sexta-feira, novembro 15, 2024
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JAC iEV20 é elétrico que diverte e cabe em qualquer vaga; vale R$ 120 mil?

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JAC iEV20 é elétrico que diverte e cabe em qualquer vaga; vale R$ 120 mil?


Pagar R$ 120 mil por um carro não é nenhuma pechincha, mas esse é o preço do novo JAC iEV20, elétrico mais barato à venda no Brasil.

UOL Carros teve um rápido contato ao volante do compacto chinês a bateria, cujas primeiras unidades serão entregues em janeiro. Além de ser abastecido exclusivamente com eletricidade, é um carro bem pequeno, menor ainda que o Renault Kwid – tem apenas 3,77 m de comprimento, 2,39 m de distância entre-eixos e porta-malas de 121 litros.

A chinesa JAC anuncia a novidade como SUV compacto, por conta da aparência mais robusta e do vão livre de 15 cm em relação ao solo. Porém, não se engane: trata-se na verdade de uma versão elétrica e reestilizada do J2, subcompacto com motor flex que empresa já vendeu no País.

Pegada urbana

O iEV20 atrai quem está interessado em investir em carro elétrico e busca uma opção com pegada urbana, que cabe em quase qualquer vaga. Ele foi feito para quem não precisa levar adultos no banco traseiro, mais adequado para transportar crianças pequenas. Também cativa por conta do bom desempenho na cidade, entregando aceleração instantânea, uma das características dos carros elétricos.

Você pisa no pedal e o carro responde de imediato, graças ao torque de bons 21,9 kgfm disponíveis desde as primeiras rotações do motor elétrico, que traciona sempre as rodas dianteiras. Especialmente em baixas velocidades, com o iEV20 você deixará muitos carros maiores para trás.

São dois os modos de condução: “Eco” e “Low”. No primeiro, que prioriza a performance em detrimento da autonomia, a aceleração de zero a 50 km/h acontece em 4,9 segundos, tempo que sobe a 0,9 segundos para sair da imobilidade e atingir os 80 km/h. Porém, acima dessa velocidade, a performance cai bastante para preservar a carga das baterias e o zero a 100 km/h se dá em longos 16 segundos. Com esse ajuste, a velocidade máxima é de 112 km/h, informa a JAC Motors.

No ajuste “Low”, a prioridade total é para a duração da carga, restringindo a máxima a 63 km/h, porém sem afetar as arrancadas vigorosas. Nesse ajuste, a função de recarga das baterias nas desacelerações é acentuada, ampliando o efeito de freio-motor, já bastante evidente no modo “Eco”, o padrão. A potência é de modestos 68 cv, o que é largamente compensado pelo torque abundante. Afinal, trata-se de um carro ideal para as metrópoles – embora nada impeça de utilizá-lo na estrada, desde que em trajetos não muito longos.

Condução divertida

Com 1.340 kg de massa, o iEV20 é bastante pesado para um carro do seu porte, muito por conta das baterias de 41 kWh instaladas no assoalho, com mesma capacidade das utilizadas no Renault Zoe e no Nissan Leaf. Porém, o centro de gravidade baixo contribui para deixar o veículo mais “pregado” no chão, sobretudo em curvas. A direção elétrica tem boa calibragem e a dirigibilidade em geral chega a surpreender. É um carro divertido.

Agora, tem a questão da autonomia, um quesito que deixa muita gente receosa em relação aos elétricos. A JAC diz que o iEV20 pode rodar até 400 km com uma carga completa, com o modo “Low” ativado e o ar-condicionado desligado – isso no ciclo NEDC. Na prática, espere algo em torno de 260 km em condições normais de uso na cidade, o que já atende quem não roda muito todos os dias. Uma recarga por semana, feita em casa, pode ser suficiente.

Por falar em recarga, utilizando uma tomada de 220 V e um carregador portátil vendido por R$ 4 mil, as baterias são preenchidas de 20% a 100% em aproximadamente 14 horas. A JAC também oferece um carregador de parede mais potente, fornecido pela EDP, que possibilita recarga de 15% a 100% em menos de quatro horas – de acordo com a montadora. O acessório sai por R$ 8,5 mil.

