Notícias | Notícias: carros-hibridos-e-eletricos-entenda-todas-as-diferencas Jornal Bom Dia
VW cogita Up! elétrico de R$ 100.000 no Brasil, mas com suspensão elevada
Para presidente da Volkswagen, elétricos com suspensão muito baixa no Brasil podem ser um risco em vez de uma solução
A Volkswagen planeja uma ofensiva elétrica para o Brasil. Serão lançados seis carros eletrificados no Brasil, entre híbridos e elétricos, até 2024 O primeiro deles será o Golf GTE, previsto para o final deste ano.
Já o primeiro 100% elétrico deve ser um dos representantes da família ID. Porém, pode não ser o ID.3, uma das principais atrações desta edição do Salão de Frankfurt, e que terá suas primeiras entregas na Europa feitas em 2020.
Durante o evento alemão, o presidente da Volkswagen para a América do Sul, Pablo Di Si, comentou – além de falar sobre SUVs – sobre as barreiras que os elétricos da marca podem enfrentar no Brasil.
A rede de recarga, claro, é um problema previsto que a Volkswagen pretende contornar a partir do ano que vem.
Ela terá sua rede de carregadores (em parceria com empresas de energia e fabricantes de automóveis) e de revendas capazes atender seus veículos eletrificados no Brasil, tendo São Paulo como ponto de partida.
Outra barreira – e essa fora do controle da Volks – é a qualidade das vias não só do Brasil, como de toda a América Latina.
Acontece que a plataforma elétrica modular MEB, base para os veículos elétricos do grupo Volkswagen, prevê que as baterias sejam instaladas no assoalho para favorecer a dinâmica e o aproveitamento do espaço interno.
Acontece que essa posição também deixa o conjunto de baterias vulnerável, caso o carro seja muito baixo. Pode ser esse o caso do ID.3.
Todos os carros, sejam elétricos ou a combustão, têm suspensão retrabalhada para aumentar a distância do solo antes de serem vendidos no Brasil.
No caso do ID.3, será necessário estudar se é possível fazer essa alteração sem comprometer outras características do carro. Dependendo do resultado, o hatch elétrico poderá ter seu visto para o Brasil negado.
“Não adianta [o primeiro carro elétrico] ser o ID.3, bater a parte de baixo [numa valeta] e depois não funcionar”, completou o executivo.
Contudo, isso não seria um impeditivo para o próximo integrante da família ID, a versão de produção do conceito ID.Crozz, um SUV cupê elétrico que deve ser revelado em 2020.
O objetivo da Volkswagen é lançar o primeiro carro da família ID no Brasil antes do fim de 2021.
Outro elétrico que despertou interesse na filial sul-americana da Volkswagen foi o e-Up!.
“Adorei esse Up! elétrico. Em uma reunião hoje com meu time, falei que precisamos desse carro no Brasil, mas precisamos levantá-lo [as suspensões]. É a mesma questão do ID.3”, destacou.
Para Pablo, essa informação é fundamental para traçar planos para o modelo, como definir se chegaria importado ou se poderia vir a ser montado no Brasil.
Atualizado para a linha 2020, o Volkswagen e-Up! ganhou um novo conjunto de baterias que aumenta sua autonomia em 100 km, totalizando 260 km.
Seu motor tem 82 cv e leva o compacto aos 100 km/h em cerca de 11 s. O problema seria o preço: custa o equivalente a R$ 100.000 na Europa.
Vale lembrar que o Up! fabricado no Brasil tem diferenças técnicas substanciais em relação ao europeu. Além da suspensão elevada, tem portas traseiras com vidros que se abrem (apenas manualmente) e seção traseira maior para ampliar seu porta-malas.
Toyota lança novo Corolla, primeiro carro híbrido flex, por R$ 124.990 | Carros Elétricos e Híbridos
A Toyota apresentou nesta terça-feira (3) a nova geração do Corolla no Brasil. Como principais novidades, o sedã estreia a inédita configuração híbrida flex e sistemas de segurança ativa, também pela primeira vez no segmento. Nessa configuração, o carro funciona com gasolina ou etanol, junto a dois motores elétricos.
O modelo híbrido flex vem na versão topo de linha, Altis, e sai pelo mesmo valor do modelo com motor a combustão 2.0. Veja todos os preços da linha 2020 do Corolla:
- GLi 2.0 – R$ 99.990
- XEi 2.0 – R$ 110.990
- Altis 2.0 – R$ 124.990
- Altis híbrido – R$ 124.990
Até então, os híbridos à venda no Brasil usavam somente gasolina, caso do Prius, que também é da montadora japonesa.
Corolla Altis híbrido tem mesmo preço inicial da mesma versão com motor 2.0 — Foto: Guilherme Fontana/G1
Além disso, seguindo os passos dele e do RAV4, o Corolla adota a arquitetura TNGA da marca, que promete veículos mais seguros e agradáveis, com cinco pilares: conforto ao dirigir, habitabilidade, praticidade de uso, compromisso com o meio ambiente e segurança.
Toyota Corolla XEi 2020 — Foto: Divulgação/Toyota
A motorização híbrida só está disponível na configuração Altis, a topo de linha.
São dois motores elétricos de 72 cavalos de potência e 16,6 kgfm de torque totais e um a combustão, 1.8 flex de ciclo Atkinson com 101 cavalos com etanol e 98 cavalos com gasolina, e 14,5 kgfm de torque independentemente do combustível utilizado. A garantia do conjunto híbrido é de 8 anos, embora a do carro seja de 5 anos.
A potência combinada é de 123 cavalos com etanol ou gasolina.
