Você provavelmente não vai ter um carro que mescle motor a combustão e uma alternativa elétrica sob um mesmo capô. Está é nossa previsão do dia – nos desculpe, Prius. Talvez nossa bola de cristal esteja equivocada? Talvez não? Mas novos sinais da indústria automotiva sugerem: a fase dos híbridos pode ser bem passageira.
GM e Volks anunciaram que não vão mais produzir modelos elétricos e à gasolina. Em seu lugar, ambas as montadoras vão investir recursos na fabricação de automóveis 100% movidos à eletricidade (os EVs). Segundo o Wall Street Journal, o planejamento da General Motors inclui o lançamento de 20 veículos elétricos – incluindo Chevys e Cadillacs. A Volswagen também está investindo bilhões em solução elétricas – incluindo uma nova Kombi, que deve chegar em 2022 e uma rede de pontos de recarga distribuidos pela Europa.
Há uns 20 anos, fabrincantes lançam modelos híbridos no mercado como uma forma de responderem a demandas por medidas eco-friendly e oferecer soluções mais verdes em suas concessionárias – ao menos enquanto os EVs não ganham fôlego.
Por outro lado, Ford e Toyota vão continuar investindo em híbridos conforme reforçam sua frota de EVs. As fabricantes seguem na mesma toada da BMW, que comemora boa performance do Série 5 na China e recentemente anunciou o i8 no Brasil (ambos movidos tanto a eletricidade quanto à gasolina). A nova fábrica da alemã na Hungria – alvo de um investimento de 1 bilhão em inovação – deverá se dividir na produção de soluções elétricase também híbridas.
Outro contraponto? Inovação pode custar caro. Apuração do WSJ aponta que a instalação de motores híbridos adiciona em média 2 mil dólares sobre o custo de fabricação de um automóvel. No caso de elétricos, o valor sobe para 6 ou 10 mil dólares.
O custo de uma tecnologia tende a diminuir conforme a adoção do público aumenta e técnicas mais eficientes surgem. Mas é algo que depende em parte de um fenômeno recente chamado range anxiety (é, é um link para um verbete da Wikipedia, amigos). O ‘temor da autonomia’ é o desconforto de motoristas sobre a duração da bateria de seus carros – e se ela vai deixá-los à deriva na estrada sem uma mera tomada a vista. É um sentimento que se relaciona com outro porém: a falta de infraestrutura, como pontos de recarga em estradas.
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A BMW aproveitou o M Festival no último sábado (10) para apresentar a linha 2020 de veículos híbridos. Aqui no Brasil, a montadora alemã comercializa dois: o sedã grande da Série 5, o BMW 530e; e um esportivo bem apimentado, o i8.
Em comum entre esses produtos é que eles são híbridos plug-in, ou seja, podem ser carregados na tomada ou por meio da BMW i Wallbox, que pode ser adquirida junto do veículo ou acessada pela cidade (os carros possuem no sistema a localização de todas). O motorista pode ficar bem sossegado, pois em ambos a autonomia é muito boa. No 530e, com um único tanque mais a bateria, o carro pode rodar incríveis 900 quilômetros; já a autonomia do i8 é de 524 quilômetros.
Além de serem muito econômicos, os carros ostentam todo o poderio automotivo de um BMW, com pacotes tecnológicos muito completos e que “abraçam” o motorista.
O Canaltech esteve presente no evento e conta um pouco sobre ambos os modelos.
530e: luxo e eficiência
A versão híbrida plug-in do BMW Série 5, o icônico sedã grande da marca alemã, fez sua estreia no país em novembro do ano passado durante a última edição do Salão do Automóvel de São Paulo. Ele se distingue do Série 5 tradicional, impulsionado com motor a combustão, por vir equipado com o inovador sistema BMW eDrive, que integra um motor elétrico de última geração associado a um motor de quatro cilindros e 1.998 cm³, movido à gasolina, e apto a entregar 184cv, entre 5.000 e 6.500 rpm, e 290Nm de torque, de 1.350 a 4.250 rpm. A potência combinada é de 252cv e o torque 42kgf/m, 70kgf/m a mais do que a versão à combustão.
Com esta configuração, o sedã é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 6,2s e alcançar 235 km/h de velocidade máxima (vídeo abaixo). O BMW 530e PHEV pode ser conduzido de forma híbrida com a utilização dos dois motores ou no modo puramente elétrico — sem emissões e sem ruído. No modo MAX eDrive, o BMW 530e tem autonomia de até 46 quilômetros de utilização puramente elétrica, sem necessidade de recarga.
O pacote tecnológico conta com um central multimídia completa e compatível com o BMW Connected Service, além de todos os sistemas semiautônomos presentes na maioria dos veículos da montadora dentro da linha 2020, como o controle de faixa, o sistema de estacionamento automático e o guia completo de postos de recarga elétricos que contêm as BMW i Wallbox.
