A Volvo apresentou no início desta tarde em uma coletiva virtual o XC40 Recharge, versão inédita do crossover que será um divisor de águas na marca que pretende eletrificar metade do seu portfólio até 2025.
O XC40 Recharge usa mesma plataforma CMA de outros produtos da linha Volvo e o mesmo estilo do SUV a combustão com detalhes como o nome da versão na coluna C e a grade frontal fechada. Com as mesmas dimensões do XC40 “comum”, ele tem motor elétrico equivalente a 413cv e 67,3kgfm de torque. As baterias dão ao carro autonomia de 400km e podem ser 80% recarregadas em 40 minutos usando sistema de alta tensão. Håkan Samuelsson, Diretor Executivo da Volvo, falou que a eletrificação é o caminho da marca.
A Volvo detalhou informações sobre a solução eletrificada. No XC40 o motor conta com baterias de 78 kWh no assoalho deixando o crossover com 2.150kg.
Com tecnologias de condução semiautônoma, o XC40 Recharge traz algumas melhorias. O software desenvolvido pela Zenuity, usa sensores e câmeras para aprimorar o sistema de controle de cruzeiro adaptativo do carro. A multimídia foi desenvolvida em parceria com o Google. “Finalmente, estamos oferecendo aos clientes a mesma experiência em seu carro que eles têm no telefone, mas adaptada para interação segura enquanto dirige”, diz Henrik Green, diretor de Tecnologia da Volvo Cars. “E, ao apresentar atualizações sem fio para tudo, desde manutenção a recursos completamente novos, o carro pode ficar tão renovado quanto seus outros produtos digitais, sempre com os melhores e mais recentes recursos”.
O preço do XC40 Recharge no entanto, não foi divulgado, mas estima-se algo em torno de US$ 50 mil, pouco mais de R$ 200 mil sem contar a tributação aplicada no Brasil aos produtos importados da Europa.
Novidades do ano
Este ano a Volvo introduziu no Brasil o sedã híbrido S60, que o R7 antecipou em agosto além da versão a gasolina com motor T4. As vendas do modelo híbrido, no entanto, só começaram neste mês. Também foram mostradas evoluções de design no SUV XC60, modelo mais vendido da marca no país.
O deputado federal Boca Aberta (Pros) tem usado um trio elétrico para seus eventos políticos na região de Londrina, no Norte do Paraná. Além de equipamentos de som, o veículo, que o deputado chama de Freddy Krueger, está plotado com fotos do parlamentar e de seu filho, o deputado estadual Boca Aberta Junior (Pros). No caminhão, o deputado colocou uma placa que emula as dos veículos oficiais do Senado e da Mesa Diretora da Câmara. Acontece que o modelo utilizado por Boca Aberta não existe e foi feito sem amparo legal. Além disso, as pretensas placas oficiais escondem a identificação verdadeira dos veículos.
Segundo informado pela Câmara dos Deputados, por meio de sua assessoria de imprensa, os deputados federais não têm direito a carro oficial.
“Esse benefício é concedido apenas ao presidente da Câmara, aos demais membros da Mesa Diretora e aos ocupantes dos seguintes cargos: procuradora especial da Mulher, procurador parlamentar, ouvidor-geral, presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, corregedor e presidente do Centro de Estudos e Debates Estratégicos”. Boca Aberta não ocupa nenhum desses cargos.
A assessoria também informou que não existe a possibilidade de os deputados obterem uma placa oficial para colocar em automóveis que utilizam.
O trio elétrico não é o único veículo utilizado por Boca Aberta que tem placas “oficiais”. Um Renault Sandero alugado por R$ 1,8 mil mensais e pago com dinheiro da Cota Parlamentar também ostenta o simulacro de placa oficial. O carro é usado por Boca Aberta para fazer o que ele chama de “blitz da saúde” – justamente o que o levou a responder um processo no Conselho de Ética da Câmara.
Procurado, Boca Aberta afirmou ter recebido autorização da Câmara para o emplacamento e ter mandado confeccionar o material “onde todo mundo faz”. A reportagem solicitou na noite de terça-feira (15) o documento de autorização e informações sobre a empresa que fez a placa. O deputado prometeu enviar os dados, mas não o fez até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto às manifestações do parlamentar.
Para justificar o uso das placas, Boca Aberta afirma que o modelo existe e “é comum em Brasília”. Ele mandou fotos de outros veículos para ilustrar seu argumento, mas todos os carros fotografados são de outros poderes ou do Senado Federal, onde as placas são regulamentadas, ao contrário da Câmara.