“Tanque” cheio por menos de R$ 25

A empresa diz que, com a tarifa de eletricidade cobrada na capital paulista, encher totalmente as baterias por menos de R$ 25, com custo aproximado de R$ 0,05 por km rodado.

Por dentro, a cabine tem bom acabamento, com peças bem encaixadas e painel, bancos e revestimento das portas de couro sintético, com costuras aparentes. Ficou bem melhor que o antigo J2.

O carro não tem transmissão e sim um seletor giratório no console central para selecionar os modos D (drive), R (ré) e N (neutro). A central multimídia do tipo “flutuante” traz tela tátil de sete polegadas que exige o estado das baterias e quando estas são recarregadas nas desacelerações. Também permite espelhar a tela do celular, mas não conta com Android Auto nem Apple CarPlay.

O painel de instrumentos é digital, porém traz leitura um tanto confusa e baixa resolução, que lembra brinquedos eletrônicos da década passada. É praticamente o mesmo utilizado no iEV40, “irmão maior” do iEV20 que já está à venda, por R$ 153.990.

Tanto os carregadores quanto próprio veículo contam com linha de financiamento do Santander com taxa mensal de 0,77%.

Concluindo: o iEV20 tem suas virtudes, mas resta saber quem vai se dispor a gastar R$ 120 mil nele. Hoje é um produto de nicho e, mesmo mais barato, tem a concorrência de marcas mais tradicionais quando de trata de carro elétrico no Brasil: Renault Zoe (R$ 149.990), Nissan Leaf (R$ 195 mil) e Chevrolet Bolt – este último com lançamento confirmado para outubro e preço estimado de R$ 175 mil.

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Ficha técnica: JAC iEV20

Motor: elétrico, tração dianteira

Potência: 68 cv

Torque: 21,9 kgfm

Câmbio: não tem transmissão

Aceleração: zero a 50 km/h em 4,9 segundos e zero a 100 km/h em 16 segundos

Velocidade máxima: 112 km/h

Dimensões: 3,77 m de comprimento, 1,68 metro de largura, 1,57 metro de altura, 2,39 m de entre-eixos

Porta-malas: 121 litros

Preço: R$ 119.990



Faraday Future, startup concorrente da Tesla, declara falência

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Faraday Future, startup concorrente da Tesla, declara falência


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A startup estadunidense Faraday Future nasceu para concorrer com a Tesla na seara de veículos elétricos, com investimentos de US$ 1 bilhão em sua primeira fábrica de carros em Las Vegas, em 2017. Mas, o que parecia uma frente promissora, acabou dando errado e a empresa começou a se afundar em dívidas. Agora, o fundador e ex-CEO Jia Yueting declarou oficialmente a bancarrota.

O registro foi documentado em uma corte de Delaware, com a prerrogativa do Capítulo 11, que permite reorganizar o grupo, mantendo-o ativo, com a promessa de pagar os devedores ao longo do tempo. Yueting afirma ter pendências no valor total de US$ 3,6 bilhões junto a mais de 100 credores, principalmente devido à queda do conglomerado chinês LeEco.

(Imagem: Divulgação/Faraday Future)

Aliás, o magnata é persona non grata na China, onde ele está listado entre os maiores devedores nacionais, o que o obrigou a mudar-se para os Estados Unidos. Mas, antes de seguir com os protocolos do Capítulo 11, Yueting tem um “plano A”.

“Plano A” precisa de adesão maciça dos devedores

Bem, o cenário “ideal” para Yueting seria um acordo com 90% de seus credores em um plano de reestruturação envolvendo a abertura da companhia na Bolsa da Valores. O caminho para a restituição aconteceria de maneira parecida com o que sugere com a falência no Capítulo 11, alavancando sua participação na empresa para pagar suas dívidas após o IPO.

Mas as chances disso acontecer são pequenas, pois o prazo vai somente até o dia 8 de novembro e até que todos estejam de acordo, pode ser que não dê tempo para o executivo levantar a verba necessária para manter pagamentos aos chineses, enquanto mantém o crédito nos Estados Unidos e reergue a companhia.