BMW i8: híbrido esportivo
A proposta do BMW i8 é bem diferente do 530e. Aqui temos um esportivo com a cara e o jeito da montadora alemã, mas com motorização diferente dos demais dentro do portfólio. O i8 é dividido em dois modelos: o Coupé, que foi testado pelo Canaltech, e o Roadster. Ambos possuem a mesma potência e torque, mas a diferença é que o primeiro modelo pode receber mais dois passageiros atrás.
Os modelos contam com o o sistema BMW eDrive, que combina um novo propulsor elétrico sincronizado ao motor à combustão, de três cilindros, 1.499 cm³ e dotado de tecnologia BMW TwinPower Turbo. O motor elétrico é responsável por mover as rodas dianteiras, enquanto o motor à gasolina movimenta as rodas traseiras.
As duas versões trazem potência combinada de 374 cv, 42 kgf/m de torque e capacidade da bateria de 11.6 kWh. Os números de desempenho são impressionantes: velocidade máxima de 250 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h em 4,6 segundos para a Roadster; e 4,4 segundos na Coupé (ver vídeo abaixo). No modo eDrive, o BMW i8 pode rodar por até 45 Km em propulsão puramente elétrica, sem emissão de poluentes.
Ambos os modelos utilizam arquitetura LifeDrive desenvolvida para veículos BMW i (a mesma vista no BMW i3), cuja estrutura reúne um chassi de alumínio e uma célula de passageiros feita de fibra de carbono reforçada com plástico (CFRP). Com 1.535 Kg (Coupé) e 1.595Kg (Roadster) perfeitamente distribuídos, baixo centro de gravidade e controle de tração eletrônico, o BMW i8 é capaz de fazer curvas precisas e seguras.
Tal qual a 5303, o i8 vem equipado com todos os sistemas de conectividade da BMW. Além disso, ele tem disponível em ambas as versões os faróis de LED, bancos esportivos, revestimentos internos de fibra de carbono e cerâmica, head-up display com luz indicadora para troca de marchas (shift-light) e rodas de 20 polegadas. No caso do Roadster, o teto retrátil é estendido ou recolhido em apenas 15 segundos e funciona em velocidade até 50 km/h.
Preços
O BMW 530e pode ser encontrado em versão única de R$ 340.950. Já para as versões do i8, os preços sugeridos são de R$ 699 mil (Roadster) e R$ 649 mil (Coupé). As BMW i Wallbox podem ser adquiridas separadamente, com o preço a consultar.
A startup beepbeep lançou nesta semana um aplicativo para aluguel de carros elétricos, depois de uma outra companhia ter tentado oferecer serviços semelhantes e desistido da ideia.
O investimento inicial foi de R$ 3 milhões para que o aplicativo pudesse oferecer dez carros Renault Zoe.
Os veículos terão como base 70 estacionamentos de parceiros, entre supermercados, centros comerciais, condomínios corporativos e hotéis, onde serão encontrados pelos clientes e devem ser deixados. Parte desses pontos terá sistema que permite recarga da bateria em duas horas.
Entre os parceiros estão o shopping Market Place e a rede St. Marche.
O aluguel custa R$ 4,90, mais R$ 0,60 por minuto —o preço por tempo de uso diminui conforme o período de utilização do carro aumenta.
Os carros têm autonomia para rodar até 300 quilômetros, desde que a bateria esteja cheia.
Fabio Fagionato, presidente-executivo e cofundador da Beepbeep, diz que a maior vantagem para a startup ao apostar nos veículos elétricos é a atratividade que eles oferecem na hora de se buscar parcerias, por seu apelo à sustentabilidade.
Por outro lado, ele diz acreditar que, para o consumidor, esse fator tem menor peso e o preço do serviço deve ser determinante na hora em que ele precisa escolher entre alugar um carro elétrico ou andar com um veículo com motor à combustão.
Já há no mercado uma série de competidores com serviços de aluguel de carros compartilhados com motor tradicional, entre eles a Zazcar e a Turbi, que são donas dos carros que colocam à disposição, e a moObie, que aluga carros de usuários de seu serviço que buscam renda complementar.
Um desafio para o modelo é que o carro elétrico ainda é mais caro que um tradicional equivalente. Segundo Fagionato, o investimento para compra de cada veículo foi de cerca de R$ 150 mil. Ele diz acreditar que, conforme avance a tecnologia, em especial das baterias, o custo deve baixar.
Mesmo com o custo alto, ele afirma acreditar que a aposta nos carros elétricos vem em boa hora devido à popularização do modelo de aluguel de veículos por aplicativos, de um lado, e pela possibilidade de a startup ser pioneira em um mercado com potencial de crescimento.
