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Carros híbridos mais baratos do Brasil

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Carros híbridos mais baratos do Brasil


Selecionamos sete modelos que combinam combustão e eletricidade… Mas nenhum deles custa menos do que R$ 120 mil

Os híbridos ganham força no Brasil, diferentes marcas preparam lançamentos de versões que combinam motores a combustão e elétricos e até o Rota 2030, o programa de incentivos do Governo Federal para o setor apresentado em 2018, acena com impostos mais leves para carros mais eficientes. Contudo, isso ainda não representou a democratização, de fato, da tecnologia no país.

Selecionamos os sete híbridos mais baratos do mercado. Baratos, como força de expressão, já que nenhum deles figura abaixo dos R$ 120 mil. Em compensação, tem-se economia de combustível, nível de equipamentos e conforto condizentes e desempenho que não deixa a desejar a muito carro puramente a combustão por aí.

7º Lexus ES 300h

Lexus ES 300h está entre os híbridos do Brasil
Lexus ES 300h (Foto Felipe Boutros | AutoPapo)
Preço R$ 239.990
Motor a combustão 2.5 16V de 178 cv e torque de 22,5 kgfm
Motor elétrico 118 cv e 20,2 kgfm
Potência combinada 218 cv
Câmbio CVT
Consumo PBEV N/D
Garantia da bateria 8 anos

A Lexus domina e fecha a lista de híbridos do Brasil com este sedã que oferece um dos desempenhos mais interessantes desta relação. Conforto ao rodar, espaço interno e isolamento acústico são os destaques do modelo, que oferece quatro modos de condução. Entre os equipamentos, chamam a atenção os airbags laterais traseiros e o carregador sem fio de celular.

Confira o sexto lugar! Você pode se surpreender.

Guia: conheça todos os carros híbridos e elétricos à venda hoje no Brasil

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Guia: conheça todos os carros híbridos e elétricos à venda hoje no Brasil


Aquele papo de demanda reprimida nunca ficou tão evidente como com os híbridos e elétricos. Bastou o governo anunciar o Rota 2030 com incentivos para tecnologias de eficiência energética para as marcas anunciarem novos modelos para o mercado.

Mas você sabe quanto custa manter um híbrido? Quanto tempo leva para carregar aquele elétrico? Quanto consegue rodar com uma carga e quanto tempo leva essa carga?

QUATRO RODAS elaborou um guia com os principais veículos, digamos, ecologicamente corretos disponíveis no país com essas e outras informações.

Sentiu falta dos novíssimos Chevrolet Bolt, Nissan Leaf e Renault Zoe? Veja o teste completo do trio elétrico. Na lista não entraram dois Kia, o Optima Hybrid e o Soul EV, que só estão à venda sob encomenda e não tiveram o preço divulgado pela marca.

AUDI

Revisões até 60.000 km: n/d
Garantia: 2 anos
Garantia da bateria: n/d
Número de concessionárias habilitadas: 48

 (Divulgação/Audi)

A6

A Audi o classifica como MHEV (Mild Hybrid), conhecido como híbrido parcial. Isso porque o motorzinho elétrico de 48 V só entra em ação em duas situações: nas retomadas e para alimentar o motor de arranque da função do start-stop – o fabricante diz que o carro é capaz de trafegar com o motor desligado entre 55 e 160 km/h por até 40 s.

Quem manda mesmo na relação são as duas opções de propulsores turbinados FSI: o 2.0 quatro cilindros de 245 cv e o V6 3.0 de 340 cv, sempre com câmbio de dupla embreagem e tração integral Quattro.

Ficha técnica

Preço: a partir de R$ 420.000
Tipo: híbrido parcial
Motores no 2.0: dianteiro, a gasolina, 2.0 16V, turbo, 245 cv e 37,7 mkgf
Motores no V6: dianteiro, a gasolina, 3.0 24V, V6, turbo, 340 cv e 50,1 mkgf; elétrico de 48 V
Câmbio: dupla embreagem, 7 marchas, tração integral
Dimensões: comprimento, 493 cm; largura, 211 cm; altura, 138 cm; entre-eixos, 292 cm
Peso: 1.595 kg (2.0) / 1.790 kg (V6)
Porta-malas: 530 litros
Desempenho: 0 a 100 km/h em 6,8 s (2.0) e 5,1 s (V6) e máxima de 250 km/h
Consumo: n/d
O que tem de legal: desempenho, conforto, estabilidade e espaço interno
Fique atento: revisões sem preço fixo

 (Divulgação/Audi)

A7 Sportback

O belo modelo da marca alemã utiliza o mesmo conceito de híbrido parcial do A6, mas com o apelo do design de cupê quatro portas. Aqui, só há a opção do motor V6 3.0 FSI de 340 cv, com desempenho que sobra, principalmente na estrada.

As retomadas são o destaque, com motor cheio já em 1.300 rpm e a versão vem bem recheada de equipamentos, como controle de cruzeiro adaptativo, sensor de ponto cego, monitoramento e assistente de permanência na faixa, câmera com visão 360º e controle de largada.

Ficha técnica

Preço: R$ 449.000
Tipo: híbrido parcial
Motores: dianteiro, a gasolina, 3.0 24V, V6, turbo, 340 cv e 50,1 mkgf; elétrico de 48 V
Câmbio: automatizado de dupla embreagem e sete marchas, tração integral
Dimensões: comprimento, 496 cm; largura, 211 cm; altura, 138 cm; entre-eixos, 292 cm
Peso: 1.810 kg
Porta-malas: 535 litros
Desempenho: 0 a 100 km/h em 5,3 s e máxima de 250 km/h
Consumo: n/d
O que tem de legal: desempenho, design, nível de equipamentos e comportamento dinâmico
Fique atento: revisões sem preço fixo e acerto duro da suspensão

 (Divulgação/Audi)

Q8

A lógica do híbrido leve se replica no maior SUV da Audi. O motor a combustão é o mesmo V6 do A6 topo de linha e do A7, mas aqui trabalha com a transmissão automática Tiptronic, de oito marchas. Só que a posição de dirigir do grandalhão lembra a de um cupê, com bancos dianteiros baixos, além da direção elétrica direta e firme.

Destaque para a suspensão pneumática com três regulagens de altura, que é opcional. Outro diferencial são as rodas traseiras que esterçam 5º para dar agilidade e facilitar a vida do motorista na hora de manobrar.

Ficha técnica

Preço: R$ 509.000
Tipo: híbrido parcial
Motores: dianteiro, a gasolina, 3.0 24V, V6, turbo, 340 cv e 50,1 mkgf; elétrico de 48 V
Câmbio: automático de oito marchas, tração integral
Dimensões: comprimento, 498 cm; largura, 199 cm; altura, 170 cm; entre-eixos, 299 cm
Peso: 2.145 kg
Porta-malas: 605 litros
Desempenho: n/d
Consumo: n/d
O que tem de legal: dirigibilidade, espaço interno, robustez e equipamentos
Fique atento: opcionais caros e revisões sem preço fixo

BMW

Rev. até 60.000 km: R$ 10.981 (i3) / R$ 10.797 (i8) / n/d (530e)
Garantia: 2 anos
Garantia da bateria: 8 anos ou 100.000 km
Número de concessionárias habilitadas: 9

 (Christian Castanho/Quatro Rodas)

i3

O hatch elétrico foi reestilizado em 2018 e ganhou nova bateria, que elevou a autonomia de 130 km para 180 km. Traz o sistema REX, pequeno motor a combustão dois cilindros de 39 cv que faz as vezes de gerador. Não traciona as rodas, mas dá uma carga extra à bateria e faz a autonomia crescer mais 150 km.

Só não se espante com o acabamento mais simples para o padrão da marca: é todo feito de material reciclado. Os pneus finos (155/60 e 175/60 R 20) também afetam o conforto a bordo e o carro é para quatro ocupantes.

Ficha técnica

Preços: R$ 199.950 a R$ 239.950
Tipo: elétrico
Motor: traseiro, 170 cv e 25,5 mkgf
Câmbio: automático de uma marcha, tração traseira
Dimensões: comprimento, 399 cm; largura, 177 cm; altura, 157 cm; entre-eixos, 257 cm
Peso: 1.340 kg
Porta-malas: 260 litros
Desempenho: 0 a 100 km/h em 8,1 s e máxima de 150 km/h
Autonomia: 235 km / 385 km (com REX)
Tempo de recarga: 1h30 (rápida), 3h30 ou 9 horas
O que tem de legal: desempenho, comportamento dinâmico, conectividade e multimídia
Fique atento: espaço só para quatro e porta-malas pequeno

 (Marco De Bari/Quatro Rodas)

i8

O híbrido entrega esportividade com seu estilo arrojado de cupê e portas que se abrem para o alto. Se reafirma mesmo é com o 1.5 de três cilindros (sobre o eixo traseiro), com turbo, injeção direta, comandos variáveis e 231 cv. O motor até ruge grave como um V8, mas é fake: caixas de som simulam o ronco.

