terça-feira, setembro 24, 2024
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JAC lança automóvel elétrico mais econômico do país e reposiciona marca

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JAC lança automóvel elétrico mais econômico do país e reposiciona marca


A chinesa JAC Motors está preparada para uma mudança radical de atuação no Brasil. Conhecida pelos automóveis com bom custo-benefício, agora a marca vai oferecer um portfólio de cinco modelos 100% elétricos, incluindo o que deve ser o carro mais econômico do país. A mudança de estratégia promete ser a reestruturação da montadora localmente.

“Eu tenho certeza que essa vai ser uma virada da marca no Brasil”, afirma Sérgio Habib, presidente da JAC no país. “Se vendermos 100 a 200 carros elétricos por mês, isso muda nosso negócio.”

A montadora vai trazer, a partir de dezembro, três SUVs, uma picape e um caminhão pequeno, todos com motores 100% elétricos. O primeiro a chegar será o utilitário esportivo iEV20. O modelo é a grande promessa da marca no quesito economia de combustível.

 

O iEV20 possui 400 quilômetros de autonomia, ou seja, pode rodar toda essa quilometragem sem precisar de uma nova carga. Em uma cidade como São Paulo, por exemplo, o custo por quilômetro rodado é de cerca de 5 centavos de real. Para “encher o tanque”, a montadora informa que seriam necessários aproximadamente 23 reais em energia elétrica. Segundo a JAC, esse valor é sete vezes mais barato do que o carro mais econômico do mercado brasileiro.

A linha de elétricos da JAC possui um aplicativo para smartphone que permite a verificação da carga da bateria, da autonomia, situação de recarga durante o carregamento e conta com um sistema de rastreamento e telemetria com diagnóstico à distância – se autorizado pelo proprietário. Também torna possível o controle elétrico dos vidros, abertura das portas e acionamento do ar-condicionado de forma remota.

Modelo elétrico iEV40 da JAC O iEV40 é um dos SUVs elétricos da JAC e deve chegar em dezembro ao Brasil

O iEV40 é um dos SUVs elétricos da JAC e deve chegar em dezembro ao Brasil (JAC Motors/Divulgação)

A soma de todas as revisões do modelo, dos 10 mil aos 60 mil quilômetros, é de 600 reais. Esse valor costuma corresponder a apenas uma das revisões obrigatórias da concorrência. Um dos fatores que contribuem para esse custo é a baixa complexidade do carro elétrico – chega a ter 10 vezes menos peças do que um modelo a combustão.

Motor do SUV compacto iEV20 da JAC O motor do elétrico iEV20 tem menor complexidade principalmente por possuir um volume de peças restrito

O motor do elétrico iEV20 tem menor complexidade principalmente por possuir um volume de peças restrito (JAC Motors/Divulgação)

Desafios

Para o presidente da JAC, dois grandes desafios precisam ser levados em consideração durante o processo de maturação do mercado de veículos elétricos: o desenvolvimento de uma infraestrutura de recarga e a autonomia dos modelos.

Atualmente, nenhuma empresa está autorizada a vender energia elétrica, além das próprias distribuidoras. Neste sentido, um posto de gasolina não poderia abastecer, por exemplo, os carros elétricos. Nos grandes centros, onde os condomínios residenciais são muito comuns, também não é permitido usar energia das áreas comuns.

iEV 330P picape elétrica JAC A iEV 330P é a primeira picape elétrica produzida em série no mundo

A iEV 330P é a primeira picape elétrica produzida em série no mundo (JAC Motors/Divulgação)

Tudo isso leva ao outro desafio, a autonomia. Os carros elétricos, hoje, ainda são essencialmente urbanos. Mas para a JAC Motors, esse cenário está com os dias contados. “Dos 90 milhões de barris de petróleo consumidos por dia no mundo, 25 milhões são destinados aos veículos leves e caminhões. No médio e longo prazo, o elétrico é efetivamente a melhor solução para combater as emissões de CO2”, diz Habib.

Um terceiro desafio para aqueles que desejam comprar um carro elétrico no Brasil ainda é o preço. Diante da baixa escala de produção, os veículos 100% elétricos custam caro no país, e com a JAC não será diferente: os modelos terão preço sugerido a partir de 119,9 mil reais.

Reposicionamento de marca

A empresa chegou ao país em meados de 2010 e participou do auge do mercado automotivo brasileiro. À época, as montadoras estavam experimentando um crescimento vertiginoso. As chinesas Chery e JAC, além da sul-coreana Kia, lideravam a ofensiva de asiáticas em solo brasileiro.

A JAC, em particular, investiu cifras milionárias em marketing – durante o horário nobre de TV aos domingos – e em peças e serviços para garantir sua fatia no bolo. A marca chegou a ter 70 concessionárias no país em 2011, com vendas próximas a 40 mil unidades naquele ano.

Mas com o programa do governo brasileiro voltado para o setor automotivo, o Inovar-Auto (criado em 2012), ficou difícil competir. A política previa 30 pontos extras de Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) para importados que superassem a cota anual de 4.800 unidades previstas para cada empresa – além dos 35% de imposto de importação. A JAC foi perdendo espaço e, as vendas, minguando. No ano passado, a marca emplacou apenas 3,8 mil veículos no Brasil, segundo a associação que representa os importadores (Abeifa).

A companhia chegou a anunciar a construção de uma fábrica em Camaçari, na Bahia, para continuar com os planos de expansão, mas depois de idas e vindas, o projeto foi suspenso. De acordo com a JAC, as discussões acerca do tema serão retomadas assim que a demanda no mercado local justificar a abertura de uma unidade fabril.