Abordagem da Polícia Rodoviária Federal
Com placas irregulares, os dois veículos de Boca Aberta foram abordados pela Polícia Rodoviária Federal na noite de domingo (13), na região de Londrina. A partir da abordagem, segundo a PRF do Paraná, foram emitidos cinco autos de infração de trânsito e houve o recolhimento dos documentos dos automóveis.
Além da irregularidade nas placas, o carro está equipado com luzes de led intermitente e giroflex de cor vermelha – equipamento exclusivo de uso policial. Já o caminhão transportava pessoas de forma inadequada no compartimento de carga, portanto sem cinto de segurança. Não foram divulgadas mais informações sobre a abordagem porque o caso foi centralizado na assessoria nacional de comunicação da PRF em Brasília, que preferiu não se manifestar.
Durante a abordagem, o deputado questionou a ação policial e afirmou que estava sofrendo retaliações por ter feito uma manifestação na praça de pedágio de Jataizinho. O parlamentar ainda insinuou desonestidade de parte dos agentes da PRF.
A JAC divulgou os preços de toda sua linha de carros elétricos e o cronograma de chegada dos carros ao País. A tabela começa em R$ 119.900, preço do iEV20, que faz do compacto o carro elétrico mais barato do País. As entregas do modelo começam em janeiro de 2020.
Acima dele está o iEV40, que tem como base o T40. O modelo já está à venda por R$ 153.900. Em julho de 2020, a JAC promete iniciar as entregas do iEV60 por R$ 198.900. Acima, há a picape iEV 330p por R$ 229.900, cujas entregas começam em abril de 2020. Por fim, há o caminhão de 6 toneladas, o iEV 1200T, que vai custar R$ 259.900 e começa ser entregue em novembro, também de 2020.
Os três modelos de passeio e a picape não trazem de série nem o cabo de recarga convencional, nem o Wallbox. O cabo custa R$ 3.990 e pode ser utilizado em tomadas de 220V aterradas para recarga convencional. O segundo, com amperagem maior, custa R$ 8.500, já com a instalação pela EDP. O Wallbox também pode ser alugado por 36x R$ 300, o que dá R$ 10.800. Comprado ou alugado, o Wallbox dá acesso aos carregadores públicos da EDP por meio de um “cartão mobilidade”.
iEV20
O compacto com base de J2 virá ao Brasil com o mesmo visual que que tinha o compacto, mas sem o estepe na tampa traseira. Ele tem bateria de fosfato de lítio e ferro com 41 kWh que oferece, segundo a JAC, 320 km de autonomia. A potência máxima é equivalente a 68 cv e 21,9 mkgf.
iEV40
Já à venda, o iEV40 tem base do T40, inclusive compartilhando peças para redução de custos. Sua bateria é de íons de lítio com capacidade de 40 kWh e autonomia declarada de 300 km. O motor elétrico rende 115 cv e 27,6 mkgf.
iEV60
Inspirado no T60, que é a evolução do T50, ele tem um pacote de baterias de 62 kWh de fosfato de lítio e ferro que proporciona uma autonomia de 380 km. Seu motor elétrico rende o equivalente a 150 cv e 33,6 mkgf.
iEV330p
A picape elétrica da JAC é focada no uso comercial e dentro do ciclo urbano. A JAC declara que ela tem 800 kg de capacidade de carga. Seu pacote de baterias de fosfato de lítio e ferro tem 67 kWh e oferece 320 km de autonomia. O motor elétrico é o mesmo do iEV60, com 150 cv e 33,6 mkgf.
iET1200T
O caminhão elétrico tem 6 toneladas de capacidade e também será utilizado para transporte urbano. O motor elétrico tem 177 cv e 122,37 mkgf. O pacote de baterias de fosfato de lítio e ferro de 97 kW proporciona autonomia de 200 km.
A Porsche tem o seu modelo elétrico exposto em Cascais para que novos clientes o possam ver bem de perto e encomendar. Contudo, sabemos, nós e a Uniti, uma nova empresa sueca de carros elétricos, que um Porsche não está ao alcance da maioria dos portugueses e se esta é a sua realidade mas ter um carro elétrico está nos seus sonhos a curto ou médio prazo saiba que está a chegar um carro elétrico por apenas 17.760 euros. Trata-se efetivamente de um preço aliciante mas as boas notícias não ficam por aqui.