Na frente vai o elétrico de 131 cv, somando 362 cv e 58,1 mkgf. Em nossos testes, marcou 24,2 km/l na cidade e 31,7 km/l na estrada. O estilo cobra seu preço: há pouco espaço para pernas atrás, o acesso é ruim, o porta-malas é decorativo e a suspensão não filtra bem os buracos.

Ficha técnica

Preço: R$ 799.950
Tipo: híbrido plug-in
Motores: traseiro a gasolina, 1.5 12V, turbo, 231 cv e 32,6 mkgf; dianteiro elétrico, 131 cv e 25,5 mkgf; potência combinada de 362 cv
Câmbio: automático de oito marchas, tração integral
Dimensões: comprimento, 468 cm; largura, 194 cm; altura, 129 cm; entre-eixos, 280 cm
Peso: 1.485 kg
Porta-malas:
154 litros
Desempenho: 0 a 100 km/h em 4,4 s e máxima de 250 km/h
Consumo: n/d
Tempo de recarga: 2 horas
O que tem de legal: desempenho, comportamento dinâmico, posição de dirigir
Fique atento: porta-malas pequeno, espaço traseiro apertado e acerto da suspensão duro

 (Divulgação/BMW)

530e M Sport

A versão híbrida do Série 5 apimenta a relação no confortável sedã. As respostas ao acelerador são instantâneas e as mudanças da caixa automática de oito marchas são suaves e rápidas ao mesmo tempo. O responsável é o motor 2.0 turbo de 184 cv aliado ao elétrico de 113 cv, posicionado sobre a transmissão.

Em modo 100% elétrico, a autonomia prometida é de 46 km. O modelo carrega o bom recheio da linha, com modos de condução semiautônoma e detalhes visuais da linha M, como o volante revestido de couro e as rodas de liga leve.

Ficha técnica

Preço: R$ 328.950
Tipo: híbrido plug-in
Motores: dianteiro a gasolina, 2.0 16V, turbo, 184 cv e 29,6 mkgf; dianteiro elétrico, 113 cv e 25,5 mkgf; potência combinada de 252 cv
Câmbio: automático de oito marchas, tração traseira
Dimensões: comprimento, 493 cm; largura, 186 cm; altura, 148 cm; entre-eixos, 297 cm
Peso: 1.770 kg
Porta-malas: 410 litros
Desempenho: 0 a 100 km/h em 6,2 s e máxima de 235 km/h
Consumo: n/d
Tempo de recarga: 2 horas
O que tem de legal: conforto, desempenho, equipamentos e estabilidade
Fique atento: revisão sem preço fixo

FORD

Revisões até 60.000 km: R$ 3.688
Garantia: 3 anos
Garantia da bateria: 8 anos ou 60.000 km
Número de concessionárias habilitadas: 347

 (Divulgação/Ford)

Fusion Titanium Hybrid

Um dos primeiros a ter versão híbrida no país, lá em 2010, o sedã se vale do tamanho para oferecer boa dose de conforto, tanto no espaço na cabine como no rodar – pena que as baterias prejudicam o porta-malas, que cai de 514 para 392 litros.

O motor elétrico pode trabalhar até 100 km/h se o motorista for moderado com o pé direito, o que também significará economia: nos nossos testes, foram 19,2 km/l em ciclo urbano.

Ficha técnica

Preço: R$ 164.900
Tipo: híbrido
Motores: dianteiro, a gasolina, 2.0 16V, 143 cv e 17,8 mkgf; elétrico, 120 cv e 18 mkgf; potência combinada de 190 cv
Câmbio: automático do tipo CVT, tração dianteira
Dimensões: comprimento, 487 cm; largura, 185 cm; altura, 148 cm; entre-eixos, 285 cm
Peso: 1.670 kg
Porta-malas: 392 litros
Desempenho: 0 a 100 km/h em 10,2 s*; máxima n/d
Consumo: 16,8 km/l (urbano) e 15,1 km/l (rodoviário)
O que tem de legal: espaço interno, nível de conforto, rede de concessionárias e dirigibilidade
Fique atento: porta-malas e acabamento

MINI

Revisões até 60.000 km: n/d
Garantia: 2 anos
Garantia da bateria: 8 anos ou 100.000 km
Número de concessionárias habilitadas: 9

 (Divulgação/Mini)

Cooper S e Countyman All4

O primeiro híbrido plug-in da Mini estreia com a promessa de manter a pegada esportiva como em um kart com eficiência energética. Para tal, se vale de motor elétrico de 88 cv que traciona a traseira, enquanto o 1.5 biturbo 136 cv traciona a dianteira.

O modo de condução é selecionado através de um botão na cabine. A lista de equipamentos é interessante, o Countryman tem mais espaço que os demais Mini, porém a suspensão das versões puramente a combustão sofrem em pisos irregulares.

Ficha técnica

Preço: R$ 199.990
Tipo: híbrido plug-in
Motores: dianteiro a gasolina, 1.5 12V, turbo, 136 cv e 22,4 mkgf; traseiro elétrico, 88 cv e 16,4 mkgf; potência combinada de 224 cv
Câmbio: automático de seis marchas, tração integral
Dimensões: comprimento, 429 cm; largura, 182 cm; altura, 155 cm; entre-eixos, 267 cm
Peso:
1.685 kg
Porta-malas: 405 litros
Desempenho: 0 a 100 km/h em 6,8 s e máxima de 198 km/h
Consumo: n/d
Autonomia: 40 km
Tempo de recarga: 2 horas
O que tem de legal: dirigibilidade, comportamento dinâmico, ergonomia e acabamento
Fique atento: acerto da suspensão duro

MERCEDES-BENZ

Revisões até 60.000 km: n/d
Garantia: 2 anos
Garantia da bateria: 10 anos
Número de concessionárias habilitadas: 55

 (Divulgação/Mercedes-Benz)

C 200 EQ Boost

Esse carrega o título de primeiro híbrido feito no Brasil, mas usa sistema parecido com o da Audi. Ou seja, o Classe C se vale do motor elétrico para ajudar a unidade a combustão em situações de maior esforço. Em resumo, um alternador transforma a energia das frenagens em elétrica e transfere isso ao conjunto nas acelerações ou em velocidades de cruzeiro.

São até 14 cv adicionais aos 183 cv do motor a gasolina turbinado e economia que pode chegar a 10% no consumo. Esse conceito é classificado como híbrido parcial e, para tal, o sedã usa bateria suplementar de 48V para o sistema elétrico.

Ficha técnica

Preço: R$ 228.900
Tipo: híbrido parcial
Motores: dianteiro, a gasolina, 1.5 16V, turbo, injeção direta, 183 cv e 28,5 mkgf; dianteiro, elétrico, 13,3 cv e 16,3 mkgf; potência combinada de 197 cv
Câmbio: automático de nove marchas, tração traseira
Dimensões: comprimento, 468 cm; largura, 202 cm; altura, 144 cm; entre-eixos, 284 cm
Peso:
1.430 kg
Porta-malas: 435 litros
Desempenho: 0 a 100 km/h em 7,7 s e máxima de 239 km/h
Consumo: 10,2 km/l (urbano) e 13,6 km/l (rodoviário)
O que tem de legal: conforto, dirigibilidade, comportamento dinâmico e acerto da suspensão
Fique atento: custo de manutenção e consumo altos

 (Divulgação/Mercedes-Benz)

AMG CLS 53 4MATIC+

O primeiro híbrido AMG pode ter desagradado aos puristas de plantão, mas já é uma realidade. O arrojado cupê quatro portas agrega motor de partida e alternador (como no C200 EQ Boost), com 21 cv adicionais, usados nas acelerações.

Há outro propulsor elétrico posicionado entre o cofre e a transmissão, que serve para ativar o compressor mecânico que atua com o motor turbo a gasolina, de seis cilindros e 435 cv.

