A onda é elétrica e o mundo está surfando nela. Então, por que o Brasil ficaria de fora? De acordo com um estudo da Boston Consulting Group (BCG), o país irá “dropar” em 2030 com nada menos que 5% da frota nacional, movida apenas por energia. A previsão é de vendas anuais em torno de 180 mil carros.
Com base nesse estudo, a EDP Brasil (empresa de distribuição de energia elétrica) prevê um mercado de 2 milhões de veículos com uma rede de recarga de 400 mil pontos. A companhia já está passando a parafina com um plano de instalar 30 pontos de recarga elétrica até 2022, num investimento de R$ 32,9 milhões.
A ideia da EDP Brasil é cobrir o estado de São Paulo com eletropostos a cada 150 km nas principais rodovias da região, integrando ainda estradas federais que já estão eletrificadas, permitindo a rodagem sem emissão de CO2 de Vitória-ES até Joinville-SC.
O projeto da EDP Brasil é um dos 30 aprovados pela Aneel (agência federal que regula a distribuição de energia), que somam R$ 463,8 milhões, gastos até 2022. Este montante envolve empresas de diversos setores, incluindo VW, ABB, Siemens, Light, CPFL, entre outras, bem como instituições de ensino, no caso UFRJ e Universidade de Coimbra.
O grupo deve ampliar em muito a infraestrutura para recarga de carros elétricos no Brasil e a ideia é se antecipar à onda com a formação de uma rede de pontos de acesso à energia muito maior que a demanda. Em 2018, o Sindipeças divulgou pesquisa que registrava no país 11 mil veículos elétricos, apenas 0,25% da frota nacional.
Estima-se que atualmente sejam 15 mil, mas englobando naturalmente todas as formas de locomoção eletrificada. A EDP prevê que todos os setores investirão um total de R$ 33 bilhões até 2030, já que o consumo adicional é projetado em 11 TWh. Soluções alternativas como painéis solares e estações eólicas estão nos planos.
E o mercado, será que vai cair na água? Em 2014, o BMW i3 chegou custando mais de R$ 225 mil. Hoje, ele ainda está acima de R$ 200 mil, mas o elétrico mais barato é o iEV20 da JAC por R$ 119.990. Chevrolet, Nissan e Renault estão na disputa pelos consumidores desse tipo de veículo. Só a chinesa apresentou de cara cinco modelos de mesma proposta.
Já são muitas marcas interessadas em lançar carros elétricos no Brasil, desde propostas de baixo custo até o luxo. Tem de tudo, até picape elétrica. Na eletrificação geral, a Toyota já iniciou a produção de seu híbrido flex, o Corolla, que será seguido por outros, naturalmente. Diante de tudo isso, você também quer entrar nessa “vibe”?
Falar de carros elétricos é colocar várias interrogações na cabeça das pessoas. Uma das maiores questões é em relação ao carregamento. Dúvidas de como é feito, onde pode ser carregado, quanto pesa no bolso e tantas outras questões relacionadas à carga de carros elétricos serão respondidas agora.
Esqueça do frentista com a mangueira no tanque e aquele cheiro de combustível exalando. Esse processo é sem dúvida muito rápido, pois em minutos o motorista entra no posto, sai de lá com a autonomia total de seu carro e não precisa, sequer, sair de dentro do veículo.
Essa cena tão comum e cotidiana será cada vez mais rara no futuro com a chegada dos elétricos, que estão ganhando cada vez mais espaço, com um grande apelo para um mundo mais sustentável. No Brasil os carros ecológicos representam apenas 0,05% da frota total do país.
Mesmo sendo um mercado minúsculo, ele já existe e está se estruturando lentamente, principalmente nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.
Onde carregar?
O carregamento dos carros elétricos têm suas vantagens, mas a rapidez não é uma delas, tampouco facilidade para achar um ponto de carga no Brasil. Atualmente, temos esses pontos em supermercados, shoppings centers e postos de combustíveis; além de locais privados como empresas e estacionamentos.
