sexta-feira, setembro 20, 2024
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Kia lançará SUV híbrido e versão elétrica do Soul no Brasil

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Kia lançará SUV híbrido e versão elétrica do Soul no Brasil


A montadora sul-coreana Kia Motors, que é do mesmo grupo da Hyundai, revelou alguns planos para o mercado brasileiro e que devem se concretizar em breve. Durante evento de apresentação da nova geração do Cerato, o sedã médio da marca, o presidente da montadora no Brasil, José Luiz Gandini, confirmou que teremos um novo SUV híbrido e uma versão totalmente elétrica do monovolume Kia Soul, um dos carros mais controversos do mercado nacional.

O primeiro desses produtos que deve aparecer por aqui será o SUV híbrido Niro, que está em fase final de testes de homologação para estrear no mercado brasileiro no começo de 2020. O Niro foi uma das atrações da Kia nas duas últimas edições do Salão do Automóvel de São Paulo, em 2016 e 2018.

O conjunto elétrico do SUV é formado por um motor 1.6 a gasolina e outro elétrico, que entregam 141 cv de potência e 26,9 kgfm de torque combinados. O consumo divulgado pela fabricante é de 22,1 km/l na cidade e 20,8 km/l na estrada, com média combinada de 21,2 km/l. Nada mal, principalmente se levarmos em conta que o Prius, modelo híbrido mais vendido do Brasil, faz média de 20 km/l.

Kia Niro (Imagem: Kia Motors)

Já a versão elétrica do Kia Soul (foto de capa) também deve chegar em 2020, mas sem data definida. O veículo está envolto em mistério, já que sequer há informações técnicas sobre ele. Por isso, o jeito é esperar.

Fonte: Car Sale

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Arrizo 5e traz bom conjunto, mas é caro como todo carro elétrico

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Arrizo 5e traz bom conjunto, mas é caro como todo carro elétrico


Se até recentemente os carros elétricos eram apenas uma promessa no Brasil, 2019 tem sido o ano da chegada de veículos a baterias ao País. No entanto, ainda têm preço elevado e, por isso mesmo, público restrito. O Caoa Chery Arrizo 5e, que estreia nas concessionárias em janeiro de 2020 por R$ 159,9 mil, não foge à regra.

A novidade chega importada da China, posicionada como o único sedã 100% elétrico disponível atualmente em nosso mercado – os demais são hatches ou SUVs. Por trazer carroceria mais baixa que a de utilitários esportivos e descer mais ainda o centro de gravidade por conta das baterias instaladas no assoalho, é de se esperar que entregue uma condução mais afiada e divertida que SUVs eletrificados.

Em rápido contato inicial ao volante, pudemos constatar que a resposta é sim. Como todo o carro elétrico, o Arrizo 5e oferece torque instantâneo, desde o primeiro giro do motor, o que confere aceleração digna de veículos a combustão possantes. Com bons 28,1 kgfm à disposição, é muito fácil fazer uma ultrapassagem para trocar de faixa no trânsito, por exemplo.

“Foguete” na cidade

E é justamente em velocidades mais baixas que o sedã brilha. Com a condução ajustada no modo Sport, a fabricante informa que o Arrizo 5e sai da imobilidade e atinge os 50 km/h em 4,8 segundos, o que faze dele um “foguete” na cidade. Basta pisar e as costas “colam” no banco. Porém, se prioridade for autonomia, o modo eco reduz o ímpeto e limita a velocidade a 100 km/h. Mesmo nesse ajuste, o sedã continua bem esperto.

Como não tem motor a combustão e faz quase nenhum ruído, exceto um suave som de nave especial ao acelerar mais forte, o carro emite um bipe a velocidades mais baixas para alertar pedestres. O recurso de segurança pode ser desativado.

Além bom fôlego, o modelo da Caoa Chery agrada pelo acerto das suspensões e da direção com assistência elétrica. Apesar dos 1.520 kg em ordem de marcha, dos quais 390 kg são apenas de baterias, é um veículo bom de curva e bem postado no asfalto, com suas rodas de 16 polegadas.

Essa sensação foi reforçada ao rodar em trecho rodoviário, apesar de a aceleração já não ser tão empolgante em velocidades mais altas.

O Arrizo 5e traz baterias de íons de lítio de 53,5 kWh, capacidade que no Brasil perde apenas para os 60 kWh do Chevrolet Bolt, que ainda nem chegou às lojas – o lançamento do elétrico da General Motors acontece este mês. A Caoa Chery diz que a autonomia chega a cerca 320 km. Não tivemos a chance de rodar até esgotá-las para comprovar a promessa, mas ficou a impressão que a estimativa pode ser atingida no mundo real.

Baterias parrudas

Recarga das baterias de 53,5 kWh é feita com carregador plugado em porta instalada na dianteira - Divulgação

Recarga das baterias de 53,5 kWh é feita com carregador plugado em porta instalada na dianteira

Imagem: Divulgação

Também não tivemos a chance de avaliar o tempo de recarga – com o carregador portátil incluído no preço, a montadora afirma que demora até 20 horas para preencher 80% da carga em uma tomada de 220 V. O tempo cai para cerca de oito horas em carregador semirrápido de parede, que tem de ser adquirido à parte, com preço dependendo do modelo e da marca escolhidos.

Como outros automóveis elétricos, o sedã permite ajustar intensidades diferentes de recarga das baterias nas desacelerações, nas quais o motor temporariamente é convertido em um gerador que “segura” o veículo ao tirar o pé do pedal.

