Previsto para estrear no Brasil ainda neste ano, o Bolt EV, primeiro carro 100% elétrico da Chevrolet, começa a ser vendido oficialmente em fevereiro de 2020.
Mas a marca irá abrir a pré-venda no próximo dia 30 de outubro, com um preço diferente do anunciado à época do Salão de São Paulo 2018, quando o carro foi um dos destaques da feira.
Quem quiser ter o Bolt na garagem terá de desembolsar R$ 208 mil, e não mais R$ 175 mil pedidos anteriormente.
A majoração no preço também atingiu outros elétricos já à venda no país, como o Nissan Leaf, que custava R$ 178,4 mil na pré-venda, mas agora sai por R$ 195 mil, e o JAC iVE40, que pulou dos R$ 140 mil (no período da confirmação da vinda) para R$ 153,3 mil ao estrear nas lojas.
A Renault, por ora, ainda mantém o valor inicial de R$ 150 mil cobrados pelo Zoe.
Para divulgar a novidade e apresentar o modelo aos clientes, a Chevrolet cedeu algumas unidades às principais concessionárias da marca no país.
Além de conhecer o carro de perto, será possível realizar test drive para sentir como funciona a tecnologia elétrica.
“Serão poucas unidades disponíveis para a venda no país. Teremos um atendimento personalizado para os interessados em adquirir o Bolt”, ressaltou Mario Veiga, diretor Comercial da CCV, concessionária Chevrolet em Curitiba (PR)
A CCV é a primeira autorizada da marca a receber o carro na capital paranaense. Depois ele seguirá para as demais lojas. O test drive na CCV estará disponível nesta sexta-feira (11) até as 19h (neste sábado a loja não abre devido ao feriado) e das 8h às 12h na segunda-feira (14).
As cores oferecidas no Brasil serão branco, preto, vermelho, prata e chumbo.
Potência e autonomia
O Bolt EV será lançado no Brasil em sua versão topo de linha Premier, mas deve ganhar uma opção mais enxuta, e com valor menor, na sequência.
Segundo a montadora, o hatch premium pode rodar até 383 quilômetros com uma carga completa. Ele possui um motor que rende 203 cv e 36,7 kgfm de torque, com força para levá-lo de 0 a 100 km/h em apenas 6,5 segundos. O desempenho é similar a de carros esportivos.
O modelo usa a tecnologia plug-in, que permite a recarga em tomadas. O tempo de ‘reabastecimento’ dependerá do tipo de carregador.
Há um dispositivo semirrápido, o mais comum vendido pela concessionária, que possibilita alcançar uma autonomia de 40 km com 1h na tomada.
O superrápido, disponível nas próprias autorizadas ou em pontos especializados, como shopping e supermercados, que alcança 145 km de autonomia após 30 minutos de carga.
O Chevrolet vem ainda com um sistema regenerativo que aproveita a energia dissipada das frenagens e desacelerações para alimentar as baterias e, assim, ampliar a autonomia.
A Ford do Brasil segue a diretriz estabelecida pela matriz e terá apenas SUVs, picapes e veículos comerciais no nosso mercado
A Ford do Brasil segue, obviamente, a diretriz estabelecida pela matriz e vai desativar, gradualmente, os automóveis sedãs e hatches. Ela vai ficar apenas com SUVs, picapes e comerciais. Nesta linha, ela confirma a chegada no Brasil para os próximos meses da picape F-150, que nunca veio por aqui.
A maioria dos motoristas roda menos do que isso por dia, de modo que ele será praticamente usado como um carro elétrico. Mas, num passeio ou numa viagem de fim de semana, está lá o motor a combustão para resolver o problema.
Com tanta novidade no mercado automobilístico, muitos motoristas podem ficar na dúvida sobre qual o melhor modelo é o melhor para o seu perfil, se seria o carro elétrico ou o automóvel à gasolina.
O mais recomendado, no entanto, é pesquisar bem antes de fazer a compra. Afinal, alguns detalhes podem fazer toda a diferença para o consumidor. Confira!
Quais as principais diferenças entre os dois veículos
Esta comparação levou em consideração os principais aspectos do carro elétrico e do carro à gasolina. Entre os itens analisados estão os custos com combustível, manutenção e emissão de poluentes.