Ficha técnica

Preço: R$ 599.900
Tipo: híbrido
Motores: dianteiro, a gasolina, 3.0 24V, biturbo, compressor mecânico, 435 cv e 53 mkgf; dianteiro, elétrico, 22 cv e 25,5 mkgf; potência combinada de 457 cv
Câmbio: automático de nove marchas, tração integral
Dimensões: comprimento, 500 cm; largura, 206 cm; altura, 142 cm; entre-eixos, 294 cm
Peso:
1.905 kg
Porta-malas: 490 litros
Desempenho: 0 a 100 km/h em 4,5 s e máxima de 250 km/h
Consumo: 6,5 km/l (urbano) e 9,6 km/l (rodoviário)
O que tem de legal: desempenho, comportamento dinâmico e nível de equipamentos
Fique atento: custo de manutenção e consumo altos

LEXUS

Revisões até 60.000 km: R$ 5.471 (CT 200h), R$ 7.206 (NX 300h), R$ 6.813 (ES 300h), n/d LS 500h
Garantia: 4 anos
Garantia da bateria: 8 anos
Número de concessionárias habilitadas: 13

 (Divulgação/Lexus)

CT 200h

O hatch é o híbrido mais barato da marca de luxo da Toyota. Ostenta acabamento caprichado, com padrão sóbrio e meio vintage ao mesmo tempo. O conjunto reúne o motor 1.8 a gasolina com um elétrico que resultam em potência combinada de 136 cv. Assim como no Prius, são quatro modos de condução, mas só a opção Sport deixa o carro levemente mais esperto.

No Normal, se encontra o mesmo equilíbrio no rodar e a busca constante por melhor eficiência do irmão da Toyota. Consegue ser mais ligeiro que o Prius, porém mais beberrão.

Ficha técnica

Preços: R$ 135.750 (Eco) e R$ 153.300 (Luxury)
Tipo: híbrido
Motores: dianteiro, a gasolina, 1.8 16V, 99 cv e 14,5 mkgf; dianteiro, elétrico, 82 cv e 21 mkgf; potência combinada de 136 cv
Câmbio: automático do tipo CVT, tração dianteira
Dimensões: comprimento, 435 cm; largura, 176 cm; altura, 149 cm; entre-eixos, 260 cm
Peso: 1.465 kg
Porta-malas: 375 litros
Desempenho: 0 a 100 km/h em 10,3 s e máxima de 180 km/h
Consumo: 15,7 km/l (urbano) e 14,2 km/l (rodoviário)
O que tem de legal: dirigibilidade, nível de equipamentos, garantia e comportamento dinâmico
Fique atento: rede de concessionárias pequena e espaço apertado no banco traseiro

 (Christian Castanho/Quatro Rodas)

NX 300h

O desenho do SUV sugere robustez, ainda mais com o conjunto híbrido com três motores. Aliado ao 2.5 a gasolina de 155 cv há dois propulsores elétricos, um para cada eixo. Porém, a potência combinada fica em 194 cv, e seus mais de 1.800 kg e o câmbio CVT atrapalham o desempenho em baixo giro.

Por outro lado, o NX entrega em conforto e acabamento correto. Pode oferecer sensor que permite abertura automática da tampa do porta-malas só com o movimento dos pés, rebatimento elétrico dos encostos traseiros e controle automático da suspensão.

Ficha técnica

Preços: R$ 219.990 a R$ 249.990 (F Sport)
Tipo: híbrido
Motores: dianteiro, a gasolina, 2.5 16V, 155 cv e 21,4 mkgf; traseiro, elétrico, 67 cv e 27,5 mkgf; dianteiro, elétrico, 143 cv e 27,5 mkgf; potência combinada de 194 cv
Câmbio: automático do tipo CVT; tração integral
Dimensões: compr., 4,64 m; larg., 1,84 m; alt., 1,64 m; entre-eixos, 2,66 m
Peso: 1.850 kg
Porta-malas: 475 litros
Desempenho: n/d
Consumo: 12,6 km/l (urbano) e 11,1 km/l (rodoviário)
O que tem de legal: acabamento, conforto e posição de dirigir
Fique atento: desempenho regular e isolamento acústico fraco

 (Divulgação/Lexus)

ES 300 h

O sedã tem desenho arrojado e alia o motor a gasolina quatro cilindros com um elétrico que entregam potência combinada de 217,5 cv e quatro modos de condução. O conforto ao rodar e a bordo são os destaques. Os cinco passageiros desfrutam de bom espaço para pernas, silêncio na cabine e boa leva de equipamentos.

Tem airbags laterais para os ocupantes de trás, carregador de celular sem fio e bancos dianteiros com ajustes elétricos, memória, ventilação e aquecimento. Pelo preço, contudo, deve em itens de condução semiautônoma.

Ficha técnica

Preço: R$ 239.990
Tipo: híbrido
Motores: dianteiro, a gasolina, 2.5 16V,  178 cv e 22,5 mkgf; dianteiro, elétrico, 118 cv e 20,2 mkgf; potência combinada de 218 cv
Câmbio: automático do tipo CVT, tração dianteira
Dimensões: comprimento, 497 cm; largura, 186 cm; altura, 144 cm; entre-eixos, 2,87 m
Peso: 1.680 kg
Porta-malas: 473 litros
Desempenho: n/d
Consumo: 16,2 km/l (urbano) e 15,4 km/l (rodoviário)
O que tem de legal: conforto, espaço interno e isolamento acústico
Fique atento: ausência de itens de condução semiautônoma

 (Divulgação/Lexus)

LS 500h

O enorme sedã está num patamar acima (bem acima) dos irmãos da marca. Principalmente pelo preço e nível de conforto. O patrão que for no banco de trás desfruta de telas individuais de 12 polegadas e outra sensível ao toque embutida no descanso de braço central para ele regular o ar-condicionado.

Quem for dirigir pode estranhar a economia e o desempenho. O V6 a gasolina de 299 cv em conjunto com o elétrico de 179 cv sugerem esportividade, mas trata-se de um carro pesado (2,2 toneladas) e as respostas são lentas.

Ficha técnica

Preço: R$ 760.000
Tipo: híbrido
Motores: dianteiro, a gasolina, 5.5 24V, V6, 299 cv e 37,5 mkgf; dianteiro, elétrico, 179 cv e 30,6 mkgf; potência combinada de 359 cv
Câmbio: automático do tipo CVT com 10 marchas simuladas, tração traseira
Dimensões: comprimento, 523 cm; largura, 190 cm; altura, 145 cm; entre-eixos, 312 cm
Peso: 2.200 kg
Porta-malas: 430 litros
Desempenho: n/d
Consumo: 10,1 km/l (urbano) e 11,5 km/l (rodoviário)
O que tem de legal: nível de equipamentos, conforto, espaço interno e dirigibilidade
Fique atento: ergonomia razoável e revisões sem preço fixo

PORSCHE

Revisões até 60.000 km: R$ 24.000 (4 E-Hybrid) e R$ 25.602 (S E-Hybrid e Turbo S)
Garantia: 2 anos
Garantia da bateria: 5 anos ou 120.000 km
Número de concessionárias habilitadas: 10

 (Divulgação/Porsche)

Panamera 4 E-Hybrid

Que os puristas nos perdoem, mas a Porsche manteve sua essência esportiva com a tec-nologia híbrida. O motor elétrico de 136 cv funciona já nas primeiras (e rápidas) a acelerações e pode rodar até 50 km só nesse modo. Ele atua em conjunto com o V6 2.9 biturbo a gasolina de 330 cv – só o ronco não é tão grave como nas versões “civis” do Panamera.

O comportamento dinâmico exemplar e a direção firme e direta estão lá. Nos testes da QUATRO RODAS, obteve excelente média urbana de 28,6 km/l – e 11,6 km/l na estrada.

Ficha técnica

Preço: R$ 528.768
Tipo: híbrido plug-in
Motores: dianteiro, a gasolina, 2.9 24V, V6, biturbo, 330 cv e 45,9 mkgf; elétrico, 136 cv e 40,8 mkgf; potência combinada de 462 cv Câmbio: automatizado de dupla embreagem e oito marchas, tração integral
Dimensões: comprimento, 504 cm; largura, 193 cm; altura, 142 cm; entre-eixos, 295 cm
Peso: 2.170 kg
Porta-malas: 405 litros
Desempenho: 0 a 100 km/h em 4,6 s e máxima de 278 km/h
Consumo: 17,8 km/l (urbano) e 25,7 km/l (rodoviário)
Autonomia: 50 km
Tempo de recarga: 8 horas ou 4 horas
O que tem de legal: desempenho, comportamento dinâmico, acerto da suspensão e dirigibilidade
Fique atento: garantia do sistema de baterias de apenas 5 anos

 (Divulgação/Porsche)

Panamera Turbo S E-Hybrid

Ironia do destino: o Panamera turbo de mais de R$ 1,2 milhão é o mais potente de todos os tempos e é… híbrido. Aqui o V8 de 550 cv trabalha com o elétrico de 136 cv resultando em colossais 680 cv e 86,7 mkgf distribuídos pelas quatro rodas. O 0-100 km/h é feito em 3,4 s.

