Ionic: modelo já foi apresentado no Brasil e deve ser o primeiro híbrido da Hyundai aqui em 2020.
A Hyundai vai entrar na briga pelo segmento de carros híbridos no Brasil. Durante o lançamentos da linha 2020 do nacional HB20, na Ilha de Comandatuba, Bahia, Eduardo Jin, presidente e CEO da Hyundai Motor Brasil e também para as Américas do Sul e Central, admitiu a importação de um modelo com a tecnologia em 2020.
Jin não antecipou, porém, qual carro pretende trazer com a tecnologia que deve ganhar maior relevância nas vendas internas a partir de agora, com o lançamento do Toyota Corolla nacional a preço competitivo.
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Uma boa pista, entretanto, esteve presente nas duas últimas edições do Salão do Automóivel de São Paulo: o Ionic. Modelo lançado na Coreia em 2016 com versões também elétrica e híbrida plug-in, o sedã passou por recente atualização.
O principal executivo da Hyundai não esconde também que a montadora se debruça sobre estudos para ter um motor híbrido flex no futuro. Já o lançamento de carros totalmente elétricos da marca no mercado interno parece bem mais distante. A Hyundai prefere aguardar a criação de infraestrutura de recarga adequada, afirma Jin.
Outro projeto segue em estudo: a produção local dos atuais motores 1.0, 1,6 e do novo 1.0 turbo, hoje importados da Coreia. “Vamos acompanhar a evolução do mercado brasileiro para poder tomar essa decisão”, desconversa Jin.
Vigora na empresa, porém, a percepção de que a produção de motors no Brasil estaria também intimamente ligada um plano de exportação.
Logo Toyota com contorno azul identifica os híbridos da marca
Logo Toyota com contorno azul identifica os híbridos da marca (Fernando Pires/Quatro Rodas)
A ideia inicial era juntar dois Corolla Altis, a única versão com as duas opções de motor – 2.0 e 1.8 híbrido –, mas a Toyota só tinha o Altis híbrido. Veio então o XEi 2.0. Mais tarde, após consulta com fontes ligadas à marca, a explicação.
“Às vésperas do lançamento, a Toyota já havia decidido que apenas a versão Altis teria o motor 1.8 híbrido, mas não havia batido o martelo quanto à opção por entregar também o 2.0.
Resultado: nos primeiros meses, Corolla Altis, só híbrido nas concessionárias, pois com motor 2.0 nem sequer foram fabricados para o mercado”, disse nossa fonte.
Por ora, vamos jogar luz sobre um dilema ainda maior: vale a pena comprar o Corolla híbrido?
Por fora, os Altis 2.0 e 1.8 híbrido são idênticos, mas, infelizmente, o Corolla com motor 2.0 só estava disponível na versão XEi
Por fora, os Altis 2.0 e 1.8 híbrido são idênticos, mas, infelizmente, o Corolla com motor 2.0 só estava disponível na versão XEi (Fernando Pires/Quatro Rodas)
Em nossos testes e comparativos, a medição de consumo é feita em um campo de provas, com ar-condicionado desligado quase sem variação topográfica.
Dessa vez, rodamos com os dois carros juntos por 28 km (em exatas duas horas) em meio ao trânsito caótico de São Paulo, no início da noite de uma sexta-feira, com ar–condicionado ligado. Ou seja, vida real.
Ajustamos o ar em 22 oC, zeramos os indicadores de consumo e demos início ao roteiro entre a Editora Abril e a Avenida Paulista.
Dividimos o teste em três medições: ida, passeio na região da Paulista e volta. No comando dos carros, nossos pilotos de teste, Leonardo Barboza (no 2.0) e Eduardo Campilongo (híbrido).
No híbrido, quadro de instrumentos é digital e a central pode exibir uma página do fluxograma de energia em tempo real. Sistema conta com um motor a combustão 1.8 e duas unidades elétricas, batizadas MG1 e MG2
No híbrido, quadro de instrumentos é digital e a central pode exibir uma página do fluxograma de energia em tempo real. Sistema conta com um motor a combustão 1.8 e duas unidades elétricas, batizadas MG1 e MG2 (Fernando Pires/Quatro Rodas)
Localizada num ponto 95 metros mais alto que a Editora Abril (727 m de altitude), a Paulista (822 m) estava especialmente congestionada no dia do teste – teve até interdição de um trecho por conta de uma manifestação popular.
Ótima situação para quem buscava justamente a vida real de um paulistano típico.
Os 12 km da ida foram cumpridos em 38 minutos, com média de 18,3 km/l do híbrido ante 8,2 km/l do 2.0, ou seja, 123% a favor do híbrido. Na volta (14 km em 45 minutos), a vantagem foi ainda maior: 27,4 frente 9,5 km/l, 188% melhor.