Preço
Os carros elétricos, por ainda serem fabricados em série, são bem mais caros quando comparados com o veículo à gasolina.
Afinal, enquanto um modelo popular de carro à gasolina custa cerca de R$ 40 mil reais, um modelo elétrico não sai por menos de R$100 mil reais.
Para rodar com o carro por cerca de 150km/dia, com carro à gasolina, o motorista terá um gasto aproximado de R$1.687 mensais com combustível.
Enquanto isso, com apenas R$370,50 mensais em um custo com energia elétrica o motorista consegue rodar os mesmos 150km/dia com carro elétrico.
Para tanto, foi considerada a autonomia de 12km/l para um veículo popular com um combustível no valor de R$4,50 o litro; o que representa um cálculo diário de R$56 ou R$1687 por mês.
Isso significa que com o valor economizado em combustível, o motorista consegue fazer os pagamentos das parcelas do financiamento. Além disso, pode ter um carro extremamente econômico e sustentável por um valor acessível.
Redução da manutenção do carro
Outra vantagem que o carro elétrico apresenta diante do modelo à gasolina, é o baixíssimo custo com manutenção.
Afinal, carro elétrico não tem óleo, filtro de óleo, filtro de ar, filtro de combustível, bomba de combustível, velas, cabos de velas, fluído do radiador, correia dentada, entre outros.
Isso porquê o motor é movido apenas à bateria feita de lítio, que possui oito anos de garantia de fábrica.
Ou seja, o carro elétrico é econômico também na hora de fazer a manutenção do veículo.
Não emite gases nocivos
Enquanto o carro à gasolina possui o sistema de carburador com cano de descarga que emite gases tóxicos, o carro elétrico não polui o meio ambiente.
Uma vez que seu motor é movido por energia elétrica, não emite gases como CO2 ou monóxido de carbono. Assim, não contribui para a poluição atmosférica, o efeito estufa e o aquecimento global.
Potência
Ao contrário do que pode parecer, um modelo elétrico como o carro BMW i3 possui tração traseira e 170 cv de potência. Isso significa que ele vai de 0 a 100 Km/h em apenas sete segundos.
Silêncio
Além da economia e potência, os modelos elétricos são extremamente silenciosos. Enquanto os carros movidos à gasolina emitem o barulho vindo do motor.
Assim, enquanto os motoristas de um veículo comum escutam o barulho do motor, quem dirige um carro elétrico escuta apenas os sons emitidos pelos pneus rolando pelo asfalto e do vento saindo do ar condicionado, por exemplo.
Recargas x autonomia do carro elétrico
Uma desvantagem do carro elétrico é que aqui no Brasil nem todas as cidades estão preparadas para receber a tecnologia desses veículos.
Esse é um fato que dificulta a locomoção para regiões mais distantes, já que a autonomia costuma ser de até 300 km por recarga.
Ou seja, se o motorista dirigir por 300 km e estiver distante de um ponto de recarga, acabará ficando a pé.
Afinal, qual o melhor? Carro elétrico ou à gasolina?
Diante de todo o exposto, é possível verificar que carro elétrico apresenta muitas vantagens diante de um veículo à gasolina.
No entanto, para quem precisa viajar por longas distâncias, talvez não seja a melhor opção hoje.
Apesar disso, para a maioria dos brasileiros que se deslocam no dia a dia, ter uma autonomia de 150 a 300 km por recarga parece ser mais do que suficiente.
Marca japonesa anunciou investimento de R$ 1 bilhão para a produção de um novo SUV derivado do Yaris; ele chegará ao mercado em 2021
A Toyota anunciou na madrugada desta quinta-feita (19) a produção de um novo carro no Brasil, na fábrica de Sorocaba (SP). Para isso, a marca investirá R$ 1 bilhão e a contratação de 300 novos funcionários. Detalhes sobre o novo carro da Toyota,como motorização e data exata de lançamento serão comunicados no futuro, mas, segundo o site Autos Segredos, trata-se de um SUV derivado do Yaris.
