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Estudo comparativo entre os combustíveis mostram as vantagens do carro elétrico, mas também os desafios que o Brasil terá que enfrentar
Um estudo comparativo entre os carros elétricos, movidos a gasolina e os movidos a etanol feito por Marcelo Gauto , nosso parceiro aqui do Click Petróleo e Gás, demonstra o quanto precisamos evoluir em relação a utilização do carro elétrico no Brasil. Vejam dados levantados por Marcelo Gauto e vejam o que o país precisa fazer para se alinhar com a nova tendência mundial. Veículos a gasolina e a Diesel não entrarão em Amsterdã a partir de 2030.
Se levarmos em conta os preços praticados hoje pelo mercado, em novembro de 2018, para andar a mesma distância os motoristas brasileiros com carros elétricos gastarão em média 52,9% que os carros que abastecerem a gasolina e 49,3% que os que abastecerem a Etanol.
Os desafios a serem enfrentados
BATERIAS: As baterias precisam ser menores, pesar menos, carregar mais rápido e durar mais tempo com uma única carga (os celulares passaram/passam por isso). É preciso que elas durem mais apesar das cargas e recargas contínuas. O custo precisa diminuir substancialmente também.
INFRAESTRUTURA: uma grande frota de carros elétricos precisará de uma rede de postos de recarga, urbanos e rurais para assegurar conveniência e confiabilidade. A rede de energia elétrica precisa suportar vários carros recarregando ao mesmo tempo, numa mesma região.
Por conta dos desafios, acredito que os veículos à combustão interna ainda terão amplo espaço no mercado por décadas, mas não reinarão sozinhos pois os veículos elétricos vieram pra ficar, já que são mais eficientes no uso da energia.
O PDE 2016-2026 prevê que até 2026 os carros elétricos ainda serão menos de 1% da frota de veículos. O PDE (Plano Decenal de Expansão de Energia) é um documento informativo voltado para toda a sociedade, com uma indicação, e não determinação, das perspectivas de expansão futura do setor de energia sob a ótica do Governo no horizonte decenal. O documento é elaborado pela EPE (Empresa de Pesquisa Energética), órgão ligado ao MME.
Entre a eleição e a posse como governador, recebi notícias pouco animadoras sobre a indústria automotiva em São Paulo e no Brasil. Duas grandes montadoras tinham planos de deixar o País, investimentos estavam suspensos e demissões comprometeriam 25 mil empregos. Com 29 unidades industriais, São Paulo responde por 43% das fábricas e 46% do total de veículos produzidos no Brasil.
O setor representa 22% do Produto Interno Bruto (PIB) industrial do País. Sua produção está diretamente relacionada a segmentos igualmente importantes, como aço, borracha, vidro, plástico e eletrônicos. Se a indústria automobilística de São Paulo desacelerar, trabalhadores do Brasil inteiro serão prejudicados. Dela dependem milhões de empregos em concessionárias, fabricantes de peças, oficinas, seguradoras, distribuição de combustíveis, transporte de mercadorias, pesquisa e desenvolvimento.
Com apenas 60 dias de governo, pusemos em prática um plano que mudou radicalmente o panorama da indústria de veículos: o IncentivAuto. A política industrial de São Paulo foi o gatilho de que montadoras precisavam para voltar a acreditar no mercado nacional. O Brasil estava ameaçado de exclusão da cadeia produtiva global, mas voltou a ser estratégico para novos negócios. E os resultados dessa guinada foram rápidos.
O primeiro e maior investimento foi da GM, que desistiu de deixar o País a partir do trabalho desenvolvido em São Paulo. Anunciou investimentos de R$ 10 bilhões até 2024 e mais de 1,2 mil novos empregos. Em setembro, estive no Japão, onde a Toyota confirmou investimento de R$ 1 bilhão, em 2020, num novo modelo global de automóvel. Serão 300 novos empregos diretos na fábrica de Sorocaba e outros 3 mil indiretos. A Toyota lançou o primeiro carro triflex do mundo, movido a etanol, gasolina e eletricidade. Ele chega ao mercado em outubro graças a uma combinação de duas especialidades de São Paulo: o motor híbrido, desenvolvido por engenheiros brasileiros e japoneses, e a produção de etanol.
Em agosto, fui à sede da Volkswagen, na Alemanha, para o anúncio de investimento de R$ 2,4 bilhões na fábrica de São Bernardo do Campo, que vai produzir o primeiro carro para o mercado mundial a partir de um projeto exclusivamente brasileiro. São 1,5 mil novos empregos diretos. Na viagem a Londres, em julho, a JCB, que fabrica retroescavadeiras e máquinas para a construção pesada, anunciou investimento de R$ 100 milhões na planta de Sorocaba, com 100 postos de trabalho. A Scania vai promover, a partir da fábrica de São Bernardo, a maior mudança produtiva da sua história para lançar uma nova geração de caminhões na América Latina. Investimento de R$ 1,4 bilhão, com 40 novas vagas.
Das 15 montadoras instaladas em São Paulo, 6 anunciaram novos investimentos. A Caoa deve concluir com sucesso sua negociação com a Ford para preservar empregos e retomar a produção de caminhões em São Bernardo.
Após seis meses do IncentivAuto, podemos contabilizar 71 mil novos postos de trabalho, diretos e indiretos, que foram criados ou garantidos pelo programa. Entre eles, há 400 empregos da nova fábrica da Honda em Itirapina. Ela estava fechada, sem nada produzir, desde que ficou pronta, em 2016. Agora, deve chegar a 2021 em operação total, com 2 mil trabalhadores. Com o mercado mais agressivo, até montadoras que não aderiram ao IncentivAuto realizam investimentos.