“Boa parte do retorno foi feito em declive. Praticamente não acelerava o carro. Só pisava no freio e acompanhava no painel o nível de carga da bateria se mantendo estável”, conta Edu.
Painel do 2.0 tem computador de bordo com tela colorida
Painel do 2.0 tem computador de bordo com tela colorida (Fernando Pires/Quatro Rodas)
Os números mais impressionantes, no entanto, foram extraídos do trecho de apenas 2km no entorno da Paulista, cumpridos em 35 minutos – sim, para você que não é de São Paulo, saiba que isso acontece com certa frequência.
Enquanto o ritmo de tartaruga em câmera lenta deu ao Corolla híbrido uma média de 22,5 km/l, o computador do 2.0 indicou apenas 3,1 km/l! Isso mesmo, 626%.
Vale reforçar que nesse segundo trecho o trânsito estava tão intenso que piorou a média do próprio híbrido.
Para entender melhor como a intensidade do trânsito afeta o consumo, é preciso lembrar que o pico de demanda de força num carro – independentemente de sua matriz energética – ocorre no início de sua movimentação, seja ela para a frente ou para trás.
Não à toa, a primeira marcha e a ré contam com os componentes mais robustos de um câmbio.
Amplo, o quadro digital do novo Corolla lembra bastante o do SUV RAV 4
Amplo, o quadro digital do novo Corolla lembra bastante o do SUV RAV 4 (Fernando Pires/Quatro Rodas)
Nos híbridos, esse início de movimentação é feito prioritariamente pelo motor elétrico.
Se você pisar forte no acelerador, o motor a combustão até liga e passa a ajudar no fornecimento de força, mas pode apostar: quem compra um híbrido automaticamente começa a dirigir com o pé mais leve – afinal, quem não gosta de ver o computador de bordo registrando médias de consumo acima dos 20 km/l?
E assim, de pé leve, o motor a combustão só vai acordar se o nível de carga da bateria estiver baixo.
A bateria de tração, aliás, é alimentada de duas maneiras: quando o motor a combustão é ativado e nas desacelerações, fase em que a rolagem inercial do carro faz com que a unidade de potência elétrica deixe de funcionar como motor e passe a atuar como um gerador.
O monitoramento do nível de carga da bateria de tração é feito de modo automático pela central eletrônica do veículo.
Painel da versão XEi 2.0, cedida para o teste, tem computador de bordo incorporado, mas o layout é bastante simples
Painel da versão XEi 2.0, cedida para o teste, tem computador de bordo incorporado, mas o layout é bastante simples (Fernando Pires/Quatro Rodas)
Obviamente, a passagem dos dois Corolla por aqui também incluiu o teste de pista – veja os resultados no quadro ao lado.
Muito mais vigoroso que o híbrido nas acelerações e retomadas, o 2.0 empolga bem mais ao volante – sobretudo nessa nova geração, cuja dirigibilidade como um todo evoluiu substancialmente.
Grande novidade da linha 2020, a suspensão traseira independente é a mesma nos dois Corolla – o que muda é a calibragem de molas e amortecedores.
Esqueça a moleza excessiva da geração anterior e fique tranquilo: o que o Corolla perdeu em suavidade é compensado, com sobra, em prazer ao dirigir: em piso irregular, balança menos e, na estrada, dá ao motorista uma sensação muito maior de segurança.
Inicialmente, este nosso teste de vida real não tinha a intenção de cravar um vencedor.
Mas os resultados foram tão descomunalmente a favor do híbrido que, dentro dessa lógica racional, o 2.0 só pode ser considerado a melhor indicação em dois casos: quando o comprador faz questão de desempenho superior – ao volante, ele é muito mais vivo que o híbrido – ou quando o orçamento impede chegar à versão Altis.
Por fim, quanto aos equipamentos, fique atento: apesar de a tabela apresentar os dois Corolla Altis a R$ 124.990, é preciso pagar R$ 6.000 extras para deixar o híbrido com conteúdo equivalente ao do 2.0, adicionando painel bicolor, ar bizona, banco do motorista com ajustes elétricos e sensor de chuva.
Veredicto
Para consumidores com perfil pacato, urbano e racional, o híbrido mostrou que vale a pena. Melhor seria se a hibridez chegasse também às versões mais baratas.
O teste no trânsito pesado
1.8 híbrido
2.0 a combustão
Trecho
Consumo (em km/l)
Consumo (em km/l)
Ida (12 km em 38 min.)
18,3
8,2
Interm. (2 km 3m 35 min.)
