A fabricante de motores WEG fará uma parceria com a gaúcha FuelTech, especializada em injeção eletrônica de veículos, para converter motores de combustão em motores elétricos. A iniciativa será voltada a veículos de competição e passeio. Serão criados kits com diversos níveis de potência que devem ser vendidos para o cliente. Valores e data de lançamento não foram divulgados.
O processo de conversão elétrica faz com que automóveis a combustíveis fósseis tenham peças substituídas e circulem com baterias recarregáveis, em vez de gasolina ou álcool. A vantagem da troca é a redução de danos ao meio ambiente já que, ao contrário dos motores a combustão, que usam combustíveis fósseis, a energia que movimenta os carros elétricos pode ser renovável.
Companhias do setor automobilístico como Tesla, Volkswagen e Ford produzem carros inteiramente elétricos, mas os custos do automóvel e de manutenção estão muito acima dos modelos atuais, maior parte nas ruas do mundo. Com pesados investimentos anunciados nos últimos meses, a tendência, no entanto, é que esses veículos se tornem mais populares.
“Com o movimento da eletrificação, existe no Brasil um nicho a ser explorado”, afirma Manfred Peter Johann, diretor superintendente da WEG Automação. Segundo ele, a parceria não mudará o principal negócio da catarinense, que trabalha sobretudo com veículos pesados. Isso porque ainda é um aceno a um negócio ainda incipiente. “Esse mercado de conversão de automóveis pode surgir com o tempo”, diz.
Anderson Frederico Dick, diretor geral da FuelTech, afirma que a eletrificação deve ganhar relevância nos próximos anos. “A gente está diante da maior revolução da indústria automobilística e a gente vê como isso está impactando o mundo”, diz.
Com sede em Porto Alegre (RS) e um escritório no Estado da Georgia, nos Estados Unidos, a FuelTech ficará responsável pela montagem do equipamento nas mil oficinas mecânicas especializadas da empresa espalhadas pelo mundo. A WEG fará a produção dos inversores de sistemas auxiliares e do Powertrain, motor elétrico já utilizado em uma colaboração com ônibus e caminhões da Volkswagen, anunciada em 2018, e em aviões de pequeno porte monomotor da Embraer, divulgada em maio deste ano.
Carros à venda no Brasil sem controle de estabilidade:
Vintage
Para o professor de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Marcelo Alves, a conversão tem maior potencial de crescimento no mercado de veículos de coleção. Segundo Alves, a substituição dos motores vale o custo-benefício para donos de modelos antigos que querem continuar circulando nas cidades.
Ao mesmo tempo, automóveis leves e pesados movidos a combustão passaram a ter sua circulação limitada nas principais capitais mundiais, como Madri, Paris, Atenas, Londres e Cidade do México. As cidades vêm anunciando, desde 2016, medidas para restringir o uso de veículos movidos a combustão, criando zonas proibidas ou mesmo o banimento desses carros até 2025.
As montadoras acompanham essas mudanças com atenção. Volkswagen, Mercedes-Benz, Aston Martin e Jaguar também vendem peças para que outras empresas façam as conversões de modelos clássicos, como o Fusca. Entusiastas também importam peças, motores e ferramentas para realizar a substituição.
Nicho estabelecido nos EUA
“É um nicho de mercado que pode explodir, assim como foi a conversão de GNV (Gás Natural Veicular)”, diz Fabio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Faculdade de Engenharia Industrial (FEI). Embora haja poucas empresas no mercado, ele cita o sucesso da californiana EV West. Ela vende kits de conversão para modelos clássicos por preços de US$ 7 mil a US$ 16 mil. A empresa também comercializa peças avulsas dos mais variados valores e tipos. No Brasil, segundo ele, não há nenhuma solução do tipo até agora.
Ele afirma, no entanto, que o problema da conversão elétrica se dá mais pelos empecilhos externos: ausência de regulamentação de postos de recarga, baixa difusão dos carros elétricos e encarecimento de baterias mais eficientes, por exemplo. “Existem tantas incógnitas, que é difícil falar que a conversão vai despontar”, diz.
