrutura do óxido de cobalto e manganês de níquel e lítio para criar uma estrutura cristalina com menor probabilidade de quebrar e prejudicar o desempenho. A receita exata permite que todos os concorrentes da Tesla aprimorem sua própria tecnologia de bateria, então o que está acontecendo?

De acordo com a Wired, que falou com antigos pesquisadores que trabalharam no laboratório Dalhousie, ao publicar os detalhes mais importantes desta pesquisa, ela fornece uma nova referência de desempenho para todos os outros laboratórios de pesquisa e desenvolvimento que trabalham na melhoria da tecnologia de baterias. Então, idealmente, uma bateria que dura um milhão de milhas é apenas o começo. Mas Elon Musk não é de simplesmente dar uma pesquisa valiosa sem um plano de backup e, como a Wired salienta, poucos dias após a publicação deste documento, a Tesla recebeu uma patente de uma nova bateria de veículo elétrico com quase a mesma composição química que a detalhada no trabalho de pesquisa. Um dos inventores listados na nova patente foi o físico Jeff Dahn, que por acaso lidera o laboratório de baterias da Dalhousie University.

Os detalhes exatos da recém-patenteada bateria de íon-lítio da Tesla não são conhecidos, mas antigos pesquisadores que trabalharam ao lado de Dahn acreditam que há uma chance muito boa de que ela já supere a bateria detalhada no trabalho de pesquisa. Também não se sabe quando a Tesla colocaria a nova bateria em produção, mas, sem dúvida, haverá muita comemoração quando Musk a estrear oficialmente no mundo.

Porsche apresenta modelo mais acessvel de seu carro eltrico

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Porsche apresenta modelo mais acessvel de seu carro eltrico


Taycan 4S segue o mesmo design dos modelos anteriores, mas apresenta menor potncia e bateria

A Porsche apresentou na ltima segunda-feira (14) o Taycan 4S, terceira verso de seu veculo completamente eltrico. Este o modelo mais acessvel da marca e oferecer uma opo de bateria com desempenho adicional, mas ele se parece muito com o Taycan que a Porsche lanou anteriormente, em setembro.

A grande diferena que essa verso um pouco mais leve, mais barata e muito mais lenta que as verses ‘high-end’ do Taycan que foram introduzidas antes. O 4S estar disponvel com bateria 79,2 kWh e um par de motores eltricos que produzem 429 cavalos de potncia (320 kW) por US$ 103.800. Um verso com bateria de 93,4 kWh e motores eltricos duplos que podem produzir at 563 cavalos (420 kW) custar US$ 110.380.

Ambos os modelos 4S tm uma velocidade mxima de 155 milhas por hora e podem viajar de 0 a 100km/h em 3,8 segundos. O Taycan 4S est programado para chegar s concessionrias dos EUA na primavera de 2020.

Em setembro, a Porsche anunciou o Taycan Turbo S e o Taycan Turbo – as verses mais poderosas e caras de seu carro esportivo eltrico de quatro portas, com preos base de US $ 185.000 e US $ 150.900, respectivamente. O 4S no preo para eles, mas sua diferena de preo pode compensar.

Via: TechCrunch

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Veículo Elétrico Latino-Americano encerra mais uma edição com sucesso de público, novas soluções elétricas e muito conteúdo | SEGS

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A 15ª edição do Veículo Elétrico Latino-Americano, que aconteceu entre os dias 1 e 3 de outubro, no Transamerica Expo Center, zona sul de São Paulo, reuniu mais de 60 marcas em um espaço de 6.000 m². Foram 7.200 visitantes durante os três dias, que puderam encontrar novidades em produtos, serviços e soluções para a eletrificação de veículos no País. O evento, mais uma vez, se consagrou como uma das principais plataformas de desenvolvimento para veículos elétricos e mobilidade no Brasil.