Quantos postos têm no Brasil?
No Brasil há mais de 100 postos de recarga, mas a BMW Group Brasil promete que até o final deste ano o número vai aumentar, com 40 novas instalações somente da marca. A Volvo é outra que investe pesado: o fabricante sueco prometeu ter 250 postos.
É possível carregar o carro em casa?
Essa é uma dúvida frequente, mas sim, é possível carregar em casa, seja em tomadas de 110V, 220V ou no Wallbox — carregador que a própria marca disponibiliza para venda.
As tomadas residenciais no Brasil, que são por padrão NBR5410 — aquela de três pontos —, recomendam que as instalações elétricas sigam as seguintes padronizações para as tomadas de uso geral: em 110V, a opção deve ser de 10 amperes ou de 20 amperes, e as de 220V, a capacidade de corrente é de 20A apenas.
“O cálculo para saber o gasto do consumidor residencial é simples. Basta verificar o valor da potência que o seu aparelho tem, em Watt (W). Visto isso, é só multiplicar pela quantidade de horas que seu carro ficou ligado na tomada. Daí então o dono terá o valor em quilowatt-hora (kWh)”, explica Fábio Delatore, professor do departamento de Engenharia Elétrica do Centro Universitário FEI.
Esses números na prática ficam da seguinte forma: usando como exemplo uma tomada de 110V-20, teremos no máximo 2.200W de potência disponíveis. Deixando o carro ligado por dez horas, teremos ao final, um gasto de 22kWh nesse período.
O preço do kWh varia de estado para estado, mas, de acordo com o ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), a média nacional é de R$ 0,56. Sendo assim, o preço do exemplo que demos na tomada de 100V-20 será de R$ 12,32. Para deixar ainda mais claro, a multiplicação é de 22 (kWh) x 0,56 (R$).
Se o mesmo acontecer em uma tomada de 220V-20A, por exemplo, teremos potência máxima de 4.400W. Após dez horas, teremos 44kWh, o que dará uma conta mais elevada, de R$24,64.
A porcentagem de carga que será carregada pelo tempo de horas que ficará na tomada, obviamente, vai depender da bateria do carro, que normalmente são equipados com baterias de 40 e 60 kWh.
Em comparação com as tomadas 220V-20A, o tempo de carga será o dobro no caso da de 110V-20A e o triplo no caso da 110V-10A (que tem potência máxima de 1.100W).
Outro fator que influência na cobrança é a tarifa da bandeira do momento que o carro — ou qualquer objeto elétrico — está sendo carregando, que poder ser: bandeira verde, bandeira amarela e bandeira vermelha. Funciona como um semáforo.
Quando está verde está tudo dentro do normal; quando está amarela é um alerta de cobrança adicional para cada 100 kW/h usados; quando está vermelho a cobrança será ainda mais alta para cada 100 kW/h utilizados. Essas tarifas são descobertas direto com a ANEEL.
Wallbox
O wallbox é o carregador que a marca disponibiliza para o cliente ter uma carga mais rápida. Neste caso, normalmente, 80% da recarga é feita em média entre 6 e 8 horas.
A diferença é que nestes aparelhos a instalação deve ser feita em tomada trifásica, que aguenta maior carga de potência. As redes domésticas, na grande maioria, são monofásicas ou bifásicas, por não precisarem de uma demanda tão grande de energia.
“O que muda na rede trifásica é a quantidade de Watts que ela é capaz de entregar. Tipicamente uma tomada de 220V trifásica em 20 amperes de corrente máxima é capaz de produzir média de 13.200W. Sendo assim, o tempo de recarga do carro será muito mais rápido”, explica Delatore.
O custo neste caso é o mesmo das tomadas convencionais, pois entregará mais potência, mas em tempo bem menor. O custo será mais alto pelo fato de um aparelho destes custar em média R$ 7 mil e pela obra que será necessária para atender uma rede trifásica, já que é pouco comum em residências, como já mencionamos.