Os motores elétricos são recarregados pelo motor a combustão e pela recuperação de energia, que transforma a energia cinética gerada pelas desacelerações e pelos freios regenerativos em elétrica. Não há a possibilidade de recarga em tomadas.
Com gasolina, o Corolla híbrido roda 14,5 km/l na estrada e 16,3 km/l na cidade — Foto: Guilherme Fontana/G1
De acordo com a Toyota, com gasolina, o Corolla híbrido roda 14,5 km/l na estrada e 16,3 km/l na cidade. Com etanol, os números caem para 9,9 km/l na estrada e 10,9 km/l na cidade.
Vale lembrar que, no caso dos híbridos, o consumo urbano é sempre o melhor pelo uso mais frequente do motor elétrico. Em estradas o motor a combustão é mais exigido.
101 + 72 = 123. Conta errada?
Não estranhe potências e torques combinados dos motores elétricos e a combustão não sejam contas matematicamente corretas. Porém, ao mesmo tempo, a conta não está errada.
Isso acontece porque os motores são acionados em momentos diferentes. Com isso, o pico de potência de cada um deles não ocorre ao mesmo tempo.
Para calcular a potência máxima de um modelo híbrido, as fabricantes registram o pico máximo de ambos no limite de giro.
Versões convencionais: novo motor 2.0
As demais versões do Corolla também têm mecânica inédita com um propulsor 2.0 flex batizado pela marca de Dynamic Force, que promete ser 9% mais eficiente e 15% mais potente.
Ele entrega 177 cavalos de potência com etanol e 169 cavalos com gasolina, e 21,4 kgfm de torque com qualquer um dos combustíveis.
Lançamento do Corolla 2020 no Brasil. — Foto: Guilherme Fontana/G1
O comando de válvulas variável inteligente (VVT-iE) modifica os tempos de abertura das válvulas de admissão por meio de um motor elétrico. Ele também adota um novo sistema de injeção direta e indireta de combustível, adaptando a injeção às condições de direção.
Para acompanhar a novidade, o sedã passa a ter um câmbio CVT que simula 10 marchas.
A transmissão promete mais eficiência e melhores arrancadas em 1ª marcha por ter uma engrenagem mecânica acoplada.
A nova “cara” do sedã foi apresentada em novembro passado, no Salão de Guangzhou, na China, com visuais diferentes para Europa e Estados Unidos.
Antes disso, ha pouco mais de 1 ano, a 12ª geração do Corolla já tinha sido vista na versão hatch, que o G1 mostrou em detalhes no Salão de Paris.
Corolla 2019, a geração anterior — Foto: Divulgação
Toyota Corolla 2020, a nova geração — Foto: Divulgação/Toyota
Toyota Corolla 2019, a geração anterior — Foto: Divulgação
Toyota Corolla 2020, a nova geração — Foto: Divulgação/Toyota
Desde a versão de entrada GLi (R$ 99.990), o Corolla é equipado com direção elétrica, 7 airbags (frontais, laterais, de cortina e um de joelho para o motorista), sistema Isofix de fixação de cadeirinhas infantis, controles eletrônicos de estabilidade e tração e assistente de partida em rampas.
Há também faróis com acendimento automático e ajuste de altura, central multimídia com conectividade Android Auto e Apple Carplay e câmera de ré, direção elétrica, coluna de direção com ajuste de altura e profundidade, faróis com luzes diurnas de LED e tela TFT de 4,2 polegadas colorida no quadro de instrumentos. As rodas têm 16 polegadas.
Quadro de instrumentos do novo Corolla XEi tem mostradores analógicos e computador de bordo digital — Foto: Divulgação/Toyota
A versão intermediária XEi (R$110.990) acrescenta faróis de neblina em LED, chave presencial para entrada no veículo e partida do motor, aletas para troca de marchas atrás do volante, modo de condução Sport, retrovisor interno eletrocrômico, piloto automático, ar-condicionado automático, acabamento com partes de couro preto e rodas de 17 polegadas.
A topo de linha Altis 2.0 (R$124.990) adiciona lanternas e faróis de LED e o pacote Toyota Safety Sense, com piloto automático adaptativo, faróis com facho alto automático, assistente de pré-colisão com alerta sonoro e visual e frenagem automática, e alerta para mudança involuntária de faixa.
Há ainda um pacote premium de série com ar-condicionado de duas zonas, banco do motorista com regulagens elétricas, retrovisores externos com rebatimento elétrico, teto solar elétrico e sensor de chuva.
Na versão híbrida (R$124.990), este último pacote, com preço de R$ 6 mil, é opcional e não há paddle shifts, mas o quadro de instrumentos é digital.
O Corolla está disponível em 7 cores diferentes: branco sólido, branco perolizado, preto, prata, vermelho, marrom e cinza.
Apesar do visual novo, a 12ª geração do Corolla passou por poucas mudanças em suas dimensões. Agora com 4,63 metros de comprimento, 1,45 metro de altura e 1,78 metro de largura (sem contar os espelhos), ele está 1 centímetro maior, 2 centímetros mais baixo e 0,5 centímetro mais largo.
A distância entre-eixos permaneceu a mesma, 2,70 metros, assim como o porta-malas, que segue com 470 litros.
O tanque de combustível diminuiu. Antes com 60 litros em todas as versões, agora as equipadas com motor 2.0 têm 50, enquanto a híbrida tem 43 litros.
Já o peso em ordem de marcha aumentou. Na geração passada, a versão de entrada, a mais leve, tinha 1.290 kg, enquanto a topo de linha, mais pesada, tinha 1.345 kg. Agora, o Corolla pesa entre 1.375 e 1.445 kg.