Ainda de acordo com o jornalista Marlos Ney Vidal, o novo carro da Toyota será um SUV com traços que lembram o concorrente Jeep Renegade e será derivado do conceito Daihatsu DN Trec, apresentado no Salão de Tóquio de 2017.
O novo SUV será um carro desenvolvido especialmente para os mercados emergentes, como o Brasil, sobre uma versão evoluída da plataforma Entry Family Car (EFC), a mesma utilizada no Etios, mas com aços reforçados.
O conjunto híbrido que equipa o recém-lançado Corolla 2020 também deverá estar presente no novo carro da Toyota, mas nas versões top de linha.
Esse powertrain é formado por um motor a gasolina de 1.8 ciclo Atkinson flex, com 101 cv de potência a 5.200 rpm com etanol, e 98 cv também a 5.200 rotações, quando abastecido com gasolina, e 14,5 kgfm de torque a 3.600 rpm (abastecido com etanol ou gasolina). Esse motor funciona em conjunto com dois motores elétricos de 72 cv de potência e 16,6 kgfm de torque. O câmbio é CVT que simula 10 marchas.
As configurações de entrada do novo SUV ta Toyota poderão ser equipadas com o 1.5 ou o 1.8 da marca, ambos flex.
Fábrica da Toyota em Sorocaba
Em agosto, a fábrica da Toyota em Sorocaba, a terceira unidade produtiva da marca aberta no país, completou sete anos. Ela foi fruto de um investimento inicial de US$ 600 milhões.
Em janeiro de 2015, ela recebeu investimentos adicionais de R$ 1 bilhão em janeiro de 2015 e hoje possui capacidade para fabricar 108.000 unidades anualmente.
Boris Feldman explica como é dirigir um carro híbrido. Veja o vídeo!
O destaque fica para a picape, que é a primeira do mundo a ser movida por baterias. A iEV330P tem o preço de R$ 229,9 mil, 320 Km de autonomia e até 800kg de carga útil, as vendas iniciam em dezembro.
O carro elétrico mais barato do país é a SUV de porte médio iEV 20. Custando R$ 119,9 mil, o automóvel tem autonomia de 400 km longe da tomada. De acordo com a JAC, o custo da recarga completa é de apenas R$ 23 (com base na tarifa de São Paulo), as primeiras unidades serão entregues em novembro.
O caminhão elétrico iEV1200T tem um peso bruto de seis toneladas e pode ser reservado por R$ 259,9 mil, chegando em dezembro. Com a nova frota a JAC Motors se transformou na marca com mais veículos elétricos à venda no Brasil. Clique aqui para acessar o site.
Brasileiros de todo o país sofrem com altos preços dos combustíveis. No entanto, com atitudes simples é possível economizar combustível e manter o carro funcionando de forma eficaz, sem precisar gastar muito com gasolina. Confira!
Como economizar combustível
1. Não dirija se não for necessário
Fazer pequenos trajetos sem utilizar o carro representar uma economia interessante ao longo de um ano.
Por isso, se não for uma distância longa e nem para pegar muitos produtos como em caso de compras do mês, o recomendado é fazer uma caminhada.
Afinal, dessa forma é possível gastar calorias, manter o condicionamento físico em dia, e ainda por cima economizar combustível.
Muitas pessoas acreditam que o carro consome muito para dar a partida e por isso, ficam com ele ligado mesmo quando não é necessário.
A questão é que, ao contrário do que se pensa, a melhor opção nesses casos é desligar o carro. Afinal, a partida equivale ao consumo do carro parado com o motor ligado por 10 segundos.
Por isso, a não ser que o motorista vá ficar parado por apenas 10 segundos, o recomendado é desligar o carro para economizar combustível.
Mas vale lembrar que é importante analisar todo o contexto, se é seguro deixar o carro desligado com pessoas dentro do veículo. Em locais que costumam ocorrer assaltos e roubos de carros, o mais recomendado é priorizar a segurança.
Apesar disso, caso seja um grande congestionamento, ao esperar as crianças saírem da escola, entre outras situações como essas, o indicado é desligar o carro.
3. Mantenha a aceleração constante e moderada
Quanto mais forte o motorista pisar no motor, mais rápido o motor queimará combustível para potencializar ainda mais a velocidade do carro.
