A Audi publicou uma imagem que faz mistério quanto a um novo modelo elétrico conceito. O carro em questão foi posicionado em uma foto logo atrás de outros veículos semelhantes, da família e-tron.
Na imagem estão presentes o e-tron com especificações de produção, o Q4 e-tron concept e o e-tron GT concept, além do carro misterioso. Mesmo com uma capa escondendo-o, podemos ver que o veículo não possui um visual tão atrevido quanto se poderia esperar de um modelo conceito. Segundo o site Auto Express, uma fonte ligada à Audi disse que o carro ainda está recebendo os toques finais no visual.
Ainda de acordo com o site, o carro deve ter um tamanho parecido com o Audi A7 Sportback, mas com o teto mais alto devido à presença de uma bateria no chão. O veículo foi concebido na plataforma elétrica PPE, desenvolvida em conjunto entre Porsche e Audi.
Esta plataforma pode suportar sedãs e SUVs, diferentemente da plataforma J1 – que é compartilhada pelos esportivos Porsche Taycan e Audi e-tron GT.
O modelo deve ser revelado apenas no ano que vem pela Audi.
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A questão da segurança dos carros fabricados no Brasil é um tema polêmico que rende um acalorado debate. Mas, agora, a ideia é apenas fazer um breve retrospecto de quanto os modelos feitos no País ficaram mais seguros tendo como gancho a obrigatoriedade de novos itens importantes a partir de 2020.
No ano que vem, todas os carros montados no Brasil terão que contar com, pelo menos, um ponto de ancoragem ISOFIX no banco traseiro. Estamos falando dos pontos presos à estrutura do carro que tornam a fixação de cadeiras infantis bem mais firmes e seguras para as crianças.
Também em 2020, todos os carros feitos no País virão com cinto de três pontos e encosto de cabeça para quem vai sentado no centro do banco traseiro, algo que pode parecer corriqueiro, mas que apenas agora é que se tornou obrigatório em qualquer modelo zero quilômetro no Brasil.
Outro grande avanço quando o assunto é o nível de segurança dos carros fabricados no Brasil é a obrigatoriedade do controle eletrônico de estabilidade (ESP), que terá que ser instalado nos modelos novos a partir de 2020 e em todos os carros feitos no País, de 2022 em diante. Confira no video abaixo como o sistema funciona. Em linhas gerais, evita derrapagens em pisos escorregadios, ou em manobras de emergência.
O equipamento, que já é totalmente obrigatório na Europa desde 2014, deveria ser requisito mínimo para os carros argentinos ainda em 2018. Antes mesmo do acordo, o governo Macri já havia declarado que a medida de adotar o ESP como equipamento obrigatório seria postergada para 2020.
O ESP funciona por meio de sensores e modulo eletrônico formando um sistema que evita derrapagens e saídas de frente e traseira, ajudando a manter o carro sob controle em pisos escorregadios ou quando existe um certo abuso da velocidade nas curvas. Atua cortando a potência do motor e freando cada roda individualmente, para gerar força oposta no lado que está derrapando. Claro que tudo isso ajuda na prevenção de acidentes, principalmente nos carros mais altos (como os SUVs), mais propensos a capotar, principalmente, por causa do centro de gravidade.
Evolução da segurança dos carros no Brasil
Nos anos 70, e pelo menos na primeira metade dos 80, era comum ver crianças andando no porta-malas de peruas ou até de hatches compactos no Brasil. Havia até algumas propagandas da época que mostravam os pequenos dentro do compartimento de bagagem, com a maior naturalidade.
Era uma época em que as pessoas não davam a mínima atenção para a segurança no País. Os cintos dianteiros ficavam largados no assoalho e os traseiros, apenas abdominais, quase sempre estavam escondidos embaixo dos assentos. Lembro bem, na VW Brasília 77 do meu pai, quando tive que desenterrar os cintos traseiros, no início dos anos 80.
A obrigatoriedade dos cintos de três pontos nos bancos da frente no Brasil veio apenas em 1994, 35 anos depois da criação desse equipamento. A resistência em usar o cinto na frente foi grande no País. Houve várias campanhas de conscientização, uma das quais com o então piloto de Fórmula 1, Rubens Barrichello, que dizia: “o cinto pode apertar, mas o gesso, esse aperta bem mais”.
Até hoje existem presilhas que são usadas para que o cinto de segurança de três pontos não fique “apertando”. De qualquer forma, aos poucos, foi aumentando a necessidade de utilizar o equipamento de segurança e hoje é um hábito comum entre a maioria. Com os cintos traseiros centrais de três pontos obrigatórios, deverão começar novos esforços para aumentar o uso do equipamento no banco de trás.