A ideia, afirma, é estar bem posicionado no mercado quando empresas maiores, inclusive montadoras, começarem a lançar serviços semelhantes.
Mas a beepbeep não é a primeira a experimentar o modelo no Brasil. Em 2018, a startup Urbano chegou a ter 60 carros elétricos para alugar em São Paulo.
A companhia, que permitia que os carros fossem estacionados na rua, passou por dificuldades como depredação, roubos e avarias por conta de inundações, além de problemas na hora de transferir multas para usuários do serviço, conta Guilherme Cavalcante, presidente-executivo da startup.
Como na beepbeep os carros não ficarão estacionados na rua, há uma chance de parte do problema não se repetir.
No final do ano, a Urbano mudou seu modelo de negócios e passou a adotar a marca Ucorp. Agora a startup se dedica a atender outras empresas, oferecendo serviço de locação de carros e digitalização da gestão deles.
Na plataforma da startup, o funcionário da empresa contratante faz o agendamento do uso dos veículos, que ficam em geral estacionados no pátio de sua companhia, e uma plataforma digital permite administrar os deslocamentos, explica Cavalcante.
A startup não desistiu de trabalhar com carros elétricos. Tem como objetivo, para cada cliente, substituir anualmente de 3% a 5% da frota de carros por veículos do tipo, diz o empresário. A Ucorp foi fundada com investimentos superiores a R$ 2 milhões. Busca uma nova captação a ser fechada entre agosto e setembro.
A Beepbeep espera chegar a 100 carros em operação em um ano, após captar mais investimentos.
O compartilhamento de carros vem na esteira da invasão de patinetes e bicicletas nas ruas das principais cidades brasileiras. O investimento maior é das companhias Grow (união das empresas Grin e Yellow) e da americana Lime.
A ideia dessas companhias é dar alternativas variadas para locomoção de consumidores dependendo da distância que irão percorrer para o destino ou para conexões com o transporte público. Enquanto uma viagem longa pode ser feita de carro ou bicicleta, o patinete serviria para deslocamentos curtos dentro do bairro.
O movimento também ocorre junto do crescimento do uso dos aplicativos de corrida e da tendência de parte dos consumidores trocarem o carro próprio por deslocamentos feitos a partir de ferramentas oferecidas por diferentes aplicativos.
O Volkswagen Golf GTE, que a Volkswagen está trazendo para o Brasil agora, é um carro híbrido plug-in: entenda essa tecnologia
Qual é a diferença do carro híbrido chamado plug-in? É porque ele tem um cabo com tomada para recarregar as baterias. Se o híbrido não é do tipo plug-in, as baterias são carregadas só pelo próprio automóvel: ou quando está sendo freado, pelo sistema regenerativo, ou pelo próprio motor a combustão.
No caso do Golf GTE, são 50 quilômetros rodando apenas eletricamente. Isto significa que, se o motorista não roda mais do que isso por dia, há menos que ele saia da rotina para uma viagem ou um trecho mais longo, ele jamais vai necessitar do motor a combustão.
Fizemos um ranking de todos os carros elétricos vendidos no Brasil comparando preços, autonomia, desempenho e mais
Depois do último Salão de São Paulo, os carros elétricos no Brasil deram um pulo. Se antes contávamos com apenas uma opção da categoria – que não deve ser confundida com a dos híbridos – agora são seis. O BMW i3, que a representava sozinho, passou a ser um dos mais caros entre as alternativas.
Contudo, entre os novos modelos que foram lançados durante o evento, nenhum pode ser considerado acessível. O problema não é exclusividade brasileira, já que veículos com essa estrutura são mais caros em todo o mundo. Claro, por aqui, devido à importação e impostos, o problema se agrava.
Ainda assim, estamos mais próximos da popularização de carros elétricos no Brasil do que antes. Na lista a seguir, veja as opções de carros elétricos no Brasil que já estão à venda e as que chegarão às lojas ainda este ano. Elas foram organizadas em ordem crescente de preço.
1. JAC iEV20
Modelo
JAC iEV20
Preço
R$ 119.990
Potência / torque
68 cv / 21,9 kgfm
Autonomia máxima
400 km (NEDC)
Velocidade máxima
113 km/h
Bateria
41 kWh
Forma de carregamento
Carregador doméstico Wall Box
Recarga rápida
4 hrs para ir de 15% a 80%
Recarga completa
–
Apresentado em setembro de 2019, o JAC iEV20 chegou roubando a posição até então ocupada pelo Renault Zoe: a de ser o mais barato entre os carros elétricos no Brasil. O modelo é feito sobre os moldes do J2, compacto que a marca já vendeu por aqui.
