A Eletricz, que vende veículos elétricos portáteis no Brasil, está apresentando um novo produto: o KS 16X. Trata-se de um monociclo elétrico de alta performance – dotado de um motor de 2.200 W de potência, sua velocidade máxima é de 50 km/h.
A bateria garante até 140 quilômetros de autonomia com uma só carga, sendo que o recarregamento demora cerca de 14 horas com um carregador simples de 1,5 Ah. Há um carregador opcional de 2,5 Ah, que diminui esse tempo para pouco mais de 5 horas.
O preço do equipamento assusta: R$ 13.311,00. Mas, segundo a Eletricz, comparando somente gastos com combustível (carro), passagens (transporte coletivo) e energia elétrica (carregamento da bateria do monociclo), os monociclos elétricos podem ser até 13 vezes mais baratos do que o automóvel e 17 vezes mais acessíveis do que o transporte público. O custo para carregamento da bateria de um monociclo elétrico oscila em função do modelo, porém, a empresa estima um valor por volta de R$ 9,00 ao mês na conta de energia elétrica.
Distribuidora exclusiva da marca chinesa KingSong no mercado brasileiro, a Eletricz foi fundada em junho de 2018 e os monociclos elétricos respondem por 80% das suas vendas. Até dezembro do ano passado, a empresa faturou R$ 700 mil com a comercialização de 150 veículos elétricos portáteis (monociclos, patinetes e bikes).
Em 2019, a Eletricz projeta uma receita de R$ 3 milhões, resultado da venda de 600 veículos, um aumento de 328,5%. “Para 2020, estamos sonhando ainda mais alto. A meta é atingir um faturamento de R$ 5 milhões e vender perto de mil veículos”, planeja Márcio Canzian, um dos sócios da empresa.
Para atingir esse objetivo, a Eletricz apostará em franquias da marca, pretendendo implementar as primeiras ainda no começo do próximo ano. No momento, a empresa mantém apenas um ponto comercial, em São Paulo (SP), além de uma loja virtual (https://loja.eletricz.com.br).
“Com o modelo de negócio das franquias, esperamos abrir oito novas lojas em cidades como Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Fortaleza. E queremos dobrar essa quantidade em 2021”, afirma Canzian.
A Fiat Toro é um sucesso de vendas e em time que está vencendo não de mexe, pelo menos, não muito. Entre as poucas novidades da linha 2020 da picape está a versão Endurance, que a reportagem de iG Carros avaliou com motor a diesel e câmbio automático de seis marchas.
Com preço sugerido que parte de R$ 131.990, a Fiat Toro Endurance TD 4×4 tem o conjunto mecânico entre seus principais trunfos. O motor 2.0 turbodiesel rende bem desde as primeiras marcações do contagiros, o que dá agilidade ao carro com certa economia de combustível. Mas uma das únicas boas surpresas nessa linha 2020 foi a central multimídia.
Agora a tela passou de 5 para 7 polegadas e está bem melhor. Não apenas porque é capacitiva, de alta resolução, mas também por causa da maior velocidade de processamento e de ser compatível com Apple Car Play e Android Auto. No dia a dia, fica claro que seu funcionamento ficou mais intuitivo e agradável de usar.
Mas além da central multimídia quase não se nota mudanças na Toro, picape que foi lançada há mais de três anos e que ainda não teve rivais com potencial de ameaçar a liderança nas vendas do segmento. No caso da versão avaliada, as rodas pintadas de preto e uma série de escurecidos também fazem parte das poucas novidades.
Com pintura cinza chumbo, combinaram as partes escurecidas, como maçanetas das portas, molduras das janelas, retrovisores e frisos laterais. Até as lentes dos faróis e lanternas ficaram fumês para completar a novo visual.
Porém, embora seja estilosa, a picape não é das mais práticas para enfrentar as vagas apertadas de shoppings e condomínios não apenas por causa do tamanho (4,94 m de comprimento por 1,84 m de largura), mas também pelo raio de giro maior que o ideal (12,9 m, mais que os 10,7 m da rival Renault Oroch, por enquanto, a única rival direta).
Portanto, prepare-se para manobras mais longas em estacionamentos apertados, indo para frente e para trás, até conseguir chegar no ponto desejado. Em contrapartida, há bom espaço interno para levar cinco ocupantes e 820 litros de bagagem na caçamba com aquela porta bipartida abertas para os lados, que pode ser diferente, mas limita a largura da carga.