Atenção aos plugues!
Nos postos de recarga públicos e privados, normalmente os carregadores são de carga rápida, e carregam, em média 80% em uma hora, quase sempre de forma gratuita. Isso acontece para evitar filas e que o mesmo carro não fique horas carregando.
Em qualquer posto não há cobrança. Por lei, é proibido cobrar qualquer taxa ou tarifa por uso de energia em locais públicos. No caso de shoppings ou estacionamentos, o cliente terá que pagar o preço cobrado no estacionamento, mas não pelo serviço de carregar.
Porém, o motorista deve ter muita atenção em relação aos plugues do veículo.
No mundo, existem três padrões principais: norte-americano, europeu e japonês. Portanto, o motorista pode se deparar com um plugues que não seja igual ao do seu carro em postos de carga e ficar sem bateria. Então é recomendável sempre pesquisar os locais que atendem o tipo de plugues que o carro necessita.
Quanto economiza afinal?
O preços dos carros elétricos ainda são bem mais altos que de modelos a combustão. O elétrico mais barato do Brasil é o JAC iEV20, que está à venda por R$ 119.990.
Porém, mensalmente, o custo de um carro movido por combustível fóssil pode ser cinco vezes maior do que um elétrico.
Além da facilidade de poder carregar em casa e gastar muito menos do que com combustível, outra vantagem é o freio regenerativo. Ele recupera parte da energia gasta, tanto na retirada do pé do acelerador quanto na hora da frenagem, usando essa energia para carregar a bateria sem precisar plugá-lo ao carregador.
Um salão discreto, focado em várias palestras e participação bastante limitada do público (6.000 visitantes) se realiza anualmente, no começo de outubro, por três dias. No entanto, já completou 15 edições. Trata-se do Veículo Elétrico Latino-Americano, em São Paulo.
Este ano três dos cinco fabricantes que vendem esse tipo de automóvel no Brasil (CAOA Chery, JAC e Renault) montaram estandes. Bicicletas, patinetes e scooters, além de fornecedores de equipamentos de recarga, serviços e fabricantes de baterias, formaram o conjunto de expositores.
Sempre merecem especial atenção as baterias. Por isso, se ouviu com maior interesse o executivo suíço Julian Tanner, da empresa alemã Innolith. Ele anunciou um alcance de até 1.000 km para automóveis elétricos, com baixo risco de incêndio e alta densidade energética, sem revelar a matéria-prima utilizada. A Innolith ainda procura parceiros para iniciar a produção, sinal de que falta convencê-los sobre a viabilidade econômica.
Tanner até praticou “sincericídio” (suicídio por sinceridade) ao reconhecer a resistência do consumidor em sair dos carros convencionais, apesar da pressão dos governos da China e da Europa. Os problemas são recorrentes e bem conhecidos: demora em recarga, poucos eletropostos, alcance limitado, alto custo, peso, volume, durabilidade e reciclagem.
A empresa de pesquisas de opinião Ipsos divulgou o resultado de um estudo de como se poderia estimular a demanda por veículos elétricos no Brasil. Os percentuais somam mais de 100% porque os entrevistados puderam dar mais de uma resposta:
+ 35% opinaram que não há facilidade para encontrá-los no mercado
+ 33% afirmaram a dificuldade de encontrar estações de carregamento
+ 32% apontaram o alto custo geral (valor de revenda, reposição da bateria e mercado limitado)
+ 30% disseram que os modelos são muito caros
+ 29% consideraram o alcance inadequado para percorrer longas distâncias
Há também os otimistas que confiam no estudo da BloombergNEF. Esta consultoria foi citada por Raul Beck, do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações, por prever que em 2025 os carros elétricos deverão se equiparar em preço aos convencionais com ajuda dos subsídios dos governos.
Há dúvidas sobre isso pois significa que a matéria-prima da bateria, o lítio, continuaria a cair de preço de forma acelerada na medida em que a demanda subiria consideravelmente. Não tem muita lógica econômica, quando se considera a Lei da Oferta e Procura.
