quinta-feira, novembro 14, 2024
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Manutenção de carros elétricos pode ser até 50% mais barata, mas exige oficinas mais especializadas | Carros Elétricos e Híbridos

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Manutenção de carros elétricos pode ser até 50% mais barata, mas exige oficinas mais especializadas | Carros Elétricos e Híbridos


É fato que carros elétricos custam mais do que similares a combustão. Da mesma forma que também é sabido que seu custo por quilômetro percorrido é mais baixo. Mas uma questão ainda pouco explorada são os serviços pós-vendas, como revisão e seguros.

Embora possa parecer o contrário, carros elétricos não oferecem mais riscos às seguradoras. Como há poucos veículos deste tipo, não existe grande procura por peças paralelas, e, como consequência, o risco de roubo é menor. Assim, a apólice, na maior parte das vezes, tem valor semelhante a de carros “comuns”.

Já a manutenção é bastante descomplicada, e chega a ser até 50% mais barata do que num veículo a combustão da mesma faixa de preço.

Fim da ‘rebimboca da parafuseta’

O custo menor da manutenção acontece por motivo bastante simples. Enquanto um veículo com motor a combustão tem cerca de 350 partes móveis, um elétrico tem 50. Ou seja, o risco de algo quebrar é bem menor.

O dono de um carro elétrico também pode esquecer aquela lista de peças famosas, que exigem troca periódica. Velas, correias, filtros de combustível e de óleo, tudo isso é dispensado nesses carros.

Manutenção mais barata e menos peças móveis no motor também reduzem o risco de o proprietário cair nas mãos de algum mecânico desonesto que queira levar vantagem ao trocar peças sem necessidade.

Se a “empurroterapia” está com os dias contados, a manutenção em oficinas independentes ainda é algo impensável, principalmente pela estrutura necessária.

Quem estiver disposto a adaptar sua oficina terá que colocar a mão no bolso. Isso porque o investimento para poder receber veículos elétricos pode chegar a R$ 200 mil (veja mais detalhes abaixo).

Veja abaixo como é o plano de manutenção dos 4 modelos à venda no Brasil: BMW i3 (a partir de R$ 205.950), Jaguar I-Pace (R$ 452.200), Nissan Leaf (R$ 195 mil) e Renault Zoe (R$ 149.990).

BMW i3 — Foto: Divulgação/BMWBMW i3 — Foto: Divulgação/BMW

BMW i3 — Foto: Divulgação/BMW

O i3 não tem um plano fixo de revisões – o próprio carro diagnostica e informa quando precisa de manutenção. A partir daí, avisa o motorista, que procura uma das 8 concessionárias da BMW. Emílio Paganoni, gerente treinamento da marca, estima que os valores sejam 70% mais baixos do que em um veículo a combustão da mesma faixa de preços (R$ 200 mil).

Jaguar I-Pace — Foto: André Paixão/G1Jaguar I-Pace — Foto: André Paixão/G1

Jaguar I-Pace — Foto: André Paixão/G1

A manutenção do I-Pace pode ser feita em todas as 40 concessionárias da marca no Brasil. Elas acontecem a cada 2 anos ou 34 mil km, o que ocorrer primeiro. A melhor parte – para os donos – é que os 3 primeiros serviços são grátis. Ou seja, o dono não precisa se preocupar em gastar com manutenção durante 6 anos.

Nissan Leaf tem 149 cv e 32,6 kgfm — Foto: Celso Tavares/G1Nissan Leaf tem 149 cv e 32,6 kgfm — Foto: Celso Tavares/G1

Nissan Leaf tem 149 cv e 32,6 kgfm — Foto: Celso Tavares/G1

São 7 concessionárias credenciadas para fazer a manutenção do Leaf. Elas acontecem a cada 1 ano ou 10 mil km. As 6 primeiras saem por R$ 2.404, R$ 220 a menos do que no March 1.0, o carro popular da Nissan. A soma ainda é 116% mais baixa do os R$ 5.204 pedidos pela Toyota para as revisões do Toyota SW4, o carro mais vendido desta faixa de preços.

O elétrico Renault Zoe no Salão do Automóvel 2018 — Foto: Marcelo Brandt/G1O elétrico Renault Zoe no Salão do Automóvel 2018 — Foto: Marcelo Brandt/G1

O elétrico Renault Zoe no Salão do Automóvel 2018 — Foto: Marcelo Brandt/G1

A partir de outubro, 11 concessionárias farão manutenção nos elétricos da Renault (hoje são apenas 2). As revisões acontecem a cada 1 ano ou 10 mil km, e, até os 60 mil km, saem por R$ 2.904 – R$ 200 a menos do que as do Duster 1.6, que custa metade do preço do Zoe.

Curiosamente, a Renault prevê troca da bateria de 12V (não é a que armazena a energia que alimenta o motor) a cada 2 anos ou 20 mil km. “O Zoe tem muitos componentes que exigem mais da bateria de 12V. Se ela tiver uma pequena perda de energia o veículo emite um alerta e para de funcionar”, explica Eli Carvalho, analista de qualidade e métodos da rede da Renault.

Além da manutenção, outro custo que costuma preocupar os donos de veículos é o seguro. A apólice de um carro elétrico é mais cara do que de um modelo da mesma faixa de preços, mas a combustão? A resposta é: na maior parte das vezes, não.

