sábado, setembro 21, 2024
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WEG quer converter carros brasileiros a combustão em elétricos

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A fabricante de motores WEG fará uma parceria com a gaúcha FuelTech, especializada em injeção eletrônica de veículos, para converter motores de combustão em motores elétricos. A iniciativa será voltada a veículos de competição e passeio. Serão criados kits com diversos níveis de potência que devem ser vendidos para o cliente. Valores e data de lançamento não foram divulgados.

O processo de conversão elétrica faz com que automóveis a combustíveis fósseis tenham peças substituídas e circulem com baterias recarregáveis, em vez de gasolina ou álcool. A vantagem da troca é a redução de danos ao meio ambiente já que, ao contrário dos motores a combustão, que usam combustíveis fósseis, a energia que movimenta os carros elétricos pode ser renovável.

Companhias do setor automobilístico como Tesla, Volkswagen e Ford produzem carros inteiramente elétricos, mas os custos do automóvel e de manutenção estão muito acima dos modelos atuais, maior parte nas ruas do mundo. Com pesados investimentos anunciados nos últimos meses, a tendência, no entanto, é que esses veículos se tornem mais populares.

“Com o movimento da eletrificação, existe no Brasil um nicho a ser explorado”, afirma Manfred Peter Johann, diretor superintendente da WEG Automação. Segundo ele, a parceria não mudará o principal negócio da catarinense, que trabalha sobretudo com veículos pesados. Isso porque ainda é um aceno a um negócio ainda incipiente. “Esse mercado de conversão de automóveis pode surgir com o tempo”, diz.

Anderson Frederico Dick, diretor geral da FuelTech, afirma que a eletrificação deve ganhar relevância nos próximos anos. “A gente está diante da maior revolução da indústria automobilística e a gente vê como isso está impactando o mundo”, diz.

Com sede em Porto Alegre (RS) e um escritório no Estado da Georgia, nos Estados Unidos, a FuelTech ficará responsável pela montagem do equipamento nas mil oficinas mecânicas especializadas da empresa espalhadas pelo mundo. A WEG fará a produção dos inversores de sistemas auxiliares e do Powertrain, motor elétrico já utilizado em uma colaboração com ônibus e caminhões da Volkswagen, anunciada em 2018, e em aviões de pequeno porte monomotor da Embraer, divulgada em maio deste ano.

Carros à venda no Brasil sem controle de estabilidade:

Vintage

Para o professor de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Marcelo Alves, a conversão tem maior potencial de crescimento no mercado de veículos de coleção. Segundo Alves, a substituição dos motores vale o custo-benefício para donos de modelos antigos que querem continuar circulando nas cidades.

Ao mesmo tempo, automóveis leves e pesados movidos a combustão passaram a ter sua circulação limitada nas principais capitais mundiais, como Madri, Paris, Atenas, Londres e Cidade do México. As cidades vêm anunciando, desde 2016, medidas para restringir o uso de veículos movidos a combustão, criando zonas proibidas ou mesmo o banimento desses carros até 2025.

As montadoras acompanham essas mudanças com atenção. Volkswagen, Mercedes-Benz, Aston Martin e Jaguar também vendem peças para que outras empresas façam as conversões de modelos clássicos, como o Fusca. Entusiastas também importam peças, motores e ferramentas para realizar a substituição.

Nicho estabelecido nos EUA

“É um nicho de mercado que pode explodir, assim como foi a conversão de GNV (Gás Natural Veicular)”, diz Fabio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Faculdade de Engenharia Industrial (FEI). Embora haja poucas empresas no mercado, ele cita o sucesso da californiana EV West. Ela vende kits de conversão para modelos clássicos por preços de US$ 7 mil a US$ 16 mil. A empresa também comercializa peças avulsas dos mais variados valores e tipos. No Brasil, segundo ele, não há nenhuma solução do tipo até agora.

Ele afirma, no entanto, que o problema da conversão elétrica se dá mais pelos empecilhos externos: ausência de regulamentação de postos de recarga, baixa difusão dos carros elétricos e encarecimento de baterias mais eficientes, por exemplo. “Existem tantas incógnitas, que é difícil falar que a conversão vai despontar”, diz.