Hoje, com 21 concessionárias, a JAC vê um momento de virada da marca. “É um novo posicionamento no país. Estamos assumindo que o grande foco da marca vai ser o de veículos elétricos, uma vocação que a montadora já tem ao redor do mundo”, diz Habib.

veja como funciona e quanto custa

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veja como funciona e quanto custa


Por se tratar de um modelo ainda pouco conhecido pela maioria da população brasileira, podem surgir dúvidas quanto à manutenção do carro híbrido. Afinal, diante de tantos recursos tecnológicos que eles oferecem, colocar na ponta do lápis o custo com os reparos anuais é fundamental para não comprometer demais o orçamento.

Por isso, veja agora qual o custo médio de manutenção de um carro híbrido, tendo por parâmetro o Ford Fusion Hybrid.

Manutenção de carro híbrido: veja como funciona e quanto custa
Manutenção de carro híbrido: veja quanto custa

Quanto custa manter um Fusion Hybrid?

O Ford Fusion Hybrid é um dos modelos que oferecem o melhor custo/benefício entre os carros usados.

No entanto, antes de comprá-lo é importante ter em mente o custo previsto para a manutenção do veículo.

Tomando por base esse modelo, que costuma ser um dos mais baratos da sua categoria, veja a tabela disponibilizada no site da Ford:

  • 1º revisão do Fusion Hybrid de seis meses ou 5.000 km custa R$ 244;
  • 2º revisão, com 12 meses ou 12.000 km, também R$ 244,
  • 3º revisão com 24 meses ou 20.000 km, R$ 784;
  • 4º revisão, com 36 meses ou 30.000 km, R$ 452;
  • 5º revisão, com 48 meses ou 40.000 km, R$ 1.296;
  • 6º revisão com 60 meses ou 50.000 km, R$ 452.
  • 7ª Revisão – 84 Meses ou 70.000 Km, R$531
  • 8ª Revisão – 96 Meses ou 80.000 Km, R$1249,
  • 9ª Revisão – 108 Meses ou 90.000 Km, R$499, e
  • 10ª Revisão – 120 Meses ou 100.000 Km, R$927

Vale considerar que os exemplares mais baratos do Fusion Hybrid semi novo já rodaram cerca de 80.000 km, e que a Ford recomenda a revisão dessa quilometragem, por R$ 1.296.

Enquanto isso, o Ford Fusion convencional com motor 2.0 litros EcoBoost possui revisões com preços de R$ 384, R$ 384, R$ 1.016, R$ 660, R$ 1.296, R$ 660 e R$ 1.588, respectivamente.

Ou seja, a manutenção do Fusion Hybrid é bem mais em conta que as do Fusion movido somente a combustão.

Em suma, os outros componentes também seguem a mesma linha. Assim, a diferença permanece sendo apenas a bateria.

Veja também: Manutenção veicular: Veja como não cair em golpes de falsos mecânicos

E as baterias do carro híbrido? Precisam ser substituídas?

A fabricante relata que a bateria foi projetada para durar por toda a vida útil do carro. Desse modo, a empresa oferece garantia de 8 anos para o equipamento.

Ou seja, o cliente que fizer a compra de um modelo 2014 terá ainda 3 anos de garantia.

No entanto, vale lembrar que caso o cliente compre um carro híbrido antigo e a bateria apresente problemas será necessário trocá-la. Uma nova sairá por cerca de R$ 35 mil, praticamente o valor de um carro popular 0 km.

Apesar disso, a marca informou que nos países onde o modelo já existe desde 1999 nunca houve a necessidade da troca do componente.

Leia maisComo fazer a manutenção veicular e ter o carro sempre novo



Carro elétrico produzido em Florianópolis já tem fila de espera para compras | Balanço Geral Florianópolis

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Carro elétrico produzido em Florianópolis já tem fila de espera para compras | Balanço Geral Florianópolis


Tecnologia, mobilidade e meio ambiente. Já tem fila de espera pela versão de rua do carro elétrico produzido em Santa Catarina.

Um dos destaques do automóvel é um sistema de monitoramento que identifica falhas antes mesmo que elas aconteçam.

Uma revisão facilitada, sem precisar levar o carro em uma oficina, por exemplo.



Honda CR-V ganha versão híbrida – Jornal do Carro

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O SUV Honda CR-V acaba de receber uma leve reestilização de “meia vida”. Visualmente, o CR-V 2020 tem poucas mudanças. É o caso, por exemplo, do friso dianteiro escuro, e da integração da luz de neblina no para-choque frontal. Mas a maior novidade está na versão híbrida.

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+ Toyota RAV4 fica mais caro

O CR-V Hybrid recebeu um exclusivo seletor de marchas por botão, localizado no novo console central. Ali é possível selecionar a teclas P (estacionamento), D (drive), N (neutro) e R (ré). Além disso, pode-se escolher também os modos Eco, Sport e EV. Esta, exclusiva para condução elétrica. Outra novidade é o carregador de celular sem fio.

O SUV híbrido também recebeu um novo quadro de instrumentos digital, que traz as informações que são comuns a veículos eletrificados. É o caso de gasto e recuperação de energia, carga de bateria e autonomia, por exemplo.

Por fim, há ainda uma chave que permite elevar a capacidade de regeneração em caso de frenagem e desaceleração.

