A Volkswagen confirmou nesta sexta-feira (9) que 6 modelos híbridos e elétricos serão lançados na América do Sul até 2023. Para o Brasil, o primeiro deles chega ainda este ano: o Golf GTE.
Prometida desde o Salão do Automóvel de São Paulo, em 2018, a configuração híbrida do hatch médio promete rodar, de acordo com a marca, até 900 km (aproximadamente a distância entre São Paulo e Brasília) no modo híbrido e 50 km no modo totalmente elétrico.
O Golf GTE combina um motor 1.4 turbo de 150 cavalos de potência com um elétrico de 102 cavalos. Somados, os motores entregam 204 cavalos de potência e torque de 35,7 kgfm. O câmbio é automático de 6 marchas. Para ir de 0 a 100 km/h, ele leva 7,6 segundos.
Seu preço ainda não está definido. Provavelmente ele será enquadrado na faixa de 10% de IPI, a mais baixa, segundo a eficiência energética. Porém, como pesa mais de 1.400 kg, pagará 1 ponto percentual a mais do que a alíquota mínima, de 9%.
Volkswagen Golf GTE — Foto: Divulgação/Volkswagen
No entanto, ele deverá ser posicionado acima do GTI, produzido no Brasil. Ainda que a Volkswagen não fale sobre uma faixa de preços, pode-se esperar algo na cada dos R$ 170 mil, menos de 20% acima do “irmão” esportivo que só traz motor a combustão.
A Volkswagen ainda não divulgou os números de consumo do Golf GTE. Isso porque o padrão de medição para híbridos plug-in ainda não foi estabelecido no Brasil. Considerando o ciclo europeu de medições, o modelo faz até 62,5 km/l.
O GTE tem diversos modos de condução. O motorista pode escolher utilizar apenas o motor elétrico, em percursos de até 50 km. No modo “convencional”, o veículo decide quando usar cada propulsor.
Volkswagen Golt GTE — Foto: André Paixão/G1
Em outras situações, é possível “bloquear” a carga da bateria, e usar apenas o 1.4 turbo. Já se preferir uma condução mais esportiva, ainda é possível adotar o modo GTE, que privilegia desempenho. Por fim, caso queira (ou precise) recarregar a bateria com o motor a combustão, pode-se acionar esta função.
A Volkswagen destaca que este é o modo mais caro de carregar o GTE, e recomenda sua utilização em último caso.
Ainda segundo a marca, o modelo pode chegar até 130 km/h só com o motor elétrico – que leva 2h45 para recarga completa em uma tomada residencial de 220V ou em uma estação de recarga. O custo aproximado é de R$ 5.
Volkswagen Golf GTE — Foto: Divulgação/Volkswagen
A conta da Volkswagen também já contempla o ID, carro elétrico que será lançado em setembro, no Salão de Frankfurt, e um dos mais importantes modelos da história da fabricante.
A marca também ressaltou que nem todos os 6 modelos elétricos ou híbridos podem chegar ao Brasil. “Vamos estudar qual produto é mais viável para cada local. A região América do Sul tem 29 mercados”, disse Rodrigo Purchio, gerente de marketing da Volkswagen,
Outra questão importante é que o Golf GTE servirá como uma espécie de teste para a Volks. A partir dele, a empresa vai tomar a decisão de quais outros modelos eletrificados (elétricos ou híbridos) poderá ou não comercializar aqui no Brasil.
O veículo não estará disponível em todas as concessionárias da marca. Além das lojas, a rede de assistência deverá ser preparada. “Qualquer oficina da marca vai poder realizar a manutenção básica, seja troca de óleo, ou verificação de filtros. Porém, quando falamos em uma manutenção no ar-condicionado, por exemplo, é necessário um processo para desenergizar o veículo”, explicou Purchio.
O Golf GTE chegará ao Brasil praticamente ao mesmo tempo em que uma nova geração do hatch será lançada na Europa. Mas isso não quer dizer que o carro estará desatualizado.
Isso porque o cronograma mundial para a versão GTE é diferente. Por enquanto, a nova geração do Golf estará disponível apenas em versões à combustão. Ou seja, o híbrido vendido no Brasil será o mesmo da Europa.
O vice-presidente de operações da FCA para Europa, Oriente Médio e África, Pietro Gorlier, anunciou o investimento — a maior aposta individual da empresa ítalo-americana num veículo elétrico — em sua fábrica em Turim, norte da Itália. O montante faz parte de um plano, anunciado no ano passado, para alocar 5 bilhões de euros na Itália até 2021.
Fiat vai investir na produção de 80 mil unidades de elétrico do Fiat 500 no norte da Itália. — Foto: Massimo Pinca/Reuters
“O plano está confirmado”, disse Gorlier a repórteres, quando perguntado se o investimento da FCA em tecnologia de veículos elétricos seria mantido após seu plano de US$ 35 bilhões para se fundir com a Renault fracassar no mês passado.
Ele disse que a FCA investirá 700 milhões de euros para construir uma nova linha de produção em Mirafiori para produzir 80 mil unidades do novo 500 BEV, seu primeiro veículo elétrico a bateria a ser comercializado na Europa.