As marcas presentes puderam mostrar seus produtos e projetos para implementar a mobilidade elétrica na rotina da população e, assim, diminuir a emissão de gases poluentes e promover um mundo mais sustentável. No pavilhão, estiveram as principais montadoras que trouxeram novidades em híbridos e elétricos, como a Toyota, com o novo Corolla Híbrido Flex, o Arrizo 5e, recém-lançado, e o Tiggo 2e, ambos da CAOA CHERY; os modelos Zoe, Kangoo e Twizzy, da Renault; e o iEV20 e iEV40, da JAC. Todos os modelos estavam disponíveis para test-drive, que ao todo somaram 1.900 participações, aproximando ainda mais os visitantes da vida elétrica.

A Renault saiu satisfeita com a qualidade do público, tanto nos testes quanto na exposição, e destacou que o carro elétrico já é o presente. “Fiquei muito impressionada positivamente, achei um público bastante qualificado de profissionais do setor. Essa área envolve muitos parceiros. Para a Renault, o carro elétrico não é o futuro. Para nós, o carro elétrico já é o agora e estamos apostando todas as nossas fichas nele”, explica Silvia Barcik, diretora de Mobilidade Sustentável da Renault.

Além dos carros, estavam disponíveis para testes diversas bicicletas elétricas no Pavilhão E-bikes. O espaço contou com as marcas Ducati Energia, Pedalla, Five, ATRIO e General Wings. Drones e patinetes também foram destaques e contaram com áreas exclusivas para experimentação, dando ao público a chance de conhecer outras formas de contribuir com o meio ambiente e fazer parte deste novo cenário tecnológico da mobilidade.

“Este evento é bastante importante para fomentar, cada vez mais, esse mercado de mobilidade elétrica. Trata-se de uma oportunidade de extrema importância para que todos tenham consciência da mobilidade elétrica. A feira foi fundamental para comprovar ao público que é possível ter alternativas de mobilidade sem poluir o meio ambiente e sem degradar a natureza”, conta Adnei Lopes, responsável por parcerias comerciais da Pedalla.

O evento também foi palco para disseminar e propiciar o incentivo aos serviços e componentes que auxiliam e tornam a mobilidade elétrica viável, como as soluções de carregamento e a reciclagem de baterias. As empresas Engie, Eletric Mobility Brasil, JLW e Umicore apresentaram soluções para o desenvolvimento da mobilidade elétrica com foco em infraestrutura, apresentando modelos de carregadores elétricos.

Ricardo Guggisberg, presidente da ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), comentou sobre a evolução do evento ao longo dos anos. “Esta foi a 8ª edição em que estamos na liderança do evento. Inicialmente, era um seminário. Quando eu assumi, passamos a organizar o Salão do Veículo Elétrico. Esta edição mostra a evolução do mercado com empresas novas entrando no segmento e muitas outras conhecendo as oportunidades que chegam junto com os elétricos. Isto tanto no fornecimento de matéria-prima quanto no fornecimento de serviços.”

Congresso C-MOVE

O C-Move, Congresso da Mobilidade e Veículos Elétricos, apresentou cenários e perspectivas para o ecossistema da mobilidade elétrica no Brasil e no mundo. Promoveu conteúdos e discussões sobre o desenvolvimento do mercado elétrico entre autoridades, iniciativa privada e sociedade, para compartilhar as experiências e unir forçar para fazer a diferença.

O painel “Cenários para a demanda pela mobilidade elétrica no Brasil e o exemplo de outros países”, que contou com Nils Gunneng, embaixador do Reino da Noruega no Brasil, e de Marcelo Pereira, diretor da IPSOS, que apresentou a pesquisa inédita sobre o comportamento do consumidor versus veículos híbridos elétricos. “Precisamos informar a população e, depois, precisamos identificar exatamente quais são os pontos mais importantes para o consumidor, para que esse produto tenha a aderência que queremos”, explicou.

“Eu acho que o Congresso enriqueceu bastante o evento, devido à abrangência de assuntos abordados, bem divididos em tópicos e com três dias de programação. Gostei bastante da maior abrangência nos assuntos este ano, como falar mais de infraestrutura neste ano, pois temos muitas empresas hoje focando em infraestrutura de recarga. Nós mesmos também estamos focando mais nisso e é importante a presença das principais marcas com os principais veículos”, comentou Ricardo Nakamura, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Siemens.