A central multimídia tem tela de 7″ sensível ao toque, compatível com Apple CarPlay e Android Auto. Como opcionais, nos EUA o modelo pode vir com partida remota do motor, ar-condicionado de dupla zona, portas USB na traseira e banco do passageiro frontal com aquecimento e ajustes elétricos.

CR-V tem dois motores elétricos e um 2.0 a gasolina

O CR-V utiliza dois motores elétricos, em conjunto com um propulsor 2.0 de quatro cilindros. De acordo com a marca, juntos eles geram 212 cavalos de potência. A tração do modelo híbrido é feita nas quatro rodas. Isso porque o eixo traseiro recebe a força gerada pelos motores elétricos, por meio de uma embreagem eletrônica.

A montadora informa que na cidade o modelo híbrido chega a ser 50% mais econômico que o similar a gasolina. Na prática, isso significa média urbana de 17,3 km/l.

O conjunto de baterias está localizado sob o porta-malas. Com essa distribuição, a Honda garante que o espaço de bagagem não foi afetado.

O CR-V híbrido deverá estrear nos EUA no início do ano que vem. A montadora não informou se há planos de oferecer a versão no Brasil. A Toyota já vende aqui o RAV4 híbrido.

carros elétricos chegam a Brasília na próxima segunda

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carros elétricos chegam a Brasília na próxima segunda


Os carros elétricos estão chegando à capital do país. Nesta segunda-feira (07/10/2019), o governo lança o projeto Vem DF (Veículo para Eletromobilidade), no qual serão entregues 12 veículos. Dois deles serão adaptados com software para fazer o transporte de servidores.

O DF terá 35 pontos de recarga fabricados pela WEG. Eles serão gratuitos e de uso coletivo, ou seja, poderão ser utilizados por qualquer carro elétrico, de qualquer montadora. A iniciativa visa incentivar o uso desse meio de transporte por cidadãos em geral.

Arte/Metrópoles

O projeto vai oferecer 16 carros elétricos do modelo Twizy, da marca Renault. Os veículos serão cedidos ao governo do DF em forma de comodato, com cláusulas sobre operação, manutenção, taxas e seguros. Brasília tem vantagens para o uso desse tipo de transporte: o relevo predominantemente plano, que reduz o consumo de bateria, a temperatura favorável e a tensão de 220 volts, dispensando adaptações para a instalação dos eletropostos.

O projeto é em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o Parque Tecnológico de Itaipu (PTI). O investimento da agência nos carros e pontos de recarga é de R$ 2,1 milhões. Em princípio, o Vem DF terá rota restrita à Esplanada dos Ministérios e a sedes dos órgãos da administração do DF. Os veículos elétricos têm autonomia de até 100 Km e velocidade de até 80 Km/h.

A ação faz parte da iniciativa do GDF de criar uma cidade inteligente. A intenção é de, além de possibilitar uso de energia limpa e renovável e economizar com combustível tradicional, atrair frotas particulares, locadas ou por uso compartilhado de forma semelhante, seja por ente público ou privado.

Kia promete SUV KX3, Soul elétrico e híbrido Niro para o Brasil em 2020

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Kia promete SUV KX3, Soul elétrico e híbrido Niro para o Brasil em 2020


Mesmo pouco confiante no mercado brasileiro, presidente da Kia anuncia novos modelos elétricos e híbridos para 2020

O Niro já deu as caras no Brasil em duas ocasiões: nos Salões de 2016 e 2018. No fim das contas, a versão que virá para o Brasil será a híbrida, em 2020

O Niro já deu as caras no Brasil em duas ocasiões: nos Salões de 2016 e 2018. No fim das contas, a versão que virá para o Brasil será a híbrida, em 2020 (Divulgação/Kia)

Em evento de apresentação oficial da nova geração do Cerato à imprensa, o presidente da Kia no Brasil, José Luiz Gandini, abriu a carta de novidades para 2020.

Teremos, ao longo do ano, segundo Gandini: Niro e Optima híbridos, Soul EV (100% elétrico) e o SUV compacto KX3.

Optima híbrido ainda não tem preço definido, mas já se sabe que terá a concorrência do recém-lançado Corolla

Optima híbrido ainda não tem preço definido, mas já se sabe que terá a concorrência do recém-lançado Corolla (Divulgação/Kia)

As datas ainda não estão cravadas e, apesar do bom pacote de estreias, Gandini não está lá muito confiante no mercado em que atua: “Acho que não vai melhorar. Ano que vem, se manterá igual a 2019”, disse.

Durante o Salão do Automóvel de 2018, Gandini já havia sinalizado sua intenção de dar à Kia uma presença mais forte no segmento de híbridos e elétricos. Agora, é esperar pra ver se os planos, de fato, se concretizarão ao longo de 2020.

O Niro é uma espécie de crossover vendido apenas em versões eletrificadas. Há uma versão 100% elétrica, mas a que virá ao Brasil combina motor 1.6 aspirado com um elétrico, resultando em 148 cv e 27 mkgf de torque.

Com motor elétrico de 204 cv, Soul EV de nova geração também deve desembarcar no Brasil em 2020

Com motor elétrico de 204 cv, Soul EV de nova geração também deve desembarcar no Brasil em 2020 (Divulgação/Kia)

Curiosamente, Kia Soul EV tem o mesmo conjunto mecânico do Niro 100% elétrico. Seu motor elétrico gera 204 cv e 40 mkgf de torque, e a bateria de 64 kWh garante autonomia de 452 km, de acordo com a Kia. Gandini também confirmou que a nova geração do Soul chegará com motor a combustão, mas o mesmo 1.6 aspirado de 128 cv usado desde que o modelo chegou ao Brasil.

