TERMO DE AUTORIZAÇÃO DO USO E DE PUBLICAÇÃO DE TEXTOS E IMAGENS
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So Paulo – Carros do modelo Renault Twizy perfilados em frente ao Palcio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal, chamavam a ateno de quem passava pelo local nesta segunda-feira (7/10) pela manh. Escondidos sob uma espcie de lona, os carrinhos compactos da montadora francesa foram a estrela do evento de lanamento do projeto chamado VEM DF (Veculo para Eletromobilidade), que oferecer a 300 servidores pblicos a oportunidade de se locomover pela capital federal sem custo e, principalmente, com zero emisso de poluentes.
“Esse o incio de uma nova era na mobilidade”, disse Ricardo Gondo, presidente da Renault do Brasil. “Queremos replicar no Brasil sistemas bem-sucedidos de transporte eltrico compartilhado que j temos em cidades europeias, como Madri, Barcelona e Paris.”
O projeto de carros eltricos da Renault em Braslia foi executado numa parceria entre a Agncia Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o Parque Tecnolgico de Itaipu (PTI), que investiu cerca de R$ 1 milho para desenvolver software de compartilhamento com foco em uso para governos.
O software MoVe permite reservar os veculos disponveis, acompanhar sua localizao, rastrear o automvel, monitorar a velocidade, a carga de bateria, rotas percorridas e mais informaes. Os carros tambm sero desbloqueados com cartes especficos dos servidores. Como Braslia tem topografia predominantemente plana e tenso de 220 Volts, a cidade foi escolhida para abrigar o primeiro projeto, que ter 31 eletropostos (locais de recarga das baterias).
Mais do que um divisor de guas para a indstria automobilstica e de infraestrutura urbana, o VEM DF servir como carto de visitas da Renault, da ABDI e de Itaipu, para implementao em outras cidades brasileiras. De acordo com Gondo, j existem negociaes em curso com uma capital nordestina e outra da regio Sul para receberem sistemas semelhantes. “No posso revelar detalhes e nem citar nomes, mas j estamos dialogando com algumas empresas e administraes pblicas sobre isso.”
Na primeira fase do sistema inaugurado nesta segunda-feira (7/10), os Twizy podero circular dentro de um permetro restrito Esplanada dos Ministrios e sede dos rgos da administrao do Distrito Federal. Os carros da Renault tm capacidade para apenas dois ocupantes, autonomia de at 100 quilmetros e velocidade mxima de 80 quilmetros por hora (km/h). “Nosso objetivo desenvolver e divulgar solues e promover o investimento em eletromobilidade, um dos pilares estratgicos das cidades inteligentes”, afirmou o presidente da ABDI, Igor Calvet.
Os 35 pontos de recarga foram fabricados pela catarinense WEG, uma das lderes em motores industriais no pas. Os reabastecimentos sero gratuitos e de uso coletivo, adaptados para todos os tipos de carros movidos a eletricidade. Pelos clculos da ABDI, foram investidos cerca de R$ 2,1 milhes na aquisio dos carros e na implementao dos eletropostos. “O valor total do projeto ser insignificante diante dos benefcios que essa revoluo eltrica e todos os seus desdobramentos traro para a economia brasileira”, acrescentou Calvet.
Bom negcio
Na avaliao do diretor-superintendente da WEG Automao, Manfred Peter Johann, o mercado de carros eltricos no pas vive um caminho sem volta e, em poucos anos, ser parte do cotidiano da sociedade brasileira. “Os veculos eltricos so uma tendncia mundial. A infraestrutura acompanhar a demanda. Ter estaes de recarga adequadas para todas as necessidades ser indispensvel nesse novo cenrio.”
Por enquanto, o Renault Twizy no estar disponvel para consumidores comuns, como j ocorre na Europa. Por l, o carrinho custa cerca de 8 mil euros, o equivalente a R$ 35 mil. Ele tem 2,33 metros de comprimento e 1,23 metro de largura e o passageiro senta atrs do motorista, como se fosse em uma moto. Embora pequeno, o minicarro equipado com porta-luvas, freios ABS, airbag e sensor de r. O modelo no tem ar-condicionado e vidros nas janelas laterais. Quando chove, necessrio acoplar uma pea de acrlico para no se molhar.
O desbloqueio do carro ocorrer com o crach do servidor, por meio do app, sistema de uso semelhante ao j utilizado em compartilhamento de bicicletas e patinetes. No entanto, diferentemente de carro convencional, o Twizy no fecha ou liga com chave. O acionamento da ignio feito com carto.