O G1 pediu à Minuto Seguros que cotasse o valor da apólice para os 4 carros elétricos, além de modelos de preços similares, mas com motor a combustão. Foi considerado um perfil masculino, morador do centro de São Paulo.

Duas seguradoras, Porto Seguro e Tokio Marine, afirmaram que o preço não é mais alto por conta do risco (ou a falta dele).

Preço de seguro dos carros elétricos — Foto: Arte: Juliane Souza/G1Preço de seguro dos carros elétricos — Foto: Arte: Juliane Souza/G1

Preço de seguro dos carros elétricos — Foto: Arte: Juliane Souza/G1

“Temos uma postura parecida para riscos novos. Aceitamos, criamos uma base, com volume, e depois acertamos a precificação. Não há nenhuma razão para agravar o risco pelo carro ter uma bateria”, afirmou Luiz Padial, diretor do segmento automotivo da Tokio Marine.

Para Vicente Lapenta, superintendente da Porto Seguro Auto, há dois motivos que podem fazer com o que o preço possa até abaixar no futuro. “O primeiro é que pouca gente tem, então o mercado de roubo ainda é baixo. A segunda coisa é que o carro elétrico dá muito menos manutenção. Por isso, tende a ter uma frequência de assistência mais baixa”, disse.

Por outro lado, Lapenta vê um risco, ainda que de menor potencial de preocupação. “São veículos caros, isso pode atrapalhar no valor de revenda e acabar estimulando a chamada fraude de oportunidade”, completou.

Se a apólice não custa mais, o atendimento precisa ser diferenciado. “A orientação, como há alta tensão, é envolver a concessionária da marca. Percebendo a gravidade e dificuldade, temos que fazer a quatro mãos, por meio de parceria com concessionárias”, falou Padial.

A Porto Seguro, que tem uma frota de 15 Renault Twizy, também elétricos, disse que capacitou seus socorristas. Mas, em casos de problemas mais complexos, também encaminha os clientes para as concessionárias.

Oficina que atende carros elétricos precisa de área separada — Foto: André Paixão/G1Oficina que atende carros elétricos precisa de área separada — Foto: André Paixão/G1

Oficina que atende carros elétricos precisa de área separada — Foto: André Paixão/G1

O que muda nas oficinas para atender carros elétricos:

  • área exclusiva para esses veículos;
  • ferramentas próprias para remover a bateria;
  • “gancho” de emergência para casos de choque elétrico;
  • elevador com base livre

“Temos uma área demarcada, e ali, só o técnico capacitado está autorizado a mexer nesse carro”, explicou Paulo Manzano, gerente de produtos da Jaguar Land Rover. O padrão também é seguido pelas demais marcas.

As mudanças não se resumem a um box: as oficinas também têm equipamentos específicos.

Elevador para carro elétrico possui a base livre — Foto: André Paixão/G1Elevador para carro elétrico possui a base livre — Foto: André Paixão/G1

Elevador para carro elétrico possui a base livre — Foto: André Paixão/G1

“Quando a bateria precisa ser retirada, há um local próprio para isso, para não haver contaminação. Há um elevador específico. Ele tem a fiação suspensa, para deixar toda a base livre”, explica Flávio Presezniak, gerente de projetos da Nissan.

A alteração é essencial para permitir que um carrinho fique posicionado abaixo do veículo, e sirva de apoio para a bateria, quando essa precisa ser removida.

Carrinho é utilizado para sustentar a bateria do veículo elétrico — Foto: André Paixão/G1Carrinho é utilizado para sustentar a bateria do veículo elétrico — Foto: André Paixão/G1

Carrinho é utilizado para sustentar a bateria do veículo elétrico — Foto: André Paixão/G1

“Usamos um equipamento de diagnóstico diferente, que verifica parâmetros próprios de um carro elétrico”, disse Carvalho, da Renault.

O custo para adaptar as oficinas varia de acordo com a marca, e fica entre R$ 110 mil e R$ 200 mil. Em comum, o fato de que, em todos os casos, o valor é pago integralmente pelos lojistas.

Ferramentas específicas para a manutenção de carros elétricos em concessionária da Nissan — Foto: André Paixão/G1Ferramentas específicas para a manutenção de carros elétricos em concessionária da Nissan — Foto: André Paixão/G1

Ferramentas específicas para a manutenção de carros elétricos em concessionária da Nissan — Foto: André Paixão/G1

Quem vai por a mão no carro

Do que adiantaria uma oficina pronta, se não os funcionários não estiverem preparados para trabalhar ali? Por isso, os técnicos e consultores tiveram que passar por treinamento para atender os clientes, e, principalmente, não colocar a própria vida em risco.

A média, em todas as marcas, é de 2 mecânicos treinados por concessionária. Algumas, como BMW e a Renault apostam em parcerias com o Senai para capacitar seus profissionais. Outras trouxeram gente de fora do país para instruir seus funcionários.

BMW fez parceria com o Senai para capacitação de técnicos — Foto: DivulgaçãoBMW fez parceria com o Senai para capacitação de técnicos — Foto: Divulgação

BMW fez parceria com o Senai para capacitação de técnicos — Foto: Divulgação

A BMW, inclusive, tem vários níveis de treinamento. Quem efetivamente trabalha com o i3 teve que fazer o curso chamado HVT, que dura entre 7 e 15 dias, com custos diários de R$ 250.