O público é a peça chave para que o Veículo Elétrico Latino-Americano possa cumprir sua missão de melhorar as questões ambientais. “O setor da mobilidade envolve muitos parceiros, informações e produtos de alta qualidade’’, completa Silvia Barcik.

Temas como eletrificação, cidades inteligentes e sustentabilidade também entraram em pauta. Ao total, foram 66 palestrantes e 300 congressistas que saíram satisfeitos com os resultados. “Nessa edição, já conseguimos trazer mais marcas, aumentar a exposição, participação e discussão de fortes nomes do setor para discutirem o futuro da mobilidade elétrica no Brasil. Expositores e visitantes estão muito satisfeitos com o que encontraram e temos certeza que estamos no caminho certo para crescer cada vez mais nesse mercado”, concluiu Rodrigo Afonso, gerente do Veículo Elétrico Latino-Americano.

Veículo Elétrico Latino-Americano

O Veículo Elétrico Latino-Americano é muito mais do que uma feira de negócios. O evento reúne os agentes da transformação da indústria automobilística em um só lugar e apresenta todas as soluções para mobilidade urbana, infraestrutura e políticas para veículos sem combustão. A exposição, em conjunto com o Congresso C-Move, está alinhada com as demandas do futuro e com o desenvolvimento das cidades mais híbridas do mundo. A fabricação de automóveis está mudando e está mais verde. E você precisa se preparar para esta nova vida elétrica.

Congresso da Mobilidade e Veículos Elétricos (C-MOVE)

Em sua 2ª edição, o C-Move é um dos maiores congressos do mundo para apresentação, geração e compartilhamento de conhecimento sobre veículos híbrido-elétricos, baterias, carregadores, tecnologias e inovações para carros autônomos, cidades inteligentes e mobilidade do futuro. Em três dias, promoverá debates sobre os fatos relevantes que possibilitem o desenvolvimento do uso e o fomento de novos negócios para a mobilidade elétrica no Brasil. Confira programação no site: http://www.velatinoamericano.com.br/pt

Público poderá testar modelos no Veículo Elétrico Latino-Americano — Garagem 360

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Público poderá testar modelos no Veículo Elétrico Latino-Americano — Garagem 360


Com o avanço da tecnologia e, consequentemente, das montadoras de veículos, a oportunidade de ter um veículo elétrico ou híbrido se tornou real. Pensando nisso, o Veículo Elétrico Latino-Americano disponibilizará, nos três dias de evento, um espaço para os visitantes, maiores de 18 anos e com carteira de habilitação com data de validade em ordem e categoria B, testarem diversos modelos de carros híbridos e elétricos.


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O evento, que acontecerá de um a três de outubro, vai estar em funcionamento a partir das 13h e vai até às 20h no Transamerica Expo Center, em São Paulo.

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Primeiro carro elétrico da Volkswagen entra em pré-venda na Europa

Veículo Elétrico Latino-Americano

“Os veículos híbridos e elétricos ainda geram dúvidas e muita curiosidade no brasileiro. Desde como é seu arranque e autonomia, até mesmo, como é sentir o veículo ao dirigir”, afirma Rodrigo Afonso, gerente do VE Latino-Americano.


“Por isso, esperamos que as pessoas venham, conheçam e testem os veículos disponíveis, que pode ser o primeiro passo para pensar em ter um”, completa Rodrigo.

Entre os veículos disponíveis da Toyota estarão presentes o novo Corolla Híbrido Flex, o primeiro modelo do mundo a ter essa tecnologia, e o RAV4. A Renault vai contar com os modelos Zoe, Kangoo e Twizzy, enquanto a Byd vai levar os modelos E40 e E60. Além desses, a CAOA Cherry também estará presente no evento.

Carros elétricos e híbridos que rodam pelo mundo

Tendência mundial, a frota de carros elétricos e híbridos não para de crescer. Com o Salão de Genebra se aproximando, é certo que a maioria das fabricantes vai dedicar algum espaço em seus estandes para modelos com essas características. Nesta galeria especial do Garagem360, confira os principais modelos que rodam pelo mundo.

