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BMW apresenta linha 2020 de carros híbridos; Canaltech viu de perto

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BMW apresenta linha 2020 de carros híbridos; Canaltech viu de perto


A BMW aproveitou o M Festival no último sábado (10) para apresentar a linha 2020 de veículos híbridos. Aqui no Brasil, a montadora alemã comercializa dois: o sedã grande da Série 5, o BMW 530e; e um esportivo bem apimentado, o i8.

Em comum entre esses produtos é que eles são híbridos plug-in, ou seja, podem ser carregados na tomada ou por meio da BMW i Wallbox, que pode ser adquirida junto do veículo ou acessada pela cidade (os carros possuem no sistema a localização de todas). O motorista pode ficar bem sossegado, pois em ambos a autonomia é muito boa. No 530e, com um único tanque mais a bateria, o carro pode rodar incríveis 900 quilômetros; já a autonomia do i8 é de 524 quilômetros.

Além de serem muito econômicos, os carros ostentam todo o poderio automotivo de um BMW, com pacotes tecnológicos muito completos e que “abraçam” o motorista.

O Canaltech esteve presente no evento e conta um pouco sobre ambos os modelos.

530e: luxo e eficiência

A versão híbrida plug-in do BMW Série 5, o icônico sedã grande da marca alemã, fez sua estreia no país em novembro do ano passado durante a última edição do Salão do Automóvel de São Paulo. Ele se distingue do Série 5 tradicional, impulsionado com motor a combustão, por vir equipado com o inovador sistema BMW eDrive, que integra um motor elétrico de última geração associado a um motor de quatro cilindros e 1.998 cm³, movido à gasolina, e apto a entregar 184cv, entre 5.000 e 6.500 rpm, e 290Nm de torque, de 1.350 a 4.250 rpm. A potência combinada é de 252cv e o torque 42kgf/m, 70kgf/m a mais do que a versão à combustão.

BMW 530e (Imagem: Felipe Ribeiro/Canaltech)

Com esta configuração, o sedã é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 6,2s e alcançar 235 km/h de velocidade máxima (vídeo abaixo). O BMW 530e PHEV pode ser conduzido de forma híbrida com a utilização dos dois motores ou no modo puramente elétrico — sem emissões e sem ruído. No modo MAX eDrive, o BMW 530e tem autonomia de até 46 quilômetros de utilização puramente elétrica, sem necessidade de recarga.

O pacote tecnológico conta com um central multimídia completa e compatível com o BMW Connected Service, além de todos os sistemas semiautônomos presentes na maioria dos veículos da montadora dentro da linha 2020, como o controle de faixa, o sistema de estacionamento automático e o guia completo de postos de recarga elétricos que contêm as BMW i Wallbox.

BMW i8: híbrido esportivo

A proposta do BMW i8 é bem diferente do 530e. Aqui temos um esportivo com a cara e o jeito da montadora alemã, mas com motorização diferente dos demais dentro do portfólio. O i8 é dividido em dois modelos: o Coupé, que foi testado pelo Canaltech, e o Roadster. Ambos possuem a mesma potência e torque, mas a diferença é que o primeiro modelo pode receber mais dois passageiros atrás.

BMW i8 (Imagem: Felipe Ribeiro/ Canaltech)

Os modelos contam com o o sistema BMW eDrive, que combina um novo propulsor elétrico sincronizado ao motor à combustão, de três cilindros, 1.499 cm³ e dotado de tecnologia BMW TwinPower Turbo. O motor elétrico é responsável por mover as rodas dianteiras, enquanto o motor à gasolina movimenta as rodas traseiras.

As duas versões trazem potência combinada de 374 cv, 42 kgf/m de torque e capacidade da bateria de 11.6 kWh. Os números de desempenho são impressionantes: velocidade máxima de 250 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h em 4,6 segundos para a Roadster; e 4,4 segundos na Coupé (ver vídeo abaixo). No modo eDrive, o BMW i8 pode rodar por até 45 Km em propulsão puramente elétrica, sem emissão de poluentes.

Ambos os modelos utilizam arquitetura LifeDrive desenvolvida para veículos BMW i (a mesma vista no BMW i3), cuja estrutura reúne um chassi de alumínio e uma célula de passageiros feita de fibra de carbono reforçada com plástico (CFRP). Com 1.535 Kg (Coupé) e 1.595Kg (Roadster) perfeitamente distribuídos, baixo centro de gravidade e controle de tração eletrônico, o BMW i8 é capaz de fazer curvas precisas e seguras.

Interior do BMW i8 Roadster (Imagem: Felipe Ribeiro/ Canaltech)

Tal qual a 5303, o i8 vem equipado com todos os sistemas de conectividade da BMW. Além disso, ele tem disponível em ambas as versões os faróis de LED, bancos esportivos, revestimentos internos de fibra de carbono e cerâmica, head-up display com luz indicadora para troca de marchas (shift-light) e rodas de 20 polegadas. No caso do Roadster, o teto retrátil é estendido ou recolhido em apenas 15 segundos e funciona em velocidade até 50 km/h.

Preços

O BMW 530e pode ser encontrado em versão única de R$ 340.950. Já para as versões do i8, os preços sugeridos são de R$ 699 mil (Roadster) e R$ 649 mil (Coupé). As BMW i Wallbox podem ser adquiridas separadamente, com o preço a consultar.



Startup lança aluguel de carro elétrico em São Paulo – 01/08/2019 – Mercado

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Startup lança aluguel de carro elétrico em São Paulo - 01/08/2019 - Mercado


A startup beepbeep lançou nesta semana um aplicativo para aluguel de carros elétricos, depois de uma outra companhia ter tentado oferecer serviços semelhantes e desistido da ideia.

O investimento inicial foi de R$ 3 milhões para que o aplicativo pudesse oferecer dez carros Renault Zoe.

Os veículos terão como base 70 estacionamentos de parceiros, entre supermercados, centros comerciais, condomínios corporativos e hotéis, onde serão encontrados pelos clientes e devem ser deixados. Parte desses pontos terá sistema que permite recarga da bateria em duas horas.

Entre os parceiros estão o shopping Market Place e a rede St. Marche.

O aluguel custa R$ 4,90, mais R$ 0,60 por minuto —o preço por tempo de uso diminui conforme o período de utilização do carro aumenta.

Os carros têm autonomia para rodar até 300 quilômetros, desde que a bateria esteja cheia.

Fabio Fagionato, presidente-executivo e cofundador da Beepbeep, diz que a maior vantagem para a startup ao apostar nos veículos elétricos é a atratividade que eles oferecem na hora de se buscar parcerias, por seu apelo à sustentabilidade.

Por outro lado, ele diz acreditar que, para o consumidor, esse fator tem menor peso e o preço do serviço deve ser determinante na hora em que ele precisa escolher entre alugar um carro elétrico ou andar com um veículo com motor à combustão.