Para segurar esse bicho, diversos dispositivos entram no Turbo S. Estão lá discos de freio de cerâmica, controle dinâmico de chassi e sistema de vetorização de torque.

Ficha técnica

Preço: R$ 1.233.016
Tipo: híbrido plug-in
Motores: dianteiro, a gasolina, 4.0 32V, V8, biturbo, 550 cv e 78,5 mkgf; elétrico, 136 cv e 40,8 mkgf; potência combinada de 680 cv Câmbio: automatizado de dupla embreagem e oito marchas, tração integral
Dimensões: comprimento, 504 cm; largura, 193 cm; altura, 142 cm; entre-eixos, 295 cm
Peso: 2.310 kg
Porta-malas: 405 litros
Desempenho: 0 a 100 km/h em 3,4 s e máxima de 310 km/h
Consumo: 16,5 km/l (urbano) e 22,3 km/l (rodoviário)
Autonomia: 50 km
Tempo de recarga: 8 horas ou 4 horas
O que tem de legal: desempenho, comportamento dinâmico, acerto da suspensão e dirigibilidade
Fique atento: garantia do sistema de baterias de apenas 5 anos

Toyota

Revisões até 60.000 km: R$ 3.875
Garantia: 3 anos
Garantia da bateria: 8 anos
Número de concessionárias habilitadas: 256

 (Divulgação/Toyota)

Prius

Talvez o mais famoso híbrido do mundo, a quarta geração do Prius traz um motor elétrico que garante as manobras e acelerações até 50 km/h. Já o motor 1.8 a gasolina entra em ação de modo muito discreto. O desempenho é gradual, com nível de rotações constante, cadenciado pelo câmbio CVT.

E são quatro modos de condução: Normal, Eco (que prioriza a eletricidade), Power (otimiza a combustão) e EV (para manobras). O resultado é um consumo de 23,8 km/l na cidade nos testes feitos por QUATRO RODAS.

Ficha técnica

Preço: R$ 125.450
Tipo: híbrido
Motores: dianteiro, a gasolina, 1.8 16V, 98 cv e 14,2 mkgf; dianteiro, elétrico, 72 cv e 16,6 mkgf; potência combinada de 123 cv
Câmbio: automático do tipo CVT, tração dianteira
Dimensões: comprimento, 454 cm; largura, 176 cm; altura, 149 cm; entre-eixos, 270 cm
Peso: 1.400 kg
Porta-malas: 412 litros
Desempenho: 0 a 100 km/h em 12,1 s* e máxima de 165 km/h
Consumo: 18,9 km/l (urbano) e 17,0 km/l (rodoviário)
O que tem de legal: custo de manutenção, espaço interno, recuperação de energia e dirigibilidade
Fique atento: frente baixa e freio de estacionamento por pedal

VOLVO

Revisões até 60.000 km: R$ 10.994 (XC60 e S90), R$ 10.544 (XC90)
Garantia: 2 anos
Garantia da bateria: 5 anos
Número de concessionárias habilitadas: 35

 (Divulgação/Volvo)

XC60 T8 R-Design

O conjunto deste XC60 R-Design é o mesmo do XC90, com o motor turbo de 320 cv na dianteira e o elétrico de 87 cv na traseira. Ele também oferece os cinco modos de condução do SUV maior: Hybrid, Pure, AWD, Individual e Power. O irmão menor chama a atenção pelo isolamento acústico primoroso e comportamento dinâmico mais acertado.

Entre os detalhes da versão, alavanca de câmbio feita de cristal Orrefors, a central que lembra um tablet com tela de 12,3 polegadas e som Harman-Kardon.

Ficha técnica

Preço: R$ 299.950
Tipo: híbrido plug-in
Motores: dianteiro, a gasolina, 2.0 16V, turbo, compressor, 320 cv e torque de 40,8 mkgf; traseiro, elétrico, 87 cv e 24,5 mkgf; potência combinada de 407 cv
Câmbio: automático de oito marchas, tração integral
Dimensões: comprimento, 4,68 m; largura, 190 cm; altura, 165 cm; entre-eixos, 286 cm
Peso: 2.174 kg
Porta-malas: 505 litros
Desempenho: 0 a 100 km/h em 5,3 s e máxima de 230 km/h
Consumo: 19,0 km/l (urbano) e 20,0 km/l (rodoviário) no modo Hybrid
Autonomia: 40 km no modo Pure
Tempo de recarga: 6 horas em tomada convencional 220 V e 2h30 na recarga rápida
O que tem de legal: desempenho, isolamento acústico, comportamento dinâmico
Fique atento: custo das revisões elevado

 (Divulgação/Volvo)

Volvo XC90 T8

A Volvo banca a adaptação de um carregador rápido na casa do dono do XC90, o que faz a recarga cair das 7 horas em uma tomada comum de 220V, para 3 horas. Isso garante o funcionamento do motor elétrico de 87 cv, que atua em conjunto com o 2.0 a gasolina de 320 cv.

Porém, o que mais salta aos olhos, além do requinte a bordo, do comportamento de sedã e da central multimídia que remete a um tablet, é o consumo. Em nossos testes, ele fez 34,5 km/l na cidade e 25 km/l, na estrada. E isso no modo de condução Power.

Ficha técnica

Preços: R$ 454.950 (Intense) e R$ 509.950 (Excellence)
Tipo: híbrido plug-in
Motores: dianteiro, a gasolina, 2.0 16V, turbo, compressor, 320 cv e 40,8 mkgf; traseiro, elétrico, 87 cv e 24,5 mkgf; potência combinada de 407 cv
Câmbio: automático de oito marchas, tração integral
Dimensões: comprimento, 495 cm; largura, 200 cm; altura, 177 cm; entre-eixos, 298 cm
Peso: 2.354 kg
Porta-malas: 751 litros
Desempenho: 0 a 100 km/h em 5,6 s e máxima de 230 km/h
Consumo: 21,3 km/l (urbano) e 25,6 km/l (rodoviário) no modo Hybrid
Autonomia: 40 km no modo Pure
Tempo de recarga: 8 horas em tomada convencional 220 V e 3 horas em estação especial de recarga rápida
O que tem de legal: desempenho, conforto, sofisticação e consumo
Fique atento: custo das revisões elevado

 (Divulgação/Volvo)

S90 T8 Inscription

O grande três-volumes da Volvo carrega as mesmas características técnicas de seus companheiros híbridos de vitrine, mas com algumas doses superlativas. Motorista fica muito à vontade, os 2,94 m de entre-eixos garantem espaço de sobra para os passageiros de trás e o porta-malas comporta 500 litros.

Aliado a isso, está o acabamento primoroso e refinado do sedã executivo. O painel é sem exageros e a cabine traz detalhes no acabamento de madeira e aço escovado. A lista de equipamentos é generosa e a central multimídia (sim, aquela que lembra o tablet) agrega som Bowers & Wilkins.

Ficha técnica

Preço: R$ 365.950
Tipo: híbrido plug-in
Motores: dianteiro, a gasolina, 2.0 16V, turbo, compressor, potência de 320 cv e torque de 40,8 mkgf; traseiro, elétrico, 87 cv e 24,5 mkgf; potência combinada de 407 cv
Câmbio: automático de oito marchas, tração integral
Dimensões: comprimento, 496 cm; largura, 188 cm; altura, 144 cm; entre-eixos, 294 cm
Peso: 2.031 kg
Porta-malas: 500 litros
Desempenho: 0 a 100 km/h em 4,9 s e máxima de 250 km/h
Consumo: 21,3 km/l (urbano) e 25,6 km/l (rodoviário) no modo Hybrid
Autonomia: 40 km no modo Pure
Tempo de recarga: 7 horas em tomada convencional 220V e 3 horas em estação especial de recarga rápida
O que tem de legal: conforto, acabamento, dirigibilidade e consumo
Fique atento: custo de manutenção elevado

Seguro de carro elétrico ou híbrido é mais barato no Brasil; por quê?

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Seguro de carro elétrico ou híbrido é mais barato no Brasil; por quê?