Rodrigo Silva: “Penso que o futuro trará a maximização da utilização do automóvel”

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Rodrigo Silva: “Penso que o futuro trará a maximização da utilização do automóvel”


Rodrigo Ferreira da Silva tem 43 e é, desde maio, o presidente da Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN). Ligado aos automóveis desde bem novo, tem uma perspetiva bem clara daquilo que pensa estar reservado para o futuro do setor: A maximização da utilização.

Notícias Maia (NM): Como é que começa a sua ligação ao setor automóvel?

Rodrigo Silva (RS): A minha ligação ao setor automóvel começa há muitos anos. O meu pai fundou e era o proprietário da Maiauto, que foi o primeiro concessionário oficial automóvel no Concelho da Maia. Esta empresa foi fundada em 1972. Portanto, eu nasci já no meio automóvel. É uma ligação umbilical, digamos assim.

NM: Em maio deste ano assumiu a presidência da ARAN. Como é que surge esta oportunidade?

RS: Eu sou dos órgãos sociais da ARAN já há 14 anos. O meu pai também já era sócio da ARAN. Fiz parte de duas direções, estive na Assembleia Geral e também no Conselho Fiscal. Este ano foram feitas eleições e havia um apoio dos associados e da direção anterior para eu me candidatar. Foi um desafio que aceitei com responsabilidade mas, também, com muito gosto. É algo que me motiva nesta fase até porque considero que o trabalho das associações é cada vez mais importante.

NM: Qual é exatamente a área de atividade desta associação?

RS: A ARAN nasceu em 1940, faz 80 anos no próximo ano. Somos uma das poucas associações nacionais que nasceu no Porto e continua no Porto. Temos mais de 2300 sócios espalhados por Portugal. Estamos divididos em várias frentes e gostamos de considerar que representamos o setor automóvel como um todo. Temos os concessionários, alguns históricos no Porto; As oficinas independentes, que representam o maior número de associados; As garagens de recolha de veículos automóveis; As casas de peças e acessórios; As carroçarias, que são uma parte muito importante, apesar de ter poucos sócios; Os rebocadores, que são uma parte essencial; E até empresas ligadas aos clássicos e aos carros de corrida. Temos um bocadinho o espelho do setor. Só não temos fábricas de automóveis.

NM: Falando agora do panorama do automóvel para o futuro. No Plano Nacional de Energia e Clima o Governo ambiciona que, já em 2030, cerca de 30% dos carros, sejam elétricos. Acha possível?

RS: O tema do elétrico e do ecológico é muito popular mas o país não está preparado para nenhum tipo de meta ambiciosa sem pensar noutras coisas. Quantas corporações de bombeiros estão preparadas para desencarcerar um carro elétrico? É que se cortar no sítio errado apanha um choque de alta voltagem que morre no local. Não basta por uma meta e esperar que aconteça um milagre. A rede elétrica nacional, por exemplo, está muito atrasada. Ainda há muito poucos sítios onde carregar veículos elétricos. A meta, por si, tem que ser explicada. Nós temos um parque automóvel com 12 anos de média. A meta deveria ser tirar os carros mais poluentes e incentivar o abate. Nós até já estamos numa ótima posição a nível de carros elétricos na Europa. Os 30% a mim dizem-me pouco ou nada. O que eu gostava de ver era uma política nacional pensada e estudada.

NM: O que pensa da política fiscal para a venda de carros em Portugal?

RS: Mais de 25% das receitas fiscais totais em Portugal vêm do automóvel. 1/4 de todos os impostos que são cobrados em Portugal têm o automóvel envolvido. Tradicionalmente, Portugal devia ter uma política contrária à política fiscal que tem hoje sobre o automóvel. Porque nós produzimos automóveis, temos fábricas. Se os países produzem automóveis, faz sentido, para incentivar, que a carga fiscal seja baixa. Em Portugal a nossa carga fiscal e alta, o que não faz sentido absolutamente nenhum. Há uma injustiça enorme na política fiscal.

