quinta-feira, novembro 14, 2024
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Conheça o computador autônomo de um carro elétrico da Tesla

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Conheça o computador autônomo de um carro elétrico da Tesla


Projetar seus próprios chips é difícil. Mas a Tesla, um dos desenvolvedores mais agressivos da tecnologia de veículos autônomos, acha que vale a pena. A empresa compartilhou detalhes sobre como aperfeiçoou o design de seus chips de Inteligência Artificial (IA), para que dois deles sejam inteligentes o suficiente para alimentar as próximas habilidades de “auto-condução” dos seus carros. Neste artigo, conheça o computador de um carro da Tesla.

O presidente-executivo da Tesla, Elon Musk, e seus colegas revelaram o hardware de terceira geração da empresa em abril. Todavia, na conferência Hot Chips, os designers de chips mostraram como as otimizações consideráveis nos chips de IA personalizados da Tesla aumentaram dramaticamente o desempenho – um fator de 21 em comparação com os anteriores chips da Nvidia. Além disso, como bônus, eles também representam apenas 80% do custo.

Um poderoso computador para um carro Tesla

A empresa precisava de um hardware melhor para atingir sua meta de direção autônoma completa em 2019, na qual os carros navegam não apenas nas estradas como hoje, mas também nas ruas locais com sinais de parada e semáforos.

Ganesh Venkataramanan, um dos projetistas dos chips e ex-engenheiro de processador da AMD, disse:

Ficou claro para nós que, para atender nossos níveis de desempenho com as restrições de energia e as restrições de fator de forma que tínhamos, precisávamos projetar algo próprio.

É preciso um grande esforço para projetar um chip de processador. A magnitude do trabalho é refletida no enorme número de transistores – 6 bilhões – que compõem o circuito de processamento de cada um dos chips da Tesla. Mas a experiência interna da Tesla, que abrange desde processadores e software até estações de fabricação e carregamento de baterias, oferece uma grande vantagem sobre as montadoras convencionais.

Conheça o computador autônomo de um carro elétrico da Tesla
Dois grandes processadores de IA quadrados alimentam o computador do carro autônomo de terceira geração da Tesla. A Tesla mostrou o computador na conferência Hot Chips. Foto: Stephen Shankland/CNET.

O analista da New Street, Pierre Ferragu, em um relatório de agosto sobre a Tesla, disse:

Outros fabricantes de automóveis não podem competir. O modelo de negócios deles não lhes permite encaixar todos os carros com esse hardware caro, e eles ficam muito atrás em tecnologia, dependendo demais de seus fornecedores e incapazes de integrar firmemente hardware, software e operações. Como resultado, a Tesla está estabelecendo o padrão para o mercado de massa dos carros autônomos.

Dois cérebros para a segurança autônoma

Cada computador Tesla tem dois chips de IA, um design redundante para maior segurança, disse Venkataramanan. Também há redundância nas fontes de alimentação e nos feeds de entrada de dados dos chips. Até as câmeras do carro estão em duas fontes de alimentação separadas para evitar falhas.

Venkataramanan disse:

Existem muitos recursos de redundância, o que garante que… nada de ruim aconteça com o sistema [se um sensor, componente, câmera ou fonte de alimentação falhar].

Assim, cada chip faz sua própria avaliação do que o carro deve fazer em seguida. O computador compara as duas avaliações e, se os chips concordam, o carro toma a ação. Dessa maneira, se os chips discordarem, o carro simplesmente joga fora esse quadro de dados de vídeo e tenta novamente, segundo Venkataramanan. Portanto, essa é uma das razões pelas quais a Tesla queria poderosos chips de IA que pudessem lidar com uma taxa de quadros para vídeo muito alta.

Altamente otimizado

Cada chip com IA da Tesla roda a 2 GHz e realiza 36 trilhões de operações por segundo. Esse desempenho é possível porque a Tesla otimizou os chips para carros autônomos e abandonou algo mais geral, segundo Debjit Das Sarma, outro designer de chips da Tesla e ex-engenheiro da AMD.