Os híbridos também tiveram espaço no evento, embora não se classifiquem formalmente como elétricos. A Toyota e sua subsidiária de luxo Lexus foram pioneiras nesta solução que deveria representar um caminho mais prudente até se alcançar uma solução viável para as baterias.
Se o motor a combustão for flex e usar etanol, as emissões de CO2 são mais baixas do que em um veículo 100% elétrico recarregado em uma rede cuja geração depender de fontes térmicas de origem fóssil ou não renováveis.
Para Miguel Fonseca, vice-presidente da Toyota, “é necessário uma visão de 360° de produto, tecnologia e infraestrutura em qualquer estratégia de eletrificação”. Não há como não concordar.
Alta Roda
+ Recuperação do mercado interno de veículos leves e pesados perdeu um pouco de fôlego nos primeiros nove meses do ano. Ritmo de expansão caiu de 12,1% para 9,9% em relação ao mesmo período de 2018. Previsões da Anfavea para o ano cheio de 2019 foram reduzidas: vendas (mais 9,1%), produção (mais 2%) e exportação (menos 33%) em razão do forte tombo argentino.
+ Estoques nos pátios das fábricas e concessionárias continuam a subir. De agosto para setembro passaram de 44 para 45 dias, mas tudo indica que começarão a cair neste último trimestre em razão de juros menores de financiamento e aquecimento tradicional de fim de ano. Normal seria estocar 35 dias de vendas. Então há espaço para continuar a negociar descontos.
+ Jetta GLI é um sedã impressionante a cada vez que se exige dele: basta selecionar pela alavanca de câmbio e na tela multimídia a posição Sport. Os 230 cv e os 35,7 kgfm (a apenas 1,500 rpm) não deixam dúvidas. Ao mesmo tempo oferece conforto – dois bancos dianteiros elétricos – e acabamento coerente à proposta. Além de ótimo porta-malas de 510 litros.
+ Algumas exigências descabidas, que só aumentam custos de produção no Brasil, começam a desaparecer. Anfavea convenceu o governo a revogar antiga ação burocrática que colocava sob controle do Exército a importação de cintos com pré-tensionador e airbags. De fato, tais equipamentos contêm pequenas cargas pirotécnicas, mas nada a merecer controle rígido.
+ Campanhas de recall passam a ser mais efetivas. Desde março de 2011 se previa que a informação sobre não atendimento estaria no certificado de registro anual dos veículos. Só agora começou a valer. As fabricantes deverão fornecer um comprovante para quem perdeu o prazo, mas efetivou o conserto. No ano seguinte, a ressalva será retirada do certificado.
O Ford EcoSport chegou a 500 mil unidades produzidas na atual geração. Ao somar com o número de produção das gerações anteriores, a quantidade passa de 1,2 unidades. Assim, dá para perceber que o veículo está sendo bem aceito no mercado.
Meio milhão de unidades produzidas da geração atual do Ford EcoSport
O Ford EcoSport, que é feito em Camaçari, no estado da Bahia, comemora a marca de 500 mil unidades fabricadas. Dessa maneira, a segunda geração do crossover é fabricada desde 2012 e tem sido muito bem aceita no mercado.
Somando com as unidades anteriores, o número chega a ultrapassar mais de 1,2 milhão de unidades vendidas.
O ano de lançamento foi em 2003 e uma outra divisão se faz necessária para obter todas as informações. Veja abaixo:
59% foi produzido e vendido no Brasil;
41% foi exportado para outros países (Bolívia, México, Argentina, Paraguai, Colômbia, Peru, Uruguai e Equador).
Deu para perceber que o veículo não foi apenas vendido aqui no Brasil, porém a produção foi em território nacional. Aliás, é muito comum que veículos sejam fabricados aqui e vendidos para países da América Latina.