Os 24 candidatos a Carro do Ano em Portugal | Motores

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Os 24 candidatos a Carro do Ano em Portugal | Motores


Depois de um período de grande contenção, o sector automóvel viveu nos últimos dois anos alguma euforia – algo que se reflectiu quer no número de lançamentos quer na presença das marcas nas diferentes iniciativas. Mas, numa altura em que o Brexit assombra vários emblemas e com as novas regras de emissões para comercialização na União Europeia ao virar da esquina, este poderá ser o último ano de algum conforto para várias marcas – se não para todas. 

Ainda assim, o ano de 2019, que já revela alguma contenção, continua a ter números confortáveis de matrículas novas — até 30 de Setembro, tinham sido matriculados 206.550 veículos novos em Portugal; menos 3,9% do que no mesmo período do ano anterior, mas muito longe dos anos negros para a indústria, em que as unidades matriculadas ficaram abaixo da fasquia dos cem mil. O facto pode explicar o número de inscrições na iniciativa Essilor Carro do Ano/Troféu Volante de Cristal 2020: há 28 entradas, distribuídas por sete classes — Citadino, Desportivo, Eléctrico, Familiar, Híbrido, SUV/Compacto e SUV/Grande. 

Destes, porém, apenas 2 são elegíveis ao título maior, uma vez que os três Hyundai a concurso (um, entre os Desportivos; outro, nos Híbridos; e um terceiro nos Eléctricos) têm motorizações novas a testar, mas a geração de qualquer um dos carros é anterior a 2019. Também a Toyota, que estava ausente da iniciativa há uns anos, coloca o recém-lançado Corolla em duas classes (Familiar e Híbrido), entrando apenas uma vez com este para Carro do Ano, em que se analisam as gamas como um todo. Entre as novidades, de referir os regressos da BMW (Familiar e Desportivo) e da Lexus (Híbrido e SUV/Compacto), além da estreia da Bentley (Desportivo) entre as propostas a serem analisadas.

A iniciativa, promovida pelo grupo Impresa, através do semanário Expresso e dos canais televisivos SIC/SIC Notícias/SIC Caras, conta com um júri composto por jornalistas automóveis em representação de quase uma vintena de órgãos de comunicação social. Além dos organizadores, o júri inclui a revista especializada Carros e Motores, os sites Motor 24, Razão Automóvel e Volante, o desportivo Record, os generalistas Correio da Manhã, Diário de Notícias e PÚBLICO, o económico Jornal de Negócios, as revistas ACP, Exame Informática e Visão, os canais de televisão RTP e TVI e as rádios Renascença/RFM e TSF. Em análise estarão itens como estética, performances, segurança, fiabilidade, preço e sustentabilidade ambiental.

Paralelamente, a organização volta a seleccionar cinco dispositivos, posteriormente votados pelos 19 jurados, para o Prémio Tecnologia e Inovação, que vão ser apreciados e posteriormente votados pelos jurados em simultâneo com a votação final. Os finalistas deverão ser conhecidos no fim de Janeiro e os vencedores finais revelados no fim de Fevereiro.

E em 2018 os vencedores foram…

No ano passado, o Peugeot 508 conquistou o título de Carro do Ano, acumulando o prémio de Executivo do Ano (classe que este ano não foi incluída por ausência de propostas), com a versão 2.0 BlueHDi, de 160cv, acoplado a uma automática de oito velocidades. No segmento dos Familiares, venceu a carrinha Kia Ceed com o 1.6 CRDi de 136cv, tendo somado pontos decisivos na funcionalidade; nos Citadinos, venceu o dinâmico Audi A1 1.0 TFSI 116cv; e, entre os Ecológicos (categoria extinta), somou mais pontos o Hyundai Kauai Electric graças à grande autonomia. 

Na concorrida categoria dos SUV/Compactos, havia oito versões a concurso, entre mini-SUV e carros de porte médio, tendo vencido o requintado DS7 Crossback com motor a gasolina 1.6 Puretech de 225cv. Já entre os SUV Grandes deu cartas o Volkswagen Touareg 3.0 TDI de 231cv, valendo-se de uma ampla oferta tecnológica.