O design nasceu na Suécia mas esta obra automóvel ganha contornos físicos no Reino Unido. E é este país que está a desenvolver este novo modelo capaz de carregar 100 quilómetros em apenas 10 minutos.
Esta startup apresenta este modelo ecológico como um verdadeiro citadino e desafia um pouco a visão tradicional que temos de um automóvel. Concebido para transportar três adultos que podem viajar confortavelmente até 300 quilómetros com uma única carga, a marca já aceita encomendas. Para já só se conhece a data prevista de chegada no Reino Unido e na Suécia, que ao que tudo indica poderá acontecer em meados do próximo ano. E se as encomendas acontecerem até ao fim do próximo mês de dezembro, a marca garante vantagens como atualizações de software gratuitas e vitalícias. Todos os novos clientes pertencerão desta forma ao exclusivo Founders Club, da Uniti, se encomendarem neste prazo concedido.
A velocidade máxima é de 75km/h. Este novo veículo que pesa apenas 600kg não terá chave mas usará antes um aplicativo para smartphone. O espaço na bagageira é de 155 litros que poderá ascender a 760 quando os bancos traseiros forem rebatidos e apenas seguir o condutor, já que os dois passageiros ocupam o banco de trás.
O preço já o dissemos, mas falta acrescentar que o valor de 17.760 euros não inclui ainda impostos nem as outras taxas adjacentes.
Seguindo firme em seu propósito de eletrificação da gama, a Volvo tem como meta tornar-se uma empresa neutra em termos climáticos até 2040 e revelou nesta quarta-feira (16) o XC40 Recharge, versão 100% elétrica do seu SUV de entrada.
Antes de falarmos sobre o novo produto em si, a Volvo faz questão de explicar que o sobrenome Recharge presente no XC40 elétrico será aplicado a todos os modelos de sua gama com propulsão híbrida plug-in ou completamente elétrica. “Nos próximos cinco anos, a Volvo Cars lançará um carro totalmente elétrico a cada ano com o objetivo de vender globalmente, até 2025, 50% de automóveis totalmente elétricos. Os outros 50% serão de híbridos. A partir do início de 2020, os clientes que entrarem no site da Volvo Cars serão questionados primeiro se desejam ou não um carro da linha Recharge”, detalha a fabricante em comunicado.
Aqui no Brasil, por sua vez, os modelos eletrificados da Volvo representam 22% do volume total de vendas da empresa no país. Em 2020, a meta é de 40% de participação dentro do portfólio, não só direcionado pelo aumento de volume, mas também pelo lançamento de novas versões eletrificadas, como o XC40 Plug-in Hybrid, com chegada prevista para o primeiro trimestre do ano que vem, como antecipamos no Autoo.
Com uma proposta bem interessante, o inédito XC40 elétrico conta com 413 cv de potência (408 hp) e autonomia na casa de 400 km, portanto um conjunto muito competente tanto do ponto de vista do desempenho como do alcance que vai proporcionar aos usuários do veículo. Segundo dados preliminares da Volvo, o SUV acelera de 0 a 100 km/h em apenas 4,9 segundos.
Segundo a Volvo, o XC40 elétrico pode recarregar até 80% de sua bateria em 40 minutos utilizando carregadores rápidos. Com motores elétricos posicionados nos dois eixos, o XC40 Recharge conta com tração integral.
Em relação ao XC40 convencional, com motor a combustão, a inédita variante elétrica conta com grade frontal exclusiva e coberta na cor da carroceria, criando uma identidade visual distinta. Como o carro elétrico precisa de menos fluxo de ar para fins de refrigeração, o design desses modelos traz algumas peculiaridades. A grade também reúne os sensores para a nova plataforma ADAS (Sistema Avançado de Assistência ao Motorista).
Já contemplando a eletrificação, a plataforma modular compacta CMA que sustenta o projeto do Volvo XC40 permite que a bateria do modelo seja integrada ao assoalho do carro, preservando assim o espaço interno. Detalhe interessante no caso do XC40 elétrico é o “frunk”, ao que tudo indica uma brincadeira da marca com a designação em inglês frontal trunk (porta-malas frontal), como é chamado o exclusivo compartimento de carga dianteiro localizado sob o capô. Ele oferece cerca de 30 litros de espaço de carga extra, já que o motor elétrico ocupa menos espaço que um similar a combustão.