O compacto 500 é um dos modelos mais famosos do grupo, lançado pela Fiat no final dos anos 1950 e rapidamente se tornando um símbolo do design urbano italiano. A produção do recém-projetado 500 elétrico começará no segundo trimestre de 2020, com potencial para expandir a capacidade posteriormente, disse Gorlier.
Porsche 911 com asas? As fabricantes vão estudar o potencial de mercado para eVTOLs de luxo (Boeing)
A Boeing e a Porsche assinaram nesta semana um memorando de entendimento para explorar o que elas chamam de “mercado premium” de mobilidade urbana do futuro. Com essa parceria, as duas fabricantes querem estudar o potencial de veículos aéreos de luxo e suas possibilidades de utilização.
“A Porsche procura aprimorar seu escopo como fabricante de carros esportivos, tornando-se uma marca líder em mobilidade premium. A longo prazo, isso pode significar mudar para a terceira dimensão da viagem”, diz Detlev von Platen, membro do Conselho Executivo da Vendas e Marketing da Porsche AG. “Estamos combinando os pontos fortes de duas empresas globais líderes para abordar um potencial segmento de mercado importante do futuro.”
Como parte da parceria, as empresas criarão uma equipe internacional para abordar vários aspectos da mobilidade aérea urbana. A Aurora Flight Sciences, subsidiária da Boeing, também está envolvida no projeto.
Em comunicado, o grupo confirmou que está desenvolvendo um veículo de decolagem e pouso vertical totalmente elétrico, um eVTOL. Datas sobre apresentação e planos de voo com o protótipo ainda não foram divulgados.
“Essa colaboração se baseia em nossos esforços para desenvolver um novo ecossistema de mobilidade seguro e eficiente e oferece uma oportunidade para investigar o desenvolvimento de um veículo de mobilidade aérea urbana premium com uma marca automotiva líder”, disse Steve Nordlund, vice-presidente e gerente geral da Boeing NeXt, organização que estudando quais recursos são necessários para criar a rede de mobilidade aérea em centros urbanos com veículos autônomos. “A Porsche e a Boeing juntas trazem engenharia, estilo e inovação de precisão para acelerar a mobilidade aérea urbana em todo o mundo”, completou Nordlund.
A Boeing e a Porsche vão construir um protótipo de eVTOL de luxo (Boeing)
Um estudo de 2018 da Porsche prevê que o mercado de mobilidade aérea urbana deve disparar após 2025. A pesquisa da montadora alemã também indica que os eVTOLs transportarão passageiros com mais rapidez e eficiência do que os atuais meios convencionais de transporte terrestre, a um custo menor e com maior flexibilidade.
Enxame de eVTOLs
A Boeing é um dos muitos nomes da indústria envolvidos em projetos de eVTOL, as pequenas aeronaves que devem estrear nos próximos anos atuando como “táxis voadores”. O principal projeto da fabricante americana nessa área é o protótipo conhecido como PAV, sigla em inglês para Passenger Air Vehicle (Veículo Aéreo de Passageiro), desenvolvido pelas divisões NeXt e Aurora.
O protótipo PAV é o primeiro experimento prático da Boeing com eVTOLs (Boeing)
O táxi voador da Boeing é impulsionado por motores elétricos e tem espaço para dois passageiros. Segundo a fabricante, uma carga de bateria rende uma viagem de até 80 km voando com a aeronave a 180 km/h. O modelo é projetado para participar da Uber Air, a “companhia aérea” de mobilidade urbana que a Uber pretende inaugurar em 2023, começando pela Austrália.
Outros fabricantes consagrados que participam da iniciativa promovida pela Uber são a Bell Helicopter e a Embraer. As duas companhias estão projetando seus próprios eVTOL e estudando formas de conciliar essas novas aeronaves com espaços urbanos.
A nova categoria da aviação também atraiu empresas novatas, como a EHang, da China, e a Volocopter (ex-E-Volo), startup alemã que recentemente recebeu um grande investimento do grupo Daimler, da Alemanha, e da Geely, conglomerado chinês dono das marcas Volvo e Lotus.
Marcas de carros nos ares
O Audi Pop.Up Next é um híbrido de carro elétrico com eVTOL (Audi)
O envolvimento de companhias automotivas na criação de “carros voadores” ou mesmo com alguma presença na aviaçãoé pequeno. Além da nova parceria entre Boeing e Porsche e a investida dos grupos Daimler e Geely na Volocopter, outra rara montadora envolvida nesse campo é a Audi.
A fabricante alemã está desenvolvendo em parceria com a Airbus o “Pop.Up Next”, uma espécie de carro elétrico combinado com eVTOL. O veículo híbrido é projetado para realizar viagens sob demanda, igual ao modelo de negócios pretendido pela Uber Air, mas com maior flexibilidade, deslocando-se por vias aéreas e terrestres durante o trajeto. No final de 2018, a Audi fez a primeira demonstração pública do projeto com uma miniatura do conceito.
Meio carro, meio avião: o Terrafugia Transition é um raro caso de carro voador que funciona com segurança (Terrafugia)
A ideia do carro voador é algo que acompanha o imaginário popular desde os primórdios da aviação. A combinação de automóvel com avião gerou estranhos projetos em diferentes épocas que até conseguiram voar, mas não são nada práticos de operar em solo. O estranho Terrafugia Transition é um desses casos.
