Andamos em três dos cinco elétricos da JAC, mas o desafio da marca é enorme – AUTO ESPORTE
Uma marca lançar cinco carros em uma tacada só é raridade. Mas a JAC Motors foi além e fez algo inédito no Brasil. Lançou cinco veículos elétricos, transformando-se na marca com maior volume do segmento no mercado, e por oferecer o modelo elétrico mais barato do País, por R$ 119.990, o compacto iEV20, que chega em janeiro.
Completando a gama tem dois SUVs, o iEV40, que já está à venda por R$153.900, e o iEV60, que vem em julho de 2020 por R$ 198.900, a picape iEV330P, que chega em abril de 2020 por R$ 229.900, e fechando a lista o caminhão iEV200T, com que será lançado em novembro por R$ 259.900.
Todos eles terão banco que imitam couro, ar-condicionado automático, câmera de ré, central multimídia, luzes diurnas em LED, faróis com regulagem elétrica de altura, faróis e lanternas de neblina.
Nos casos do iEV40 e iEV60, há ar-condicionado digital, câmera 360° e controle de estabilidade.
Deste quinteto, fizemos uma breve avaliação pelas ruas de São Paulo com o iEV20, iEV40 e iEV330P.
Começando pelo iEV20. O pequeno é a versão eletrificada do extinto J2. Por fora, a versão nacional não terá esse estepe na traseira, como o chinês.
A chave é convencional, mas do tipo canivete. Por dentro, o iEV20 traz acabamentos em plástico e revestimentos que fingem ser couro nos bancos, parte do painel e nas laterais, além de detalhes cromados.
A central multimídia tem tela tátil flutuante de 7 polegadas, e possuem um aplicativo próprio criado pela JAC que compatibiliza os sistemas iOS e Android pra espelhamento.
Em relação a desempenho, o compacto entrega até 68 cv e 22 kgfm, ligado a baterias de 41 Kwh. Os número não são empolgantes. O número de potência não é nada empolgador, uma vez que há compactos 1.0 que ultrapassam os 80 cv. Entretanto, o torque é superior aos 20,4 kgfm oferecidos pelo Polo. E toda a força é entregue ao se pisar.
De fábrica, a marca divulga aceleração de zera a 100 km/h em duradouros 16 segundos e o carro não ultrapassa dos 112 km/h. Mas, como a proposta é 100% urbana, os números até são aceitáveis, levando em consideração e a autonomia chega a 400 km. Resta saber como foi medida a autonomia, pois há diferentes padrões.
Suas medidas são deum compacto, com 3,77 m de comprimento (o up! tem 3,68 m, por ezemplo), 1,68 m de largura, 1,57 m de altura e 2,39 m de entre-eixos. Ou seja, é bem apertado para quem está a bordo, mas ótimo e prático para parar em qualquer vaga. Como a sua proposta é urbana, talvez não incomode tanto nesse quesito quanto o J2 com motor 1.4 incomodava.
No percurso de poucos quilômetros que fizemos, sua arrancada foi bem esperta, já que são 22 kgfm de torque entregues de forma instantânea, porém, essa esperteza dura pouquíssimo tempo.
A suspensão é firme e a direção é bem leve. Não houve tempo de avaliar muito o comportamento durante as frenagens, mas quando exigido, foi bem.
O carro têm suas qualidades e traz o diferencial de ser totalmente elétrico, porém, com R$ 5 mil a mais é possível comprar o novo Toyota Corolla híbrido, que parte dos R$ 124.990. Esse pode ser um grande empecilho para o volume de vendas do compacto.
Em seguida foi a vez de avaliar a primeira picape elétrica de produção do mundo, a iEV330P. A JAC já adiantou que o visual não será o mesmo dessa que passou por nossa avaliação e que estão nas fotos, ela terá um design mais moderno. Mas seu preço foi confirmado: R$ 229.000. Valor que dá para levar uma Hilux completinha para casa. Caso seja uma S10 ou Ranger, ainda sobra um troco.
São 5,6 metros de comprimento, 1,84 metro de altura, 1,83 de largura e 3,38 metros de entre-eixos, um porte acima de algumas picapes médias vendidas no mercado nacional.
Em questões mecânicas, é essa mesmo que virá no ano que vem, com baterias de 67 Kwh que alimentam um motor capaz de entregar o equivalente a 150 cv de potência e torque de 33 kgfm. A tração é apenas traseira (4×2), sua autonomia varia entre 320 km no modo normal e 400 km no modo eco. A carga máxima é de 800 kg, segundo a montadora.