Pensando na segurança, os engenheiros de segurança da Volvo reprojetaram e reforçaram completamente a estrutura frontal do XC40 elétrico em relação ao modelo a combustão. A medida foi necessária para lidar com a ausência de um motor convencional, atender aos altos requisitos de segurança da marca e ajudar a manter os ocupantes tão seguros quanto em qualquer outro modelo.
Para ajudar a manter os passageiros seguros e a bateria intacta em caso de colisão, a Volvo também desenvolveu uma nova estrutura de segurança exclusiva para passageiros e a bateria do XC40 Recharge. A bateria é protegida por uma gaiola de segurança que consiste em uma estrutura de alumínio extrudado e foi incorporada no meio da estrutura da carroceria do carro, criando uma zona de deformação interna ao redor do dispositivo. O posicionamento da bateria no piso do carro também tem o benefício de diminuir o centro de gravidade do veículo, para melhor proteção contra capotamentos. A estrutura da carroceria foi reforçada também na parte traseira, com o força elétrico integrado à estrutura da carroceria para obter uma melhor distribuição das forças de colisão, direcionando-as para longe da cabine e reduzindo a tensão para os ocupantes do carro.
O XC40 elétrico também estreia na gama Volvo uma nova plataforma de sensores para os assistentes de condução. Com isso, os radares, sensores ultrassônicos e câmeras presentes no modelo são novos. A central multimídia do SUV também é nova, trabalhada pela Volvo em conjunto com o Google e utilizando um sistema que integra o Android, Google Assistant, Google Maps e Google Play Store.
Procurada pelo Autoo, a Volvo revelou que o novo XC40 elétrico está previsto para estrear no mercado brasileiro em 2021.
Após o vazamento de fotos do novo Toyota Yaris, a montadora resolveu finalmente divulgar as primeiras imagens oficiais do novo modelo. Esta é a quarta geração do Yaris, e a primeira utilizando a plataforma TNGA – presente no Prius, no RAV4 e também no novo Corolla.
Com esta nova plataforma, o carro é 50 kg mais leve, menor em comprimento e em altura. Entretanto, o veículo possui distância entre eixos maior do que a do antecessor (50 mm), além de também ser mais largo (50 mm). Assim, o interior ficou mais espaçoso para os ocupantes.
Por dentro, o modelo apresenta design minimalista, com feltro nas portas e tela tátil de entretenimento de 10 polegadas.
Há ainda display no para-brisa, carregador sem fio e um volante menor que permite uma vista melhor do painel. Por fora, temos a grade frontal maior, arcos de rodas bem definidos, luzes de LED, para-choques esportivos e capô longo.
No motor, o modelo vem com motores a gasolina de 3 cilindros 1.0 e 1.5. Há também a versão com sistema híbrido, já vista em Corolla e RAV4. Segundo a Toyota, o carro nesta configuração fica com potência de 115 cv.
Apenas no Japão este sistema híbrido poderá vir com tração integral (sistema E-Four) – algo inédito para um subcompacto.
O Yaris também vem de série com o Toyota Safety Sense, pacote de segurança que conta com controle de cruzeiro adaptativo, alerta de mudança de faixa e airbag central para proteger os ocupantes da frente em caso de impacto lateral.
Não bastasse a carroceria com linhas agressivamente elegantes, o Toyota Corolla Altis destaca-se pela inédita solução de ser equipado com motorização híbrida e flex, pioneirismo mundial. O resultado pode ser considerado um passo importante para amenizar a imagem desse sedã médio-grande no mercado nacional, onde é conhecido como “carro de tiozão”. No cenário mundial, a casa fundada por Kiichiro Toyoda em 1937 há algum tempo investe em ações para dar à marca um posicionamento mais próximo de valores como emoção e desempenho. No ano que vem, o Corolla será um dos modelos que disputará, junto com o Chevrolet Cruze, o Campeonato Brasileiro de Stock Car.
Se a primeira impressão do Corolla 2020 acelera o coração pelas linhas modernas e com traços bem dosados de agressividade (notadamente as entradas de ar nas extremidades do para-choques dianteiro), o interior com boa dose de requinte no acabamento trata de acalmar as batidas do coração. O recurso mais impactante para atingir esse objetivo é o rodar macio, mesmo com rodas de aro 17”, e o excelente isolamento acústico, valor exacerbado quando o motor elétrico entra em ação. Dar a partida na unidade de potência – para usar o termo adotado na F-1 de motores igualmente híbridos – é o primeiro passo para notar tamanho silêncio. Como nem tudo é perfeito, o freio de mão de acionamento mecânico é um verdadeiro elo com o padrão pista de teste das vias públicas brasileiras. A única justificativa para tal solução é a onipresente contenção de custos.
