sexta-feira, novembro 15, 2024
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Novo VW Golf surpreende um total de zero pessoas após publicação de teaser

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Novo VW Golf surpreende um total de zero pessoas após publicação de teaser


Nova geração do hatch médio será apresentada este mês na Alemanha e, ao que tudo indica, não terá produção no Brasil

Prévia sugere um Golf agressivo, o que não acontecerá na prática

Prévia sugere um Golf agressivo, o que não acontecerá na prática (divulgação/Volkswagen)

A Volkswagen divulgou nesta semana um teaser da oitava geração do Golf, que terá seu lançamento mundial no próximo dia 24, em Wolfsburg, Alemanha.

Mas se a intenção da marca era gerar algum tipo de suspense, pode-se dizer que falhou. O hatch médio já havia sido flagrado diversas vezes nos últimos meses, inclusive sem camuflagem.

O modelo, inclusive, não será tão agressivo visualmente quanto sugere o esboço. Veja na imagem abaixo.

Um dos flagras do novo Golf, esse na África do Sul

Um dos flagras do novo Golf, esse na África do Sul (Reprodução/Carscoops/Internet)

Inclusive, pode-se dizer que a VW ainda se preocupa em manter a essência das linhas presentes no modelo desde seu lançamento, em 1974.

A exceção é a dianteira, que acompanha o padrão dos modelos mais recentes da marca, como o elétrico ID.3.

Modelo não será tão diferente da geração atual

Modelo não será tão diferente da geração atual (Reprodução/Carscoops/Internet)

A nova geração do carro terá como grande novidade a presença de um sistema híbrido de 48 V, como o presente em alguns modelos da Audi. 

Sistema híbrido parcial unifica motor de partida e alternador

Sistema híbrido parcial unifica motor de partida e alternador (divulgação/Volkswagen)

No interior, destaque para o painel digital e para o sistema multimídia, que no desenho sugerem fazer parte de um único conjunto.

Novidade é a integração do painel com a central multimídia

Novidade é a integração do painel com a central multimídia (divulgação/Volkswagen)

No Brasil, a oitava geração do Golf deve chegar apenas importada, da Europa ou do México.

Conforme noticiado em primeira mão por QUATRO RODAS, o Golf não é mais produzido no Brasil. Antes da chegada da próxima geração, teremos no país a presença relâmpago do híbrido Golf GTE, também importado, ainda com a carroceria atual. 

veja as diferenças do modelo brasileiro para o chinês

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veja as diferenças do modelo brasileiro para o chinês


Recém-chegado ao mercado brasileiro, o Chevrolet Onix Plus estreou antes na China, onde é vendido desde abril. Desenvolvido no país asiático com participação da engenharia brasileira da General Motors, o sedã traz equipamentos e especificações diferentes no mercado chinês na comparação com modelo fabricado e vendido aqui.

Enquanto a plataforma GEM e as dimensões são idênticas nos dois países, a primeira diferença está no preço: enquanto o sedã atualmente parte de R$ 58.790 no Brasil, lá fora a versão de entrada do Onix Sedan, como é chamado na China, sai por 89,9 mil yuans – o equivalente a cerca de R$ 51,6 mil.

Em breve, o Onix Plus será oferecido aqui na versão 1.0 aspirada com câmbio manual por R$ 54.990, configuração indisponível na China, que usa turbo, exclusivamente.

Além dos preços, em cada mercado o sedã traz pacotes adaptados ao gosto e às necessidades dos consumidores locais, bem como à legislação de cada país. Confira.

Motor – Chinês é mais forte

Motor do Onix chinês traz injeção direta de combustível e traz desempenho ainda melhor que o brasileiro (foto) - Murilo Góes/UOL

Motor do Onix chinês traz injeção direta de combustível e traz desempenho ainda melhor que o brasileiro (foto)

Imagem: Murilo Góes/UOL

No Brasil, a GM escolheu oferecer o Onix Plus com motor 1.0 turbo flex de três cilindros dotado de injeção indireta de combustível, capaz de render 116 cv de potência a 5.500 rpm e 16,8 kgfm de torque a partir de 2.000 rotações.

Na China, o mesmo motor bebe somente gasolina e traz injeção direta de combustível. No mercado asiático, o sedã rende 125 cv a 5.800 rpm e 18,3 kgfm a apenas 1.350 giros. Portanto, anda mais, sobretudo em rotações mais baixas. A General Motors alega que escolheu o sistema mais simples para baratear a manutenção do veículo no Brasil.

Outro item que só o Onix oriental tem: sistema start-stop, que desliga automaticamente o motor em paradas rápidas para poupar combustível. O equipamento pode ser desligado.

Segurança – Brasileiro leva a melhor

No Brasil, sedã tem sensores de ponto cego dentre os itens opcionais; luz no retrovisor faz o alerta - Divulgação

No Brasil, sedã tem sensores de ponto cego dentre os itens opcionais; luz no retrovisor faz o alerta

Imagem: Divulgação

Em termos de estrutura e absorção de impactos, tanto o modelo fabricado em Gravataí (RS) quanto o produzido na China são idênticos. Porém, no Brasil o Onix Plus agrega mais itens de segurança, que contribuíram para levar nota máxima em teste de impacto do Latin NCAP.