Por isso, o mais recomendado para quem deseja economizar combustível é manter a aceleração média e frequente, sem muitas variações desnecessárias.
4. Dirija próximo ao limite de velocidade
Dirigir com uma velocidade constante economiza gasolina. Por isso, ao dirigir na estrada é recomendado observar o limite de velocidade disposta no local.
Desse modo, o motorista conseguirá economizar combustível e reduzir o risco de arcar com multas por excesso de velocidade.
5. Evite acelerar ou frear desnecessariamente
Ao frear constantemente o motorista exige mais do motor que precisará refazer o esforço e gastar ainda mais combustível para chegar à mesma velocidade.
Por isso, o mais indicado é, ao invés de frear, reduzir a pressão no acelerador. Nesse caso, o motor do veículo reduzirá a velocidade sem que o motorista precise acionar o freio e exigir mais do veículo depois.
Assim, além de economizar combustível, o motorista ainda previne o desgaste antecipado dos freios do carro, que são um dos itens com alto custo de manutenção.
Um tem bancos com ajustes elétricos, aquecimento e memória. O quadro de instrumentos virtual é configurável, e a central multimídia tem tela de 8″. O acabamento é bom e o equipamento de som da Beats tem 300 Watts. Sob o capô, o motor 2.0 de 230 cv a gasolina leva o carro de 0 a 100 km/h em 6,8 segundos. A máxima chega a 250 km/h. No outro veículo, um carro elétrico, as regulagens do banco são manuais, e não há ajuste de altura. O acabamento é simples, com superfícies rígidas. Leva 13,2 segundos para chegar a 100 km/h (mais que o dobro do oponente), e não vai além de 135 km/h (pouco mais da metade do outro carro). Um gasta combustível e polui. O outro consome eletricidade e não gera emissões.
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Há um abismo separando o Volkswagen Jetta GLi e o Renault Zoe. Mas os preços são semelhantes: o sedã esportivo da Volkswagen sai por R$ 144.990, enquanto o hatch elétrico da Renault custa R$ 149.990. Essa é a razão de ambos estarem aqui. Os elétricos estão chegando. Renault Zoe, BMW i3, Nissan Leaf e Jaguar I-Pace já estão à venda. O Chevrolet Bolt vem aí, e a chinesa JAC anunciou o lançamento de uma família de modelos movidos a eletricidade.
Um dos motivos de o veículo elétrico ser caro no Brasil é o imposto. O IPI tem alíquota de 7 a 18%, dependendo de fatores como peso, por exemplo. Como comparação, carro 1.0 recolhe 7%. Afora isso, há incentivos locais. Na cidade de São Paulo, elétricos e híbridos são isentos do rodízio.
Será que isso é o suficiente para “virar a chave”, abandonar os motores a combustão interna e partir para os elétricos? Mostramos os prós e contras de dois modelos. O Jetta precisa de posto de combustível. O Zoe, de uma tomada. A escolha é sua.
Esportividade e barulho contra economia e silêncio
O Jetta é um sedã que herdou a mecânica e o comportamento do Golf GTI. Por isso, basta encostar o pé no acelerador para ele arrancar com muita disposição. Se o motorista pisar com vontade, as rodas dianteiras chegam a dar uma leve “fritada” no asfalto, de tanta força. Afinal, além dos 230 cv, o torque de 35,7 mkgf está disponível a partir de 1.500 rpm. Como se não bastasse, o aumento de velocidade é acompanhado por um instigante ronco grave, especialmente com o modo esportivo acionado na central multimídia.
No Renault Zoe, por outro lado, o silêncio impera. O motor elétrico de 92 cv faz o hatch se movimentar emitindo um leve zumbido. A resposta é boa (embora muito longe da oferecida pelo Jetta). Isso porque motores elétricos têm torque total em rotações baixíssimas. No caso do hatch francês, são 22,4 mkgf a apenas 250 rpm.
Como a maioria dos elétricos, o Zoe é um carro urbano. Além de não emitir poluentes (um alívio para o trânsito dos centros urbanos), ainda recarrega as baterias durante as desacelerações e frenagens. A autonomia é de 240 km.