Embora seja inquestionvel o benefcio ambiental, a coordenadora de Difuso Tecnolgica da ADBI, Talita Daher, destaca que o novo sistema de mobilidade tambm amigvel aos cofres pblicos. O governo do Distrito Federal gasta mais de R$ 16 milhes para manter e abastecer os 1.927 veculos movidos a gasolina ou etanol. Segundo ela, ser possvel reduzir 50% dos gastos. “Sob qualquer ponto de vista, os carros eltricos compartilhados so um bom negcio.”
No programa desta quinta-feira (10), você confere a análise completa do Lexus UX250h F-Sport 2.0, o primeiro crossover compacto da Lexus, e que apresenta oluções que serão empregadas no novo Toyota Corolla, que começará a ser vendido em outubro – a transmissão CVT com acoplamento por engrenagens e o motor híbrido, por exemplo.
O programa
Os Especialistas está sob o comando do quarteto Fernando Calmon, Luiz Guerrero, Lucas Litvay e Henrique Neves, jornalistas com anos de estrada. A cada semana eles vão se revezar para levar ao leitor do Folha Vitória análises a respeito das novidades do setor, com todas as informações necessárias sobre os melhores lançamentos do mercado.
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Na última quarta-feira (9), começou a circular no Reddit um e-mail que a Waymo, empresa de desenvolvimento de tecnologia para carros autônomos e subsidiária da Alphabet (empresa-mãe do Google), enviou para seus clientes norte-americanos, intitulado “Os carros Waymo completamente sem motorista estão a caminho”. Sendo assim, é possível afirmar que a companhia está confiante o suficiente em sua tecnologia para aumentar a frequência com que permite aos passageiros andar em veículos autônomos.
De acordo com o portal norte-americano The Verge, o e-mail publicado no Reddit foi confirmado como autêntico por um porta-voz da empresa. “Ao longo dos anos e graças ao apoio de vocês, testamos e refinamos a nova tecnologia completamente autônoma – incluindo carros sem um condutor treinado à frente. Estamos entusiasmados por compartilhar que em breve poderão experimentar uma destas viagens sem condutor”, consta no corpo do e-mail.
A Waymo abriu um centro de testes e operações em Chandler, Arizona, em 2016, e demonstrou pela primeira vez seus carros totalmente sem motorista nas vias públicas do estado em 2017. Desde então, a empresa permitiu que alguns passageiros andassem nesses veículos e até lançou alguns vídeos promocionais dessas viagens – embora a maior parte de seus passeios seja feita com um motorista ao volante. A empresa tem sido muito rigorosa quanto às condições em que testa seus carros sem motorista.
Em dezembro de 2018, a empresa lançou o Waymo One, um serviço de carro autônomo comercial e aplicativo que o acompanha. Embora os veículos Waymo sem motorista sejam vistos periodicamente, eles nunca foram usados para transportar o público em geral. A introdução de veículos sem motorista seria um marco para a companhia. Ainda não está claro quantas dessas viagens sem motorista haverá ou quais restrições a Waymo colocará sobre elas, mas a expectativa é que eles operem em ambientes mais simples e controlados por meses antes de expandir para situações mais complexas. Quando a empresa lançou seu serviço comercial de caronas, alguns especialistas entenderam isso como um sinal de que veículos autônomos estão mais distantes da adoção em massa do que se pensava anteriormente.
Na última segunda (7), a Waymo contou no Twitter que algumas ruas da cidade de Los Angeles começarão a ser mapeadas para verificar se os carros conseguirão se adequar à região: “Começando nesta semana, moradores de Los Angeles poderão começar a ver carros da Waymo nas ruas da cidade. Nossos veículos estarão na cidade explorando como a tecnologia da Waymo deve se encaixar no ambiente dinâmico de transporte e complementar aproximação inovadora da cidade”.
Onda de carros elétricos começa a ganhar forma no Brasil mas preço alto e falta de estrutura são barreiras para a popularização
No universo automotivo a tendência do compartilhamento dos carros elétricos é realidade na Europa e Ásia que estabelecem leis cada vez mais rígidas contra os motores a combustão. Em contrapartida na América Latina, os entraves da infraestrutura, o alto preço dos modelos elétricos e a realidade de cada mercado representam barreiras para que o “car sharing” seja uma realidade por aqui.