Somente o sedã brasileiro traz de série seis airbags em todas as versões, contra quatro bolsas infláveis na configuração oriental. Além disso, o Onix Plus nacional pode ser equipado com sensor de ponto cego acoplado aos retrovisores e vem sempre com três encostos de cabeça no banco traseiro, ante dois na especificação asiática.

Nos dois países, o sedã traz sensor de pressão dos pneus, Isofix e controles de tração e estabilidade, bem como câmera de ré, dependendo da versão. No entanto, o Onix chinês traz câmera de segurança com Wi-Fi instalada no para-brisa para registrar o que acontece na via enquanto o carro é conduzido – o equipamento é requisitado pelas seguradoras locais.

Equipamentos – Vantagem brasileira

Onix Plus brasileiro pode trazer ar-condicionado digital e automático; no chinês, equipamento é manual - Divulgação

Onix Plus brasileiro pode trazer ar-condicionado digital e automático; no chinês, equipamento é manual

Imagem: Divulgação

Apenas no Brasil o Onix Plus tem à disposição sistema de estacionamento automático somado a sensores dianteiros, laterais e traseiros. Na China, conta apenas com sensores de ré.

Além disso, só o modelo vendido aqui pode ser equipado com ar-condicionado automático, ante climatização com ajuste manual no país asiático. Ao mesmo tempo, a variante chinesa pode trazer com teto solar elétrico, algo indisponível no mercado brasileiro.

Aqui, a versão mais equipada oferece recarga de celular por indução, sem fio.

Outra diferença é a capacidade do tanque de combustível, que é de 44 litros aqui, ante 36 litros na China.

Acabamento – “nosso” Onix é melhor

Interior do modelo chinês repete combinação bicolor, mas qualidade dos plásticos é inferior - Vitor Matsubara/UOL

Interior do modelo chinês repete combinação bicolor, mas qualidade dos plásticos é inferior

Imagem: Vitor Matsubara/UOL

UOL Carros foi um dos poucos veículos de imprensa que puderam conferir o Onix Plus chinês in loco durante o Salão de Xangai. E a impressão é que o modelo brasileiro tem acabamento superior ao do seu “irmão” distante. O sedã brasileiro tem plásticos de qualidade superior e peças mais bem encaixadas, embora também não seja referência na categoria. Bancos dianteiros inteiriços e acabamento em dois tons são comuns aos dois carros.

Conectividade – empate

Tanto o modelo asiático quanto o nacional podem trazer internet 4G dedicada com roteador Wi-Fi - Murilo Góes/UOL

Tanto o modelo asiático quanto o nacional podem trazer internet 4G dedicada com roteador Wi-Fi

Imagem: Murilo Góes/UOL

Tanto o Onix Plus nacional quanto o oriental podem trazer internet 4G dedicada com roteador Wi-Fi e vêm com o sistema de atendimento remoto OnStar. A diferença é que na variante brasileira o cliente tem direito a 3 GB de pacote de dados gratuito por três meses, fornecido em parceria com a Claro, enquanto o chinês oferece um ano de conexão grátis, limitada a 12 GB.

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Corolla híbrido deve atrair a maioria dos compradores do Prius – Jornal do Carro

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O Corolla 2020 chega às lojas amanhã com a tão aguardada versão híbrida flexível, sistema pioneiro no mundo. A versão Altis Hybrid custa R$ 124.990, ou R$ 3.540 a menos que o Prius (R$ 128.530). Com isso, o hatch da Toyota, que é o híbrido mais vendido do mundo, deve perder 2/3 de suas vendas no Brasil.

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A previsão é de Miguel Fonseca, executivo responsável pelas áreas comercial e de mobilidade da Toyota na América Latina e Caribe. Segundo ele, uma pequena parcela (o 1/3 restante) é o público fiel do modelo, que busca exatamente a exclusividade do hatch. Fonseca diz que a “originalidade” de estilo do carro cativou um público específico.

+ Saiba tudo sobre o Corolla 2020 

+ Navio com 4 mil carros vira nos EUA

Corolla é bom de venda

Este ano, no acumulado até agosto, foram emplacadas 647 unidades no País, de acordo com os dados da Fenabrave, a associação das revendedoras de veículos. Isso resulta numa média de cerca de 80 unidades por mês.

(As informações sobre o Prius 2019 estão aqui)

Contrastando com as vendas do Prius, as ambições com a versão híbrida do Corolla vão muito além. A Toyota informou que estima vender 1 mil unidades do Corolla híbrido por mês. Isso deve representar cerca de 25% do total de vendas do sedã. A montadora prevê vendas totais de 4.500 unidades do sedã.

Toyota segue rumo à eletrificação

De acordo com Fonseca, na Europa os híbridos já representam mais de 50% das vendas da Toyota. E os números estão superando as estimativas da empresa. “Em 2017, prevíamos que, em 2050, 100% de nossos carros seriam eletrificados (elétricos e híbridos). Agora, já se fala que isso será alcançado entre 2040 e 2045.”

No Velho Continente, até o Yaris tem versão híbrida. Lá, no entanto, o modelo utiliza uma outra plataforma. O Yaris produzido no Brasil (foto abaixo) só deverá se tornar híbrido num prazo de cinco anos, de acordo com o executivo.