Já há no mercado uma série de competidores com serviços de aluguel de carros compartilhados com motor tradicional, entre eles a Zazcar e a Turbi, que são donas dos carros que colocam à disposição, e a moObie, que aluga carros de usuários de seu serviço que buscam renda complementar.

Um desafio para o modelo é que o carro elétrico ainda é mais caro que um tradicional equivalente. Segundo Fagionato, o investimento para compra de cada veículo foi de cerca de R$ 150 mil. Ele diz acreditar que, conforme avance a tecnologia, em especial das baterias, o custo deve baixar.

Mesmo com o custo alto, ele afirma acreditar que a aposta nos carros elétricos vem em boa hora devido à popularização do modelo de aluguel de veículos por aplicativos, de um lado, e pela possibilidade de a startup ser pioneira em um mercado com potencial de crescimento.

A ideia, afirma, é estar bem posicionado no mercado quando empresas maiores, inclusive montadoras, começarem a lançar serviços semelhantes.

Mas a beepbeep não é a primeira a experimentar o modelo no Brasil. Em 2018, a startup Urbano chegou a ter 60 carros elétricos para alugar em São Paulo.

A companhia, que permitia que os carros fossem estacionados na rua, passou por dificuldades como depredação, roubos e avarias por conta de inundações, além de problemas na hora de transferir multas para usuários do serviço, conta Guilherme Cavalcante, presidente-executivo da startup.

Como na beepbeep os carros não ficarão estacionados na rua, há uma chance de parte do problema não se repetir.

No final do ano, a Urbano mudou seu modelo de negócios e passou a adotar a marca Ucorp. Agora a startup se dedica a atender outras empresas, oferecendo serviço de locação de carros e digitalização da gestão deles.

Na plataforma da startup, o funcionário da empresa contratante faz o agendamento do uso dos veículos, que ficam em geral estacionados no pátio de sua companhia, e uma plataforma digital permite administrar os deslocamentos, explica Cavalcante.

A startup não desistiu de trabalhar com carros elétricos. Tem como objetivo, para cada cliente, substituir anualmente de 3% a 5% da frota de carros por veículos do tipo, diz o empresário. A Ucorp foi fundada com investimentos superiores a R$ 2 milhões. Busca uma nova captação a ser fechada entre agosto e setembro.

A Beepbeep espera chegar a 100 carros em operação em um ano, após captar mais investimentos.

O compartilhamento de carros vem na esteira da invasão de patinetes e bicicletas nas ruas das principais cidades brasileiras. O investimento maior é das companhias Grow (união das empresas Grin e Yellow) e da americana Lime.

A ideia dessas companhias é dar alternativas variadas para locomoção de consumidores dependendo da distância que irão percorrer para o destino ou para conexões com o transporte público. Enquanto uma viagem longa pode ser feita de carro ou bicicleta, o patinete serviria para deslocamentos curtos dentro do bairro. 

O movimento também ocorre junto do crescimento do uso dos aplicativos de corrida e da tendência de parte dos consumidores trocarem o carro próprio por deslocamentos feitos a partir de ferramentas oferecidas por diferentes aplicativos.

Carro híbrido convencional e do tipo plug-in: saiba diferenciá-los

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Carro híbrido convencional e do tipo plug-in: saiba diferenciá-los


O Volkswagen Golf GTE, que a Volkswagen está trazendo para o Brasil agora, é um carro híbrido plug-in: entenda essa tecnologia

Qual é a diferença do carro híbrido chamado plug-in? É porque ele tem um cabo com tomada para recarregar as baterias. Se o híbrido não é do tipo plug-in, as baterias são carregadas só pelo próprio automóvel: ou quando está sendo freado, pelo sistema regenerativo, ou pelo próprio motor a combustão.

No híbrido plug-in – o Golf GTE que a Volkswagen está trazendo para o Brasil agora é um deles – se chega em casa à noite com a bateria descarregada, mas é só conectar o cabo na tomada. Três ou quatro horas depois as baterias estarão carregadas, conferindo uma autonomia razoável.

No caso do Golf GTE, são 50 quilômetros rodando apenas eletricamente. Isto significa que, se o motorista não roda mais do que isso por dia, há menos que ele saia da rotina para uma viagem ou um trecho mais longo, ele jamais vai necessitar do motor a combustão.

golf gte hibrido 2 carro híbrido
Foto divulgação | Volkswagen

veja todos os modelos e preços

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veja todos os modelos e preços


Fizemos um ranking de todos os carros elétricos vendidos no Brasil comparando preços, autonomia, desempenho e mais

Depois do último Salão de São Paulo, os carros elétricos no Brasil deram um pulo. Se antes contávamos com apenas uma opção da categoria – que não deve ser confundida com a dos híbridos – agora são seis. O BMW i3, que a representava sozinho, passou a ser um dos mais caros entre as alternativas.

Contudo, entre os novos modelos que foram lançados durante o evento, nenhum pode ser considerado acessível. O problema não é exclusividade brasileira, já que veículos com essa estrutura são mais caros em todo o mundo. Claro, por aqui, devido à importação e impostos, o problema se agrava.

Ainda assim, estamos mais próximos da popularização de carros elétricos no Brasil do que antes. Na lista a seguir, veja as opções de carros elétricos no Brasil que já estão à venda e as que chegarão às lojas ainda este ano. Elas foram organizadas em ordem crescente de preço.

1. JAC iEV20

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JAC iEV20 (JAC | Divulgação)
Modelo JAC iEV20
Preço R$ 119.990
Potência / torque 68 cv / 21,9 kgfm
Autonomia máxima 400 km (NEDC)
Velocidade máxima 113 km/h
Bateria 41 kWh
Forma de carregamento Carregador doméstico Wall Box
Recarga rápida 4 hrs para ir de 15% a 80%
Recarga completa

Apresentado em setembro de 2019, o JAC iEV20 chegou roubando a posição até então ocupada pelo Renault Zoe: a de ser o mais barato entre os carros elétricos no Brasil. O modelo é feito sobre os moldes do J2, compacto que a marca já vendeu por aqui.

A diferença de preço é grande para o segundo colocado: R$ 30 mil. Ele tem 68 cavalos de potência máxima e 21,9 kgfm de torque máximo. A autonomia máxima é de 400 quilômetros em ciclo NEDC, se ativado o modo econômico Low. Caso contrário, cai para 320 km.

Por outro lado, a velocidade máxima de 113 km/h só pode ser alcançada no modo Sport, que diminui a autonomia do carro elétrico para 300 km.

A bateria tem capacidade de 41 kWh, compatível com a de concorrentes, e o JAC iEV20 tem tração dianteira. Entre os equipamentos, está sistema de direção com controle de apenas um pedal, no qual, para frear, basta soltar o acelerador.

O iEV20 já está no site oficial da marca JAC, e a entrega está prevista para começar em  janeiro de 2020.