Primeiro carro global desenvolvido pela marca no Brasil
O Ford EcoSport foi o primeiro carro global da marca desenvolvido no Brasil e foi vendido para muitos países. Trata-se da Índia, China, Romênia e acabou alcançando mais de 150 mercados diferentes, atuando em vários segmentos.
Vale destacar que em outros países, o Ford EcoSport está sendo substituindo por outros tipos de veículos.
No caso da Europa, por exemplo, o novo Puma está tentando brigar diretamente com outros rivais, deixando o SUV da Ford como uma alternativa de entrada.
Por mais que tenha dominado o segmento por quase 8 anos, desde 2011, a EcoSport começou a não vender tanto. O primeiro grande rival foi o Renault Duster e a partir de 2015 apareceram outros rivais. Confira quais:
Jeep Renegade;
Honda HR-V;
Nissan Kicks;
Hyundai Creta.
O trono da Ford EcoSport foi retirado e atualmente ele é o quinto modelo mais vendido, com 20.980 unidades emplacadas.
O modelo mais vendido é o Renegade, pois o veículo da Jeep é o grande líder com segmento, vendendo 44.024 unidades.
Nova geração promete
A próxima geração está em desenvolvido e está feito em parceria com a Mahindra, com previsão de chegada para 2020. Assim, acredita-se que o novo Ford EcoSport irá retirar o estepe do lado externo e receberá atualizações.
A transição para uma frota de veículos movidos a eletricidade promete ter alguns percalços. Um deles, na semana passada, foi noticiado pelo jornal “East Bay Times”, da região de San Francisco (EUA), e pelo site NBC News: um Tesla Model S da polícia de Fremont teve de interromper uma perseguição porque sua bateria estava quase descarregada.
O carro foi adquirido em março. O policial que o dirigia no momento do incidente enviou um comunicado via rádio para dizer que o veículo advertira que tinha apenas 9 km de duração da bateria e que ele poderia não conseguir continuar a perseguição.
Geneva Bosques, porta-voz da polícia de Fremont, disse à NBC Bay Area que o Tesla não estava totalmente carregado no início do turno do policial, às 14h, e que a perseguição só começou às 23h. “Este exemplo não muda de modo algum nosso sentimento em relação ao desempenho do veículo para fins de patrulha”, disse a porta-voz à emissora.
“O policial estava monitorando a acusação e notificando responsavelmente todos de seu status durante a perseguição de aproximadamente 16 quilômetros”, afirmou Bosques. O departamento tinha outros veículos policiais atrás do Tesla para assumir a perseguição, e a Patrulha Rodoviária da Califórnia também estava respondendo, de acordo com o departamento.
Segundo a polícia de Fremont, o Tesla perseguiu o veículo suspeito por cerca de 16 quilômetros, a uma velocidade que por vezes superou 175 km/h. A perseguição foi interrompida por razões de segurança. Mais tarde, a polícia rodoviária encontrou o carro suspeito abandonado em San Jose.
Meio tanque
A polícia de Fremont disse em comunicado que, quando o policial iniciou seu turno, a bateria do Tesla estava aproximadamente 50% carregada. Isso se encaixa nas recomendações de que seus policiais iniciem seu turno com pelo menos meio tanque de gasolina.
O Tesla normalmente é carregado entre os turnos da polícia, mas no dia da perseguição ele acabara de ser devolvido do pátio da corporação. “O veículo está retornando regularmente no final de cada turno com 40% a 60%, se não mais, da carga restante da bateria”, disse a polícia no comunicado.
“Em nenhum momento a bateria do Tesla se tornou um fator em nossa capacidade de perseguir o suspeito ou cumprir nossas obrigações”, afirmou a polícia no comunicado. “Essa situação, embora embaraçosa, não é diferente dos casos em que um carro-patrulha fica com pouco combustível (ou mesmo seco).”
Segundo Bosques, a perseguição frustrada foi a segunda busca envolvendo o Tesla. “Até agora, o carro está atendendo ou superando nossas expectativas”, disse ela. “Ainda estamos nos primeiros seis meses do programa piloto e estamos acompanhando todos os dados.”