Yueting já até mesmo prevê um cenário desastroso, em que nada disso dá certo, e ele precisa apelar para o “Plano C”, que seria a liquidação total de seus ativos, no Capítulo 7. Isso poderia resolver as dívidas de pequenos negócios, enquanto a Faraday Future ganharia uma sobrevida. O fundador da companhia deixou o cargo de CEO em setembro, substituído por Carsten Breitfeld, ex-BMW. Agora, é preciso aguardar para sabermos o que vai acontecer até o dia 8 de novembro.

Fonte: The Verge  

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Toyota testa carro movido a energia solar – Época NEGÓCIOS

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Um protótipo do Toyota Prius está sendo testado desdo o mês de julho (Foto: Divulgação)


Um protótipo do Toyota Prius está sendo testado desdo o mês de julho (Foto: Divulgação)

Um novo projeto desenvolvido pela Toyota em parceria com a fabricante japonesa de eletrônicos Sharp e a Organização de Desenvolvimento de Novas Energias e Tecnologias Industriais do Japão (NEDO) promete revolucionar o setor de transporte. Trata-se de um plano audacioso para criar um veículo movido a energia solar capaz de funcionar independente de estações de carregamento.

Embora os carros elétricos sejam a nova tendência na mobilidade, sua disseminação depende ainda da construção de estações de carregamento por todo o mundo. Já o carro que a Toyota desenvolve pode usar a luz solar para gerar energia. As placas fotovoltaicas são conectadas a baterias supereficientes, capazes de manter os veículos funcionando também durante a noite.

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Toyota, Nissan e Hyundai já lançaram no mercado automóveis com painéis solares no teto, mas a capacidade de absorção de energia pelos veículos é limitada e suas baterias só podem ser carregadas quando o carro está estacionado. 

Desde o mês de julho, a gigante automobilística vem testando o híbrido Toyota Prius com painéis solares que cobrem o teto, o capô e a janela traseira do veículo. Cada placa tem 0,03 milímetros de espessura e pode carregar o veículo mesmo em movimento, de acordo com a montadora.

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Os painéis podem converter a luz solar em elétrica com eficiência superior a 34% — bem mais que os 20% conseguidos pelos painéis atualmente disponíveis no mercado. O sistema permite ao Prius percorrer até 50 quilômetros por dia, quatro dias por semana, sem a necessidade de cargas elétricas adicionais, de acordo com a Bloomberg.

A ideia de usar uma fonte de energia renovável para tornar os automóveis mais convenientes e ecológicos não é exclusividade da Toyota. A startup holandesa Lightyear afirma ter criado um veículo elétrico de luxo que pode percorrer uma distância de até 800 quilômetros com uma única carga. O primeiro carro solar de longo alcance, como é chamado pela empresa, deve ser comercializado a partir de 2021.

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Pesquisa cria baterias de carros elétricos que duram 1 milhão de milhas

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Pesquisa cria baterias de carros elétricos que duram 1 milhão de milhas


Motores elétricos consomem muita eletricidade, o que pode ser especialmente difícil para uma bateria recarregável. As células de energia usadas em veículos elétricos, como Teslas, têm uma expectativa de vida útil de cerca de 300.000 a 500.000 milhas, mas uma equipe de pesquisadores de baterias acredita ter criado uma receita que pode dobrar isso, levando a baterias que podem potencialmente durar mais que o carro elétrico em si.

Em um artigo publicado no The Journal of Electrochemical Society no início deste mês, pesquisadores de baterias de Halifax, na Universidade de Dalhousie, na Nova Escócia, descrevem uma nova bateria de íons de lítio que pode potencialmente alimentar um veículo elétrico por mais de um milhão de milhas (cerca de 1,6 milhão de quilômetros) e mais de 4.000 ciclos de carregamento, perdendo apenas cerca de 10% de sua capacidade de carga (e alcance do veículo) quando atingir o final de sua vida útil.

A maioria dos motoristas troca seus carros muito antes do odômetro chegar a um milhão, mas a nova tecnologia de bateria pode ser especialmente útil em veículos que circulam o tempo todo, como táxis, ônibus e até caminhões de entrega.