NM: Os carros a diesel estão a perder espaço para os carros a gasolina. Esta tendência será para continuar?

RS: Sim, eu acho que a tendência vai ser para haver um mix maior de diferentes tipologias. Acho que o diesel não volta a ter o peso no mercado que já teve mas também acho que não vai desaparecer.

NM: Numa época onde cada vez mais se fala de mobilidade sustentável qual pensa ser o futuro dos automóveis?

RS: Penso que o futuro trará a maximização da utilização do automóvel. Isto é, pensando na evolução natural e atirando para o futuro, isto andará um bocadinho no sentido dos veículos autónomos e das novas tecnologias. Se calhar o carro que me leva ao trabalho depois vai buscar o meu filho e leva-o à escola. Uma maximização, seja pelo uso de uma família ou pelo car-sharing. Acho que independentemente do que vai acontecer, e aqui é sempre futurologia, talvez a noção de propriedade do automóvel vá desaparecendo e a noção que vai imperar é a noção de utilização.

NM: Para terminar, por curiosidade, se comprasse um carro neste momento, que tipo de carro seria?

RS: Acho que comprava a tecnologia intermédia, um híbrido plug-in. Tem o motor elétrico que vai funcionando nas deslocações mais curtas mas com o recurso a meter gasolina.



Esportivo elétrico Porsche Taycan 4S chega no primeiro semestre de 2020

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Esportivo elétrico Porsche Taycan 4S chega no primeiro semestre de 2020


A Porsche está deixando o mercado automotivo de cabelo em pé (em um bom sentido) por causa da sua entrada no ramo de carros elétricos. Os anunciados Taycan Turbo e Taycan Turbo S já se mostraram altamente completos e divertidos, além de serem extremamente caros — afinal, estamos falando da Porsche. Mas a montadora de luxo alemã preparou mais uma surpresa: uma versão de “entrada” de seu esportivo elétrico, o Taycan 4S.

O Taycan 4S, tal qual nas versões mais caras, possui tração nas quatro rodas com motores de ímã sincronizados e que são permanentemente acionados em cada eixo. O motor traseiro recebe transmissão de duas velocidades e, como o Taycan Turbo, usa um inversor de 300V para o motor dianteiro e 600V no traseiro.

As maiores diferenças, porém, ficam na bateria e na potência. O Taycan 4S possui duas opções de bateria e motor: uma bateria de 79kWh de camada única e uma potência total de 552cv, que custa US$ 103.800; ou a mesma bateria de 93kWh de camada dupla do Turbo e Turbo S, que tem uma potência total de 563cv, que custará US$ 110.380. Esses preços ainda estão sem os impostos, mas são quase US$ 60 mil mais em conta que as versões melhores.

Imagem: Porsche

A bateria de camada única também carrega a uma taxa ligeiramente reduzida, atingindo um máximo de 225kW em comparação com 270kW no pacote de 93kWh de camada dupla. Enquanto a bateria estiver pré-aquecida e o estado de carga estiver abaixo de 20%, os dois pacotes deverão atingir 80% após 22,5 minutos conectados a um carregador rápido de 800V.

A Porsche diz que todos os compradores do Taycan 4S receberão 30 minutos de carregamento nos carregadores rápidos da Electrify America por três anos, bem como carregamento rápido e gratuito nos revendedores Porsche em todo o país. Assim como a Audi, a Porsche fez uma parceria com a Amazon para tornar o processo de instalação de um carregador doméstico o mais simples possível.

Imagem: Porsche

Com um preço muito mais baixo, é possível ver o Taycan 4S como um concorrente mais direto do Tesla Model S, embora esse carro certamente deva superar o alemão em termos de alcance, aceleração e manutenção.

Fonte: ARSTechnica

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Novo Mitsubishi Outlander é flagrado, mas se prepare que o estilo é ousado – AUTO ESPORTE

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Mitsubishi Outlander foi flagrado pela primeira vez (Foto: AutoMedia/Autoesporte)


Mitsubishi Outlander foi flagrado pela primeira vez (Foto: AutoMedia/Autoesporte)

O Mitsubishi Outlander é um SUV que envelheceu bem. Ajudaram ações como um facelift bem-sucedido e a adoção de tecnologias semi autônoma de direção. Mas a verdade é que o a terceira geração foi lançada em 2012 e um novo Outlander está a caminho.