Soul tem versão esportiva com motor 1.6 turbo, também de 204 cv. Mas não espere por ela

Soul tem versão esportiva com motor 1.6 turbo, também de 204 cv. Mas não espere por ela (Divulgação/Kia)

Isso porque o executivo descartou a vinda de qualquer modelo da Kia com o desejado motor 1.6 turbo, geralmente combinado com a transmissão automatizada de dupla embreagem e 7 marchas.

Isso também vale para o KX3. O SUV compacto foi apresentado em 2015 e já está prestes de passar por reestilização de meia-vida na Ásia. Ele só tem duas opções de motores disponíveis: o 1.6 aspirado de 125 cv com câmbio automático de seis marchas e o 1.6 turbo de 160 cv. Já sabemos qual equipará as unidades vendidas no Brasil.

 (Divulgação/Kia)

Quem também está descartado é o enorme SUV Telluride. Ele “não está disponível para exportação, porque ele foi criado para atender os EUA e está vendendo muito lá. E estamos negociando o novo Mohave”, disse Gandini. Apesar da presença discretíssima, o Mohave foi vendido no Brasil entre 2012 e 2016.

Já o compacto Rio, prometido desde 2017 nas versões hatch e sedã segue como promessa. Mas sem qualquer estimativa de data para aparecer por aqui,

 (Divulgação/Kia)

Manutenção de carros elétricos pode ser até 50% mais barata, mas exige oficinas mais especializadas | Carros Elétricos e Híbridos

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Manutenção de carros elétricos pode ser até 50% mais barata, mas exige oficinas mais especializadas | Carros Elétricos e Híbridos


É fato que carros elétricos custam mais do que similares a combustão. Da mesma forma que também é sabido que seu custo por quilômetro percorrido é mais baixo. Mas uma questão ainda pouco explorada são os serviços pós-vendas, como revisão e seguros.

Embora possa parecer o contrário, carros elétricos não oferecem mais riscos às seguradoras. Como há poucos veículos deste tipo, não existe grande procura por peças paralelas, e, como consequência, o risco de roubo é menor. Assim, a apólice, na maior parte das vezes, tem valor semelhante a de carros “comuns”.

Já a manutenção é bastante descomplicada, e chega a ser até 50% mais barata do que num veículo a combustão da mesma faixa de preço.

Fim da ‘rebimboca da parafuseta’

O custo menor da manutenção acontece por motivo bastante simples. Enquanto um veículo com motor a combustão tem cerca de 350 partes móveis, um elétrico tem 50. Ou seja, o risco de algo quebrar é bem menor.

O dono de um carro elétrico também pode esquecer aquela lista de peças famosas, que exigem troca periódica. Velas, correias, filtros de combustível e de óleo, tudo isso é dispensado nesses carros.

Manutenção mais barata e menos peças móveis no motor também reduzem o risco de o proprietário cair nas mãos de algum mecânico desonesto que queira levar vantagem ao trocar peças sem necessidade.

Se a “empurroterapia” está com os dias contados, a manutenção em oficinas independentes ainda é algo impensável, principalmente pela estrutura necessária.

Quem estiver disposto a adaptar sua oficina terá que colocar a mão no bolso. Isso porque o investimento para poder receber veículos elétricos pode chegar a R$ 200 mil (veja mais detalhes abaixo).

Veja abaixo como é o plano de manutenção dos 4 modelos à venda no Brasil: BMW i3 (a partir de R$ 205.950), Jaguar I-Pace (R$ 452.200), Nissan Leaf (R$ 195 mil) e Renault Zoe (R$ 149.990).

BMW i3 — Foto: Divulgação/BMWBMW i3 — Foto: Divulgação/BMW

BMW i3 — Foto: Divulgação/BMW

O i3 não tem um plano fixo de revisões – o próprio carro diagnostica e informa quando precisa de manutenção. A partir daí, avisa o motorista, que procura uma das 8 concessionárias da BMW. Emílio Paganoni, gerente treinamento da marca, estima que os valores sejam 70% mais baixos do que em um veículo a combustão da mesma faixa de preços (R$ 200 mil).

Jaguar I-Pace — Foto: André Paixão/G1Jaguar I-Pace — Foto: André Paixão/G1

Jaguar I-Pace — Foto: André Paixão/G1

A manutenção do I-Pace pode ser feita em todas as 40 concessionárias da marca no Brasil. Elas acontecem a cada 2 anos ou 34 mil km, o que ocorrer primeiro. A melhor parte – para os donos – é que os 3 primeiros serviços são grátis. Ou seja, o dono não precisa se preocupar em gastar com manutenção durante 6 anos.

Nissan Leaf tem 149 cv e 32,6 kgfm — Foto: Celso Tavares/G1Nissan Leaf tem 149 cv e 32,6 kgfm — Foto: Celso Tavares/G1

Nissan Leaf tem 149 cv e 32,6 kgfm — Foto: Celso Tavares/G1

São 7 concessionárias credenciadas para fazer a manutenção do Leaf. Elas acontecem a cada 1 ano ou 10 mil km. As 6 primeiras saem por R$ 2.404, R$ 220 a menos do que no March 1.0, o carro popular da Nissan. A soma ainda é 116% mais baixa do os R$ 5.204 pedidos pela Toyota para as revisões do Toyota SW4, o carro mais vendido desta faixa de preços.