Ações de políticas públicas, diálogo e visão de médio e longo prazos, confiança nas relações governo-indústria, regras seguras e marcos jurídicos claros. O governo de São Paulo faz sua parte para criar, proteger e garantir empregos. E acredita e apoia a livre-iniciativa.
Varela e Gugelmin consertaram o carro com prova em andamento e forçaram o ritmo para recuperar terreno
Mundial de Rally: problema elétrico impõe dificuldade a brasileiros que tentam o título
Foto: Marian Chytka/ Divulgação / F1Mania
Uma peça de apenas R$ 50 exigiu da dupla brasileira Reinaldo Varela/Gustavo Gugelmin mais do que habilidade ao volante e astúcia nas dunas do deserto do Saara durante o primeiro dia da 20ª edição do Rally do Marrocos, válido pela última etapa do Campeonato Mundial da modalidade Cross-Country da categoria. Logo no início da prova, o plug de conexão da ventoinha do carro da dupla, que briga pelo título mundial, se soltou e forçou piloto e navegador a improvisar um conserto com a corrida em andamento.
Vencedores das etapas do Qatar e Casaquistão, além de terem obtido o segundo lugar nos Emirados Árabes, Varela e Gugelmin lutam por dois pontos para garantir o campeonato de 2019. Eles terminaram o primeiro dos cinco dias de corrida na oitava colocação. Seus mais diretos concorrentes, os russos Fedor Vorobyev/Kirill Shubin, ficaram na sétima posição.
O sistema de refrigeração do motor é alterado pelas equipes para obedecer ao regulamento FIA, que, como na F-1, determina as regras técnicas da competição. “Foi um susto, claro, mas a gente tem que manter a cabeça no lugar. Neste tipo de rally é muito comum acontecerem coisas inesperadas – e aí está a graça, você nunca sabe como será o próximo dia. Ou o próximo quilômetro”, diz o piloto da equipe Monster Energy/Can-Am. “Uma peça baratinha dessas pode colocar tudo a perder em um campeonato mundial. Felizmente nós identificamos rápido o problema, que aconteceu duas vezes. Primeiro, 30 segundos antes da largada. Depois, no primeiro quilômetro de prova. O carro superaqueceu. Nós paramos e fizemos uma ligação direta, sem plugue. Depois disso, como esperávamos, o carro foi perfeito até o final”, conclui Varela.
A maior dificuldade para todos os competidores do Mundial no primeiro dia no Marrocos foi a grande quantidade de pedras, presentes especialmente em 100 dos 300 quilômetros de especiais (trajeto cronometrado em alta velocidade). “Isso provocou muitas quebras e pneus furados. Sem contar os vários abismos que ladeavam a trilha. Pelo menos um carro caiu em um deles, mas felizmente sem feridos graves. Andamos rápido e o nosso Can-Am Maverick foi sensacional, e nos ajudou a recuperar terreno. O importante é que o nosso carro está muito bom e confiável. Amanhã vamos fazer outra prova de recuperação. Mas sempre com foco na briga pelo título”, diz Gustavo Gugelmin. “Nossos principais rivais também tiveram problemas e ficaram em sétimo. Então, estamos tranquilos, pois mantivemos nossas chances”, observa o navegador da equipe Monster Energy/Can-Am.
O segundo dia de competição do Rally do Marrocos contará com 295 quilômetros de especiais e 200 de deslocamentos. Confira a classificação deste sábado no deserto do Saara:
1) Aron Domzala/ Maciej Marton (Polônia), Can-Am Maverick X3 2) Kees Koolen/Monica Plaza (Holanda/Espanha), Can-Am Maverick X3 RXS 3) Gerrard Farres Guell/Armand Monleon (Espanha), Can-Am Maverick 4) Aleksei Shmotec/Andrei Rudnitsk (Rússia/Bielorussia), Snag Proto 5) Hernan Garces/Juan Pablo Latrach (Chile), Can-Am Maverick X3 6) Aleksandr Dorosinskiy/Oleg Uperenko (Rússia/Lituânia), Can-Am Maverick X3 7) Fedor Vorobyev/Kirill Shubin (Rússia), Can-Am Maverick X3 8) Reinaldo Varela/Gustavo Gugelmin, Can-Am Maverick X3 9) Sergei Kariakin/Anton Vlasiuk (Rússia), Snag Proto 10) José Luís Pena Campo/Tafael Tornabell Cordoba (Espanha), Polaris RZR 1000 Turbo
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Os atuais motores V6 híbridos da F1, que foram introduzidos em 2014 e serão aprimorados para 2021, devem operar pelo menos até 2024 e serão substituídos em 2025 ou 2026.
O chefe da Renault F1, Cyril Abiteboul, diz que o esporte corre o risco de ser deixado para trás, a menos que comece a planejar uma fórmula que seja mais relevante para o futuro dos carros de passeio e, ao mesmo tempo, seja rentável aos fabricantes.
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“Se eu olhar o ritmo em que o mundo está mudando, na minha opinião, há um grande risco da F1 ficar para trás”, disse Abiteboul.
“Veja as ‘Greta Thunbergs’ deste mundo, veja a eletrificação”, disse o francês em referência à jovem de 16 anos que fez um discurso na ONU em defesa de ações para preservação do meio ambiente.
“As coisas que as pessoas estão dizendo hoje que nem sequer considerariam seis meses atrás. A Ferrari fala sobre um carro totalmente elétrico”, completou Abiteboul”
“Portanto, o mundo está se movendo em um ritmo muito rápido e temos que ter muito cuidado para não ficar para trás na indústria dos carros de passeio.”