Assim como os ingredientes do “molho especial” de uma cadeia de fast-food, a composição química das baterias, que governa o desempenho e o tempo de duração delas, geralmente são um segredo bem guardado. Desde 2016, a equipe da Dalhousie está realizando sua pesquisa para melhorar as baterias de íon-lítio exclusivamente para a Tesla, mas o novo documento divulga exatamente como eles criaram uma receita para uma bateria de carro elétrico de um milhão de milhas, otimizando todos os ingredientes, que inclui grafite artificial e, em seguida, aprimorando a nanoestrutura do óxido de cobalto e manganês de níquel e lítio para criar uma estrutura cristalina com menor probabilidade de quebrar e prejudicar o desempenho. A receita exata permite que todos os concorrentes da Tesla aprimorem sua própria tecnologia de bateria, então o que está acontecendo?

De acordo com a Wired, que falou com antigos pesquisadores que trabalharam no laboratório Dalhousie, ao publicar os detalhes mais importantes desta pesquisa, ela fornece uma nova referência de desempenho para todos os outros laboratórios de pesquisa e desenvolvimento que trabalham na melhoria da tecnologia de baterias. Então, idealmente, uma bateria que dura um milhão de milhas é apenas o começo. Mas Elon Musk não é de simplesmente dar uma pesquisa valiosa sem um plano de backup e, como a Wired salienta, poucos dias após a publicação deste documento, a Tesla recebeu uma patente de uma nova bateria de veículo elétrico com quase a mesma composição química que a detalhada no trabalho de pesquisa. Um dos inventores listados na nova patente foi o físico Jeff Dahn, que por acaso lidera o laboratório de baterias da Dalhousie University.

Os detalhes exatos da recém-patenteada bateria de íon-lítio da Tesla não são conhecidos, mas antigos pesquisadores que trabalharam ao lado de Dahn acreditam que há uma chance muito boa de que ela já supere a bateria detalhada no trabalho de pesquisa. Também não se sabe quando a Tesla colocaria a nova bateria em produção, mas, sem dúvida, haverá muita comemoração quando Musk a estrear oficialmente no mundo.

Porsche apresenta modelo mais acessvel de seu carro eltrico

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Porsche apresenta modelo mais acessvel de seu carro eltrico


Taycan 4S segue o mesmo design dos modelos anteriores, mas apresenta menor potncia e bateria

A Porsche apresentou na ltima segunda-feira (14) o Taycan 4S, terceira verso de seu veculo completamente eltrico. Este o modelo mais acessvel da marca e oferecer uma opo de bateria com desempenho adicional, mas ele se parece muito com o Taycan que a Porsche lanou anteriormente, em setembro.

A grande diferena que essa verso um pouco mais leve, mais barata e muito mais lenta que as verses ‘high-end’ do Taycan que foram introduzidas antes. O 4S estar disponvel com bateria 79,2 kWh e um par de motores eltricos que produzem 429 cavalos de potncia (320 kW) por US$ 103.800. Um verso com bateria de 93,4 kWh e motores eltricos duplos que podem produzir at 563 cavalos (420 kW) custar US$ 110.380.

Ambos os modelos 4S tm uma velocidade mxima de 155 milhas por hora e podem viajar de 0 a 100km/h em 3,8 segundos. O Taycan 4S est programado para chegar s concessionrias dos EUA na primavera de 2020.

Em setembro, a Porsche anunciou o Taycan Turbo S e o Taycan Turbo – as verses mais poderosas e caras de seu carro esportivo eltrico de quatro portas, com preos base de US $ 185.000 e US $ 150.900, respectivamente. O 4S no preo para eles, mas sua diferena de preo pode compensar.

Via: TechCrunch

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Veículo Elétrico Latino-Americano encerra mais uma edição com sucesso de público, novas soluções elétricas e muito conteúdo | SEGS

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A 15ª edição do Veículo Elétrico Latino-Americano, que aconteceu entre os dias 1 e 3 de outubro, no Transamerica Expo Center, zona sul de São Paulo, reuniu mais de 60 marcas em um espaço de 6.000 m². Foram 7.200 visitantes durante os três dias, que puderam encontrar novidades em produtos, serviços e soluções para a eletrificação de veículos no País. O evento, mais uma vez, se consagrou como uma das principais plataformas de desenvolvimento para veículos elétricos e mobilidade no Brasil.