O elétrico Renault Zoe no Salão do Automóvel 2018 — Foto: Marcelo Brandt/G1O elétrico Renault Zoe no Salão do Automóvel 2018 — Foto: Marcelo Brandt/G1

O elétrico Renault Zoe no Salão do Automóvel 2018 — Foto: Marcelo Brandt/G1

A partir de outubro, 11 concessionárias farão manutenção nos elétricos da Renault (hoje são apenas 2). As revisões acontecem a cada 1 ano ou 10 mil km, e, até os 60 mil km, saem por R$ 2.904 – R$ 200 a menos do que as do Duster 1.6, que custa metade do preço do Zoe.

Curiosamente, a Renault prevê troca da bateria de 12V (não é a que armazena a energia que alimenta o motor) a cada 2 anos ou 20 mil km. “O Zoe tem muitos componentes que exigem mais da bateria de 12V. Se ela tiver uma pequena perda de energia o veículo emite um alerta e para de funcionar”, explica Eli Carvalho, analista de qualidade e métodos da rede da Renault.

Além da manutenção, outro custo que costuma preocupar os donos de veículos é o seguro. A apólice de um carro elétrico é mais cara do que de um modelo da mesma faixa de preços, mas a combustão? A resposta é: na maior parte das vezes, não.

O G1 pediu à Minuto Seguros que cotasse o valor da apólice para os 4 carros elétricos, além de modelos de preços similares, mas com motor a combustão. Foi considerado um perfil masculino, morador do centro de São Paulo.

Duas seguradoras, Porto Seguro e Tokio Marine, afirmaram que o preço não é mais alto por conta do risco (ou a falta dele).

Preço de seguro dos carros elétricos — Foto: Arte: Juliane Souza/G1Preço de seguro dos carros elétricos — Foto: Arte: Juliane Souza/G1

Preço de seguro dos carros elétricos — Foto: Arte: Juliane Souza/G1

“Temos uma postura parecida para riscos novos. Aceitamos, criamos uma base, com volume, e depois acertamos a precificação. Não há nenhuma razão para agravar o risco pelo carro ter uma bateria”, afirmou Luiz Padial, diretor do segmento automotivo da Tokio Marine.

Para Vicente Lapenta, superintendente da Porto Seguro Auto, há dois motivos que podem fazer com o que o preço possa até abaixar no futuro. “O primeiro é que pouca gente tem, então o mercado de roubo ainda é baixo. A segunda coisa é que o carro elétrico dá muito menos manutenção. Por isso, tende a ter uma frequência de assistência mais baixa”, disse.

Por outro lado, Lapenta vê um risco, ainda que de menor potencial de preocupação. “São veículos caros, isso pode atrapalhar no valor de revenda e acabar estimulando a chamada fraude de oportunidade”, completou.

Se a apólice não custa mais, o atendimento precisa ser diferenciado. “A orientação, como há alta tensão, é envolver a concessionária da marca. Percebendo a gravidade e dificuldade, temos que fazer a quatro mãos, por meio de parceria com concessionárias”, falou Padial.

A Porto Seguro, que tem uma frota de 15 Renault Twizy, também elétricos, disse que capacitou seus socorristas. Mas, em casos de problemas mais complexos, também encaminha os clientes para as concessionárias.

Oficina que atende carros elétricos precisa de área separada — Foto: André Paixão/G1Oficina que atende carros elétricos precisa de área separada — Foto: André Paixão/G1

Oficina que atende carros elétricos precisa de área separada — Foto: André Paixão/G1

O que muda nas oficinas para atender carros elétricos:

  • área exclusiva para esses veículos;
  • ferramentas próprias para remover a bateria;
  • “gancho” de emergência para casos de choque elétrico;
  • elevador com base livre

“Temos uma área demarcada, e ali, só o técnico capacitado está autorizado a mexer nesse carro”, explicou Paulo Manzano, gerente de produtos da Jaguar Land Rover. O padrão também é seguido pelas demais marcas.

As mudanças não se resumem a um box: as oficinas também têm equipamentos específicos.

Elevador para carro elétrico possui a base livre — Foto: André Paixão/G1Elevador para carro elétrico possui a base livre — Foto: André Paixão/G1

Elevador para carro elétrico possui a base livre — Foto: André Paixão/G1

“Quando a bateria precisa ser retirada, há um local próprio para isso, para não haver contaminação. Há um elevador específico. Ele tem a fiação suspensa, para deixar toda a base livre”, explica Flávio Presezniak, gerente de projetos da Nissan.

A alteração é essencial para permitir que um carrinho fique posicionado abaixo do veículo, e sirva de apoio para a bateria, quando essa precisa ser removida.

Carrinho é utilizado para sustentar a bateria do veículo elétrico — Foto: André Paixão/G1Carrinho é utilizado para sustentar a bateria do veículo elétrico — Foto: André Paixão/G1

Carrinho é utilizado para sustentar a bateria do veículo elétrico — Foto: André Paixão/G1

“Usamos um equipamento de diagnóstico diferente, que verifica parâmetros próprios de um carro elétrico”, disse Carvalho, da Renault.

O custo para adaptar as oficinas varia de acordo com a marca, e fica entre R$ 110 mil e R$ 200 mil. Em comum, o fato de que, em todos os casos, o valor é pago integralmente pelos lojistas.