Não chega a atuar com tanta intensidade como no Nissan Leaf, que permite rodar a maior parte do tempo usando apenas o pedal do acelerador, mas é essencial para ampliar a duração das baterias, especialmente nos congestionamentos em circuito urbano.

Com preço quase R$ 100 mil acima dos R$ 66 mil cobrados pela versão de entrada do Arrizo 5 flex, o Arrizo 5e traz, como seria de se esperar, ampla lista de itens de série, como teto solar, ar-condicionado digital, bancos com revestimento sintético similar a couro, assentos dianteiros aquecidos, controle de velocidade de cruzeiro e freio de estacionamento eletrônico com função auto hold, que mantém o carro brecado ao tirar o pé do acelerador.

Também conta com controles de tração e estabilidade com assistente de partida em rampa, câmera de ré, sensores de estacionamento traseiros e Isofix para fixação de cadeirinhas infantis. Porém, traz apenas o obrigatório airbag duplo frontal. Pelo preço, poderia oferecer mais itens de segurança.

Vale destacar também a central multimídia com tela vertical de dez polegadas, que reúne os comandos de climatização e o monitoramento do sistema elétrico, incluindo a recarga das baterias nas desacelerações. No entanto, a posição da tela causa reflexos dependendo da posição do sol, dificultando a leitura.

Acabamento agrada

Padrão de acabamento interno é bom; bancos com material sintético têm costuras azuis aparentes - Divulgação

Padrão de acabamento interno é bom; bancos com material sintético têm costuras azuis aparentes

Imagem: Divulgação

No geral, o acabamento interno merece elogios, com peças bem encaixadas, superfícies macias ao toque e detalhes com aparência de metal. O painel de instrumentos digital e colorido, por outro lado, tem leitura um pouco confusa e poderia trazer melhor resolução, mas nada que comprometa a sensação geral de qualidade na parte interna.

A adaptação do Arrizo 5 para se tornar elétrico não alterou as dimensões externas, um pouco maiores que as do Volkswagen Virtus – ambos compartilham o entre-eixos de 2,65 metros. No entanto, as baterias instaladas no assoalho acabam “roubando” um pouco do espaço disponível para os ocupantes.

No banco traseiro, é necessário dobrar mais os joelhos como em picapes, prejudicando um pouco o conforto. A impressão é de que a altura do assento não foi alterada, enquanto a área onde vão os pés ficou mais alta, por causa das baterias.

Ao mesmo tempo, a capacidade do porta-malas foi mantida nos medianos 430 litros.

Em compensação, por trazer as mesmas peças de estamparia e compartilhar mais de 75% dos componentes com o Arrizo flex, a variante elétrica promete oferecer manutenção mais fácil em relação a modelos vendidos exclusivamente em configuração a baterias.

O Arrizo 5e é um produto bem feito, bom de dirigir e com autonomia decente. É, sim, uma opção a se considerar caso você esteja atrás de um carro 100% elétrico e tenha disposição e bala na agulha para desembolsar R$ 160 mil nele.

É um pouco mais caro que o JAC iEV40 (R$ 153.990) e o Renault Zoe (R$ 149.990). E é bem mais barato que o Nissan Leaf (R$ 195 mil), oferecendo baterias de maior capacidade que o trio.

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Ficha técnica: Caoa Chery Arrizo 5e

Motor: elétrico

Potência: 90 kw/122 cv

Torque: 28,1 kgfm a 1 rpm

Câmbio: automático de 1 marcha

Aceleração de 0 a 50 km/h: 4,8 s

Velocidade máxima: 152 km/h

Autonomia: 322 km de acordo com norma do Inmetro

Capacidade das baterias: 53,5 kWh

Tempo de recarga: de zero a 90% em até 20 horas em tomada 220 V

Dimensões: 4,54 m de comprimento, 1,81 metro de largura, 1,49 metro de altura, 2,65 m de entre-eixos

Porta-malas: 430 litros

Peso em ordem de marcha: 1.520 kg

Preço: R$ 159.900



Carro elétrico com eletrificação adaptada, você conhece?

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Carro elétrico com eletrificação adaptada, você conhece?


Já vai se percebendo uma diferença fundamental entre os carros já projetados para o motor elétrico e aqueles adaptados a partir de um modelo combustão

O carro elétrico ainda é uma realidade muito distante dos principais mercados mundiais, e, principalmente, do brasileiro. Por aqui, ainda terá que ser criada muita infraestrutura para se adaptar às suas exigências.

Mesmo assim, os primeiros carros elétricos já vão chegando e já vai se percebendo uma diferença fundamental entre eles: é que o modelo elétrico adaptado de um carro que era a combustão tem uma grande desvantagem em relação àquele já projetado para o motor elétrico.

Pois estes acomodam as baterias sob o assoalho, sob os bancos, e o motor elétrico não ocupa espaço quase nenhum. Então, sobra uma quantidade enorme de espaço disponível para passageiros e bagagens.

Já os engenheiros que projetam a transformação de um carro a combustão em um elétrico fazem das tripas coração para manter, pelo menos, o mesmo espaço disponível antes de sua eletrificação.

Jaguar I-Pace baterias chassi Carro elétrico

Toyota Corolla híbrido gera fila de 4 meses e chega a ter venda suspensa

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Toyota Corolla híbrido gera fila de 4 meses e chega a ter venda suspensa


Enquanto volume de produção da versão foi de 5% em setembro, pedidos chegaram a 35%. Algumas lojas estão suspendendo reservas

Cor cinza celestial foi escolhida para o lançamento

Cor cinza celestial foi escolhida para o lançamento (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Se você está pensando em comprar o novo Toyota Corolla Altis híbrido flex, saiba que vai precisar de uma boa dose de paciência.