22,5
3,1
Volta (14 km em 45 min.)
27,4
9,5
Ficha técnica – Corolla Altis 1.8 Híbrido
Preço: R$ 124.990 Motor a combustão: flex, diant., transv., 4 cil. em linha, 1.798 cm3, 16V, 80,5 x 88,3 mm, 13,0:1, 101/98 cv a 5.200 rpm, 14,5/14,5 mkgf a 3.600 rpm Motor elétrico: 72 cv e 16,6 mkgf Potência combinada: 122 cv Câmbio: automático, CVT planetário, tração dianteira Suspensão: McPherson (diant.) /duplo A (tras.) Freios: disco ventilado (diant.) / sólido (tras.) Direção: elétrica Pneus: 225/45 R17 Dimensões: compr., 435 cm; larg., 177,5 cm; alt., 145,5 cm; entre-eixos, 270 cm; altura livre do solo, 14,8 cm; peso, 1.445 kg; tanque, 43 l; porta-malas, 470 l
Ficha de teste – Corolla Altis 1.8 Híbrido
Aceleração: 0 a 100 km/h em 13,5 s / 0 a 1.000 m em 34,6 s – 153,8 km/h
Retomada (D) 40 a 80 km/h: 5,9 s 60 a 100 km/h: 7,6 s 80 a 120 km/h: 9,9 s
Frenagens 60/80/120 km/h – 0 m: 14,2/25,5/58 m
Consumo Urbano: 20 km/l Rodoviário: 18,4 km/l
Ficha técnica – Corolla XEI 2.0
Preço: R$ 110.990 Motor: flex, diant., transv., 4 cil. em linha, 1.986 cm3, 16V, 80,5 x 97,6 mm, 177/169 cv a 6.600 rpm, 21,4/21,4 mkgf a 4.400 rpm Câmbio: automático, CVT, 10 marchas, tração dianteira Suspensão: McPherson (diant.) /duplo A (tras.) Freios: disco ventilado (diant.) / disco sólido (tras.) Direção: elétrica, diâm. de giro 10,8 m Pneus: 225/45 R17 Dimensões: compr., 463 cm; lar., 178 cm; alt., 145,5 cm; entre-eixos, 270 cm; altura livre do solo, 14,8 cm; peso, 1.405 kg; tanque, 50 l; porta-malas, 470 l
Ficha de teste – Corolla XEI 2.0
Aceleração 0 a 100 km/h em 9,7 s / 0 a 1.000 m em 30,8 s – 173,9 km/h
Retomada (D) 40 a 80 km/h: 4,5 s 60 a 100 km/h: 5,3 s 80 a 120 km/h: 6,4 s
A Volvo prometeu que todos os seus carros teriam uma versão elétrica até 2025. Uma meta ousada da montadora sueca e que começou a ser cumprida hoje. Durante solenidade em Los Angeles-EUA, foi apresentada a versão elétrica plug-in do SUV de luxo XC40. As vendas deste modelo devem começar ainda este ano e os interessados podem encomendá-lo com um depósito módico de US$ 1.000.
Ousadia
A Volvo prometeu ter, ao menos, uma versão totalmente elétrica de seus carros até 2025 mas, até agora, não havia oferecido nenhuma opção elétrica fora das versões híbridas plug-in. Como parte de seus ambiciosos planos de eletrificação, todos os modelos da Volvo terão uma opção de recarga. Isso significa que qualquer modelo da Volvo, desde XC90 que a Uber usa para seus carros autônomos aos seus sedãs da série 60, podem se tornar um carro elétrico da empresa.
A bateria de 78 kWh no XC40 Recharge possui um carregamento rápido de 40 minutos a 80% e obtém um alcance de 320 quilômetros com uma carga. O veículo de 402cv vai de 0 a 100 km / h em 4,7 segundos, já que o torque é imediato, tal qual já pudemos sentir em outros carros elétricos, como o BMW i3, já experimentado pelo Canaltech.
Até o momento, não há informações concretas sobre preços, mas o carro deve chegar pelo preço de US$ 50.000 após todos os incentivos fiscais para carros elétricos serem aplicados. O valor é atrativo, principalmente se considerarmos que o Model X, SUV elétrico da Tesla, não sai por menos de US$ 74 mil.
O sistema multimídia do XC40 Recharge, como já era de conhecimento de todos, será executado no Android, com o pacote Android Automotive. Além disso, o XC40 elétrico se conectará à plataforma de serviços conectados da Volvo, a Volvo On Call, para rastrear o uso de energia. O serviço também permite solicitar entregas diversas no carro e controlar o clima interior a partir do seu telefone.
Não há revisão de lançamento desde SUV elétrico no Brasil.