Pelo menos é que o atestam as fotos de flagra feitas pelo pessoal da AutoMedia. O SUV foi clicado pela primeira vez no Meio Oeste norte-americano. E veste suas formas finais, o que indica que o lançamento será até o segundo semestre de 2020.

No Brasil, ainda não há previsão, mas certamente o novo Outlander não chegará antes de 2021. Não há estimativa oficial da Mitsubishi sobre a data de chegada ou se o SUV será trazido para o Brasil, porém, duvidamos muito, uma vez que o modelo foi bem aceito desde a primeira geração, vendida no Brasil como Airtrek.

A quarta geração do Outlander será o primeiro grande lançamento desde que a Mitsubishi entrou na aliança Renault-Nissan.

Perfil mostra que as linhas do conceito foram mantidas  (Foto: AutoMedia/Autoesporte)

Embora já esteja na fase final de projeto, o Mitsubishi ainda veste aquele tipo de camuflagem psicodélica. A cobertura não esconde alguns pontos característicos, em especial, a dianteira com luz de rodagem diurna e faróis separados, ambos de LED.

É o mesmo esquema de ousado adotado pelo Pajero Sport e também pela L200 facelift — esperada para o segundo semestre de 2020 no Brasil.

Lançamento no exterior se dará no segundo semestre de 2020 (Foto: Divulgação)

Porém, nem é necessário esperar a retirada da camuflagem para ver como é o estilo do carro, basta dar uma olhada no conceito Engelberg Tourer, apresentado no último Salão de Genebra,  Suíça. Batizado com o nome de um resort de ski suíço, o protótipo parecia estar quase pronto para chegar às ruas.

Mudarão apenas alguns detalhes, exemplo da inserção de maçanetas nas portas traseiras. O SUV manterá as lanternas de LED esguias do protótipo, além da solução de teto flutuante e coluna C que lembram incomodamente a mesma seção do Jeep Compass.

Conceito Engelberg Tourer não tem maçanetas na traseira (Foto: Divulgação)

Quanto aos dados mecânicos, o Outlander tem plataforma inteiramente nova e porte próximo ao do Hyundai Santa Fe. Se hoje é vendido no Brasil com motores 2.0 aspirado, 3.0 V6 e 2.2 turbodiesel, o próximo modelo tem grandes chances de apostar no 1.5 turbo do Eclipse Cross, mas com potência e torque superiores ao oferecido pelo Mitsubishi menor (165 cv e 25,5 kgfm).

O Outlander atual já conta com uma versão híbrido plug-in, algo que será mantido. O motor segue o aplicado no conceito Engelberg. Ou seja, o motor a combustão é um 2.4 aspirado e o propulsor elétrico é capaz de levar o Mitsubishi sozinho por mais de 70 km (16 km a mais).

Coluna traseira e lanternas tridimensionais em filete serão mantidas no Outlander (Foto: Divulgação)

Em termos de espaço, o maior objetivo é conseguir oferecer três fileiras de assentos mesmo para a configuração híbrida, algo que o Mitsubishi atual deve.

A parte interior será igualmente inspirada no conceito, e isso é ótimo. O quadro de instrumentos é digital e a central multimídia fica destacada do painel. À maneira dos Land Rovers, há uma segunda tela no console, provavelmente dedicada ao sistema de ar-condicionado e outros controles. 

Conceito tem painel digital, central e uma terceira tela no console (Foto: Divulgação)



Vitória no Japão garante título e recordes para Mercedes

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A vitória de Valtteri Bottas no GP do Japão de F1 deste ano rendeu bem mais do que os 25 pontos na tabela para o finlandês. Esta pontuação aliada ao terceiro lugar de Lewis Hamilton garantiu um recorde para a Mercedes: o sexto título consecutivo na F1. Desde 2014, na era dos motores híbridos, nenhum outro time conseguiu o Mundial de Construtores.