Por exemplo, o chip lida com dados gravados como números inteiros de 8 bits, em vez dos números de ponto flutuante de 16 bits mais comuns nas tarefas de IA, mas que requerem mais energia para serem processados. Por outro lado, possui um conjunto extremamente limitado de instruções que podem ser processadas. Além disso, possui um enorme número de 32 megabytes de memória SRAM de alta velocidade no chip, o que significa que ele não precisa esperar enquanto busca dados de uma memória DRAM convencional muito mais lenta.

Das Sarma disse:

Em vez de gastar todo o poder nessas coisas desprezíveis, queríamos gastar a maior parte da energia naquilo que realmente importa para nós.

O chip com IA levou 14 meses para ser projetado, e agora a Samsung está fabricando o processador. Já está disponível nos carros Tesla mais novos, e os modelos mais antigos podem ser atualizados.

Neste artigo, você conheceu o computador autônomo de um carro elétrico da Tesla.

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Fonte: CNET

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Segredo: Novo Honda Fit terá sistema híbrido mais inteligente que o do Corolla

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Segredo: Novo Honda Fit terá sistema híbrido mais inteligente que o do Corolla


Em entrevista ao iG, o presidente da plataforma de vendas de carros online Volanty, Maurício Feldman, disse que o automóvel ainda está ligado ao status na consciência do brasileiro. “Este costuma ser um dos maiores investimentos que uma família faz, atrás apenas da aquisição de um imóvel”, aponta o executivo.

LEIA MAIS: Veja 5 carros legais para comprar antes que saiam de linha

Neste ponto, existem aqueles que sempre querem desfilar de carrão. Mas em tempos de crise e orçamento enxuto, gastar muito para comprar um modelo premium está fora de cogitação para a maioria dos consumidores. Para ajudar, a reportagem do iG Carros lista cinco modelos seminovos até R$ 60 mil que vão te deixar com cara de rico. Mas é bom lembrar que por trás dos preços convidativos estão custos de manutenção (e de seguro) bem salgados. 

1 – Jeep Cherokee 3.7 V6 Limited 2012 – R$ 55 mil

Jeep Cherokee arrow-options
Divulgação

Fique atento ao recall para unidades 2012 do Jeep Cherokee, por conta de possível falha no airbag

Uma coisa é certa: você sempre passará a impressão de imponência no seu Cherokee Limited. O modelo aposta no design de “jipão”, com linhas quadradas, robustas e primitivas. Fora isso, os grandes para-lamas são projetados para “fora” da carroceria, adicionando um visual ainda mais aventureiro. O modelo já aparece nos classificados online por valores entre R$ 55 mil e R$ 59 mil.

O modelo tinha um grande 3.7 V6 de origem Chrysler, que era capaz de desenvolver 205 cv de potência  e bons 32 kgfm de torque a 4.000 rpm. O câmbio automático de apenas quatro marchas era um pênalti, proporcionando números elevados de consumo: 5,9 km/l na cidade e 8 km/l na estrada, segundo o Inmetro.

2 – Audi A1 1.4 Attraction 2014 – R$ 59 mil

Audi A1 arrow-options
Divulgação

Audi A1 pode ser uma boa escolha para solteiros ou casais sem filhos

Poucos carros passam mais personalidade que o Audi A1. O compacto alemão que era importado da Hungria apostava em linhas descoladas e conjunto mecânico maduro para conquistar possíveis clientes do Mini Cooper S. Como brasileiros preferem carros maiores, acabava perdendo expressão diante do irmão A3, mas continua sendo uma boa opção de seminovo por R$ 59 mil.

O motor é um velho conhecido: 1.4 turbo de 122 cv de potência e 20,4 kgfm de torque. O câmbio automatizado de sete marchas proporciona agilidade ao A1, que pode acelerar de 0 a 100 km/h em 8,9 segundos. Com apenas 3,9 metros de comprimento, é um carro bem dinâmico para as grandes cidades.