Depois de um período de grande contenção, o sector automóvel viveu nos últimos dois anos alguma euforia – algo que se reflectiu quer no número de lançamentos quer na presença das marcas nas diferentes iniciativas. Mas, numa altura em que o Brexit assombra vários emblemas e com as novas regras de emissões para comercialização na União Europeia ao virar da esquina, este poderá ser o último ano de algum conforto para várias marcas – se não para todas.
Ainda assim,o ano de 2019, que já revela alguma contenção, continua a ter números confortáveis de matrículas novas — até 30 de Setembro, tinham sido matriculados 206.550 veículos novos em Portugal; menos 3,9% do que no mesmo período do ano anterior, mas muito longe dos anos negros para a indústria, em que as unidades matriculadas ficaram abaixo da fasquia dos cem mil. O facto pode explicar o número de inscrições na iniciativa Essilor Carro do Ano/Troféu Volante de Cristal 2020: há 28 entradas, distribuídas por sete classes — Citadino, Desportivo, Eléctrico, Familiar, Híbrido, SUV/Compacto e SUV/Grande.
Destes, porém, apenas 2 são elegíveis ao título maior, uma vez que os três Hyundai a concurso (um, entre os Desportivos; outro, nos Híbridos; e um terceiro nos Eléctricos) têm motorizações novas a testar, mas a geração de qualquer um dos carros é anterior a 2019. Também a Toyota, que estava ausente da iniciativa há uns anos, coloca o recém-lançado Corolla em duas classes (Familiar e Híbrido), entrando apenas uma vez com este para Carro do Ano, em que se analisam as gamas como um todo. Entre as novidades, de referiros regressos da BMW (Familiar e Desportivo) e da Lexus (Híbrido e SUV/Compacto), além da estreia da Bentley (Desportivo) entre as propostas a serem analisadas.
A iniciativa, promovida pelo grupo Impresa, através do semanário Expresso e dos canais televisivos SIC/SIC Notícias/SIC Caras, conta com um júri composto por jornalistas automóveis em representação de quase uma vintena de órgãos de comunicação social. Além dos organizadores, o júri inclui a revista especializada Carros e Motores, os sites Motor 24, Razão Automóvel e Volante, o desportivo Record, os generalistas Correio da Manhã, Diário de Notícias e PÚBLICO, o económico Jornal de Negócios, as revistas ACP, Exame Informática e Visão, os canais de televisão RTP e TVI e as rádios Renascença/RFM e TSF. Em análise estarão itens como estética, performances, segurança, fiabilidade, preço e sustentabilidade ambiental.
Paralelamente, a organização volta a seleccionar cinco dispositivos, posteriormente votados pelos 19 jurados, para o Prémio Tecnologia e Inovação, que vão ser apreciados e posteriormente votados pelos jurados em simultâneo com a votação final. Os finalistas deverão ser conhecidos no fim de Janeiro e os vencedores finais revelados no fim de Fevereiro.
E em 2018 os vencedores foram…
No ano passado, o Peugeot 508 conquistou o título de Carro do Ano, acumulando o prémio de Executivo do Ano (classe que este ano não foi incluída por ausência de propostas), com a versão 2.0 BlueHDi, de 160cv, acoplado a uma automática de oito velocidades. No segmento dos Familiares, venceu a carrinha Kia Ceed com o 1.6 CRDi de 136cv, tendo somado pontos decisivos na funcionalidade; nos Citadinos, venceu o dinâmico Audi A1 1.0 TFSI 116cv; e, entre os Ecológicos (categoria extinta), somou mais pontos o Hyundai Kauai Electric graças à grande autonomia.
Na concorrida categoria dos SUV/Compactos, havia oito versões a concurso, entre mini-SUV e carros de porte médio, tendo vencido o requintado DS7 Crossback com motor a gasolina 1.6 Puretech de 225cv. Já entre os SUV Grandes deu cartas o Volkswagen Touareg 3.0 TDI de 231cv, valendo-se de uma ampla oferta tecnológica.
Os jurados distinguiram ainda o Oncoming Lane Mitigation da Volvo com o Prémio Tecnologia e Inovação, premiando um sistema capaz de detectar veículos em contramão, preparando todo o carro para uma colisão inevitável, protegendo de melhor forma os passageiros.