2. Renault Zoe

(Renault | Divulgação)
Modelo Renault Zoe
Preço R$ 149.990
Potência / torque 88 cv / 22 kgfm
Autonomia máxima 300 km (WLTP)
Velocidade máxima 135 km/h
Bateria 41 kWh
Forma de carregamento Carregador doméstico deve ser instalado
Recarga rápida 80% em 1:40 hora
Recarga completa De 2:40 horas a 7:18 horas

O Renault Zoe foi um dos carros elétricos no Brasil apresentado durante o Salão de São Paulo de 2018. O veículo já era vendido na Europa e, na ocasião, passou a ser oferecido no Brasil. Contudo, as vendas ainda não foram regularizadas.

Por enquanto, o modelo se encontra em pré-venda no site da marca. Em concessionárias da Renault em São Paulo (SP) e Curitiba (PR), é possível fazer um test drive do Zoe. A marca também informou, quando procurada pelo AutoPapo em novembro, que ainda não tinha planos de vender o veículo em outras cidades.

Outro porém é que o Zoe requer a instalação de um carregador doméstico próprio. O empecilho, contudo, também deve ser considerado para outros carros elétricos no Brasil. A razão é que, ainda que o carregador domiciliar não seja obrigatório, a recarga pode ser muito lenta sem ele.

No caso da Renault, o equipamento custa R$ 5.130 mais o custo da instalação.

Principais equipamentos do modelo: quatro airbags; freios ABS; controle eletrônico de estabilidade (ESC); controle eletrônico de tração (ASR); monitoramento eletrônico da pressão dos pneus (TPMS); sistema Isofix; sensor de chuva; piloto automático com limitador de velocidade; e assistente de partida em rampa (HSA).

3. Dos carros elétricos no Brasil, JAC iEV40 é o segundo mais barato

JAC iEV40: Fizemos um ranking de todos os carros elétricos no Brasil comparando preços, autonomia, desempenho, equipamentos e outros detalhes.
(JAC | Divulgação)
Modelo JAC iEV40
Preço R$ 153.500
Potência / torque 115 cv / 30,6 kgfm
Autonomia máxima 300 km (NEDC)
Velocidade máxima 130 km/h
Bateria 40 kWh
Forma de carregamento Tomada de 220 volts
Recarga rápida 80% em 1 hora
Recarga completa 8 horas

O JAC iEV40 foi o penúltimo lançamento do tipo no país, tendo sido apresentado no início de 2019. Ele foi desenvolvido em parceria com a Volkswagen na China, de onde será importado para cá. O carro elétrico já está em pré-venda no site da marca chinesa, com previsão de chegar às lojas em julho.

Entre os carros elétricos no Brasil, ele já foi o mais acessível. Quando chegou, custaria R$ 129.990, depois passou para R$ 139.990 e, agora, é oferecido por R$ 153.500. Assim, se tonou o segundo mais barato do país.

Os principais equipamentos do modelo são: garantia de cinco anos, incluindo para as baterias; freios ABS; distribuição eletrônica de frenagem (EBD); monitoramento eletrônico das pressões dos pneus (TPMS); assistente de partida em rampa (HSA); ar-condicionado automático; monitoramento e controle de funções a distância com aplicativo de celular exclusivo; e central multimídia com câmera 360º.

Saiba mais sobre o iEV40 aqui.

4. Chery Arrizo 5e

lateral caoa chery arrizo 5e
Chery Arrizo 5e (Chery | Divulgação)
Modelo Chery Arrizo 5e
Preço R$ 159.990
Potência / torque   122 cv / 28,1 kgfm
Autonomia máxima 322 km (Inmetro)
Velocidade máxima 152 km/h
Bateria 53 kWh
Forma de carregamento Carregador ou tomada 3 pinos
Recarga rápida 1 hora (eletropostos especiais)
Recarga completa 8 horas (carregador)

No início de outubro de 2019, foi a vez da Caoa Chery apresentar sua aposta para o setor dos carros elétricos no Brasil. Importado da China, um dos grandes diferenciais do modelo é ser o único sedã da categoria, o que também lhe serve de diferencial.

Em relação aos compactos que aparecem antes do Arrizo 5e, o carro elétrico da Caoa Chery tem uma bateria maior, de 53 kWh com capacidade que se aproxima à da do Bolt, de 60 kWh.

Entre os equipamentos, o sedã conta com DRL (luz diurna para rodagem), controle de tração e estabilidade, Isofix, sistema keyless e partida sem chave, bancos e volante revestidos em material ecológico semelhante ao couro, ar-condicionado digital, câmera de ré e sensor de estacionamento.

O AutoPapo também já deu uma volta em mais esse dos carros elétricos no Brasil. Confira o que achamos dele no vídeo abaixo:

5. Chevrolet Bolt

Chevrolet Bolt: Fizemos um ranking de todos os carros elétricos no Brasil comparando preços, autonomia, desempenho, equipamentos e outros detalhes.
(Chevrolet | Divulgação)
Modelo Chevrolet Bolt
Preço R$ 175.000
Potência / torque 203 cv / 36 kgfm
Autonomia máxima 383 km (EPA)
Velocidade máxima 148 km/h
Bateria 60 kWh
Forma de carregamento Tomada de 220 volts ou carregador doméstico
Recarga rápida 80% em uma hora (carregador)
Recarga completa

A Chevrolet também já entrou na onda dos carros elétricos no Brasil e trouxe para cá seu compacto Bolt. O modelo foi equipado com um sistema similar ao e-Pedal da Nissan. Quando o motorista solta o pedal do acelerador, o veículo freia. Assim, é possível controlá-lo com apenas um pedal quando este modo de condução está ativado.

Durante o lançamento do veículo, no Salão de São Paulo, o preço sugerido pela marca foi de R$ 175 mil. De acordo com a Chevrolet, ele começará a ser vendido em outubro, e com o mesmo preço do lançamento. Contudo, a data de entrega dos veículos continua indefinida.

A marca também não divulga os tempos de recarga do Bolt de forma ortodoxa. Anteriormente, a Chevrolet informava a autonomia de 520 km em ciclo NEDC. Agora, cita 383 km em ciclo EPA.

Segundo os dados disponíveis sobre mais este dos carros elétricos no Brasil, uma hora de carregamento em uma tomada de 220 volts dá ao veículo autonomia para 40 quilômetros. Se estiver conectado a um carregador próprio, serão 145 quilômetros em 30 minutos de recarga; ou 80% da carga em uma hora.

Se considerarmos que a autonomia máxima anunciada pela Chevrolet é de 510 quilômetros, podemos calcular que o Bolt precisaria de 9,6 horas para alcançar 100% da carga em tomada de 220 v.

Entretanto, esse dado é uma mera estimativa levando em conta os resultados da autonomia em ciclo EPA, e não correspondem aos dados oficiais.