O Ford Flivver foi uma tentativa de Henry Ford de criar um avião popular nos anos 1920 (Domínio Público)
Entusiasmado com o sucesso do Ford T, o primeiro automóvel produzido em série, Henry Ford tentou criar na década de 1920 um avião popular, o Flivver. O projeto, no entanto, acabou cancelado após um acidente e Ford compreender que voar não era tão fácil como dirigir um carro.
O formato do veículo pessoal que decola direto da garagem de casa ainda é sonho distante. Em vez disso, o transporte aéreo urbano com preços acessíveis pode ser viabilizado nos próximos anos em viagens coletivas com eVTOLs autônomos, como prometem as companhias envolvidas nesse mercado.
A adoção desses veículos ainda depende de severas mudanças nos regulamentos de tráfego aéreo e a construção de bases de operação e infraestrutura em solo, que a Uber chama de “Skyports”. Ademais, esses novos veículos precisam enfrentar minuciosos processos de testes até provarem que são seguros, sobretudo em controle autônomo.
Implementar esse novo modal de deslocamento urbano é uma tarefa que vai exigir avanços notáveis em diversas aéreas da aviação e transporte. Ao contrário do que poderia pensar Henry Ford há quase 100 anos, criar um veículo aéreo pessoal ainda não é fácil, mas estamos quase lá.
Modelo tem motor de 122 cv e autonomia de 322 quilômetros, de acordo com a marca chinesa, e será oferecido por R$ 160 mil
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A Caoa Chery lançou seu primeiro carro elétrico no Brasil, o Arrizo 5e, com preço de R$ 159,9 mil. Inicialmente, o Arrizo 5e será vendido apenas em São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Brasília.
Na capital paulista, ele estará disponível para frotistas e locadoras a partir da segunda quinzena de outubro. Para público em geral e nas outras capitais, o carro elétrico da Caoa Chery estará disponível a partir de janeiro de 2020.
Totalmente elétrico
O Arrizo 5e é equipado com um motor elétrico de 90 kW (122 cv de potência) e 28,1 kgfm de torque – disponível em sua totalidade ao primeiro toque do acelerador.
A autonomia, de acordo com a Capa Chery seguindo as normas do Inmetro, é de 322 km.
Uma vantagens do Arrizo 5e sobre os concorrentes, segundo a Caoa Chery, é o espaço interno, já que o carro elétrico preservou as mesmas dimensões do Arrizo com motor a combustão: O modelo tem 4,54 m de comprimento, 1,81 m de largura e 2,65 m de entreeixos. O porta-malas tem 430 litros.
Além disso, o carro elétrico da Caoa Chery possui sistema de baterias divididas em 24 módulos, que podem ser reparados ou substituídos individualmente, sem a necessidade de troca do conjunto completo.
Equipamentos do Arrizo 5e
A lista de equipamentos de série doCaoa Chery Arrizo 5e conta, entre outros, com itens sofisticados como DRL (luz diurna para rodagem), faróis com ajuste elétrico de altura, lanternas traseiras com LED, luz de neblina traseira, indicadores de direção nos retrovisores, aviso sonoro para pedestres programável, controle de tração e estabilidade, freio a disco nas quatro rodas com ABS e EBD, freio de estacionamento eletrônico, sistema ISOFIX de fixação de cadeirinhas infantis, sistemas keyless e partida sem chave, bancos e volante revestidos em couro ecológico.
Tem também acendimento automático dos faróis, ar condicionado digital com controle automático de temperatura, bancos dianteiros com aquecimento, câmera de ré com sensor de estacionamento, direção elétrica e teto solar elétrico.
Central de gerenciamento
O carro elétrico da Caoa Chery tem uma central de interação e gerenciamento de funções do veículo, com tela de 10 polegadas sensível ao toque que reúne comandos de climatização, regeneração de energia, rádio, mídias, interface visual com celular, sincronização de contatos/telefone e configuração de equipamentos.
No painel de instrumentos, totalmente digital e colorido, estão indicados todos os dados do sistema de propulsão elétrica, como carga, consumo e tensão da bateria, potência utilizada em um determinado trecho de deslocamento e a energia recuperada durante a desaceleração.
Garantia e revisões
O Caoa Chery Arrizo 5e tem garantia de oito anos para o powertrain e baterias e três anos para o restante do carro.
O valor total das revisões até 60 mil quilômetros é R$ 2.257, sendo 30% inferior aos preços praticados na versão flex.
Você provavelmente não vai ter um carro que mescle motor a combustão e uma alternativa elétrica sob um mesmo capô. Está é nossa previsão do dia – nos desculpe, Prius. Talvez nossa bola de cristal esteja equivocada? Talvez não? Mas novos sinais da indústria automotiva sugerem: a fase dos híbridos pode ser bem passageira.