Quem se formou no HVT ganha o direito de tentar um curso mais avançado, chamado de HVE. Ele tem duração de 1 mês, e os custos são cobertos pela própria BMW. No Brasil, há apenas 1 pessoa qualificada nesse nível, com outras 2 terminando a formação.

No caso de Renault e Nissan, os técnicos foram preparados no centro de treinamento da aliança, em Jundiaí (SP). Já a Land Rover aproveitou a estrutura de um autódromo no interior de São Paulo para capacitar seus profissionais, logo após o lançamento do I-Pace.

Nos três casos, as marcas “importaram” profissionais de países como Japão (Nissan), Portugal, Espanha (Renault) e Inglaterra (Land Rover) para ensinar os brasileiros a fazerem o trabalho da melhor forma.

Área exclusiva para manutenção da bateria do Nissan Leaf em concessionária — Foto: André Paixão/G1Área exclusiva para manutenção da bateria do Nissan Leaf em concessionária — Foto: André Paixão/G1

Área exclusiva para manutenção da bateria do Nissan Leaf em concessionária — Foto: André Paixão/G1

Primeiro veículo híbrido flex do mundo terá test drive inédito no Veículo Elétrico 2019 | SEGS

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Novo Corolla 2020 tem inédita versão que combina três motores, sendo dois elétricos e um a combustão com tecnologia flexfuel; esta é a primeira oportunidade do público testar e conhecer de perto o lançamento

A 12ª geração do Corolla, apresentada ao mercado brasileiro no início de setembro deste ano, está disponível em todo o País em três versões diferentes e duas motorizações. Uma delas consiste no novo motor 2.0L Dynamic Force, oferecido nas configurações GLi, XEi e Altis. Já a pioneira versão híbrida flex é oferecida na versão topo de linha Altis.

De 1 a 3 de outubro de 2019, o evento Veículo Elétrico Latino Americano, que acontece no Transamerica Expo Center, em São Paulo, recebe o primeiro veículo híbrido com motor flex do mundo produzido no Brasil, o Novo Corolla 2020, da Toyota. O modelo estará disponível para test drive aberto ao público pela primeira vez no evento.

Com a implementação de novas tecnologias para seus motores a combustão e híbrido, a Toyota conseguiu um incremento significativo no desempenho e no consumo de combustível do Novo Corolla, fator que caminha de acordo com o novo momento do setor automotivo mundial, contribuindo com medidas de preservação do meio ambiente.

A presença do primeiro carro híbrido com motor flex do mundo produzido no Brasil ressalta o compromisso do evento em trazer as principais novidades do setor para seus visitantes conferirem de perto a inovação e inteligência presentes neste mercado. Além disso, reafirma o cuidado da organização em apresentar as tecnologias mais atuais que serão abordadas durante toda a programação.

“Os veículos elétricos e híbridos estão ganhando cada vez mais espaço e visibilidade no decorrer dos anos. É muito significante para o mercado brasileiro o lançamento de um modelo deste porte produzido 100% em território nacional e, ainda mais, estar presente na 15ª edição do VE, um evento totalmente dedicado ao assunto”, aponta Rodrigo Afonso, gerente do VE Latino-Americano.

Inédito sistema híbrido flex

O inédito sistema híbrido que combina três motores, dois elétricos e um a combustão com tecnologia flex e transmissão Hybrid Transaxle(CVT) é a maior novidade da Toyota, afinal, este é o primeiro híbrido flex do mundo.

O sistema híbrido da Toyota, nesta nova geração do Corolla, combina um motor a combustão de 1.8L VVT-i 16V de ciclo Atkinson flex, com 101 cv de potência a 5.200 giros quando abastecido com etanol, 98 cv, também a 5.200 rpm, quando abastecido com gasolina, e 14,5 kgfm de torque a 3.600 rpm. Esse motor funciona em conjunto com dois motores elétricos (MG1 e MG2) de 72 cv de potência e 16,6 kgfm de torque, garantindo aceleração suave e excelente conforto ao rodar em qualquer tipo de condução.

A bateria híbrida de níquel-hidreto metálico, responsável por alimentar o motor elétrico do Corolla, está localizada embaixo do banco traseiro, contribuindo para a redução do centro de gravidade e aprimorando a estabilidade na condução do veículo, sem comprometer o espaço interno para os ocupantes dos bancos traseiros e do porta-malas.

O Novo Corolla possui sistema de freios regenerativos, que acumula a energia cinética gerada pelas frenagens e a transforma em energia elétrica, alimentando a bateria híbrida. Isso garante maior autonomia ao modelo no modo elétrico, também contribuindo para a economia de combustível.

Sobre esse tema, segundo o INMETRO, o Corolla híbrido é capaz de rodar 14,5 km/l na estrada e 16,3 km/l na cidade quando abastecido com gasolina. Com etanol, o modelo roda 9,9 km/l na estrada e 10,9 km/l na cidade. Além disso, ele é o carro movido a etanol mais eficiente do Brasil, com 1,38 MJ/km.