Na lista de equipamentos do Chevrolet Bolt estão 10 airbags; câmera de ré; câmeras nos retrovisores; alerta de colisão frontal; frenagem automática para pedestres; e assistente de permanência em faixa.

6. Nissan Leaf

Nissan Leaf: Fizemos um ranking de todos os carros elétricos no Brasil comparando preços, autonomia, desempenho, equipamentos e outros detalhes.
(Nissan | Divulgação)
Modelo Nissan Leaf
Preço R$ 195.000
Potência / torque 149 cv / 33 kgfm
Autonomia máxima 389 km (NEDC)
Velocidade máxima 143 km/h
Bateria 40 kWh
Forma de carregamento Cabo portátil ou carregador doméstico
Recarga rápida 80% em 40 minutos
Recarga completa 20 horas (cabo) ou 8 horas (carregador)

O Nissan Leaf é o elétrico mais vendido do mundo, e também a opção mais antiga da categoria. Ele foi lançado em 2010, e demorou para se tornar um dos carros elétricos no Brasil. No site da Nissan, ele ainda está em pré-venda, fase de comercialização na qual se encontra desde novembro, quando foi apresentado no Salão de São Paulo.

Inicialmente, o compacto era oferecido em pré-venda por R$ 178.400. Contudo, em julho, a segunda geração do modelo chegou ao Brasil, e as vendas normais foram iniciadas por R$ 195 mil.

O Nissan Leaf está disponível em sete concessionárias da marca no Brasil, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Porto Alegre e Florianópolis.

Entre os equipamentos do carro elétrico, estão alerta de tráfego cruzado; alerta de ponto cego; assistente de mudança de faixa; e assistente de partida em rampa. O japonês também conta com o sistema e-Pedal, que coloca a tecnologia de frenagem regenerativa no pé do motorista.

Com ele, o condutor utiliza apenas um pedal: quando para de acelerar, o Nissan Leaf freia automaticamente. Saiba mais sobre este veículo. Nós também já dirigimos o modelo, saiba o que achamos dele.

7. BMW i3 é o mais caro entre carros elétricos no Brasil

bmw i3
(BMW | Divulgação)
Modelo BMW i3
Preço R$ 205.950 a R$ 257.950
Potência / torque 170 cv / 25 kgfm
Autonomia máxima 335 km elétrico e 440 com extensor (NEDC)
Velocidade máxima 150 km/h
Bateria 42,2 kWh
Forma de carregamento Tomada de 230 volts ou carregador doméstico
Recarga rápida 80% em 39 minutos (carregador) ou 6 horas (tomada)
Recarga completa

O BMW i3 foi o primeiro elétrico a ser vendido para o público no país e, por muito tempo, representou a categoria dos carros elétricos no Brasil sozinho. Para carregar o i3, o motorista pode utilizar uma tomada doméstica de 230 volts. Outra opção é comprar o carregador da marca, que acelera o tempo de carregamento.

Procurada pelo AutoPapo, a fabricante não soube informar qual é o tempo necessário para recarregar a bateria completamente. Incluiremos a informação na matéria quando ela for obtida.

Ele é oferecido em três versões por aqui: BEV (R$ 205.950); BEV Connected (R$ 229.950); BEV Full (R$  237.950); e Rex Full (R$ 257.950). Atualmente, o BMW i3 só é vendido por encomenda.

Um diferencial do modelo entre os carros elétricos no Brasil é que, apesar de totalmente elétrico, ele é equipado com um extensor de autonomia na versão Rex Full, que é um motor a gasolina. A função dele é gerar energia para alimentar o motor elétrico. Assim, a autonomia do Rex Full usando apenas o motor elétrico é de 290 quilômetros. Com a energia do extensor, ele pode rodar até 440 km.

Pelo fato de esse motor a combustão ser usado apenas para alimentar a bateria e não gera tração para as rodas, o modelo não é considerado um carro híbrido, como poderia-se pensar.

Os principais equipamentos do i3 são um sistema de funções remotas BMW Connected; frenagem automática em ciclo urbano; e assistente de estacionamento. Confira nossas impressões ao volante do i3:

8. Jaguar I-Pace é o mais caro entre carros elétricos no Brasil

Jaguar I-Pace
(Jaguar | Divulgação)
Modelo Jaguar I-Pace
Preço R$ 437.000
Potência / torque 400 cv / 696 kgfm
Autonomia máxima 470 km (WLTP)
Velocidade máxima 200 km/h
Bateria 90 kWh
Forma de carregamento Carregador 100 kW ou 7,4 kW
Recarga rápida 80% em 40 minutos (100 kW)
Recarga completa

O Jaguar I-Pace foi o último dos carros elétricos a chegar no Brasil, lançado em maio de 2019. Ele é o mais caro – de longe – da categoria, mas também se caracteriza por ser um utilitário esportivo de luxo com performance destacada.

O SUV elétrico tem tração nas quatro rodas e pode chegar a 100 km/h em 4,8 segundos. Ele pode ser “abastecido” em um carregador mais potente, de 100 kW, no qual demora 40 minutos para obter 80% da energia.

Ele também pode ser recarregado com 7,4 kW, mas, neste caso, vai demorar 10 horas para alcançar 80% do carregamento. A Jaguar também não informa o tempo necessário para a carga completa em nenhuma das situações.

Os principais equipamentos do I-Pace são central multimídia avançada Touch Pro Duo com duas telas, modos de condução, painel de instrumentos de 12 polegadas digital, e um sistema de reconhecimento e adaptação ao estilo de direção de cada motorista, entre outros.

Veja as impressões de Boris Feldman ao volante de mais essa opção entre os carros elétricos no Brasil, o Jaguar I-Pace, e leia a matéria dele aqui.

Matéria atualizada em 09/10/2019, publicada originalmente em 01/04/2019

Qual a diferença entre carro elétrico e híbrido

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Qual a diferença entre carro elétrico e híbrido


Os aumentos constantes do preço da gasolina fazem com que muitos brasileiros pensem nas vantagens do aluguel de carro híbrido. Carros elétricos e híbridos usam tecnologia projetada para diminuir o uso de combustível fóssil na alimentação dos motores dos veículos.

Contudo, existem algumas diferenças entre o carro elétrico e o carro híbrido. Para compreender melhor essas diferenças antes de fazer o aluguel de carro híbrido, continue lendo este artigo da Hi Service Car!

– Quais são as vantagens de um carro híbrido? 
Os carros híbridos oferecem aos motoristas um transporte executivo eficiente e inovador. Desenvolvidos com alta tecnologia, os híbridos movidos a combustível e à eletricidade tornaram-se uma opção prática para os consumidores.

O Toyota Prius, por exemplo, é um dos carros híbridos mais vendidos no mundo. Além disso, é um dos preferidos para locação também por oferecer conforto e segurança.

Existem dois tipos de carros híbridos a gasolina e elétricos: o híbrido paralelo e o híbrido em série. Em um carro híbrido paralelo, um motor a gasolina e um motor elétrico trabalham em conjunto para deslocar o veículo.