De 1994, pulamos 20 anos adiante e chegamos em 2014, quando os freios ABS e do duplo airbag frontal tiveram que ser instalados em todos os carros fabricados no Brasil. Isso acabou tirando de linha alguns carros icônicos, como a carismática VW Kombi e o memorável Fiat Mille, ambos com séries especiais de despedida (a Last Editon e a Grazie Mille, respectivamente). Os dois teriam de ter ABS e airbag, o que era tecnicamente impossível.
Na Europa, freios ABS e duplo airbags começaram a ser obrigatórios na Europa em 1998, 16 anos antes do Brasil. O sistema de evita que as rodas do carro fiquem bloqueadas em frenagens fortes foi lançado em 1978, pela Mercedes, no sedã topo de linha W 116. A mesma fabricante foi que começou a usar o airbag em seus carros, a partir de 1987.
Com os novos itens de segurança obrigatórios nos carros fabricados no Brasil a partir do ano que vem atingimos, enfim, um novo patamar, bem mais de acordo com o que existe na Europa, EUA, Japão e nos países que estão na vanguarda em tecnologia automotiva. Agora resta formar melhores motoristas e ter vias mais seguras no País para reduzir as trágicas estatísticas do trânsito no Brasil, onde 47 mil pessoas morreram em 2018 em decorrência de acidentes, conforme estudo do Observatório Nacional de Segurança Viária.
Craiova é uma cidade da Romênia, onde a Ford produz o EcoSport para o mercado europeu. Agora, a instalação que fez no passado recente a minivan B-MAX, aposta em mais SUVs para atender a demanda de mercado no velho continente e isso será feito com o Puma, o novo utilitário esportivo compacto da marca americana.
O Ford Puma chega à instalação do leste europeu com geração de 1.700 empregos e investimento de € 200 milhões na linha de montagem, que agora fará um crossover de desenho bem esportivo e atraente, cujo destaque é a versão eletrificada com sistema MHEV, conhecido como micro híbrido.
O Puma MHEV chega com sistema elétrico de 48 volts e tecnologia que permite o desligamento do motor em parte do tempo de condução, reduzindo o consumo de combustível e emissão de poluentes. O esforço da Ford Europa é para atender as exigências ambientais da UE em 2021.
Para isso, a Ford divulga que terá um portfólio com modelos híbridos leves (MHEV), híbridos comuns, híbridos plug-in e totalmente elétricos até 2022. No caso do Puma, outro interesse da marca é no potencial de vendas. O crossover chega num momento em que os SUVs dominam o crescimento nas vendas e qualquer novidade no segmento, vende muito bem.
Como apenas o EcoSport não é suficiente para preencher os desejos de muitos europeus, o Puma chega para ficar acima e fazer a ligação com o Novo Kuga, embora ainda haja espaço na gama para mais uma opção. Centrado no motor EcoBoost 1.0 e com 456 litros no porta-malas, o crossover promete vender bem na Europa.
Aqui, a Ford deve manter o status do EcoSport como SUV compacto principal, mesmo que haja demanda para algo acima, como o Puma. Como intermediário entre o modelo de Camaçari e o crossover canadense, o Edge, a marca aposta suas fichas no chinês Territory, que por lá possui também uma versão MHEV de 48 volts.
Ford inicia produção do Puma ao lado de EcoSport na Europa
So Paulo – Carros do modelo Renault Twizy perfilados em frente ao Palcio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal, chamavam a ateno de quem passava pelo local nesta segunda-feira pela manh. Escondidos sob uma espcie de lona, os carrinhos compactos da montadora francesa foram a estrela do evento de lanamento do projeto chamado VEM DF (Veculo para Eletromobilidade), que oferecer a 300 servidores pblicos a oportunidade de se locomover pela capital federal sem custo e, principalmente, com zero emisso de poluentes.
“Esse o incio de uma nova era na mobilidade”, disse Ricardo Gondo, presidente da Renault do Brasil. “Queremos replicar no Brasil sistemas bem-sucedidos de transporte eltrico compartilhado que j temos em cidades europeias, como Madri, Barcelona e Paris.”
”Queremos replicar no Brasil sistemas bem-sucedidos de transporte eltrico compartilhado que j temos em cidades europeias, como Madri, Barcelona e Paris”
Ricardo Gondo, presidente da Renault do Brasil
O projeto de carros eltricos da Renault em Braslia foi executado numa parceria entre a Agncia Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o Parque Tecnolgico de Itaipu (PTI), que investiu cerca de R$ 1 milho para desenvolver software de compartilhamento com foco em uso para governos.