3 -VW Passat 2.0 TSI 2012 – Entre R$ 57 mil e R$ 60 mil

VW Passat arrow-options
Divulgação

O VW Passat é um modelo de luxo com linhas discretas, mas o coração é de Golf GTI

Símbolo de status e uma carteira bem abastada, o VW Passat é um dos queridinhos da classe alta que ainda não se rendeu aos SUVs. O estilo é bem conservador, com linhas sóbrias e clássicas – quase como se não quisesse chamar atenção. Abaixo do capô, por outro lado, traz o mesmo motor do intrépido Golf GTI. O sedã já surge entre R$ 57 mil e R$ 60 mil nos principais classificados online.

LEIA MAIS: Veja 5 carros que foram descontinuados com pouco tempo de mercado

O motor 2.0 entrega 211 cv de potência e 28,5 kgfm de torque, sempre com câmbio automatizado, de seis marchas e dupla embreagem DSG. Graças ao conjunto mecânico, há fôlego suficiente para atingir 100 km/h em 7,6 segundos, além de aferir bons números de consumo: 9,1 km/l na cidade e 12,1 km/l na estrada, segundo o Inmetro. Um bom carro para a família, mas prepare-se para a facada no seguro.

4 – Volvo V40 2.0 Dynamic 2013 – R$ 57 mil

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Divulgação

O Volvo V40 foi um dos primeiros carros do Brasil a contar com sistema eletrônico de frenagem

O hatchback sueco é tão bonito e refinado que nem aparenta custar R$ 57 mil. O V40 traz uma silhueta diferenciada, já que a área envidraçada fica mais estreita nas proximidades da traseira – quase como um cupê. A tampa do porta-malas com acabamento escurecido acrescenta um ar mais descolado ao hatch da Volvo, que sempre teve uma pegada mais conservadora.

O V40 tem motor 2.0 de 180 cv e 30,6 kgfm de torque a 2.700 rpm, com câmbio automático de seis marchas. Apesar de não ser econômico para um hatch (marcando 7,1 km/l na cidade e 9,5 km/l na estrada), pode acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 8 segundos. Destaque para o pacote de equipamentos, que já contava com alerta de colisão frontal.

5 – Mercedes-Benz C180 Classic 2012 – entre R$ 57 mil e R$ 60 mil

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O Mercedes-Benz C180 foi um carro com volume expressivo de vendas no Brasil

Finalizamos a lista com um “best-seller”. Entre os sedãs premium de sua geração, o C180 da Mercedes-Benz foi um dos mais bem-sucedidos no mercado brasileiro. Chamava muita atenção por conta do design refinado, inspirado em carros mais caros da marca alemã. Há quem diga que essa geração era mais estilosa tinha mais personalidade que a versão atual. Surge por valores entre R$ 57 mil e R$ 60 mil nos classificados.

LEIA MAIS: Veja 5 problemas no carro que podem aparecer de repente e dar prejuízo

O C180 está entre os bons carros seminovos e conta com motor 1.8 de 156 cv e 25,5 kgfm de torque a 1.600 rpm, com câmbio automático de sete marchas. Além do bom espaço no porta-malas (470 litros), podemos destacar o bom pacote de equipamentos, com distribuição eletrônica de frenagem e computador de bordo.

Fora do comum, carro elétrico Nissan Leaf exibe tecnologia avançada

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Atualizado

Muito satisfeito com o Nissan Leaf, o casal catarinense Aldo Tadeu e Daiene Osório, já circula com o carro elétrico em Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí, desde 3 de setembro.

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Carro elétrico Nissan Leaf funciona com bateria de íon-lítio de 40 kWh e entrega potência equivalente a 149 cavalos (110 kW). Foto: Giovana Kindlein/ND

Eles são um dos 20 consumidores que adquiriram o modelo em pré-venda no Salão do Automóvel em 2018. A nova geração do Nissan Leaf comercializou mais de 400 mil unidades no mundo. No Brasil, são pouco mais de dez unidades.

Daiene ainda não dirigiu o seu Nissan Leaf de Rio do Sul para Florianópolis. Consequentemente também não testou a autonomia de 240 km proporcionada pela nova bateria de íon-lítio, divulgada pela fabricante.