GM e Volks anunciaram que não vão mais produzir modelos elétricos e à gasolina. Em seu lugar, ambas as montadoras vão investir recursos na fabricação de automóveis 100% movidos à eletricidade (os EVs). Segundo o Wall Street Journal, o planejamento da General Motors inclui o lançamento de 20 veículos elétricos – incluindo Chevys e Cadillacs. A Volswagen também está investindo bilhões em solução elétricas – incluindo uma nova Kombi, que deve chegar em 2022 e uma rede de pontos de recarga distribuidos pela Europa.
Há uns 20 anos, fabrincantes lançam modelos híbridos no mercado como uma forma de responderem a demandas por medidas eco-friendly e oferecer soluções mais verdes em suas concessionárias – ao menos enquanto os EVs não ganham fôlego.
Por outro lado, Ford e Toyota vão continuar investindo em híbridos conforme reforçam sua frota de EVs. As fabricantes seguem na mesma toada da BMW, que comemora boa performance do Série 5 na China e recentemente anunciou o i8 no Brasil (ambos movidos tanto a eletricidade quanto à gasolina). A nova fábrica da alemã na Hungria – alvo de um investimento de 1 bilhão em inovação – deverá se dividir na produção de soluções elétricase também híbridas.
Outro contraponto? Inovação pode custar caro. Apuração do WSJ aponta que a instalação de motores híbridos adiciona em média 2 mil dólares sobre o custo de fabricação de um automóvel. No caso de elétricos, o valor sobe para 6 ou 10 mil dólares.
O custo de uma tecnologia tende a diminuir conforme a adoção do público aumenta e técnicas mais eficientes surgem. Mas é algo que depende em parte de um fenômeno recente chamado range anxiety (é, é um link para um verbete da Wikipedia, amigos). O ‘temor da autonomia’ é o desconforto de motoristas sobre a duração da bateria de seus carros – e se ela vai deixá-los à deriva na estrada sem uma mera tomada a vista. É um sentimento que se relaciona com outro porém: a falta de infraestrutura, como pontos de recarga em estradas.
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A BMW aproveitou o M Festival no último sábado (10) para apresentar a linha 2020 de veículos híbridos. Aqui no Brasil, a montadora alemã comercializa dois: o sedã grande da Série 5, o BMW 530e; e um esportivo bem apimentado, o i8.
Em comum entre esses produtos é que eles são híbridos plug-in, ou seja, podem ser carregados na tomada ou por meio da BMW i Wallbox, que pode ser adquirida junto do veículo ou acessada pela cidade (os carros possuem no sistema a localização de todas). O motorista pode ficar bem sossegado, pois em ambos a autonomia é muito boa. No 530e, com um único tanque mais a bateria, o carro pode rodar incríveis 900 quilômetros; já a autonomia do i8 é de 524 quilômetros.
Além de serem muito econômicos, os carros ostentam todo o poderio automotivo de um BMW, com pacotes tecnológicos muito completos e que “abraçam” o motorista.
O Canaltech esteve presente no evento e conta um pouco sobre ambos os modelos.
530e: luxo e eficiência
A versão híbrida plug-in do BMW Série 5, o icônico sedã grande da marca alemã, fez sua estreia no país em novembro do ano passado durante a última edição do Salão do Automóvel de São Paulo. Ele se distingue do Série 5 tradicional, impulsionado com motor a combustão, por vir equipado com o inovador sistema BMW eDrive, que integra um motor elétrico de última geração associado a um motor de quatro cilindros e 1.998 cm³, movido à gasolina, e apto a entregar 184cv, entre 5.000 e 6.500 rpm, e 290Nm de torque, de 1.350 a 4.250 rpm. A potência combinada é de 252cv e o torque 42kgf/m, 70kgf/m a mais do que a versão à combustão.
Com esta configuração, o sedã é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 6,2s e alcançar 235 km/h de velocidade máxima (vídeo abaixo). O BMW 530e PHEV pode ser conduzido de forma híbrida com a utilização dos dois motores ou no modo puramente elétrico — sem emissões e sem ruído. No modo MAX eDrive, o BMW 530e tem autonomia de até 46 quilômetros de utilização puramente elétrica, sem necessidade de recarga.
O pacote tecnológico conta com um central multimídia completa e compatível com o BMW Connected Service, além de todos os sistemas semiautônomos presentes na maioria dos veículos da montadora dentro da linha 2020, como o controle de faixa, o sistema de estacionamento automático e o guia completo de postos de recarga elétricos que contêm as BMW i Wallbox.
BMW i8: híbrido esportivo
A proposta do BMW i8 é bem diferente do 530e. Aqui temos um esportivo com a cara e o jeito da montadora alemã, mas com motorização diferente dos demais dentro do portfólio. O i8 é dividido em dois modelos: o Coupé, que foi testado pelo Canaltech, e o Roadster. Ambos possuem a mesma potência e torque, mas a diferença é que o primeiro modelo pode receber mais dois passageiros atrás.
Os modelos contam com o o sistema BMW eDrive, que combina um novo propulsor elétrico sincronizado ao motor à combustão, de três cilindros, 1.499 cm³ e dotado de tecnologia BMW TwinPower Turbo. O motor elétrico é responsável por mover as rodas dianteiras, enquanto o motor à gasolina movimenta as rodas traseiras.