O Jetta vai muito mais longe. Com tanque de 50 litros, o sedã tem alcance nominal de 495 km na cidade (média de 9,9 km/l) e 625 km na estrada (12,5 km/l). No entanto, apesar do turbo e da injeção direta de combustível (que contribuem para a redução de poluentes), o modelo não está livre de emissões. A Volkswagen não informou os níveis de poluentes do sedã. Mas o Golf GTI (que empresta a mecânica ao Jetta GLi) emite 125 g/km de CO2 – gás responsável pelo efeito estufa -, além de 0,247 g/km de monóxido de carbono (CO).
Posto de combustível contra tomada
Encher o tanque custa bem mais que recarregar as baterias. Tomando-se como base o preço médio da gasolina no Estado de São Paulo (R$ 4,080, de acordo com pesquisa da ANP), um tanque cheio custa R$ 204. “Encher as baterias” do Zoe é bem mais barato. De acordo com estimativa feita pela Renault durante o Salão do Automóvel de São Paulo, no ano passado (quando o Zoe foi apresentado), a recarga do modelo custaria R$ 30.
Além do desempenho esportivo, o Jetta oferece muito conforto. Painel e portas dianteiras têm revestimento macio. Afora o quadro de instrumentos virtual, o modelo tem central multimídia com tela de 8″. O Zoe tem revestimento rígido, um pequeno quadro de instrumentos com tela de TFT e central multimídia com monitor de 7″.
No banco traseiro, o Jetta recebe bem melhor a família. Com entre eixos de 2,68 m, há bom espaço para pernas e cabeça. No Zoe (2,59 m de entre eixos), a acomodação é menos satisfatória. Isso porque, como as baterias ficam sob o banco, o assoalho é elevado. Como consequência, há menos espaço para cabeça e as pernas ficam levemente erguidas, sem um bom apoio no assento. Para finalizar, os porta-malas são bem diferentes. Enquanto o sedã de 4,71 metros acomoda 510 litros, o Zoe (4,08 m) tem bagageiro para 334 litros.
Ficha técnica
Volkswagen Jetta GLi
Preço R$ 144.990 Motor 2.0, 4 cil., 16V, turbo, gasolina Potência (cv) 230 de 4.700 a 6.200 rpm Torque (mkgf) 35,7 de 1.500 a 4.600 rpm Câmbio Automatizado, 6 marchas Comprimento 4,71 m Entre eixos 2,68 m Porta-malas 510 litros
Fonte: Volkswagen
Prós e contras
Prós: Desempenho
Modelo é um sedã com comportamento do Golf GTI.
Contras: Acabamento
Na dianteira, Jetta tem superfícies macias ao toque, mas na traseira laterais de portas têm revestimento rígido.
Renault Zoe
Preço R$ 149.990 Motor Elétrico Potência (cv) 92 de 3.000 a 11.300 rpm Torque (mkgf) 22,4 de 250 a 2.500 rpm Câmbio Automático, 1 marcha Comprimento 4,08 m Entre eixos 2,59 m Porta-malas 334 litros
Prós e contras
Prós: Economia
De acordo com a Renault, a recarga completa das baterias custa o equivalente a R$ 30 em São Paulo.
Contras: Acabamento
Hatch é revestido com superfícies rígidas no painel e laterais. Bancos têm ajustes manuais, e espaço atrás é restrito.
A chegada do Toyota Corolla 2020 altera a forma como descrevemos um automóvel. Até agora, era comum a pergunta: “Que motor tem esse carro?”. Pois a resposta agora é: “Qual dos motores?”. O Corolla não é o primeiro híbrido do mercado. Ford Fusion e o Toyota Prius estão aí há muito mais tempo. Mas o sedã deverá se tornar o líder de vendas em muito pouco tempo. A montadora estima vender cerca de 1.000 unidades da versão Altis Hybrid por mês. O sedã com “apenas” um motor, o 2.0 flexível, deverá responder com outras 3.500 unidades.
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O Corolla é o primeiro veículo híbrido flexível do mundo. Tem um motor 1.8 flexível de até 101 cv associado a dois elétricos, de 72 cv. Juntos, geram 123 cv. Mas, o que interessa, mesmo, é o torque: o propulsor a combustão fornece 14,5 mkgf, enquanto os elétricos entram com mais 16,6 mkgf. Trocando em miúdos, todos esses números se resumem em bom desempenho com economia de combustível.