“Estamos aguardando a chegada do cabo de carregamento rápido e o adaptador tipo 2. Esse adaptador é necessário porque a maioria dos shoppings e postos de carregamento possuem esse carregador”, explica Daiene.

 Kit de recarga

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Nissan Leaf vem com kit de equipamentos de recarga para casa e rua. Foto: Divulgação/ND – Foto: Pedro Danthas/ND

No Brasil, o Leaf vem com um kit de equipamentos de recarga para casa e rua. O kit está embutido no preço final do Leaf. O modelo custa R$ 195 mil e está disponível para venda na concessionária de Florianópolis. Além do carregador caseiro, o cliente recebe um cabo de recarga de emergência e um adaptador para plug do tipo 2. O Leaf usa como padrão o chamado Tipo 1.

Florianópolis é uma das cinco capitais brasileiras, além do Distrito Federal, que vende o carro elétrico Nissan Leaf desde julho passado.

Eletromobilidade

No início de outubro, a Nissan promoveu um treinamento em eletromobilidade para jornalistas especializados no Sapiens Parque, no Centro de Pesquisa em Energia Solar da UFSC.

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Ricardo Abe, gerente sênior de engenharia da Nissan do Brasil, faz workshop sobre mobilidade elétrica – Foto: Marcelo Machado de Melo/ND

Ao dirigir o carro elétrico Nissan Leaf, três particularidades me chamaram a atenção. É um carro totalmente silencioso, sua aceleração é instantânea e você usa apenas um pedal tanto para acelerar como frear.

Usando o e-Pedal não há necessidade de acionar o pedal do freio para reduzir a velocidade ou parar o veículo.  Dessa maneira, o pedal de freio convencional fica disponível para situações de frenagens bruscas.

Além disso, com a tecnologia Vehicle-to-Grid (V2G) pode devolver energia para a rede.

O novo e-powertrain garante maior eficiência energética. O carro elétrico funciona com bateria de íon-lítio de 40 kWh. A potência é equivalente a 149 cavalos (110 kW), 37% mais que a geração anterior. O hatch atinge a velocidade máxima de 144 km/h.

 

O que fazer com as baterias usadas?

Está em teste no laboratório de Fotovoltaica da UFSC, no Sapiens Parque, em Florianópolis, uma solução para dar uma segunda vida às baterias usadas por carros elétricos.

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Postes de luz obtida pela combinação do uso de painéis solares e baterias de veículos elétricos iluminam o pátio do laboratório de Fotovoltaica da UFSC, no Sapiens Parque, em Florianópolis – Foto: Marcelo Machado de Melo/ND

Cinco postes de luz obtida pela combinação do uso de painéis solares e baterias de veículos elétricos iluminam o pátio do laboratório. O projeto em desenvolvimento resulta do memorando de entendimento entre a universidade e a fabricante japonesa em 2018.



Elétrico BMW i3 Full tem a autonomia ampliada e preço de carro de luxo

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bmw i3


A BMW acaba de lançar no Brasil o i3 Full, com preço sugerido a partir de R$ 237.950. A novidade do hatch é a maior capacidade de armazenamento de energia das baterias, que passa a ser de 120Ah ou 42,2 kWh. Na prática, isso que dizer que, com a carga total, o alemão pode rodar até 335 km no ciclo NEDC (antes eram 300 km) e 285 km no WLTP. Veja abaixo as diferenças entre os dois tipos de medição.

Avaliamos a opção de entrada do i3 Full. Nesse caso não há o REX, sigla de Range Extender (alcance estendido, em tradução livre). O sistema inclui um pequeno motor a combustão, que atua como gerador de eletricidade. O dispositivo entra em ação automaticamente quando o nível de energia da bateria fica muito baixo.

Sem o dois-cilindros a gasolina do REX, o i3 ficou 95 kg mais leve e pesa 1.440 kg. Menos massa a ser movida se traduz em níveis mais baixos de consumo de eletricidade.