Ao volante da Fiat Toro Endurance TD 4×4
Andando tanto na cidade quanto na estrada, outro ponto em que a Toro 2020 evoluiu mesmo foi no acerto da suspensão, que foi recalibrada. Conseguiram atingir o melhor dos dois mundos, ou seja, mais absorção das irregularidades do piso mantendo a boa estabilidade nas curvas. Então, palmas para a engenharia da FCA nesse aspecto.
A agilidade nas ultrapassagens também é elogiável na Toro Endurance TD 4×4. São nada desprezíveis 35,7 kgfm de torque a meros 1.750 rpm, força para acelerar de 0 a 100 km/h em 10 s. Com bom vão livre do solo (20,2 cm), a picape encara fácil valetas e lombadas. E o motor a diesel faz certa cerimônia em consumir combustível. São 10km/l na cidade e 12,6 km/l na estada, segundo o Inmetro.
Faltaram os freios traseiros a disco no lugar dos tambores, o que evita fadiga em trechos de serra, por exemplo, quando o sistema passa a ser mais exigido. Também sentimos falta de porta-objetos mais práticos e espaçosos no interior, itens que podem mudar assim que a concorrência ficar mais acirrada.
Conclusão
Na linha 2020, a Fiat Toro ganha a versão Endurance TD 4×4 com uma bela central multimídia, suspensão bem acertada e estilo arrojado. Mas a picape ainda precisa evoluir mais em alguns aspectos, algo que deverá acontecer com a chegada de rivais da GM, Ford, Hyundai, entre outras fabricantes, nos próximos anos.
Ficha Técnica
Preço: R$ 131.990
Motor: 2.0, 16V, quatro cilindros em linha, turbodiesel
Potência: 170 cv a 3.750 rpm
Torque: 35,7 kgfm a 1.750 rpm
Transmissão: Automática, de nove marchas, tração integral
A Volvo deve apresentar em breve uma versão elétrico do popular carro XC40 SUV e, agora, a empresa confirmar uma novidade para o veículo: o carro da Volvo terá um sistema integrado ao Android Automotive, versão veicular do sistema operacional da Google.
O anúncio significa que a versão elétrica do XC40 contará com funções e aplicativos como o Google Assistant e o Google Maps já no seu sistema, sem a necessidade de conectar um smartphone com Android a ele. O sistema conseguirá acessar a Play Store, onde apps feitos para carros estarão disponíveis para download.
A Volvo vem trabalhando na integração do sistema de seus novos carros com Android há pouco mais de dois anos, sendo que já chegou a testar a conexão em versões comuns do XC40 na conferência I/O, do Google, em 2018.
A Volvo já anunciou outro veículo elétrico que virá equipado com Android, o Polestar 2 EV, que deve começar a ser vendido em 2020. O XC40 deve ser vendido um pouco tempo depois, mas por um preço mais em conta e com alcance maior no público que já está acostumado com a versão com combustível fóssil dele.
A integração com o Android permitirá aos motoristas utilizar o assistente do Google para checar mudanças no clima, informações das redondezas, entre outras funções relacionadas à manutenção do veículo.
Além disso, a Volvo confirmou que os carros terão compatibilidade com smartphones com Android e iOS, permitindo que os usuários liguem seus iPhones nos carros e utilizem a função Apple CarPlay com eles.
Diferente de filmes anteriores da franquia “007”, onde o agente secreto britânico James Bond guiava um (ou nenhum) Aston Martin, em “007 – Sem Tempo para Morrer”, novo longa que estreia em 2020, estarão presentes nada menos que quatro carros da marca britânica de esportivos.
Além do clássico DB5 dos primeiros filmes, vão aparecer neste novo capítulo da franquia os modelos V8 Vantage Volante (usado pelo ator Timothy Dalton em “007 – Marcado para a Morte, de 1987) e o novo DBS Superleggera, modelo lançado no ano passado e que traz um motor 5.2 V12 de 725 cv.
Mas o destaque principal vai para o supercarro Valhalla, que está previsto para chegar ao mercado só em 2021 mas fará a sua estreia no filme do agente secreto. O carro que veremos no cinema será um protótipo, que provavelmente não terá ainda o conjunto motriz híbrido de 1.000 cv projetado para o modelo.
Um resgate nostálgico que sinaliza, ao mesmo tempo, uma necessidade de repensar a mobilidade. Dezoito anos depois de abandonar as ruas do Recife, um ônibus elétrico voltou a circular na capital pernambucana. O veículo, em fase de testes desde a última quarta-feira, circula na linha 2040/CDU-Caxangá-Boa Viagem e é operado pela empresa Mobi-PE. O coletivo passará 45 dias sendo testado e avaliado pela companhia, para que seja analisada a viabilidade de implementação do modelo na frota, a médio e longo prazo.