O Corolla é produzido em Indaiatuba (SP). A unidade teve um investimento de R$ 1 bilhão para ser modernizada e receber a nova geração do modelo. A Toyota prevê produção mensal de 3,5 mil carros com motor 2.0 e de mil híbridos.
A fábrica de motores de Porto Feliz (SP) teve investimento de R$ 600 mil e também vai produzir o motor híbrido, mas com a maior parte dos componentes vinda do exterior, já que os fornecedores locais ainda não dispõem dessa tecnologia.
A partir da versão XEi, o novo Corolla tem rodas de 17 polegadas e faróis de neblina de LED — Foto: Divulgação/Toyota
Acabamento em dois tons é exclusividade das versões Altis no Corolla — Foto: Divulgação/Toyota
Carros elétricos chegam ao país com seguro mais barato
São Paulo – A onda dos carros 100% elétricos chegou ao Brasil. Pelo menos cinco modelos já são vendidos no país: BMW i3, Jaguar i-Pace, JAC ieV40, Renault Zoe e Nissan Leaf. Nos próximos meses, deve ser lançado o Bolt, da Chevrolet.
Por enquanto, todos os carros são importados e custam, em média, 230 mil reais. O mais barato, o Renault Zoe, custa 150 mil reais. O mais caro, o Jaguar i-Pace, 437 mil reais.
Por serem tão valiosos, quem compra um carro 100% elétrico já encontra hoje seguro para os modelos? Específico, apenas um: o da Zurich, que começou a ser comercializado no mês passado em conjunto com o de carros híbridos.
Outras seguradoras, por enquanto, aceitam o veículo na mesma categoria dos modelos que unem motor a combustão e elétrico. As empresas ainda analisam a possibilidade de oferecer uma proteção mais segmentada para o nicho.
E quanto o proprietário de um carro elétrico paga para ter o carro protegido? Por enquanto, bem menos do que em outros países, e até menos do que pagaria em um veículo flex do mesmo porte.
Isso acontece porque as seguradoras precisam incentivar a adesão para criarem volume de dados e, somente então, colocar um preço de acordo com a média de sinistros. Portanto, quem resolver adquirir algum dos modelos agora encontra preços baixos.
Panorama
Priscilla Magni, superintendente de automóvel da Zurich, aponta que a experiência da seguradora na Europa, onde o segmento de carros elétricos já está consolidado, foi o gatilho para criar uma proteção específica para os modelos por aqui, um mercado com potencial, na visão da seguradora.
Ao lançar a proteção, a Zurich optou por praticar preços 20% menores do que praticaria em veículos a combustão do mesmo porte. Em países como a Inglaterra, por exemplo, os preços dos seguros de carros elétricos chegam a ser de 30% a 40% maiores do que os flex.
Mas Priscilla pondera. “Lá fora, algumas marcas de elétricos registram uma alta sinistralidade e acabam distorcendo os dados. Aqui, como são poucos modelos, conseguimos precificar melhor”.
Na Mapfre e na Porto Seguro atualmente os carros 100% elétricos são tratados como modelos híbridos importados. Ou seja, a proteção de ambos tem o mesmo valor.
Para Rogerio Hashimoto, superintendente técnico de automóvel da Mapfre, falta informação e volume sobre o segmento. “São cerca de mil carros. Portanto, estamos analisando como a proteção para esses modelos deve funcionar”. A seguradora já recebeu consultas sobre o Renault Zoe, e até agora não houve problemas no atendimento. “Foram casos de danos parciais e roubos, nos quais não há diferenciação entre os modelos”.
A Porto Seguro estima que terá uma proteção mais segmentada para os elétricos nos primeiros quatro meses do ano que vem. Jaime Soares, diretor da divisão de automóveis, acredita que os preços das proteções devem ficar entre 5% a 10% abaixo dos modelos convencionais, inicialmente. “Os carros ainda não têm atratividade para desmanches ilegais”.
Principais diferenças
Um dos problemas de proteções que não são específicas para o nicho são os procedimentos adotados no caso de descarregamento ou pane da bateria.
Enquanto a proteção da Zurich leva um carregador de bateria até o local do sinistro, a Mapfre, por exemplo, ainda não sabe como atender esse cliente. “Atualmente, conseguimos oferecer um guincho para deslocar o carro até um ponto mais próximo de recarga. Mas sabemos que o mais cômodo para o cliente seria seguir viagem. Mas temos revendedores no Brasil todo para preparar como forma de oferecer esse atendimento”.
A Porto Seguro ainda está na fase de capacitar cerca de 300 centros de sua rede credenciada para que se tornem pontos de recarga. A Zurich ainda não tem uma ampla rede especializada, mas aponta que nas principais cidades do país o proprietário do modelo encontra ao menos uma oficina com expertise em carros elétricos.
Além de atender o segurado na estrada, o seguro da Zurich oferece um cabo de carregamento opcional para elétricos. “É a única cobertura adicional do modelo. Entendemos que geralmente o proprietário do carro vai realizar o carregamento em casa, e terá bastante autonomia para rodas com a bateria. Mas, em viagens, talvez ele precise carregar outro no carro, se sinta mais confortável”, diz Priscilla.
Além da “pane seca” do elétrico, outro ponto de atenção que deixa todas as seguradoras sem saber direito o que fazer é um eventual problema na bateria que exija a sua troca. Isso porque o equipamento é caro. “Com o tempo, essa característica pode deixar o preço da franquia um pouco maior”, diz Soares, da Porto Seguro.
Para Hashimoto, da Mapfre, no futuro os serviços agregados para proprietários de carros elétricos, como carro reserva e assistência especializada, vão fazer a diferença, e são eles que devem causar uma elevação no preço.