As duas versões trazem potência combinada de 374 cv, 42 kgf/m de torque e capacidade da bateria de 11.6 kWh. Os números de desempenho são impressionantes: velocidade máxima de 250 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h em 4,6 segundos para a Roadster; e 4,4 segundos na Coupé (ver vídeo abaixo). No modo eDrive, o BMW i8 pode rodar por até 45 Km em propulsão puramente elétrica, sem emissão de poluentes.
Ambos os modelos utilizam arquitetura LifeDrive desenvolvida para veículos BMW i (a mesma vista no BMW i3), cuja estrutura reúne um chassi de alumínio e uma célula de passageiros feita de fibra de carbono reforçada com plástico (CFRP). Com 1.535 Kg (Coupé) e 1.595Kg (Roadster) perfeitamente distribuídos, baixo centro de gravidade e controle de tração eletrônico, o BMW i8 é capaz de fazer curvas precisas e seguras.
Tal qual a 5303, o i8 vem equipado com todos os sistemas de conectividade da BMW. Além disso, ele tem disponível em ambas as versões os faróis de LED, bancos esportivos, revestimentos internos de fibra de carbono e cerâmica, head-up display com luz indicadora para troca de marchas (shift-light) e rodas de 20 polegadas. No caso do Roadster, o teto retrátil é estendido ou recolhido em apenas 15 segundos e funciona em velocidade até 50 km/h.
Preços
O BMW 530e pode ser encontrado em versão única de R$ 340.950. Já para as versões do i8, os preços sugeridos são de R$ 699 mil (Roadster) e R$ 649 mil (Coupé). As BMW i Wallbox podem ser adquiridas separadamente, com o preço a consultar.
A startup beepbeep lançou nesta semana um aplicativo para aluguel de carros elétricos, depois de uma outra companhia ter tentado oferecer serviços semelhantes e desistido da ideia.
O investimento inicial foi de R$ 3 milhões para que o aplicativo pudesse oferecer dez carros Renault Zoe.
Os veículos terão como base 70 estacionamentos de parceiros, entre supermercados, centros comerciais, condomínios corporativos e hotéis, onde serão encontrados pelos clientes e devem ser deixados. Parte desses pontos terá sistema que permite recarga da bateria em duas horas.
Entre os parceiros estão o shopping Market Place e a rede St. Marche.
O aluguel custa R$ 4,90, mais R$ 0,60 por minuto —o preço por tempo de uso diminui conforme o período de utilização do carro aumenta.
Os carros têm autonomia para rodar até 300 quilômetros, desde que a bateria esteja cheia.
Fabio Fagionato, presidente-executivo e cofundador da Beepbeep, diz que a maior vantagem para a startup ao apostar nos veículos elétricos é a atratividade que eles oferecem na hora de se buscar parcerias, por seu apelo à sustentabilidade.
Por outro lado, ele diz acreditar que, para o consumidor, esse fator tem menor peso e o preço do serviço deve ser determinante na hora em que ele precisa escolher entre alugar um carro elétrico ou andar com um veículo com motor à combustão.
Já há no mercado uma série de competidores com serviços de aluguel de carros compartilhados com motor tradicional, entre eles a Zazcar e a Turbi, que são donas dos carros que colocam à disposição, e a moObie, que aluga carros de usuários de seu serviço que buscam renda complementar.
Um desafio para o modelo é que o carro elétrico ainda é mais caro que um tradicional equivalente. Segundo Fagionato, o investimento para compra de cada veículo foi de cerca de R$ 150 mil. Ele diz acreditar que, conforme avance a tecnologia, em especial das baterias, o custo deve baixar.
Mesmo com o custo alto, ele afirma acreditar que a aposta nos carros elétricos vem em boa hora devido à popularização do modelo de aluguel de veículos por aplicativos, de um lado, e pela possibilidade de a startup ser pioneira em um mercado com potencial de crescimento.
A ideia, afirma, é estar bem posicionado no mercado quando empresas maiores, inclusive montadoras, começarem a lançar serviços semelhantes.
Mas a beepbeep não é a primeira a experimentar o modelo no Brasil. Em 2018, a startup Urbano chegou a ter 60 carros elétricos para alugar em São Paulo.
A companhia, que permitia que os carros fossem estacionados na rua, passou por dificuldades como depredação, roubos e avarias por conta de inundações, além de problemas na hora de transferir multas para usuários do serviço, conta Guilherme Cavalcante, presidente-executivo da startup.
Como na beepbeep os carros não ficarão estacionados na rua, há uma chance de parte do problema não se repetir.
No final do ano, a Urbano mudou seu modelo de negócios e passou a adotar a marca Ucorp. Agora a startup se dedica a atender outras empresas, oferecendo serviço de locação de carros e digitalização da gestão deles.
Na plataforma da startup, o funcionário da empresa contratante faz o agendamento do uso dos veículos, que ficam em geral estacionados no pátio de sua companhia, e uma plataforma digital permite administrar os deslocamentos, explica Cavalcante.
A startup não desistiu de trabalhar com carros elétricos. Tem como objetivo, para cada cliente, substituir anualmente de 3% a 5% da frota de carros por veículos do tipo, diz o empresário. A Ucorp foi fundada com investimentos superiores a R$ 2 milhões. Busca uma nova captação a ser fechada entre agosto e setembro.