BMW i3 Full é bom de acelerar

Para quem gosta de acelerar forte, o i3 não decepciona. O motor elétrico, batizado pela BMW de eDrive, gera 125 kW, ou cerca de 170 cv de potência. O torque máximo é de 25,5 mkgf. O gerenciamento de potência e torque está a cargo do câmbio automatizado de relações continuamente variáveis.

A boa notícia é que o torque é enviado ao eixo traseiro de forma instantânea. Aliado à boa assistência ao sistema de direção, que tem respostas bastante diretas, o carro é muito gostoso de guiar. A sensação é de que a aceleração de 0 a 100 km/h ocorre de forma bem mais rápida que os 7,3 segundos informados pela BMW.

As baterias ficam sob o assoalho, entre os eixos do i3. Com isso o centro de gravidade baixo e bem distribuído contribui com a boa estabilidade em curvas. O bom trabalho de ajuste feito na suspensão fica ainda mais evidente quando se considera a largura dos pneus.

Os dianteiros têm medidas 155/60 e os traseiros, 175/60. Além disso, a frente do BMW não levanta em arrancadas fortes nem mergulha durante frenagens severas.

A velocidade máxima é de 150 km/h, de acordo com dados da marca. Durante a avaliação, realizada apenas em trechos urbanos, não foi possível passar dos 90 km/h. Esse é o limite das vias expressas das marginais dos rios Pinheiros e Tietê, na capital paulista.

Ampla lista de equipamentos

A lista de equipamentos do i3 Full é ampla. Há itens como faróis full-LEDs, teto pintado de preto, rodas de liga leve de 19 polegadas e freios a disco ventilados com sistema antitravamento ABS. Há um sistema que auxilia o motorista em manobras, por meio de câmeras e sensores de obstáculos na frente e atrás.

O pacote de segurança inclui ainda seis air bags. Há duas bolsas na dianteira, laterais dianteiras e do tipo cortina tanto para quem vai na frente quanto atrás.

Abertura e travamento das portas sem uso de chave, avisos sonoros e por meio de luzes em caso de tráfego cruzado, de risco de colisão e mudança involuntária de faixa de rolamento são outros destaques do modelo.

O i3 tem dimensões similares ao do modelo anterior. São 4,01 metros de comprimento, 1,77 m de largura e 2,57 m de distância entre eixos. O porta-malas tem 260 litros de capacidade.

Esses números são bastante parecidos com os do Polo. O Volkswagen tem, respectivamente, 4,06 metros, 1,75 m e 2,57 m. O hatch nacional leva 300 litros no bagageiro. O modelo leva quatro pessoas com conforto. Aliás, o assoalho plano atrás permite acomodar pessoas com mais de 1,80 m de altura sem aperto.

Carroceria tem linhas modernas

Também chamam a atenção no BMW i3 as linhas da carroceria, bem modernas, e as portas traseiras do tipo suicida. Diferentemente do sistema convencional, elas se abrem para trás. Não há maçanetas externas. As travas ficam do lado de dentro do carro. Trata-se da mesma solução utilizada na picape Fiat Strada de cabine dupla, por exemplo.

Na cabine, o acabamento é simples e muito elegante. Há revestimento de couro e madeira de eucalipto certificada, de acordo com informações da BMW. Além disso, cerca de 25% das peças plásticas presentes na cabine são feitas de material reciclável.

O quadro de instrumentos é totalmente digital e o sistema de entretenimento e informação inclui tela sensível ao toque. O acesso aos comandos de som, multimídia e navegador GPS, entre outros, também pode ser feito por meio de seletor no console central. É possível ainda acessar funções do carro à distância, por meio de smartphones com sistema Android e iOS.

O BMW i3 tem conexão com telefones celulares por meio de Bluetooth e porta USB. Outro recurso interessante é o que permite identificar pontos públicos de recarga da bateria.

Durante a avaliação, tivemos de “esticar” um cabo com quase 30 metros de comprimento para recarregar as baterias do i3. Portanto, quem não tem uma tomada de 220V com três pinos e aterramento (em casa ou no trabalho) terá dificuldade para “reabastecer” o i3. De acordo com informações da BMW, a recarga completa das baterias leva cerca de 6 horas.