Levantamento
Na base do comparador de preços de proteções Comparaonline, apenas dois modelos 100% elétricos estão no cadastro das seguradoras com as quais trabalha: o BMW i3 e o Renault Zoe.
O seguro do BMW i3 só é aceito pela Sompo e custa 21 mil reais. Segundo análise do comparador, geralmente carros de luxo têm restrições de aceitação nas seguradoras porque são modelos mais visados por criminosos.
Já o seguro do Renault Zoe custa, em média, 5 mil reais na Porto Seguro, Azul e Mapfre.
O comparador considerou uma proteção para um homem de 30 anos, solteiro, que vive na Vila Nova Conceição, em São Paulo.
O seguro simulado cobre 100% da tabela Fipe, 50 mil reais de danos materiais e corporais a terceiros, e 5 mil reais por danos morais, morte e invalidez por passageiro, assistência 24 horas completa, carro reserva e reparo de vidros.
Os carros 100% elétricos não têm um similar híbrido para comparação. Só é possível comparar um híbrido e um flex no mesmo modelo. Nesse caso, o seguro do Fusion convencional, da Ford, é cerca de 10% mais caro do que o híbrido, em média.
Lamborghini lança seu carro mais rápido do mundo – e ele é híbrido
A Lamborghini lançou seu mais novo carro de luxo: o híbrido Sián. A combinação de um motor à combustão e outro movido por energia originou o carro mais rápido já criado pela montadora.
O primeiro carro híbrido da Lamborghini possui um motor V12 e 812 cavalos de potência. O Sián é capaz de atingir 100 km/h em menos de 2,8 segundos. A velocidade máxima é de 350 km/h.
“O Lamborghini Sián representa o primeiro passo na estrada da Lamborghini para a eletrificação e conta com o nosso motor V12 de nova geração”, conta Stefano Domenicali, CEO da montadora. O nome “Sián” significa “flash ou relâmpago” no dialeto bolonhês.
Antes do Sián, a Lamborghini havia mostrado apenas carros conceitos movidos à eletricidade. Essa é a primeira vez que a iniciativa se torna realidade, mas ainda de forma limitada. A italiana lançou apenas 63 unidades do veículo e todas já estão vendidas.
Carros híbridos de luxo
A Lamborghini não é a única a investir em veículos híbridos de luxo. Recentemente, a Ferrari lançou um carro híbrido que pode ser carregado na tomada. Ele possui uma potência semelhante ao Lamborghini, com capacidade de chegar 100 km/h em 2,5 segundos.
O quanto roda, onde recarregar, custo… como é o dia a dia com carros elétricos | Carros Elétricos e Híbridos
No Brasil, terra do etanol, a “onda” elétrica começa com uma década de atraso. Agora as empresas têm alguma pressa para se colocarem nesse nicho no país, e este ano será marcado pelo lançamento de 4 modelos abaixo de R$ 200 mil: Renault Zoe, Nissan Leaf, já em algumas lojas, e Chevrolet Bolt e Jac iEV40, que estão em pré-venda.
Além deles, no segmento de luxo existem o BMW i3, custando entre R$ 206 mil e R$ 238 mil, e o recém-lançado Jaguar I-Pace, que sai por R$ 450 mil e é o maior do tipo.
Na prática, a oferta é ainda é pequena e os carros, todos importados, são caros, se comparados a equivalentes a combustão. Mas como é rodar com eles na “vida real”? O G1 passou 5 dias com o Leaf e o Bolt, semelhantes no tamanho e, com algum esforço, no preço.
Durante esse período, os veículos foram usados para tarefas triviais, como deslocamento entre casa e trabalho, além de uma viagem curta. E não foi tudo fácil.
Nissan Leaf e Chevrolet Bolt — Foto: Celso Tavares/G1
Leaf e Bolt são dois dos hatches médios disponíveis no Brasil. O Chevrolet é oferecido em pré-venda por R$ 175 mil, com entregas a partir de outubro.
Já o Nissan esteve em pré-venda até o último dia 18 de julho por R$ 178,4 mil. Com a chegada às concessionárias, o preço subiu para R$ 195 mil. A fabricante diz que o aumento é motivado pelo aumento do dólar, bem como a inclusão do carregador caseiro (“wallbox”) e sua instalação (veja mais abaixo).
Ficha técnica de Nissan Leaf e Chevrolet Bolt — Foto: Foto: Celso Tavares/G1; Arte: Diana Yukari/G1
Autonomia é uma palavra-chave quando se fala do carro elétrico. É equivalente ao consumo no carro tradicional. Ela indica quantos quilômetros o veículo elétrico é capaz de percorrer até esgotar a bateria, que é a fonte de energia. Igual ao celular.
Mas, mesmo com essas referências de medições oficiais, a autonomia na vida real pode variar bastante. Assim como acontece com os dados de consumo de carros a combustível.
Nissan Leaf — Foto: Celso Tavares/G1
Chevrolet e Nissan informam a autonomia usando dois padrões diferentes de medição. Segundo o ciclo europeu (NEDC), onde a parte urbana predomina, o Leaf é capaz de percorrer 389 km, enquanto o Bolt alcança 520 km.
Já no padrão americano, chamado de EPA, onde a estrada predomina, a autonomia é mais baixa: 241 km para o Nissan, contra 383 km no Chevrolet.
Chevrolet Bolt — Foto: Celso Tavares/G1
Parâmetros como temperatura, uso do ar-condicionado e topografia podem fazer com que o motorista consiga rodar mais ou menos. O “peso” do pé do motorista também é outro fator que deve ser levado em consideração.
Ainda assim, na cidade, é possível rodar tranquilamente e “esquecer” o número no quadro de instrumentos que indica quantos quilômetros restam.