A diferença de preço é grande para o segundo colocado: R$ 30 mil. Ele tem 68 cavalos de potência máxima e 21,9 kgfm de torque máximo. A autonomia máxima é de 400 quilômetros em ciclo NEDC, se ativado o modo econômico Low. Caso contrário, cai para 320 km.
Por outro lado, a velocidade máxima de 113 km/h só pode ser alcançada no modo Sport, que diminui a autonomia do carro elétrico para 300 km.
A bateria tem capacidade de 41 kWh, compatível com a de concorrentes, e o JAC iEV20 tem tração dianteira. Entre os equipamentos, está sistema de direção com controle de apenas um pedal, no qual, para frear, basta soltar o acelerador.
O iEV20 já está no site oficial da marca JAC, e a entrega está prevista para começar em janeiro de 2020.
2. Renault Zoe
Modelo
Renault Zoe
Preço
R$ 149.990
Potência / torque
88 cv / 22 kgfm
Autonomia máxima
300 km (WLTP)
Velocidade máxima
135 km/h
Bateria
41 kWh
Forma de carregamento
Carregador doméstico deve ser instalado
Recarga rápida
80% em 1:40 hora
Recarga completa
De 2:40 horas a 7:18 horas
O Renault Zoe foi um dos carros elétricos no Brasil apresentado durante o Salão de São Paulo de 2018. O veículo já era vendido na Europa e, na ocasião, passou a ser oferecido no Brasil. Contudo, as vendas ainda não foram regularizadas.
Por enquanto, o modelo se encontra em pré-venda no site da marca. Em concessionárias da Renault em São Paulo (SP) e Curitiba (PR), é possível fazer um test drive do Zoe. A marca também informou, quando procurada pelo AutoPapo em novembro, que ainda não tinha planos de vender o veículo em outras cidades.
Outro porém é que o Zoe requer a instalação de um carregador doméstico próprio. O empecilho, contudo, também deve ser considerado para outros carros elétricos no Brasil. A razão é que, ainda que o carregador domiciliar não seja obrigatório, a recarga pode ser muito lenta sem ele.
No caso da Renault, o equipamento custa R$ 5.130 mais o custo da instalação.
Principais equipamentos do modelo: quatro airbags; freios ABS; controle eletrônico de estabilidade (ESC); controle eletrônico de tração (ASR); monitoramento eletrônico da pressão dos pneus (TPMS); sistema Isofix; sensor de chuva; piloto automático com limitador de velocidade; e assistente de partida em rampa (HSA).
3. Dos carros elétricos no Brasil, JAC iEV40 é o segundo mais barato
Modelo
JAC iEV40
Preço
R$ 153.500
Potência / torque
115 cv / 30,6 kgfm
Autonomia máxima
300 km (NEDC)
Velocidade máxima
130 km/h
Bateria
40 kWh
Forma de carregamento
Tomada de 220 volts
Recarga rápida
80% em 1 hora
Recarga completa
8 horas
O JAC iEV40 foi o penúltimo lançamento do tipo no país, tendo sido apresentado no início de 2019. Ele foi desenvolvido em parceria com a Volkswagen na China, de onde será importado para cá. O carro elétrico já está em pré-venda no site da marca chinesa, com previsão de chegar às lojas em julho.
Entre os carros elétricos no Brasil, ele já foi o mais acessível. Quando chegou, custaria R$ 129.990, depois passou para R$ 139.990 e, agora, é oferecido por R$ 153.500. Assim, se tonou o segundo mais barato do país.
Os principais equipamentos do modelo são: garantia de cinco anos, incluindo para as baterias; freios ABS; distribuição eletrônica de frenagem (EBD); monitoramento eletrônico das pressões dos pneus (TPMS); assistente de partida em rampa (HSA); ar-condicionado automático; monitoramento e controle de funções a distância com aplicativo de celular exclusivo; e central multimídia com câmera 360º.
No início de outubro de 2019, foi a vez da Caoa Chery apresentar sua aposta para o setor dos carros elétricos no Brasil. Importado da China, um dos grandes diferenciais do modelo é ser o único sedã da categoria, o que também lhe serve de diferencial.
Em relação aos compactos que aparecem antes do Arrizo 5e, o carro elétrico da Caoa Chery tem uma bateria maior, de 53 kWh com capacidade que se aproxima à da do Bolt, de 60 kWh.
Entre os equipamentos, o sedã conta com DRL (luz diurna para rodagem), controle de tração e estabilidade, Isofix, sistema keyless e partida sem chave, bancos e volante revestidos em material ecológico semelhante ao couro, ar-condicionado digital, câmera de ré e sensor de estacionamento.