Os acabamentos internos são extremamente simples, portanto a mudança deve ser bem radical internamente na versão importada para o Brasil. Com o carro em movimento, o peso de 3 toneladas (1.000 kg a mais do que a esmagadora maioria dos concorrentes) tirou parte do vigor do torque instantâneo de 33 kgfm. O resultado é um desempenho contido, deixando nítido o peso do carro.
Ficamos em dúvida: será que a picape levará com facilidade uma carga pesada. A capacidade máxima é de 800 quilos, inferior ao oferecido pelas rivais movidas a diesel (até pela exigência legal. Por outro lado, a suspensão é bem ajustada, tal como os freios.
Em efeitos de comparação, uma Ford Ranger 3.2 turbodiesel 4X4 tem 47,2 kgfm de torque e 200 cv de potência. Porém seu peso é de 2.261 kg e custa R$ 188.990 na versão Limited (que traz frenagem automática e controle de cruzeiro adaptatico.
A aceleração de 0 a 80 km/h fica em 12,6 segundos e a velocidade máxima não chega aos 100 km/h e estaciona nos 98 km/h. Ai que está o segredo de pode atingir uma autonomia de até 400 km, segundo dados oficiais. Mas não é difícil prever que o modelo terá vida dura no Brasil.
Finalizando o teste temos o SUV mais interessante da gama, iEV40, considerado o carro chefe dos elétricos da marca. O mini-SUV, que nada mais é do que o T40 eletrificado, tem potência de 115 cv e 27,6 kgfm, torque que equivale a um motor 2.0 turbo a gasolina, de acordo com a JAC. Aqui cabe uma ressalva: tem motor de 2 litros turbinado que vai bem além em força, sem falar em potência máxima.
O SUV compacto, promete 350 km de autonomia no modo eco. A aceleração de 0 a 100 km/h fica em 9,8 segundos e a velocidade máxima é de 140 km/h. O iEV40 já está à venda e custa R$ 153.900 e segundo a marca, desde abril, já foram encomendados 58 unidades.
O interior do iEV40 é o mais sofisticado. Tem como destaque painel em couro artificial, materiais em black piano e detalhes cromados, tela da central multimídia de 8 polegadas, ventilação dos bancos e freio de mão elétrico. Além dos equipamentos já mencionados no início da matéria.
A sensação de sair com ele, é comparável com aquele arrancada vigorosa do up! TSI, que basta um toque leve no acelerador, que o carro sai como um foguetinho. Claro que no caso do elétrico a reação é marcada pela instantaneidade.
A suspensão trabalha bem e a ergonomia é a melhor de todas. Realmente parece que o projeto do iEV40 foi muito bem executado, e é o modelo que tem maior chance de gerar volume de vendas para a marca. Tanto que no ano foram vendidos apenas 112 carros totalmente elétricos e pelos dados divulgados pela JAC, o T40 elétrico já vendeu mais que a metade dos outros.
Os carros podem ser carregados de duas formas: por um carregador portátil, que leva 14 horas para completar 100% da carga, isso se a bateria estiver em 20%. Este carregador será vendido como pacote opcional por R$ 3.900.
A segunda opção é com o uso do Wallbox, que promoverá a recarga de 80% em menos de 4 horas, porém a bateria precisa estar no mínimo com 15% de carga. O preço? R$ 8.500.
A coragem da JAC em trazê-los é admirável e digna de coragem. Enquanto no Brasil engatinhamos, a China está formando um verdadeiro império dos carros elétricos e armou uma boa estratégia para abrir mercado no Brasil.
Entre os R$ 119.990 e R$ 229.900 dos modelos elétricos chineses, temos diversos concorrentes de peso, incluindo híbridos e elétricos. O desafio da JAC será gigante, uma vez que você consegue comprar um Renault Zoe com o mesmo valor do iEV20. Contudo, ainda fica distante do Nissan Leaf (R$ 195 mil)
UNITI ONE: UM CARRO ELÉTRICO ACESSÍVEL ESTÁ PRONTO PARA DESEMBARCAR NA EUROPA
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SEAT terá um carro elétrico tipo Ibiza por 20 000 em 2020
São cada vez mais as marcas do segmento automóvel que tem apostado na eletrificação dos seus carros. A Tesla continua a ser uma forte referência neste segmento, mas as empresas alemãs já deram provas que também estão fortes.