Tanto a versão Altis Hybrid, vendida por R$ 126.940, quanto a Altis Hybrid Premium, comercializada por R$ 132.940, estão com as vendas suspensas em algumas concessionárias da Toyota em São Paulo (SP).

Isso se deve à procura elevada pelo modelo, acima das expectativas. Segundo a empresa, 35% dos 6.000 pedidos registrados nos primeiros 15 dias de vendas foram pela versão híbrida flex.

Entretanto, a produção do Corolla Altis Hybrid e Altis Hybrid Premium em Indaiatuba correspondeu a apenas 5% do volume. Assim, dos primeiros 2.500 exemplares emplacados, somente 400 (ou 16%) eram unidades híbridas.

 

Emblema do Corolla Altis Hybrid

Emblema do Corolla Altis Hybrid (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Isso significa que o consumidor que procurar pelo Corolla Hybrid neste momento terá de aguardar até quatro meses para receber o veículo, a depender da região.

De quatro revendas consultadas por QUATRO RODAS na capital paulista, por exemplo, duas acumulavam filas de 90 a 120 dias de espera. Em outras duas, a fila era tão grande que os estabelecimentos decidiram suspender os pedidos.

“Estamos sem prazo definido [para liberação de vendas do próximo lote]. Já temos outros dois lotes chegando para entrega, todos com vendas esgotadas”, disse à reportagem o vendedor de uma delas.

Corolla Altis Hybrid está fazendo mais sucesso do que a Toyota esperava

Corolla Altis Hybrid está fazendo mais sucesso do que a Toyota esperava (Fernando Pires/Quatro Rodas)

No Rio de Janeiro (RJ), a fila estimada em uma revenda para receber um Corolla híbrido foi de 60 dias. Apenas em uma loja de Belo Horizonte (MG) conseguimos encontrar uma versão Altis Hybrid Premium a pronta entrega.

Mas não sem um aviso da vendedora: “É melhor dar um sinal logo porque dura pouco tempo. E a Toyota já deu a entender que vai aumentar os preços em outubro”.

Corolla 2.0 Dynamic Force

Corolla 2.0 Dynamic Force (Divulgação/Toyota)

Agora, se sua opção for o Corolla com motor 2.0 à combustão de 177 cv, você muito provavelmente terá seu carro no ato da compra.

A versão de entrada GLi, de R$ 99.990, e a intermediária XEi, R$ 112.940, estão com unidades disponíveis em estoque em três das quatro concessionárias da capital paulista procuradas por QUATRO RODAS. Apenas em uma delas foi colocado um prazo de 30 a 60 dias para a entrega.

O mesmo não ocorre para a versão topo linha. O Corolla Altis 2.0, cujo prazo previsto de entrega em São Paulo está estimado para 45 a 90 dias. No Rio e em BH, há exemplares para pronta entrega.

Questionada sobre as filas de espera e a possibilidade de aumentar ainda mais a produção da versão Altis Hybrid, a Toyota se manifestou da seguinte maneira:

“A Toyota está atenta à demanda do mercado, portanto, a produção em Indaiatuba do Novo Corolla híbrido flex, uma tecnologia inédita no Brasil e no mundo, está em crescimento; este movimento faz parte da introdução de um veículo totalmente novo. Ao longo de outubro, o volume de 22%, como informado, será atingido e a nossa prioridade é atender os pedidos já realizados na rede autorizada além daqueles que devem acontecer.”

Em outro comunicado oficial divulgado nesta terça-feira (1º), a empresa se resumiu a anunciar que, em outubro, o volume de produção do sedã híbrido será ampliado a 22% do total na fábrica de Indaiatuba.

Colaborou Leonardo Felix.



Tem carro elétrico? Não pode deduzir IVA da luz – ECO

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Tem carro elétrico? Não pode deduzir IVA da luz – ECO


O IVA contido na aquisição de eletricidade que abastece as viaturas elétricas, enquanto despesa de utilização desses veículos, está excluído do direito à dedução, esclarece o Fisco numa informação vinculativa publicada na sua página de internet.

A dedução do IVA dos carregamentos de eletricidade para as viaturas elétricas e híbridas, que passaram a ser pagos a partir de 1 de novembros de 2018, são o motivo do esclarecimento a um empresário com viaturas elétricas e/ou híbridas afetas a exploração, essenciais à realização de prestações de serviços sujeitas ao imposto.

O Fisco explica que, apesar de ser apenas dedutível o IVA suportado em aquisições de bens e serviços adquiridos ou utilizados para a realização de operações sujeitas ao imposto, ou seja operações tributáveis, há uma exceção no que respeita ao imposto contido nas aquisições de determinados bens ou serviços cujas características os tornam não essenciais à atividade produtiva, ou facilmente desviáveis para consumos particulares, como é o caso do imposto contido nas despesas relativas à aquisição, utilização, transformação e reparação das viaturas.

Mas, para que seja possível deduzir o IVA nestes casos, o Fisco diz não ser suficiente que os bens sejam utilizados para a realização de operações tributáveis.

“Ainda que estes bens sejam utilizados e indispensáveis à prossecução da atividade do sujeito passivo, o direito à dedução apenas pode ser exercido nas situações em que o objeto da atividade é a venda ou a exploração desses bens, como por exemplo, a venda e/ou a locação de automóveis, o ensino da condução, ou a atividade de transporte de passageiros”, esclarece.