Considerando que o brasileiro roda, em média, de 32 km a 41 km por dia, isso significa que a autonomia é suficiente para usar o carro durante praticamente uma semana sem se preocupar.
Nissan Leaf e Chevrolet Bolt usam diferentes padrões de plugue — Foto: Celso Tavares/G1
A resposta é: depende do destino. E, ainda assim, a viagem ainda vai exigir certa dose de planejamento. Em tese, é possível, por exemplo, percorrer os 430 km entre São Paulo e Rio de Janeiro com apenas uma parada para recarregar as baterias.
Mas isso só pode acontecer porque há pontos de recarga espalhados pela Rodovia Presidente Dutra. Se o viajante quiser escolher outra estrada, poderá ter problemas.
Chevrolet Bolt consegue, em teoria, fazer o trajeto de ida e volta entre São Paulo e Campinas 2 vezes sem precisar de recarga — Foto: Celso Tavares/G1
O G1 foi e voltou de São Paulo a Campinas, no interior do estado. O percurso total, de 200 km, não deve trazer dores de cabeça para o motorista.
Ainda mais porque, neste trecho, tanto a Rodovia dos Bandeirantes, como a Anhanguera, possuem postos de recarga rápida.
O Leaf saiu de São Paulo com 259 km de autonomia e chegou a Campinas com 191 km restantes. Ou seja, no percurso de 86 km, foram “consumidos” 68 km da autonomia.
Dependendo de como o condutor guia o veículo, uma parada pode ser necessária para chegar ao destino com segurança. Com uma pausa de 40 minutos, a autonomia voltou a ser suficiente para seguir viagem sem preocupação.
Autonomia do Nissan Leaf é suficiente para ida e volta entre São Paulo e Campinas — Foto: Celso Tavares/G1
O Bolt fez o roteiro de forma mais tranquila. Ainda que tenha sido carregado em um posto no caminho de volta, sua autonomia garantiria um retorno sem sustos.
Em roteiros mais longos, o veículo a combustão ainda é a opção mais segura para não correr o risco de ficar sem energia. Não que a autonomia dele seja maior: é que há mais postos de combustível do que locais para carregar o carro elétrico.
Viagem entre São Paulo e Campinas com carros elétricos — Foto: Diana Yukari/G1
Dentro de grandes cidades, como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, até existem mais opções de carregadores, em sua maioria, espalhados em supermercados, shoppings e postos de combustível.
De acordo com o site PlugShare, usado para catalogar pontos de recarga de carros elétricos, São Paulo possui cerca de 60 locais com essa finalidade. A maioria está concentrada na Zona Oeste da cidade (veja no mapa abaixo). No Rio, há bem menos pontos.
Pontos de recarga de veículos elétricos em São Paulo — Foto: Reprodução/Plugshare
Pontos de recarga para veículos elétricos no Rio — Foto: Reprodução/Plugshare
Porém, nem todos os postos de recarga estão disponíveis para o público ou são acessíveis 24 horas. Muitos são localizados em concessionárias de veículos ou escritórios particulares. Outros, em shoppings, até fornecem a energia grátis, mas o estacionamento acaba sendo cobrado.
A cor laranja nos mapas dos pontos de recarga acima mostra os raros locais onde existe mais de um tipo de plugue.
As fabricantes utilizam diferentes padrões e, como em alguns casos, a marca é quem banca a instalação do ponto, nem sempre ela opta por fornecer a entrada compatível com veículos da concorrência.
O Chevrolet Bolt utiliza o chamado Type 2, o mesmo dos híbridos da BMW e da Volvo e do Jaguar I-Pace. É o padrão mais comuns dos carregadores brasileiros. O Leaf tem um tipo diferente, chamado Chademo. Segundo a Nissan, há apenas 3 pontos de recarga deste tipo em São Paulo.
Para contornar o incômodo, todos os veículos serão entregues com um adaptador do Chademo para o Type 1. No entanto, ele não permite que o veículo seja recarregado em postos rápidos que só possuam o Type 2.
(Correção: O G1 errou ao informar que o adaptador fornecido pela Nissan para o Leaf é do padrão Chademo para o Tipo 2, conforme a fabricante havia confirmado no evento de lançamento do Leaf. Nesta quinta-feira, 15, a fabricante afirmou que o adaptador, na verdade, é do padrão Chademo para o Tipo 1, de recarga mais lenta. A informação foi corrigida às 17h48.)
A unidade avaliada pelo G1 não trazia a peça. Por isso, foi preciso planejar melhor o percurso, para conseguir carregar o veículo.
Padrão de carregador do Chevrolet Bolt — Foto: Celso Tavares/G1
Padrão de carregador do Nissan Leaf — Foto: André Paixão/G1
Além dos pontos de recarga rápida, também é possível utilizar tomadas convencionais de 110V ou 220V. No entanto, no caso do Leaf, a instalação deve ser aterrada. E, ainda assim, a carga é bem mais demorada.
Outra alternativa é instalar um ponto de recarga na própria casa e perder a chance de poder recarregar o veículo de forma gratuita nos postos de locais públicos.
Os R$ 195 mil pedidos pela Nissan também incluem a instalação completa do carregador caseiro. A Chevrolet ainda não definiu se irá comercializar o chamado “wallbox”.
Tempo de recarga dos veículos elétricos — Foto: Arte: Diana Yukari/G1
O valor de uma carga completa varia.
A Nissan diz que, para o Leaf, custa R$ 30. No caso do Bolt, a Chevrolet afirma são R$ 39.
Como comparação, encher o tanque de um Volkswagen Golf 1.4, de porte semelhante aos elétricos aqui citados, custa R$ 221 com gasolina e R$ 141 com etanol, de acordo o levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) do último dia 19 de julho.