Anote na agenda:
Veículo Elétrico Latino-Americano
Data: 1 a 3 de outubro
Horário: das 13h às 20h
Local: Transamerica Expo Center – São Paulo/SP
Congresso da Mobilidade e Veículos Elétricos (C-MOVE)
Data: 1 a 3 de outubro
Horário: das 09h às 18h
Local: Transamerica Expo Center – São Paulo/SP
Veículo Elétrico Latino-Americano

O Veículo Elétrico Latino-Americano é muito mais do que uma feira de negócios. O evento reúne os agentes da transformação da indústria automobilística em um só lugar e apresenta todas as soluções para mobilidade urbana, infraestrutura e políticas para veículos sem combustão. A exposição, em conjunto com o Congresso C-Move, está alinhada com as demandas do futuro e com o desenvolvimento das cidades mais híbridas do mundo. A fabricação de automóveis está mudando e está mais verde. E você precisa se preparar para esta nova vida elétrica.

Congresso da Mobilidade e Veículos Elétricos (C-MOVE)

Em sua 2ª edição, o C-Move é um dos maiores congressos do mundo para apresentação, geração e compartilhamento de conhecimento sobre veículos híbrido-elétricos, baterias, carregadores, tecnologias e inovações para carros autônomos, cidades inteligentes e mobilidade do futuro. Em três dias, promoverá debates sobre os fatos relevantes que possibilitem o desenvolvimento do uso e o fomento de novos negócios para a mobilidade elétrica no Brasil. Confira programação no site: http://www.velatinoamericano.com.br/pt

Lamborghini mostra interesse em desenvolver carro elétrico no Paraguai

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Lamborghini mostra interesse em desenvolver carro elétrico no Paraguai


Diretores da empresa Lamborghini na América Latina se reuniram essa semana com o presidente paraguaio Mario Abdo Benitez, para conversar sobre a possível instalação de uma indústria de automóveis elétricos no país. A informação foi repassada pela ministra de Industria e Comércio do Paraguai, Liz Cramer, que acompanhou o empresário Jorge Fernandez até o Palácio de Governo.

A ministra ressaltou que é de alto interesse do governo em oferecer o apoio necessário à empresa em questão de desenvolvimento e pesquisa.

“Ele veio ao Paraguai em várias ocasiões e agora volta para uma pesquisa, onde nos encontramos com o presidente em uma visita de cortesia para manisfestar o interesse que tem a Lamborghini América Latina de explorar as oportunidades de desenvolvimento e pesquisa da indústria automobilística de carros elétricos”, disse Liz Cramer.

Fernandez informou que a empresa analisa a possibilidade de se instalar no Paraguai para desenvolver tecnologia que permita a exportação à várias partes do mundo. “O motivo desta viagem é começar uma análise do que é preciso para um Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Estilo Lamborghini, para que possamos desenvolver tecnologia para exportação. Neste momento estamos fazendo a análise das possibilidades para nos estabelecermos no Paraguai”, explicou.

Sobre os benefícios que o país poderia oferecer, o diretor latino-americano da Lamborghini ressaltou a mão de obra e exportação de tecnologia da indústria automotiva elétrica.

Toyota Corolla híbrido: vale a pena comprar? – AUTO ESPORTE

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Toyota Corolla 2020 - nova geração faz sua estreia no Brasil (Foto: Rafael Munhoz)


Toyota Corolla 2020 - nova geração faz sua estreia no Brasil (Foto: Rafael Munhoz)

A expectativa da Toyota com o Corolla Altis Hybrid é muito grande: este carro é a grande aposta da marca japonesa para popularizar o sistema híbrido no país.

O sedã é o primeiro híbrido flex do mundo, o primeiro híbrido produzido no Brasil, o híbrido mais barato do mercado nacional e faz parte de um investimento bilionário. Mas será que vale a pena ter ele na garagem?

Novo Toyota Corolla híbrido faz mais de 16 km/l na cidade com etanol (Foto: Rafael Munhoz/Autoesporte)

Preço

A oferta de híbridos no Brasil ainda é muito pequena. Hoje só existem modelos importados e com preços altos. Este é o primeiro ponto positivo da chegada do Corolla híbrido, que custa R$ 125 mil e é o mais barato do mercado nacional. 

Depois do Corolla, vem o irmão Toyota Prius, primeiro modelo híbrido de produção no mundo e vendido no Brasil por R$ 128.530. Depois, o Lexus CT 200h – a marca é divisão de luxo da Toyota – que parte dos R$ 143.990. A partir daí só são vendidos híbridos acima dos R$ 150 mil.

Preço completo da linha do novo Corolla: GLi 2.0 CVT — R$ 99.990; XEi 2.0 CVT — R$ 110.990; Altis Premium 2.0 CVT — R$ 124.990; Altis Hybrid Premium 1.8 CVT — R$ 130.990. 

Toyota Corolla híbrido faz mais de 16 km/l na cidade com etanol (Foto: Rafael Munhoz/Autoesporte)

Nova plataforma

A nova geração do Corolla foi totalmente reformada e renasce sobre a plataforma modular GA-C, dentro do conceito TNGA — que já serve ao Camry, Prius e o novo RAV4. A Toyota investiu mais de R$ 1 bilhão para produzi-lo na fábrica de Indaiatuba, em São Paulo.