Há cinco opções de cor de carroceria para o i3 oferecido no Brasil. A branca e a preta são sólidas. Quem prefere acabamento metálico pode optar entre azul, vermelha e cinza.

I3 Full tem preço de carro de luxo

O BMW i3 pode ser considerado um carro de nicho. Por R$ 237.950 na versão Full, é um dos elétricos mais caros à venda no País. Só perde para o Jaguar I-Pace, que parte de R$ 437 mil.

Pesa contra o i3 o fato de que o modelo deverá morrer na atual geração. A informação foi revelada pelo diretor de marketing da BMW, Pieter Nota, ao Financial Times (confira, abaixo, o posicionamento da empresa sobre o caso).

O carro elétrico mais barato é francês Zoe, que parte de R$ 149.990. O problema é que o Renault, além de ser ultrapassado, é menor e tem acabamento muito mais simples que o BMW.

Outra opção ao i3 Full é o Leaf. O hatch japonês da Nissan sai por R$ 195 mil, mas a autonomia é menor: até 240 km.

O mais recente lançamento elétrico no País é o Arrizo e. O sedã compacto da Caoa Chery começa a ser vendido neste mês (para pessoas físicas) por R$ 159.900.

A versão de topo do Corolla, que não é elétrica, mas híbrida, parte de R$ 124.990. O sedã combina motor a combustão e elétrico, e é maior tanto no espaço interno quanto no porta-malas.

Diferenças entre os ciclos NEDC x WLTP

A partir de 1º de janeiro de 2019, todos os veículos vendidos na Europa passaram a ter os níveis de emissões e consumo (de eletricidade e combustível) aferidos com base no WLTP. O Teste Mundial Harmonizado de Veículos Leves, em tradução livre, é feito em condições reais de uso. Portanto, seus números são mais próximos aos que o motorista irá obter no dia a dia.

O ciclo anterior, batizado de NEDC, embora signifique Novo Ciclo de Direção (ou condução), Europeu, em tradução livre, é “velho”. Utilizado desde 1997, apresenta grande diferença entre os dados aferidos (em laboratório, com situações controladas) e os obtidos pelo motorista. Mesmo no caso de o condutor ser extremamente cuidadoso.

Segundo informações do site português Circula Seguro https://www.circulaseguro.pt/veiculos-e-tecnologia/novo-calculo-de-consumos-mais-realista voltado à segurança viária, a diferença entre os resultados dois tipos de teste é brutal. Os números obtidos com a nova regra foram 11% maiores no caso de emissões de CO2 (gás carbônico) e 26% mais altos no caso do consumo de combustível.

Ficha técnica – BMW i3 Full 2020

Preço sugerido: R$ 237.950
Motor: elétrico
Potência: 125 kW (170 cv)
Torque: 25,5 mkgf
Tração: Traseira
Aceleração de 0-100 km/h: 7,3 segundos
Velocidade máxima: 150 km/h
Capacidade das baterias: 120Ah/ 42,2 kWh
Comprimento: 4,01 metros
Largura: 1,77 metro
Distância entre os eixos: 2,57 metros
Porta-malas: 260 litros
Tempo de recarga: Cerca de 6 horas (em tomadas convencionais)

Fonte: BMW

Prós – Dirigibilidade e equipamentos
Hatch é gostoso de guiar, responde prontamente aos comandos do motorista e vem recheado de itens de conforto e segurança.

Contras – Preço
Dos elétricos à venda no País, o i3 só não é mais caro que o Jaguar I-Pace e custa quase o dobro do preço de um Corolla híbrido.