Com o tanque cheio, e segundo o Inmetro, um Golf 1.4 tem autonomia, em média, de 431 km com álcool e 642 km com gasolina, considerando um ciclo 50% urbano e 50% rodoviário.
Custo de recarga dos veículos elétricos — Foto: Diana Yukari/G1
Se o preço de compra é bem mais alto do que nos similares a combustão, com a manutenção ocorre o contrário.
Isso porque não há partes móveis no motor, câmbio para dar problemas ou óleo para trocar. São cerca de 50 peças, contra 350 em um propulsor “convencional”.
Além disso, os freios duram mais, já que são menos exigidos, graças ao sistema de recuperação de energia.
O G1 perguntou para as fabricantes que vendem carros elétricos no Brasil quanto custam as revisões para os primeiros 6 anos de uso de seus modelos.
Chevrolet Bolt — Foto: Celso Tavares/G1
A Chevrolet e a Jac disseram que ainda não têm os preços. A Jaguar afirmou que as 3 primeiras revisões, que cobrem 6 anos, são gratuitas.
A Renault cobra R$ 2.904 pelos 6 primeiros serviços do Zoe, realizados a cada 10 mil km. Curiosamente, as revisões incluem troca da bateria de 12V a cada 2 anos. O valor é praticamente R$ 200 mais barato do que as revisões do Captur 1.6.
Motor elétrico do Nissan Leaf tem cerca de 50 partes móveis, contra 350 de um propulsor convencional — Foto: Divulgação/Nissan
Já o plano de manutenção do Leaf até 60 mil km sai por R$ 2.404. É mais barato até do que as revisões do popular March 1.0, e 35% mais em conta do que os serviços de um Chevrolet Equinox, que custa na casa dos R$ 170 mil.
Vale lembrar que as oficinas precisam ter uma área específica para atender os veículos elétricos. Além do espaço, são necessários equipamentos próprios para isso e mecânicos mais capacitados.
Nissan Leaf tem 149 cv e 32,6 kgfm — Foto: Celso Tavares/G1
Nunca é demais lembrar que todo o torque dos carros elétricos é entregue de forma instantânea.
Isso faz com que o Bolt, de 203 cv e 35,7 kgfm, acelere de 0 a 100 km/h em apenas 6,5 segundos. Ainda comparando com um equivalente tradicional, o Bolt é mais rápido do que a versão esportiva do Golf GTI.
O Leaf é menos potente, mas também tem números interessantes. Seus 149 cv e 32,6 kgfm empurram ele de 0 a 100 km/h em 7,9 segundos – marca melhor do que de um Audi A3 1.4 turbo.
A diferença de desempenho entre os dois é atenuada na cidade.
Chevrolet Bolt tem 203 cv e 37,9 kgfm — Foto: Celso Tavares/G1
O Bolt é um pouco menor do que o Leaf. São 4,17 metros de comprimento, contra 4,48 m do rival japonês. Na distância entre-eixos, a diferença é reduzida para apenas 10 centímetros: 2,70 m no Nissan e 2,60 m no Chevrolet, que leva vantagem por ter assoalho plano.
Nos dois casos, os ocupantes do banco traseiro têm que se acostumar com um piso elevado, pois as baterias são acomodadas logo abaixo.
A dupla é oferecida em versão única, repleta de itens de série, como bancos de couro com aquecimento, ar-condicionado digital, faróis de LED, acesso e partida por chave presencial, sensores de luz e chuva, alertas de ponto cego, colisão frontal e de mudança de faixa e retrovisor eletrocrômico.
Interior do Nissan Leaf é bastante parecido com o de veículos a combustão — Foto: Divulgação
No entanto, a percepção é de que o Leaf está mais próximo de um veículo a combustão convencional. Isso porque a regeneração de energia é menos perceptível, exceto quando o modo e-pedal está acionado. Com ele, basta tirar o pé do acelerador que o veículo perde velocidade rapidamente, eliminando a necessidade do freio.
O Nissan tem bancos mais confortáveis, posição de dirigir mais baixa e um visual bastante semelhante ao de outros modelos da marca – o quadro de instrumentos é idêntico ao do Kicks.
Interior do Chevrolet Bolt é mais ‘futurista’ — Foto: Celso Tavares/G1
Já o Bolt tem uma “pegada” de carro do futuro. Sua central multimídia de 10,2 polegadas em posição inclinada é a grande atração da cabine.
Os bancos, mais finos, não chegam a ser desconfortáveis, mas oferecem menos apoio do que os assentos do Leaf. E a regeneração de energia é mais forte – nada que chegue a incomodar.
Seletores de marcha de Nissan Leaf e Chevrolet Bolt — Foto: Celso Tavares/G1 e Divulgação
O Bolt também possui outros dois modos de recuperação. Um deles é na alavanca seletora de marcha, no modo L.
A outra, mais divertida, é uma aleta do lado esquerdo do volante, como se fosse uma borboleta para troca de marchas. Sua função, porém, é ativar o freio-motor, tornando as reduções menos bruscas, mas, ainda assim, regenerando energia.
Mesmo com a oferta aumentando, dificilmente você encontrará centenas de carros elétricos nas ruas de uma hora para outra. O investimento para comprar um carro elétrico ainda é muito alto.
O preço de compra chega a ser o dobro de um similar a combustão, ainda que os pacotes de equipamentos sejam mais generosos.
A conta começa a ficar menos desfavorável ao considerar os demais custos. A manutenção promete ser até 30% mais barata, segundo as fabricantes.
Com planejamento, é possível realizar as recargas de forma gratuita. Se esse não for o caso, o “tanque” cheio de um veículo elétrico custa aproximadamente ⅕ de um carro a combustão.