A marca iguala o feito alcançado pela Ferrari entre 1999 e 2004, quando Michael Schumacher levou a equipe de Maranello a uma impressionante fase de vitórias. A diferença a favor da Mercedes é que, nos seis anos em que foi campeã de construtores, todas as vezes o título ficou com um piloto da casa. Afinal, em 2019, Bottas é o único piloto que ainda tem chance matemática de título, que, no entanto, tem tudo mesmo para ser sacramentado por Hamilton já nos próximos GPs.

No caso do recorde da Ferrari de duas décadas atrás, o primeiro dos seis títulos consecutivos veio sem título de pilotos, já que Schumacher quebrou a perna no GP da Inglaterra de 1999, fazendo o time trabalhar para Eddie Irvine. Só que o irlandês acabou perdendo o Mundial para Mika Hakkinen, da McLaren. Nos anos seguintes, já com Rubens Barrichello como companheiro de equipe de Schumacher, o alemão faturou também o título de pilotos.

Por que a Mercedes vence tanto na F1?

O que faz da Mercedes um time tão imbatível? Claro, a supremacia tem a ver com o excelente conjunto motor híbrido e chassi estabelecido a partir do novo regulamento que entrou em vigor no início de 2014.

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Naquele ano, poucos imaginavam que seria quebrada a hegemonia da Red Bull, que vinha dominando os anos anteriores com o tetracampeonato de Sebastian Vettel. Mas assim que mostrou seu carro para 2014, na primeira semana de testes em Jerez de la Frontera, na Espanha, a Mercedes parecia vinda “de outro planeta” (parafraseando Ayrton Senna sobre o incrível carro da Williams de 1992).

Enquanto os outros times sequer conseguiam completar duas ou três voltas sem quebrar algo no carro, os dois carros da Mercedes seguiam completando centenas de giros e com tempos muito baixos…

O melhor piloto de sua era: Hamilton

Está certo que os alemães saíram na frente no novo regulamento, mas em seis anos os outros times não conseguiram tirar a diferença? Aí entra também o fator humano: Hamilton traz, como Schumacher no período da Ferrari, uma enorme diferença na pilotagem, conseguindo extrair aqueles preciosos dois ou três décimos de segundo quando o carro não está tão bom.

Não é à toa que destes seis anos, cinco devem ficar com Hamilton (contando o de 2019, que só não ficaria com o inglês em caso de hecatombe). Que fique claro que não é questão de dizer que Sebastian Vettel ou mesmo Fernando Alonso não estejam no mesmo nível de pilotagem que Hamilton.

A questão é que, neste período, o inglês conseguiu criar sua supremacia, e isso inclui estar na melhor equipe na hora certa (algo que Alonso, com seus problemas políticos, certamente não soube gerenciar).

Uma excelência na gestão: Lauda e Wolff

Por fim, o terceiro e igualmente importante fator tem a ver com a parte humana: a gestão do time. Toto Wolff comanda com maestria o time, tendo como mentor Niki Lauda, fundamental nos primeiros anos (foi ele quem convenceu Hamilton a entrar no projeto) e por isso mesmo bastante homenageado na conquista deste ano.

No melhor estilo alemão, Toto sabe conduzir com energia e liderança um time praticamente perfeito. E sua atuação no GP do Japão ilustra bem isso. Com uma liderança desde uma largada incrível, Bottas dominava tranquilo o GP. Eis que, após sua parada, viu Hamilton à frente, sendo que o inglês até poderia seguir na pista até o final, numa estratégia que seria ousada, mas poderia funcionar.

O finlandês veio no rádio e perguntou ao time se Hamilton iria parar. Na hora, os espectadores achavam que Hamilton seguiria na pista, apostando na parada a menos para vencer. Ele mesmo disse no rádio: “me digam o que preciso fazer para vencer este GP”. Gerenciar os pneus, talvez?

Mas, seria justo fazer isso com o finlandês? Obviamente não e Wolff sabia disso. Quando o rádio responde ao finlandês que Hamilton vai parar “com certeza”, isso mostra claramente que a Mercedes tem comando.