“Basicamente, o que isso significa é que estou tentando tudo o que posso e pedindo todos para acelerar o processo de consideração de uma nova unidade de energia, que deva ser como deve ser, com um custo sem ser uma quantidade louca de dinheiro, porque estamos gastando uma quantia maluca, todos juntos, todos os quatro fabricantes de motores e temos que gastar no que será relevante para o futuro.”
Abiteboul acredita que na construção de uma nova fórmula, os motores atuais devam ser congelados, para limitar os gastos em seu desenvolvimento.
“Provavelmente isso significaria, em algum momento, desacelerar o investimento no motor a combustão interna e aumentar o desenvolvimento das peças elétricas.”
“Talvez também considere novas fontes de energia, como a célula de combustível, ou coisas assim, que provavelmente serão o futuro da F1.”
“No momento, estamos mais no processo de estruturar um plano para um congelamento progressivo do motor e redução no número de especificações por ano, para que possamos acelerar para uma nova unidade de energia em 2026.”
“Mas, francamente, daqui a sete anos, parece muito distante, e eu estou pensando não apenas por mim mesmo, estou pensando na F1 como um todo.”
Renault tem longa história na categoria, relembre carros da marca
1977: Renault RS01
1/21
Foto de: Sutton Motorsport Images
Piloto: Jean-Pierre Jabouille
1978: Renault RS01
2/21
Foto de: LAT Images
Piloto: Jean-Pierre Jaboullie
1979: Renault RS10
3/21
Foto de: LAT Images
Pilotos: Rene Arnoux, Jean-Pierre Jabouille
1980: Renault RE20
4/21
Foto de: LAT Images
Pilotos: Rene Arnoux, Jean-Pierre Jaboullie
1981: Renault RE30
5/21
Foto de: Sutton Motorsport Images
Pilotos: Rene Arnoux, Alain Prost
1982: Renault RE30
6/21
Foto de: LAT Images
Pilotos: Rene Arnoux, Alain Prost
1983: Renault RE40
7/21
Foto de: LAT Images
Pilotos: Eddie Cheever, Alain Prost
1984: Renault RE50
8/21
Foto de: Jean-Philippe Legrand
Pilotos: Philippe Streiff, Patrick Tambay, Derek Warwick
1985: Renault RE60
9/21
Foto de: Sutton Motorsport Images
Pilotos: Francois Hesnault, Patrick Tambay, Derek Warwick
2002: Renault R202
10/21
Foto de: Renault F1
Pilotos: Jenson Button, Jarno Trulli
2003: Renault R23
11/21
Foto de: Steve Etherington / LAT Images
Pilotos: Fernando Alonso, Jarno Trulli
2004: Renault R24
12/21
Foto de: LAT Images
Pilotos: Fernando Alonso, Jarno Trulli, Jacques Villeneuve
2005: Renault R25
13/21
Foto de: Sutton Motorsport Images
Pilotos: Fernando Alonso, Giancarlo Fisichella
2006: Renault R26
14/21
Foto de: Sutton Motorsport Images
Pilotos: Fernando Alonso, Giancarlo Fisichella
2007: Renault R27
15/21
Foto de: Sutton Motorsport Images
Pilotos: Giancarlo Fisichella, Heikki Kovalainen
2008: Renault R28
16/21
Foto de: Sutton Motorsport Images
Pilotos: Fernando Alonso, Nelson Piquet Jr.
2009: Renault R29
17/21
Foto de: Sutton Motorsport Images
Pilotos: Fernando Alonso, Nelson Piquet Jr., Romain Grosjean
2016: Renault R.S.16
18/21
Foto de: Sutton Motorsport Images
Pilotos: Kevin Magnussen, Jolyon Palmer
2017: Renault R.S.17
19/21
Foto de: Sutton Motorsport Images
Pilotos: Nico Hülkenberg, Jolyon Palmer, Carlos Sainz Jr.
2018: Renault R.S.18
20/21
Foto de: Glenn Dunbar / LAT Images
Pilotos: Nico Hülkenberg, Carlos Sainz Jr.
2019: Renault R.S.19
21/21
Foto de: Renault Sport
Pilotos: Nico Hülkenberg, Daniel Ricciardo
Contraponto e visão de longo prazo
O chefe da Mercedes, Toto Wolff, disse que a F1 deve aumentar a eficiência das atuais unidades de energia, mas também reconheceu que haverá mudanças a longo prazo.
“De uma perspectiva de custo, estaríamos interessados, juntamente com a FIA e a Liberty, em manter a fórmula atual”, disse Wolff.
“No entanto, o mundo está mudando, temos milhões de pessoas nas ruas protestando sobre as mudanças climáticas.”
“Para nós, na Daimler, a sustentabilidade se tornou mais importante do que apenas uma ferramenta de marketing. A sustentabilidade acontece.”
“Temos que nos perguntar como fornecedores, qual é a visão para o futuro motor da Fórmula 1?”
“Tendo em vista os custos, o componente híbrido precisa ser substancialmente maior, e isso é algo que estamos vendo, porque obviamente não é fácil sem ter custos adicionais relacionados a ele.”
Wolff sugeriu que a mudança poderia ocorrer mais cedo do que o planejado atualmente: “Todos os meus colegas de outros fornecedores, estamos analisando para 2025 e como isso pode parecer.”
“A questão é: precisamos levar isso adiante? Porque o mundo está se movendo mais rápido do que no passado, e essa é uma discussão que precisamos ter.”