Nissan Leaf e Chevrolet Bolt — Foto: Celso Tavares/G1
Em alguns estados, ainda existe a possibilidade de ter de volta parte do IPVA. Em São Paulo, veículos híbridos e elétricos estão isentos do rodízio veicular.
Somando todos os fatores, o carro elétrico ainda é mais caro do que um a combustão. Mas, como acontece com todas as tecnologias, ela está ficando mais barata conforme se populariza. Ao mesmo tempo em que a estrutura cresce.
Lamborghini apresenta seu primeiro carro híbrido, o Sián | Salão de Frankfurt – 2019
O hipereresportivo tem 830 cavalos de potência (ou 819 hp), desenvolvidos por um motor 6.5 litros V12 a gasolina, o mesmo do Aventador, e por um elétrico de 48 volts. Isso faz dele o carro mais potente já produzido pela marca italiana, superando o próprio Aventador, com seus 780 cv.
A máquina acelera de 0 a 100 km/h em 2,8 segundos e chega aos 350 km/h, segundo a fabricante. E ainda não é a versão definitiva. Apenas 63 unidades serão produzidas, número que replica o do ano de fundação da Lamborghini.
O preço? Cada uma custa US$ 3,6 milhões (R$ 14,7 milhões) — todas já estão reservadas, segundo a marca.
analisamos o custo-benefício das 6 versões
Entre todas as versões do novo modelo, qual tem o maior equilíbrio entre preço e pacote de equipamentos ofertado
O Onix Plus chegou para substituir o Prisma com banca. O “novo Onix sedan” estreou com preços agressivos e equipamentos de série importantes em toda a linha, como novo motor turbo 1.0 de 116 cv, seis airbags e controles de estabilidade e tração, Isofix e assistente à partida em rampas. Ao todo, são seis versões do novo Onix 2020 , mas nós ajudamos você a descobrir qual a que melhor combina com seu perfil – e seu bolso.
6. Novo Onix Plus LT: R$ 61.190
A variante manual do novo Onix sedan tem a mesma lista de itens de série LT AT, com exceção, obviamente, do câmbio automático. Sensor de ré, trio elétrico, regulagens de altura e profundidade da coluna de direção, MyLink, rodas de liga leve, grade cromada, maçanetas e capas dos retrovisores pintadas na cor da carroceria são os diferenciais em relação à versão mais barata da linha.
5. LTZ AT: R$ 70.990
A versão intermediária do Onix Plus aqui oferece o conforto da caixa automática de seis velocidades. Sai de fábrica com os mesmos itens da LTZ manual. Os destaques ficam para a câmera de ré na central MyLink, sensor de luminosidade, carregador de celular sem fio e chave presencial que destrava as portas por aproximação e permite a partida por botão.
4. Onix Plus Premier: R$ 73.190
A versão top da linha Onix sedan recebe os itens que podem ser considerados mimos dentro da gama. Só esta tem controle de cruzeiro, faróis e lanternas com DRL e LEDs, volante esportivo com base reta e até indicador de vida útil do óleo do motor. Por fora, frisos e maçanetas são cromados. É o único também a usar rodas aro 16″. O pacote de opcionais para o Onix Plus Premier inclui sistema de assistente automático de estacionamento e sensor de ponto cego, mas custa R$ 4.600.
O Boris andou no novo Onix e fala suas primeiras impressões do sedã
3. LT AT: R$ 66.490
A versão LT do novo Onix Plus recebe a mais que a versão inicial sensor de ré, retrovisores elétricos com capas na cor da carroceria, volante com ajuste de altura e profundidade, central MyLink, rodas de liga leve, grade cromada, maçanetas pintadas na cor do carro e adesivos escurecidos nas colunas. Ainda tem a benesse da transmissão automática de seis marchas.
2. Onix Plus 1.0: R$ 58.790
A configuração de entrada do “novo Prisma” é a opção para quem não quer gastar muito – e especialmente para taxistas e motoristas de aplicativos. Além dos itens de segurança inerentes a toda a linha, é equipado com o ajuste dos faróis, vidros dianteiros e travas elétricos, monitoramento dos pneus, ar, direção elétrica, chave canivete, computador de bordo e banco bipartido.
O som é simples, com entrada USB dupla e Bluetooth, e as rodas são de aço, com calotas. Deve regulagens de altura e profundidade do volante. As maçanetas não são na cor da carroceria e a grade não é cromada.
1. LTZ 1.0: R$ 65.790
A versão LTZ é a intermediária do novo Onix e com melhor custo-benefício. Tudo bem que não oferece o conforto da transmissão automática de seis marchas, mas a caixa manual rende bem e vem com uma lista de itens de série bem completinha. Regulagem de altura dos faróis, monitoramento de pressão dos pneus, ar-condicionado, direção elétrica, chave tipo canivete, computador de bordo, banco bipartido, tomadas USB para o banco traseiro e trio elétrico fazem parte do pacote.
A central multimídia MyLink do Onix Plus LTZ com tela de 7” permite conectividade para AndroidAuto e CarPlay e emparelhamento Bluetooth para dois celulares ao mesmo tempo. Completam a lista detalhes bacanas, como câmera de ré, sensor de luminosidade, carregador de celular por indução e chave presencial. Por fora, rodas de liga leve aro 15”, grade cromada, faróis de neblina, maçanetas e capas dos retrovisores na cor do veículo e adesivos escuros nas colunas.
Novo VW Golf surpreende um total de zero pessoas após publicação de teaser
Nova geração do hatch médio será apresentada este mês na Alemanha e, ao que tudo indica, não terá produção no Brasil
A Volkswagen divulgou nesta semana um teaser da oitava geração do Golf, que terá seu lançamento mundial no próximo dia 24, em Wolfsburg, Alemanha.