Acelerar o Corolla Altis ajuda a encontrar o ponto de equilíbrio deste Toyota fabricado em Indaiatuba (interior de São Paulo) e motorização importada. O motor 1.8 a combustão gera 98/101 cv a 5.200 rpm e 14,5 mkgf a 3.600 rpm (gasolina e etanol, respectivamente), e o elétrico: 72 cv e 16,6 mkgf. Esses valores chegam à tração dianteira através de um câmbio CVT planetário. A suspensão dianteira mantém a clássica solução McPherson. A traseira ganhou suspensão independente, que funciona melhor para suportar o peso das baterias instaladas sob o assento traseiro, e explora a rigidez 60% da carroceria em relação ao Corolla anterior. Em linhas gerais, a versão Altis Hybrid Flex, como a avaliada, justifica o preço de R$ 124.990: já há fila de espera para comprar o modelo.
Solução?
Nesse início de vendas da renovada linha Corolla 2020, a demanda pelos novos modelos, incluindo o híbrido, superou as expectativas em 30%, segundo a Toyota. Por ora, essa versão 1.8 que roda com motor elétrico e a combustão chega a apenas 20% de participação nas vendas em relação aos demais modelos flex 2.0, lembrando que a opção híbrida é oferecida apenas na topo de linha Altis.
Será preciso esperar mais alguns meses para analisar o sucesso da versão híbrida e comprovar que a Toyota deu um passo certeiro, como muitos apostam. Mas isso não é unanimidade. Sérgio Habib, presidente da JAC Motors do Brasil, que acaba de lançar seu primeiro elétrico (iEV40) e prepara a chegada de mais quatro outros veículos plug-in vindos da China, criticou a estratégia da Toyota.
“As vendas dos híbridos estão em queda no mundo. Carro híbrido é quase um dinossauro, não é o futuro. Ele vai morrer antes de ter existido em volume. É caro e complexo. Quando quebra só se conserta em autorizada e não resolve o problema de CO2 no mundo. É uma solução que funciona enquanto a bateria não tiver redução de preço. Na China, as vendas de híbridos estão desmoronando, com queda de 40% este ano. Enquanto isso, o elétrico dobrou suas vendas”, argumentou o empresário ao defender que o futuro pertence aos elétricos. Ele ainda alega que híbridos ficaram limitados ao mercado japonês. “Os híbridos vão cair mais ainda por uma razão simples: quem compra carro híbrido é japonês. Não sei por que o japonês não compra carro elétrico”.
Ricardo Bacellar, líder do setor automotivo da KPMG no Brasil, discorda de Habib. Segundo ele, há na Ásia um forte movimento de fomento de produção de cana mirando o etanol. “Existe um potencial enorme de mudar o panorama do etanol no mundo”, sugere. No caso do Corolla híbrido flex, Bacellar afirma que foi “um tiro certeiro da Toyota”. Além da infraestrutura já instalada do etanol em oferta no Brasil “do Oiapoque ao Chuí”, seu viés sustentável é fortíssimo. “Se a matriz energética na China ainda é a queima do carvão, o elétrico chinês é sustentável? O etanol bate todas as alternativas mundiais, inclusive o hidrogênio. Para nós, é espetacular”.
Somar o etanol à tecnologia híbrida traz muitos benefícios. “O Corolla é um carro bem posicionado em preço, bem acabado, de grande aceitação e adiciona a pegada sustentável e de economia, com consumo de 17 km/l para um carro médio. Imagina isso dando certo e portar essa solução a veículos menores como Yaris e Etios?”, avalia Bacellar. Para ele, o híbrido não depende de tomada para ser recarregado, abastece com etanol, carrega as baterias por autorregeneração e toda essa independência lhe dá ampla vantagem.
Para Carlos Libera, sócio da consultoria Bain & Company, a chegada do elétrico ao mercado brasileiro não significa virar a chave de um dia para o outro. “O híbrido não está morto. Ele é muito mais fácil, por exemplo, para viajar, diferentemente de um elétrico. Haverá uma curva de adoção, poderá ficar obsoleto, mas o modelo a combustão ainda é mais vendido e vai ter muitos anos de produção, mais de 20 anos”, estima.