Manutenção mais simples e menor risco de roubo explicam cotações. Apesar disso, seguradoras ainda carecem de política mais clara para os eletrificados

 (Maurício Planel/Quatro Rodas)

Quem pensa em comprar um carro elétrico ou híbrido em breve precisa considerar diversos aspectos, como locais de recarga, autonomia, manutenção… Mas como fica o seguro? O que muda em relação a um carro a combustão?

No Brasil, esse mercado ainda é incerto. Não há volume suficiente para que as seguradoras possam definir uma diferença clara entre cotações.

A dúvida é maior quando se fala de elétricos. Modelos recém-chegados, como Renault Zoe, ou que desembarcam aqui em breve, como Chevrolet Bolt e Nissan Leaf, ainda não têm preço de apólice definido no país. “Por enquanto, não há motivos para sobretaxar um carro apenas por ser elétrico”, afirma Luiz Padial, diretor de automóvel da Tokio Marine.

Mesmo os especialistas divergem sobre o que o futuro reserva para os elétricos no Brasil. “Apesar de serem carros de valores altos, os elétricos têm manutenção mais simples. E em caso de acidente, a chance de dano à bateria é baixa. Se isso ganhar escala, o custo de reparo será menor, reduzindo também o preço do seguro”, explica Rogério Hashimoto, gerente de automóvel da Mapfre Seguros.

Prius Plug-In Mercado brasileiro ainda é imaturo para os eletrificados

Mercado brasileiro ainda é imaturo para os eletrificados (Divulgação/Toyota)

O fato de as montadoras oferecerem garantias amplas à bateria – peça que chega a representar 50% do valor do veículo – também tranquiliza as seguradoras em caso de defeito.

Mas há quem pense o contrário. Saint’Clair Pereira Lima, diretor técnico da Bradesco Auto, diz que ainda é cedo para dimensionar o impacto da garantia estendida. “É preciso checar  pontos que encarecem o seguro, como peças e mão de obra especializada. A tecnologia embarcada deve aumentar o custo de reparo do elétrico se comparado a um similar a combustão.”

Nos EUA, mercado mais maduro nessa questão, versões elétricas de carros a combustão, como Volkswagen Golf ou Fiat 500, pagam, em média, 21% a mais no seguro. Na Inglaterra, a diferença chega a 60%.

Com os híbridos, já dá para ter uma ideia de como o mercado brasileiro funciona. O preço do seguro do Ford Fusion Hybrid, de R$ 164.900, por exemplo, é praticamente o mesmo da versão SEL 2.0 EcoBoost, que custa R$ 159.900.

Comparando Toyota Prius (R$ 125.450) e Corolla Altis (R$ 118.990), a diferença de mais de R$ 2.000 se explica pelo fato de o veterano ser mais visado em roubo. O BMW 320i M (R$ 197.950), apesar de custar quase o mesmo que o elétrico i3 (R$ 199.950), tem mecânica sofisticada e preço de peças mais alto, o que explica o custo de seguro maior (leia abaixo).

Seguro de carro a combustão vs. híbrido:

Ford Fusion SEL 2.0 EcoBoost • R$ 4.470 X Ford Fusion Hybrid 2.0 • R$ 4.554

Toyota Corolla 2.0 Altis • R$ 6.865 X Toyota Prius 1.8 • R$ 4.641

BMW 320i M Sport Plus • R$ 13.256 X BMW i3 REX • R$ 9.306

Toyota lançará carro híbrido com motor flex no Brasil até o final do ano | Carros Elétricos e Híbridos

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Toyota lançará carro híbrido com motor flex no Brasil até o final do ano | Carros Elétricos e Híbridos


A Toyota vai lançar o primeiro carro híbrido com motor flex no Brasil no último trimestre deste ano. A confirmação foi feita pelo presidente-executivo da montadora na América Latina, Steve St. Angelo, nesta terça-feira (12), em São Paulo.

O executivo não confirmou qual modelo será o responsável por estrear a tecnologia. O favoritíssimo ao posto é o sedã Corolla, cuja nova geração chega também neste ano.

Desde o início do ano passado a fabricante japonesa testa um Prius com a tecnologia que usa um motor elétrico e outro a combustão, que pode ser abastecido com gasolina ou etanol.

Toyota Prius híbrido começa testes no Brasil — Foto: Rafael Miotto/G1Toyota Prius híbrido começa testes no Brasil — Foto: Rafael Miotto/G1

Toyota Prius híbrido começa testes no Brasil — Foto: Rafael Miotto/G1

Todos os indícios apontam para o Corolla pelo simples fato de já ter sido apresentada no exterior a versão híbrida desta nova geração do sedã. Ela traz o mesmo conjunto mecânico do Prius, um motor 1.8 a combustão e outro elétrico. Somados, eles entregam 122 cavalos.

Além disso, a Toyota já prepara a fábrica de Indaiatuba (SP) para produzir a nova geração do Corolla. O local recebeu R$ 1 bilhão em investimentos, anunciados em setembro último.

Segundo o presidente da montadora no Brasil, Rafael Chang, esta fábrica e a unidade de Sorocaba (SP), onde são produzidos Yaris e Etios, podem fazer híbridos.

Ou seja, futuramente, a montadora deverá ter outros modelos com a tecnologia, além do novo Corolla e do Prius, que é importado.

Além disso, a fábrica de motores de Porto Feliz (SP) também vai produzir o motor híbrido, mas com a maior parte dos componentes vinda do exterior, já que os fornecedores locais ainda não dispõem dessa tecnologia.

Toyota RAV4 vendido no Brasil está uma geração atrás do modelo americano — Foto: DivulgaçãoToyota RAV4 vendido no Brasil está uma geração atrás do modelo americano — Foto: Divulgação

Toyota RAV4 vendido no Brasil está uma geração atrás do modelo americano — Foto: Divulgação

Mas a Toyota diz ainda estudar possibilidades para a entrada no segmento de SUVs menores do que o RAV4, o segmento mais disputado dos últimos anos. É uma das poucas marcas entre as que mais vendem no Brasil que está fora dele.

A montadora é muito cobrada por clientes e concessionários para entrar nessa categoria. “Estamos brigando (para ter o SUV)”, afirmou Chang. “Eu brinco com o Steve que eu não saio daqui enquanto o Brasil não tiver.”

Steve St. Angelo diz que seu “sonho” é ter SUVs derivados dos atuais produtos da marca, como Etios, Yaris e Corolla.

Segundo ele, atualmente, a empresa não tem capacidade produtiva para implantar novos produtos nacionais. “Estamos com a produção no limite”, explicou. Sorocaba e Porto Feliz já operam em 3 turnos e seria necessário um novo investimento para expandi-las.

A importação continua sendo uma possibilidade.

‘Podíamos ser número 1’

CEO para América Latina e Caribe, Steve St. Angelo anuncia produção do Yaris no Brasil — Foto: DivulgaçãoCEO para América Latina e Caribe, Steve St. Angelo anuncia produção do Yaris no Brasil — Foto: Divulgação

CEO para América Latina e Caribe, Steve St. Angelo anuncia produção do Yaris no Brasil — Foto: Divulgação

Recentemente, a montadora tem brigado para se firmar entre as 4 maiores do país em vendas. Em 2018, os japoneses ocuparam a sétima colocação, cerca de 25 mil automóveis e comerciais leves (picapes e furgões) abaixo da Ford, a quarta colocada. A General Motors continua líder, com a Chevrolet.

“Podíamos ser o número 1 agora porque eu sei jogar esse jogo”, disse St. Angelo.

“Mas nosso carros têm um valor de revenda fantástico. Nós gerenciamos nosso preço, nos preocupamos com um crescimento sustentável e que os nossos concessionários ganhem dinheiro”, explicou.

“Na crise, não demitimos uma só pessoa. Nós também tivemos que fechar (temporariamente) fábricas, mas aproveitamos esse tempo para treinar os funcionários. A qualidade não caiu.”

Para o executivo, o crescimento deve ser sustentável: “Se você cresce rápido demais, cai rápido demais também.”

Questionado sobre se a operação da Toyota no Brasil é lucrativa, Rafael Chang disse “que poderia ser melhor”.

O assunto está em destaque desde que a GM anunciou que vive um momento crítico após seguidos prejuízos no país, apesar da liderança nas vendas. A montadora, no entanto, não divulga esses dados. Nem a Toyota.

“Estamos fazendo um monte de dinheiro? Não. Estamos pagando nossas contas? Sim”, respondeu St. Angelo. “Se não vissem potencial, não me deixariam investir cerca de R$ 3 bilhões aqui.”

Novo Corolla será o primeiro híbrido flexível do mundo – Jornal do Carro

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Novo Corolla


O novo Corolla será o primeiro modelo híbrido flexível do mundo. A 12ª geração do sedã médio da Toyota começa a ser feita em Indaiatuba (SP) no segundo semestre de 2019.