O controverso sistema que ‘gruda’ os carros ao chão e beneficia as ultrapassagens já foi banido da Fórmula 1 no passado por ser considerado muito perigoso. No entanto, os entusiastas lembram que a competição era mais acirrada no período em que a tecnologia esteve presente. Relembre as curiosidades sobre o efeito solo:
1970 – Chaparral 2J-Chevrolet
1/18
Foto de: LAT Images
A tecnologia foi primordialmente explorada pela equipe Chaparral, que utilizou o modelo 2J no campeonato norte americano de protótipos, o Can-Am. No entanto, mesmo sem ter conquistado nenhuma vitória, a novidade foi banida da categoria.
1978 – Lotus
2/18
Foto de: Rainer W. Schlegelmilch
A equipe chegou a experimentar o efeito solo em 1977, mas foi no ano seguinte que implementou a tecnologia em definitivo. O time venceu oito corridas naquele ano e conquistou o mundial de construtores e o mundial de pilotos com Mario Andretti.
1978 – Lotus
3/18
Foto de: LAT Images
Andretti venceu seis provas e somou 64 pontos, 13 a mais que seu companheiro de equipe, Ronnie Peterson. A Lotus só não venceu todas as etapas do mundial porque seu carro tinha problema de confiabilidade, algo comum na antiga F1.
Colin Chapman: o criador, mas nem tanto
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Foto de: Sutton Motorsport Images
Colin Chapman, o projetista chefe e proprietário da Lotus, colhe até hoje os louros pelo sucesso do efeito solo na F1. No entanto, apesar de ser o idealizador do carro vencedor, os responsáveis por trazer o efeito solo para a equipe foram Tony Rudd e Peter Wright, que já tinham tentado algo similar na BRM no final dos anos 60.
1978 – Brabham BT46B Alfa Romeo
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Foto de: LAT Images
Além da Lotus, outras equipes de várias categorias já estavam perseguindo ideias semelhantes desde o começo da década de 70. A Brabham foi quem mais se aproximou de bater a Lotus em 1978.
1978 – Brabham BT46B
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Foto de: Sutton Motorsport Images
Niki Lauda venceu a etapa da Suécia da F1 com um carro que usava um ventilador para “chupar” o ar debaixo do carro e forçar o efeito solo. No entanto, a tecnologia do time foi banida antes do fim da temporada.
1978 – Jody Scheckter, Ferrari 312T4
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Foto de: LAT Images
Apesar de não usar o efeito solo em 1978, a equipe italiana foi vice-campeã em 1978, graças à confiabilidade do carro que venceu todas as vezes que a Lotus teve problemas. Em 1979, a Ferrari reuniu o que tinha de melhor do carro do ano anterior com uma versão própria do efeito solo, e com isso dominou o campeonato. Jody Scheckter venceu e Gilles Villeneuve foi vice.
1980 – Williams FW07B Ford Cosworth
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Foto de: LAT Images
A Williams resolveu dois problemas do efeito solo e faturou a temporada de 1980 com Alan Jones. A equipe conseguiu reduzir os custos da solução e fazer com que as peças se ajustassem às curvas, evitando a perda do efeito fora das retas.
1980 – Nelson Piquet, Brabham BT49-Ford Cosworth
9/18
Foto de: LAT Images
Nelson Piquet venceu suas primeiras corridas a bordo de uma Brabham naquele mesmo ano e fez frente à Alan Jones no campeonato mundial.
1980 – Brabham BT49
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Foto de: Sutton Motorsport Images
O brasileiro triunfou três vezes na temporada e chegou a liderar o campeonato.
1980 – Nelson Piquet (Brabham) e Alan Jones (Williams)
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Foto de: Jean-Philippe Legrand
No entanto, a falta de confiabilidade do carro acabou impedindo Piquet de pontuar nas duas últimas etapas, enquanto Jones vencia as provas e superava o brasileiro, sagrando-se campeão mundial.
1981 – Nelson Piquet, Brabham BT49C
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Foto de: LAT Images
O ano foi um dos mais disputados da história da categoria, com sete pilotos de seis equipes diferentes vencendo corridas.
1981 – Nelson Piquet, Brabham
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Foto de: Sutton Motorsport Images
Nelson Piquet brilhou no carro da Brabham, que era capaz de se ajustar às curvas para manter o efeito solo e vencer a concorrência. O brasileiro conquistava ali o primeiro título mundial de sua galeria.
1982 – Keke Rosberg, Williams FW08
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Foto de: Sutton Motorsport Images
No último ano do efeito solo na categoria, Rosberg se valeu da regularidade para ser campeão mundial.
1982 – Keke Rosberg, Williams
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Foto de: Williams F1
Naquele ano, 11 pilotos diferentes venceram corridas, mas o finlandês, que venceu apenas uma, chegou mais vezes nos pontos do que todos os rivais e levou o caneco.
1982 – Excesso de acidentes pôs fim ao efeito solo
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Foto de: LAT Images
Os acidentes se tornaram frequentes com o avanço do efeito solo, pois bastava o carro tocar no chão para o efeito ser totalmente cancelado, fazendo com que os pilotos perdessem o controle do carro. Dois dos acidentes foram fatais. Na imagem acima, o acidente que tirou a vida de Gilles Villeneuve.
1982 – Excesso de acidentes pôs fim ao efeito solo
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Foto de: LAT Images
O último acidente fatal daquele ano foi o de Riccardo Paletti, no Canadá. Logo em seguida, a FIA decidiu eliminar totalmente o efeito solo. Depois do acidente de Paletti, as próximas mortes durante em um fim de semana de GP foram as de Ratzenberger e Senna em Imola, 12 anos depois.