Quando a exploração de “viatura de turismo” constituir objeto da atividade empresarial do sujeito passivo, as respetivas despesas de aquisição, conservação e manutenção podem ser deduzidas, mas desde que conste do respetivo registo a indicação do exercício da atividade acessória de transporte de passageiros, e que a sua utilização em regime de exclusividade afaste, de forma inequívoca, uma eventual utilização particular (privada).

“Tem sido entendimento desta Direção de Serviços que, quando a exploração de uma viatura, ainda que de turismo, se esgota no objeto social da empresa, o IVA suportado na respetiva aquisição, locação, utilização e reparação da mesma, é dedutível“, afirma.

Mas o IVA contido na aquisição da eletricidade que abastece as viaturas, enquanto despesa de utilização das mesmas, está excluído do direito à dedução.



Vidros fumados no PCP, carros híbridos no CDS e segurança ´light’ no PS

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Vidros fumados no PCP, carros híbridos no CDS e segurança ´light' no PS


Numa era sensível às questões ambientais, metade do pelotão partidários já aderiu aos carros híbridos: o PAN só não leva um Tesla elétrico porque era muito caro, o CDS viaja com híbridos, assim como o líder do PSD (mas não a comitiva), e António Costa teve de mudar de um carro híbrido para uma carrinha por causa dos problemas nas costas. O PCP e o Bloco viajam a diesel. No que diz respeito à segurança, o primeiro-ministro é quem tem direito a proteção especial, mas os polícias misturados na multidão tentam passar despercebidos. No PCP são ‘camaradas’ que fazem este trabalho e no PSD são ‘companheiros’ do Porto.

O líder comunista viaja numa carrinha Mercedes Vito, preta e de vidros fumados “por uma questão de privacidade”, diz fonte da organização da campanha da CDU. A corrida Norte a Sul do país que marca a agenda eleitoral de Jerónimo de Sousa justifica a opção por uma carrinha com capacidade para transportar nove pessoas e onde, ao longo dos trajetos, o secretário geral do PCP aproveita para “escrever e trabalhar”. E, também, claro, para descansar.

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Conheça o computador autônomo de um carro elétrico da Tesla

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Conheça o computador autônomo de um carro elétrico da Tesla


Projetar seus próprios chips é difícil. Mas a Tesla, um dos desenvolvedores mais agressivos da tecnologia de veículos autônomos, acha que vale a pena. A empresa compartilhou detalhes sobre como aperfeiçoou o design de seus chips de Inteligência Artificial (IA), para que dois deles sejam inteligentes o suficiente para alimentar as próximas habilidades de “auto-condução” dos seus carros. Neste artigo, conheça o computador de um carro da Tesla.

O presidente-executivo da Tesla, Elon Musk, e seus colegas revelaram o hardware de terceira geração da empresa em abril. Todavia, na conferência Hot Chips, os designers de chips mostraram como as otimizações consideráveis nos chips de IA personalizados da Tesla aumentaram dramaticamente o desempenho – um fator de 21 em comparação com os anteriores chips da Nvidia. Além disso, como bônus, eles também representam apenas 80% do custo.

Um poderoso computador para um carro Tesla

A empresa precisava de um hardware melhor para atingir sua meta de direção autônoma completa em 2019, na qual os carros navegam não apenas nas estradas como hoje, mas também nas ruas locais com sinais de parada e semáforos.

Ganesh Venkataramanan, um dos projetistas dos chips e ex-engenheiro de processador da AMD, disse:

Ficou claro para nós que, para atender nossos níveis de desempenho com as restrições de energia e as restrições de fator de forma que tínhamos, precisávamos projetar algo próprio.

É preciso um grande esforço para projetar um chip de processador. A magnitude do trabalho é refletida no enorme número de transistores – 6 bilhões – que compõem o circuito de processamento de cada um dos chips da Tesla. Mas a experiência interna da Tesla, que abrange desde processadores e software até estações de fabricação e carregamento de baterias, oferece uma grande vantagem sobre as montadoras convencionais.

Conheça o computador autônomo de um carro elétrico da Tesla
Dois grandes processadores de IA quadrados alimentam o computador do carro autônomo de terceira geração da Tesla. A Tesla mostrou o computador na conferência Hot Chips. Foto: Stephen Shankland/CNET.

O analista da New Street, Pierre Ferragu, em um relatório de agosto sobre a Tesla, disse:

Outros fabricantes de automóveis não podem competir. O modelo de negócios deles não lhes permite encaixar todos os carros com esse hardware caro, e eles ficam muito atrás em tecnologia, dependendo demais de seus fornecedores e incapazes de integrar firmemente hardware, software e operações. Como resultado, a Tesla está estabelecendo o padrão para o mercado de massa dos carros autônomos.

Dois cérebros para a segurança autônoma

Cada computador Tesla tem dois chips de IA, um design redundante para maior segurança, disse Venkataramanan. Também há redundância nas fontes de alimentação e nos feeds de entrada de dados dos chips. Até as câmeras do carro estão em duas fontes de alimentação separadas para evitar falhas.

Venkataramanan disse:

Existem muitos recursos de redundância, o que garante que… nada de ruim aconteça com o sistema [se um sensor, componente, câmera ou fonte de alimentação falhar].

Assim, cada chip faz sua própria avaliação do que o carro deve fazer em seguida. O computador compara as duas avaliações e, se os chips concordam, o carro toma a ação. Dessa maneira, se os chips discordarem, o carro simplesmente joga fora esse quadro de dados de vídeo e tenta novamente, segundo Venkataramanan. Portanto, essa é uma das razões pelas quais a Tesla queria poderosos chips de IA que pudessem lidar com uma taxa de quadros para vídeo muito alta.