O motor 1.8 capaz de queimar gasolina e/ou etanol em qualquer proporção vem sendo testado pela marca no Brasil desde 2017 em unidades do Prius.

A potência combinada do novo Corolla (motor a combustão de 98 cv e elétrico de 72 cv) é de 123 cv, a mesma do Prius a gasolina.

Num futuro próximo, o modelos híbridos da Toyota feitos no País terão um 2.0 flexível. O câmbio automático CVT, de relações continuamente variáveis, será mantido.O visual do novo Corolla brasileiro será igual ao do sedã já vendido no mercado europeu.

 

Novo Corolla utiliza plataforma TNGA

O desenvolvimento do novo Corolla híbrido flexível foi possível graças à adoção da plataforma TNGA. Isso porque a Toyota New Global Architecture (Nova Arquitetura Global Toyota), lançada em 2015, permite uma grande flexibilidade de produção.

A mesma base é utilizada por diferentes modelos, como o sedã grande Camry, o SUV CH-R e o Prius. O hatch híbrido, aliás, foi o primeiro modelo da marca feito sob esse arquitetura.

Vídeo: Os segredos do sedã mais amado do Brasil

A TNGA estreou na quarta geração do Prius, apresentado no Salão de Los Angeles (EUA), em setembro de 2015. O resultado, segundo informações da Toyota, foi uma melhora significativa em aspectos como condução, segurança e prazer ao dirigir.

Entre os destaques, o chassi do hatch ficou 60% mais rígido que o anterior. O motor foi reposicionado e, aliado ao centro de gravidade baixo, deixou o Prius mais estável e confortável.

Como funciona o carro híbrido

Carros híbridos têm dois motores, sendo um elétrico e outro a combustão, que pode ser a gasolina, diesel, gás, etanol, flexível, etc. Há híbridos de três tipos: paralelo, série e misto.

No híbrido paralelo, os dois motores servem para tracionar o veículo. Em geral, o elétrico envia torque às rodas dianteiras e o a combustão, às traseiras. Um bom exemplo é o BMW i8.

No caso do híbrido série, o propulsor a combustão gera eletricidade, que será armazenada em baterias. Essas baterias servem para alimentar o motor elétrico, que, por sua vez, irá tracionar as rodas. É o caso, por exemplo, do modelos e-Power, da Nissan.

O híbrido misto, como é o caso do Prius, utiliza processadores que “decidem” qual motor entrará em ação. São analisadas variáveis como ritmo do tráfego, topografia, demanda por aceleração, etc.

 

Híbrido é mais econômico

A principal vantagem dos veículos híbridos é o menor consumo de combustível em relação a modelos com motor apenas a combustão. O Prius, por exemplo, faz média (cidade-estrada) de 17,95 km/l e está no topo da lista dos mais econômicos do Inmetro.

A autonomia de híbridos como o Prius, por exemplo, é maior na cidade que na estrada. Isso ocorre porque em velocidades baixas o motor elétrico atua praticamente o tempo todo. Em rodovias, por outro lado, o protagonista é o propulsor a combustão, uma vez que a velocidade média é bem maior que em centros urbanos.

Outra vantagem dos veículos híbridos é o menor nível de emissões de poluentes. Não há mágica: quanto menos combustível o motor queima, menor será a produção de gases tóxicos (leia mais abaixo).

A maioria dos híbridos tem sistemas que transformam a energia das frenagens em eletricidade para recarregar as baterias. Há ainda os “plug-in”, que podem ser recarregados na tomada, como o XC90 T8.

O principal problema do carro híbrido é ser mais caro que equivalentes a combustão. O Prius, por exemplo, tem preço sugerido de R$ 125.450. Para comparação, um Chevrolet Cruze LT, com motor 1.4 turbo flexível de 150 cv, parte de R$ 97.790.

Vídeo da semana: Teste do Audi RS4

Rota 2030

A produção do novo Corolla híbrido flexível credencia a Toyota ao Rota 2030. O novo programa automotivo brasileiro foi sancionado em dezembro de 2018.

Segundo informações da marca, a tecnologia híbrida com motor a combustão flexível tem várias vantagens. Entre elas está um dos mais altos potenciais de compensação e reabsorção na emissão de CO2 gerado desde o início do ciclo de uso do etanol.

Os modelos híbridos com motor flexível fazem parte um plano da Toyota para neutralizar, até 2050, a emissão de CO2 por novos veículos. Batizado de Desafio Ambiental Toyota 2050, o projeto tem seis metas de sustentabilidade. A principal é zerar o impacto das emissões veiculares ao meio ambiente.

Híbrido flexível em testes

A Toyota mostrou os primeiros protótipos do Prius flexível em 2017. O hatch híbrido teve o motor 1.8 a combustão preparado para rodar com etanol e/ou combustível em qualquer proporção. Um dos maiores desafios do projeto, segundo informações da marca, foi ajustar o sistema de partida a frio.

A fabricante já havia anunciado que aposta no fim dos motores a combustão até 2050. Segundo informações da marca, a eletrificação será mais intensa nos próximos anos. A expectativa da Toyota é de que os propulsores a gasolina e diesel como os atuais serão cada vez mais raros a partir de 2040.

*Atualizado às 5/4 às 12:37

 

Carros do futuro terão bateria ou serão híbridos? Nenhum dos dois!

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Carros do futuro terão bateria ou serão híbridos? Nenhum dos dois!


Como serão os carros do futuro ainda é uma discussão que agita o mundo, pois vai além da tecnologia específica dos veículos e envolve o próprio conceito de mobilidade.

Já existe uma sinalização aceita consensualmente de que:

  • Mais dia menos dia o carro será acionado por energia elétrica;
  • Vai se reduzir a interferência do ser humano em sua condução.

Mas ainda se discute como será gerada a eletricidade, que pode se originar dos ventos (eólica), rios (hidráulica), solar, térmica (combustível fóssil ou carvão), química (fuel-cell) ou nuclear. Além disso, o ritmo em que o motorista será substituído pelo computador não depende só da tecnologia do automóvel, mas da infraestrutura de cada país.

Vai se tornando claro também que  não haverá uma solução global para os carros do futuro, mas diversas regionais. Cada país (ou região) desenvolve uma tecnologia mais adequada aos seus recursos naturais. Países produtores de petróleo serão provavelmente os últimos a adotar integralmente o carro elétrico, mas deverão eletrificar um razoável percentual de sua frota para se ajustar ao rigor cada vez maior da legislação que limita as emissões de dióxido de carbono.

A presença do carro autônomo será também gradual nos países, em função das condições de infraestrutura para recebê-los. A KPMG, empresa internacional de consultoria e auditoria, pesquisou recentemente a adequação de um país para implantar a autonomia veicular e o Brasil ficou mal na foto.

A mudança do automóvel convencional, com motor a combustão, para um novo padrão nos carros do futuro, também está sendo questionada. Vai diretamente para o elétrico ou por uma transição com o híbrido, provocada pelos problemas das baterias?

E no caso do elétrico, de onde virá sua energia? De um pacote de baterias ou da célula a combustível (fuel-cell)? E para complicar mais um pouco: no caso da fuel-cell, o carro será abastecido com hidrogênio ou com outro combustível líquido (como um álcool, por exemplo) do qual se extrairá o H2?

Carros do futuro: hidrogênio extraído do álcool

Na minha opinião, solução do tipo “sopa no mel” para os carros do futuro no Brasil seria o carro elétrico movido por fuel-cell com o H2 extraído do etanol. A Nissan já levou um veículo que funciona exatamente assim para ser desenvolvido pela Unicamp. Vantagens?

  • Solução superamigável com o ambiente, pois o carro é acionado por motores elétricos e expele água pura pelo escapamento;
  • É um carro elétrico, mas sem o pesado e caro pacote de baterias: apenas duas ou três para o funcionamento de equipamentos e uma reserva para momentos em que os motores exigem uma dose maior de energia elétrica;
  • Nenhum problema de abastecimento nem demora na recarga, pois já existe uma completa rede de postos em todo o país com bombas de etanol;
  • Custo de manutenção tão reduzido como o elétrico com baterias pois também dispensam a parafernália exigida pelo motor a combustão: escapamento, injeção, polias, correias, alternador, catalisador, filtros, óleos, fluidos, velas e outras;
  • Não tem, como o elétrico, a autonomia limitada. Neste aspecto, ele se comporta exatamente como um carro com motor a combustão.