Com o chassi mais firme, a Toyota fez alguns ajustes, o principal deles é o esquema da suspensão traseira, agora independente por braços duplos. Outra mudança é o centro de gravidade, que baixou 1 centímetro com a redução de 3 cm na altura. Com um detalhe: a modularidade da plataforma permitiu elevar em 4 mm a altura em relação ao solo.

Em relação às medidas, a nova plataforma deixou a 12° geração praticamente com as mesmas medidas da anterior. São: 4,63 metros de comprimento (10 mm maior); e 1,78 metro de largura (5 mm maior); 1,45 metro de altura (20 mm menor) e permaneceu com os mesmos 2,70 metros de distância entre os eixos. 

O porta-malas mantém os 470 litros da geração anterior. O tanque de combustível tem 50 litros para as configurações a combustão e 43 litros para a híbrida.

Novo Toyota Corolla híbrido faz mais de 16 km/l na cidade com etanol (Foto: Rafael Munhoz/Autoesporte)

Garantia

Não bastasse todas as novidades que a nova geração traz, a montadora japonesa anunciou que o conjunto híbrido tem garantia de 8 anos. São números imponentes que reforçam a confiança no produto e devem ajudar o Corolla a manter sua supremacia na categoria. Já as versões a combustão foram de 3 para 5 anos.

A Toyota pretende vender uma média de mil unidades do Corolla híbrido por mês. Para efeitos de comparação, o Prius vendeu 647 carros até o final de agosto, portanto, em dois meses a Toyota pretende vender mais que dobro do Prius no ano.

Motor

Por aqui, tudo certo. Mas chegou a hora de te contar um ponto negativo, caso você escolha a configuração híbrida do sedã queridinho da Toyota. O Corolla híbrido conta com três motores no cofre frontal, dois elétricos e um 1.8 flex aspirado de ciclo Atkinson. São 101 cv de potência e 14,5 kgfm de torque, enquanto os elétricos produzem 72 cv e 16,6 kgfm — a Toyota não divulgou potência e torque combinados. O câmbio é CVT, mas não usa correias nem polias. 

Já a versão convencional com motor 2.0, conta com 177 cv de potência com etanol e 167 cv com gasolina a 6.600 rpm, e um torque máximo de 21,4 kgfm entregue a 4.400 rotações com ambos os combustíveis.

O teste da Autoesporte no Corolla híbrido mostrou que o lado mais empolgante do sedã não é a performance. A versão aspirada foi melhor no nosso teste de desempenho. No 0 a 100 km/h, a versão híbrida levou 12,8 segundos, contra 9,8 segundos da configuração com motor 2.0 convencional.

Toyota Corolla híbrido faz mais de 16 km/l na cidade com etanol (Foto: Rafael Munhoz/Autoesporte)
Novo Corolla híbrido faz mais de 16 km/l na cidade com etanol (Foto: Rafael Munhoz/Autoesporte)

Consumo

Mas a vantagem está no consumo. Com o sistema híbrido em ação, o resultado foi surpreendente. De acordo com a Toyota, o carro roda mais de 50% do tempo em modo elétrico na cidade, o que foi o suficiente para marcar 16,7 km/l com etanol em nosso teste. Média muito superior a qualquer de rival direto. Na estrada, o Corolla híbrido fez 12,7 km/l.

No quesito consumo, a versão “tradicional” do Corolla marcou 7,3 km/l na cidade e 11,6 km/l na estrada. A diferença é grande: a média de consumo da versão híbrida é de 14,7 km/l e a do Corolla XEI é 9,4 km/l. 

Toyota Corolla híbrido faz mais de 16 km/l na cidade com etanol (Foto: Rafael Munhoz/Autoesporte)

Itens de série

Entre os itens de série, o Corolla híbrido traz seis airbags, câmera de ré, controle de cruzeiro adaptativo, farol alto automático, assistente de permanência em faixa — que faz leves correções no volante —, frenagem automática de emergência com alerta de colisão, controle de tração e estabilidade.

O pacote opcional Premium custa R$ 6 mil, e inclui ar-condicionado automático de duas zonas, espelhos retrovisores externos eletro-retráteis, teto solar elétrico, limpador do para-brisa com sensor de chuva e lanternas traseiras em LED.

Comparando as versões Altis, que custam os mesmos R$ 124.990, a versão somente a combustão traz todos os itens do pacote Premium de série. 

Toyota Corolla híbrido faz mais de 16 km/l na cidade com etanol (Foto: Rafael Munhoz/Autoesporte)

Vale a compra?

Sim, principalmente se consumo de combustível é algo importante para você. O novo Toyota Corolla vem com visual mais moderno, bastante tecnologia, é econômico e tem garantia de 8 anos. Os pontos negativos ficam para o desempenho, que é pior do que a versão com motor 2.0, e para a ausência de itens de série importantes, como teto solar e ar de duas zonas. 

Quer outra vantagem? Os carros híbridos estão isentos do rodízio municipal de veículos em São Paulo. Portanto, o modelo não tem nenhuma restrição de circulação nos dias de semana.