Altamente otimizado

Cada chip com IA da Tesla roda a 2 GHz e realiza 36 trilhões de operações por segundo. Esse desempenho é possível porque a Tesla otimizou os chips para carros autônomos e abandonou algo mais geral, segundo Debjit Das Sarma, outro designer de chips da Tesla e ex-engenheiro da AMD.

Por exemplo, o chip lida com dados gravados como números inteiros de 8 bits, em vez dos números de ponto flutuante de 16 bits mais comuns nas tarefas de IA, mas que requerem mais energia para serem processados. Por outro lado, possui um conjunto extremamente limitado de instruções que podem ser processadas. Além disso, possui um enorme número de 32 megabytes de memória SRAM de alta velocidade no chip, o que significa que ele não precisa esperar enquanto busca dados de uma memória DRAM convencional muito mais lenta.

Das Sarma disse:

Em vez de gastar todo o poder nessas coisas desprezíveis, queríamos gastar a maior parte da energia naquilo que realmente importa para nós.

O chip com IA levou 14 meses para ser projetado, e agora a Samsung está fabricando o processador. Já está disponível nos carros Tesla mais novos, e os modelos mais antigos podem ser atualizados.

Neste artigo, você conheceu o computador autônomo de um carro elétrico da Tesla.

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Fonte: CNET

Leia também: Como a SpaceX usa o Linux para controlar seus foguetes e espaçonaves



Segredo: Novo Honda Fit terá sistema híbrido mais inteligente que o do Corolla

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Segredo: Novo Honda Fit terá sistema híbrido mais inteligente que o do Corolla


Em entrevista ao iG, o presidente da plataforma de vendas de carros online Volanty, Maurício Feldman, disse que o automóvel ainda está ligado ao status na consciência do brasileiro. “Este costuma ser um dos maiores investimentos que uma família faz, atrás apenas da aquisição de um imóvel”, aponta o executivo.

LEIA MAIS: Veja 5 carros legais para comprar antes que saiam de linha

Neste ponto, existem aqueles que sempre querem desfilar de carrão. Mas em tempos de crise e orçamento enxuto, gastar muito para comprar um modelo premium está fora de cogitação para a maioria dos consumidores. Para ajudar, a reportagem do iG Carros lista cinco modelos seminovos até R$ 60 mil que vão te deixar com cara de rico. Mas é bom lembrar que por trás dos preços convidativos estão custos de manutenção (e de seguro) bem salgados. 

1 – Jeep Cherokee 3.7 V6 Limited 2012 – R$ 55 mil

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Divulgação

Fique atento ao recall para unidades 2012 do Jeep Cherokee, por conta de possível falha no airbag

Uma coisa é certa: você sempre passará a impressão de imponência no seu Cherokee Limited. O modelo aposta no design de “jipão”, com linhas quadradas, robustas e primitivas. Fora isso, os grandes para-lamas são projetados para “fora” da carroceria, adicionando um visual ainda mais aventureiro. O modelo já aparece nos classificados online por valores entre R$ 55 mil e R$ 59 mil.

O modelo tinha um grande 3.7 V6 de origem Chrysler, que era capaz de desenvolver 205 cv de potência  e bons 32 kgfm de torque a 4.000 rpm. O câmbio automático de apenas quatro marchas era um pênalti, proporcionando números elevados de consumo: 5,9 km/l na cidade e 8 km/l na estrada, segundo o Inmetro.

2 – Audi A1 1.4 Attraction 2014 – R$ 59 mil

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Audi A1 pode ser uma boa escolha para solteiros ou casais sem filhos

Poucos carros passam mais personalidade que o Audi A1. O compacto alemão que era importado da Hungria apostava em linhas descoladas e conjunto mecânico maduro para conquistar possíveis clientes do Mini Cooper S. Como brasileiros preferem carros maiores, acabava perdendo expressão diante do irmão A3, mas continua sendo uma boa opção de seminovo por R$ 59 mil.

O motor é um velho conhecido: 1.4 turbo de 122 cv de potência e 20,4 kgfm de torque. O câmbio automatizado de sete marchas proporciona agilidade ao A1, que pode acelerar de 0 a 100 km/h em 8,9 segundos. Com apenas 3,9 metros de comprimento, é um carro bem dinâmico para as grandes cidades.

3 -VW Passat 2.0 TSI 2012 – Entre R$ 57 mil e R$ 60 mil

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O VW Passat é um modelo de luxo com linhas discretas, mas o coração é de Golf GTI

Símbolo de status e uma carteira bem abastada, o VW Passat é um dos queridinhos da classe alta que ainda não se rendeu aos SUVs. O estilo é bem conservador, com linhas sóbrias e clássicas – quase como se não quisesse chamar atenção. Abaixo do capô, por outro lado, traz o mesmo motor do intrépido Golf GTI. O sedã já surge entre R$ 57 mil e R$ 60 mil nos principais classificados online.

LEIA MAIS: Veja 5 carros que foram descontinuados com pouco tempo de mercado

O motor 2.0 entrega 211 cv de potência e 28,5 kgfm de torque, sempre com câmbio automatizado, de seis marchas e dupla embreagem DSG. Graças ao conjunto mecânico, há fôlego suficiente para atingir 100 km/h em 7,6 segundos, além de aferir bons números de consumo: 9,1 km/l na cidade e 12,1 km/l na estrada, segundo o Inmetro. Um bom carro para a família, mas prepare-se para a facada no seguro.