Pelas previsões da montadora, 2/3 desses eletrificados serão híbridos, enquanto 1/3 será representado por elétricos puros, alimentados por baterias ou células de hidrogênio.

No caso dos modelos elétricos alimentados por hidrogênio, há duas barreiras a serem vencidas. Uma é a rede de abastecimento, ainda muito mais restrita do que a de alimentação elétrica para baterias. A segunda é o preço do veículo. O executivo afirma que o Toyota Mirai tem custo de produção estimado em US$ 100 mil (cerca de R$ 410 mil).

Carro eltrico recebe prmio de segurana mxima pela primeira vez

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Carro eltrico recebe prmio de segurana mxima pela primeira vez


O vencedor foi o E-Tron, da Audi, um veculo que custa R$ 302 mil

Primeiro carro totalmente eltrico da Audi, o SUV E-Tronfoi considerado um dos mais seguros do mercado pelo Instituto de Seguros para Segurana de Rodovias (IIHS). Ele superou o Model S, da Tesla, e o Chevy Bolt, da Chevrolet, e se tornou o primeiro carro eltrico a ganhar o prmio.

O veculo recebeu ndices altosem todas as categorias de “resistncia a impacto”. Alm disso, seu sistema de freio automtico de emergncia foi capaz de evitar um acidente a 40Km/h durante o teste.

A boa classificao do E-Tron no IIHS vem depois de muitos escndalos envolvendo a Audi. A companhia adiou o lanamento do veculo depois que seu CEO foi preso por suposto envolvimento em fraudes da Volkswagen. Isso sem contar que atrasou a entrega do veculo por falta de bateria e, depois, precisou tir-lo de circulao por risco de incndio no componente.

O E-Tron um dos primeiros veculos eltricos de longo alcance a chegar ao mercado no segmento de luxo. Seu preo inicial US$ 75 mil (aproximadamente R$ 302 mil) e ele pode viajar cerca de 328Km com uma carga. O Model 3 e o Model X ainda no foram testados pelo IIHS.

Fonte: The Verge

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Lexus UX: o barato do pequeno SUV híbrido de luxo| Avaliação

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Quando os primeiros carros híbridos surgiram, as marcas faziam questão de deixá-los o mais esquisito possível. Não era uma questão de querer ter um carro híbrido, era preciso mostrar ao mundo que você era ecologicamente correto. Os tempos mudaram e o Lexus UX 250h prova isso.

Tipo hatch

Claro que como um Lexus, o UX tem suas esquisitices. Ele foi feito para chamar a atenção: tem grade frontal gigantesca e linhas fortes por toda carroceria. Não da para negar a quantidade cavalar de personalidade que o SUV tem. Confesso que demorou um tempo até me acostumar com seu estilo e apreciar suas linhas.

Testado na versão topo de linha F-Sport de R$ 214.490, o Lexus UX traz para-choques esportivos, rodas maiores e detalhes em cromo fumê. O porte é próximo ao de um hatch médo (4,49 m de comprimento, 1,84 m de largura e 1,52 m de altura), apesar de a Lexus o chamar de SUV. A estratégia é a mesma da Mercedes-Benz com o GLA.

A lanterna traseira conectada por uma larga faixa de LED é chamativa. Há ainda pequenas barbatanas aerodinâmicas na parte superior, que ajudam a direcionar o ar e diminuir o consumo do UX. O porta-malas é pequeno, carrega 234 litros. Ao menos tem abertura elétrica, carpete de muita qualidade e um prático alçapão.

Presente e passado

A cabine do Lexus UX mostra cuidado com os materiais. Há couro de qualidade e revestimentos macios ao toque, além de plásticos texturizados em pontos estratégicos. O painel de instrumentos é totalmente digital e conta com um aro que se move dependendo da função executada – um charme à parte.

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No alto do painel fica a central multimídia e um relógio analógico, mostrando o lado conservador da Lexus. A tela tem boa definição e menus claros, mas não está à altura da modernidade que o UX exala. Ela não é sensível ao toque, sendo preciso operá-la por um mousepad no console central, que nem sempre é preciso, vale dizer.

O Lexus UX não traz Android Auto ou Apple CarPlay. Há sistema Miracast de espelhamento do celular, mas o SUV se recusa a exibir as imagens do aparelho na central multimídia quando está em movimento. A presença de tv digital integrada não compensa a derrapada, até porque ela também fica desativada ao rodar. 

Faz falta também piloto automático adaptativo e sistema de manutenção em faixa, presentes nas versões Altis do novo Toyota Corolla 2020. O UX na versão F-Sport traz ar-condicionado digital de duas zonas, bancos elétricos com aquecimento e head-up display como compensações. 

Tendo o conforto como palavra de ordem, o Lexus UX vem com bancos extremamente confortáveis com couro perfurado com detalhes vermelhos (versão F-Sport). As abas laterais generosas garantem suporte mais do que adequado. Um contrasate com a traseira onde espaço é apertado e as portas têm acabamento de plástico duro.