As marcas presentes puderam mostrar seus produtos e projetos para implementar a mobilidade elétrica na rotina da população e, assim, diminuir a emissão de gases poluentes e promover um mundo mais sustentável. No pavilhão, estiveram as principais montadoras que trouxeram novidades em híbridos e elétricos, como a Toyota, com o novo Corolla Híbrido Flex, o Arrizo 5e, recém-lançado, e o Tiggo 2e, ambos da CAOA CHERY; os modelos Zoe, Kangoo e Twizzy, da Renault; e o iEV20 e iEV40, da JAC. Todos os modelos estavam disponíveis para test-drive, que ao todo somaram 1.900 participações, aproximando ainda mais os visitantes da vida elétrica.

A Renault saiu satisfeita com a qualidade do público, tanto nos testes quanto na exposição, e destacou que o carro elétrico já é o presente. “Fiquei muito impressionada positivamente, achei um público bastante qualificado de profissionais do setor. Essa área envolve muitos parceiros. Para a Renault, o carro elétrico não é o futuro. Para nós, o carro elétrico já é o agora e estamos apostando todas as nossas fichas nele”, explica Silvia Barcik, diretora de Mobilidade Sustentável da Renault.

Além dos carros, estavam disponíveis para testes diversas bicicletas elétricas no Pavilhão E-bikes. O espaço contou com as marcas Ducati Energia, Pedalla, Five, ATRIO e General Wings. Drones e patinetes também foram destaques e contaram com áreas exclusivas para experimentação, dando ao público a chance de conhecer outras formas de contribuir com o meio ambiente e fazer parte deste novo cenário tecnológico da mobilidade.

“Este evento é bastante importante para fomentar, cada vez mais, esse mercado de mobilidade elétrica. Trata-se de uma oportunidade de extrema importância para que todos tenham consciência da mobilidade elétrica. A feira foi fundamental para comprovar ao público que é possível ter alternativas de mobilidade sem poluir o meio ambiente e sem degradar a natureza”, conta Adnei Lopes, responsável por parcerias comerciais da Pedalla.

O evento também foi palco para disseminar e propiciar o incentivo aos serviços e componentes que auxiliam e tornam a mobilidade elétrica viável, como as soluções de carregamento e a reciclagem de baterias. As empresas Engie, Eletric Mobility Brasil, JLW e Umicore apresentaram soluções para o desenvolvimento da mobilidade elétrica com foco em infraestrutura, apresentando modelos de carregadores elétricos.

Ricardo Guggisberg, presidente da ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), comentou sobre a evolução do evento ao longo dos anos. “Esta foi a 8ª edição em que estamos na liderança do evento. Inicialmente, era um seminário. Quando eu assumi, passamos a organizar o Salão do Veículo Elétrico. Esta edição mostra a evolução do mercado com empresas novas entrando no segmento e muitas outras conhecendo as oportunidades que chegam junto com os elétricos. Isto tanto no fornecimento de matéria-prima quanto no fornecimento de serviços.”

Congresso C-MOVE

O C-Move, Congresso da Mobilidade e Veículos Elétricos, apresentou cenários e perspectivas para o ecossistema da mobilidade elétrica no Brasil e no mundo. Promoveu conteúdos e discussões sobre o desenvolvimento do mercado elétrico entre autoridades, iniciativa privada e sociedade, para compartilhar as experiências e unir forçar para fazer a diferença.

O painel “Cenários para a demanda pela mobilidade elétrica no Brasil e o exemplo de outros países”, que contou com Nils Gunneng, embaixador do Reino da Noruega no Brasil, e de Marcelo Pereira, diretor da IPSOS, que apresentou a pesquisa inédita sobre o comportamento do consumidor versus veículos híbridos elétricos. “Precisamos informar a população e, depois, precisamos identificar exatamente quais são os pontos mais importantes para o consumidor, para que esse produto tenha a aderência que queremos”, explicou.