4 – Volvo V40 2.0 Dynamic 2013 – R$ 57 mil

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O Volvo V40 foi um dos primeiros carros do Brasil a contar com sistema eletrônico de frenagem

O hatchback sueco é tão bonito e refinado que nem aparenta custar R$ 57 mil. O V40 traz uma silhueta diferenciada, já que a área envidraçada fica mais estreita nas proximidades da traseira – quase como um cupê. A tampa do porta-malas com acabamento escurecido acrescenta um ar mais descolado ao hatch da Volvo, que sempre teve uma pegada mais conservadora.

O V40 tem motor 2.0 de 180 cv e 30,6 kgfm de torque a 2.700 rpm, com câmbio automático de seis marchas. Apesar de não ser econômico para um hatch (marcando 7,1 km/l na cidade e 9,5 km/l na estrada), pode acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 8 segundos. Destaque para o pacote de equipamentos, que já contava com alerta de colisão frontal.

5 – Mercedes-Benz C180 Classic 2012 – entre R$ 57 mil e R$ 60 mil

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O Mercedes-Benz C180 foi um carro com volume expressivo de vendas no Brasil

Finalizamos a lista com um “best-seller”. Entre os sedãs premium de sua geração, o C180 da Mercedes-Benz foi um dos mais bem-sucedidos no mercado brasileiro. Chamava muita atenção por conta do design refinado, inspirado em carros mais caros da marca alemã. Há quem diga que essa geração era mais estilosa tinha mais personalidade que a versão atual. Surge por valores entre R$ 57 mil e R$ 60 mil nos classificados.

LEIA MAIS: Veja 5 problemas no carro que podem aparecer de repente e dar prejuízo

O C180 está entre os bons carros seminovos e conta com motor 1.8 de 156 cv e 25,5 kgfm de torque a 1.600 rpm, com câmbio automático de sete marchas. Além do bom espaço no porta-malas (470 litros), podemos destacar o bom pacote de equipamentos, com distribuição eletrônica de frenagem e computador de bordo.

Fora do comum, carro elétrico Nissan Leaf exibe tecnologia avançada

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Atualizado

Muito satisfeito com o Nissan Leaf, o casal catarinense Aldo Tadeu e Daiene Osório, já circula com o carro elétrico em Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí, desde 3 de setembro.

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Carro elétrico Nissan Leaf funciona com bateria de íon-lítio de 40 kWh e entrega potência equivalente a 149 cavalos (110 kW). Foto: Giovana Kindlein/ND

Eles são um dos 20 consumidores que adquiriram o modelo em pré-venda no Salão do Automóvel em 2018. A nova geração do Nissan Leaf comercializou mais de 400 mil unidades no mundo. No Brasil, são pouco mais de dez unidades.

Daiene ainda não dirigiu o seu Nissan Leaf de Rio do Sul para Florianópolis. Consequentemente também não testou a autonomia de 240 km proporcionada pela nova bateria de íon-lítio, divulgada pela fabricante.

“Estamos aguardando a chegada do cabo de carregamento rápido e o adaptador tipo 2. Esse adaptador é necessário porque a maioria dos shoppings e postos de carregamento possuem esse carregador”, explica Daiene.

 Kit de recarga

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Nissan Leaf vem com kit de equipamentos de recarga para casa e rua. Foto: Divulgação/ND – Foto: Pedro Danthas/ND

No Brasil, o Leaf vem com um kit de equipamentos de recarga para casa e rua. O kit está embutido no preço final do Leaf. O modelo custa R$ 195 mil e está disponível para venda na concessionária de Florianópolis. Além do carregador caseiro, o cliente recebe um cabo de recarga de emergência e um adaptador para plug do tipo 2. O Leaf usa como padrão o chamado Tipo 1.

Florianópolis é uma das cinco capitais brasileiras, além do Distrito Federal, que vende o carro elétrico Nissan Leaf desde julho passado.

Eletromobilidade

No início de outubro, a Nissan promoveu um treinamento em eletromobilidade para jornalistas especializados no Sapiens Parque, no Centro de Pesquisa em Energia Solar da UFSC.

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Ricardo Abe, gerente sênior de engenharia da Nissan do Brasil, faz workshop sobre mobilidade elétrica – Foto: Marcelo Machado de Melo/ND

Ao dirigir o carro elétrico Nissan Leaf, três particularidades me chamaram a atenção. É um carro totalmente silencioso, sua aceleração é instantânea e você usa apenas um pedal tanto para acelerar como frear.

Usando o e-Pedal não há necessidade de acionar o pedal do freio para reduzir a velocidade ou parar o veículo.  Dessa maneira, o pedal de freio convencional fica disponível para situações de frenagens bruscas.

Além disso, com a tecnologia Vehicle-to-Grid (V2G) pode devolver energia para a rede.

O novo e-powertrain garante maior eficiência energética. O carro elétrico funciona com bateria de íon-lítio de 40 kWh. A potência é equivalente a 149 cavalos (110 kW), 37% mais que a geração anterior. O hatch atinge a velocidade máxima de 144 km/h.

 

O que fazer com as baterias usadas?

Está em teste no laboratório de Fotovoltaica da UFSC, no Sapiens Parque, em Florianópolis, uma solução para dar uma segunda vida às baterias usadas por carros elétricos.

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Postes de luz obtida pela combinação do uso de painéis solares e baterias de veículos elétricos iluminam o pátio do laboratório de Fotovoltaica da UFSC, no Sapiens Parque, em Florianópolis – Foto: Marcelo Machado de Melo/ND

Cinco postes de luz obtida pela combinação do uso de painéis solares e baterias de veículos elétricos iluminam o pátio do laboratório. O projeto em desenvolvimento resulta do memorando de entendimento entre a universidade e a fabricante japonesa em 2018.