Híbrido não é sem graça

Tal qual o Toyota Corolla 2020, o Lexus UX é híbrido. O conjunto é composto pelo 2.0 quatro cilindros aspirado combinado a dois motores elétricos. A potência total é de 178 cv, mas o torque combinado não é divulgado pois os motores atingem o pico de força em momentos diferentes. O gasolina tem torque máximo de 20,8 kgfm.

Atrelado a uma transmissão CVT, o Lexus UX prima pela economia de combustível em detrimento da performance. Ele tem força suficiente e anda bem, mas sem emoção. A cabine é bem isolada e o CVT segura a rotação do motor no pico de torque quando o pedal do acelerador é acionado no limite.

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Deixando claras suas intensões, o Lexus UX se revela confortável e suave, privilegiando o uso dos motores elétricos na maioria das situações. Basta tirar o pé do acelerador para que ele se movimente apenas com energia, usando a inércia para carregar as baterias. Não traz a emoção de um hatch médio turbinado ou que insinua a sigla F-Sport que ele carrega.

Isso se deve ao direcionamento do Lexus UX: ecologicamente correto, ele quer conquistar pelo consumo de combustível baixo e pelo conforto. Nos testes ele marcou facilmente 13 km/l na cidade. A direção é bastante anestesiada e a suspensão macia reforçam esse posicionamento. Em curvas, ele tende a rolar bastante e ter a traseira um tanto quanto oscilante em velocidades mais altas. 

Com1.540 kg, o Lexus UX é pesado e se faz sentir. Ele tem cavalaria suficiente para dar conta de toda sua massa, além disso a distribuição das baterias na parte baixa da carroceria tentam atenuar essa sensação. O rodar é sólido e firme, deixando claro que alí você pagou a mais por um carro verdadeiramente de luxo.

Silencioso, você só sabe que o Lexus UX está ligado pois a luz Ready aparece no painel de instrumentos. Há borboletas atrás do volante e promessa (não cumprida) de simulação de seis marchas, mas estranhamente sempre que colocado no modo manual o UX está em 4ª marcha.

Conclusão

O Lexus UX é o SUV compacto híbrido mais barato do Brasil. Além disso, ele é o único modelo nessa categoria de luxo a oferecer motorização ecologicamente correta. Com design diferente de tudo que há na mesma faixa de preço, o UX 250h F-Sport é para  quem tem personalidade forte, quer luxo e gosta de se destacar na multidão.

Não oferece o desempenho de hatch médio, apesar de ter porte de um. Não tem a mesma robustez de um SUV compacto, apesar de a Lexus o tratar como. Nem é tão tecnológico quanto seu sistema híbrido o faz crer. O agravante é ver que Corolla e RAV4 também são híbridos, custam menos e trazem equipamentos mais relevantes que o Lexus UX 250h F-Sport.

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Carros 100% elétricos começam a se espalhar pelas ruas

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Carros 100% elétricos começam a se espalhar pelas ruas


Como são e quanto custam os automóveis movidos somente a eletricidade, o novo padrão mundial da indústria

Anunciadas com pompa na mais recente edição do Salão do Automóvel de São Paulo, em novembro do ano passado, chegaram finalmente ao mercado brasileiro as mais recentes e “baratas” versões de carros 100% elétricos. As aspas se tornam necessárias pois os três modelos mais em conta disponíveis nas concessionárias ultrapassam a faixa de preço de seis dígitos, chegando a 195 000 reais (veja o quadro abaixo). Eles não transportam o mesmo luxo dos veículos a combustão de custo equivalente. No entanto, sua autono­mia, ou seja, a distância máxima que conseguem percorrer com apenas uma carga, se tornou equiparável àquela obtida com um tanque de gasolina. É justamente nessa característica que as montadoras se agarram para alcançar as metas de vendas. “Com essa autonomia, esperamos atingir os early adopters, o grupo ligado nas mais recentes tecnologias”, disse a VEJA Hermann Mahnke, diretor de marketing da General Motors, fabricante que em outubro oferecerá a seus clientes o Chevrolet Bolt, modelo compacto capaz de rodar por 380 quilômetros sem necessidade de recarga.

Resolvida essa questão, dirigir carros elétricos é uma experiência extre­mamente prazerosa. Eles são mais ágeis que qualquer automóvel a combustão de potência equivalente — na aceleração de zero a 100 quilômetros por hora, o Bolt é mais rápido que o Golf GTI, um dos hatches esportivos mais desejados do país, fabricado pela Volkswagen. Trata-se de uma vantagem e tanto para quem vive no anda e para das grandes cidades. A expectativa da GM é pôr 400 Bolts nas ruas até o fim de 2020. Uma meta ousada, considerando-se que nos primeiros seis meses de 2019 foi comercializada apenas uma centena de carros movidos pela energia acumulada em uma bateria de íon-lítio instalada no assoalho do veículo. Estima-se que a frota elétrica brasileira atualmente seja de 500 unidades, um grão de areia perto dos 37 milhões de automóveis em circulação no país.

 (./.)