“Continuamos dedicados à nossa pesquisa contínua sobre os benefícios do uso de veículos elétricos e os efeitos que eles têm sobre o meio ambiente”, declarou a polícia de Fremont em seu comunicado.
O Mini Countryman 2020 já pode ser encontrado na rede de concessionárias da marca britânica no Brasil. Importado de Born, na Holanda, o modelo tem a proposta de aliar performance e versatilidade, com o visual típico de um utilitário esportivo. A linha 2020 chega ao mercado brasileiro em quatro versões: Mini Cooper Countryman Exclusive (R$ 149.990), Mini Cooper Countryman Top (R$ 159.990), Mini Cooper S Countryman All4 (R$ 189.990) e Mini Cooper S E Countryman All4 (R$ 219.990, versão híbrida plug-in).
Dentre as novidades mecânicas do Mini Countryman 2020, destacam-se a bateria de íon-lítio de alta voltagem para o híbrido plug-in Mini Cooper S E Countryman All4 e as novas transmissões de dupla embreagem de sete (Cooper) ou oito velocidades (Cooper S), que agora estão com trocas ainda mais rápidas e suaves. O gerenciamento eletrônico da nova transmissão de dupla embreagem também proporciona trocas baseadas em dados de navegação, contribuindo para o funcionamento mais adequado do recurso start-stop, que desliga/liga o motor automaticamente em paradas com o veículo.
Com proposta de desempenho e dirigibilidade similares a de um kart, a linha 2020 do Mini Countryman está disponível em três opções motorização, sendo duas a combustão e uma com tecnologia híbrida. As versões Cooper Exclusive e Top são equipadas com o motor tricilíndrico 1.5 turbo de 136 cv de potência e 220 Nm de torque, associado à transmissão Steptronic de sete velocidades. Já o Mini Cooper S Countryman All4 utiliza motorização quatro cilindros 2.0 turbo de 192 cv de potência e 280 Nm de torque, acoplado ao câmbio Steptronic de oito marchas e tração integral. A versão híbrida, Mini Cooper S E Countryman All4, possui conjunto mecânico formado pelo motor 1.5 de 136 cv em associação com um elétrico de 88 cv, que combinados desenvolvem até 224 cv de potência, com torque de 385 Nm. Segundo a Mini, o propulsor híbrido acoplado à transmissão Steptronic de oito velocidades, permite aceleração de 0-100 km/h em apenas 6,8 segundos, com velocidade máxima limitada em 198 km/h.
Com a nova bateria de íon-lítio, o novo Mini Cooper S E Countryman All4 possui autonomia elétrica 30% maior, já que o sistema de alta voltagem aumentou a capacidade energética do sistema híbrido de 7,7 kWh para 10 kWh. No modo totalmente elétrico, o veículo é capaz de rodar livre de emissões até 52 km. A bateria, que fica posicionada embaixo do assento traseiro, pode ser recarregada em uma tomada de energia elétrica doméstica, com tempo de cinco horas para carga total, ou em um Wallbox, que permite carga mais rápida, em torno de 3 horas e 15 minutos.
Com relação ao acabamento, a carroceria pode ter oito cores: Standard (Cinza Moonwalk), Classic (Branco Light, Preto Midnight e Vermelho Chili), Modern (Azul Island, Cinza Melting e Marrom Chestnut) e Special (Preto Enigmatic). Para o Mini Cooper S Countryman All4 há ainda um tom de pintura externa adicional, o Modern Cinza Thunder. O teto pode ser pintado de preto ou branco. Na versão Exclusive, o acabamento interno possui revestimento com estilo Cloth Firework (Preto Carbono) e na Top, Leatherette (Preto Carbono). No Mini Countryman híbrido o revestimento de couro pode ter quatro variantes: Cross Punch (Preto Carbono), Chester (British Oak ou Cinza Satellite) ou Lounge Mini Yours (Preto Carbono). PVeja a seguir os pincipais equipamentos de cada versão.