A terceira geração do Volvo S60, fabricada nos Estados Unidos, foi apresentada no Chile e chega às concessionárias brasileiras em setembro. O modelo faz parte da estratégia da marca sueca em retornar ao segmentos de sedãs premium e ampliar a gama de motorização, com o fortalecimento da tecnologia híbrida. Produzido sobre a plataforma modular SPA (Scalable Product Architecture), já utilizada nos modelos XC60, XC90, V60 e S90, o Volvo S60 chega completamente renovado e com novos recursos de tecnologia e segurança. Além do design atualizado, o sedã também ganhou novas dimensões, com aumento de 126 milímetros no comprimento e redução de 53 milímetros na altura. Além disso, a distância entre-eixos ficou 96 milímetros maior para garantir melhor espaço interno e mais conforto.
O conjunto óptico do novo Volvo S60 reforça a identidade visual da marca com o distintivo em formato de T nas guias de LED, conhecido como martelo de Thor. Os faróis Full LED têm tecnologia avançada, com recursos como Automatic Bending Lights (facilita a visão nas curvas com o direcionamento automático dos feixes de luz em até 30º para os lados), nivelamento automático de facho (regula a iluminação conforme o carregamento do veículo e a quantidade de passageiros) e sistema de distribuição de luz que evita o ofuscamento da visão de motoristas que trafegam no sentido contrário.
Além das versões à combustão T4 Momentum (190 cavalos) e T5 Inscription (254 cavalos), o novo Volvo S60 será comercializado no Brasil nas configurações híbridas plug-in T8 R-Design e Polestar. Com a motorização híbrida, o sedã terá combinação do propulsor 2.0 Drive-E Turbo Supercharger de 4 cilindros e 320 cavalos, com um motor elétrico de 87 cavalos, sustentado por uma bateria de íons de lítio de alta capacidade (11,6 Kwh). A potência combinada do conjunto é de 407 cavalos, com torque máximo de 640 Nm. A transmissão automática é a mesma em todas as versões, a Geartronic de oito velocidades. Segundo a Volvo, o novo S60 é capaz de acelerar de 0-100 km/h em apenas 4,4 segundos com o motor híbrido.
Volvo S60 tem quatro modos de condução
O sedã traz quatro modos de condução: Eco (prioriza economia de combustível), Dynamic (voltado para a esportividade), Comfort (privilegia suavidade ao rodar) e Individual (personaliza a resposta do acelerador, o peso da direção e a rotação para a mudança de marcha). As versões R-Design e Polestar, equipadas com a motorização híbrida pulg-in T8, incluem outros quatro modos de condução: Pure (prioriza o motor elétrico e a economia de combustível), Hybrid (modo padrão para uso cotidiano), Power (focado em performance) e AWD (tração permanente de acordo com a demanda específica). O novo Volvo S60 híbrido pode recarregar a bateria em até três horas, quando conectado a uma tomada aterrada de 220V de tensão e 16A de corrente elétrica. O sedã vem equipado com cabo de 4,5 metros para recarga de uso doméstico.
A lista de equipamentos de série do S60 é composta por equipamentos como painel de instrumentos digital personalizável de 12,3’’, central multimídia antirreflexo de 9’’ com Andoid Auto e Apple CarPlay, duas entradas USB, piloto automático adaptativo (ACC), função start/stop, controles eletrônicos de tração e estabilidade e assistente de partida em rampas. A Volvo sempre teve muito cuidado no quesito segurança em seus carros e com o novo S60 não é diferente. Como itens de série, o sedã traz sistema de frenagem automática com assistente de direção, auxiliar de permanência em faixa, monitor de pressão dos pneus, alerta de colisão frontal e de ponto cego, além de sistemas de proteção em saída de estrada, contra impactos laterais e lesões na coluna cervical.
Dentre os serviços de conforto e conveniência disponíveis, destaca-se o Volvo On Call, que oferece sistema de assistência 24h e, via aplicativo, permite realizar funções como ligar o ar-condicionado à distância, trancar e abrir as portas, dar partida remota, controlar o nível de combustível e programar destinos para o sistema de navegação. Confira os preços de cada versão do novo Volvo S60 no Brasil:
S60 T4 Momentum – R$ 195.950
S60 T5 Inscription – R$ 229.950
S60 T8 R-Design – R$ 269.950
S60 T8 Polestar – Não definido
O sedã oferece tabela de revisões com preço fixo até 150.000 km, em qualquer uma das 36 concessionárias autorizadas no país. Os valores variam de R$ 999 até R$ 3.699.