Ela é uma empresa britânica conhecida por fazer eletrodomésticos, tais como secadores de cabelo, aspiradores de pó e coisas do tipo. Porém, há dois anos, a Dyson decidiu que também queria fazer carros elétricos. Bom, queria, pois já desistiu. Após anunciar um investimento de US$ 2,5 bilhões, a companhia colocou um fim ao projeto.
Não foi por falta de dinheiro, mas viabilidade comercial. James Dyson, CEO da empresa e inventor do aspirador de pó de saco, enalteceu o projeto de seu carro elétrico, que seria de um produto premium. Mas, as coisas não deram certo por conta dos custos:
“No entanto, embora tenhamos tentado muito ao longo do processo de desenvolvimento, simplesmente não conseguimos mais encontrar uma maneira de torná-lo comercialmente viável”.
O encerramento da Dyson é mais um capítulo no nascimento do mercado de carros elétricos, que nos últimos anos viu nascer dezenas de startups focadas em oferecer produtos inovadores no segmento.
De acordo com especialistas, a desistência do inventor britânico é mais um sinal da formação de uma bolha no setor automotivo envolvendo os carros elétricos. Vários fatores estariam jogando por água abaixo diversos projetos de empresas pequenas.
Com a recente guerra comercial entre EUA e China, o primeiro tem colocado restrições à comercialização de carros elétricos no território americano. Em contrapartida, o governo de Pequim tem colocado um freio nos incentivos fiscais para que o mercado comece a andar com as próprias rodas.
Isso estaria contribuindo para elevação dos custos e dificuldade para muitos dos projetos. Além disso, a falta de experiência na produção automotiva e o próprio projeto de um automóvel, que é bem complexo e caro, especialmente no caso do elétrico, torna a situação bem difícil para pequenos empreendedores, atraídos pelo aparente sucesso da Tesla.
Alguns analistas não sabem exatamente qual o futuro da Tesla, mas a marca de Elon Musk pelo menos está cumprindo com um de seus objetivos, segundo o próprio co-fundador, que é o de fomentar o carro elétrico em nível mundial.
Se de um lado as startups não conseguem acompanhar sua evolução, do outro, os fabricantes de veículos colocaram a empresa como alvo a ser batido, investindo dezenas de bilhões de dólares no automóvel movido por eletricidade. Essa concorrência também aniquila as ambições das pequenas empresas. No mercado, acredita-se que a maioria fechará as portas.
Ao todo vão ser 19 os jurados (representantes dos mais importantes órgãos de comunicação social portugueses), entre os quais a Razão Automóvel que faz parte do júri permanente, que vão escolher o modelo que vai suceder ao 508.
Numa das edições mais concorridas de sempre (ao todo conta com 28 inscritos, dos quais 24 são elegíveis a Carro do Ano), a comissão organizadora do Carro do Ano decidiu criar duas novas categorias dedicadas, exclusivamente, a carros elétricos e híbridos.
O objetivo? Sublinhar a importância da eletrificação no sector automóvel e dar a conhecer a aposta e o investimento que os fabricantes estão a fazer nesta área.
Tal como na anterior edição, este ano a organização volta a selecionar cinco dispositivos inovadores e tecnologicamente avançados que consigam beneficiar diretamente a condução e o condutor, que serão então votados pelos jurados por forma a descobrir quem conquista o “Prémio Tecnologia e Inovação “.
Além do grande vencedor, que vai conquistar o título de “Essilor Carro do Ano/Troféu Volante de Cristal 2020”, cujos sete finalistas serão conhecidos em janeiro, vão ainda ser eleitos os melhores automóveis (versão) em sete categorias: Citadino, Familiar, Desportivo/Lazer, Grande SUV, SUV Compacto, Elétrico e Híbrido.
Recentemente, a Porsche lançou o Taycan seu primeiro veículo movido apenas por eletricidade: a versão mais potente foi batizada de “Turbo S”
Hoje, cada marca de automóvel tem o seu próprio motor. E o dono de um Ford diz para o dono de um Chevrolet que o motor dele tem 50 cavalos a mais. E o dono do BMW diz que o carro dele é bem mais potente que um Mercedes. Mas, com os carros elétricos, isso vai acabar, pois o fabricante do motor elétrico é que vai fornecer para diversas marcas de automóveis.