2021 – O retorno do efeito solo
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Foto de: Giorgio Piola
Em 2019, a F1 está decidindo os rumos que tomará no futuro. Buscando aumentar as ultrapassagens e o espetáculo, a categoria decidiu reintroduzir a tecnologia a partir de 2021.
O segmento de carros elétricos, que vem ganhando no decorrer de 2019 mais representantes no Brasil, chegou ao segmento de sedãs. O Caoa Chery Arrizo 5e é o primeiro produto 100% a eletricidade a integrar a categoria.
Até então, havia apenas hatches elétricos, além de um SUV, o Jaguar I-Pace. Por R$ 159.900, o Caoa Chery Arrizo 5e é a única versão do sedã importada da China. Os modelos a combustão são feitos em Jacareí, no interior de São Paulo.
O Caoa Chery Arrizo 5e tem um motor elétrico de 122 cv. De acordo com informações da fabricante, ele acelera de 0 a 100 km/h em 4,8 segundos.
Recarga do Caoa Chery Arrizo 5e
O tempo de recarga de baterias do Caoa Chery Arrizo 5e varia de uma a 20 horas. No primeiro caso, o processo tem de ser feito em eletropostos com recarregador rápido.
Leia avaliações de carros elétricos e híbridos
Já nas tomadas convencionais, de 220V, o tempo pode chegar a 20 horas. Para comparação, o Jaguar I-Pace, em mesma condições, tem igual tempo de recarga. Já o Audi e-tron, que chega em maio, leva oito horas para cumprir o mesmo processo.
Também de acordo com informações da fabricante, a autonomia do Caoa Chery Arrizo 5e é de 322 quilômetros.
Arrizo 6
Durante o lançamento do Caoa Chery Arrizo 5e, na semana passada, a marca confirmou que trará o Arrizo 6 no ano que vem para o Brasil. Posicionado acima do Arrizo 5, o modelo vem para concorrer com Toyota Corolla, Honda Civic e cia.
O carro tem 4,71 metros de comprimento, 2,67 m de entre-eixos e porta-malas de 570 litros (segundo a Caoa Chery), que será o maior do segmento.
O motor 1.5 turbo gera 147 cv. Entre os itens de série, o destaque é a central multimídia com tela de 9″.
Vídeo relacionado: Teste do Caoa Chery Tiggo 7
Mercado de elétricos
Por alguns anos, o BMW i3 reinou sozinho, como único carro elétrico do Brasil. Neste ano, no entanto, já foram lançados o Nissan Leaf e o Renault Zoe, no segmento de hatches.
O modelo francês por enquanto é o mais barato do segmento, a partir de R$ 149.900. Ele vence, em preços, o JAC iEV40 por pouca margem. O recém-lançado crossover da marca chinesa tem tabela de R$ 153.990.
Entre os hatches, está prevista ainda, nos próximos meses, a chegada do Chevrolet Bolt. Assim como Leaf e Zoe, o modelo foi mostrado aos brasileiros em novembro do ano passado, no Salão do Automóvel de São Paulo.
No segmento de luxo, o Jaguar I-Pace foi lançado este ano. Em maio, a categoria ganhará reforço do luxuoso Audi e-tron. A Mercedes-Benz também deverá lançar o EQC.
Vídeo relacionado: Teste do Jaguar I-Pace
Diferenças entre ciclos elétricos
A partir de 1º de janeiro de 2019, todos os veículos vendidos na Europa passaram a ter os níveis de emissões e consumo (de eletricidade e combustível) aferidos com base no WLTP. O Teste Mundial Harmonizado de Veículos Leves, em tradução livre, é feito em condições reais de uso. Portanto, seus números são mais próximos aos que o motorista irá obter no dia a dia.
O ciclo anterior, batizado de NEDC, embora signifique Novo Ciclo de Direção (ou condução), Europeu, em tradução livre, é “velho”. Utilizado desde 1997, apresenta grande diferença entre os dados aferidos (em laboratório, com situações controladas) e os obtidos pelo motorista. Mesmo no caso de o condutor ser extremamente cuidadoso.
Segundo informações do site português Circula Seguro https://www.circulaseguro.pt/veiculos-e-tecnologia/novo-calculo-de-consumos-mais-realista voltado à segurança viária, a diferença entre os resultados dois tipos de teste é brutal. Os números obtidos com a nova regra foram 11% maiores no caso de emissões de CO2 (gás carbônico) e 26% mais altos no caso do consumo de combustível.
Apesar do excelente conjunto que sempre ostentou, o Toyota RAV4 nunca foi um modelo com uma presença marcante nas ruas brasileiras. A questão do preço elevado sempre foi um fator impeditivo para que o modelo se popularizasse por aqui, ao contrário do mercado norte-americano, onde ele lidera a preferência do público. Para se destacar em um segmento extremamente concorrido e repleto de ótimos modelos, a nova geração do SUV chegou ao Brasil neste ano trazendo um conjunto vencedor.
O grande destaque da 5ª geração do SUV reside na propulsão híbrida, a qual mescla um moderno motor 2.5 16V dotado de comando de válvulas variável e injeções direta e indireta, com outros três motores elétricos, resultando em 222 cv de potência combinada. Ao posicionar um dos propulsores elétricos no eixo traseiro, uma grande vantagem do RAV4 híbrido é contar com uma tração integral muito mais eficiente do que o sistema tradicional, uma vez que dispensa o cardã. Com isso, o SUV obtém ganhos na redução de peso e na eficiência das respostas. De acordo com a Toyota, o conjunto pode operar de forma combinada transmitindo o torque dos motores em até 80% para o eixo traseiro.