Motor 2.0 também é novo
Mas o Corolla 2020 tem muitas outras novidades. Além da versão Altis Hybrid, que mostramos no vídeo, a 12ª geração oferece também a motorização 2.0 flexível, também nova. O novo motor utiliza injeção direta e indireta de combustível (como em alguns modelos da Audi), e rende até 177 cv. São três versões: a GLi parte de R$ 99.990, enquanto a intermediária XEi sai por R$ 110.990. Em ambos os casos, o motor é o 2.0 flexível, associado ao também novo câmbio automático CVT. A versão Altis custa R$ 124.990, e é oferecida em duas opções: 2.0 flexível e a híbrida.
A 2.0 vem de série com itens como teto solar, ar-condicionado de dupla zona e banco do motorista com regulagens elétricas. No híbrido, o pacote custa R$ 6 mil.
A Toyota, que já tinha o melhor CVT da categoria, aperfeiçoou a transmissão no novo Corolla. No sedã, a primeira marcha é mecânica, feita por engrenagem. O objetivo é melhorar o poder de arrancada. Só depois da saída é que o câmbio CVT, com polias e correia, entra em ação. O sistema simula dez marchas, que podem ser mudadas nas borboletas do volante.
Suspensão independente nas quatro rodas
Além das profundas mudanças sob o capô dianteiro, o Corolla inova também atrás. Em sua nova plataforma (GA-C), o sedã está inaugurando suspensão traseira multilink. Como comprovamos na avaliação, ele manteve a tradicional suavidade, e agora com mais estabilidade.
Por dentro, o painel também foi completamente redesenhado. O Corolla 2020 tem central multimídia com tela destacada do painel, além de um visual mais agradável que o anterior.
Ficha técnica
Corolla Hybrid
Motor a combustão 1.8, 4 cil., 16V, flexível Potência (cv)* 101 a 5.200 rpm Torque (mkgf) 14,5 a 3.600 rpm Motores elétricos (dois) Potência (cv) 72 Torque (mkgf) 16,6 Câmbio Automático, CVT Peso 1.440 kg Tanque 43 litros
A oferta de modelos energizados vai aumentando gradualmente no Brasil. Antes restrito ao luxo do BMW i3 e do Jaguar i-Pace, agora o segmento do carro elétrico oferece o Renault Zoe, o Nissan Leaf e, em breve, três SUVs energizados da JAC e mais uma picape. E também o Chevrolet Bolt.
Atualmente, o modelo elétrico mais barato do País é o Zoe, que custa R$ 149.990. Isso vai mudar em janeiro de 2020, quando as vendas do JAC iEV20 começarem por R$ 119.900. Já o mais caro é o i-Pace, por R$ 437 mil.
Embora a tecnologia de carros elétricos não seja nenhuma novidade, por falta de escala ela ainda é muito cara. A diferença básica dos modelos a combustão e dos elétricos está na forma em que eles são colocados em movimento.
No motor a combustão há quatro fases, a admissão dos gases, a compressão deles, a combustão, que gera a potência enviada às rodas, e a exaustão, que libera os gases tóxicos que os carros elétricos pretendem eliminar.
Já em um modelo elétrico puro, a energia é armazenada em baterias e liberada para o motor elétrico, que funciona com a atuação de campos eletromagnéticos. Diferentemente dos carros convencionais, que precisam das marchas para ir elevando o giro do motor, o elétrico já funciona como um automático, pois o torque total é liberado já a 1 rpm, tirando o veículo da inércia. Só é preciso, então, a primeira marcha e a ré.
No meio termo entre os dois há a tecnologia híbrida, como a do novo Toyota Corolla. Nela, um motor a gasolina ou flexível, geralmente menor, recebe o auxílio de força de um elétrico, o que gera mais potência e diminui o consumo de combustível. Os híbridos podem ser de carregar na tomada ou dotados de energia de recuperação de energia, sem que seja preciso o motorista fazer nada.