O preço marcado na etiqueta dos modelos elétricos assusta, claro, mas por trás dela há uma série de benefícios que podem reduzir seu custo total de propriedade, a começar pelo reabastecimento. Hoje, o valor médio do quilômetro rodado de um carro a combustão está em 43 centavos de real. No caso do elétrico, esse gasto seria bem menor: 10 centavos a cada 1 quilômetro. Como são dotados de um sistema de recuperação de energia dissipada pelas frenagens, esses modelos têm a capacidade de carregar as próprias baterias em movimento, o que pode baixar ainda mais essa cifra. A manutenção desse tipo de veículo é mais simples e econômica, dado que existem menos componentes mecânicos debaixo de seu capô. Somem-se, ou subtraiam-se, alguns incentivos governamentais — em São Paulo, por exemplo, além de desconto de 50% no IPVA, os 100% elétricos não fazem parte do rodízio municipal de veículos. No Paraná, além de isenção no imposto anual sobre automóveis, quem compra um carro zero-quilômetro movido a bateria tem abatimento total de ICMS. Mesmo sem um programa de subsídio governamental agressivo como o de países como China e Noruega, os especialistas do setor automotivo apontam o Brasil como um mercado promissor.

+ Lucas di Grassi: é preciso acelerar a implantação de inovações na mobilidade

Nos próximos anos, o custo deve baixar ainda mais. Isso porque o principal fator de encarecimento da produção desse tipo de veículo deve sofrer uma drástica redução de preço. “As baterias representam quase metade do valor do carro elétrico”, afirma Ricardo Bacellar, líder do setor automotivo da consultoria KPMG. “Mas respeitam a Lei de Moore, que pressupõe mais capacidade a preços cada vez mais baixos.” Entre 2008 e 2015, o custo de fabricação das baterias caiu 75%, e estima-se que será reduzido em mais 20% a 25% até 2025.

Mesmo com toda essa economia, dirigir um automóvel tão caro ainda parece um sonho distante para a maioria da população. Há, contudo, uma alternativa muito mais barata. No início deste mês, chegou ao Brasil o primeiro serviço de compartilhamento desse tipo de veículo: a startup beepbeep colocou dez unidades do Renault Zoe espalhadas pelas zonas Sul e Oeste da capital paulista. Além dos veículos, a empresa disponibilizou quase 100 vagas de estacionamento exclusivas ao estabelecer parcerias com shoppings, supermercados, estacionamentos e hotéis — a expectativa é ampliar a frota para 300 carros até o fim de 2021. “Queremos expandir o serviço para locais que ofereçam infraestrutura adequada”, diz um dos fundadores da beepbeep, André Fauri. Para andar em um de seus veículos, o processo é parecido com o de aluguel de patinetes: basta baixar um aplicativo, cadastrar um cartão de crédito (e a carteira de motorista, claro) e desbloquear o carro. O valor do aluguel é competitivo com o de serviços de mobilidade como Uber e 99 e de locadoras tradicionais. Vive-se, enfim, o limiar da era dos elétricos, uma tendência global.

Publicado em VEJA de 21 de agosto de 2019, edição nº 2648

Aceleramos o Golf GTE: hatch híbrido anda bem e ainda faz 62,5 km/l – 11/09/2019

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Aceleramos o Golf GTE: hatch híbrido anda bem e ainda faz 62,5 km/l - 11/09/2019


Donos de carros esportivos talvez sejam os mais arredios ao que a eletricidade tem a prover aos meios de locomoção. No caso os individuais. Poucos acreditam que a propulsão elétrica possa substituir as polegadas cúbicas, a queima de combustível e continuar entregando velocidade e emoção sem ter de trocar a segunda pela primeira, de maneira real mas pouco convincente.

O Golf GTE, que chega em dezembro, é o contraponto disso. Ele entregar desempenho bem próximo do consagrado Golf GTI, com emoção semelhante, e ainda consegue inebriantes 62,5 km/l de consumo, alternando a propulsão híbrida e elétrica. E, de quebra, ainda permite que você carregue as baterias no conforto da sua casa.

204 cv e 35,7 kgfm

Boa parte das pessoas, quando pensa em híbrido, traz à cabeça o Toyota Prius. E sim, o Golf GTE também tem muito desse sistema que regenera a parte elétrica com um conjunto de forças vindas, tanto do motor a combustão, quanto dos freios quando acionados. No GTE há uma terceira via, que fica bem atrás do logo da VW, estilizado com detalhes azuis.

Como é um híbrido plug-in, ele permite carregamento na tomada da sua casa, aterrada e com 220V de tensão, em um tempo de duas horas e 45 minutos para preencher a autonomia de 50 km apenas em modo elétrico. Em cidades como São Paulo, é comum que as pessoas rodem menos do que isso no dia a dia de casa para o trabalho, e esse é o sentido pleno dessa fusão entre carro urbano, híbrido e esportivo.

Sob o capô, a VW o equipou com o 1.4 turbo, o mesmo 250TSI que equipa o VW Jetta nas versões Comfortline e R-Line, por exemplo, que gera 150 cv e 25,5 mkgf de torque. Já o motor elétrico, que também fica acima do eixo dianteiro, gera 104 cv e 35,7 mkgf de torque instantaneamente.

A potência somada é de 204 cv – e não 254 cv, pois os motores não atingem o seu ápice de entrega ao mesmo tempo – e até 35,7 mkgf de torque, que é o mesmo empuxo que se tem no Golf GTI, ou em qualquer outro VW dotado dos motor 2.0 turbo, ou 350TSI.