A Volvo revelou o novo XC40 Recharge, a versão totalmente elétrica do SUV e o primeiro carro elétrico da Volvo. O modelo inaugura a linha de carros movidos a eletricidade da marca. Todos os Volvo terão uma versão Recharge, lançadas em breve. O plano é que metade dos Volvo vendidos até 2025 sejam elétricos. A outra metade será plug-in híbrida, decretando o fim dos Volvo movidos apenas a gasolina ou diesel.
O XC40 Recharge tem dois motores, um em cada eixo, que entregam até 408 cv, mesma potência das versões T8 híbridas. As baterias conseguema rodar mais de 400 quilômetros a cada recarga. O SUV ainda tem tração integral e a Volvo garante 80% de recarga em até 40 minutos plugado na tomada.
A marca confirmou o lançamento de uma versão elétrica para todos os carros da gama, incluindo o SUV grande XC90. Atualmente, todos já possuem uma versão híbrida. Aliás, o XC40 híbrido deve chegar ao Brasil no primeiro trimestre de 2020.
Por fora, a versão elétrica tem as mesmas linhas gerais do XC40 normal. Mas alguns itens exclusivos a diferenciam, como a grade frontal fechada. A traseira também tem um parachoque ligeiramente diferente, mais envolvente, já que não há saída de escapamento.
A plataforma CMA já previa uma versão elétrica do XC40. Por isso, as baterias ficam na parte de baixo da carroceria e não interferem no espaço interno do SUV. Além do porta-malas ter se mantido inalterado, a frente ganhou um novo compartimento de babagens com 30 litros.
Sem um motor na frente, a Volvo teve que projetar uma nova dianteira, para que continue segura em colisões frontais. As baterias também são envoltas numa gaiola de segurança feita de alumíniio e incorporada à estrutura do carro. Isso criou uma zona de deformação ao redor das baterias, protegendo-as em caso de colisões.
XC40 Recharge tem mais tecnologia
A versão Recharge também inaugura um sistema de segurança mais avançado. O XC40 ganhou novos sensores, câmeras e radares que melhoram o comportamento do sistema de condução semiautônoma. Segundo a marca, o sistema também pode evoluir para condução totalmente autônoma.
O XC40 Recharge também traz um novo sistema multimídia baseado no Android Automotive OS. O sistema é todo feito pela Google, como um Android Auto nativo. Há Google Assistant, Maps e Play Store embutidos, bem como outros aplicativos, como Spotify.
O painel de instrumentos virtual também mudou e tem mais opções de configuração e melhor visualização das informações.
Os sistemas de auxílio à condução do carro vão receber informações do Google Maps. Alertas de velocidade máxima permitida e condições do tráfego vão ser mostrados pelo painel do carro.
Além disso, um aplicativo por celular mostra nível de carga da bateria e pode piscar luzes e acionar a buzina para facilitar que o dono encontre o carro num estacionamento.
A Volvo entrou hoje no mercado de carros 100% elétricos com o XC40. A fabricante sueca, que já oferece versões híbridas para todos os modelos de seu catálogo, apresentou o seu primeiro veículo movido apenas com motor elétrico carregado por uma bateria de íons de lítio.
O SUV elétrico se chama XC40 Recharge. Segundo a Volvo, a palavra em inglês para “recarregar” será aproveitada em outros modelos híbridos ou elétricos da fabricante.
“Construímos uma marca de segurança, queremos construir agora uma marca de sustentabilidade”, afirmou Håkan Samuelsson, presidente mundial da Volvo.
O modelo utiliza a mesma plataforma do novo XC40 que já foi apresentado com sistemas a combustão e híbrido. Fabricado na Bélgica, o SUV elétrico começa a ser vendido na Europa e nos EUA a partir do ano que vem. A versão híbrida já é oferecida nestes mercados.
No Brasil, o XC40 Recharge chega apenas em 2021, sendo que o híbrido vem antes, no inicio do ano que vem.
Desempenho de esportivo
O motor elétrico do XC40 Recharge entregará 413 cv de potência e 67,3 kgfm de torque. Segundo a fabricante, o XC40 elétrico faz de 0 a 100 km/h em 4,9 segundos.
A Volvo promete uma recarga de 80% da bateria em 40 minutos, nas estações de alta tensão. A autonomia é de até 400 km.
No XC40 elétrico, a grade dianteira é fechada por conta da menor necessidade de refrigeração, resultando em uma melhora no arrasto aerodinâmico. No lugar normalmente destinado ao motor fica um porta-malas de 31 litros adicionais na dianteira.
A plataforma, em comparação com as versões a combustão e híbrida, recebeu reforços estruturais visando a segurança, em função do peso adicional da bateria e da entrada de outro componentes do sistema elétrico de propulsão.