Mas se a intenção da marca era gerar algum tipo de suspense, pode-se dizer que falhou. O hatch médio já havia sido flagrado diversas vezes nos últimos meses, inclusive sem camuflagem.
O modelo, inclusive, não será tão agressivo visualmente quanto sugere o esboço. Veja na imagem abaixo.
Inclusive, pode-se dizer que a VW ainda se preocupa em manter a essência das linhas presentes no modelo desde seu lançamento, em 1974.
A exceção é a dianteira, que acompanha o padrão dos modelos mais recentes da marca, como o elétrico ID.3.
No interior, destaque para o painel digital e para o sistema multimídia, que no desenho sugerem fazer parte de um único conjunto.
No Brasil, a oitava geração do Golf deve chegar apenas importada, da Europa ou do México.
veja as diferenças do modelo brasileiro para o chinês
Recém-chegado ao mercado brasileiro, o Chevrolet Onix Plus estreou antes na China, onde é vendido desde abril. Desenvolvido no país asiático com participação da engenharia brasileira da General Motors, o sedã traz equipamentos e especificações diferentes no mercado chinês na comparação com modelo fabricado e vendido aqui.
Enquanto a plataforma GEM e as dimensões são idênticas nos dois países, a primeira diferença está no preço: enquanto o sedã atualmente parte de R$ 58.790 no Brasil, lá fora a versão de entrada do Onix Sedan, como é chamado na China, sai por 89,9 mil yuans – o equivalente a cerca de R$ 51,6 mil.
Em breve, o Onix Plus será oferecido aqui na versão 1.0 aspirada com câmbio manual por R$ 54.990, configuração indisponível na China, que usa turbo, exclusivamente.
Além dos preços, em cada mercado o sedã traz pacotes adaptados ao gosto e às necessidades dos consumidores locais, bem como à legislação de cada país. Confira.
Motor – Chinês é mais forte
No Brasil, a GM escolheu oferecer o Onix Plus com motor 1.0 turbo flex de três cilindros dotado de injeção indireta de combustível, capaz de render 116 cv de potência a 5.500 rpm e 16,8 kgfm de torque a partir de 2.000 rotações.
Na China, o mesmo motor bebe somente gasolina e traz injeção direta de combustível. No mercado asiático, o sedã rende 125 cv a 5.800 rpm e 18,3 kgfm a apenas 1.350 giros. Portanto, anda mais, sobretudo em rotações mais baixas. A General Motors alega que escolheu o sistema mais simples para baratear a manutenção do veículo no Brasil.
Outro item que só o Onix oriental tem: sistema start-stop, que desliga automaticamente o motor em paradas rápidas para poupar combustível. O equipamento pode ser desligado.
Segurança – Brasileiro leva a melhor
Em termos de estrutura e absorção de impactos, tanto o modelo fabricado em Gravataí (RS) quanto o produzido na China são idênticos. Porém, no Brasil o Onix Plus agrega mais itens de segurança, que contribuíram para levar nota máxima em teste de impacto do Latin NCAP.
Somente o sedã brasileiro traz de série seis airbags em todas as versões, contra quatro bolsas infláveis na configuração oriental. Além disso, o Onix Plus nacional pode ser equipado com sensor de ponto cego acoplado aos retrovisores e vem sempre com três encostos de cabeça no banco traseiro, ante dois na especificação asiática.
Nos dois países, o sedã traz sensor de pressão dos pneus, Isofix e controles de tração e estabilidade, bem como câmera de ré, dependendo da versão. No entanto, o Onix chinês traz câmera de segurança com Wi-Fi instalada no para-brisa para registrar o que acontece na via enquanto o carro é conduzido – o equipamento é requisitado pelas seguradoras locais.
Equipamentos – Vantagem brasileira
Apenas no Brasil o Onix Plus tem à disposição sistema de estacionamento automático somado a sensores dianteiros, laterais e traseiros. Na China, conta apenas com sensores de ré.
Além disso, só o modelo vendido aqui pode ser equipado com ar-condicionado automático, ante climatização com ajuste manual no país asiático. Ao mesmo tempo, a variante chinesa pode trazer com teto solar elétrico, algo indisponível no mercado brasileiro.
Aqui, a versão mais equipada oferece recarga de celular por indução, sem fio.
Outra diferença é a capacidade do tanque de combustível, que é de 44 litros aqui, ante 36 litros na China.
Acabamento – “nosso” Onix é melhor
UOL Carros foi um dos poucos veículos de imprensa que puderam conferir o Onix Plus chinês in loco durante o Salão de Xangai. E a impressão é que o modelo brasileiro tem acabamento superior ao do seu “irmão” distante. O sedã brasileiro tem plásticos de qualidade superior e peças mais bem encaixadas, embora também não seja referência na categoria. Bancos dianteiros inteiriços e acabamento em dois tons são comuns aos dois carros.
Conectividade – empate
Tanto o Onix Plus nacional quanto o oriental podem trazer internet 4G dedicada com roteador Wi-Fi e vêm com o sistema de atendimento remoto OnStar. A diferença é que na variante brasileira o cliente tem direito a 3 GB de pacote de dados gratuito por três meses, fornecido em parceria com a Claro, enquanto o chinês oferece um ano de conexão grátis, limitada a 12 GB.
Quer ler mais sobre o mundo automotivo e conversar com a gente a respeito? Participe do nosso grupo no Facebook! Um lugar para discussão, informação e troca de experiências entre os amantes de carros. Você também pode acompanhar a nossa cobertura no Instagram de UOL Carros.