Na maior parte dos esportivos modernos, motores V12 estão sendo substituídos por sistemas híbridos, que geram mais torque e menos idas ao posto de abastecimento. O Lamborghini Sián, mostrado no Salão de Frankfurt, é um bom exemplo disso.
Dentro desta seara de elétricos e híbridos, há ainda muitas outras variantes. O BMW i3, por exemplo, tem uma versão com autonomia estendida. Nela, um pequeno motor a gasolina funciona como gerador para o motor elétrico. Ele serve para o caso do modelo ir rodar por lugares com poucos pontos de recarga.
Recarga e novas tecnologias
A maioria dos carros elétricos pode ser recarregada em tomadas comuns, com um tempo alto para encher as baterias. Ou por cabos especiais, para tomadas de 220V ou mais. Nas mais potentes usadas hoje no Brasil, 80% da carga de um carro elétrico é feita em 25 minutos. Com custo de R$ 50 perante o que seria R$ 200 com gasolina.
Na contra-mão das tomadas há um sistema ainda mais caro, porém eficiente. O de células de combustível a hidrogênio. Os carros que a possuem, como o Toyota Mirai acima, têm um tanque de abastecimento de hidrogênio. Ele é enchido igual gasolina, por uma bomba, e demora o mesmo tempo.
Este hidrogênio sofre uma eletrólise e se converte em energia para as baterias, liberando apenas água pelo escapamento. Como não há ainda uma definição de qual seria a matriz deste hidrogênio, a tecnologia continua impensável para o consumidor comum hoje.
Porém, o Brasil poderá ter um vantagem competitiva sobre o assunto no futuro se souber investir. O etanol é um dos produtos com maior facilidade de se retirar moléculas de hidrogênio, por isso poderia servir como uma boa matriz de abastecimento renovável. Se esta tecnologia de células de combustível for mesmo o futuro, ele poderá ser verde, mas também amarelo.
O novíssimo Audi Q8 é a aposta da marca alemã no segmento de SUVs de luxo. Ele chegou com a proposta de unir conforto, desempenho eficiente, tração integral e design esportivo. O Q8 já tinha sido apresentado no Salão de São Paulo de 2018. Ele é importado de Bratislava, Eslováquia, e está à venda em duas versões: Performance (R$ 471.990) e Performance Black (R$ 503.990), que avaliamos no autódromo Velo Cittá, em Mogi Guaçu (SP). O Audi Q8 é carismático. No visual, o estilo esportivo da Audi fica nítido com o caimento cupê da traseira, enquanto na frente as marcações da grade formam um octógono. Esse será o novo desenho da família Q. Mas o carisma do Q8 não se resume do design. O carro é convincente também na parte técnica. As duas versões têm o mesmo motor 3.0 TFSI a gasolina de 340 cavalos de potência e 500 Nm de torque.
Na pista, o Audi Q8 mostrou respostas rápidas, com aceleração de 0-100 km/h em 5,9 segundos. O câmbio é automático Tiptronic de oito velocidades, com trocas rápidas e suaves. É possível fazer a troca manual pelos paddle shifts atrás do volante. Ver a velocidade crescer no head-up display dá ainda mais desejo de acelerar. O caráter esportivo do Audi Q8 então se soma ao carisma desse carro completamente novo. O HUD faz parte do pacote tecnológico do Q8, mas é opcional nas duas versões.
Para quem deseja desempenho realmente esportivo, vale a pena. Afinal, esse pacote inclui também o eixo traseiro dinâmico. O esterço das rodas traseiras faz diferença no circuito, o que é garantia de maior estabilidade em estradas rápidas. Em alta velocidade, o recurso permite que as rodas traseiras acompanhem o movimento das rodas traseiras, evitando que o carro perca estabilidade. Como todo carro moderno, o Audi Q8 está dotado dos melhores sistemas eletrônicos de tração e estabilidade.
Outro diferencial do carismático Audi Q8 é o que o fabricante chamou de “sistema híbrido leve” ligado à tração. Trata-se de um sistema elétrico de 48 volts composto por uma bateria de íons de lítio e um alternador de correia. É como o sistema do Mercedes C 200 EQ Boost, mas a rival da Audi não chama de “híbrido”. O objetivo é reduzir o consumo de combustível e a emissão de gases poluentes. De qualquer forma, o sistema elétrico entra em funcionamento quando o Audi Q8 chega a uma velocidade constante entre 55 e 160 km/h. Nesse caso, o motor a combustão desliga. Além disso, o sistema elétrico dá suporte ao start-stop quando a velocidade cai para 22 km/h.