A Beepbeep espera chegar a 100 carros em operação em um ano, após captar mais investimentos.
O compartilhamento de carros vem na esteira da invasão de patinetes e bicicletas nas ruas das principais cidades brasileiras. O investimento maior é das companhias Grow (união das empresas Grin e Yellow) e da americana Lime.
A ideia dessas companhias é dar alternativas variadas para locomoção de consumidores dependendo da distância que irão percorrer para o destino ou para conexões com o transporte público. Enquanto uma viagem longa pode ser feita de carro ou bicicleta, o patinete serviria para deslocamentos curtos dentro do bairro.
O movimento também ocorre junto do crescimento do uso dos aplicativos de corrida e da tendência de parte dos consumidores trocarem o carro próprio por deslocamentos feitos a partir de ferramentas oferecidas por diferentes aplicativos.
O Volkswagen Golf GTE, que a Volkswagen está trazendo para o Brasil agora, é um carro híbrido plug-in: entenda essa tecnologia
Qual é a diferença do carro híbrido chamado plug-in? É porque ele tem um cabo com tomada para recarregar as baterias. Se o híbrido não é do tipo plug-in, as baterias são carregadas só pelo próprio automóvel: ou quando está sendo freado, pelo sistema regenerativo, ou pelo próprio motor a combustão.
No caso do Golf GTE, são 50 quilômetros rodando apenas eletricamente. Isto significa que, se o motorista não roda mais do que isso por dia, há menos que ele saia da rotina para uma viagem ou um trecho mais longo, ele jamais vai necessitar do motor a combustão.
Fizemos um ranking de todos os carros elétricos vendidos no Brasil comparando preços, autonomia, desempenho e mais
Depois do último Salão de São Paulo, os carros elétricos no Brasil deram um pulo. Se antes contávamos com apenas uma opção da categoria – que não deve ser confundida com a dos híbridos – agora são seis. O BMW i3, que a representava sozinho, passou a ser um dos mais caros entre as alternativas.
Contudo, entre os novos modelos que foram lançados durante o evento, nenhum pode ser considerado acessível. O problema não é exclusividade brasileira, já que veículos com essa estrutura são mais caros em todo o mundo. Claro, por aqui, devido à importação e impostos, o problema se agrava.
Ainda assim, estamos mais próximos da popularização de carros elétricos no Brasil do que antes. Na lista a seguir, veja as opções de carros elétricos no Brasil que já estão à venda e as que chegarão às lojas ainda este ano. Elas foram organizadas em ordem crescente de preço.
1. JAC iEV20
Modelo
JAC iEV20
Preço
R$ 119.990
Potência / torque
68 cv / 21,9 kgfm
Autonomia máxima
400 km (NEDC)
Velocidade máxima
113 km/h
Bateria
41 kWh
Forma de carregamento
Carregador doméstico Wall Box
Recarga rápida
4 hrs para ir de 15% a 80%
Recarga completa
–
Apresentado em setembro de 2019, o JAC iEV20 chegou roubando a posição até então ocupada pelo Renault Zoe: a de ser o mais barato entre os carros elétricos no Brasil. O modelo é feito sobre os moldes do J2, compacto que a marca já vendeu por aqui.
A diferença de preço é grande para o segundo colocado: R$ 30 mil. Ele tem 68 cavalos de potência máxima e 21,9 kgfm de torque máximo. A autonomia máxima é de 400 quilômetros em ciclo NEDC, se ativado o modo econômico Low. Caso contrário, cai para 320 km.
Por outro lado, a velocidade máxima de 113 km/h só pode ser alcançada no modo Sport, que diminui a autonomia do carro elétrico para 300 km.
A bateria tem capacidade de 41 kWh, compatível com a de concorrentes, e o JAC iEV20 tem tração dianteira. Entre os equipamentos, está sistema de direção com controle de apenas um pedal, no qual, para frear, basta soltar o acelerador.
O iEV20 já está no site oficial da marca JAC, e a entrega está prevista para começar em janeiro de 2020.
2. Renault Zoe
Modelo
Renault Zoe
Preço
R$ 149.990
Potência / torque
88 cv / 22 kgfm
Autonomia máxima
300 km (WLTP)
Velocidade máxima
135 km/h
Bateria
41 kWh
Forma de carregamento
Carregador doméstico deve ser instalado
Recarga rápida
80% em 1:40 hora
Recarga completa
De 2:40 horas a 7:18 horas
O Renault Zoe foi um dos carros elétricos no Brasil apresentado durante o Salão de São Paulo de 2018. O veículo já era vendido na Europa e, na ocasião, passou a ser oferecido no Brasil. Contudo, as vendas ainda não foram regularizadas.
Por enquanto, o modelo se encontra em pré-venda no site da marca. Em concessionárias da Renault em São Paulo (SP) e Curitiba (PR), é possível fazer um test drive do Zoe. A marca também informou, quando procurada pelo AutoPapo em novembro, que ainda não tinha planos de vender o veículo em outras cidades.