O sistema de tração opera em conjunto com o câmbio automático do tipo transeixo, que conta com relações continuamente variáveis. Para ajudar em situações mais extremas, o RAV4 híbrido também oferece a função de bloqueio das rodas que estão sem tração ou suspensas no ar, enviando a força do conjunto motriz para as rodas que ainda apresentam aderência e podem movimentar o veículo, permitindo que você trafegue por vias não pavimentadas com mais desenvoltura.
Além de todo o ganho em comportamento dinâmico e controle direcional que o sistema de tração integral adiciona em um automóvel (o que confere nota 10 ao RAV4 no que diz respeito à segurança ativa), temos ao volante um SUV com conforto de sobra.
As rodas de liga leve aro 18” presentes no RAV4 híbrido estão bem adaptadas ao projeto do SUV, não sacrificando em nada a absorção de irregularidades do piso e colaborando bastante para tornar a condução do modelo ainda mais precisa e estável. Ponto positivo também para a calibração do sistema de direção elétrica, levemente mais esportiva em relação ao que estávamos acostumados a encontrar em um RAV4, o que ajuda a tornar o ato de dirigir o SUV ainda mais instigante.
Capaz de acelerar de 0 a 100 km/h na casa de 8 segundos, não há do que reclamar em termos de desempenho a bordo do RAV4 híbrido. Mesmo com o SUV carregado, o ótimo torque dos motores elétricos, que entregam sua força máxima a todo momento, colaboram para que o RAV4 atenda com precisão todas as solicitações que vêm do acelerador.
Mas o melhor de tudo isso é quando paramos para analisar que estamos a bordo de um SUV com tração integral, ótima performance e que ainda gosta de passar longe do posto de combustível! Segundo dados oficiais, o RAV4 entrega parciais de 12,8 km/l na estrada e 14,3 km/l na cidade. Lembre-se que, no caso de um carro híbrido, o consumo urbano é sempre mais favorável, uma vez que os motores elétricos atuam em grande parte do tempo. De qualquer forma, durante os testes do Autoo, conseguimos aferir médias que em alguns casos até superaram os 20 km/l na cidade e 17 km/l na estrada, números excelentes considerando tudo o que o RAV4 entrega. Importante mencionar que o modelo só aceita gasolina.
Partindo para a cabine, o RAV4 2019 oferece ainda mais surpresas agradáveis. O habitáculo do SUV médio tornou-se mais arrojado na nova geração e merece destaque o alto nível dos tecidos e plásticos que a Toyota selecionou para o modelo. A unidade avaliada pelo Autoo mesclava a bonita cor Azul Topázio para a carroceria com o interior em couro bege claro, formando uma composição bastante agradável e sofisticada. Os comandos do ar-condicionado, saídas de ar e até mesmo a alavanca de câmbio receberam uma atenção especial, ajudando a compor o visual mais futurista que o RAV4 deseja transmitir.
Com um ganho de 30 mm no entre-eixos e outros 10 mm na largura da carroceria, o RAV4 entrega espaço interno excelente para 5 passageiros em sua nova geração. Se você busca um carro confortável para a família, está diante de uma ótima opção. Aliando a boa cabine com o amplo porta-malas de 580 litros, temos no RAV4 um automóvel muito versátil e interessante, tanto para o dia a dia, como para ser usado em viagens mais longas. Em resumo, a Toyota acertou muito no acabamento e na concepção geral do habitáculo do RAV4 2019.
Se as marcas japonesas, em especial Toyota e Honda, nunca foram lembradas aqui no Brasil por estarem na vanguarda em termos do nível de equipamentos de seus carros, a Toyota prova com o novo RAV4 que está se esforçando para mudar essa imagem por aqui. A versão topo de linha SX avaliada aqui é cara, hoje tabelada em R$ 191.290, mas vale a diferença em relação ao RAV4 S (R$ 171.850) em especial pela presença do pacote Toyota Safety Sense. No caso do RAV4 SX, ele traz para o modelo assistentes de condução importantes, tais o como alerta de colisão com frenagem automática de emergência, controle de cruzeiro adaptativo, faróis com comutação automática para o facho alto, entre outros. Todos são recursos que colaboram bastante para a segurança de todos a bordo do veículo e valem o investimento.
Contudo, é quase um contrassenso em um mar de qualidades como é o caso do RAV4 híbrido o fato de que sua central multimídia não oferece suporte a espelhamento de smartphones por meio dos protocolos Apple CarPlay e Android Auto, ainda mais quando estamos falando de um carro que beira os R$ 200.000. Na própria gama Toyota, o Yaris e a recém-lançada nova geração do Corolla nacional contam com o recurso. Apesar do aparelho presente no RAV4 ser bem semelhante ao do sedan médio, a Toyota não tem planos de aplicar o CarPlay e o Android Auto também no SUV, o que custa pontos importantes ao RAV no quesito conectividade.
Fora esta que nos parece sua única falha mais gritante, a nova geração do Toyota RAV4 pode ser apontada como uma das melhores compras que você pode realizar hoje entre os SUVs médios. Muitos podem questionar o preço elevado, mas vale a pena citar que até mesmo um Jeep Compass pode custar R$ 200.740, se considerarmos a versão Limited turbodiesel com todos os opcionais. E, convenhamos, o conjunto propulsor do RAV4 híbrido é muito mais interessante, mesmo quando comparado ao Compass diesel.