“Eu acho que o Congresso enriqueceu bastante o evento, devido à abrangência de assuntos abordados, bem divididos em tópicos e com três dias de programação. Gostei bastante da maior abrangência nos assuntos este ano, como falar mais de infraestrutura neste ano, pois temos muitas empresas hoje focando em infraestrutura de recarga. Nós mesmos também estamos focando mais nisso e é importante a presença das principais marcas com os principais veículos”, comentou Ricardo Nakamura, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Siemens.

O público é a peça chave para que o Veículo Elétrico Latino-Americano possa cumprir sua missão de melhorar as questões ambientais. “O setor da mobilidade envolve muitos parceiros, informações e produtos de alta qualidade’’, completa Silvia Barcik.

Temas como eletrificação, cidades inteligentes e sustentabilidade também entraram em pauta. Ao total, foram 66 palestrantes e 300 congressistas que saíram satisfeitos com os resultados. “Nessa edição, já conseguimos trazer mais marcas, aumentar a exposição, participação e discussão de fortes nomes do setor para discutirem o futuro da mobilidade elétrica no Brasil. Expositores e visitantes estão muito satisfeitos com o que encontraram e temos certeza que estamos no caminho certo para crescer cada vez mais nesse mercado”, concluiu Rodrigo Afonso, gerente do Veículo Elétrico Latino-Americano.

Veículo Elétrico Latino-Americano

O Veículo Elétrico Latino-Americano é muito mais do que uma feira de negócios. O evento reúne os agentes da transformação da indústria automobilística em um só lugar e apresenta todas as soluções para mobilidade urbana, infraestrutura e políticas para veículos sem combustão. A exposição, em conjunto com o Congresso C-Move, está alinhada com as demandas do futuro e com o desenvolvimento das cidades mais híbridas do mundo. A fabricação de automóveis está mudando e está mais verde. E você precisa se preparar para esta nova vida elétrica.

Congresso da Mobilidade e Veículos Elétricos (C-MOVE)

Em sua 2ª edição, o C-Move é um dos maiores congressos do mundo para apresentação, geração e compartilhamento de conhecimento sobre veículos híbrido-elétricos, baterias, carregadores, tecnologias e inovações para carros autônomos, cidades inteligentes e mobilidade do futuro. Em três dias, promoverá debates sobre os fatos relevantes que possibilitem o desenvolvimento do uso e o fomento de novos negócios para a mobilidade elétrica no Brasil. Confira programação no site: http://www.velatinoamericano.com.br/pt

Público poderá testar modelos no Veículo Elétrico Latino-Americano — Garagem 360

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Público poderá testar modelos no Veículo Elétrico Latino-Americano — Garagem 360


Com o avanço da tecnologia e, consequentemente, das montadoras de veículos, a oportunidade de ter um veículo elétrico ou híbrido se tornou real. Pensando nisso, o Veículo Elétrico Latino-Americano disponibilizará, nos três dias de evento, um espaço para os visitantes, maiores de 18 anos e com carteira de habilitação com data de validade em ordem e categoria B, testarem diversos modelos de carros híbridos e elétricos.


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O evento, que acontecerá de um a três de outubro, vai estar em funcionamento a partir das 13h e vai até às 20h no Transamerica Expo Center, em São Paulo.

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Primeiro carro elétrico da Volkswagen entra em pré-venda na Europa

Veículo Elétrico Latino-Americano

“Os veículos híbridos e elétricos ainda geram dúvidas e muita curiosidade no brasileiro. Desde como é seu arranque e autonomia, até mesmo, como é sentir o veículo ao dirigir”, afirma Rodrigo Afonso, gerente do VE Latino-Americano.


“Por isso, esperamos que as pessoas venham, conheçam e testem os veículos disponíveis, que pode ser o primeiro passo para pensar em ter um”, completa Rodrigo.

Entre os veículos disponíveis da Toyota estarão presentes o novo Corolla Híbrido Flex, o primeiro modelo do mundo a ter essa tecnologia, e o RAV4. A Renault vai contar com os modelos Zoe, Kangoo e Twizzy, enquanto a Byd vai levar os modelos E40 e E60. Além desses, a CAOA Cherry também estará presente no evento.