Ele já foi mostrado no Salão do Automóvel e, para quem viu de perto, percebeu uma abordagem um tanto familiar. O Hyundai Ioniq chega ao Brasil definitivamente em 2020, de acordo com o site Automotive Business, que confirmou a informação com o presidente da Hyundai para a região, Eduardo Jin.
O Hyundai Ioniq chegará como um produto importado da Coreia do Sul e pelas mãos da CAOA, que tem o contrato de exclusividade para importação de carros da marca, deixando a HMB operando no Brasil apenas com a produção do Novo HB20 e derivados, assim como do Creta.
Além disso, o Ioniq pode chegar ao mercado nacional com motor flex. Jin não confirmou a intenção, mas disse que era uma possibilidade, visto que a Hyundai produz na Coreia os propulsores flexíveis usados em alguns modelos importados para o Brasil, notadamente o Elantra e os próprios utilizados por HB20 e Creta.
Com isso, ficaria mais fácil introduzir a tecnologia no Ioniq, que já roda em testes pelo Brasil. O motivo pelo qual o motor flex pode ser vantajoso é que a importação de carros híbridos já teve a tarifa de entrada reduzida de 35% para algo entre 0% e 7%, dependendo da eficiência energética do veículo, que também leva em consideração o peso.
Usando motor flex, o Hyundai Ioniq conseguiria até um corte de 3% de IPI, o que ajudaria a oferecer um preço mais competitivo, lembrando que o Toyota Prius custa hoje R$ 128.530, uma referência importante para saber o quanto este coreano eletrificado custará aqui. Mas, por que o carro japonês como base de preço?
Como já citado no início do texto, quem viu de perto do Hyundai Ioniq sabe que ele é uma releitura coreana da proposta do Toyota Prius. As semelhanças entre eles vão bem além da carroceria liftback, mas diferente do japonês, tem uma versão 100% elétrica.
O motor usado é 1.6 na versão comum, mas da família Kappa (mesma dos 1.0 do HB20), tendo 105 cavalos, bem como um motor elétrico de 45 cavalos. Esta deve ser a versão a ser comercializada por aqui, pois, não depende de infraestrutura para recarga externa.
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O universo dos carros híbridos e elétricos tem crescido a nível mundial desde o lançamento do primeiro veículo do tipo, em 1997. Desde então, muitos avanços têm sido realizados no segmento, que começou a crescer no Brasil na última década e começa a ganhar força. Em Petrópolis, a procura por modelos com a motorização elétrica ainda é pequena, mas a oferta aumentou em 2019: em novembro do ano passado, eram apenas duas opções na cidade, e hoje são pelo menos cinco. Dois veículos lançados recentemente, inclusive, já possuem cerca de 45 encomendas e espera de até seis meses para entrega. Na última semana, foi realizado o lançamento oficial do Toyota Corolla na cidade, que compõe o quadro de veículos ecologicamente corretos e, de acordo com estimativas de preço, se torna a opção mais barata em Petrópolis e no Brasil.
Em janeiro de 2017, a frota mundial de híbridos atingiu a marca de 12 milhões de unidades. O Japão é o maior mercado do segmento, com 7,5 milhões de carros, o que representa 62,5% do total de vendas.
Segundo a plataforma CarSalesBase, 1,26 milhão de carros elétricos foram vendidos mundialmente em 2018, número 73% do que em 2017 (quando foram vendidos 727 mil) e 222% maior do que o total de vendas em 2016, quando 391 mil foram comercializados. Já no primeiro semestre deste ano, foram 1.134.000 carros do tipo vendidos mundialmente, número 46% maior do que no mesmo período do ano passado.
De acordo com o Detran, Petrópolis possui uma frota total de 23 carros híbridos. Na plataforma do órgão que possui estatísticas sobre o numero de veículos por cada combustível, os híbridos são incluídos na aba de veículos à gasolina, o que não permite a visualização do público do número específico. Em resposta ao Diário, o Departamento informou que o site será alterado para que estes veículos sejam especificados.
Qual a diferença entre híbridos e elétricos?