Zero poluente, o veículo é 100% elétrico e não consome combustível fóssil, diferente dos veículos que circulam atualmente na Região Metropolitana, abastecidos a diesel. Maior que um ônibus convencional e menor que um BRT, o coletivo tem capacidade para 80 passageiros. Contudo, como é um carro de testes, tem apenas 23 lugares para quem deseja ir sentado. Com autonomia para rodar 300 km por dia, ele é abastecido a cada três ou quatro horas, na garagem da companhia. Por enquanto, o teste está sendo feito com uma média de seis a oito viagens por dia.
A linha CDU-Caxangá-Boa Viagem foi escolhida por abarcar uma multiplicidade de público e de contextos de via. “É uma linha circular, que passa por vários bairros. Na Cidade Universitária, onde tem um público estudantil, pega também o pessoal do Hospital das Clínicas, da Avenida Recife, de Setúbal, da Imbiribeira. Também passa por engarrafamentos, área de lombada, tráfego misto, faixa azul. Então, conseguimos avaliar efetivamente o desempenho do carro”, explicou o diretor de operações da Mobi-PE, Djalma Dutra.
Serão avaliados se o veículo perde força, se é confortável para o passageiro, se consegue rodar de fato os 300 km, quanto consome de energia durante os engarrafamentos, entre outros quesitos. “Queremos ver também se a população irá perceber, entre outras questões, que o nível de vibrações dele é praticamente nulo”, disse o diretor. Os testes estão sendo realizados em parceria com a empresa chinesa Build Your Dreams (BYD), referência em energia limpa e maior fabricante global de veículos elétricos (de 2015 a 2018).
“Estudamos uma tecnologia que fuja um pouco do combustível fóssil. Sabemos que há um custo benefício, de uma forma geral, do financeiro ao sustentável nisso. Ainda que um ônibus tire de 30 a 40 carros das ruas, mas ele ainda polui. Queremos alternativas de energia limpa. Estamos em busca de uma tecnologia que possa, a médio e longo prazo, substituir ou compor a nossa frota”, detalhou Djalma Dutra. O veículo será avaliado semanalmente. A fábrica também faz um monitoramento, via digital, para monitorar o comportamento do carro todos os dias.
Capital pernambucana foi uma das pioneiras no Brasil
Ônibus elétrico não é uma novidade no Recife. A cidade é foi uma das primeiras do país a receber veículos desse tipo, ainda na década de 1950, se tornando vanguardista nesse tipo de mobilidade. A nova experiência, contudo, é bem diferente do antigo trolebús, pois a eletricidade é conduzida por meio de baterias que ficam acopladas no teto e perto das todas dos veículos. No passado, a energia era transmitida por cabos aéreos suspenso sobre todo o trajeto.
Esse tipo de coletivo começou a circular na cidade depois que o bonde elétrico saiu de cena. A responsável pela implementação do serviço era a Companhia de Transportes Urbanos (CTU), um órgão já extinto da prefeitura. Inicialmente, de acordo com a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), eram 13 linhas servidas por 65 ônibus. Os veículos eram importados da Marmon-Herrington Automotive Company, de Indianápolis, nos Estados Unidos. Em 10 anos, a frota chegou a ter 140 veículos em 18 linhas.
“Recife era uma das poucas cidades no Brasil com esse tipo de veículo, ao lado de São Paulo, Ribeirão Preto e Araraquara. Ao longo do tempo, o sistema foi levado à degradação, pois usava uma tecnologia de rede aérea. Exigia uma subestação também”, lembra o professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) Maurício Pina. O veículos trafegavam por vias como a PE-15, as Avenidas Rosa e Silva e Caxangá. O sistema deixou de operar nas ruas do Recife em 24 de setembro de 2001.
Hoje em dia, a tecnologia mudou. Pelo menos seis municípios do Brasil e 10 países no mundo usam ônibus elétrico em suas frotas. Dentre eles, Campinas e São Paulo. A mesma empresa que está fazendo testes no Recife tem 102 veículos no Chile e 56 na Colômbia. Na China, são 11 mil. “Hoje em dia a tecnologia avançou. Os veículos têm bateria suficiente para dar autonomia. É uma tecnologia do futuro. O combustível fóssil produzido a partir do petróleo está com os dias contados. Do ponto de vista ambiental, o ônibus elétrico não polui como os outros. Além disso, tem a questão de reduzir os custos, pois o elétrico tem mais facilidade de manutenção do que o a diesel”, explica Maurício Pina. Ele diz, entretanto, que mudar a frota toda é uma realidade que necessita de uma mudança radativa, o que pode levar alguns anos ainda.