Carros elétricos e híbridos que rodam pelo mundo

Tendência mundial, a frota de carros elétricos e híbridos não para de crescer. Com o Salão de Genebra se aproximando, é certo que a maioria das fabricantes vai dedicar algum espaço em seus estandes para modelos com essas características. Nesta galeria especial do Garagem360, confira os principais modelos que rodam pelo mundo.

Rodrigo Silva: “Penso que o futuro trará a maximização da utilização do automóvel”

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Rodrigo Silva: “Penso que o futuro trará a maximização da utilização do automóvel”


Rodrigo Ferreira da Silva tem 43 e é, desde maio, o presidente da Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN). Ligado aos automóveis desde bem novo, tem uma perspetiva bem clara daquilo que pensa estar reservado para o futuro do setor: A maximização da utilização.

Notícias Maia (NM): Como é que começa a sua ligação ao setor automóvel?

Rodrigo Silva (RS): A minha ligação ao setor automóvel começa há muitos anos. O meu pai fundou e era o proprietário da Maiauto, que foi o primeiro concessionário oficial automóvel no Concelho da Maia. Esta empresa foi fundada em 1972. Portanto, eu nasci já no meio automóvel. É uma ligação umbilical, digamos assim.

NM: Em maio deste ano assumiu a presidência da ARAN. Como é que surge esta oportunidade?

RS: Eu sou dos órgãos sociais da ARAN já há 14 anos. O meu pai também já era sócio da ARAN. Fiz parte de duas direções, estive na Assembleia Geral e também no Conselho Fiscal. Este ano foram feitas eleições e havia um apoio dos associados e da direção anterior para eu me candidatar. Foi um desafio que aceitei com responsabilidade mas, também, com muito gosto. É algo que me motiva nesta fase até porque considero que o trabalho das associações é cada vez mais importante.

NM: Qual é exatamente a área de atividade desta associação?

RS: A ARAN nasceu em 1940, faz 80 anos no próximo ano. Somos uma das poucas associações nacionais que nasceu no Porto e continua no Porto. Temos mais de 2300 sócios espalhados por Portugal. Estamos divididos em várias frentes e gostamos de considerar que representamos o setor automóvel como um todo. Temos os concessionários, alguns históricos no Porto; As oficinas independentes, que representam o maior número de associados; As garagens de recolha de veículos automóveis; As casas de peças e acessórios; As carroçarias, que são uma parte muito importante, apesar de ter poucos sócios; Os rebocadores, que são uma parte essencial; E até empresas ligadas aos clássicos e aos carros de corrida. Temos um bocadinho o espelho do setor. Só não temos fábricas de automóveis.

NM: Falando agora do panorama do automóvel para o futuro. No Plano Nacional de Energia e Clima o Governo ambiciona que, já em 2030, cerca de 30% dos carros, sejam elétricos. Acha possível?

RS: O tema do elétrico e do ecológico é muito popular mas o país não está preparado para nenhum tipo de meta ambiciosa sem pensar noutras coisas. Quantas corporações de bombeiros estão preparadas para desencarcerar um carro elétrico? É que se cortar no sítio errado apanha um choque de alta voltagem que morre no local. Não basta por uma meta e esperar que aconteça um milagre. A rede elétrica nacional, por exemplo, está muito atrasada. Ainda há muito poucos sítios onde carregar veículos elétricos. A meta, por si, tem que ser explicada. Nós temos um parque automóvel com 12 anos de média. A meta deveria ser tirar os carros mais poluentes e incentivar o abate. Nós até já estamos numa ótima posição a nível de carros elétricos na Europa. Os 30% a mim dizem-me pouco ou nada. O que eu gostava de ver era uma política nacional pensada e estudada.

NM: O que pensa da política fiscal para a venda de carros em Portugal?