A mais recente novidade chega da SEAT que revelou que vai lançar um carro elétrico, tipo Ibiza, por 20.000 já em 2020.
A proposta da SEAT, em termos de eletrificação, vai além do iminente SEAT Mii elétrico e el-Born planeado para 2020. O próprio CEO da SEAT revelou que a marca está a criar um carro elétrico menor que o el-Born e mais acessível.
De acordo com as informações, o novo elétrico será semelhante ao popular SEAT Ibiza e terá um preço na ordem dos 20 mil euros. Dentro do grupo Volkswagen, a SEAT é a marca que lidera o projeto de desenvolvimento deste carro elétrico para o segmento B (o segmento Ibiza).
Ibiza “low cost” elétrico vs Plataforma MEB da Volkswagen
Quer seja um citadino, um SUV ou um espaçoso automóvel de sete lugares, a plataforma modular elétrica, abreviada MEB, proporciona tudo o que possa esperar da mobilidade elétrica do futuro. Esta nova plataforma foi desenhada especificamente para automóveis elétricos.
O que torna a MEB realmente especial é que esta permite explorar todo o potencial desta nova tecnologia associada aos elétricos. Isto significa mais espaço, versatilidade, autonomia, conforto e dinamismo… ou simplesmente um novo tipo de mobilidade – saber mais aqui.
Os 28 candidatos a Carro do Ano 2020 – Record Auto
A 37.ª edição do Essilor Carro do Ano/Troféu Volante de Cristal 2020 arranca este ano com 28 candidatos para suceder ao vencedor da última edição, o Peugeot 508. Do total de inscritos, 24 são ilegíveis a Carro do Ano.
Organizada pelo Grupo Impresa através da SIC/Notícias e do Expresso, esta iniciativa conta a participação de um júri constituído por 19 jornalistas dos principais órgãos de comunicação social portugueses, entre os quais o Jornal de Negócios/Negocios.pt.
A partir de agora, os jurados vão iniciar testes dinâmicos com os diferentes modelos a concurso para fazerem a sua avaliação em áreas tão diversas como a estética, desempenhos, segurança, fiabilidade, preço e sustentabilidade ambiental.
Numa segunda fase, em meados de janeiro de 2020, serão dados a conhecer os sete finalistas. A divulgação de resultados e entrega de prémios terá lugar na segunda quinzena de fevereiro.
O modelo premiado será distinguido com o título de Essilor Carro do Ano/Troféu Volante de Cristal 2020, recebendo o respetivo representante ou importador o Troféu Volante de Cristal.
Paralelamente, será galardoado o melhor produto automóvel (versão) em segmentos distintos do mercado nacional. Estes galardões vão contemplar sete classes: Citadino, Familiar, Desportivo/Lazer, Grande SUV, SUV Compacto, Elétrico e Híbrido. Estas duas últimas classes são uma novidade desta edição e foram criadas com o objetivo de sublinhar a importância da eletrificação no setor automóvel e refletir a aposta e o investimento que os fabricantes estão a fazer.
Para esta edição, a organização volta a selecionar cinco dispositivos inovadores e tecnologicamente avançados que consigam beneficiar diretamente a condução e o condutor, que vão ser apreciados e posteriormente votados pelos jurados em simultâneo com a votação final.