Ferramentas específicas para a manutenção de carros elétricos em concessionária da Nissan — Foto: André Paixão/G1Ferramentas específicas para a manutenção de carros elétricos em concessionária da Nissan — Foto: André Paixão/G1

Ferramentas específicas para a manutenção de carros elétricos em concessionária da Nissan — Foto: André Paixão/G1

Quem vai por a mão no carro

Do que adiantaria uma oficina pronta, se não os funcionários não estiverem preparados para trabalhar ali? Por isso, os técnicos e consultores tiveram que passar por treinamento para atender os clientes, e, principalmente, não colocar a própria vida em risco.

A média, em todas as marcas, é de 2 mecânicos treinados por concessionária. Algumas, como BMW e a Renault apostam em parcerias com o Senai para capacitar seus profissionais. Outras trouxeram gente de fora do país para instruir seus funcionários.

BMW fez parceria com o Senai para capacitação de técnicos — Foto: DivulgaçãoBMW fez parceria com o Senai para capacitação de técnicos — Foto: Divulgação

BMW fez parceria com o Senai para capacitação de técnicos — Foto: Divulgação

A BMW, inclusive, tem vários níveis de treinamento. Quem efetivamente trabalha com o i3 teve que fazer o curso chamado HVT, que dura entre 7 e 15 dias, com custos diários de R$ 250.

Quem se formou no HVT ganha o direito de tentar um curso mais avançado, chamado de HVE. Ele tem duração de 1 mês, e os custos são cobertos pela própria BMW. No Brasil, há apenas 1 pessoa qualificada nesse nível, com outras 2 terminando a formação.

No caso de Renault e Nissan, os técnicos foram preparados no centro de treinamento da aliança, em Jundiaí (SP). Já a Land Rover aproveitou a estrutura de um autódromo no interior de São Paulo para capacitar seus profissionais, logo após o lançamento do I-Pace.

Nos três casos, as marcas “importaram” profissionais de países como Japão (Nissan), Portugal, Espanha (Renault) e Inglaterra (Land Rover) para ensinar os brasileiros a fazerem o trabalho da melhor forma.

Área exclusiva para manutenção da bateria do Nissan Leaf em concessionária — Foto: André Paixão/G1Área exclusiva para manutenção da bateria do Nissan Leaf em concessionária — Foto: André Paixão/G1

Área exclusiva para manutenção da bateria do Nissan Leaf em concessionária — Foto: André Paixão/G1

Primeiro veículo híbrido flex do mundo terá test drive inédito no Veículo Elétrico 2019 | SEGS

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Novo Corolla 2020 tem inédita versão que combina três motores, sendo dois elétricos e um a combustão com tecnologia flexfuel; esta é a primeira oportunidade do público testar e conhecer de perto o lançamento

A 12ª geração do Corolla, apresentada ao mercado brasileiro no início de setembro deste ano, está disponível em todo o País em três versões diferentes e duas motorizações. Uma delas consiste no novo motor 2.0L Dynamic Force, oferecido nas configurações GLi, XEi e Altis. Já a pioneira versão híbrida flex é oferecida na versão topo de linha Altis.

De 1 a 3 de outubro de 2019, o evento Veículo Elétrico Latino Americano, que acontece no Transamerica Expo Center, em São Paulo, recebe o primeiro veículo híbrido com motor flex do mundo produzido no Brasil, o Novo Corolla 2020, da Toyota. O modelo estará disponível para test drive aberto ao público pela primeira vez no evento.

Com a implementação de novas tecnologias para seus motores a combustão e híbrido, a Toyota conseguiu um incremento significativo no desempenho e no consumo de combustível do Novo Corolla, fator que caminha de acordo com o novo momento do setor automotivo mundial, contribuindo com medidas de preservação do meio ambiente.

A presença do primeiro carro híbrido com motor flex do mundo produzido no Brasil ressalta o compromisso do evento em trazer as principais novidades do setor para seus visitantes conferirem de perto a inovação e inteligência presentes neste mercado. Além disso, reafirma o cuidado da organização em apresentar as tecnologias mais atuais que serão abordadas durante toda a programação.

“Os veículos elétricos e híbridos estão ganhando cada vez mais espaço e visibilidade no decorrer dos anos. É muito significante para o mercado brasileiro o lançamento de um modelo deste porte produzido 100% em território nacional e, ainda mais, estar presente na 15ª edição do VE, um evento totalmente dedicado ao assunto”, aponta Rodrigo Afonso, gerente do VE Latino-Americano.

Inédito sistema híbrido flex

O inédito sistema híbrido que combina três motores, dois elétricos e um a combustão com tecnologia flex e transmissão Hybrid Transaxle(CVT) é a maior novidade da Toyota, afinal, este é o primeiro híbrido flex do mundo.

O sistema híbrido da Toyota, nesta nova geração do Corolla, combina um motor a combustão de 1.8L VVT-i 16V de ciclo Atkinson flex, com 101 cv de potência a 5.200 giros quando abastecido com etanol, 98 cv, também a 5.200 rpm, quando abastecido com gasolina, e 14,5 kgfm de torque a 3.600 rpm. Esse motor funciona em conjunto com dois motores elétricos (MG1 e MG2) de 72 cv de potência e 16,6 kgfm de torque, garantindo aceleração suave e excelente conforto ao rodar em qualquer tipo de condução.

A bateria híbrida de níquel-hidreto metálico, responsável por alimentar o motor elétrico do Corolla, está localizada embaixo do banco traseiro, contribuindo para a redução do centro de gravidade e aprimorando a estabilidade na condução do veículo, sem comprometer o espaço interno para os ocupantes dos bancos traseiros e do porta-malas.