O AutoPapo também já deu uma volta em mais esse dos carros elétricos no Brasil. Confira o que achamos dele no vídeo abaixo:
5. Chevrolet Bolt
Modelo
Chevrolet Bolt
Preço
R$ 175.000
Potência / torque
203 cv / 36 kgfm
Autonomia máxima
383 km (EPA)
Velocidade máxima
148 km/h
Bateria
60 kWh
Forma de carregamento
Tomada de 220 volts ou carregador doméstico
Recarga rápida
80% em uma hora (carregador)
Recarga completa
–
A Chevrolet também já entrou na onda dos carros elétricos no Brasil e trouxe para cá seu compacto Bolt. O modelo foi equipado com um sistema similar ao e-Pedal da Nissan. Quando o motorista solta o pedal do acelerador, o veículo freia. Assim, é possível controlá-lo com apenas um pedal quando este modo de condução está ativado.
Durante o lançamento do veículo, no Salão de São Paulo, o preço sugerido pela marca foi de R$ 175 mil. De acordo com a Chevrolet, ele começará a ser vendido em outubro, e com o mesmo preço do lançamento. Contudo, a data de entrega dos veículos continua indefinida.
A marca também não divulga os tempos de recarga do Bolt de forma ortodoxa. Anteriormente, a Chevrolet informava a autonomia de 520 km em ciclo NEDC. Agora, cita 383 km em ciclo EPA.
Segundo os dados disponíveis sobre mais este dos carros elétricos no Brasil, uma hora de carregamento em uma tomada de 220 volts dá ao veículo autonomia para 40 quilômetros. Se estiver conectado a um carregador próprio, serão 145 quilômetros em 30 minutos de recarga; ou 80% da carga em uma hora.
Se considerarmos que a autonomia máxima anunciada pela Chevrolet é de 510 quilômetros, podemos calcular que o Bolt precisaria de 9,6 horas para alcançar 100% da carga em tomada de 220 v.
Entretanto, esse dado é uma mera estimativa levando em conta os resultados da autonomia em ciclo EPA, e não correspondem aos dados oficiais.
Na lista de equipamentos do Chevrolet Bolt estão 10 airbags; câmera de ré; câmeras nos retrovisores; alerta de colisão frontal; frenagem automática para pedestres; e assistente de permanência em faixa.
6. Nissan Leaf
Modelo
Nissan Leaf
Preço
R$ 195.000
Potência / torque
149 cv / 33 kgfm
Autonomia máxima
389 km (NEDC)
Velocidade máxima
143 km/h
Bateria
40 kWh
Forma de carregamento
Cabo portátil ou carregador doméstico
Recarga rápida
80% em 40 minutos
Recarga completa
20 horas (cabo) ou 8 horas (carregador)
O Nissan Leaf é o elétrico mais vendido do mundo, e também a opção mais antiga da categoria. Ele foi lançado em 2010, e demorou para se tornar um dos carros elétricos no Brasil. No site da Nissan, ele ainda está em pré-venda, fase de comercialização na qual se encontra desde novembro, quando foi apresentado no Salão de São Paulo.
Inicialmente, o compacto era oferecido em pré-venda por R$ 178.400. Contudo, em julho, a segunda geração do modelo chegou ao Brasil, e as vendas normais foram iniciadas por R$ 195 mil.
O Nissan Leaf está disponível em sete concessionárias da marca no Brasil, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Porto Alegre e Florianópolis.
Entre os equipamentos do carro elétrico, estão alerta de tráfego cruzado; alerta de ponto cego; assistente de mudança de faixa; e assistente de partida em rampa. O japonês também conta com o sistema e-Pedal, que coloca a tecnologia de frenagem regenerativa no pé do motorista.
Com ele, o condutor utiliza apenas um pedal: quando para de acelerar, o Nissan Leaf freia automaticamente. Saiba mais sobre este veículo. Nós também já dirigimos o modelo, saiba o que achamos dele.
7. BMW i3 é o mais caro entre carros elétricos no Brasil
Modelo
BMW i3
Preço
R$ 205.950 a R$ 257.950
Potência / torque
170 cv / 25 kgfm
Autonomia máxima
335 km elétrico e 440 com extensor (NEDC)
Velocidade máxima
150 km/h
Bateria
42,2 kWh
Forma de carregamento
Tomada de 230 volts ou carregador doméstico
Recarga rápida
80% em 39 minutos (carregador) ou 6 horas (tomada)
Recarga completa
–
O BMW i3 foi o primeiro elétrico a ser vendido para o público no país e, por muito tempo, representou a categoria dos carros elétricos no Brasil sozinho. Para carregar o i3, o motorista pode utilizar uma tomada doméstica de 230 volts. Outra opção é comprar o carregador da marca, que acelera o tempo de carregamento.
Procurada pelo AutoPapo, a fabricante não soube informar qual é o tempo necessário para recarregar a bateria completamente. Incluiremos a informação na matéria quando ela for obtida.