CANDIDATOS A CARRO DO ANO:
Audi Q3 Sportback
Audi e-tron quattro
Bentley Continental GTC
BMW Série 1
BMW X7
BMW Série 8
Citroën DS3 Crossback
Citroën C5 Aircross
Kia XCEED
Kia Proceed
Lexus UX 250h Luxury
Lexus ES 300h Luxury
Honda CR-V
Mazda CX-30
Mazda3
Nissan Juke
Peugeot 208
Opel Corsa
Toyota RAV4
Toyota Corolla
Škoda Scala
Seat Tarraco
Volkswagen T-Cross
Volkswagen Passat
CANDIDATOS NAS VÁRIAS CLASSES
FAMILIAR DO ANO:
BMW 116d
Kia ProCeed 1.6 CRDi GT Line
Mazda3 HB 2.0 SKYACTIV-X 180 cv Excellence
Škoda Scala 1.0 TSI 116 cv Style DSG
Toyota Corolla Touring Sports 2.0 Hybrid Luxury Black
HÍBRIDO DO ANO:
Hyundai Kauai HEV 1.6 GDI Premium MY20 + Navi + Vision
Lexus ES 300h Luxury
Toyota Corolla Hatchback 1.8 Hybrid Exclusive
Volkswagen Passat GTE
SUV/COMPACTO DO ANO:
Audi Q3 Sportback 35 TDI 150 cv S Tronic
Citroën C5 Aircross Shine 1.5 BlueHDi 130 EAT8
Honda CR-V Hybrid 2.0 Lifestyle
Kia XCeed 1.4 T-GDI Tech
Lexus UX 250h Luxury
Mazda CX-30 2.0 SKYACTIV-G 122 cv Evolve Pack i-ACTIVSENSE
Nissan Juke 1.0 DIG-T 117 cv N-Connecta
Toyota RAV4 2.5 Hybrid Dynamic Force SQUARE Collection 4×2
Volkswagen T-Cross 1.0 TSI 115 cv DSG
DESPORTIVO DO ANO:
Bentley Continental GTC
Hyundai i30 Fastback N 2.0 TGDi MY19 275 cv
BMW 840d xDrive (Cabrio)
GRANDE SUV DO ANO:
BMW X7 M50d
Seat Tarraco 2.0 TDI 150 cv XCellence
ELÉTRICO DO ANO:
Audi e-tron quattro
Citroën DS3 Crossback E-TENSE Grand Chic
Hyundai IONIQ EV MY20 + Pack Pele
CITADINO DO ANO:
Opel Corsa 1.2 Turbo 130 cv GS Line
Peugeot 208 GT Line 1.2 PureTech 130 EAT8
Honda CR-V 2020 recebe atualização e híbrido mais eficiente nos EUA
O Honda CR-V 2020 recebeu atualização visual no mercado americano e logo isso deve ocorrer por aqui também. O SUV médio da marca japonesa também adiciona mais itens de segurança e renova a proposta do híbrido, com mudanças técnicas nessa versão de emissão reduzida.
Fabricado em Greensburg, Indiana, o Honda CR-V 2020 ganhou leve alteração na grade, que agora tem uma grelha inferior diferente para receber o radar de fábrica do Honda Sensing. O para-choque ficou mais proeminente com formato retangular e frisos cromados atualizados.
Na traseira, as lanternas ficaram mais escuras e o para-choque foi retrabalhado no Hybrid, eliminando as molduras dos escapes. Agora a descarga de gases ocorre num cano simples voltado para baixo, mantendo-os agora retangulares nas versão com motor 1.5 Turbo. Oferecido nas versões LX, EX, EX-L e Touring, o CR-V 2020 ganhou cromados escuros e novas rodas de liga leve aros 18 ou 19 polegadas.
Foram adicionadas as cores Sonic Gray Pearl e Radiant Red Metallic, além da Aegean Blue Metallic, exclusiva do CR-V Hybrid. Tendo os modos de condução Econ, Sport ou EV no Hybrid, este passa a dispor do Active Sound Control, que altera o som do motor para torna-lo mais esportivo.
Falando em híbrido, o Honda CR-V Hybrid usa agora um motor 2.0 de ciclo Atkinson como gerador e dois motores elétricos, sendo um em cada eixo. Estes atuam diretamente e eliminam assim a necessidade de uma transmissão automática. O conjunto entrega 212 cavalos de forma combinada, mas a Honda não revelou consumo (EPA) e nem a autonomia no modo EV.
O Honda CR-V 2020 continua a oferecer o motor 1.5 VTC Turbo com 190 cavalos e transmissão CVT, tendo versões com tração dianteira ou integral. O SUV também passa a dispor do Honda Sensing, um pacote de segurança mais avançado, que não é oferecido aqui, mas que nos EUA passa a ser de série.
Ele traz controle de cruzeiro adaptativo, alerta de faixa com correção, alerta de saída de pista com correção e frenagem, detector de pedestres com frenagem autônoma, farol alto automático, alerta de ponto cego e monitor de tráfego cruzado traseiro.
O CR-V Hybrid ganha Acoustic Vehicle Alerting System (AVAS), que consiste num alerta sonoro para avisar pedestres e outros carros da presença do híbrido em condução silenciosa.