Por falar em tração, o Audi Q8 vem com o sistema Quattro, que pudemos avaliar na área off-road do Velo Cittá. A tração integral transfere o torque para o eixo dianteiro ou traseiro de acordo com a situação e com as irregularidades do solo. Quando o terreno tem mais de 6% de inclinação, o carro reconhece e ativa o sistema de frenagem automática, mantendo a velocidade constante até 30 km/h. Toda a plataforma eletrônica do chassi pode ser visualizada na tela multimídia. Com o modo off-road ativado no Drive Select, a suspensão é elevada em até 254 mm do solo, o que permite passar pelos buracos sem raspar a grade.
No total, o Audi Q8 possui sete modos de condução, que se diferenciam a partir da suspensão de ar adaptativa, da tração e da eficiência do motor. Além disso, o novo SUV vem com três telas digitais: o quadro de instrumentos de 12,3”, a multimídia de 10,3”com funções gerais do veículo, entretenimento e conectividade e uma tela de 8,6” com funções de conforto, como controle do ar-condicionado. O touch screen das duas últimas telas possuem um click que se assemelha a um botão.
Rodar com o Audi Q8 dá grande sensação de conforto e sofisticação. O acabamento do painel é feito de material macio, com detalhes cromados e black piano na porta e no console central. O Q8 ainda vem com iluminação interna personalizável, com até 30 opções de cores de luz. O ar-condicionado tem quatro zonas! Os bancos são revestidos de couro, com ajustes elétricos e lombar nos dianteiros. O banco traseiro vem com encosto central para braço com porta-copos e manuseio digital para ajuste de temperatura e ventilação. Porém, como nem tudo é perfeito, o túnel central tem quase um palmo de altura, o que pode trazer desconforto para um eventual passageiro do meio. Por outro lado, a distância entre-eixos de quase 3 metros acaba oferecendo bastante espaço para os ocupantes que vão atrás. Segundo a Audi, o porta-malas tem 605 litros de capacidade.
Na família Audi, o Q8 chega como um SUV cupê, que já é uma tendência forte em todos os segmentos. Essa é a principal função que o Q8 terá numa família que já conta com o Q3, o Q5 e o Q7. O sistema “híbrido leve” também dá o tom de vanguarda para o novo SUV da Audi. Com relação às medidas, o Audi Q8 pesa 2.340 kg, contra 1.980 kg do Q7. Já o entre-eixos do Audi Q8 é apenas 1 mm maior. No comprimento, o Audi Q8 é mais compacto, com 4,886 m, contra 5,052 m do Q7. Mas o Q8 e mais largo (2,190 m contra 1,968 m) e mais baixo (1,705 m contra 1,741 m), o que faz dele um carro mais assentado do que grandalhão Q7.
O que é novo
O design do novo Audi da família Q inova desenho frontal. Até o Audi Q7, o formato da grade é hexagonal. A partir do Q8, o formato da frente se apresenta como um octógono.
O Audi Q8 possui uma tela digital de 8,6” sensível ao toque com funções de conforto que não existe nem no Audi Q7. Como comparação, o Q7 traz tem apenas o quadro de instrumentos Virtual Cockpit e a tela multimídia com funções de navegação, informações gerais do veículo e entretenimento.
O que nós gostamos
O modo off-road é super funcional na trilha, uma vez que é possível elevar a suspensão até 254 mm.
A plataforma digital interna com três telas deixa o SUV ainda mais sofisticado, permitindo mais conforto e praticidade durante a locomoção.
A personalização de 30 opções de cores para iluminação possibilita criar uma experiência diferente e até mais divertida para os ocupantes do veículo.
O que pode melhorar
Poderia ter uma versão a diesel como a do Audi Q7. Por enquanto, o Q8 só tem o motor a diesel disponível na Europa.
O consumo é muito alto para um carro “híbrido leve”.