Ele é oferecido em três versões por aqui: BEV (R$ 205.950); BEV Connected (R$ 229.950); BEV Full (R$ 237.950); e Rex Full (R$ 257.950). Atualmente, o BMW i3 só é vendido por encomenda.
Um diferencial do modelo entre os carros elétricos no Brasil é que, apesar de totalmente elétrico, ele é equipado com um extensor de autonomia na versão Rex Full, que é um motor a gasolina. A função dele é gerar energia para alimentar o motor elétrico. Assim, a autonomia do Rex Full usando apenas o motor elétrico é de 290 quilômetros. Com a energia do extensor, ele pode rodar até 440 km.
Pelo fato de esse motor a combustão ser usado apenas para alimentar a bateria e não gera tração para as rodas, o modelo não é considerado um carro híbrido, como poderia-se pensar.
Os principais equipamentos do i3 são um sistema de funções remotas BMW Connected; frenagem automática em ciclo urbano; e assistente de estacionamento. Confira nossas impressões ao volante do i3:
8. Jaguar I-Pace é o mais caro entre carros elétricos no Brasil
Modelo
Jaguar I-Pace
Preço
R$ 437.000
Potência / torque
400 cv / 696 kgfm
Autonomia máxima
470 km (WLTP)
Velocidade máxima
200 km/h
Bateria
90 kWh
Forma de carregamento
Carregador 100 kW ou 7,4 kW
Recarga rápida
80% em 40 minutos (100 kW)
Recarga completa
–
O Jaguar I-Pace foi o último dos carros elétricos a chegar no Brasil, lançado em maio de 2019. Ele é o mais caro – de longe – da categoria, mas também se caracteriza por ser um utilitário esportivo de luxo com performance destacada.
O SUV elétrico tem tração nas quatro rodas e pode chegar a 100 km/h em 4,8 segundos. Ele pode ser “abastecido” em um carregador mais potente, de 100 kW, no qual demora 40 minutos para obter 80% da energia.
Ele também pode ser recarregado com 7,4 kW, mas, neste caso, vai demorar 10 horas para alcançar 80% do carregamento. A Jaguar também não informa o tempo necessário para a carga completa em nenhuma das situações.
Os principais equipamentos do I-Pace são central multimídia avançada Touch Pro Duo com duas telas, modos de condução, painel de instrumentos de 12 polegadas digital, e um sistema de reconhecimento e adaptação ao estilo de direção de cada motorista, entre outros.
Veja as impressões de Boris Feldman ao volante de mais essa opção entre os carros elétricos no Brasil, o Jaguar I-Pace, e leia a matéria dele aqui.
Matéria atualizada em 09/10/2019, publicada originalmente em 01/04/2019
Os aumentos constantes do preço da gasolina fazem com que muitos brasileiros pensem nas vantagens do aluguel de carro híbrido. Carros elétricos e híbridos usam tecnologia projetada para diminuir o uso de combustível fóssil na alimentação dos motores dos veículos.
Contudo, existem algumas diferenças entre o carro elétrico e o carro híbrido. Para compreender melhor essas diferenças antes de fazer o aluguel de carro híbrido, continue lendo este artigo da Hi Service Car!
– Quais são as vantagens de um carro híbrido? Os carros híbridos oferecem aos motoristas um transporte executivo eficiente e inovador. Desenvolvidos com alta tecnologia, os híbridos movidos a combustível e à eletricidade tornaram-se uma opção prática para os consumidores.
O Toyota Prius, por exemplo, é um dos carros híbridos mais vendidos no mundo. Além disso, é um dos preferidos para locação também por oferecer conforto e segurança.
Existem dois tipos de carros híbridos a gasolina e elétricos: o híbrido paralelo e o híbrido em série. Em um carro híbrido paralelo, um motor a gasolina e um motor elétrico trabalham em conjunto para deslocar o veículo.
Já em um híbrido em série, o motor a gasolina aciona diretamente um motor elétrico, que alimenta o veículo ou carrega baterias que têm a função de acionar o motor.
– Diferenças entre os carros elétricos e veículos híbridos Como já diz o nome, os carros elétricos são movidos à bateria, que deve ser conectada e carregada por energia elétrica. Por outro lado, os modelos de automóveis híbridos utilizam bateria e também um motor movido à gasolina ou etanol.
Os consumidores que se sentem limitados pelos carros elétricos recorrem aos carros híbridos como o Fusion Hybrid e o Toyota Prius, ambos disponíveis para locação na Hi Service Car.
Muitos fabricantes de automóveis estão incluindo os híbridos em sua linha para atender um público consumidor que prioriza o conforto, mas não abre mão de contribuir para um ar mais limpo.