Apesar dos últimos acidentes envolvendo os carros elétricos da Tesla, o Model 3 é considerado um dos carros mais seguros do mundo, segundo avaliações internacionais. Em testes, o carro atingiu 5 estrelas nas avaliações da agência federal americana, a NHTSA, no órgão da União Europeia, o Euro NCAP, e no programa avaliador do Sudoeste Asiático, o ANCAP. Agora, pela primeira vez, a Tesla revela um pouco desse segredo e abre seu laboratório interno de testes, reais ou virtuais, onde destrói carros em prol da segurança.
O Tesla Crash Lab, exibido no vídeo, está localizado na fábrica de Fremont, no estado da Califórnia, onde a empresa de Elon Musk concentra o desenvolvimento de recursos em segurança para todos os carros da marca.
Entre as verificações, há o famoso teste de colisão usado para avaliar os possíveis impactos na área da frente dos carros (que foram projetadas de maneira otimizada, graças à ausência de motor nessa região) além de avaliar quais impactos é capaz de suportar. Inclusive, a estrutura do carro, com a bateria na parte inferior, funciona também como forma de proteção para a cabine do motorista.
Ponto curioso é que o próprio sistema de propulsão, usado na colisão dos carros contra uma parede, é constituído por um cabo de aço, conectado aos dois motores do sedan esportivo da marca, o Model S. Isso significa que mesmo os equipamentos para testagem de colisão são elétricos.
No laboratório, os carros também passam por testes virtuais, que servem para simular um passo além das possíveis consequências de uma falha mecânica ou capotagem em diferentes cenários.
Essa semana no Salo do automvel de Frankfurt, a montadora Audi apresentou seu novo veculo conceito, o AI: TRAIL quattro Concept, que voltado para os usurios mais aventureiros. Com esse veculo, a empresa mostra sua viso do que ser o futuro dos veculos eltricos 4 por 4. O veiculo possui quatro motores eltricos, um em cada roda, com potncia combinada de 435 cv (cavalo-vapor). A bateria do veculo possui longa durao e, segundo a Audi, a autonomia de at 500 quilmetros. O veculo pesa 1.750 kilos e tem rodas de 22 polegadas para enfrentar diversos tipos de terreno. O sistema de direo semiautomtico de nvel 4, que permite que o automvel seja autnomo, mas pode solicitar que o motorista assuma o controla em situaes especficas. Por enquanto, o TRAIL apenas um modelo conceito, mas a AUDI j o considera o futuro dos carros autnomos. Agora, nada impede que algumas das ideias apresentadas pela empresa no salo do automvel sejam implementadas j nos prximos anos em seus veculos.
A CAOA Chery promete vender o sedã elétrico mais em conta do país a partir do próximo mês com o lançamento do Arrizo 5e. Ligeiramente reestilizado, o modelo recebe nova grade frontal para acesso da tomada de abastecimento e encara, no primeiro momento, o direcionamento do mercado de venda direta e locadoras.
A montadora não detalha o assunto mas enviou ontem convite oficial para apresentação, no próximo dia 30, e teste drive do carro que já dirigimos na China, no começo do ano, no complexo industrial de Wuhu, durante a cobertura do Salão de Xangai.
O Arrizo 5e é a parte inicial do programa revelado pelo presidente da empresa, Márcio Alfonso, ainda na China, quando também anunciou o Tiggo 2 como membro da nova família e do plano de eletrificação da montadora no Brasil. A CAOA Chery estuda ampliar a gama e no final do ano deve lançar, ou no mínimo, anunciar o novo SUV Tiggo 8.
O que sabemos?
O sedã de design que agrada pelo estilo sóbrio e elegante é estiloso. Na pista, o carro de rodagem silenciosa, suspensão macia, goza de bom nível de conforto para os quatro ou cinco ocupantes da cabine. O Arrizo 5e usa como fonte de energia, bateria de lítio e na Ásia a garantia de autonomia do conjunto é de 400 quilômetros por carga. A “mecânica” utiliza um motor síncrono de imãs permanentes com potência de 122 cv que atinge os 90 kW, enquanto o torque máximo é de 28,1 kgfm (lembre que o modelo a combustão é turbo e rende 150 cv).
No drive e na ficha técnica, a velocidade final é de 152 km/h e a aceleração de 0 a 100km/h em 9,7 segundos. Os dados são do fabricante. Na tomada, são oito horas para dar uma carga completa no carregamento tradicional, sem precisar comprar um box (estação) para otimizar o tempo. A montadora disponibiliza o carregador para o cliente. Modelo pesa em torno dos 1.580 Kg.