Mini Cooper Countryman Exclusive (R$ 149.990)
Principais equipamentos: ar-condicionado, volante esportivo revestido de couro com botões multifuncionais, controle de cruzeiro com função de frenagem, faróis de neblina em LED, rack de teto, sensores de chuva e de estacionamento traseiro, rodas de liga leve aro 17 Imprint Spoke com pneus Run-flat e revestimento interno Cloth Firework Preto Carbono. Opcionais: câmera de ré, faixas decorativas para o capô (branca e preta) e rodas de liga leve aro 17 Channel Spoke com pneus Run-flat.
Mini Cooper Countryman Top (R$ 159.990)
Além dos equipamentos da versão Exclusive, a Top adiciona assentos dianteiros esportivos revestidos de couro com regulagem elétrica e memória, faróis Full LED, Pacote Connected Media (Mini Connected, chamada Inteligente de emergência, serviço ConnectedDrive, Teleservices e serviços remotos), ar-condicionado digital automático dual-zone, Pacote de Armazenamento, Pacote de Luzes, sistema de áudio Mini Visual Boost (Interface Bluetooth Hand Free, LED Ring e Tela touch-screen de 6,5”). Opcionais: câmera de ré, faixas decorativas para o capô (branca e preta), rodas de liga leve aro 17 Channel Spoke com pneus Run-flat, Pacote Parking (Parking Assistant e sensor de estacionamento dianteiro), Pacote Navi+Com (Navegação e Concierge Service), teto solar panorâmico e sistema de áudio Hi-Fi Harman Kardon.
Mini Cooper S Countryman All4 (R$ 189.990)
Além dos itens da versão Top, o Mini Cooper S Countryman ALL4 possui abertura e fechamento automático do porta-malas, faróis Full LED direcionais, Mini Connected e Mini Connected XL, Mini Driving Modes, Pacote Mini Excitement (Iluminação das maçanetas, luzes de ambiência e projeção do logotipo da MINI no piso), Pacote Connected Navigation Plus (Apple Carplay, Interface Bluetooth Hand Free, Ligação de Emergência Inteligente e Sistema de Navegação MINI com RTTI, Serviços ConnectedDrive, Mini Concierge, serviços remotos, tela multimídia touchscreen de 8,8” e Teleservices), Pacote Luzes, sensor de estacionamento com câmera de ré, sensores de chuva e crepuscular e teto solar panorâmico. Opcionais: faixas decorativas para o capô (branca e preta), rodas de liga leve aro 19 Mini Yours British Spoke 2-tone com pneus Run-flat, Pacote Parking (Parking Assistant e sensor de estacionamento dianteiro), Mini Head-up Display e sistema de som Hi-Fi Harman Kardon.
Mini Cooper S E Countryman All4 (R$ 219.990)
Além dos itens da versão anterior, esta versão adiciona Comfort Access, Mini Head-up Display, sistema de áudio Hi-Fi Harman Kardon, superfícies internas iluminadas em Mini Yours Piano Black, volante Mini Yours Sport revestido de couro Walknappa com botões multifuncionais e rodas de liga leve aro 19 Mini Yours British Spoke 2-tone. Opcionais: faixas decorativas para o capô (branca e preta) e Pacote Parking (Parking Assistant e sensor de estacionamento dianteiro).
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Lançada neste mês no Brasil, 12ª geração do sedã alia conforto e tecnologia ao consumo eficiente
Entre as marcas asiáticas, outro destaque no segmento premium e recém-chegado ao Brasil é a 12ª geração do Toyota Corolla, que traz como grande novidade a inédita versão top de linha com motor híbrido flex.
Produzido na planta da Toyota em Indaiatuba, no interior de São Paulo, o Corolla Hybrid combina um motor a gasolina de 1.8L VVT-i 16V, com 101 cv de potência a 5.200 giros quando abastecido com etanol, e 98 cv também a 5.200 rpm, quando abastecido com gasolina, e 14,5 kgfm de torque a 3.600 rpm (abastecido com etanol ou gasolina).