Ao longo dos testes, um questionário será aplicado à população, que poderá dizer o que achou do veículo. Após os 45 dias, os resultados serão analisados pela Mobi, que definirá se começará um diálogo com a fábrica e o governo de Pernambuco para implementar o ônibus movido à eletricidade na frota.
Além do teste na linha CDU-Caxangá-Boa Viagem, o veículo poderá ser visto em dois eventos de grande porte realizados no estado. De 2 a 5 de outubro, o ônibus elétrico será utilizado durante o REC’n’Play, festival que acontecerá no Bairro do Recife, com mais de 300 atividades. Em novembro, estará à disposição da Conferência Brasileira de Mudanças Climáticas (CBMC), entre os dias 6 e 8, também no Bairro do Recife.
Prestes a ser oficialmente revelado, o Golf de oitava geração começa a mostrar sua face (pena que não será fabricado no Brasil)
Sempre que a Volkswagen prepara o lançamento de uma nova geração do Gol é a mesma história: muita especulação surge no meio automobilístico. Afinal, o Golf é seu carro de maior sucesso e o segundo mais vendido do mundo. O novo Volkswagen Golf Mk8 será revelado dentro de algumas semanas, mas a marca alemã fez questão de capitalizar um pouco em cima do mistério. Por isso, revelou alguns sketches (esboços) oficiais do novo Golf.
Os traços revelam que a Volkswagen redesenhou completamente o modelo da oitava geração, com uma nova carroceria e novo interior. Também haverá mudanças de motores, devido à eletrificação. Haverá mais ênfase na hibridação e redução no peso. O Golf atual está disponível como híbrido plug-in na versão GTE (que a Volks tardiamente lançará no Brasil).
O novo Golf manterá sua plataforma MQB, mas não será fabricado no Brasil. Não se sabe sequer se será importado, considerando que a Volks decidiu investir no híbrido da geração que está saindo de linha em todo o mundo. Quanto à nova geração, deverá ganhar mais motores a gasolina de três cilindros, com câmbios manuais de seis marchas e até de dupla embreagem. Também haverá algumas versões 1.5 turbo. O próximo Golf GTI manterá seu motor 2.0 turbo de quatro cilindros, com um pequeno aumento de potência.
Baseado no Corvette C7, o novo veculo da Genovation chega a 338,3 km/h, quebra recorde do Corvette C6 e se torna o carro mais rpido do mundo
O carro esportivo eltrico GXE, criado pela Genovation, quebrou o recorde mundial e se tornou averso eltricamais rpida do mundo ao atingir a velocidade de338,3 km/h. A corrida foi realizada na pista de cinco quilmetros noKennedy Space Center, na Flrida, com o piloto de testes de velocidade mxima Johnny Bohmer.
Baseado no Corvette C7 e com o desempenho superior ao C6, que em 2017 chegou aos 336,3 km/h, o novo detentor do recorde possui uma bateria de 60 kWh que dura um alcance mdio de at 209 quilmetros. E, ao contrrio de outras corridas de alta velocidade recentes que no foram oficialmente verificadas, a Genovation levou a International Mile Racing Association a registrar, testemunhar e certificar sua conquista.
O Genovation GXE substitui o V-8, de 6,2 litros, por cinco baterias otimizadas para o fornecimento de energia.Os pacotes so colocados estrategicamente no chassi para suportar uma distribuio de peso dianteiro e traseiro 50/50.Essas baterias alimentam um par de motores eltricos de 300 kW, girando um nico eixo de sada para uma potncia superior a 800 hp e 700 lb-ft de torque.
O que mantido com o Corvette – e talvez crtico para permitir essa velocidade mxima – a transmisso automtica de oito velocidades (como foi instalada no carro de registro) ou a transmisso manual de sete velocidades, tornando-o um dos poucos carros eltricos disponveis com trs deslocamento da alavanca.
A fibra de carbono usada extensivamente em todo o carro.O divisor dianteiro, o difusor traseiro e o para-choque traseiro personalizado so feitos de material leve.O mesmo acontece com as rodas, que raspam cerca de 10 libras (aproximadamente 5 kg) de massa no suspensa em cada canto.O veculopesa cerca de 4.500 libras, aproximadamente mil a mais que um Corvette Grand Sport padro.
Somente 75 unidades do carro eltrico Genovation GXE sero disponibilizadas aos amantes de velocidade. Eles custaro cerca de US$ 750 mil. As primeiras entregas eram esperadas at o final deste ano, mas no vo chegar at o incio de 2020.
Realizado a cada dois anos, o Tóquio Motor Show abre as portas ao público apenas em 24 de outubro. Algumas das novidades que serão vistas no evento japonês, que vai até 4 de novembro, já são divulgadas pelas marcas “locais”. Certamente outras serão exibidas só por ocasião da 46ª edição da feira.