Outra particularidade fica na hora de trocar marchas. Como a maioria dos carros híbridos segue sem tergiversar o mantra da economia de combustível, boa parte deles traz um câmbio CVT para transmitir as forças. No caso do GTE, não. A transmissão é a mesma DSG de 6 marchas, e dupla embreagem, banhada a óleo que você vê no irmão GTI, mas foi desenvolvida para os carros híbridos e mudou até de nome: passou de MQ350 para EQ400.

O significado da mudança vai além da nomenclatura. A nova transmissão foi feita para suportar até 400 Nm de torque, ou 40,8 kgfm, o que dá a entender que esse sistema ainda vai evoluir, tanto em potência quanto em torque.

O Golf GTE avaliado é uma unidade de 2015, que ainda não traz na carroceria os retorques da reestilização de meia-vida promovida pela VW em 2018. O carro que estará disponível em dezembro, por um preço próximo dos R$ 200 mil, trará novos faróis, para-choques e assinaturas de leds nas lanternas traseiras.

Por dentro, mudarão o painel, que ganha o Virtual Cockpit com instrumentos digitais, e a central multimídia, que receberá o Discover Media NAV, o mesmo que equipa Passat e Tiguan R-Line.

5 modos de condução

A bordo a sensação é de se estar em um GTI que fez mestrado com o Greenpeace. Em vez dos grafismos vermelhos entremeando o xadrez Clark, é o azul de domina o ambiente – não à toa, afinal a VW tem um manual de como economizar combustível, com um contador de pontos pela sua atuação ao volante chamado Think Blue. Botão de partida acionado e… nada. É o elétrico que está ali, gerando todas as funções do Golf e tirando-o da inércia. Silenciosamente.

Antes de acelerar, você pode escolher cinco modos de condução. Quando ele liga está no modo híbrido completo, ou seja, adapta automaticamente o quanto vai usar de cada fonte de energia para entregar o melhor para você. E foi assim que a VW conseguiu, no ciclo de consumo europeu, chegar aos 62,5 km/l de gasolina. Caso esteja com o pé leve, ele tenta usar o máximo possível da propulsão elétrica, e pode chegar a até 130 km/h assim.

Com essas mesmas premissas, você pode acionar a tecla GTE, onde motores a combustão elétricos ficam a postos para dispor do máximo de suas forças. Assim, consegue ir de 0 a 100 km/h em apenas 7,6 segundos, segundo a VW, ou 0,6 s mais lento que o Golf GTI.

Pode-se usar, também, o modo totalmente elétrico, desde que você não pise demais o acelerador. Caso isso ocorra o motor a combustão entra no jogo naturalmente. Pela função battery hold, você fica apenas com o modo a combustão.

Ele serve para a preservação da bateria caso você esteja em uma estrada e queira usar a economia do carro elétrico para quando estiver em trechos urbanos. E caso você não tenha carregado a parte elétrica em casa, ele conta com uma função que obriga o motor 1.4 turbo a, além de propulsionar o conjunto, pega parte da sua força para recarregar a bateria. O que aumenta bem o consumo. Nessas condições, não passamos de 8,2 km/l de gasolina.

Apesar dos 120 kg extras no peso total do carro, em virtude das baterias que ficam no assoalho, não é possível perceber alguma lentidão no comportamento do Golf, em especial na cidade. Direção e suspensão seguem o mesmo parâmetro, com a dureza habitual de um hatch esportivo, mas sem incômodos além dos já conhecidos.

Estratégia

A VW garante que até 2023 terá uma verdadeira frota elétrica nas concessionárias. O Golf GTE abre caminho para mais cinco lançamentos, em sua maioria 100% elétricos, como o e-Golf que deu as caras no Salão do Automóvel de 2018.

Com isso, especula-se que o Golf GTI como você sempre conheceu deve dar adeus às instalações da marca em São José dos Pinhais, PR, que já teve a produção paralisada para dar o máximo de espaço possível para a fabricação do VW T-Cross, grande aposta da marca para o Brasil em 2018.

Assim, a linha Golf seria 100% importada (o que não impede de que a marca também ofereça o Golf GTI europeu a partir do ano que vem) como faz com o Passat, lembrando que o sedã também deve ganhar sua versão GTE em 2020 no Brasil. Na Alemanha, o Golf GTE parte de 36.900 euros, e deve chegar por aqui com preço na casa dos R$ 200 mil.

É o mesmo valor do novo Golf GTI performance, com 245 cv. Já o e-Golf, 100% elétrico, custa a partir de 31.600 euros e poderia estrear na linha VW com preço na casa dos R$ 170 mil. O duro é convencer você, que deva pagar tanto em um carro que não seja um SUV.

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Silencioso e mais econômico, carro elétrico está disponível para test drive em Florianópolis

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Quem visita a Semana da Mobilidade Elétrica, em Florianópolis, pode dirigir um modelo de carro elétrico que está disponível no campus da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) durante o evento. Silencioso e mais econômico do que os carros a combustão, o modelo visivelmente não difere dos demais.

A experiência é proporcionada no estande da Equipe Ampera, que é formada por um grupo de capacitação multidisciplinar da UFSC. Basta preencher um termo de responsabilidade, apresentar a CNH, esperar a sua vez de pilotar e pronto. Um percurso de aproximadamente cinco minutos é realizado dentro da instituição na companhia de um instrutor.