O Novo Corolla possui sistema de freios regenerativos, que acumula a energia cinética gerada pelas frenagens e a transforma em energia elétrica, alimentando a bateria híbrida. Isso garante maior autonomia ao modelo no modo elétrico, também contribuindo para a economia de combustível.

Sobre esse tema, segundo o INMETRO, o Corolla híbrido é capaz de rodar 14,5 km/l na estrada e 16,3 km/l na cidade quando abastecido com gasolina. Com etanol, o modelo roda 9,9 km/l na estrada e 10,9 km/l na cidade. Além disso, ele é o carro movido a etanol mais eficiente do Brasil, com 1,38 MJ/km.

Anote na agenda:
Veículo Elétrico Latino-Americano
Data: 1 a 3 de outubro
Horário: das 13h às 20h
Local: Transamerica Expo Center – São Paulo/SP
Congresso da Mobilidade e Veículos Elétricos (C-MOVE)
Data: 1 a 3 de outubro
Horário: das 09h às 18h
Local: Transamerica Expo Center – São Paulo/SP
Veículo Elétrico Latino-Americano

O Veículo Elétrico Latino-Americano é muito mais do que uma feira de negócios. O evento reúne os agentes da transformação da indústria automobilística em um só lugar e apresenta todas as soluções para mobilidade urbana, infraestrutura e políticas para veículos sem combustão. A exposição, em conjunto com o Congresso C-Move, está alinhada com as demandas do futuro e com o desenvolvimento das cidades mais híbridas do mundo. A fabricação de automóveis está mudando e está mais verde. E você precisa se preparar para esta nova vida elétrica.

Congresso da Mobilidade e Veículos Elétricos (C-MOVE)

Em sua 2ª edição, o C-Move é um dos maiores congressos do mundo para apresentação, geração e compartilhamento de conhecimento sobre veículos híbrido-elétricos, baterias, carregadores, tecnologias e inovações para carros autônomos, cidades inteligentes e mobilidade do futuro. Em três dias, promoverá debates sobre os fatos relevantes que possibilitem o desenvolvimento do uso e o fomento de novos negócios para a mobilidade elétrica no Brasil. Confira programação no site: http://www.velatinoamericano.com.br/pt

Lamborghini mostra interesse em desenvolver carro elétrico no Paraguai

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Lamborghini mostra interesse em desenvolver carro elétrico no Paraguai


Diretores da empresa Lamborghini na América Latina se reuniram essa semana com o presidente paraguaio Mario Abdo Benitez, para conversar sobre a possível instalação de uma indústria de automóveis elétricos no país. A informação foi repassada pela ministra de Industria e Comércio do Paraguai, Liz Cramer, que acompanhou o empresário Jorge Fernandez até o Palácio de Governo.

A ministra ressaltou que é de alto interesse do governo em oferecer o apoio necessário à empresa em questão de desenvolvimento e pesquisa.

“Ele veio ao Paraguai em várias ocasiões e agora volta para uma pesquisa, onde nos encontramos com o presidente em uma visita de cortesia para manisfestar o interesse que tem a Lamborghini América Latina de explorar as oportunidades de desenvolvimento e pesquisa da indústria automobilística de carros elétricos”, disse Liz Cramer.

Fernandez informou que a empresa analisa a possibilidade de se instalar no Paraguai para desenvolver tecnologia que permita a exportação à várias partes do mundo. “O motivo desta viagem é começar uma análise do que é preciso para um Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Estilo Lamborghini, para que possamos desenvolver tecnologia para exportação. Neste momento estamos fazendo a análise das possibilidades para nos estabelecermos no Paraguai”, explicou.

Sobre os benefícios que o país poderia oferecer, o diretor latino-americano da Lamborghini ressaltou a mão de obra e exportação de tecnologia da indústria automotiva elétrica.

Toyota Corolla híbrido: vale a pena comprar? – AUTO ESPORTE

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Toyota Corolla 2020 - nova geração faz sua estreia no Brasil (Foto: Rafael Munhoz)


Toyota Corolla 2020 - nova geração faz sua estreia no Brasil (Foto: Rafael Munhoz)

A expectativa da Toyota com o Corolla Altis Hybrid é muito grande: este carro é a grande aposta da marca japonesa para popularizar o sistema híbrido no país.

O sedã é o primeiro híbrido flex do mundo, o primeiro híbrido produzido no Brasil, o híbrido mais barato do mercado nacional e faz parte de um investimento bilionário. Mas será que vale a pena ter ele na garagem?

Novo Toyota Corolla híbrido faz mais de 16 km/l na cidade com etanol (Foto: Rafael Munhoz/Autoesporte)

Preço

A oferta de híbridos no Brasil ainda é muito pequena. Hoje só existem modelos importados e com preços altos. Este é o primeiro ponto positivo da chegada do Corolla híbrido, que custa R$ 125 mil e é o mais barato do mercado nacional. 

Depois do Corolla, vem o irmão Toyota Prius, primeiro modelo híbrido de produção no mundo e vendido no Brasil por R$ 128.530. Depois, o Lexus CT 200h – a marca é divisão de luxo da Toyota – que parte dos R$ 143.990. A partir daí só são vendidos híbridos acima dos R$ 150 mil.

Preço completo da linha do novo Corolla: GLi 2.0 CVT — R$ 99.990; XEi 2.0 CVT — R$ 110.990; Altis Premium 2.0 CVT — R$ 124.990; Altis Hybrid Premium 1.8 CVT — R$ 130.990. 