Outro porém é que o Zoe requer a instalação de um carregador doméstico próprio. O empecilho, contudo, também deve ser considerado para outros carros elétricos no Brasil. A razão é que, ainda que o carregador domiciliar não seja obrigatório, a recarga pode ser muito lenta sem ele.
No caso da Renault, o equipamento custa R$ 5.130 mais o custo da instalação.
Principais equipamentos do modelo: quatro airbags; freios ABS; controle eletrônico de estabilidade (ESC); controle eletrônico de tração (ASR); monitoramento eletrônico da pressão dos pneus (TPMS); sistema Isofix; sensor de chuva; piloto automático com limitador de velocidade; e assistente de partida em rampa (HSA).
3. Dos carros elétricos no Brasil, JAC iEV40 é o segundo mais barato
Modelo
JAC iEV40
Preço
R$ 153.500
Potência / torque
115 cv / 30,6 kgfm
Autonomia máxima
300 km (NEDC)
Velocidade máxima
130 km/h
Bateria
40 kWh
Forma de carregamento
Tomada de 220 volts
Recarga rápida
80% em 1 hora
Recarga completa
8 horas
O JAC iEV40 foi o penúltimo lançamento do tipo no país, tendo sido apresentado no início de 2019. Ele foi desenvolvido em parceria com a Volkswagen na China, de onde será importado para cá. O carro elétrico já está em pré-venda no site da marca chinesa, com previsão de chegar às lojas em julho.
Entre os carros elétricos no Brasil, ele já foi o mais acessível. Quando chegou, custaria R$ 129.990, depois passou para R$ 139.990 e, agora, é oferecido por R$ 153.500. Assim, se tonou o segundo mais barato do país.
Os principais equipamentos do modelo são: garantia de cinco anos, incluindo para as baterias; freios ABS; distribuição eletrônica de frenagem (EBD); monitoramento eletrônico das pressões dos pneus (TPMS); assistente de partida em rampa (HSA); ar-condicionado automático; monitoramento e controle de funções a distância com aplicativo de celular exclusivo; e central multimídia com câmera 360º.
No início de outubro de 2019, foi a vez da Caoa Chery apresentar sua aposta para o setor dos carros elétricos no Brasil. Importado da China, um dos grandes diferenciais do modelo é ser o único sedã da categoria, o que também lhe serve de diferencial.
Em relação aos compactos que aparecem antes do Arrizo 5e, o carro elétrico da Caoa Chery tem uma bateria maior, de 53 kWh com capacidade que se aproxima à da do Bolt, de 60 kWh.
Entre os equipamentos, o sedã conta com DRL (luz diurna para rodagem), controle de tração e estabilidade, Isofix, sistema keyless e partida sem chave, bancos e volante revestidos em material ecológico semelhante ao couro, ar-condicionado digital, câmera de ré e sensor de estacionamento.
O AutoPapo também já deu uma volta em mais esse dos carros elétricos no Brasil. Confira o que achamos dele no vídeo abaixo:
5. Chevrolet Bolt
Modelo
Chevrolet Bolt
Preço
R$ 175.000
Potência / torque
203 cv / 36 kgfm
Autonomia máxima
383 km (EPA)
Velocidade máxima
148 km/h
Bateria
60 kWh
Forma de carregamento
Tomada de 220 volts ou carregador doméstico
Recarga rápida
80% em uma hora (carregador)
Recarga completa
–
A Chevrolet também já entrou na onda dos carros elétricos no Brasil e trouxe para cá seu compacto Bolt. O modelo foi equipado com um sistema similar ao e-Pedal da Nissan. Quando o motorista solta o pedal do acelerador, o veículo freia. Assim, é possível controlá-lo com apenas um pedal quando este modo de condução está ativado.
Durante o lançamento do veículo, no Salão de São Paulo, o preço sugerido pela marca foi de R$ 175 mil. De acordo com a Chevrolet, ele começará a ser vendido em outubro, e com o mesmo preço do lançamento. Contudo, a data de entrega dos veículos continua indefinida.
A marca também não divulga os tempos de recarga do Bolt de forma ortodoxa. Anteriormente, a Chevrolet informava a autonomia de 520 km em ciclo NEDC. Agora, cita 383 km em ciclo EPA.
Segundo os dados disponíveis sobre mais este dos carros elétricos no Brasil, uma hora de carregamento em uma tomada de 220 volts dá ao veículo autonomia para 40 quilômetros. Se estiver conectado a um carregador próprio, serão 145 quilômetros em 30 minutos de recarga; ou 80% da carga em uma hora.
Se considerarmos que a autonomia máxima anunciada pela Chevrolet é de 510 quilômetros, podemos calcular que o Bolt precisaria de 9,6 horas para alcançar 100% da carga em tomada de 220 v.
Entretanto, esse dado é uma mera estimativa levando em conta os resultados da autonomia em ciclo EPA, e não correspondem aos dados oficiais.
Na lista de equipamentos do Chevrolet Bolt estão 10 airbags; câmera de ré; câmeras nos retrovisores; alerta de colisão frontal; frenagem automática para pedestres; e assistente de permanência em faixa.