Já em um híbrido em série, o motor a gasolina aciona diretamente um motor elétrico, que alimenta o veículo ou carrega baterias que têm a função de acionar o motor.

– Diferenças entre os carros elétricos e veículos híbridos
Como já diz o nome, os carros elétricos são movidos à bateria, que deve ser conectada e carregada por energia elétrica. Por outro lado, os modelos de automóveis híbridos utilizam bateria e também um motor movido à gasolina ou etanol.

Os consumidores que se sentem limitados pelos carros elétricos recorrem aos carros híbridos como o Fusion Hybrid e o Toyota Prius, ambos disponíveis para locação na Hi Service Car.

Muitos fabricantes de automóveis estão incluindo os híbridos em sua linha para atender um público consumidor que prioriza o conforto, mas não abre mão de contribuir para um ar mais limpo.

– Carros híbridos são ecologicamente amigáveis

As questões climáticas e de segurança energética impulsionaram a locação de carros híbridos como o Toyota Prius e o Fusion Hybrid. Afinal, ambos os veículos são escolha mais ecológica do que um carro movido a gasolina convencional.

Isso porque os híbridos têm um segundo motor elétrico. Ou seja, queimam menos combustível do que os carros convencionais e emitem níveis mais baixos de gases de efeito estufa enquanto estão rodando nas ruas e estradas.

Por seus benefícios ambientais, os carros híbridos atraem a atenção de empresas e consumidores, especialmente quando se trata de locação de carros mais ecológicos.

– Aluguel de carro híbrido com a Hi Service Car
Para quem gosta de conforto e preservação do meio ambiente, a locação de veículos híbridos é uma opção! A Hi Service Car, possui alguns modelos de carros híbridos que proporcionam segurança, bom desempenho das estradas e um ótimo espaço interno.

Além disso, os modelos Fusion Hybrid e Prius contam com ar condicionado, direção hidráulica, câmbio automático, bluetooth, airbags, computador de bordo, freio ABS, travas e vidros elétricos.

Reserva de veículos híbridos é na Hi Service Car!

Website: https://www.hiservicecar.com.br/

DINO
Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra

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Gaia cria carro elétrico com foco empresarial

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Gaia cria carro elétrico com foco empresarial


Pouco difundido no País, os carros elétricos são a aposta da Gaia Electric Motors para se destacar no competitivo mercado automotivo brasileiro. Para sustentar o crescimento, a empresa pretende aproveitar outra tendência mundial: o universo dos veículos compartilhados.

Unindo essas duas tendências, a empresa acaba de lançar um veículo de três rodas, conectado à internet, que roda 200 quilômetros com apenas R$ 8 de energia elétrica. As primeiras unidades, que estarão à venda até o final deste ano, já contam com uma fila de 120 veículos com início das entregas previstas para outubro. “Na verdade nós não miramos o mercado particular, e sim o empresarial. Entretanto recebemos uma grande procura. Já temos 120 veículos na fila, de pessoas que pagaram a taxa de prioridade.”, comenta o CEO e Fundador da Gaia Electric Motors, Ivan Gorski.

Em seu site oficial, a Gaia Electric Motors tem disponível um sistema de pré-vendas, em que o interessando paga R$ 300 para entrar na lista prioritária e receber o seu Gaia ainda este ano. A reserva pode ser cancelada a qualquer momento e o reembolso solicitado.

De acordo com Gorski o universo dos carros compartilhados se encaixa no perfil do automóvel, uma vez que não possui chave física, apenas uma virtual que libera a porta mediante a interação no aplicativo da empresa. Essa chave pode ser compartilhada via e-mail e WhatsApp.

O veículo também é o primeiro a contar com um chip de internet integrado que possibilita uma série de usos para o carro. Uma dessas funções é a mobilidade compartilhada, que faz grande sucesso em diversas cidades do País, com as bicicletas e patinetes elétricos.

“Nosso objetivo é Business to Business. E futuramente, por exemplo, nós poderíamos fornecer para a Beepbeep os veículos da Gaia”, explica o executivo, fazendo menção à recém-lançada operação da Beepbeep, empresa de transporte compartilhado de veículos elétricos em São Paulo.

Ele avalia ainda que outro uso para o veículo sustentável seria dentro de empresas, na criação de um sistema de transporte com carros elétricos. O que, de acordo com Ivan, geraria uma economia de mais de 30% nos gastos com transporte, além de garantir para a empresa créditos pela redução de carbono. “A Gaia Eletric Motors nasce para acelerar a adoção do transporte elétrico. Levar para o mercado algo acessível”, detalha.

No âmbito particular é possível criar perfis de uso para o Gaia, em que o dono pode definir limites geográficos ou de tempo por usuário. Para dirigir o veículo é preciso ter habilitação para moto.

Operação física

A empresa espera inaugurar as primeiras lojas em breve, para que o público conheça o veículo de maneira mais detalhada. De acordo com contas fornecidas por Gorski, alguém que tenha um gasto mensal de R$ 1 mil com combustível passaria a gastar R$ 100. “O Gaia foi projetado para o interior do País. Para as cidades satélites, que correspondem a 75% da população brasileira. Por isso nós temos um mercado muito grande”, afirma.

O termo cidades satélites se refere a centros urbanos que estão localizados relativamente perto de centros urbanos maiores, mas que são essencialmente independentes.

“Eu notei que o mercado de veículos elétricos não existe nem na Europa, imagina então no Brasil. Com isso eu tenho uma janela de cerca de quatro anos para conquistar meu espaço no mercado nacional e Latam”, enfatiza.

Sobre os fornecedores nacionais o executivo lembra que o mercado automobilístico é formado em sua maioria por empresas já consolidadas há várias décadas, que tornou esta cadeia muito restrita e conservadora, além de incentivar a cultura de posse do veículo, não o compartilhamento.

“Existia uma grande barreira na indústria automotiva, pois grande parte da economia brasileira é proveniente de combustíveis fósseis, etanol e gás. Por isso nos beneficiamos com a legislação da indústria de duas rodas” destaca. A produção do veículo será feito na Zona Franca, em Manaus.



VW cogita Up! elétrico de R$ 100.000 no Brasil, mas com suspensão elevada

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VW cogita Up! elétrico de R$ 100.000 no Brasil, mas com suspensão elevada


Para presidente da Volkswagen, elétricos com suspensão muito baixa no Brasil podem ser um risco em vez de uma solução

ID.3 pode ser “baixinho” demais para o Brasil

ID.3 pode ser “baixinho” demais para o Brasil (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)

A Volkswagen planeja uma ofensiva elétrica para o Brasil. Serão lançados seis carros eletrificados no Brasil, entre híbridos e elétricos, até 2024 O primeiro deles será o Golf GTE, previsto para o final deste ano.