O software MoVe permite reservar os veculos disponveis, acompanhar sua localizao, rastrear o automvel, monitorar a velocidade, a carga de bateria, rotas percorridas e mais informaes. Os carros tambm sero desbloqueados com cartes especficos dos servidores. Como Braslia tem topografia predominantemente plana e tenso de 220 Volts, a cidade foi escolhida para abrigar o primeiro projeto, que ter 31 eletropostos (locais de recarga das baterias).
Mais do que um divisor de guas para a indstria automobilstica e de infraestrutura urbana, o VEM DF servir como carto de visitas da Renault, da ABDI e de Itaipu, para implementao em outras cidades brasileiras. De acordo com Gondo, j existem negociaes em curso com uma capital nordestina e outra da regio Sul para receberem sistemas semelhantes. “No posso revelar detalhes e nem citar nomes, mas j estamos dialogando com algumas empresas e administraes pblicas sobre isso.”
Na primeira fase do sistema inaugurado ontem, os Twizy podero circular dentro de um permetro restrito Esplanada dos Ministrios e sede dos rgos da administrao do Distrito Federal. Os carros da Renault tm capacidade para apenas dois ocupantes, autonomia de at 100 quilmetros e velocidade mxima de 80 quilmetros por hora (km/h). “Nosso objetivo desenvolver e divulgar solues e promover o investimento em eletromobilidade, um dos pilares estratgicos das cidades inteligentes”, afirmou o presidente da ABDI, Igor Calvet.
Os 35 pontos de recarga foram fabricados pela catarinense WEG, uma das lderes em motores industriais no pas. Os reabastecimentos sero gratuitos e de uso coletivo, adaptados para todos os tipos de carros movidos a eletricidade. Pelos clculos da ABDI, foram investidos cerca de R$ 2,1 milhes na aquisio dos carros e na implementao dos eletropostos. “O valor total do projeto ser insignificante diante dos benefcios que essa revoluo eltrica e todos os seus desdobramentos traro para a economia brasileira”, acrescentou Calvet.
BOM NEGCIO
Na avaliao do diretor-superintendente da WEG Automao, Manfred Peter Johann, o mercado de carros eltricos no pas vive um caminho sem volta e, em poucos anos, ser parte do cotidiano da sociedade brasileira. “Os veculos eltricos so uma tendncia mundial. A infraestrutura acompanhar a demanda. Ter estaes de recarga adequadas para todas as necessidades ser indispensvel nesse novo cenrio.”
Por enquanto, o Renault Twizy no estar disponvel para consumidores comuns, como j ocorre na Europa. Por l, o carrinho custa cerca de 8 mil euros, o equivalente a R$ 35 mil. Ele tem 2,33 metros de comprimento e 1,23 metro de largura e o passageiro senta atrs do motorista, como se fosse em uma moto. Embora pequeno, o minicarro equipado com porta-luvas, freios ABS, airbag e sensor de r. O modelo no tem ar-condicionado e vidros nas janelas laterais. Quando chove, necessrio acoplar uma pea de acrlico para no se molhar.
O desbloqueio do carro ocorrer com o crach do servidor, por meio do app, sistema de uso semelhante ao j utilizado em compartilhamento de bicicletas e patinetes. No entanto, diferentemente de carro convencional, o Twizy no fecha ou liga com chave. O acionamento da ignio feito com carto.
Embora seja inquestionvel o benefcio ambiental, a coordenadora de Difuso Tecnolgica da ADBI, Talita Daher, destaca que o novo sistema de mobilidade tambm amigvel aos cofres pblicos. O governo do Distrito Federal gasta mais de R$ 16 milhes para manter e abastecer os 1.927 veculos movidos a gasolina ou etanol. Segundo ela, ser possvel reduzir 50% dos gastos. “Sob qualquer ponto de vista, os carros eltricos compartilhados so um bom negcio.”
Alternativa econmica para locomoo urbana
Os carros eltricos surgem como uma ferramenta imbatvel nas questes ambientais e financeiras, verdade, mas no representam a morte dos carros movidos a combusto, no curto prazo. Na avaliao do prprio presidente da Renault do Brasil, Ricardo Gondo, a baixa autonomia dos modelos eletrificados, com capacidade de deslocamento de cerca de 300 quilmetros, faz com que eles sejam uma soluo para o deslocamento urbano, no de longas distncias.