Toyota Corolla híbrido faz mais de 16 km/l na cidade com etanol (Foto: Rafael Munhoz/Autoesporte)

Nova plataforma

A nova geração do Corolla foi totalmente reformada e renasce sobre a plataforma modular GA-C, dentro do conceito TNGA — que já serve ao Camry, Prius e o novo RAV4. A Toyota investiu mais de R$ 1 bilhão para produzi-lo na fábrica de Indaiatuba, em São Paulo.

Com o chassi mais firme, a Toyota fez alguns ajustes, o principal deles é o esquema da suspensão traseira, agora independente por braços duplos. Outra mudança é o centro de gravidade, que baixou 1 centímetro com a redução de 3 cm na altura. Com um detalhe: a modularidade da plataforma permitiu elevar em 4 mm a altura em relação ao solo.

Em relação às medidas, a nova plataforma deixou a 12° geração praticamente com as mesmas medidas da anterior. São: 4,63 metros de comprimento (10 mm maior); e 1,78 metro de largura (5 mm maior); 1,45 metro de altura (20 mm menor) e permaneceu com os mesmos 2,70 metros de distância entre os eixos. 

O porta-malas mantém os 470 litros da geração anterior. O tanque de combustível tem 50 litros para as configurações a combustão e 43 litros para a híbrida.

Novo Toyota Corolla híbrido faz mais de 16 km/l na cidade com etanol (Foto: Rafael Munhoz/Autoesporte)

Garantia

Não bastasse todas as novidades que a nova geração traz, a montadora japonesa anunciou que o conjunto híbrido tem garantia de 8 anos. São números imponentes que reforçam a confiança no produto e devem ajudar o Corolla a manter sua supremacia na categoria. Já as versões a combustão foram de 3 para 5 anos.

A Toyota pretende vender uma média de mil unidades do Corolla híbrido por mês. Para efeitos de comparação, o Prius vendeu 647 carros até o final de agosto, portanto, em dois meses a Toyota pretende vender mais que dobro do Prius no ano.

Motor

Por aqui, tudo certo. Mas chegou a hora de te contar um ponto negativo, caso você escolha a configuração híbrida do sedã queridinho da Toyota. O Corolla híbrido conta com três motores no cofre frontal, dois elétricos e um 1.8 flex aspirado de ciclo Atkinson. São 101 cv de potência e 14,5 kgfm de torque, enquanto os elétricos produzem 72 cv e 16,6 kgfm — a Toyota não divulgou potência e torque combinados. O câmbio é CVT, mas não usa correias nem polias. 

Já a versão convencional com motor 2.0, conta com 177 cv de potência com etanol e 167 cv com gasolina a 6.600 rpm, e um torque máximo de 21,4 kgfm entregue a 4.400 rotações com ambos os combustíveis.

O teste da Autoesporte no Corolla híbrido mostrou que o lado mais empolgante do sedã não é a performance. A versão aspirada foi melhor no nosso teste de desempenho. No 0 a 100 km/h, a versão híbrida levou 12,8 segundos, contra 9,8 segundos da configuração com motor 2.0 convencional.

Toyota Corolla híbrido faz mais de 16 km/l na cidade com etanol (Foto: Rafael Munhoz/Autoesporte)
Novo Corolla híbrido faz mais de 16 km/l na cidade com etanol (Foto: Rafael Munhoz/Autoesporte)

Consumo

Mas a vantagem está no consumo. Com o sistema híbrido em ação, o resultado foi surpreendente. De acordo com a Toyota, o carro roda mais de 50% do tempo em modo elétrico na cidade, o que foi o suficiente para marcar 16,7 km/l com etanol em nosso teste. Média muito superior a qualquer de rival direto. Na estrada, o Corolla híbrido fez 12,7 km/l.

No quesito consumo, a versão “tradicional” do Corolla marcou 7,3 km/l na cidade e 11,6 km/l na estrada. A diferença é grande: a média de consumo da versão híbrida é de 14,7 km/l e a do Corolla XEI é 9,4 km/l. 

Toyota Corolla híbrido faz mais de 16 km/l na cidade com etanol (Foto: Rafael Munhoz/Autoesporte)

Itens de série

Entre os itens de série, o Corolla híbrido traz seis airbags, câmera de ré, controle de cruzeiro adaptativo, farol alto automático, assistente de permanência em faixa — que faz leves correções no volante —, frenagem automática de emergência com alerta de colisão, controle de tração e estabilidade.

O pacote opcional Premium custa R$ 6 mil, e inclui ar-condicionado automático de duas zonas, espelhos retrovisores externos eletro-retráteis, teto solar elétrico, limpador do para-brisa com sensor de chuva e lanternas traseiras em LED.

Comparando as versões Altis, que custam os mesmos R$ 124.990, a versão somente a combustão traz todos os itens do pacote Premium de série. 

Toyota Corolla híbrido faz mais de 16 km/l na cidade com etanol (Foto: Rafael Munhoz/Autoesporte)

Vale a compra?

Sim, principalmente se consumo de combustível é algo importante para você. O novo Toyota Corolla vem com visual mais moderno, bastante tecnologia, é econômico e tem garantia de 8 anos. Os pontos negativos ficam para o desempenho, que é pior do que a versão com motor 2.0, e para a ausência de itens de série importantes, como teto solar e ar de duas zonas. 

Quer outra vantagem? Os carros híbridos estão isentos do rodízio municipal de veículos em São Paulo. Portanto, o modelo não tem nenhuma restrição de circulação nos dias de semana.



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