– Carros híbridos são ecologicamente amigáveis
As questões climáticas e de segurança energética impulsionaram a locação de carros híbridos como o Toyota Prius e o Fusion Hybrid. Afinal, ambos os veículos são escolha mais ecológica do que um carro movido a gasolina convencional.
Isso porque os híbridos têm um segundo motor elétrico. Ou seja, queimam menos combustível do que os carros convencionais e emitem níveis mais baixos de gases de efeito estufa enquanto estão rodando nas ruas e estradas.
Por seus benefícios ambientais, os carros híbridos atraem a atenção de empresas e consumidores, especialmente quando se trata de locação de carros mais ecológicos.
– Aluguel de carro híbrido com a Hi Service Car Para quem gosta de conforto e preservação do meio ambiente, a locação de veículos híbridos é uma opção! A Hi Service Car, possui alguns modelos de carros híbridos que proporcionam segurança, bom desempenho das estradas e um ótimo espaço interno.
Além disso, os modelos Fusion Hybrid e Prius contam com ar condicionado, direção hidráulica, câmbio automático, bluetooth, airbags, computador de bordo, freio ABS, travas e vidros elétricos.
Reserva de veículos híbridos é na Hi Service Car!
Website: https://www.hiservicecar.com.br/
Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
Pouco difundido no País, os carros elétricos são a aposta da Gaia Electric Motors para se destacar no competitivo mercado automotivo brasileiro. Para sustentar o crescimento, a empresa pretende aproveitar outra tendência mundial: o universo dos veículos compartilhados.
Unindo essas duas tendências, a empresa acaba de lançar um veículo de três rodas, conectado à internet, que roda 200 quilômetros com apenas R$ 8 de energia elétrica. As primeiras unidades, que estarão à venda até o final deste ano, já contam com uma fila de 120 veículos com início das entregas previstas para outubro. “Na verdade nós não miramos o mercado particular, e sim o empresarial. Entretanto recebemos uma grande procura. Já temos 120 veículos na fila, de pessoas que pagaram a taxa de prioridade.”, comenta o CEO e Fundador da Gaia Electric Motors, Ivan Gorski.
Em seu site oficial, a Gaia Electric Motors tem disponível um sistema de pré-vendas, em que o interessando paga R$ 300 para entrar na lista prioritária e receber o seu Gaia ainda este ano. A reserva pode ser cancelada a qualquer momento e o reembolso solicitado.
De acordo com Gorski o universo dos carros compartilhados se encaixa no perfil do automóvel, uma vez que não possui chave física, apenas uma virtual que libera a porta mediante a interação no aplicativo da empresa. Essa chave pode ser compartilhada via e-mail e WhatsApp.
O veículo também é o primeiro a contar com um chip de internet integrado que possibilita uma série de usos para o carro. Uma dessas funções é a mobilidade compartilhada, que faz grande sucesso em diversas cidades do País, com as bicicletas e patinetes elétricos.
“Nosso objetivo é Business to Business. E futuramente, por exemplo, nós poderíamos fornecer para a Beepbeep os veículos da Gaia”, explica o executivo, fazendo menção à recém-lançada operação da Beepbeep, empresa de transporte compartilhado de veículos elétricos em São Paulo.
Ele avalia ainda que outro uso para o veículo sustentável seria dentro de empresas, na criação de um sistema de transporte com carros elétricos. O que, de acordo com Ivan, geraria uma economia de mais de 30% nos gastos com transporte, além de garantir para a empresa créditos pela redução de carbono. “A Gaia Eletric Motors nasce para acelerar a adoção do transporte elétrico. Levar para o mercado algo acessível”, detalha.
No âmbito particular é possível criar perfis de uso para o Gaia, em que o dono pode definir limites geográficos ou de tempo por usuário. Para dirigir o veículo é preciso ter habilitação para moto.
Operação física
A empresa espera inaugurar as primeiras lojas em breve, para que o público conheça o veículo de maneira mais detalhada. De acordo com contas fornecidas por Gorski, alguém que tenha um gasto mensal de R$ 1 mil com combustível passaria a gastar R$ 100. “O Gaia foi projetado para o interior do País. Para as cidades satélites, que correspondem a 75% da população brasileira. Por isso nós temos um mercado muito grande”, afirma.
O termo cidades satélites se refere a centros urbanos que estão localizados relativamente perto de centros urbanos maiores, mas que são essencialmente independentes.
“Eu notei que o mercado de veículos elétricos não existe nem na Europa, imagina então no Brasil. Com isso eu tenho uma janela de cerca de quatro anos para conquistar meu espaço no mercado nacional e Latam”, enfatiza.
Sobre os fornecedores nacionais o executivo lembra que o mercado automobilístico é formado em sua maioria por empresas já consolidadas há várias décadas, que tornou esta cadeia muito restrita e conservadora, além de incentivar a cultura de posse do veículo, não o compartilhamento.