“O brasileiro que vive e trabalha nas grandes cidades percorre at 60 quilmetros por dia, realidade que transforma o carro eltrico em excelente opo”, afirma Gondo. “Mas sabemos que outras tecnologias, como hbridos e trmicos, sero importantes, at que a tecnologia de armazenamento das baterias evolua.”
Alguns investimentos em infraestrutura esto, gradualmente, desmistificando o uso de carro eltrico tambm em rodovias. A montadora de carros de luxo BMW e a empresa do setor eltrico EDP, com apoio da rede de postos Ipiranga, inauguraram, no ano passado, seis postos de recarga na Rodovia Presidente Dutra, que interliga as duas maiores capitais do pas – So Paulo e Rio de Janeiro.
POPULARIZAO
A ao recebeu R$ 1 milho em investimentos. “Esse o maior corredor eltrico da Amrica Latina, e dever ser apenas um entre muitos outros que viro com a popularizao dos motores eltricos nos prximos anos”, disse o presidente da BMW do Brasil, Helder Boavida, na poca do lanamento.
Segundo ele, com trs pontos de recarga em cada um dos sentidos da rodovia, a uma distncia de 120 quilmetros cada, os postos possibilitam “uma viagem tranquila” pelos 430 quilmetros entre as cidades, sem risco de desabastecimento.
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So Paulo – Carros do modelo Renault Twizy perfilados em frente ao Palcio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal, chamavam a ateno de quem passava pelo local nesta segunda-feira (7/10) pela manh. Escondidos sob uma espcie de lona, os carrinhos compactos da montadora francesa foram a estrela do evento de lanamento do projeto chamado VEM DF (Veculo para Eletromobilidade), que oferecer a 300 servidores pblicos a oportunidade de se locomover pela capital federal sem custo e, principalmente, com zero emisso de poluentes.
“Esse o incio de uma nova era na mobilidade”, disse Ricardo Gondo, presidente da Renault do Brasil. “Queremos replicar no Brasil sistemas bem-sucedidos de transporte eltrico compartilhado que j temos em cidades europeias, como Madri, Barcelona e Paris.”
O projeto de carros eltricos da Renault em Braslia foi executado numa parceria entre a Agncia Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o Parque Tecnolgico de Itaipu (PTI), que investiu cerca de R$ 1 milho para desenvolver software de compartilhamento com foco em uso para governos.
O software MoVe permite reservar os veculos disponveis, acompanhar sua localizao, rastrear o automvel, monitorar a velocidade, a carga de bateria, rotas percorridas e mais informaes. Os carros tambm sero desbloqueados com cartes especficos dos servidores. Como Braslia tem topografia predominantemente plana e tenso de 220 Volts, a cidade foi escolhida para abrigar o primeiro projeto, que ter 31 eletropostos (locais de recarga das baterias).
Mais do que um divisor de guas para a indstria automobilstica e de infraestrutura urbana, o VEM DF servir como carto de visitas da Renault, da ABDI e de Itaipu, para implementao em outras cidades brasileiras. De acordo com Gondo, j existem negociaes em curso com uma capital nordestina e outra da regio Sul para receberem sistemas semelhantes. “No posso revelar detalhes e nem citar nomes, mas j estamos dialogando com algumas empresas e administraes pblicas sobre isso.”
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Os 35 pontos de recarga foram fabricados pela catarinense WEG, uma das lderes em motores industriais no pas. Os reabastecimentos sero gratuitos e de uso coletivo, adaptados para todos os tipos de carros movidos a eletricidade. Pelos clculos da ABDI, foram investidos cerca de R$ 2,1 milhes na aquisio dos carros e na implementao dos eletropostos. “O valor total do projeto ser insignificante diante dos benefcios que essa revoluo eltrica e todos os seus desdobramentos traro para a economia brasileira”, acrescentou Calvet.
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Na avaliao do diretor-superintendente da WEG Automao, Manfred Peter Johann, o mercado de carros eltricos no pas vive um caminho sem volta e, em poucos anos, ser parte do cotidiano da sociedade brasileira. “Os veculos eltricos so uma tendncia mundial. A infraestrutura acompanhar a demanda. Ter estaes de recarga adequadas para todas as necessidades ser indispensvel nesse novo cenrio.”