Desde a versão de entrada S, o RAV4 já conta com 7 airbags, faróis de LED, bancos dianteiros com ventilação, sendo que o do motorista oferece também a regulagem elétrica, chave presencial, controles de tração e estabilidade, central multimídia, entre outros. O RAV4 SX, como o avaliado aqui, ainda acrescenta o teto solar panorâmico, carregador de smartphones por indução, borboletas para as trocas de marchas no volante, além do já citado sistema de abertura e fechamento elétrico da tampa do porta-malas, bem como o pacote Toyota Safety Sense.
Para quem deseja gastar entre R$ 150.000 e R$ 200.000 em um SUV médio, não existe hoje no mercado, por um valor semelhante, modelo com conjunto mecânico tão eficiente quanto o do RAV4 híbrido, além de oferecer tração integral, ótimo nível de acabamento e espaço interno aliados a um robusto pacote de itens de segurança e conforto. Ao optar pelo Toyota você realiza uma compra mais do que recomendada e vai estacionar na garagem de casa um excelente automóvel para todas as horas.
Ficha técnica
Toyota RAV4 2019SX Hybrid 2.5 16V hbrido automtico integral 4p
Preo
R$ 191.290 (09/2019)
Categoria
SUV mdio
Vendas em 2017
593 unidades
Motor
4 cilindros, 2487 cm
Potncia
178 cv a 5700 rpm (gasolina)
Torque
22,5 kgfm a 3600 rpm
Dimenses
Comprimento 4,6 m, largura 1,855 m, altura 1,685 m, entreeixos 2,69 m
O mundo acompanhou de perto as queimadas na Amazônia brasileira. Após o terrível acontecimento no último mês, há quem veja benefícios e oportunidades nas áreas devastadas. Nesta semana, a recém-lançada rali de carros elétricos anunciou que irá colocar seus veículos para correr em meio às queimadas da Amazônia.
O anúncio foi feito por Alejandro Agag, CEO da categoria. As corridas de carros elétricos Extreme E irão acontecer na Amazônia, no estado Pará (região norte), mas só em 2021. “A Extreme E pretende utilizar sua posição como um esporte revolucionário de classe mundial, como uma ferramenta para lançar luz nos problemas enfrentados por nosso planeta e seus ecossistemas únicos”, explicou Agag.
Segundo o executivo, a prova na Amazônia está definida para ser a segunda no calendário da temporada de estreia da Extreme E. A primeira edição ocorrerá na Groenlândia.
Os organizadores explicam que a modalidade tem como objetivo acontecer em locais que foram devastados por mudanças climáticas, como no caso da Amazônia. Em vista disso, eles pretendem dar mais visibilidade nos problemas causados pelo aquecimento global.
Além da Amazônia brasileira, Alejandro Agag, que também é responsável pela criação da Fórmula E, explica que existem outros lugares “relevantes” para as etapas da Extreme E, mas isso não foi divulgado até então.
Amazônia: veículo utilizado na Extreme E
O carro utilizado na Extreme E também já foi definido pelos organizadores. A Spark Racing Technology foi a empresa responsável pelo desenvolvimento do protótipo.
O veículo, que possui estilo SUV tem 1.650 kg. O carro conta com motorização elétrica que gera até 500 cavalos de potência. Com essa mecânica, os modelos que irão percorrer as áreas queimadas na Amazônia podem atingir de 0 a 100 km/h em apenas 4,5 segundos.
No momento, os automóveis estão passando por testes e devem ser entregues aos organizadores em março do ano que vem. Além disso, ainda não foi confirmado se haverá fabricante que realizará o apoio da categoria.
Hora da verdade: Sergio Habib, da JAC, defende os carros elétricos, mas questiona a autonomia deles nas estradas
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“Carro elétrico, só para uso urbano!”. Quem diz isso não é ninguém contrário ao elétrico. É Sergio Habib, empresário brilhante, que trouxe as marcas Citroën e JAC Motors. Desta, decidiu fabricar também os carros (em sociedade com os chineses) na Bahia, mas teve seus planos triturados por um desastrado decreto de Dilma Roussef em 2011, que aumentou em 30 pontos o IPI de importados. Não sofreu sozinho: Gandini, da Kia, foi com ele se “queixar ao bispo”.
Habib manteve – aos trancos e barrancos – a importação da JAC até que ventos favoráveis sopraram em 2019: fim dos 30 pontos do IPI e do imposto de importação para carros elétricos. Além disso, a JAC se destacou tanto na eletrificação veicular que foi procurada pela Volkswagen para uma parceria destes veículos na China.
Ele dá garantia de cinco anos para veículos e baterias. Nega o fantasma de que elas pifam em poucos anos e afirma que as mais recentes vão durar tanto quanto os próprios carros, pois perdem apenas cerca de 20 a 25% de capacidade de carga com um milhão de km rodados.
Habib não tem dúvida de que, para o trânsito urbano, o motor diesel não tem a menor condição de competir com o motor elétrico, pois seu custo de km rodado é três vezes superior e a manutenção mecânica seis vezes maior. Tanto que a maior demanda na JAC é pelas picapes e caminhões.
Carro elétrico na estrada…
O empresário destaca as dificuldades de autonomia do carro elétrico na estrada. Seu raciocínio é de que, para 400 km declarados, por exemplo, o alcance, na prática, será pouco superior à metade. E que será sempre um risco se aventurar em viagens acima de 200 km.
A rigor, diz ele – basta ligar o ar condicionado para se perder 10%, reduzindo o alcance para 360 km. Além disso, o “pé em baixo” faz a autonomia cair para uns 300 km. E Habib pontua que motorista nenhum, em sã consciência, correria o risco de rodar até zerar as baterias: ele para num ponto de recarga com pelo menos 20% de energia restante.