Empresa promete carro eltrico com autonomia de at 1600 quilmetros

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Empresa promete carro eltrico com autonomia de at 1600 quilmetros


Aptera espera arrecadar fundos para lanar o veculo movido a eletricidade ‘mais eficiente do mundo’ em 2022

A Aptera est em busca de financiamento para construir o carro eltrico mais eficiente do mundo, com autossuficincia de 1600 quilmetros. O veculo possuir uma gama de baterias de 40 a 100kWh, que, feita a converso para combustvel, equivale a 0,7 litro a cada 100 quilmetros. A expectativa da empresa de lanar o modelo em 2022, caso consiga arrecadar fundos suficientes.

O projeto inicial surgiu h dez anos, e possua diferenas em relao ao atual. Na poca, a empresa trabalhava para criar um veculocom autonomia de 160 quilmetros por poucos cntimos de eletricidade. A Aptera, no entanto, faliu em 2011, aps duas tentativas frustradas de lanar um carro futurista movido a eletricidade. Depois de uma dcada, o projeto evoluiu e agora possui autonomia dez vezes superior ao seu prottipo original.

Atualmente, o carro eltrico mais eficiente do mundo possui autosuficincia de 600 quilmetros, menos da metade do que prometido pela Aptera em seu novo modelo. “O que me surpreende que nenhuma empresa aceitou o desafio: quo eficiente pode um carro ser?”, questionou o cofundador da Aptera Chris Anthony, em entrevista ao siteIEE Spectrum.

Via: Engenhariae

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Um SUV híbrido que causa impacto – C Studio

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É o SUV mais dinâmico de sempre da marca que desafia os condutores a explorar novos territórios e a conquistar terrenos difíceis. Para tirar o máximo partido da condução e da vida em geral – já vai perceber o porquê –, a Land Rover apresenta o Range Rover Sport, um SUV que une performance em estrada e capacidade todo-o-terreno excecionais a uma gama de tecnologia avançada, para uma experiência de condução segura e confiante. De design mais desportivo e uma presença imponente e robusta (as imagens falam por si), este SUV chama a atenção em qualquer lugar.

A melhor opção para o futuro

E agora sim, a explicação: tirar o máximo partido da vida é também fazer boas escolhas. Neste caso, as melhores e mais acertadas fazem-se tendo em conta a perspetiva ambiental e, aqui, o Range Rover não falha.

Entre uma gama completa de motores está o eficiente Híbrido Elétrico Plug-in (PHEV), o modelo P400e, que adiciona as vantagens de um motor elétrico silencioso à elevada capacidade de resposta e tecnologia perfeitamente integrada. Foi concebido e desenvolvido para um mundo cada vez mais preocupado com as emissões de carbono.

Com mais capacidade elétrica do que o Volvo XC90 (apenas 30 quilómetros contra 48 deste PHEV) e com a vantagem do plug-in – ao contrário do BMW X5 ou Audi Q7, que não têm sequer variantes híbridas –, o Range Rover Sport PHEV é impulsionado pelo conjunto motor/transmissão mais inovador de sempre da Land Rover. Além disso, tem uma autoridade que mais nenhum SUV de luxo híbrido apresenta: não se importa de se sujar!

O avançado motor Ingenium a gasolina (300 cv) e o motor elétrico (105 kW) proporcionam uma condução dinâmica e sofisticada, com uma potência combinada de 404 cv, mantendo toda a capacidade de um Range Rover habitual.

Pode ser conduzido em modo Híbrido Paralelo, que permite a combinação da condução elétrica e a gasolina, com recurso a duas funções bastante úteis. A função SAVE evita que a carga da bateria desça abaixo do nível que selecionar. Já a função de Otimização de Energia Preditiva usa os dados de altitude das rotas introduzidas no sistema de navegação para alternar de forma inteligente entre o motor elétrico e o motor a gasolina, de forma a reduzir os consumos.

Para uma condução integralmente green – a pensar já nas restrições aos acessos às grandes cidades –, tem à disposição o modo Veículo Elétrico de condução elétrica total.

Outras vantagens flash

1. Capaz de fazer a maioria dos percursos citadinos apenas em modo elétrico.

2. Pode ser carregado em casa, com tomada doméstica (fornecida de série), em apenas 7,5 horas.

3. Com o carregamento rápido, que pode usar tanto nos pontos públicos como em casa – com recurso a uma caixa de parede dedicada ou uma tomada industrial de 32 A –, carrega completamente em apenas 2,75 horas.

4. Pode pré-aquecer ou pré-refrigerar o habitáculo antes de entrar no carro sem ter de ligar o motor. Além desta, há ainda outras funções que pode controlar através do smartphone, como o estado da carga ou o tempo de carregamento, por exemplo.

5. É o Range Rover mais silencioso de sempre, assegurando uma transição perfeita entre motor a gasolina e motor elétrico.

6. Como bom Range Rover que é, não só possui uma performance notável em estrada como é totalmente capaz de superar situações fora de estrada, como passagens a vau e terrenos rochosos.

7. Já falámos na aceleração impressionante? Em apenas 6,7 segundos chega aos 100 km/h e atinge uma velocidade máxima de 220 km/h, uma performance superior a um motor V6 Supercharged.