Boas ideias porém, não faltam. No caso do Brasil, algumas montadoras lançaram modelos elétricos recentemente. É o caso da Renault com o Zoe e Twizy, Nissan com o Leaf, JAC Motors com cinco modelos sendo três SUVs, BMW que foi pioneira com o i3, o recém-lançado Caoa-Chery Arrizo 5e e a Chevrolet que em breve lançará o Bolt, entre outras.
Se por um lado os patinetes deram certo, os carros ainda estão na fase de laboratório. Apesar da escassez de automóveis elétricos por aqui (de janeiro a setembro deste ano apenas 254 unidades foram vendidas por aqui) empresas de car sharing apostam nesse mercado como startups de olho em uma tendência. É o caso do aplicativo “Beep Beep” que funciona apenas em São Paulo e tem disponível 10 Renault Zoe em sua frota. Para locação dos veículos o custo varia muito, mas a média é sempre de R$ 4,90 como tarifa inicial mais R$ 0,50 por minuto.
A empresa LDS Group, também apostou na mobilidade elétrica com o aplicativo de aluguel “Urbano” de veículos elétricos na cidade São Paulo. O app também conta com a tecnologia de compartilhamento de veículos e com a facilidade do chamado Free Floating. O modelo utilizado é o Car Sharing, em que o cliente aluga o carro pela quantidade de horas que quiser. Os carros estão espalhados em pontos estratégicos e o cliente precisa devolver em um local específico, onde ele será recarregado.
A Zazcar é outra startup que atua com veículos elétricos na frota. No entanto, apesar de inovadora a ideia ainda não deslanchou diante da grande demanda por transporte individual em grandes cidades.
Projeto no DF
Aconteceu nessa semana o lançamento do projeto VEM DF (sigla de Veículo para Eletromobilidade), ação em parceria da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) com o Parque Tecnológico de Itaipu (PTI) e o Governo do Distrito Federal (GDF). O projeto é pioneiro no uso compartilhado de veículos elétricos para frotas públicas e disponibilizará 16 Renault Twizy em formato de car sharing para uso pelos servidores públicos.
No início do projeto, restrito apenas à Esplanada dos Ministérios e sedes dos órgãos da administração em Brasília serão atendidas com o elétrico da Renault. Na apresentação do projeto foi confirmado que já estão disponíveis dois Twizzy e até o final do ano chegarão as unidades restantes.
O aplicativo escolhido para fazer a gestão do projeto será o Mobi-e, desenvolvido pelo PTI e já utilizado em um programa de compartilhamento de veículos interno da Itaipu, que envolve também o Renault Twizy. O Mobi-e permite reservar os veículos disponíveis, acompanhar sua localização, monitorar a velocidade, a carga de bateria, as rotas percorridas, além de outras informações. O desbloqueio dos carros ocorre por meio dos cartões dos funcionários cadastrados no sistema.
Também pela montadora francesa que anunciou um acordo com a prefeitura de Curitiba, a capital paranaense estuda um serviço de veículos elétricos compartilhados. Há dois exemplares do Zoe sendo usados por servidores públicos mostrando a aceitação dos elétricos pela administração pública.
Indo além da esfera pública, a Renault também vendeu os elétricos Twizy para a Porto Seguros que usa 15 veículos no serviço de atendimento aos usuários desde o início de 2017.
Exemplos não faltam, mas é fato que a eletromobilidade ainda caminha de forma isolada e sem apoio do poder público para ganhar popularidade e adesão.
A marca de carros esportivos da Alemanha, Porsche, e a Boeing, grande fabricante de aviões, anunciaram nesta quinta-feira (10) a criação de uma equipe conjunta para um novo projeto: um carro voador elétrico.
As empresas querem criar um veículo que “explore o mercado premium da mobilidade aérea e a extensão do tráfego urbano para o aéreo através de um veículo que decola e aterrisa na vertical, totalmente elétrico”.
Detlev von Platen, membro do conselho da Porsche, disse que, junto à Boeing, a empresa está combinando forças para um possível novo segmento de mercado no futuro. “A longo prazo, isso pode significar uma mudança para a terceira dimensão de viagem”, disse.
Steve Nordlund, gerente geral da Boeing NeXt, unidade da companhia que trabalha em novas gerações de veículos e aeronaves, também se manifestou sobre a notícia. “Juntas, Porsche e Boeing vão trazer engenharia de precisão, estilo e inovação para acelerar a mobilidade aérea urbana em todo o mundo”, revelou.