Os carros híbridos funcionam, simultaneamente, com motores a combustão (em grande parte dos modelos, à gasolina) e elétricos. Estes veículos possuem diferentes motorizações e formas de abastecimento. O tipo mais comum é, também, o mais simples. O carro possui um motor a combustão e um elétrico, mas o segundo não pode ser carregado em uma fonte externa. A recarga acontece através do sistema de freio regenerativo, que converte a energia das acelerações.
Já os híbridos plug-in são aqueles que possuem as motorizações elétrica e a combustão, mas com a opção de carregamento do motor elétrico em uma tomada ou estação de abastecimento, assim como acontece com os elétricos “puros”, conhecidos desta forma por terem 100% de seus funcionamentos provenientes da energia elétrica.
Há, ainda, os híbridos de longo alcance, que possuem como principal meio propulsor os motores elétricos, enquanto o motor a combustão funciona, na maior parte dos casos, como um gerador para alimentar as baterias.
Os híbridos série são aqueles em que o motor a combustão só funciona para alimentar as baterias; os paralelos são os veículos em que cada motor traciona um eixo e os híbridos mistos funcionam com os dois motores conectados ao mesmo eixo, com a participação de cada um controlada por uma central eletrônica que avalia o melhor momento para acioná-los.
Opções disponíveis em Petrópolis
No Brasil, há 23 opções de carros híbridos e quatro de elétricos. A oferta em Petrópolis representa apenas 18% dos carros disponíveis no país. Três montadoras com agências na cidade possuem opções ecologicamente corretas, com valores inicias que variam entre R$ 128.990 e R$ 182.990. Todas as versões híbridas disponíveis na cidade são do tipo simples, com o motor elétrico auxiliando o trabalho do propulsor a combustão.
O primeiro híbrido vendido em Petrópolis – e no Brasil – foi o Ford Fusion, em 2010, ainda na geração anterior. O modelo mudou completamente em 2013 e recebeu atualizações nos anos seguintes, mantendo sempre a versão com motores elétrico e a combustão como a topo de linha.
Mesmo pioneira no país, a versão representa uma parcela pequena das vendas do sedã:
A versão “verde” custa R$ 182.990, de acordo com a tabela divulgada pela empresa. A configuração mais próxima custa R$ 179.900, uma diferença que representa um valor 1,6% inferior para o carro com motor comum. O vendedor da Tec Auto, revendedora da Ford em Itaipava, Luiz Cláudio de Souza, destaca que a procura pelo modelo é baixa.
– Vendemos uma média de três Fusion com a motorização híbrida anualmente, contando as vendas das duas lojas da rede na cidade. Acredito ser uma questão cultural, como foi com o câmbio automático. O público não está acostumado ainda, mas com o tempo essa tecnologia vai se tornar mais popular – disse Luiz Cláudio.
Entre as novas opções na cidade, está a 12ª geração do carro mais vendido do mundo – e campeão de vendas em sua categoria no Brasil -, o Toyota Corolla, que foi lançado oficialmente na cidade na última quinta-feira (12). O lançamento aconteceu no mesmo evento em que foi inaugurada a Trattoria Locanda, localizada na Avenida Ipiranga. Mesmo antes do lançamento, 20 clientes já haviam realizado a pré-encomenda do veículo.
O modelo é um dos três com a combinação entre motores elétricos e a combustão oferecidos pela marca japonesa em Petrópolis, e é o primeiro carro do mundo a unir a motorização elétrica à uma bicombustível (podendo abastecê-lo com álcool ou gasolina). O Brasil é o único país a contar com esta opção (o veículo é um lançamento mundial, mas em outros mercados a opção híbrida só pode ser abastecida com gasolina).
A versão híbrida, assim como no Fusion, não é a única disponível e está posicionada como a topo de linha. De acordo com o site da marca, o carro custa R$ 124.990, se tornando o híbrido mais barato em nosso mercado.
Antes, quem ocupava o título era o Prius, da mesma montadora, que tem o valor de R$ 128.530 na tabela da marca. Entretanto, pesquisas divulgadas pela revista Quatro Rodas em sua tabela de preço apontam que, nas lojas, o carro é vendido a R$ 122 mil.