Um patamar único

Há outras opções Range Rover para escolha no catálogo, há também híbridos plug-in mais em conta no mercado, é um facto, há ainda SUV de tamanho médio mais baratos e até opções totalmente elétricas de preço comparável (mas que não beneficiam do poder do motor a gasolina em situações inevitáveis). No entanto, dificilmente encontra um carro de visual e condução tão impressionantes como este Range Rover Sport Híbrido Elétrico Plug-in. É perfeito para quem procura um automóvel movido a energias verdes, com a possibilidade de o usar a combustível em viagens longas.

Experimente fazer uma configuração deste Range Rover Sport à medida. Temos a certeza de que depois disto vai sonhar ter o Híbrido Elétrico Plug-in na garagem. Não se esqueça também de ver todas as características impressionantes deste modelo, aqui.



Greta Thunberg diz que Arnold Schwarzenegger se ofereceu para emprestar carro elétrico – 26/09/2019

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Greta Thunberg diz que Arnold Schwarzenegger se ofereceu para emprestar carro elétrico - 26/09/2019


O discurso de Greta Thunberg na ONU alcançou o mundo inteiro essa semana. Embora suas palavras tivessem críticas ao governo, principalmente ao presidente norte-americano Donald Trump, um político mostrou estar do seu lado: Arnold Schwarzenegger.

Durante o talk show escandinavo Skavlan, a ativista disse que o ex-governador da Califórnia e também ator ofereceu seu carro elétrico para que ela usasse, como uma alternativa mais sustentável ao meio ambiente.

“Uma das ofertas mais engraçadas que recebi é que Arnold Schwarzenegger me ofereceu emprestar seu carro elétrico, se eu quiser”, disse.

Em 2017, Schwarzenegger fez parceria com a Electric Mobility Company Kreisel para desenvolver um Hummer elétrico.

Esta não é a primeira vez que Schwarzenegger mostra apoio a Greta. Em 2018, o ator tuitou sobre como a jovem o inspirou. Os dois se conheceram em maio de 2019 em uma conferência climática na Áustria. Schwarzenegger compartilhou uma foto sua com Thunberg, dizendo que estava “chocado” com sua presença.

Toyota testa carro elétrico movido a energia solar que “roda para sempre”

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Toyota testa carro elétrico movido a energia solar que


SÃO PAULO – A montadora Toyota quer juntar painéis solares, baterias eficientes e décadas de conhecimento na fabricação de carros para criar um veículo pode rodar para sempre, de acordo com um anúncio feito pela a empresa.    

Parece algo fora da realidade, mas essa é a motivação da fabricante japonesa em seu novo projeto em parceria com a Sharp e com a Organização de Desenvolvimento de Tecnologia Industrial do Japão para começar os testes de um protótipo da marca a partir do hatch elétrico Prius.  

“A vantagem do carro solar é que, embora ele não possa dirigir por um longo alcance, é independente das instalações de carregamento”, disse Koji Makino, gerente de projetos da Toyota, em entrevista à Bloomberg.  

Mesmo que carros totalmente elétricos ultrapassem veículos movidos a combustão nas vendas, eles ainda precisam ser carregados, o que significa construir uma rede de estações de carregamento em todo o mundo.  

O sol, por outro lado, está em todos os lugares de graça e, quando essa energia é combinada com capacidade de bateria suficiente para impulsionar automóveis à noite, os carros movidos a energia solar podem ter um espaço de atuação bastante interessante.  

Testes em vias públicas

Hoje, um Prius híbrido, que é vendido por mais de 3 milhões de ienes (cerca de R$ 117 mil), oferece painéis solares como opção de acessório, mas eles só carregam a bateria quando estacionados.

Ainda, a quantidade máxima de energia dura apenas seis quilômetros, segundo Mitsuhiro Yamazaki diretor da divisão de sistemas de  energia solar da Organização de Desenvolvimento de Tecnologia Industrial do Japão.   

Para os testes do novo protótipo, a Sharp desenvolveu um sistema integrado com painel solar e bateria. A Toyota instalou este painel no teto, no capô, no vidro do porta-malas e em outras partes do “Prius PHV”, como o carro foi batizado, e produziu um carro de teste para ensaios em vias públicas.  

Ao aprimorar a eficiência do painel de bateria solar e expandir sua área de funcionamento, a Toyota conseguiu uma potência de cerca de 860 Watts, aproximadamente 4,8 vezes maior em comparação com o modelo comercial Prius PHV (equipado com energia solar).  

Ainda, o protótipo emprega um sistema que carrega a bateria enquanto o veículo está estacionado e também enquanto está sendo conduzido.  

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Onde vai funcionar 

A montadora planeja conduzir os testes sob várias condições na cidade de Toyota, Prefeitura de Aichi, Tóquio e outras áreas do país. Vários dados, incluindo a geração de energia do painel de bateria solar, serão obtidos e verificados e depois utilizados no desenvolvimento de um sistema de recarga solar a bordo. 

Não há previsão para o carro ser lançado oficialmente ao público, tanto no Japão quanto em qualquer outro país em que a marca atua. Além disso, não há informações sobre valores do modelo. Hoje, no Brasil um Toyota Prius Híbrido custa R$ 128.530. 

Veja algumas fotos: 

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Chineses criam carro elétrico com autonomia de 30 dias

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https://www.turbo.pt/


Texto: João Monteiro de Matos
Data: 27 Setembro, 2019

A Hanergy, empresa chinesa de desenvolvimento de painéis solares, está a planear uma nova tecnologia que permite que um carro elétrico se mova 30 dias sem fazer qualquer tipo de carregamento.