“Existia uma grande barreira na indústria automotiva, pois grande parte da economia brasileira é proveniente de combustíveis fósseis, etanol e gás. Por isso nos beneficiamos com a legislação da indústria de duas rodas” destaca. A produção do veículo será feito na Zona Franca, em Manaus.
Para presidente da Volkswagen, elétricos com suspensão muito baixa no Brasil podem ser um risco em vez de uma solução
Por Henrique Rodriguez, de Frankfurt (Alemanha)
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12 set 2019, 07h00
ID.3 pode ser “baixinho” demais para o Brasil
ID.3 pode ser “baixinho” demais para o Brasil (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)
A Volkswagen planeja uma ofensiva elétrica para o Brasil. Serão lançados seis carros eletrificados no Brasil, entre híbridos e elétricos, até 2024 O primeiro deles será o Golf GTE, previsto para o final deste ano.
Já o primeiro 100% elétrico deve ser um dos representantes da família ID. Porém, pode não ser o ID.3, uma das principais atrações desta edição do Salão de Frankfurt, e que terá suas primeiras entregas na Europa feitas em 2020.
Vão livre reduzido melhora a aerodinâmica
Vão livre reduzido melhora a aerodinâmica (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)
Durante o evento alemão, o presidente da Volkswagen para a América do Sul, Pablo Di Si, comentou – além de falar sobre SUVs – sobre as barreiras que os elétricos da marca podem enfrentar no Brasil.
A rede de recarga, claro, é um problema previsto que a Volkswagen pretende contornar a partir do ano que vem.
Ela terá sua rede de carregadores (em parceria com empresas de energia e fabricantes de automóveis) e de revendas capazes atender seus veículos eletrificados no Brasil, tendo São Paulo como ponto de partida.
Bateria dos VW elétricos estará sempre no assoalho
Bateria dos VW elétricos estará sempre no assoalho (divulgação/Volkswagen)
Outra barreira – e essa fora do controle da Volks – é a qualidade das vias não só do Brasil, como de toda a América Latina.
Acontece que a plataforma elétrica modular MEB, base para os veículos elétricos do grupo Volkswagen, prevê que as baterias sejam instaladas no assoalho para favorecer a dinâmica e o aproveitamento do espaço interno.
Acontece que essa posição também deixa o conjunto de baterias vulnerável, caso o carro seja muito baixo. Pode ser esse o caso do ID.3.
No caso do ID.Crozz de produção, a suspensão não seria um problema no Brasil
No caso do ID.Crozz de produção, a suspensão não seria um problema no Brasil (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)
Todos os carros, sejam elétricos ou a combustão, têm suspensão retrabalhada para aumentar a distância do solo antes de serem vendidos no Brasil.
No caso do ID.3, será necessário estudar se é possível fazer essa alteração sem comprometer outras características do carro. Dependendo do resultado, o hatch elétrico poderá ter seu visto para o Brasil negado.
“Não adianta [o primeiro carro elétrico] ser o ID.3, bater a parte de baixo [numa valeta] e depois não funcionar”, completou o executivo.
Contudo, isso não seria um impeditivo para o próximo integrante da família ID, a versão de produção do conceito ID.Crozz, um SUV cupê elétrico que deve ser revelado em 2020.
O objetivo da Volkswagen é lançar o primeiro carro da família ID no Brasil antes do fim de 2021.
Volkswagen e-Up! custa o equivalente a R$ 100 mil na Europa
Volkswagen e-Up! custa o equivalente a R$ 100 mil na Europa (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)
Outro elétrico que despertou interesse na filial sul-americana da Volkswagen foi o e-Up!.
“Adorei esse Up! elétrico. Em uma reunião hoje com meu time, falei que precisamos desse carro no Brasil, mas precisamos levantá-lo [as suspensões]. É a mesma questão do ID.3”, destacou.
Para Pablo, essa informação é fundamental para traçar planos para o modelo, como definir se chegaria importado ou se poderia vir a ser montado no Brasil.
Autonomia do Up elétrico é para 260 km
Autonomia do Up elétrico é para 260 km (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)
Atualizado para a linha 2020, o Volkswagen e-Up! ganhou um novo conjunto de baterias que aumenta sua autonomia em 100 km, totalizando 260 km.
Seu motor tem 82 cv e leva o compacto aos 100 km/h em cerca de 11 s. O problema seria o preço: custa o equivalente a R$ 100.000 na Europa.
Vale lembrar que o Up! fabricado no Brasil tem diferenças técnicas substanciais em relação ao europeu. Além da suspensão elevada, tem portas traseiras com vidros que se abrem (apenas manualmente) e seção traseira maior para ampliar seu porta-malas.