Os jurados distinguiram ainda o Oncoming Lane Mitigation da Volvo com o Prémio Tecnologia e Inovação, premiando um sistema capaz de detectar veículos em contramão, preparando todo o carro para uma colisão inevitável, protegendo de melhor forma os passageiros. 

Em 2018, o Seat Ibiza foi “coroado”
DR

desistência de carro elétrico pode indicar uma bolha no setor

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Notícias Automotivas


Dyson: desistência de carro elétrico pode indicar uma bolha no setor

Ela é uma empresa britânica conhecida por fazer eletrodomésticos, tais como secadores de cabelo, aspiradores de pó e coisas do tipo. Porém, há dois anos, a Dyson decidiu que também queria fazer carros elétricos. Bom, queria, pois já desistiu. Após anunciar um investimento de US$ 2,5 bilhões, a companhia colocou um fim ao projeto.

Não foi por falta de dinheiro, mas viabilidade comercial. James Dyson, CEO da empresa e inventor do aspirador de pó de saco, enalteceu o projeto de seu carro elétrico, que seria de um produto premium. Mas, as coisas não deram certo por conta dos custos:

“No entanto, embora tenhamos tentado muito ao longo do processo de desenvolvimento, simplesmente não conseguimos mais encontrar uma maneira de torná-lo comercialmente viável”.

O encerramento da Dyson é mais um capítulo no nascimento do mercado de carros elétricos, que nos últimos anos viu nascer dezenas de startups focadas em oferecer produtos inovadores no segmento.

De acordo com especialistas, a desistência do inventor britânico é mais um sinal da formação de uma bolha no setor automotivo envolvendo os carros elétricos. Vários fatores estariam jogando por água abaixo diversos projetos de empresas pequenas.

Com a recente guerra comercial entre EUA e China, o primeiro tem colocado restrições à comercialização de carros elétricos no território americano. Em contrapartida, o governo de Pequim tem colocado um freio nos incentivos fiscais para que o mercado comece a andar com as próprias rodas.

Isso estaria contribuindo para elevação dos custos e dificuldade para muitos dos projetos. Além disso, a falta de experiência na produção automotiva e o próprio projeto de um automóvel, que é bem complexo e caro, especialmente no caso do elétrico, torna a situação bem difícil para pequenos empreendedores, atraídos pelo aparente sucesso da Tesla.

Alguns analistas não sabem exatamente qual o futuro da Tesla, mas a marca de Elon Musk pelo menos está cumprindo com um de seus objetivos, segundo o próprio co-fundador, que é o de fomentar o carro elétrico em nível mundial.

Se de um lado as startups não conseguem acompanhar sua evolução, do outro, os fabricantes de veículos colocaram a empresa como alvo a ser batido, investindo dezenas de bilhões de dólares no automóvel movido por eletricidade. Essa concorrência também aniquila as ambições das pequenas empresas. No mercado, acredita-se que a maioria fechará as portas.

[Fonte: Auto News]

 

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Quem irá suceder ao Peugeot 508 como carro do ano em Portugal em 2020?

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Quem irá suceder ao Peugeot 508 como carro do ano em Portugal em 2020?


Depois de no ano passado o Peugeot 508 ter conquistado o troféu de Essilor Carro do Ano/Troféu Volante de Cristal 2019 chegou a altura de eleger o sucessor.

Ao todo vão ser 19 os jurados (representantes dos mais importantes órgãos de comunicação social portugueses), entre os quais a Razão Automóvel que faz parte do júri permanente, que vão escolher o modelo que vai suceder ao 508.

Numa das edições mais concorridas de sempre (ao todo conta com 28 inscritos, dos quais 24 são elegíveis a Carro do Ano), a comissão organizadora do Carro do Ano decidiu criar duas novas categorias dedicadas, exclusivamente, a carros elétricos e híbridos.


VÊ TAMBÉM: Sabias que o “nosso” Portaro também foi testado pela TV britânica?