O Prius foi pioneiro no segmento: em 1997, sua primeira geração foi lançada, sendo o primeiro carro do tipo produzido em larga escala no mundo. Chegou ao Brasil em sua terceira geração, em 2012, e a versão mais recente, que compartilha plataforma com o Corolla, foi lançada em 2016 e atualizada neste ano.
Além do Corolla e do Prius, a Toyota oferece o SUV RAV4, que se tornou híbrido recentemente, com a chegada de uma nova atualização. Mesmo lançado há pouco tempo (chegou às lojas no último bimestre), o consultor de vendas da Toyoserra – agência da marca em Petrópolis -, Giovani Ferreira de Oliveria, conta que pelo menos 20 unidades do RAV4, cujo preço parte de R$ 171.850, já foram encomendadas.
– A procura pelo modelo foi impressionante, principalmente por ser um carro com valor inicial mais elevado quando comparado com os próprios modelos da marca no segmento. A espera para entrega já é de seis meses – destacou Giovani, que contou, também, que pelo menos 25 Corollas foram encomendados durante a pré-venda na cidade.
– Antes mesmo do carro ser lançado, a procura foi grande. O carro possui um apelo tanto ecológico quanto econômico, o que deve ajudar muito na decisão do comprador. O Prius, o primeiro híbrido que comercializamos aqui, sempre foi um sucesso. Vendemos entre um e três carros do modelo por mês – completou o consultor.
A quinta opção para carros ecologicamente corretos na cidade é, também, a única com abastecimento 100% elétrico: o Renault Zoe, apresentado no Salão do Automóvel, em novembro do ano passado, com preço sugerido de R$ 149.900. O veículo, de acordo com o CarSalesBase, é o nono elétrico mais vendido do mundo, com 40.508 unidades vendidas mundialmente no ano passado.
Vale ressaltar, entretanto, que não ha versão disponível na loja da montadora francesa na Rua Coronel Veiga. Para adquirir o veículo, o interessado deve ir até a agência e realizar a compra diretamente com a fábrica, como explica o responsável pelas vendas diretas do estabelecimento, Carlos Alberto Butturini.
– O cliente interessado no carro vem até a loja e fazemos o contato diretamente com a fábrica. Há também pacotes de instalação de estações de recarga disponíveis, que custam em média R$ 5 mil, dependendo da necessidade do interessado. Ainda não tivemos procura pelo modelo, mas acredito que isso seja resultado de uma estratégia da montadora de divulgar novidades nos carros de maior saída – comentou Carlos Alberto.
Além das opções, um outro carro elétrico pode vir à cidade em um futuro próximo. Há previsão de inauguração de uma loja da Nissan, que possui o Leaf, um dos elétricos mais populares mundialmente e que foi lançado no Brasil neste ano. Ainda não há previsão para abertura da loja.
Edição anterior (1771): segunda-feira, 16 de setembro de 2019
Edição anterior (1771): segunda-feira, 16 de setembro de 2019
Abraar o futuro no significa desistir do passado. Uma das grandes vantagens dos carros que eles podem ser modificados, e atualmente uma das modificaes mais interessantes converter carros clssicos, com motores combusto, em veculos eltricos. Com base nisso, o site Digital Trends fez uma lista das melhores converses deste tipo.
Ford Mustang
Os Mustangs antigos no so muito conhecidos por serem fceis de dirigir, mas isso algo que a Charge Cars procurou mudar com a converso eltrica proposta para veculo. A empresa britnica usou um motor eltrico e uma bateria de ltio-on que baixam o centro de gravidade do carro em comparao com o seu motor movido gasolina de seis ou oito cilindros.
O Mustang da Charge Cars tambm tem trao nas quatro rodas, em vez da trao traseira. Para realizar a modificao, os donos de um Mustang devem desembolsar cerca de US$ 380 mil (aproximadamente R$ 1,5 milho). A produo ser limitada a 499 carros.
Jaguar E-Type Zero
Mexer com carros antigos um grande risco, mas essa converso eltrica realizada pela prpria montadora. Depois de apresentar um prottipo nico que ficou famoso quando apareceu no casamento do Prncipe Harry, a Jaguar planeja lanar uma srie limitada de veculos eltricos.