No mais, o visual é bastante semelhante à versão movida a combustão.
Multimídia em parceria com Google
Ao lado da propulsão elétrica, o multimídia do XC40 Recharge é outra grande novidade que deve chegar a outros modelos da linha da Volvo. O novo multimídia (que traz tela tátil horizontal com 9 polegadas) é o primeiro a ser desenvolvido por um fabricante de carro em conjunto com a Google, na base do Android. A Volvo promete um alto nível de personalização e usabilidade intuitiva.
Com isso, aplicativos como Google Assistant, Google Maps e Google Play Store estarão embutidos no sistema multimídia e haverá integração total com o Android Auto e os perfis dos clientes, adotadas nos seus celulares e computadores.
A integração permitirá também usar as funcionalidades do assistente de voz do Google para executar uma série de tarefas dentro do carro e acionar controles do veículo, assim como as atualizações em tempo real de informações de aplicativos como o Maps estarão disponíveis.
A parceria possibilitará ainda atualizações automáticas de software e do sistema operacional do veículo via internet.
Além da nova central multimídia, o XC40 Recharge tem ainda um painel digital com tela de 12 polegadas, que pode exibir até o mapa do navegador GPS.
O grupo Volvo possui a Polestar, uma marca apenas de elétricos, que conta hoje com dois modelos, um sedã e o SUV (Polestar 1 e Polestar 2). Contudo, o XC40 elétrico é o primeiro elétrico da marca.
Marca que zerar emissões até 2040
Com o lançamento do XC40 elétrico e a confirmação da eletrificação para os demais modelos da marca com a adoção do sobronome Recharge, a Volvo também anunciou metas de redução de emissões de CO2.
Até 2025, a marca planeja uma redução de 25% em seus processos de fabricação e outros 25% nas atividades de seus fornecedores. Nas emissões dos veículos, a meta é baixar 50% no total do portifólio. Isso reduziria a pegada de carbono de cada carro da marca em 40%, na comparação com 2018. Para 2040, a Volvo ambicona ter uma operação 100% livre de carbono.
“Nós reconhecemos que precisamos fazer mais e não podemos fazer sozinhos. Atuamos em fatores que nós controlamos e estamos usando nossa influencia para atuar nos fatores que não controlamos. Estamos em contato com governos e companhias de energia e temos total apoio de nossos fornecedores. Eles reconhecem que os consumidores estão preocupados com o ambiente e que isso pode comprometer o seu negócio”, explica Stuart Templar, diretor de sustentabilidadeda Volvo.
FRANKFURT – A Volkswagen acredita que é possível viabilizar o lançamento de um carro elétrico no Brasil no fim de 2021. Foi o que disse ao Estadão/Broadcast o chefe global da marca para vendas, marketing e pós-venda, Jürgen Stackmann, em entrevista exclusiva, após ter feito apresentação no Salão de Frankfurt, na Alemanha.
A montadora apresentou no evento o primeiro carro elétrico da marca produzido em uma plataforma modular própria para esse tipo de combustível, chamada pela empresa de MEB. Até então, os veículos elétricos da Volkswagen eram adaptações de modelos fabricados em plataformas preparadas para produzir carros movidos a combustíveis fósseis.
Batizado de ID.3, sigla para inteligência e design, o novo carro tem sido divulgado como o “elétrico popular” da Volkswagen e inicialmente será vendido na Europa, ao preço de 30 mil euros para a sua versão mais básica. A intenção é introduzir a mobilidade elétrica para o mercado de massa. As entregas começaram na Alemanha em meados de 2020.
Questionado sobre quando o automóvel elétrico poderia começar a ser vendido no Brasil, Stackmann ressaltou que a Volkswagen pretende lançar outros carros elétricos da família ID e disse que um deles será levado ao Brasil e à América do Sul o mais rápido possível, considerando que o fim de 2021 é uma “boa época” para isso. “É um ótimo carro para cidades como São Paulo”, disse. Segundo ele, em 2020 a montadora vai lançar os carros da família ID na Europa, uma vez que a produção dos primeiros modelos começará no continente.
De acordo o presidente da Volkswagen para a América do Sul e Caribe, Pablo Di Si, também presente no Salão de Frankfurt, será possível ter uma definição no fim deste ano sobre um período para lançar um carro elétrico no Brasil, pois será quando a montadora terá concluído a sua estratégia para os próximos anos.
Não há planos, por enquanto, de produzir um automóvel elétrico no Brasil, disse Stackmann. “A indústria brasileira não está pronta para produção em massa de carros elétricos e o preço seria muito alto para o que o mercado está disposto a pagar”, afirmou.