Já o primeiro 100% elétrico deve ser um dos representantes da família ID. Porém, pode não ser o ID.3, uma das principais atrações desta edição do Salão de Frankfurt, e que terá suas primeiras entregas na Europa feitas em 2020.

Vão livre reduzido melhora a aerodinâmica

Vão livre reduzido melhora a aerodinâmica (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)

Durante o evento alemão, o presidente da Volkswagen para a América do Sul, Pablo Di Si, comentou – além de falar sobre SUVs – sobre as barreiras que os elétricos da marca podem enfrentar no Brasil.

A rede de recarga, claro, é um problema previsto que a Volkswagen pretende contornar a partir do ano que vem.

Ela terá sua rede de carregadores (em parceria com empresas de energia e fabricantes de automóveis) e de revendas capazes atender seus veículos eletrificados no Brasil, tendo São Paulo como ponto de partida.

Bateria dos VW elétricos estará sempre no assoalho

Bateria dos VW elétricos estará sempre no assoalho (divulgação/Volkswagen)

Outra barreira – e essa fora do controle da Volks – é a qualidade das vias não só do Brasil, como de toda a América Latina.

Acontece que a plataforma elétrica modular MEB, base para os veículos elétricos do grupo Volkswagen, prevê que as baterias sejam instaladas no assoalho para favorecer a dinâmica e o aproveitamento do espaço interno.

Acontece que essa posição também deixa o conjunto de baterias vulnerável, caso o carro seja muito baixo. Pode ser esse o caso do ID.3.

No caso do ID.Crozz de produção, a suspensão não seria um problema no Brasil

No caso do ID.Crozz de produção, a suspensão não seria um problema no Brasil (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)

Todos os carros, sejam elétricos ou a combustão, têm suspensão retrabalhada para aumentar a distância do solo antes de serem vendidos no Brasil.

No caso do ID.3, será necessário estudar se é possível fazer essa alteração sem comprometer outras características do carro. Dependendo do resultado, o hatch elétrico poderá ter seu visto para o Brasil negado.

“Não adianta [o primeiro carro elétrico] ser o ID.3, bater a parte de baixo [numa valeta] e depois não funcionar”, completou o executivo.

Contudo, isso não seria um impeditivo para o próximo integrante da família ID, a versão de produção do conceito ID.Crozz, um SUV cupê elétrico que deve ser revelado em 2020.

O objetivo da Volkswagen é lançar o primeiro carro da família ID no Brasil antes do fim de 2021.

Volkswagen e-Up! custa o equivalente a R$ 100 mil na Europa

Volkswagen e-Up! custa o equivalente a R$ 100 mil na Europa (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)

Outro elétrico que despertou interesse na filial sul-americana da Volkswagen foi o e-Up!.

“Adorei esse Up! elétrico. Em uma reunião hoje com meu time, falei que precisamos desse carro no Brasil, mas precisamos levantá-lo [as suspensões]. É a mesma questão do ID.3”, destacou.

Para Pablo, essa informação é fundamental para traçar planos para o modelo, como definir se chegaria importado ou se poderia vir a ser montado no Brasil.

Autonomia do Up elétrico é para 260 km

Autonomia do Up elétrico é para 260 km (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)

Atualizado para a linha 2020, o Volkswagen e-Up! ganhou um novo conjunto de baterias que aumenta sua autonomia em 100 km, totalizando 260 km.

Seu motor tem 82 cv e leva o compacto aos 100 km/h em cerca de 11 s. O problema seria o preço: custa o equivalente a R$ 100.000 na Europa.

Vale lembrar que o Up! fabricado no Brasil tem diferenças técnicas substanciais em relação ao europeu. Além da suspensão elevada, tem portas traseiras com vidros que se abrem (apenas manualmente) e seção traseira maior para ampliar seu porta-malas.

Toyota lança novo Corolla, primeiro carro híbrido flex, por R$ 124.990 | Carros Elétricos e Híbridos

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Toyota lança novo Corolla, primeiro carro híbrido flex, por R$ 124.990 | Carros Elétricos e Híbridos


A Toyota apresentou nesta terça-feira (3) a nova geração do Corolla no Brasil. Como principais novidades, o sedã estreia a inédita configuração híbrida flex e sistemas de segurança ativa, também pela primeira vez no segmento. Nessa configuração, o carro funciona com gasolina ou etanol, junto a dois motores elétricos.

O modelo híbrido flex vem na versão topo de linha, Altis, e sai pelo mesmo valor do modelo com motor a combustão 2.0. Veja todos os preços da linha 2020 do Corolla:

  • GLi 2.0 – R$ 99.990
  • XEi 2.0 – R$ 110.990
  • Altis 2.0 – R$ 124.990
  • Altis híbrido – R$ 124.990

Até então, os híbridos à venda no Brasil usavam somente gasolina, caso do Prius, que também é da montadora japonesa.

Corolla Altis híbrido tem mesmo preço inicial da mesma versão com motor 2.0 — Foto: Guilherme Fontana/G1Corolla Altis híbrido tem mesmo preço inicial da mesma versão com motor 2.0 — Foto: Guilherme Fontana/G1

Corolla Altis híbrido tem mesmo preço inicial da mesma versão com motor 2.0 — Foto: Guilherme Fontana/G1

Além disso, seguindo os passos dele e do RAV4, o Corolla adota a arquitetura TNGA da marca, que promete veículos mais seguros e agradáveis, com cinco pilares: conforto ao dirigir, habitabilidade, praticidade de uso, compromisso com o meio ambiente e segurança.

Toyota Corolla XEi 2020 — Foto: Divulgação/ToyotaToyota Corolla XEi 2020 — Foto: Divulgação/Toyota

Toyota Corolla XEi 2020 — Foto: Divulgação/Toyota

A motorização híbrida só está disponível na configuração Altis, a topo de linha.

São dois motores elétricos de 72 cavalos de potência e 16,6 kgfm de torque totais e um a combustão, 1.8 flex de ciclo Atkinson com 101 cavalos com etanol e 98 cavalos com gasolina, e 14,5 kgfm de torque independentemente do combustível utilizado. A garantia do conjunto híbrido é de 8 anos, embora a do carro seja de 5 anos.

A potência combinada é de 123 cavalos com etanol ou gasolina.

Os motores elétricos são recarregados pelo motor a combustão e pela recuperação de energia, que transforma a energia cinética gerada pelas desacelerações e pelos freios regenerativos em elétrica. Não há a possibilidade de recarga em tomadas.

Com gasolina, o Corolla híbrido roda 14,5 km/l na estrada e 16,3 km/l na cidade — Foto: Guilherme Fontana/G1Com gasolina, o Corolla híbrido roda 14,5 km/l na estrada e 16,3 km/l na cidade — Foto: Guilherme Fontana/G1

Com gasolina, o Corolla híbrido roda 14,5 km/l na estrada e 16,3 km/l na cidade — Foto: Guilherme Fontana/G1

De acordo com a Toyota, com gasolina, o Corolla híbrido roda 14,5 km/l na estrada e 16,3 km/l na cidade. Com etanol, os números caem para 9,9 km/l na estrada e 10,9 km/l na cidade.