Esse motor funciona em conjunto com dois motores elétricos de 72 cv de potência e 16,6 kgfm de torque, garantindo aceleração suave e excelente conforto ao rodar em qualquer tipo de condução.
A nova versão top de linha do carro mais vendido no mundo custa a partir de R$ 124.990. Na versão Hybrid Premium (R$ 130.990) há ainda o inédito pacote de segurança Toyota Safety Sense, que inclui piloto automático adaptativo, farol alto automático, alerta de desvio de faixa e frenagem autônoma de emergência) como itens de série.
Além disso, o pacote inclui: ar-condicionado automático dual zone, banco do motorista com regulagem elétrica para oito ajustes, espelhos retrovisores externos eletrorretráteis com regulagem elétrica e rebatimento automático ao fechar o veículo, teto solar elétrico, limpador do para-brisa com sensor de chuva e faróis e lanternas traseiras em LED.
Idia cortar automaticamente os cabos que conectam os motores bateria, para evitar que passageiros e socorristas sejam eletrocutados durante o resgate
A Bosch est investigamento uma soluo ‘explosiva‘ para tornar os carros eltricos e hbridos mais seguros. A idia usar um dispositivo chamado Pyrotechnical Safety Switch System, ou pyrofuse, para isolar a corrente eltrica vinda da bateria aps uma coliso, evitando o risco de eletrocuo.
Os motores de um carro eltrico so conectados bateria por cabos de alta tenso, que em caso de acidente podem ser cortados pelos painis metlicos do chassis, eletrificando-o. Isso representa um risco tanto para os passageiros do carro quanto para as equipes de resgate.
A idia posicionar os pyrofuse prximos aos cabos que conectam os motores bateria, e conect-los ao sistema de airbags. Se estes forem acionados em uma coliso os pyrofuse seriam detonados, cortando a conexo da bateria com o restante do carro e impedindo o fluxo de corrente.
Os dispositivos da Bosch so pequenos, do tamanho de uma unha, e podem ser instalados em vrios tipos de carros, mesmo modelos j existentes que no foram projetados pensando nesta tecnologia.
‘Frente ao crescente nmero de veculos eltricos que podem potencialmente estar envolvidos em colises, estes sistemas so absolutamente essenciais para que possamos cumprir nossa misso de ajudar e resgatar as vtimas de acidentes de trnsito da forma mais rpida e segura possvel’, disse Karl-Heinz Knorr, vice-presidente da associao dos bombeiros da Alemanha (DFV).
A montadora sul-coreana Kia Motors, que é do mesmo grupo da Hyundai, revelou alguns planos para o mercado brasileiro e que devem se concretizar em breve. Durante evento de apresentação da nova geração do Cerato, o sedã médio da marca, o presidente da montadora no Brasil, José Luiz Gandini, confirmou que teremos um novo SUV híbrido e uma versão totalmente elétrica do monovolume Kia Soul, um dos carros mais controversos do mercado nacional.
O primeiro desses produtos que deve aparecer por aqui será o SUV híbrido Niro, que está em fase final de testes de homologação para estrear no mercado brasileiro no começo de 2020. O Niro foi uma das atrações da Kia nas duas últimas edições do Salão do Automóvel de São Paulo, em 2016 e 2018.
O conjunto elétrico do SUV é formado por um motor 1.6 a gasolina e outro elétrico, que entregam 141 cv de potência e 26,9 kgfm de torque combinados. O consumo divulgado pela fabricante é de 22,1 km/l na cidade e 20,8 km/l na estrada, com média combinada de 21,2 km/l. Nada mal, principalmente se levarmos em conta que o Prius, modelo híbrido mais vendido do Brasil, faz média de 20 km/l.
Já a versão elétrica do Kia Soul (foto de capa) também deve chegar em 2020, mas sem data definida. O veículo está envolto em mistério, já que sequer há informações técnicas sobre ele. Por isso, o jeito é esperar.