Lançado em Frankfurt, o ID.3 tem autonomia de 550 quilômetros e, com uma carga de 30 minutos em uma tomada de 100 kW, poderá rodar mais 290 quilômetros. A Volkswagen WeCharge oferece aos compradores do automóvel a opção de carregar gratuitamente por um ano, desde o primeiro dia de registro do carro, até um máximo de 2 mil kWh. As estações de carga da WeCharge, que inclui a rede Ionnity, soma cerca de 100 mil pontos na Europa. Também haverá um garantia de oito anos para a bateria.
O ID.3 é o primeiro veículo da Volkswagen produzido com zero emissão de carbono ao longo de toda a cadeia de suprimentos. Um exemplo disso é que a fábrica piloto do carro, que se localiza na região da Saxônia, na Alemanha, é abastecida por energia hidrelétrica desde 2017. “Mesmo assim, caso emissões de CO² sejam inevitáveis ao longo da cadeia, serão compensadas por investimentos em proteção do clima”, diz material distribuído pela Volkswagen a jornalistas que participam do Salão de Frankfurt.
O lançamento de um “elétrico popular” é mais um passo dado pelo Grupo Volkswagen para atingir a emissão zero de carbono em todos seus carros até 2050. Somente a marca Volkswagen promete investir cerca de 9 bilhões de euros em mobilidade elétrica até 2023, com mais de 20 modelos sendo planejados. Uma subsidiária do grupo, chamada Elli, oferece a energia renovável e a montadora tem o objetivo de estabelecer uma infraestrutura para carga.
*O repórter viajou a Frankfurt a convite da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea)
A Isuzu D-Max ganhou uma super repaginada em seu modelo 2020. A picape da empresa japonesa se distanciou do modelo de plataforma, destalhes do design e interior que seguia da Chevrolet S10.
Assim, além das mudanças na suspensão e design, o novo modelo da Isuzu está muito mais tecnológico, mais eficiente mecanicamente falando e mais confortável. Confira.
Mudanças da D-MAX Isuzu para a Chevrolet
A D-MAX 2020, nova picape da Isuzu, cresceu em relação a sua versão anterior. Desta forma, o carro ficou maior pelo lado de fora e com mais espaço interno também.
De acordo com a empresa, a distância entre eixos cresceu cerca de 30mm deixando a picape com 3.125. Isso permitiu que a cabine ganhasse mais espaço, tornando o mais confortável para quem for andar nos bancos de trás.
O carro também foi otimizado em 23% em relação a sua rigidez torcional e a sua proteção contra corrosão também melhorou, devido a escolha de um novo material das chapas.
Por dentro, a D-Max era exatamente como a S10 da chevrolet, mas foi toda renovada. Sendo assim, o carro por dentro ganhou traços mais dinâmicos e acabamentos melhor trabalhados com materiais de qualidade melhor. Os bancos abraçam melhor quem senta, com espumas melhores e design esportivo.
Possui também um quadro de instrumentos com tela TFT de 4,2 polegadas equipado com Apple CarPlay e Android Auto.
Já no volante, o carro conta com um multifuncional e quando o assunto é ar-condicionado o D-Max possui um de duas zonas. Isso permite que você controle a temperatura tanto do fundo quanto da frente separadamente.
As versões mais simples, para uso de trabalho, por exemplo, possuem banco de couro e revestimento em preto brilhante.
Quem optar por comprar a Isuzu D-Max terá duas opções de motor, mas todas a turbodiesel.
No primeiro motor há um propulsor 1.9 que rende 150 cv a 3.500 rpm e 35,6 kgfm de torque já a partir dos 1.800 rpm.
O segundo motor que os clientes da Isuzu têm para escolher é 3.0 que desenvolve 190 cv a 3.600 rpm e 45,8 kgfm a partir dos 1.600 giros.
Pra quem não gosta da direção automática, terá a opção da manual também, mas sempre com 6 marchas. A tração é 4×4 com bloqueio diferencial traseiro eletromagnético.
Vendas
Por enquanto as vendas do Isuzu D-Max só estão disponíveis na Ásia. A picape começará a ser vendida na Tailândia e depois seguirá para outros países do continente, até atingir o continente australiano.
A Volvo apresentou hoje o XC40 Recharge, seu primeiro carro totalmente elétrico. O veículo também é o primeiro modelo da empresa a fazer parte do novo conceito “Recharge” para sua linha de carros eletrificados.
O carro promete mais de 400 quilômetros (WLTP) com uma única carga e potência de 408hp (horse-power). A bateria integrada ao piso é baseada na arquitetura modular compacta (CMA) e o sistema de carregamento rápido garante que ela esteja 80% cheia em 40 minutos.