Por enquanto, o Renault Twizy no estar disponvel para consumidores comuns, como j ocorre na Europa. Por l, o carrinho custa cerca de 8 mil euros, o equivalente a R$ 35 mil. Ele tem 2,33 metros de comprimento e 1,23 metro de largura e o passageiro senta atrs do motorista, como se fosse em uma moto. Embora pequeno, o minicarro equipado com porta-luvas, freios ABS, airbag e sensor de r. O modelo no tem ar-condicionado e vidros nas janelas laterais. Quando chove, necessrio acoplar uma pea de acrlico para no se molhar.
O desbloqueio do carro ocorrer com o crach do servidor, por meio do app, sistema de uso semelhante ao j utilizado em compartilhamento de bicicletas e patinetes. No entanto, diferentemente de carro convencional, o Twizy no fecha ou liga com chave. O acionamento da ignio feito com carto.
Embora seja inquestionvel o benefcio ambiental, a coordenadora de Difuso Tecnolgica da ADBI, Talita Daher, destaca que o novo sistema de mobilidade tambm amigvel aos cofres pblicos. O governo do Distrito Federal gasta mais de R$ 16 milhes para manter e abastecer os 1.927 veculos movidos a gasolina ou etanol. Segundo ela, ser possvel reduzir 50% dos gastos. “Sob qualquer ponto de vista, os carros eltricos compartilhados so um bom negcio.”
No programa desta quinta-feira (10), você confere a análise completa do Lexus UX250h F-Sport 2.0, o primeiro crossover compacto da Lexus, e que apresenta oluções que serão empregadas no novo Toyota Corolla, que começará a ser vendido em outubro – a transmissão CVT com acoplamento por engrenagens e o motor híbrido, por exemplo.
O programa
Os Especialistas está sob o comando do quarteto Fernando Calmon, Luiz Guerrero, Lucas Litvay e Henrique Neves, jornalistas com anos de estrada. A cada semana eles vão se revezar para levar ao leitor do Folha Vitória análises a respeito das novidades do setor, com todas as informações necessárias sobre os melhores lançamentos do mercado.
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Na última quarta-feira (9), começou a circular no Reddit um e-mail que a Waymo, empresa de desenvolvimento de tecnologia para carros autônomos e subsidiária da Alphabet (empresa-mãe do Google), enviou para seus clientes norte-americanos, intitulado “Os carros Waymo completamente sem motorista estão a caminho”. Sendo assim, é possível afirmar que a companhia está confiante o suficiente em sua tecnologia para aumentar a frequência com que permite aos passageiros andar em veículos autônomos.
De acordo com o portal norte-americano The Verge, o e-mail publicado no Reddit foi confirmado como autêntico por um porta-voz da empresa. “Ao longo dos anos e graças ao apoio de vocês, testamos e refinamos a nova tecnologia completamente autônoma – incluindo carros sem um condutor treinado à frente. Estamos entusiasmados por compartilhar que em breve poderão experimentar uma destas viagens sem condutor”, consta no corpo do e-mail.
A Waymo abriu um centro de testes e operações em Chandler, Arizona, em 2016, e demonstrou pela primeira vez seus carros totalmente sem motorista nas vias públicas do estado em 2017. Desde então, a empresa permitiu que alguns passageiros andassem nesses veículos e até lançou alguns vídeos promocionais dessas viagens – embora a maior parte de seus passeios seja feita com um motorista ao volante. A empresa tem sido muito rigorosa quanto às condições em que testa seus carros sem motorista.
Em dezembro de 2018, a empresa lançou o Waymo One, um serviço de carro autônomo comercial e aplicativo que o acompanha. Embora os veículos Waymo sem motorista sejam vistos periodicamente, eles nunca foram usados para transportar o público em geral. A introdução de veículos sem motorista seria um marco para a companhia. Ainda não está claro quantas dessas viagens sem motorista haverá ou quais restrições a Waymo colocará sobre elas, mas a expectativa é que eles operem em ambientes mais simples e controlados por meses antes de expandir para situações mais complexas. Quando a empresa lançou seu serviço comercial de caronas, alguns especialistas entenderam isso como um sinal de que veículos autônomos estão mais distantes da adoção em massa do que se pensava anteriormente.
Na última segunda (7), a Waymo contou no Twitter que algumas ruas da cidade de Los Angeles começarão a ser mapeadas para verificar se os carros conseguirão se adequar à região: “Começando nesta semana, moradores de Los Angeles poderão começar a ver carros da Waymo nas ruas da cidade. Nossos veículos estarão na cidade explorando como a tecnologia da Waymo deve se encaixar no ambiente dinâmico de transporte e complementar aproximação inovadora da cidade”.