De acordo com as informações dadas pela empresa, que tem estado em investigações, esta situação só será possível se o condutor desta viatura fizer apenas cerca de 20 quilómetros diários de condução, distância considerada pela chinesa como suficiente para fazer o trajeto casa-trabalho-casa.

Detalhes: 60% da carga ao final de 30 dias de testes

A Hanergy, no site oficial, declara que o sucesso deste modelo só é possível graças à eficiência dos painéis fotovoltaicos que são compostos por uma película extrafina de asenieto de gálio.

A empresa asiática instalou esta tecnologia no tejadilho do carro elétrico que só precisa de cinco a seis horas de exposição solar para recuperar os níveis de autonomia.

Durante as investigações, a bateria do carro durou os 30 dias de ensaios dinâmicos, tendo o protótipo registado, em média, 60% de carga entre cada teste.

Volkswagen Golf GTE híbrido chega em novembro, mas o GTi nacional sai de linha – AUTO ESPORTE

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Primeiro carro eletrificado da volkswagen no brasil, híbrido golf gte chega ainda em 2019 com alma de esportivo e máxima eficiência. Plugue fica atrás do logotipo (Foto: Divulgação)


Primeiro carro eletrificado da volkswagen no brasil, híbrido golf gte chega ainda em 2019 com alma de esportivo e máxima eficiência. Plugue fica atrás do logotipo (Foto: Divulgação)

A Volkswagen afirmou que traria o Golf GTE há quase dois anos. E nada do esportivo híbrido desembarcar no Brasil. Finalmente, a data de chegada foi confirmada para novembro deste ano. E o preço será superior ao do Golf GTi (R$ 151.300). Falando nele, não temos uma boa notícia. O fabricante aproveitou a ocasião para confirmar o final do hatch nacional.

E o futuro do GTE também está um pouco enevoado, uma vez que essa geração do Golf já tem data para terminar na Europa. Será o último lampejo do híbrido plug-in. 

O Volkswagen Golf GTI era a última versão do carro médio produzida em São José dos Pinhais, Paraná. A marca confirmou oficialmente que o esportivo deixou de ser fabricado no Brasil. A configuração seguiu o caminho dos Golf 1.0 e 1.4 TSI, que passaram por uma reestilização, mas logo foram descontinuados.

Golf GTi 2018 (Foto: Leo Sposito/Autoesporte)

O fabricante afirmou que ainda há um lote do carro nas concessionárias. Porém, Autoesporte entrou em contato com algumas lojas e descobriu que há pouquíssimas unidades. Caso você queira adotar um dos últimos Golf GTI, será necessário procurá-lo com uma lupa. 

Uma lojista afirmou que tem apenas uma unidade à venda. O carro não tem teto solar e está disponível por R$ 144 mil. A nossa impressão é de que o preço poderia baixar mais ainda.

Na média geral, não há previsão para a chegada de novos GTi. Outro afirmou que não recebe o Golf desde março deste ano. A própria VW diz que não faz o carro há dois meses.

Equipado com o motor EA888 2.0 TSI de 230 cv e 35,7 kgfm de torque a apenas 1.500 rpm, o Golf foi um dos carros mais rápidos do Brasil em sua classe. A arrancada até os 100 km/h leva 6,3 segundos.

Há uma nota esperançosa nessa despedida. De acordo com apuração exclusiva da Autoesporte, o Golf GTI pode voltar como importado nos próximos anos. Já tiramos o disfarce do carro, confira como ficará o modelo.

Além disso, o Polo GTS pode ser a alternativa aos que desejam um hatch esportivo da VW. Ele foi confirmado para o início do ano que vem. Equipado sempre com o motor 1.4 TSI de 150 cv e 25,5 kgfm, o hatch compacto vitaminado tem sempre câmbio automático de seis marchas, mas a caixa recebeu outro ajuste para garantir arrancadas e retomadas mais ágeis, conforme antecipamos. 

Golf GTE

A verdade é que nem mesmo a matriz alemã não está mais se dedicando ao Golf de sétima geração. Toda a atenção deles está voltada para a nova encarnação da família de médios, uma turma que inclui ainda variantes como perua e minivan.

Para ocupar temporariamente a vaga do GTI, o GTE também tem ares esportivos, um visual amparado pelo rendimento dos dois motores. O 1.4 entrega 150 cv e 25,5 kgfm (o mesmo ajuste visto nos VW que usam esse mesmo conjunto), enquanto o motor elétrico dá uma força com seus 102 cv e 35,7 kgfm – exatamente o mesmo torque do 2.0 TSI usado no Golf GTI. A potência combinada chega a 204 cv, o que garante zero a 100 km/h em 7,6 segundos.

O nível de performance fica entre o GTI e o antigo Golf 1.4 TSI. Entretanto, nenhum dos dois alcança a economia do plug-in. Por ter um motor elétrico mais potente do que o de um híbrido convencional, o hatch pode rodar mais tempo na eletricidade por até 50 km. É a chave para fazer um consumo entre 22 km/l e 66 km/l, dependendo do auxílio elétrico (dados oficiais). Tudo com gasolina pura. Resta saber como ele se sairá com o combustível brasileiro.



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