Honda CR-V 2020 – Galeria de fotos
Honda Civic ou Toyota Corolla: Qual desvaloriza mais? – Distrito Federal
Honda Civic EX automático apresenta menor perda de valor, em 4,40%. Versão automática do Corolla XEi é o carro com a maior depreciação no ranking, 9,02%.
Honda Civic EX automático apresenta menor perda de valor, em 4,40%. Versão automática do Corolla XEi é o carro com a maior depreciação no ranking, 9,02%.
A segunda metade do ano é um momento de atenção para os amantes de carros, já que diversas novidades chegarão no mercado automotivo. A Toyota acaba de apresentar o novo Corolla, o primeiro híbrido flex para o Brasil. Já o Honda Civic acabou de passar por uma leve reestilização, com o intuito de se preparar para a chegada do rival.
Aproveitando o momento de inovações, a KBB Brasil, referência em precificação de automóveis novos e usados, selecionou as versões dos sedãs Honda Civic e Toyota Corolla para a batalha de depreciação: qual possui menor e maior desvalorização?
O Honda Civic EX 2.0 16V CVT Flex automático abre o levantamento com 4,40%, a menor desvalorização da batalha. Em seguida, o concorrente Toyota Corolla GLi 1.8 16V CVT Flex automático apresenta a taxa de 4,47%. Em 3º lugar, pertence ao Honda Civic Sport 2.0 16V Flex mecânico, com 4,79% em queda de valor.
O Corolla domina as últimas quatro posições do ranking, com opções que apresentam maior desvalorização. Com 7,59%, a versão automática do Toyota Corolla Altis 2.0 16V CVT Flex ocupa o 8º lugar. Na 9ª e 10ª posição, os modelos Corolla GLi e GLi Upper marcam presença com índices de 7,63% e 8,36%, respectivamente. Já o Corolla XEi 2.0 16V CVT Flex automático se destaca como o carro que mais perdeu valor no período analisado, desvalorizando em 9,02%.
Desta forma, nota-se que as versões Honda Civic têm uma menor desvalorização que as do Toyota Corolla. A montadora vencedora apresenta maior estabilidade entre as versões, com média ponderada de 5,1%, enquanto a Toyota conta com diferença de 7,5%. Ainda assim, ambos se encontram abaixo da média do mercado, em torno de 8%.
Confira abaixo a relação completa com todas as versões mais e menos desvalorizadas na batalha entre Honda Civic e Toyota Corolla:
Modelo/Versão
Taxa de desvalorização
HONDA CIVIC Sedan 4P EX 2.0 16V CVT FLEX Automático
-4,40%
TOYOTA COROLLA Sedan 4P GLi 1.8 16V CVT FLEX Automático
-4,47%
HONDA CIVIC Sedan 4P SPORT 2.0 16V FLEX Mecânico
-4,79%
TOYOTA COROLLA Sedan 4P XRS 2.0 16V CVT FLEX Automático
-4,86%
HONDA CIVIC Sedan 4P TOURING 1.5 TB CVT Automático
-5,14%
HONDA CIVIC Sedan 4P EXL 2.0 16V CVT FLEX Automátic
-5,14%
HONDA CIVIC Sedan 4P SPORT 2.0 16V CVT FLEX Automático
-7,48%
TOYOTA COROLLA Sedan 4P ALTIS 2.0 16V CVT FLEX Automático
-7,59%
TOYOTA COROLLA Sedan 4P GLi 1.8 16V MT6 FLEX Mecânico
-7,63%
TOYOTA COROLLA Sedan 4P GLi UPPER 1.8 16V CVT FLEX Automático
-8,36%
TOYOTA COROLLA Sedan 4P XEi 2.0 16V CVT FLEX Automático
-9,02%
Quando o assunto é preço de carros, há duas metodologias para calcular a perda de valor: Desvalorização e Depreciação. Desvalorização é a comparação do preço atual de um veículo com os valores aplicados pelo mercado à mesma versão fabricada em anos anteriores. Já a Depreciação usa o valor do veículo 0 Km em um período determinado em relação a seu atual valor residual, sempre considerando o mesmo ano/modelo e sem o mesmo rigor de sua definição contábil, que tem regras muito estritas. Neste estudo, foi aplicado o conceito de desvalorização, levando em consideração todo o período de vida dos modelos analisados.