Ainda não há detalhes divulgados sobre a produção do novo veículo, muito menos em relação ao investimento e possível data de finalização.
Depois do esportivo Huracán, do superesportivo Aventador e do SUV Urus, a Lamborghini pode estar considerando o lançamento de um modelo totalmente elétrico. Além da estreia no mundo dos elétricos, o modelo poderá ser um sedã. As informações são da publicação inglesa Autocar.
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De acordo com chefe de pesquisa e desenvolvimento da Lamborghini, Maurizio Reggiani, a fabricante italiana poderia usar uma plataforma existente. O objetivo é reduzir custos. Como a Lamborghini faz parte do Grupo Volkswagen, existe a possibilidade de o modelo ser feito sobre a base do Porsche Taycan e do Audi e-tron GT, por exemplo.
Conceito Estoque, da Lamborghini, pode ser a inspiração
Obviamente, não se deve esperar um sedã convencional. Uma pista pode estar no modelo conceitual Estoque, de 2011. Mas atualizado com as linhas do Urus.
Segundo Reggiani, desempenho será importante para o modelo, mas não da mesma forma como ocorre nos demais modelos da marca. Sem dar maiores detalhes, o executivo apenas disse à publicação que o quarto modelo deverá ter performance “um pouco diferente”.
Caso a Volkswagen dê o sinal verde para a produção do carro, ele deverá ser posicionado como um modelo ainda mais rápido que o Porsche Taycan e o Audi e-tron GT, que ainda não foi lançado.
Antes que o modelo se torne realidade, porém, Reggiani disse que a Lamborghini precisa consolidar o Urus.
A questão da segurança dos carros fabricados no Brasil é um tema polêmico que rende um acalorado debate. Mas, agora, a ideia é apenas fazer um breve retrospecto de quanto os modelos feitos no País ficaram mais seguros tendo como gancho a obrigatoriedade de novos itens importantes a partir de 2020.
No ano que vem, todas os carros montados no Brasil terão que contar com, pelo menos, um ponto de ancoragem ISOFIX no banco traseiro. Estamos falando dos pontos presos à estrutura do carro que tornam a fixação de cadeiras infantis bem mais firmes e seguras para as crianças.
Também em 2020, todos os carros feitos no País virão com cinto de três pontos e encosto de cabeça para quem vai sentado no centro do banco traseiro, algo que pode parecer corriqueiro, mas que apenas agora é que se tornou obrigatório em qualquer modelo zero quilômetro no Brasil.
Outro grande avanço quando o assunto é o nível de segurança dos carros fabricados no Brasil é a obrigatoriedade do controle eletrônico de estabilidade (ESP), que terá que ser instalado nos modelos novos a partir de 2020 e em todos os carros feitos no País, de 2022 em diante. Confira no video abaixo como o sistema funciona. Em linhas gerais, evita derrapagens em pisos escorregadios, ou em manobras de emergência.
O equipamento, que já é totalmente obrigatório na Europa desde 2014, deveria ser requisito mínimo para os carros argentinos ainda em 2018. Antes mesmo do acordo, o governo Macri já havia declarado que a medida de adotar o ESP como equipamento obrigatório seria postergada para 2020.
O ESP funciona por meio de sensores e modulo eletrônico formando um sistema que evita derrapagens e saídas de frente e traseira, ajudando a manter o carro sob controle em pisos escorregadios ou quando existe um certo abuso da velocidade nas curvas. Atua cortando a potência do motor e freando cada roda individualmente, para gerar força oposta no lado que está derrapando. Claro que tudo isso ajuda na prevenção de acidentes, principalmente nos carros mais altos (como os SUVs), mais propensos a capotar, principalmente, por causa do centro de gravidade.
Evolução da segurança dos carros no Brasil
Nos anos 70, e pelo menos na primeira metade dos 80, era comum ver crianças andando no porta-malas de peruas ou até de hatches compactos no Brasil. Havia até algumas propagandas da época que mostravam os pequenos dentro do compartimento de bagagem, com a maior naturalidade.
Era uma época em que as pessoas não davam a mínima atenção para a segurança no País. Os cintos dianteiros ficavam largados no assoalho e os traseiros, apenas abdominais, quase sempre estavam escondidos embaixo dos assentos. Lembro bem, na VW Brasília 77 do meu pai, quando tive que desenterrar os cintos traseiros, no início dos anos 80.