Uma bateria de 40 Kwh substitui o motor original sob o cap, enquanto o motor eltrico fica onde a transmisso normalmente ficaria. A montadora ainda afirma que a verso eltrica do E-Type 1,0 segundo mais rpida de zero a 95 Km/h do que a verso tradicional. A converso eltrica tambm totalmente reversvel, para ajudar a proteger o valor dos carros.
Kreisel Evex 910e
Fundada por um grupo de irmos, a empresa austraca Kreisel Electric procura demonstrar seu talento no desenvolvimento de sistemas eltricos que podem ser colocados em qualquer veculo nos quais os irmos possam por as mos. Este Evex uma rplica do Porsche 910, um carro de corrida originalmente lanado pela montadora alem em 1966.
Apesar de ser uma rplica, o desempenho deste carro totalmente moderno. Kreisel afirma que esse “910e” faz de zero a 100 km/h em 2,5 segundos e atinge uma velocidade mxima de 300 km/h. O alcance de sua bateria de 350 quilmetros, e o sistema eltrico do carro funciona de forma bidirecional, ou seja, ele pode atuar como fonte de energia durante um apago.
Moke America e-Moke
A empresa Moke America faz rplicas do Mini Moke com motor totalmente eltrico. O carro bastante compacto, e possui velocidade mxima de 40 km/h. Ele foi projetado principalmente para ser usado em propriedades particulares, como resorts e campus de faculdades.
Voitures Extravert Quintessenza
Os fundadores da empresa holandesa Voitures Extravert estavam preocupados com o fato de que padres de emisses cada vez mais rgidos empurrariam os carros clssicos para fora das ruas das cidades europeias. A empresa especializada na converso do Porsche 911 oferece uma bateria de 58 Kwh, que tem autonomia de aproximadamente 400 Km.
Ele um pouco lento para os padres modernos: vai de 0 a 100 km/h em cerca de 6,0 segundos com uma velocidade mxima de 124 km/h, de acordo com a empresa. Como era de se esperar, a converso no barata: os preos comeam em US$ 330 mil (aproximadamente R$ 1,35 milho).
Fusca Eltrico
O fusca eltrico usa componentes do e-UP!, verso eltrica do UP!, carro urbano da Volkswagen. As peas fazem com que o fusca chega velocidade de 93 km/h. Sua bateria tem autonomia estimada em 200 quilmetros. Alm disso, o veculo modificado possui carregamento rpido, permitindo chegar a 75% de carga na bateria em apenas uma hora.
Conceito Volkswagen Type 20
Alm do fusca, a Volkswagen eletrificou outro modelo clssico, embora no seja para produo em escala. O Type 20 uma verso modificada para celebrar os 20 anos do centro de pesquisa da VW no Vale do Silcio. O conceito foi baseado nas famosas kombis lanadas pela empresa na dcada de 1960. Em vez de usar fechaduras nas portas, o Type 20 usa reconhecimento facial para permitir a entrada de passageiros.
Zero Labs Ford Bronco
Este Ford Bronco modificado uma verso mais robusta do clssico da dcada de 60. Construdo por uma empresa chamada Zero Labs, o veculo possui um sistema de trao nas quatro rodas e amortecedores aprimorados. O alcance estimado da bateria de 305 quilmetros. Na parte interna, os consumidores podem escolher acabamentos de bambu ou couro vegano.
Zombie 222 Ford Mustang
Este Ford Mustang de 1968 um dos carros mais rpidos j criados. Apelidado de Zombie 222, seu fabricante afirma que o carro faz de zero a 100 kh/h em impressionantes 1,7 segundos. Em sua verso modificada, o veculo ganhou dois motores eltricos.
Toyota Celica de Adam Lansing
Adam Lansing a prova de que no necessrio que grandes empresas trabalhem nesse tipo de modificao. Aps ver seu irmo mais velho pedir constantemente dinheiro para gasolina, Adam decidiu, aos 12 anos, construir seu prprio carro eltrico.
Ao completar 18 anos, Adam comeou a trabalhar em seu sonho. Ele teve de recondicionar todo o motor do Celica, tudo na base da tentativa e erro. Ele estima que reconstruiu o veculo 52 vezes antes de acertar. Desde ento, Adam fundou sua prpria empresa, a Hawkeye Innovations LLC, e espera realizar mais converses de veculos em breve.