Hamilton sabe disso e jamais deixaria de fazer o pit stop para arriscar criar um clima ruim na equipe. A equipe tem a memória recente do estopim da rivalidade entre Nico Rosberg e Hamilton. Tanto que o filho de Keke Rosberg preferiu se aposentar logo após conquistar o título.

A era Mercedes na F1

Toto sabe que não existe melhor piloto para complementar uma dupla com Hamilton: Bottas é rápido o suficiente para pressionar o inglês, mas não a ponto de destruir o clima harmônico da equipe. E assim o chefe da Mercedes tomou a decisão de manter Bottas na frente, nem que isso causasse um estresse posterior com Hamilton.

O inglês, por sua vez, agiu com dignidade no pós-corrida. Cumprimentou o finlandês, fez o protocolo do pódio (ainda que com uma cara nitidamente contrariada) e elogiou a conquista do time em Suzuka.

Com liderança e harmonia no time se constrói uma equipe campeã. E, quando seus adversários erram neste quesito, a construção de vitórias vira recorde. Desde 2014, foram 85 vitórias da Mercedes, contra 17 da Ferrari e 14 da Red Bull.

A era Mercedes será lembrada para sempre para os fãs de automobilismo após o sexto título seguido, empatando um recorde da Ferrari de Michael Schumacher. E, no que vemos para o ano de 2020, deve se isolar como o melhor time da história da F1.

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Mais fotos da oitava geração do VW Golfque chega em dezembro

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Mais fotos da oitava geração do VW Golfque chega em dezembro


O AUTOMAIS já aqui lhe mostrou (quase) tudo o que podia sobre a oitava geração do Volkswagen Golf. Agora aqui ficam as fotos do carro sem camuflagem.

Está confirmada a apresentação a alguma imprensa a oitava geração do Golf no próximo dia 24 de outubro e a comercialização será iniciada em dezembro. 

A confirmação foi feita pela Volkswagen que, desta forma, se redimiu dos problemas que afetaram o desenvolvimento do carro, particularmente, na parte eletrónica e digital. Isto porque o Golf, apesar de não ter versão elétrica – para não colidir com o ID.3 – será mais digital e conectado que o antecessor.

O AUTOMAIS já lhe contou (quase) tudo sobre o novo carro e vai procurar, mesmo não estando convidado para a revelação do novo modelo, oferecer-lhe todas as informações do modelo quando estiver à venda em Portugal.

Entretanto, em comunicado, a Volkswagen diz que o “estilo exterior está mais dinâmico, mas continua facilmente reconhecível como sendo um Golf olhado de todas as perspetivas.” Os desenhos que refletem o desenho final do carro, mostram para choques mais envolventes e maiores, faróis mais estreitos que se esticam por toda a frente. O resto do carro não é muito diferente do que é habitual na vida do Golf. A plataforma é a MQB, mas acredita-se que o carro terá uma distância entre eixos alongada para melhorar a habitabilidade.

O novo Golf tem como objetivo confessado pelos responsáveis da VW, estabelecer a bitola para a conectividade no segmento, com um painel de instrumentos totalmente digital, além de avançadas ajudas á condução e funções e serviços online.

Os motores serão mais ecológicos com a entrada em cena do sistema híbrido ligeiro de 48 volts e híbrido Plug In, com este último a receber maior bateria que aumenta dos 50 para 80 km a autonomia em modo elétrico.

O lançamento da oitava geração do Golf em dezembro foi uma imposição de Herbert Diess, o CEO da Volkswagen, indo contra a opinião de Juergen Stackmann, o diretor de vendas, que referiu no início deste ano que lançar um carro no mês do Natal não fazia sentido algum para um carro tão importante. E, na realidade, lançar um carro no último mês do ano em que o fluxo de clientes nos concessionários é dos mais baixos do ano. Mas o CEO quis que o carro fosse lançado antes do previsto, já que depois dos problemas de desenvolvimento, o lançamento estava previsto apenas para fevereiro de 2020.

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