Elétrico BMW i3 Full tem a autonomia ampliada e preço de carro de luxo

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bmw i3


A BMW acaba de lançar no Brasil o i3 Full, com preço sugerido a partir de R$ 237.950. A novidade do hatch é a maior capacidade de armazenamento de energia das baterias, que passa a ser de 120Ah ou 42,2 kWh. Na prática, isso que dizer que, com a carga total, o alemão pode rodar até 335 km no ciclo NEDC (antes eram 300 km) e 285 km no WLTP. Veja abaixo as diferenças entre os dois tipos de medição.

Avaliamos a opção de entrada do i3 Full. Nesse caso não há o REX, sigla de Range Extender (alcance estendido, em tradução livre). O sistema inclui um pequeno motor a combustão, que atua como gerador de eletricidade. O dispositivo entra em ação automaticamente quando o nível de energia da bateria fica muito baixo.

Sem o dois-cilindros a gasolina do REX, o i3 ficou 95 kg mais leve e pesa 1.440 kg. Menos massa a ser movida se traduz em níveis mais baixos de consumo de eletricidade.

BMW i3 Full é bom de acelerar

Para quem gosta de acelerar forte, o i3 não decepciona. O motor elétrico, batizado pela BMW de eDrive, gera 125 kW, ou cerca de 170 cv de potência. O torque máximo é de 25,5 mkgf. O gerenciamento de potência e torque está a cargo do câmbio automatizado de relações continuamente variáveis.

A boa notícia é que o torque é enviado ao eixo traseiro de forma instantânea. Aliado à boa assistência ao sistema de direção, que tem respostas bastante diretas, o carro é muito gostoso de guiar. A sensação é de que a aceleração de 0 a 100 km/h ocorre de forma bem mais rápida que os 7,3 segundos informados pela BMW.

As baterias ficam sob o assoalho, entre os eixos do i3. Com isso o centro de gravidade baixo e bem distribuído contribui com a boa estabilidade em curvas. O bom trabalho de ajuste feito na suspensão fica ainda mais evidente quando se considera a largura dos pneus.

Os dianteiros têm medidas 155/60 e os traseiros, 175/60. Além disso, a frente do BMW não levanta em arrancadas fortes nem mergulha durante frenagens severas.

A velocidade máxima é de 150 km/h, de acordo com dados da marca. Durante a avaliação, realizada apenas em trechos urbanos, não foi possível passar dos 90 km/h. Esse é o limite das vias expressas das marginais dos rios Pinheiros e Tietê, na capital paulista.

Ampla lista de equipamentos

A lista de equipamentos do i3 Full é ampla. Há itens como faróis full-LEDs, teto pintado de preto, rodas de liga leve de 19 polegadas e freios a disco ventilados com sistema antitravamento ABS. Há um sistema que auxilia o motorista em manobras, por meio de câmeras e sensores de obstáculos na frente e atrás.

O pacote de segurança inclui ainda seis air bags. Há duas bolsas na dianteira, laterais dianteiras e do tipo cortina tanto para quem vai na frente quanto atrás.

Abertura e travamento das portas sem uso de chave, avisos sonoros e por meio de luzes em caso de tráfego cruzado, de risco de colisão e mudança involuntária de faixa de rolamento são outros destaques do modelo.

O i3 tem dimensões similares ao do modelo anterior. São 4,01 metros de comprimento, 1,77 m de largura e 2,57 m de distância entre eixos. O porta-malas tem 260 litros de capacidade.

Esses números são bastante parecidos com os do Polo. O Volkswagen tem, respectivamente, 4,06 metros, 1,75 m e 2,57 m. O hatch nacional leva 300 litros no bagageiro. O modelo leva quatro pessoas com conforto. Aliás, o assoalho plano atrás permite acomodar pessoas com mais de 1,80 m de altura sem aperto.

Carroceria tem linhas modernas

Também chamam a atenção no BMW i3 as linhas da carroceria, bem modernas, e as portas traseiras do tipo suicida. Diferentemente do sistema convencional, elas se abrem para trás. Não há maçanetas externas. As travas ficam do lado de dentro do carro. Trata-se da mesma solução utilizada na picape Fiat Strada de cabine dupla, por exemplo.

Na cabine, o acabamento é simples e muito elegante. Há revestimento de couro e madeira de eucalipto certificada, de acordo com informações da BMW. Além disso, cerca de 25% das peças plásticas presentes na cabine são feitas de material reciclável.

O quadro de instrumentos é totalmente digital e o sistema de entretenimento e informação inclui tela sensível ao toque. O acesso aos comandos de som, multimídia e navegador GPS, entre outros, também pode ser feito por meio de seletor no console central. É possível ainda acessar funções do carro à distância, por meio de smartphones com sistema Android e iOS.

O BMW i3 tem conexão com telefones celulares por meio de Bluetooth e porta USB. Outro recurso interessante é o que permite identificar pontos públicos de recarga da bateria.

Durante a avaliação, tivemos de “esticar” um cabo com quase 30 metros de comprimento para recarregar as baterias do i3. Portanto, quem não tem uma tomada de 220V com três pinos e aterramento (em casa ou no trabalho) terá dificuldade para “reabastecer” o i3. De acordo com informações da BMW, a recarga completa das baterias leva cerca de 6 horas.

Há cinco opções de cor de carroceria para o i3 oferecido no Brasil. A branca e a preta são sólidas. Quem prefere acabamento metálico pode optar entre azul, vermelha e cinza.