Milton Xavier, 39 anos, estudante de Engenharia Civil, fez o teste e aprovou.

— Eu achei excepcional porque não tem barulho do motor, se tem mais torque, que seria pisar e realmente ter a resposta do carro. Além do benefício de saber que você está poluindo a natureza — afirma.

O estudante também destacou a comodidade em circular com o veículo:

— É muito leve. A direção é elétrica então, dá um conforto muito bom. A disposição interna e o acabamento são como os de um carro de ponta.

Para ser carregado completamente o veículo leva entre 30 minutos e uma hora conectado em corrente direta. Já na alternada, que é a rede usada nas residências, pode levar de sete a oito horas. A bateria dura até 300 quilômetros rodados.

Além de ser bastante silencioso, a principal diferença entre os carros a combustão e o elétrico, são os benefícios para o meio ambiente.

— É um carro que não emite gases de efeito estufa. Então ele não polui a natureza e também não causa poluição sonora. Quando se entra em um carro elétrico se tem até dificuldade de saber se ele está ligado ou não, porque não tem barulho. No veículo de combustão no geral há mais de 2 mil peças e nos elétricos há os que têm entre 20, 30 e 40 peças. Então só para produzir ele, já se economiza recursos naturais — explica Carlos Jorge, palestrante do painel Matrizes Energéticas: Até que ponto a inovação é sustentável.

Modelos em circulação

Segundo a Associação Brasileira de Veículos Elétricos, até junho de 2019 o país contava com 13.022 automóveis movidos por energia. De acordo com o setor de estatísticas do Detran-SC, o Estado de Santa Catarina tem atualmente 1.068 carros elétricos licenciados.

Conforme André Andrade, diretor de gestão do grupo Ampera, a manutenção desses automóveis é necessária apenas nos itens mais simples.

— Ele basicamente não quebra. Como ele não tem os mesmos acessórios do carro à combustão, como radiador e filtro de óleo que precisam de manutenção constante. O que precisa ser trocado é o limpador de para-brisa. Qualquer outro problema que houver, as concessionarias trocam o motor inteiro, nesse o conjunto de baterias. As fabricantes inclusive monitoram (com permissão dos compradores) a saúde da bateria remotamente —esclarece.

Na Capital, conforme Andrade há pelo menos nove locais que oferecem carregamento para os veículos movidos por energia.

—Na UFSC há quatro pontos de carregamento. Tem um na ACATE no Centro, um no Floripa Shopping, se não me engano um também no Continente Shopping e em dois postos de combustíveis. Um no Santa Mônica e outro no Itacorubi, além dos particulares, que a gente não tem conhecimento — diz.

Confira o test drive:

Serviço:

O quê: Semana de Mobilidade Elétrica

Quando: até 17/08 a partir das 8h30min

Onde: UFSC (Rua Roberto Sampaio Gonzaga, s/n, Trindade Florianópolis)

Corolla híbrido flex e Porsche Taycan: duas escalas de eletrificação

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Corolla híbrido flex e Porsche Taycan: duas escalas de eletrificação


“Setembro vem sendo um mês congestionado por lançamentos de novas gerações de automóveis e não simples maquiagens”

Com diferença de apenas 24 horas e um continente de distância, a eletrificação se fez presente em lançamentos de dois modelos bem diferentes. Aqui, a 12ª geração do sedã médio-compacto Toyota Corolla, tração dianteira, incluiu o primeiro híbrido flex do mundo; na Alemanha, primeiro Porsche 100% elétrico, o sedã-cupê grande Taycan, tração integral.

O Corolla recebeu arquitetura totalmente nova e estilo arrojado para os padrões da fabricante japonesa. Estética ficou bem melhor, inclusive por ser 2 cm mais baixo, embora distância entre eixos seja a mesma e existam diferenças mínimas em largura e comprimento. Porta-malas manteve os 470 litros. Inexplicavelmente, o tanque diminuiu de 60 para 50 litros (43 litros, no híbrido), o que significa autonomia menor. No entanto, consumo urbano no híbrido flex alcança nada menos de 16,3/10,9 km/l, gasolina/etanol. Na estrada, 14,5/9,9 km/l, respectivamente.

novo corolla 2020 é o primeiro automóvel híbrido flex do mundo

Motor convencional, de 2 litros, é todo novo e mais potente que o anterior: 169/177 cv, gasolina/etanol. Pela primeira vez, o Corolla dispõe de suspensão traseira independente e o comportamento dinâmico, que já era bom, ficou melhor. Novo câmbio CVT também impressiona pela progressividade, inclusive logo ao sair da inércia. No caso do híbrido flex, o desempenho é bem menor, potência combinada com os dois motores elétricos de apenas 122 cv, mas as respostas ao acelerador ainda são razoáveis.

No interior, em especial nas versões superiores, a qualidade dos materiais é ótima. Central multimídia, fácil de operar, poderia ser mais bem desenhada. Falta saída de ar para o banco traseiro. Pacote de segurança inclui frenagem automática de emergência e alerta de mudança de faixa, entre outros. Preços: R$ 99.990 a 130.990.