Resumo da ópera: dos 400 km anunciados, o automóvel roda, na prática, cerca de 250 km. Fora eventuais problemas nos eletropostos do trecho: se os carregadores estiverem ocupados, o tempo de espera “na fila” pode ser de uma ou duas horas. Mais a demorada recarga do próprio carro, de no mínimo 50 minutos (rápida) e perder outros 20% de autonomia no trecho seguinte.
Pior ainda numa viagem muito longa, pois a capacidade das baterias vai se reduzindo a cada recarga rápida. Então, viagem de centenas de quilômetros num elétrico exige cuidadoso planejamento e muita “reza” para não enfrentar contratempo num ponto de recarga.
Habib iria se divertir ao ver uma foto (meme?) de um veículo elétrico parado numa estrada europeia, sem carga e socorrido por um pessoal especializado. Que chegou numa picape com motor diesel e gerador de energia alimentado por gasolina.
Por isso, apesar de interessado em vender elétricos, ele insiste ser uma imbatível solução apenas como veículo urbano ou para viagens curtas, de até 150/200 km, que não exijam recarga em eletropostos.
E o híbrido? Segundo Habib, seu futuro é complicado pois tem o custo de dois motores e um complexo sistema de controle, só viável com subsídio governamental. E que sua autonomia elétrica é ridícula. Além de não resolver o problema de emissões, pois continua expelindo CO2.
Boris fala mais sobre os elétricos da JAC, como o iEV40:
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Homenagem: a natureza deveria ser mais generosa e evitar a morte prematura de grandes astros como Ayrton Senna, Elvis Presley e, na semana passada, da fantástica soprano Jessye Norman.
“Carro elétrico, só para uso urbano!”. Quem afirma isso não é ninguém contrário ao elétrico. É Sergio Habib, empresário que trouxe para o Brasil as marcas Citroën e JAC Motors.
Desta, decidiu fabricar também os carros (em sociedade com os chineses) na Bahia, mas teve seus planos frustrados pelo regime Inovar Auto, capitaneado pela então presidente Dilma Roussef em 2011, que aumentou em 30 pontos o IPI de importados.
Não sofreu sozinho: José Carlos Gandini, presidente da Kia Motors, foi com ele se “queixar ao bispo”.
Habib manteve – aos trancos e barrancos – a importação da JAC até que ventos favoráveis sopraram em 2019: fim dos 30 pontos do IPI e do imposto de importação para carros elétricos.
Além disso, a JAC se destacou tanto na eletrificação veicular que foi procurada pela Volkswagen para uma parceria destes veículos na China.
Ao contrário de outras marcas que enxertam um ou dois modelos híbridos e elétricos na gama, Habib traz uma linha completa: três SUVs, uma picape e um caminhão de seis toneladas. Acredita nos carros elétricos e retruca parte das críticas de que são vítimas.
Ele dá garantia de cinco anos para veículos e baterias. Nega o fantasma de que elas pifam em poucos anos e afirma que as mais recentes vão durar tanto quanto os próprios carros, pois perdem apenas cerca de 20 a 25% de capacidade de carga com um milhão de km rodados.
Habib não tem dúvida de que, para o trânsito urbano, o motor diesel não tem a menor condição de competir com o propulsor elétrico, pois seu custo de km rodado é três vezes superior e a manutenção mecânica seis vezes maior. Tanto que a maior demanda na JAC é pelas picapes e caminhões.
Carro elétrico na estrada
O empresário destaca as dificuldades de autonomia do carro elétrico na estrada. Seu raciocínio é de que para 400 km declarados, por exemplo, o alcance, na prática, será pouco superior à metade. E que será sempre um risco se aventurar em viagens acima de 200 km.
A rigor, diz ele – basta ligar o ar-condicionado para se perder 10%, reduzindo o alcance para 360 km. Além disso, o “pé em baixo” faz a autonomia cair para uns 300 km.
E Habib pontua que motorista nenhum, em sã consciência, correria o risco de rodar até zerar as baterias: ele para num ponto de recarga com pelo menos 20% de energia restante.
Resumo da ópera: dos 400 km anunciados, o automóvel roda, na prática, cerca de 250 km. Fora eventuais problemas nos eletropostos do trecho: se os carregadores estiverem ocupados, o tempo de espera “na fila” pode ser de uma ou duas horas.
Mais a demorada recarga do próprio carro, de no mínimo 50 minutos (rápida) e perder outros 20% de autonomia no trecho seguinte.
Pior ainda numa viagem muito longa, pois a capacidade das baterias vai se reduzindo a cada recarga rápida. Então, viagem de centenas de quilômetros num elétrico exige cuidadoso planejamento e muita “reza” para não enfrentar contratempo num ponto de recarga.
Habib iria se divertir ao ver uma foto (meme?) de um veículo elétrico
parado numa estrada europeia, sem carga e socorrido por um pessoal
especializado. Que chegou numa picape com motor diesel e gerador de
energia alimentado por gasolina.
Por isso, apesar de interessado em vender elétricos, ele insiste ser uma imbatível solução apenas como veículo urbano ou para viagens curtas, de até 150/200 km, que não exijam recarga em eletropostos.
E o híbrido? Segundo Habib, seu futuro é complicado pois tem o custo de dois motores e um complexo sistema de controle, só viável com subsídio governamental.
E que sua autonomia elétrica é ridícula. Além de não resolver o problema de emissões, pois continua expelindo CO2.