RS: Mais de 25% das receitas fiscais totais em Portugal vêm do automóvel. 1/4 de todos os impostos que são cobrados em Portugal têm o automóvel envolvido. Tradicionalmente, Portugal devia ter uma política contrária à política fiscal que tem hoje sobre o automóvel. Porque nós produzimos automóveis, temos fábricas. Se os países produzem automóveis, faz sentido, para incentivar, que a carga fiscal seja baixa. Em Portugal a nossa carga fiscal e alta, o que não faz sentido absolutamente nenhum. Há uma injustiça enorme na política fiscal.

NM: Os carros a diesel estão a perder espaço para os carros a gasolina. Esta tendência será para continuar?

RS: Sim, eu acho que a tendência vai ser para haver um mix maior de diferentes tipologias. Acho que o diesel não volta a ter o peso no mercado que já teve mas também acho que não vai desaparecer.

NM: Numa época onde cada vez mais se fala de mobilidade sustentável qual pensa ser o futuro dos automóveis?

RS: Penso que o futuro trará a maximização da utilização do automóvel. Isto é, pensando na evolução natural e atirando para o futuro, isto andará um bocadinho no sentido dos veículos autónomos e das novas tecnologias. Se calhar o carro que me leva ao trabalho depois vai buscar o meu filho e leva-o à escola. Uma maximização, seja pelo uso de uma família ou pelo car-sharing. Acho que independentemente do que vai acontecer, e aqui é sempre futurologia, talvez a noção de propriedade do automóvel vá desaparecendo e a noção que vai imperar é a noção de utilização.

NM: Para terminar, por curiosidade, se comprasse um carro neste momento, que tipo de carro seria?

RS: Acho que comprava a tecnologia intermédia, um híbrido plug-in. Tem o motor elétrico que vai funcionando nas deslocações mais curtas mas com o recurso a meter gasolina.



Esportivo elétrico Porsche Taycan 4S chega no primeiro semestre de 2020

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Esportivo elétrico Porsche Taycan 4S chega no primeiro semestre de 2020


A Porsche está deixando o mercado automotivo de cabelo em pé (em um bom sentido) por causa da sua entrada no ramo de carros elétricos. Os anunciados Taycan Turbo e Taycan Turbo S já se mostraram altamente completos e divertidos, além de serem extremamente caros — afinal, estamos falando da Porsche. Mas a montadora de luxo alemã preparou mais uma surpresa: uma versão de “entrada” de seu esportivo elétrico, o Taycan 4S.

O Taycan 4S, tal qual nas versões mais caras, possui tração nas quatro rodas com motores de ímã sincronizados e que são permanentemente acionados em cada eixo. O motor traseiro recebe transmissão de duas velocidades e, como o Taycan Turbo, usa um inversor de 300V para o motor dianteiro e 600V no traseiro.

As maiores diferenças, porém, ficam na bateria e na potência. O Taycan 4S possui duas opções de bateria e motor: uma bateria de 79kWh de camada única e uma potência total de 552cv, que custa US$ 103.800; ou a mesma bateria de 93kWh de camada dupla do Turbo e Turbo S, que tem uma potência total de 563cv, que custará US$ 110.380. Esses preços ainda estão sem os impostos, mas são quase US$ 60 mil mais em conta que as versões melhores.

Imagem: Porsche

A bateria de camada única também carrega a uma taxa ligeiramente reduzida, atingindo um máximo de 225kW em comparação com 270kW no pacote de 93kWh de camada dupla. Enquanto a bateria estiver pré-aquecida e o estado de carga estiver abaixo de 20%, os dois pacotes deverão atingir 80% após 22,5 minutos conectados a um carregador rápido de 800V.

A Porsche diz que todos os compradores do Taycan 4S receberão 30 minutos de carregamento nos carregadores rápidos da Electrify America por três anos, bem como carregamento rápido e gratuito nos revendedores Porsche em todo o país. Assim como a Audi, a Porsche fez uma parceria com a Amazon para tornar o processo de instalação de um carregador doméstico o mais simples possível.

Imagem: Porsche

Com um preço muito mais baixo, é possível ver o Taycan 4S como um concorrente mais direto do Tesla Model S, embora esse carro certamente deva superar o alemão em termos de alcance, aceleração e manutenção.

Fonte: ARSTechnica

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