Em seu interior, o motorista contará com uma interface projetada especificamente para carros elétricos. O carro traz sistema Android, e a Volvo se diz a primeira empresa a juntar-se com a Google para a “integração de um sistema de infoentretenimento com Android, junto ao Google Assistant, Google Maps e Google Play Store embutidos”. O XC40 elétrico também é o primeiro Volvo a receber atualizações de software e sistema operacional na nuvem.
“Finalmente, estamos oferecendo aos clientes a mesma experiência em seu carro que eles têm no telefone, mas adaptada para interação segura enquanto dirige.”– Henrik Green, diretor de Tecnologia da Volvo Cars.
O CX40 Recharge tem um estilo esportivo e oferece mais espaço de armazenamento nas portas e embaixo dos bancos, um gancho dobrável para bolsas pequenas, uma lixeira removível e tapetes feitos de material reciclável. E há ainda um compartimento de carga frontal no capô que permite levar uma boa quantidade de carga extra, já que o motor ocupa menos espaço.
Sobre segurança, a Volvo desenvolveu uma nova estrutura que tenta manter tanto o passageiro quanto a bateria seguros em caso de colisão. E o XC40 Recharge também introduz uma nova plataforma de sensores ADAS (Sistema Avançado de Assistência ao Motorista) com software desenvolvido pela Zenuity.
O carro estará disponível em seis cores diferentes, incluindo a nova Sage Green”, e teto preto padrão. O cliente também poderá escolher se quer rodas de 19 ou 20 polegadas.
“A partir do início de 2020, os clientes que entrarem no site da Volvo Cars serão questionados primeiro se desejam ou não um carro da linha Recharge.”– Volvo.
Nos próximos cinco anos, a Volvo planeja lançar um carro totalmente elétrico anualmente. Até 2025, a empresa pretende vender 50% de carros totalmente elétricos globalmente – a outra metade seria composta por carros híbridos. Todos os modelos com motor híbrido plug-in ou totalmente elétricos terão o nome “Recharge” e a Volvo quer oferecer a versão elétrica de todos os carros em seu portfólio no futuro próximo.
Notícia
Os outros modelos apresentados pelas empresas ainda eram dependentes de um motorista
“Atualmente, os modelos eletrificados representam 22% no volume total de vendas no Brasil. Em 2020, a meta é de 40% de participação dentro do portfolio, não só direcionado pelo aumento de volume, mas também pelo lançamento de novas versões eletrificadas[…].”– Volvo
A Volvo apresentou no início desta tarde em uma coletiva virtual o XC40 Recharge, versão inédita do crossover que será um divisor de águas na marca que pretende eletrificar metade do seu portfólio até 2025.
O XC40 Recharge usa mesma plataforma CMA de outros produtos da linha Volvo e o mesmo estilo do SUV a combustão com detalhes como o nome da versão na coluna C e a grade frontal fechada. Com as mesmas dimensões do XC40 “comum”, ele tem motor elétrico equivalente a 413cv e 67,3kgfm de torque. As baterias dão ao carro autonomia de 400km e podem ser 80% recarregadas em 40 minutos usando sistema de alta tensão. Håkan Samuelsson, Diretor Executivo da Volvo, falou que a eletrificação é o caminho da marca.
A Volvo detalhou informações sobre a solução eletrificada. No XC40 o motor conta com baterias de 78 kWh no assoalho deixando o crossover com 2.150kg.
Com tecnologias de condução semiautônoma, o XC40 Recharge traz algumas melhorias. O software desenvolvido pela Zenuity, usa sensores e câmeras para aprimorar o sistema de controle de cruzeiro adaptativo do carro. A multimídia foi desenvolvida em parceria com o Google. “Finalmente, estamos oferecendo aos clientes a mesma experiência em seu carro que eles têm no telefone, mas adaptada para interação segura enquanto dirige”, diz Henrik Green, diretor de Tecnologia da Volvo Cars. “E, ao apresentar atualizações sem fio para tudo, desde manutenção a recursos completamente novos, o carro pode ficar tão renovado quanto seus outros produtos digitais, sempre com os melhores e mais recentes recursos”.
O preço do XC40 Recharge no entanto, não foi divulgado, mas estima-se algo em torno de US$ 50 mil, pouco mais de R$ 200 mil sem contar a tributação aplicada no Brasil aos produtos importados da Europa.
Novidades do ano
Este ano a Volvo introduziu no Brasil o sedã híbrido S60, que o R7 antecipou em agosto além da versão a gasolina com motor T4. As vendas do modelo híbrido, no entanto, só começaram neste mês. Também foram mostradas evoluções de design no SUV XC60, modelo mais vendido da marca no país.