O automóvel elétrico com célula a combustível  (H2) já existe e é produzido pela Toyota (Mirai), Honda (Clarity) e Hyundai (Nexo). Só não alçou voo pela dificuldade da obtenção, armazenamento e distribuição do hidrogênio.

Por outro lado, o “calcanhar de Aquiles” do elétrico a fuel-cell abastecido com etanol é o reformador, equipamento que extrai o H2 do álcool. Grande, pesado e caro, inviabiliza sua presença no automóvel. Mas o reformador poderia ser instalado no posto e neste caso, receberia etanol da bomba de um lado e entregaria hidrogênio – do outro – no tanque do automóvel.

O reformador é pesado, caro e grande, alegam os que se opõem à ideia. Porém, mais leve, barato e menor que o compressor necessário em qualquer posto que tenha bomba de GNV!

Toyota confirma que Corolla será 1º carro com motor híbrido flex | Carros Elétricos e Híbridos

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Toyota confirma que Corolla será 1º carro com motor híbrido flex | Carros Elétricos e Híbridos


A Toyota confirmou nesta quarta-feira (17) que o Corolla será o primeiro carro do mundo a ter motor híbrido flex: um motor elétrico combinado com outro a combustão que aceita etanol ou gasolina. Até então, os híbridos à venda no Brasil usam somente gasolina, caso do Prius, que é da montadora japonesa.

A motorização inédita estará em uma versão da nova geração do sedã, que chega às lojas em outubro e passa a ser exportada nos primeiros meses de 2020.

Os preços não foram divulgados e o presidente da Toyota no Brasil, Rafael Chang, não deu pistas sobre o posicionamento do modelo em relação ao Prius.

Atualmente, o Corolla tem versões que vão de R$ 79.990 (GLi Tecido com motor 1.8) a R$ 118.990 (Altis com motor 2.0), enquanto o Prius, importado, é vendido em versão única por R$ 125.450.

A montadora japonesa afirma que o Corolla híbrido flex será “o automóvel movido a etanol mais eficiente do Brasil e o híbrido mais limpo do mundo”, mas ainda não divulgou dados de emissão e de consumo, nem outras especificações.

Toyota anunciou versão híbrida do Corolla com motor elétrico e flex — Foto: Guilherme Fontana/G1Toyota anunciou versão híbrida do Corolla com motor elétrico e flex — Foto: Guilherme Fontana/G1

Toyota anunciou versão híbrida do Corolla com motor elétrico e flex — Foto: Guilherme Fontana/G1

A 12ª geração do modelo foi apresentada em novembro passado, na China, com visuais diferentes para Europa e Estados Unidos.

Na época, antes da confirmação para o mercado brasileiro, a versão híbrida foi anunciada para 90 países com motor 1.8 de 122 cavalos. Também na ocasião foram divulgadas as versões com motor 1.6 de 132 cv, com opções de câmbio manual ou CVT, e outras com motor 2.0.

A Toyota diz que realizou diversos testes em escala de laboratório desde 2015 até chegar à formatação do primeiro protótipo. O projeto teve a participação de equipes de engenharia do Japão e do Brasil.

Toyota Prius híbrido flex foi testado no Brasil — Foto: Rafael Miotto/G1Toyota Prius híbrido flex foi testado no Brasil — Foto: Rafael Miotto/G1

Toyota Prius híbrido flex foi testado no Brasil — Foto: Rafael Miotto/G1

A intenção de desenvolver um híbrido flex para o Brasil foi anunciada ainda em 2017, durante o Salão de Tóquio. Desde o início do ano passado, a montadora começou a testar um Prius com a tecnologia. Em março, o veículo percorreu 1.000 km entre São Paulo e Brasília.

“Essa tecnologia foi desenvolvida por brasileiros e para brasileiros”, disse Rafael Chang durante o anúncio.

Toyota Corolla sedã da 12ª geração — Foto: Toyota/DivulgaçãoToyota Corolla sedã da 12ª geração — Foto: Toyota/Divulgação

Toyota Corolla sedã da 12ª geração — Foto: Toyota/Divulgação

Para receber a nova geração do Corolla, a fábrica da Toyota em Indaiatuba (SP) obteve o investimento de R$ 1 bilhão para ser modernizada. Pela primeira vez no país será usada a nova plataforma TNGA (Toyota New Global Architecture), que já serve a modelos como Prius, o SUV compacto C-HR (não vendido no Brasil) e o sedã Camry.

A fábrica de motores de Porto Feliz (SP) teve investimento de R$ 600 mil e também vai produzir o motor híbrido, mas com a maior parte dos componentes vinda do exterior, já que os fornecedores locais ainda não dispõem dessa tecnologia, disse o presidente da montadora no Brasil, Rafael Chang, em fevereiro, quando a Toyota confirmou que a tecnologia seria lançada ainda neste ano.

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Corolla será o primeiro híbrido flex feito no Brasil

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Toyota lança carro híbrido

Toyota lança carro híbridoFoto: Divulgação

O primeiro carro do mundo equipado com um motor híbrido flex será fabricado no Brasil. A Toyota anunciou na última semana que o novo Corolla brasileiro será equipado com o motor deste tipo, onde o modelo terá o mesmo conjunto mecânico do Prius, mas com a vantagem de ser flex.

O novo Corolla poderá ser abastecido com gasolina ou etanol, além de ter um motor elétrico que permite rodar em trechos urbanos sem a queima de combustível, e deve chegar às concessionárias brasileiras no último trimestre de 2019.

Além de ser comercializado no Brasil, o novo sedã deverá ainda chegar aos mercados latino-americanos, como na Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile, Peru e Colômbia, onde a Toyota estuda a comercialização a partir do primeiro semestre de 2020.

O maior apelo do novo sedã é o baixo consumo e, por consequência, o menor nível de emissões de poluentes e gás carbônico. De acordo com o teste Folha-Mauá, o Prius Hybrid, que serve de modelo para o Corolla, é capaz de rodar 22,8 quilômetros na cidade com um litro de gasolina, e tem uma potência combinada de 122 cavalos, com um motor 1.8 a gasolina associado ao elétrico.

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Além de ter a versão híbrida, o sedã médio terá também uma opção com o novo motor 2.0 flex da Toyota, onde a potência deverá se aproximar de 180 cv. Ainda não existe uma previsão de preços para a nova geração, mas hoje, o Corolla custa entre R$ 80 mil e R$ 119 mil.

O anúncio foi feito em um evento no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado de São Paulo, e contou com a presença do governador de São Paulo, João Dória, do presidente da Toyota do Brasil, Rafael Chang, e de outros integrantes do governo e da montadora.

A montadora realizou estudos envolvendo a tecnologia híbrida flex da Toyota que foram anunciadas em março do ano passado, e no final do ano, em dezembro a fabricante confirmou a produção. A atuação da marca nesse segmento sustentável esta alinhada com o Programa Rota 2030, que tem entre os seus objetivos estimular a produção de automóveis mais eficientes.

O novo Corolla será montado sobre a plataforma TNGA (Toyota New Global Architecture, ou a Nova Arquitetura Global da Toyota, traduzindo para o português). A mesma plataforma já equipa veículos como o Prius, C-HR, e o Camry. Além da referência que o Corolla já carrega, o modelo deverá ter um aumento na qualidade, conforto, dirigibilidade e estabilidade, além de ter novos equipamentos de acordo com a montadora.

De acordo com o presidente da Toyota no Brasil, Rafael Chang, o novo Corolla deve ser visto com um novo olhar de um carro moderno, e o lançamento do modelo no Brasil é um marco para a montadora. “Com essa nova geração, queremos que ele seja reconhecido também como símbolo de modernidade e, acima de tudo, como uma nova forma de mobilidade. Somos entusiastas de motores eletrificados e precursores da disseminação em massa dessa tecnologia. Agora, estamos mais uma vez fazendo história, trazendo a propulsão híbrida flex para um dos maiores ícones da indústria automotiva”, disse.

Um dos fatores que pesaram para que o sedã médio fosse lançado nesse formato, foi o lançamento da versão híbrida do modelo na Europa, com a mesma plataforma e o mesmo conjunto mecânico do Prius. O modelo europeu do Corolla serviu de inspiração para a nova geração brasileira do sedã, que foi produzida na fábrica da Toyota de Indaiatuba, em São Paulo. A planta da montadora foi modernizada, e recebeu um investimento de R$ 1 bilhão no ano passado, no mesmo ano em que a Toyota confirmou o desenvolvimento e a produção local do híbrido flex.