Veículos híbridos flex fuel são o futuro global
Miguel Ivan Lacerda Oliveira, diretor de biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia do Brasil, disse durante a Cúpula Global do Etanol em Washington, DC, que o futuro do transporte é de veículos elétricos, mas o etanol ainda terá um papel de combustível de transporte. Oliveira foi apresentador de um painel chamado “Descarbonização Global de Combustível: Os Benefícios Ambientais do Etanol”.
“O futuro é elétrico”, disse Oliveira. “Não há como negar que carros elétricos vão crescer. Mas acho que os biocombustíveis podem desempenhar um papel importante na eletrificação do setor de transportes. ”
Uma das maneiras pelas quais ele disse que o etanol pode desempenhar um papel em um setor de transporte cada vez mais elétrico é através do uso de veículos híbridos flex. Ele disse que a Toyota lançou recentemente um veículo no Brasil movido a etanol. “É um carro elétrico movido a etanol. Então você despeja etanol no carro, reforma e retira o hidrogênio e funciona, e é um carro elétrico ”, disse ele.
Oliveira disse que em países como a China, que têm carros híbridos elétricos movidos a gasolina, a maioria dos motoristas opta por encher o carro com gasolina, em vez de ligar o veículo para tirar proveito das opções elétricas. Um híbrido flex fuel que usa o E100 soluciona esse problema, pois é mais fácil para os consumidores abastecer a gasolina do que cobrar seus veículos.
Também é mais barato para o consumidor do que a gasolina. “Usar o E100 ou apenas etanol também é o futuro, porque diminui o preço”, disse ele. “Acho que, para reduzir o preço aos consumidores, o etanol é a solução.”
Ele acrescentou que o Brasil também espera transformar a indústria automotiva fabricando geradores de eletricidade para veículos elétricos. “Então você pode conectar o carro em sua casa, mas o carro não está consumindo a energia da casa. O carro está perdendo a energia que circula e reformando a energia ”, disse ele.
“Sabemos que temos a solução para o carro elétrico. Funciona com etanol ”, afirmou. “O futuro é etanol. E por que isto? Porque não há futuro fora do etanol. ”
Carro elétrico chinês com 30 dias de autonomia com uma única carga
A autonomia de um carro elétrico é o ponto que mais pesa aquando da compra, pois ninguém quer ficar a meio do caminho durante uma viagem.
Se no início do desenvolvimento deste mercado a autonomia era limitada, nos últimos anos têm havido grandes avanços nesta área, especialmente recorrendo a painéis solares.
Binómio carros elétricos e painéis solares fotovoltaicos
E nos últimos meses surgiu a notícia de um grande desenvolvimento. Por parte da Hanergy, que desenvolveram tecnologia para carros elétricos garantindo uma autonomia até 30 dias com uma única carga!
Esta empresa chinesa, que está no mercado das energias renováveis com painéis solares de alta eficiência, garante ter a solução para garantir esta autonomia em carros elétricos.
Mas isso, segundo a empresa, apenas será possível se o carro percorrer apenas 20 kms por dia!
Uma distância que a empresa considera ser suficiente para a maioria das pessoas que apenas se deslocam de casa para o trabalho e trabalho para casa.
60% de bateria ao fim de 30 dias de testes
Após vários testes, a bateria do carro elétrico ainda ficou com 60% da bateria.
Os resultados foram satisfatórios após os testes com painéis solares no tejadilho do carro elétrico. Em 5 a 6 horas os painéis restabeleciam a bateria do carro elétrico, restabelecendo assim a autonomia do mesmo.
Durante os testes, 30 dias de testes, a bateria do carro esteve sempre operacional, sendo que em média ficava com 60% a 80% de carga entre cada teste realizado (fazendo assim mais quilómetros).
“Durante o teste de 30 dias, cada dia após os 20 quilómetros conduzidos, a bateria ainda tinha entre 60& a 80% de disponibilidade, o que significa que o carro ainda podia andar mais 30 a 80 quilómetros, aumentando a autonomia diária do carro elétrico solar para 50 a 100 quilómetros, suficiente para o dia-a-dia”, esclareceu a empresa.
Revelaram ainda que este sucesso de autonomia para 30 dias, se deve ao uso de painéis solares especiais. São painéis solares compostos por uma película extrafina de arsenieto de gálio (de lembrar que é uma empresa dedicada a painéis solares de alta eficiência).
Esse composto, arsenieto de gálio, é um composto químico sintético, de fórmula mínima GaAs. Na indústria eletrónica/informática, é um material muito usado, semicondutor, usado na construção de circuitos integrados!