Vale lembrar que, no caso dos híbridos, o consumo urbano é sempre o melhor pelo uso mais frequente do motor elétrico. Em estradas o motor a combustão é mais exigido.

101 + 72 = 123. Conta errada?

Não estranhe potências e torques combinados dos motores elétricos e a combustão não sejam contas matematicamente corretas. Porém, ao mesmo tempo, a conta não está errada.

Isso acontece porque os motores são acionados em momentos diferentes. Com isso, o pico de potência de cada um deles não ocorre ao mesmo tempo.

Para calcular a potência máxima de um modelo híbrido, as fabricantes registram o pico máximo de ambos no limite de giro.

Versões convencionais: novo motor 2.0

As demais versões do Corolla também têm mecânica inédita com um propulsor 2.0 flex batizado pela marca de Dynamic Force, que promete ser 9% mais eficiente e 15% mais potente.

Ele entrega 177 cavalos de potência com etanol e 169 cavalos com gasolina, e 21,4 kgfm de torque com qualquer um dos combustíveis.

Lançamento do Corolla 2020 no Brasil. — Foto: Guilherme Fontana/G1Lançamento do Corolla 2020 no Brasil. — Foto: Guilherme Fontana/G1

Lançamento do Corolla 2020 no Brasil. — Foto: Guilherme Fontana/G1

O comando de válvulas variável inteligente (VVT-iE) modifica os tempos de abertura das válvulas de admissão por meio de um motor elétrico. Ele também adota um novo sistema de injeção direta e indireta de combustível, adaptando a injeção às condições de direção.

Para acompanhar a novidade, o sedã passa a ter um câmbio CVT que simula 10 marchas.

A transmissão promete mais eficiência e melhores arrancadas em 1ª marcha por ter uma engrenagem mecânica acoplada.

A nova “cara” do sedã foi apresentada em novembro passado, no Salão de Guangzhou, na China, com visuais diferentes para Europa e Estados Unidos.

Antes disso, ha pouco mais de 1 ano, a 12ª geração do Corolla já tinha sido vista na versão hatch, que o G1 mostrou em detalhes no Salão de Paris.

Corolla 2019, a geração anterior — Foto: DivulgaçãoCorolla 2019, a geração anterior — Foto: Divulgação

Corolla 2019, a geração anterior — Foto: Divulgação

Toyota Corolla 2020, a nova geração — Foto: Divulgação/ToyotaToyota Corolla 2020, a nova geração — Foto: Divulgação/Toyota

Toyota Corolla 2020, a nova geração — Foto: Divulgação/Toyota

Toyota Corolla 2019, a geração anterior — Foto: DivulgaçãoToyota Corolla 2019, a geração anterior — Foto: Divulgação

Toyota Corolla 2019, a geração anterior — Foto: Divulgação

Toyota Corolla 2020, a nova geração — Foto: Divulgação/ToyotaToyota Corolla 2020, a nova geração — Foto: Divulgação/Toyota

Toyota Corolla 2020, a nova geração — Foto: Divulgação/Toyota

Desde a versão de entrada GLi (R$ 99.990), o Corolla é equipado com direção elétrica, 7 airbags (frontais, laterais, de cortina e um de joelho para o motorista), sistema Isofix de fixação de cadeirinhas infantis, controles eletrônicos de estabilidade e tração e assistente de partida em rampas.

Há também faróis com acendimento automático e ajuste de altura, central multimídia com conectividade Android Auto e Apple Carplay e câmera de ré, direção elétrica, coluna de direção com ajuste de altura e profundidade, faróis com luzes diurnas de LED e tela TFT de 4,2 polegadas colorida no quadro de instrumentos. As rodas têm 16 polegadas.

Quadro de instrumentos do novo Corolla XEi tem mostradores analógicos e computador de bordo digital — Foto: Divulgação/ToyotaQuadro de instrumentos do novo Corolla XEi tem mostradores analógicos e computador de bordo digital — Foto: Divulgação/Toyota

Quadro de instrumentos do novo Corolla XEi tem mostradores analógicos e computador de bordo digital — Foto: Divulgação/Toyota

A versão intermediária XEi (R$110.990) acrescenta faróis de neblina em LED, chave presencial para entrada no veículo e partida do motor, aletas para troca de marchas atrás do volante, modo de condução Sport, retrovisor interno eletrocrômico, piloto automático, ar-condicionado automático, acabamento com partes de couro preto e rodas de 17 polegadas.

A topo de linha Altis 2.0 (R$124.990) adiciona lanternas e faróis de LED e o pacote Toyota Safety Sense, com piloto automático adaptativo, faróis com facho alto automático, assistente de pré-colisão com alerta sonoro e visual e frenagem automática, e alerta para mudança involuntária de faixa.

Há ainda um pacote premium de série com ar-condicionado de duas zonas, banco do motorista com regulagens elétricas, retrovisores externos com rebatimento elétrico, teto solar elétrico e sensor de chuva.

Na versão híbrida (R$124.990), este último pacote, com preço de R$ 6 mil, é opcional e não há paddle shifts, mas o quadro de instrumentos é digital.

O Corolla está disponível em 7 cores diferentes: branco sólido, branco perolizado, preto, prata, vermelho, marrom e cinza.

Apesar do visual novo, a 12ª geração do Corolla passou por poucas mudanças em suas dimensões. Agora com 4,63 metros de comprimento, 1,45 metro de altura e 1,78 metro de largura (sem contar os espelhos), ele está 1 centímetro maior, 2 centímetros mais baixo e 0,5 centímetro mais largo.

A distância entre-eixos permaneceu a mesma, 2,70 metros, assim como o porta-malas, que segue com 470 litros.

O tanque de combustível diminuiu. Antes com 60 litros em todas as versões, agora as equipadas com motor 2.0 têm 50, enquanto a híbrida tem 43 litros.

Já o peso em ordem de marcha aumentou. Na geração passada, a versão de entrada, a mais leve, tinha 1.290 kg, enquanto a topo de linha, mais pesada, tinha 1.345 kg. Agora, o Corolla pesa entre 1.375 e 1.445 kg.

O Corolla é produzido em Indaiatuba (SP). A unidade teve um investimento de R$ 1 bilhão para ser modernizada e receber a nova geração do modelo. A Toyota prevê produção mensal de 3,5 mil carros com motor 2.0 e de mil híbridos.

A fábrica de motores de Porto Feliz (SP) teve investimento de R$ 600 mil e também vai produzir o motor híbrido, mas com a maior parte dos componentes vinda do exterior, já que os fornecedores locais ainda não dispõem dessa tecnologia.