Porsche Taycan, apresentado apenas de forma estática, era muito aguardado pela tradicional esportividade da marca e do prometido preço competitivo. Embora ainda distante dos carros convencionais, manteve preços entre o SUV Cayenne e o sedã grande Panamera. Quando chegar às concessionárias em outubro custará de 152.200 (Turbo) a 185.500 (Turbo S) euros, na Alemanha. No Brasil, em 2020, começará por pouco menos de estimado R$ 1 milhão.

porsche taycan 4

Linhas fluídas e esportivas (Cx apenas 0,22) destacam-se, mas a entrada de ar vertical junto ao farol não agrada. Tem só 1,38 m de altura, sem grande prejuízo ao acesso. Bancos dianteiros encaixam-se em rebaixos no assoalho e em conjunto com a posição vertical do volante o identificam como legítimo Porsche. Comandos dispensam teclas e botões (à exceção do de partida, à esquerda) e a superfície da tela digital vibra ao acender os faróis. Há dois porta-malas: dianteiro, 81 litros e traseiro, 366 litros.

Baterias permitem autonomia de até 450 km e a recarga, por inédito sistema de 800 V, varia entre 9 horas (0 a 100%) e 22,5 min (de 5% a 80%). Dois motores elétricos entregam potência de 625 cv, mas no modo de superaceleração passam a 680 cv e torque de 86,6 kgfm. No Taycan Turbo S são 761 cv e, nada menos, 107 kgfm. Aceleração de 0 a 100 km/h em até 2,8 s, apesar da massa total de 2.300 kg. Curiosamente há duas marchas no câmbio, quando os elétricos comuns exigem apenas uma.

Alta Roda

SETEMBRO vem sendo um mês congestionado por lançamentos de novas gerações e não simples maquiagens. Corolla híbrido flex, semana passada; Onix sedã, esta semana; Hyundai HB20, na próxima (inclusive com fotos e características antecipadas como novo motor turbo e dimensões maiores), além do Kia Cerato mexicano. JAC apresentará cinco produtos elétricos.

ANUNCIADO o acordo entre CAOA e Ford. O grupo brasileiro adquiriu, por valor ainda não revelado, a fábrica de São Bernardo do Campo (SP) onde produzirá os atuais caminhões e um carro (mais provável, SUV) de outra marca. Apostas são na chinesa Changan, que já passou pelo Brasil. Especula-se ainda que outra chinesa, Great Wall, também estaria interessada no País.

CONTÍNUA baixa do mercado na Argentina terá impacto maior que o esperado pela Anfavea sobre a produção brasileira de veículos em 2019. Nos primeiros oito meses a produção subiu apenas 2% sobre o mesmo período do ano passado. A entidade revisará suas previsões já em outubro pela forte queda das exportações. Empregos caíram 3,3% frente a agosto de 2018.

VENDAS ao mercado interno em agosto foram 2,3% menores que igual mês do ano passado, mas na comparação do acumulado dos oito primeiros meses subiram 9,9%, ainda um bom resultado. Estoques, no entanto, continuam em elevação: de julho para agosto passaram de 40 para 42 dias. Até o final do ano, porém, o mercado deve recuperar o fôlego.

FINALMENTE, Brasil e Argentina adotarão livre comércio de veículos, mas apenas dentro de 10 anos, após inúmeros adiamentos. Ainda não ficou claro como o atual regime flex (para cada US$ 1 importado do vizinho o País pode exportar US$ 1,5 sem impostos) será desmontado, nem como ficaria o acordo com os europeus. Isso obrigará o custo Brasil a cair na marra.

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BMW revela o hatch i1, o elétrico da Série 1

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BMW revela o hatch i1, o elétrico da Série 1


O carro será lançado chegará na linha 2021 e será um dos 12 modelos elétricos que a BMW prevê até 2023, segundo site inglês

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O site inglês Car Buyer publicou uma foto do novíssimo BMW i1, um hatchback 100% elétrico baseado no atual Série 1. O i1 faz parte da estratégia de eletrificação da marca alemã, que prevê o lançamento de 12 carros elétricos até 2023. Além desses, estão previstos outros 13 modelos híbridos para o mercado europeu. Outros modelos da BMW serão o iX3 (SUV), o i4 (sedã) e o novíssimo iNext (SUV).

Imagem do BMW i1 divulgado pelo site inglês Car Buyer

Imagem do BMW i1 divulgado pelo site inglês Car Buyer

Foto: Car Buyer / Reprodução

Uma vantagem de lançar carros elétricos compactos, como o i1, é a questão do preço, importante para a marca ganhar volume no mercado. O hatchback i1 será vendido com opção de um ou de dois motores elétricos. Segundo o Car Buyer, o BMW i1 mais acessível terá um único motor tracionando as rodas dianteiras, enquanto o de dois motores terá tração nas quatro rodas.

Quanto ao estilo, o BMW i1 não se diferencia muito do Série 1 com motor de combustão interna. As  principais mudanças devem ficar mesmo na grande de duplo rim mais discreta. É provável que as versões elétricas das séries 1 e 3 sejam conhecidas como i1 e i3, mas o atual i3 não deve ser substituído.

 

Guia do Carro

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