Rival do Toyota Prius, híbrido Hyundai Ioniq é flagrado no Brasil

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Rival do Toyota Prius, híbrido Hyundai Ioniq é flagrado no Brasil


Híbrido tem motor 1.6 16V e elétrico que somam potência maior que a do Toyota, mas protótipo flagrado já está com visual defasado

Híbrido combina motor 1.6 com um elétrico

Híbrido combina motor 1.6 com um elétrico (Ton Kneip/Quatro Rodas)

O Hyundai Ioniq não é inédito no Brasil. A Hyundai Motor Brasil (HMB) trouxe a versão 100% elétrica do modelo para o Salão do Automóvel de São Paulo do ano passado, mas “como demonstração do portfólio global da marca para alternativas ambientalmente amigáveis”.

A possibilidade de vendê-lo por aqui foi negada.

Agora o modelo ecológico da Hyundai apareceu em testes no Brasil. O leitor Ton Kneip fotografou o modelo circulando em testes por Resende (RJ). A diferença é que desta vez se trata de um Ioniq híbrido.

Modelo é semelhante ao Prius até no design: repare na janelinha traseira abaixo do aerofólio

Modelo é semelhante ao Prius até no design: repare na janelinha traseira abaixo do aerofólio (Ton Kneip/Quatro Rodas)

Esta versão tem o motor a gasolina 1.6 16v Kappa (mesma família do 1.0 tricilíndrico, diferente do 1.6 do HB20, que é Gamma), trabalhando em ciclo Atkinson, que gera 105 cv e 15 mkgf.

Ele é combinado ao motor elétrico de 43,5 cv (32 kW) e 17,3 mkgf e juntos podem levar até 141 cv às rodas dianteiras. O Toyota Prius tem, no máximo, 128 cv. 

Potência combinada é de 141 cv

Potência combinada é de 141 cv (Ton Kneip/Quatro Rodas)

A principal diferença em relação ao Prius, que seria seu principal concorrente no Brasil, está no câmbio: enquanto o japonês usa CVT, o sul-coreano tem um automatizado de dupla embreagem e seis marchas.

Na versão elétrica, o motor gera até 120 cv (88 kW) e 29,8 mkgf, mas mantêm o câmbio de seis marchas. Suas baterias de 28kWh garantem autonomia de até 280 km em ciclo NEDC. 

 (Ton Kneip/Quatro Rodas)

Quanto a isso, já houve uma melhora. A versão reestilizada do Ioniq foi apresentada em janeiro com baterias de 38,3 kWh, que rende 294 km em ciclo WLTP, mais exigente que o NEDC. Isso, além da dianteira redesenhada e das novas lanternas traseiras. 

Lançado em 2016, Ioniq ganhou nova grade na linha 2019

Lançado em 2016, Ioniq ganhou nova grade na linha 2019 (Divulgação/Hyundai)

Em nota, a HMB negou disse ser responsável apenas pelos modelos HB20 e Creta. Confira na íntegra:

“A Hyundai Motor Brasil é responsável apenas pelos modelos HB20 e Creta. Outros modelos da marca podem estar em teste em diversos países, incluindo o Brasil, buscando o desenvolvimento técnico em condições climáticas e topográficas específicas, sem indicar entretanto qualquer intenção ou previsão de comercialização.”

Como a placa é de São Bernardo do Campo, mesma cidade onde estão registradas as placas dos protótipos dos SUVs Santa Fe e Palisade, tudo indica que este veículo está sendo usado para testes pela Caoa, responsável pela importação de veículos da Hyundai no país.

A cidade no ABC paulista, aliás, tem sido a base para os serviços de desenvolvimento do grupo nos últimos tempos.

 (Divulgação/Hyundai)

QUATRO RODAS está tentando contato com a Caoa para obter mais informações a respeito do flagra e atualizará a reportagem assim que tiver um retorno.

Brasil pode produzir tecnologia para carros híbridos nos próximos anos, dizem autopeças | Carros Elétricos e Híbridos

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Brasil pode produzir tecnologia para carros híbridos nos próximos anos, dizem autopeças | Carros Elétricos e Híbridos


Um consenso na indústria automotiva é que o Brasil está atrasado na produção local de tecnologias. O país não produz sequer transmissões automáticas.

No entanto, o aumento na demanda por veículos mais eficientes iniciou um movimento de nacionalização de tecnologias.

A americana BorgWarner, que produz turbocompressores para veículos de passeio, afirma que planeja fazer também sistemas híbridos no Brasil. “Acreditamos que daqui 3 ou 5 anos, se houver demanda, seja possível produzir um sistema híbrido no Brasil”, disse Vitor Maiellaro, gerente-geral da empresa no país.

No exterior, a BorgWarner já fornece sistemas híbridos completos para fabricantes como Audi, Porsche e Volvo. Especificamente para o Brasil, a empresa aposta em um conjunto que pode ser adaptado em motores a combustão já existentes, exigindo apenas pequenas adaptações.

Outra fornecedora da indústria a automotiva, a SEG Automotive, produz no exterior o sistema de recuperação de energia para os chamados “híbridos leves”. Chamado de BRM, ele substitui o alternador, além de trabalhar como motor elétrico, fazendo o veículo rodar a até 15 km/h com energia elétrica.

Atualmente, a SEG fornece o sistema para o Mercedes-Benz Classe C 200 EQ Boost produzido em Iracemápolis (SP). No entanto, o componente chega importado.

De acordo com o diretor de vendas e marketing da SEG, Humberto Gavinelli, não há uma visão clara de quando o BRM poderia ser feito no Brasil. “Normalmente, iniciamos a produção em outros países, e depois, trazemos via CKD. Conforme a produção aumenta, iniciamos a produção local”.

Ou seja, mesmo fornecendo para a Mercedes, ainda não há volume que justifique a produção no Brasil. Mas Gavinelli acredita que o isso pode mudar em um horizonte de 5 anos. “Nesse caso do BRM, enxergamos como grande potencial para atender novas fases do Rota 2030. Mas depende muito da tecnologia que cada montadora vai utilizar”, completa.

Start-stop já é nacional

Outro componente que visa a melhoria no consumo de combustível, o start-stop, já alcançou este patamar para a produção nacional.

A SEG, cuja divisão de alternadores e motores de partida pertencia à Bosch, já fabrica no Brasil o sistema responsável por desligar o motor em semáforos e congestionamentos.

Sistema start-stop usado na Fiat — Foto: DivulgaçãoSistema start-stop usado na Fiat — Foto: Divulgação

Sistema start-stop usado na Fiat — Foto: Divulgação

Desde 2014 eles equipam os carros da FCA. E a partir do fim deste ano, também serão usados em modelos de uma outra fabricante, ainda mantida em sigilo.

A BorgWarner também anunciou que irá produzir seu sistema de start-stop no Brasil a partir do final de 2020, para um modelo que começa a ser feito no país em 2021. A empresa não informou qual é a cliente.

Futuro nos híbridos e elétricos

O mercado de híbridos ficará mais movimentado nos próximos anos. Um dos mais importantes lançamentos acontecerá ainda em 2019, já com produção nacional.

É a próxima geração do Toyota Corolla, com previsão de lançamento no segundo semestre deste ano. Caberá ao sedã a façanha de ser o primeiro híbrido com motor flex do mundo.

Toyota anuncia Corolla com motor híbrido e flex — Foto: Guilherme Fontana/G1Toyota anuncia Corolla com motor híbrido e flex — Foto: Guilherme Fontana/G1

Toyota anuncia Corolla com motor híbrido e flex — Foto: Guilherme Fontana/G1

A Toyota, inclusive, promete que ele será o híbrido mais limpo do mundo, já que o índice de emissões de veículos movidos a etanol é consideravelmente mais baixo do que nos similares que utilizam gasolina.

Mas há um detalhe. Apesar de o sedã ser feito em Indaiatuba (SP), a Toyota irá importar o conjunto híbrido, fabricado pela própria empresa. E, enquanto o volume não for alto, os japoneses também não cogitam iniciar uma produção local.

Outra fabricante japonesa, a Nissan, anunciou em abril passado uma parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) para desenvolver o uso do bioetanol em veículos elétricos no Brasil.

De acordo com a Nissan, o uso do bioetanol não tornará o carro elétrico um conjunto híbrido. A utilização do combustível é estritamente para criar uma nova forma de geração de energia e recarregar as baterias do veículo.

A ideia é colocar o etanol em uma Célula de Combustível de Óxido Sólido (SOFC, na sigla em inglês) para que ocorra uma geração química e existam outras opções para carregar o modelo, além de plugá-lo na tomada.

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