A partir da versão XEi, o novo Corolla tem rodas de 17 polegadas e faróis de neblina de LED — Foto: Divulgação/ToyotaA partir da versão XEi, o novo Corolla tem rodas de 17 polegadas e faróis de neblina de LED — Foto: Divulgação/Toyota

A partir da versão XEi, o novo Corolla tem rodas de 17 polegadas e faróis de neblina de LED — Foto: Divulgação/Toyota

Acabamento em dois tons é exclusividade das versões Altis no Corolla — Foto: Divulgação/ToyotaAcabamento em dois tons é exclusividade das versões Altis no Corolla — Foto: Divulgação/Toyota

Acabamento em dois tons é exclusividade das versões Altis no Corolla — Foto: Divulgação/Toyota

Carros elétricos chegam ao país com seguro mais barato

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Carros elétricos chegam ao país com seguro mais barato


São Paulo – A onda dos carros 100% elétricos chegou ao Brasil. Pelo menos cinco modelos já são vendidos no país: BMW i3, Jaguar i-Pace, JAC ieV40, Renault Zoe e Nissan Leaf. Nos próximos meses, deve ser lançado o Bolt, da Chevrolet.

Por enquanto, todos os carros são importados e custam, em média, 230 mil reais. O mais barato, o Renault Zoe, custa 150 mil reais. O mais caro, o Jaguar i-Pace, 437 mil reais.

Por serem tão valiosos, quem compra um carro 100% elétrico já encontra hoje seguro para os modelos? Específico, apenas um: o da Zurich, que começou a ser comercializado no mês passado em conjunto com o de carros híbridos.

Outras seguradoras, por enquanto, aceitam o veículo na mesma categoria dos modelos que unem motor a combustão e elétrico. As empresas ainda analisam a possibilidade de oferecer uma proteção mais segmentada para o nicho.

E quanto o proprietário de um carro elétrico paga para ter o carro protegido? Por enquanto, bem menos do que em outros países, e até menos do que pagaria em um veículo flex do mesmo porte.

Isso acontece porque as seguradoras precisam incentivar a adesão para criarem volume de dados e, somente então, colocar um preço de acordo com a média de sinistros. Portanto, quem resolver adquirir algum dos modelos agora encontra preços baixos.

Panorama

Priscilla Magni, superintendente de automóvel da Zurich, aponta que a experiência da seguradora na Europa, onde o segmento de carros elétricos já está consolidado, foi o gatilho para criar uma proteção específica para os modelos por aqui, um mercado com potencial, na visão da seguradora.

Ao lançar a proteção, a Zurich optou por praticar preços 20% menores do que praticaria em veículos a combustão do mesmo porte. Em países como a Inglaterra, por exemplo, os preços dos seguros de carros elétricos chegam a ser de 30% a 40% maiores do que os flex.

Mas Priscilla pondera. “Lá fora, algumas marcas de elétricos registram uma alta sinistralidade e acabam distorcendo os dados. Aqui, como são poucos modelos, conseguimos precificar melhor”.

Na Mapfre e na Porto Seguro atualmente os carros 100% elétricos são tratados como modelos híbridos importados. Ou seja, a proteção de ambos tem o mesmo valor.

Para Rogerio Hashimoto, superintendente técnico de automóvel da Mapfre, falta informação e volume sobre o segmento. “São cerca de mil carros. Portanto, estamos analisando como a proteção para esses modelos deve funcionar”. A seguradora já recebeu consultas sobre o Renault Zoe, e até agora não houve problemas no atendimento. “Foram casos de danos parciais e roubos, nos quais não há diferenciação entre os modelos”.

A Porto Seguro estima que terá uma proteção mais segmentada para os elétricos nos primeiros quatro meses do ano que vem. Jaime Soares, diretor da divisão de automóveis, acredita que os preços das proteções devem ficar entre 5% a 10% abaixo dos modelos convencionais, inicialmente. “Os carros ainda não têm atratividade para desmanches ilegais”. 

Principais diferenças

Um dos problemas de proteções que não são específicas para o nicho são os procedimentos adotados no caso de descarregamento ou pane da bateria.

Enquanto a proteção da Zurich leva um carregador de bateria até o local do sinistro, a Mapfre, por exemplo, ainda não sabe como atender esse cliente. “Atualmente, conseguimos oferecer um guincho para deslocar o carro até um ponto mais próximo de recarga. Mas sabemos que o mais cômodo para o cliente seria seguir viagem. Mas temos revendedores no Brasil todo para preparar como forma de oferecer esse atendimento”.

A Porto Seguro ainda está na fase de capacitar cerca de 300 centros de sua rede credenciada para que se tornem pontos de recarga. A Zurich ainda não tem uma ampla rede especializada, mas aponta que nas principais cidades do país o proprietário do modelo encontra ao menos uma oficina com expertise em carros elétricos.

Além de atender o segurado na estrada, o seguro da Zurich oferece um cabo de carregamento opcional para elétricos. “É a única cobertura adicional do modelo. Entendemos que geralmente o proprietário do carro vai realizar o carregamento em casa, e terá bastante autonomia para rodas com a bateria. Mas, em viagens, talvez ele precise carregar outro no carro, se sinta mais confortável”, diz Priscilla.

Além da “pane seca” do elétrico, outro ponto de atenção que deixa todas as seguradoras sem saber direito o que fazer é um eventual problema na bateria que exija a sua troca. Isso porque o equipamento é caro. “Com o tempo, essa característica pode deixar o preço da franquia um pouco maior”, diz Soares, da Porto Seguro.

Para Hashimoto, da Mapfre, no futuro os serviços agregados para proprietários de carros elétricos, como carro reserva e assistência especializada, vão fazer a diferença, e são eles que devem causar uma elevação no preço.

Levantamento

Na base do comparador de preços de proteções Comparaonline, apenas dois modelos 100% elétricos estão no cadastro das seguradoras com as quais trabalha: o BMW i3 e o Renault Zoe.

O seguro do BMW i3 só é aceito pela Sompo e custa 21 mil reais. Segundo análise do comparador, geralmente carros de luxo têm restrições de aceitação nas seguradoras porque são modelos mais visados por criminosos.

Já o seguro do Renault Zoe custa, em média, 5 mil reais na Porto Seguro, Azul e Mapfre.

O comparador considerou uma proteção para um homem de 30 anos, solteiro, que vive na Vila Nova Conceição, em São Paulo.

O seguro simulado cobre 100% da tabela Fipe, 50 mil reais de danos materiais e corporais a terceiros, e 5 mil reais por danos morais, morte e invalidez por passageiro, assistência 24 horas completa, carro reserva e reparo de vidros.

Os carros 100% elétricos não têm um similar híbrido para comparação. Só é possível comparar um híbrido e um flex no mesmo modelo. Nesse caso, o seguro do Fusion convencional, da Ford, é cerca de 10% mais caro do que o híbrido, em média.

 

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