6. Nissan Leaf
Modelo
Nissan Leaf
Preço
R$ 195.000
Potência / torque
149 cv / 33 kgfm
Autonomia máxima
389 km (NEDC)
Velocidade máxima
143 km/h
Bateria
40 kWh
Forma de carregamento
Cabo portátil ou carregador doméstico
Recarga rápida
80% em 40 minutos
Recarga completa
20 horas (cabo) ou 8 horas (carregador)
O Nissan Leaf é o elétrico mais vendido do mundo, e também a opção mais antiga da categoria. Ele foi lançado em 2010, e demorou para se tornar um dos carros elétricos no Brasil. No site da Nissan, ele ainda está em pré-venda, fase de comercialização na qual se encontra desde novembro, quando foi apresentado no Salão de São Paulo.
Inicialmente, o compacto era oferecido em pré-venda por R$ 178.400. Contudo, em julho, a segunda geração do modelo chegou ao Brasil, e as vendas normais foram iniciadas por R$ 195 mil.
O Nissan Leaf está disponível em sete concessionárias da marca no Brasil, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Porto Alegre e Florianópolis.
Entre os equipamentos do carro elétrico, estão alerta de tráfego cruzado; alerta de ponto cego; assistente de mudança de faixa; e assistente de partida em rampa. O japonês também conta com o sistema e-Pedal, que coloca a tecnologia de frenagem regenerativa no pé do motorista.
Com ele, o condutor utiliza apenas um pedal: quando para de acelerar, o Nissan Leaf freia automaticamente. Saiba mais sobre este veículo. Nós também já dirigimos o modelo, saiba o que achamos dele.
7. BMW i3 é o mais caro entre carros elétricos no Brasil
Modelo
BMW i3
Preço
R$ 205.950 a R$ 257.950
Potência / torque
170 cv / 25 kgfm
Autonomia máxima
335 km elétrico e 440 com extensor (NEDC)
Velocidade máxima
150 km/h
Bateria
42,2 kWh
Forma de carregamento
Tomada de 230 volts ou carregador doméstico
Recarga rápida
80% em 39 minutos (carregador) ou 6 horas (tomada)
Recarga completa
–
O BMW i3 foi o primeiro elétrico a ser vendido para o público no país e, por muito tempo, representou a categoria dos carros elétricos no Brasil sozinho. Para carregar o i3, o motorista pode utilizar uma tomada doméstica de 230 volts. Outra opção é comprar o carregador da marca, que acelera o tempo de carregamento.
Procurada pelo AutoPapo, a fabricante não soube informar qual é o tempo necessário para recarregar a bateria completamente. Incluiremos a informação na matéria quando ela for obtida.
Ele é oferecido em três versões por aqui: BEV (R$ 205.950); BEV Connected (R$ 229.950); BEV Full (R$ 237.950); e Rex Full (R$ 257.950). Atualmente, o BMW i3 só é vendido por encomenda.
Um diferencial do modelo entre os carros elétricos no Brasil é que, apesar de totalmente elétrico, ele é equipado com um extensor de autonomia na versão Rex Full, que é um motor a gasolina. A função dele é gerar energia para alimentar o motor elétrico. Assim, a autonomia do Rex Full usando apenas o motor elétrico é de 290 quilômetros. Com a energia do extensor, ele pode rodar até 440 km.
Pelo fato de esse motor a combustão ser usado apenas para alimentar a bateria e não gera tração para as rodas, o modelo não é considerado um carro híbrido, como poderia-se pensar.
Os principais equipamentos do i3 são um sistema de funções remotas BMW Connected; frenagem automática em ciclo urbano; e assistente de estacionamento. Confira nossas impressões ao volante do i3:
8. Jaguar I-Pace é o mais caro entre carros elétricos no Brasil
Modelo
Jaguar I-Pace
Preço
R$ 437.000
Potência / torque
400 cv / 696 kgfm
Autonomia máxima
470 km (WLTP)
Velocidade máxima
200 km/h
Bateria
90 kWh
Forma de carregamento
Carregador 100 kW ou 7,4 kW
Recarga rápida
80% em 40 minutos (100 kW)
Recarga completa
–
O Jaguar I-Pace foi o último dos carros elétricos a chegar no Brasil, lançado em maio de 2019. Ele é o mais caro – de longe – da categoria, mas também se caracteriza por ser um utilitário esportivo de luxo com performance destacada.
O SUV elétrico tem tração nas quatro rodas e pode chegar a 100 km/h em 4,8 segundos. Ele pode ser “abastecido” em um carregador mais potente, de 100 kW, no qual demora 40 minutos para obter 80% da energia.
Ele também pode ser recarregado com 7,4 kW, mas, neste caso, vai demorar 10 horas para alcançar 80% do carregamento. A Jaguar também não informa o tempo necessário para a carga completa em nenhuma das situações.
Os principais equipamentos do I-Pace são central multimídia avançada Touch Pro Duo com duas telas, modos de condução, painel de instrumentos de 12 polegadas digital, e um sistema de reconhecimento e adaptação ao estilo de direção de cada motorista, entre outros.
Veja as impressões de Boris Feldman ao volante de mais essa opção entre os carros elétricos no Brasil, o Jaguar I-Pace, e leia a matéria dele aqui.
Matéria atualizada em 09/10/2019, publicada originalmente em 01/04/2019