A Nissan promete levar 14 modelos, entre eles o IMk, um novo carro-conceito zero emissão. Trata-se de um compacto urbano, construído sobre uma nova plataforma de veículos elétricos e dando pistas para o futuro do design da Nissan. Equipado com tecnologias avançadas ProPilot de assistência à condução e recursos que permitem conectividade ininterrupta.
O sedã esportivo Nissan Skyline Hybrid passa a ser equipado com o ProPilot 2.0, primeiro sistema de assistência ao motorista do mundo que combina condução assistida por navegação em via expressa com condução sem as mãos (hands-off). O sistema leva o carro a partir de uma rota predefinida, nas faixas de rodagem permitidas e desde que o motorista esteja pronto para assumir a direção quando necessário.
Vale ressaltar que o recurso hands-off não estará disponível em estradas com trânsito nos dois sentidos, túneis, estradas sinuosas, áreas de pedágio, faixas de convergência, ou áreas com um número decrescente de faixas e em áreas onde o controle manual seja uma exigência. Ao entrar em uma área da estrada onde o recurso hands-off não está disponível, o sistema emitirá um alerta antecipadamente, para que o motorista possa assumir o controle manual da direção do veículo.
Outro ainda mais esportivo, o GT-R será exibido na edição especial de aniversário de 50 anos do modelo, o Nissan GT-R 50th Anniversary, bem como o GT-R Nismo 2020. O primeiro contará com itens exclusivos no interior e exterior, além de combinações de cores em dois tons que fazem alusão às tradicionais carrocerias da marca. O Nismo, por sua vez, recebe novos turbocompressores, os mesmos utilizados no carro de competição GT3 2018, além de freios de fibra de carbono e cerâmica e novos componentes externos de fibra de carbono no teto, capô do motor e para-lamas frontais.
Honda
A Honda também prepara surpresas, entre carros e motos, como as estreias das novas gerações do Fit e do Accord. O novo compacto será mostrado pela primeira vez no mundo e, segundo a marca, passou por uma mudança completa nesta quarta geração, mantendo a cabine espaçosa. O modelo apresentará o sistema híbrido de dois motores. Já o sedã é novidade no Japão, porque já está à venda em outros mercados, como o norte-americano. Por lá estreia a versão híbrida.
A Honda atualizou o design do Freed, modelo vendido no mercado japonês, que apresenta um chassi compacto de fácil condução, cabine espaçosa, além de agregar a versão Crosstar, que, como seu nome sugere, tem design de estilo crossover.
Entre as motos, haverá a estreia mundial do CT125, um modelo-conceito desenvolvido com base na série Super Cub, a trail de baixa cilindrada CT 125. Voltada para o uso off-road, possui para-choque dianteiro e silenciador dianteiro em aço (acima do motor), um suporte traseiro amplo e grande, duto de entrada de ar de alta montagem e purificadores de ar laterais. Outras estreias mundiais são as elétricas Benly e: (scooter comercial) e Gyro e: (scooter de três rodas).
Mitsubishi
A Mitsubishi fará a estreia mundial do protótipo de SUV compacto híbrido plug-in que reúne as tecnologias de eletrificação com o controle de tração nas quatro rodas. O Mi-Tech apresenta sistema de transmissão híbrido de veículo elétrico (PHEV) mais leve e um sistema elétrico de quatro motores com tração nas quatro rodas e assistência avançada ao motorista com sistemas de segurança ativos.
Outra estreia mundial será da nova geração do SUV Super Height K-Wagon Concept, de amplo espaço interno e dotado com o sistema MI-Pilot, de sistemas avançados de segurança.
Suzuki e Toyota
A Suzuki, que comemora seu 100º aniversário em 2020, apresentará iniciativas no desenvolvimento de produtos e tecnologias para abrir um “grande futuro” para os próximos 100 anos. Entre as novidades estarão dois conceitos, daqueles que nada têm a ver com o gosto do brasileiro. O Waku SPO é um compacto híbrido plug-in. O Hanare é considerado uma sala móvel de condução autônoma, onde todos podem usar o tempo de transporte e o espaço confortável de maneira eficaz. Esse protótipo é baseado em robótica avançada e inteligência artificial.
Da Toyota, o que se espera é que a marca apresente um SUV compacto que servirá de inspiração para o modelo a ser produzido na fábrica de Sorocaba (SUV). Recentemente foi anunciado um investimento de R$ 1 bilhão para essa planta, que vai fabricar um novo modelo no Brasil.