I3 Full tem preço de carro de luxo

O BMW i3 pode ser considerado um carro de nicho. Por R$ 237.950 na versão Full, é um dos elétricos mais caros à venda no País. Só perde para o Jaguar I-Pace, que parte de R$ 437 mil.

Pesa contra o i3 o fato de que o modelo deverá morrer na atual geração. A informação foi revelada pelo diretor de marketing da BMW, Pieter Nota, ao Financial Times (confira, abaixo, o posicionamento da empresa sobre o caso).

O carro elétrico mais barato é francês Zoe, que parte de R$ 149.990. O problema é que o Renault, além de ser ultrapassado, é menor e tem acabamento muito mais simples que o BMW.

Outra opção ao i3 Full é o Leaf. O hatch japonês da Nissan sai por R$ 195 mil, mas a autonomia é menor: até 240 km.

O mais recente lançamento elétrico no País é o Arrizo e. O sedã compacto da Caoa Chery começa a ser vendido neste mês (para pessoas físicas) por R$ 159.900.

A versão de topo do Corolla, que não é elétrica, mas híbrida, parte de R$ 124.990. O sedã combina motor a combustão e elétrico, e é maior tanto no espaço interno quanto no porta-malas.

Diferenças entre os ciclos NEDC x WLTP

A partir de 1º de janeiro de 2019, todos os veículos vendidos na Europa passaram a ter os níveis de emissões e consumo (de eletricidade e combustível) aferidos com base no WLTP. O Teste Mundial Harmonizado de Veículos Leves, em tradução livre, é feito em condições reais de uso. Portanto, seus números são mais próximos aos que o motorista irá obter no dia a dia.

O ciclo anterior, batizado de NEDC, embora signifique Novo Ciclo de Direção (ou condução), Europeu, em tradução livre, é “velho”. Utilizado desde 1997, apresenta grande diferença entre os dados aferidos (em laboratório, com situações controladas) e os obtidos pelo motorista. Mesmo no caso de o condutor ser extremamente cuidadoso.

Segundo informações do site português Circula Seguro https://www.circulaseguro.pt/veiculos-e-tecnologia/novo-calculo-de-consumos-mais-realista voltado à segurança viária, a diferença entre os resultados dois tipos de teste é brutal. Os números obtidos com a nova regra foram 11% maiores no caso de emissões de CO2 (gás carbônico) e 26% mais altos no caso do consumo de combustível.

Ficha técnica – BMW i3 Full 2020

Preço sugerido: R$ 237.950
Motor: elétrico
Potência: 125 kW (170 cv)
Torque: 25,5 mkgf
Tração: Traseira
Aceleração de 0-100 km/h: 7,3 segundos
Velocidade máxima: 150 km/h
Capacidade das baterias: 120Ah/ 42,2 kWh
Comprimento: 4,01 metros
Largura: 1,77 metro
Distância entre os eixos: 2,57 metros
Porta-malas: 260 litros
Tempo de recarga: Cerca de 6 horas (em tomadas convencionais)

Fonte: BMW

Prós – Dirigibilidade e equipamentos
Hatch é gostoso de guiar, responde prontamente aos comandos do motorista e vem recheado de itens de conforto e segurança.

Contras – Preço
Dos elétricos à venda no País, o i3 só não é mais caro que o Jaguar I-Pace e custa quase o dobro do preço de um Corolla híbrido.

Nota da BMW

A BMW enviou nota à redação do Jornal do Carro no dia 2/10 sobre as notícias acerca do fim da produção do i3. Confira a íntegra:

“Sobre a nota publicada recentemente no jornal Financial
Times, referente à possibilidade de o compacto elétrico BMW
i3 ter o seu desenvolvimento interrompido no futuro – com
base em uma entrevista concedida por Pieter Nota, membro
do Conselho de Administração da BMW AG responsável por
Clientes, Marcas e Vendas –, o BMW Group Brasil tem a
declarar o seguinte:

O BMW Group, obviamente, irá oferecer um veículo
totalmente elétrico para o segmento de modelos compactos
futuramente. Em seu sexto ano de produção, o BMW i3
desfruta de um crescimento em vendas na casa dos dois
dígitos e é um automóvel extremamente bem-sucedido, e que
estará conosco por mais alguns anos. Falar agora sobre um
sucessor ou seu nome seria, portanto, muito precoce”, afirma
Pieter Nota, membro do Conselho de Administração da BMW
AG responsável por Clientes, Marcas e Vendas. “Sendo um
verdadeiro pioneiro da eletromobilidade, o BMW i3 é um
agregador de tecnologia, que nos permite implementar a
eletromobilidade em todas as marcas e séries de modelos. A
partir de 2021, seguiremos com essa abordagem com o
nosso BMW iNext. Como um conjunto de ferramentas
tecnológicas para o futuro, este veículo também estabelecerá
novos padrões para modelos futuros.’

Até 2021, o BMW Group pretende ter um milhão de veículos
eletrificados nas ruas. E o BMW i3 contribuirá para isso. Até
hoje, já foram vendidos mais de 150 mil BMW i3. Até 2023
serão lançados 25 modelos eletrificados, sendo que, mais da
metade deles serão totalmente elétricos. Iniciaremos a
produção do MINI elétrico, à bateria, ainda este ano. Em
seguida, no ano que vem, produziremos o BMW iX3,
equipado com bateria elétrica. A partir de 2021, a fábrica do
BMW Group em Dingolfing, na Alemanha, será responsável
pelo nosso novo carro-chefe em tecnologia, o BMW iNEXT
totalmente elétrico. Neste mesmo ano, a produção do BMW
i4 começará em Munique.”

Atualizada às 16h20

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