A obrigatoriedade dos cintos de três pontos nos bancos da frente no Brasil veio apenas em 1994, 35 anos depois da criação desse equipamento. A resistência em usar o cinto na frente foi grande no País. Houve várias campanhas de conscientização, uma das quais com o então piloto de Fórmula 1, Rubens Barrichello, que dizia: “o cinto pode apertar, mas o gesso, esse aperta bem mais”.
Até hoje existem presilhas que são usadas para que o cinto de segurança de três pontos não fique “apertando”. De qualquer forma, aos poucos, foi aumentando a necessidade de utilizar o equipamento de segurança e hoje é um hábito comum entre a maioria. Com os cintos traseiros centrais de três pontos obrigatórios, deverão começar novos esforços para aumentar o uso do equipamento no banco de trás.
De 1994, pulamos 20 anos adiante e chegamos em 2014, quando os freios ABS e do duplo airbag frontal tiveram que ser instalados em todos os carros fabricados no Brasil. Isso acabou tirando de linha alguns carros icônicos, como a carismática VW Kombi e o memorável Fiat Mille, ambos com séries especiais de despedida (a Last Editon e a Grazie Mille, respectivamente). Os dois teriam de ter ABS e airbag, o que era tecnicamente impossível.
Na Europa, freios ABS e duplo airbags começaram a ser obrigatórios na Europa em 1998, 16 anos antes do Brasil. O sistema de evita que as rodas do carro fiquem bloqueadas em frenagens fortes foi lançado em 1978, pela Mercedes, no sedã topo de linha W 116. A mesma fabricante foi que começou a usar o airbag em seus carros, a partir de 1987.
Com os novos itens de segurança obrigatórios nos carros fabricados no Brasil a partir do ano que vem atingimos, enfim, um novo patamar, bem mais de acordo com o que existe na Europa, EUA, Japão e nos países que estão na vanguarda em tecnologia automotiva. Agora resta formar melhores motoristas e ter vias mais seguras no País para reduzir as trágicas estatísticas do trânsito no Brasil, onde 47 mil pessoas morreram em 2018 em decorrência de acidentes, conforme estudo do Observatório Nacional de Segurança Viária.
Em comunicado oficial, Porsche e Boeing informam que “assinaram um Memorando de Entendimento para explorar o mercado da mobilidade urbana aérea premium e a expansão do tráfego urbano para o espaço aéreo”.
Aliás, vão além. “Com essa parceria, as duas empresas vão alavancar suas forças e conhecimentos únicos do mercado para estudar o futuro dos veículos de mobilidade urbana aérea premium”, diz a nota.
Toda essa prosopopéia quer dizer que ambas as companhias vão tentar criar uma espécie de carro voador. De acordo com comunicado, por meio da Aurora Flight Sciences, subsidiária da Boeing, as companhias estão desenvolvendo um conceito de veículo totalmente elétrico capaz de decolar e aterrissar verticalmente.
Um estudo de 2018 feito pela Porsche Consulting prevê que o mercado da mobilidade urbana aérea ganhará impulso após 2025. O estudo também indica que as soluções de mobilidade urbana aérea vão transportar passageiros de forma mais rápida e eficiente que os atuais meios de transporte terrestre convencionais, a um custo menor e com maior flexibilidade.
“A Porsche deseja ampliar suas atividades como fabricante de carros esportivos, tornando-se uma marca líder na área da mobilidade premium. Em longo prazo, isso pode incluir uma entrada na terceira dimensão do deslocamento,” afirma Detlev von Platen, executivo da companhia.
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Enquanto os “carros voadores” não chegam ao mercado, veja alguns projetos em andamento ao redor do mundo:
Foto: Reprodução/YouTube
Projeto Aeromibile
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Projeto Aeromibile
Foto: Reprodução/YouTube
Projeto Aeromibile
Foto: Reprodução
Projeto criado por Uber em parceria com a Nasa
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Projeto da Airbus
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Projeto da Airbus
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Projeto da Airbus
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Projeto PAL-V Liberty
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Projeto PAL-V Liberty
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Projeto PAL-V Liberty
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Projeto PAL-V Liberty
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Projeto PAL-V Liberty
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Projeto Terrafugia
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Projeto Terrafugia
Foto: Divulgação Hoversurf
Scorpion 3, “moto voadora” usada pela polícia de Dubai
Foto: Divulgação Hoversurf
Scorpion 3, “moto voadora” usada pela polícia de Dubai