Nota da BMW

A BMW enviou nota à redação do Jornal do Carro no dia 2/10 sobre as notícias acerca do fim da produção do i3. Confira a íntegra:

“Sobre a nota publicada recentemente no jornal Financial
Times, referente à possibilidade de o compacto elétrico BMW
i3 ter o seu desenvolvimento interrompido no futuro – com
base em uma entrevista concedida por Pieter Nota, membro
do Conselho de Administração da BMW AG responsável por
Clientes, Marcas e Vendas –, o BMW Group Brasil tem a
declarar o seguinte:

O BMW Group, obviamente, irá oferecer um veículo
totalmente elétrico para o segmento de modelos compactos
futuramente. Em seu sexto ano de produção, o BMW i3
desfruta de um crescimento em vendas na casa dos dois
dígitos e é um automóvel extremamente bem-sucedido, e que
estará conosco por mais alguns anos. Falar agora sobre um
sucessor ou seu nome seria, portanto, muito precoce”, afirma
Pieter Nota, membro do Conselho de Administração da BMW
AG responsável por Clientes, Marcas e Vendas. “Sendo um
verdadeiro pioneiro da eletromobilidade, o BMW i3 é um
agregador de tecnologia, que nos permite implementar a
eletromobilidade em todas as marcas e séries de modelos. A
partir de 2021, seguiremos com essa abordagem com o
nosso BMW iNext. Como um conjunto de ferramentas
tecnológicas para o futuro, este veículo também estabelecerá
novos padrões para modelos futuros.’

Até 2021, o BMW Group pretende ter um milhão de veículos
eletrificados nas ruas. E o BMW i3 contribuirá para isso. Até
hoje, já foram vendidos mais de 150 mil BMW i3. Até 2023
serão lançados 25 modelos eletrificados, sendo que, mais da
metade deles serão totalmente elétricos. Iniciaremos a
produção do MINI elétrico, à bateria, ainda este ano. Em
seguida, no ano que vem, produziremos o BMW iX3,
equipado com bateria elétrica. A partir de 2021, a fábrica do
BMW Group em Dingolfing, na Alemanha, será responsável
pelo nosso novo carro-chefe em tecnologia, o BMW iNEXT
totalmente elétrico. Neste mesmo ano, a produção do BMW
i4 começará em Munique.”

Atualizada às 16h20

Veja as imagens do Volvo XC40, o primeiro carro elétrico da fabricante sueca!

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Volvo XC40 EV design imagens carro elétrico


A Volvo, desde a aquisição por parte da Geely, que tem voltado a desenvolver excelentes carros! Com um design único e interiores de luxo, a fabricante sueca irá agora lançar o seu primeiro carro elétrico… O Volvo XC40! Conheça as primeiras imagens divulgadas.

Este carro elétrico, derivado do XC40 com motor de combustão que já está em comercialização atualmente, será apresentado no dia 16 de outubro mas a marca fez questão de divulgar imagens antecipadas do seu exterior.

Volvo XC40 EV design imagens carro elétrico

A Volvo voltou aos seus anos dourados e irá agora investir na mobilidade elétrica. Com vista no futuro, a fabricante sueca desenvolveu o seu primeiro veículo totalmente elétrico… O Volvo XC40!

Este modelo está atualmente disponível em várias motorizações, mas a marca irá em breve introduzir uma motorização completamente nova. Depois de ter desenvolvido vários híbridos de sucesso, muda assim a abordagem para veículos totalmente elétricos. Desse modo, prepara-se para o próximo paradigma da indústria automóvel.

As primeiras imagens mostram que o design não será muito diferente do Volvo XC40 que vemos atualmente! As principais diferenças prendem-se na grelha frontal, que não precisa de absorver tanto ar. Para além disso, a existência de um frunk (mala na dianteira) e a ausência de tubos de escape denunciam o seu estilo de unidade motriz.

anterior próxima

O design adotado pela fabricante neste seu primeiro carro elétrico demonstra todos os seus valores. Um design sóbrio mas ao mesmo tempo esbelto e agradável. Ao ser apresentar um design idêntico ao com motor de combustão, torna-se assim mais “normal” e não se diferencia tanto do comum… Algo que acontece com vários carros elétricos e que afasta os condutores mais conservadores!

A Volvo divulgou ainda um vídeo que mostra alguns dos atributos implementados no XC40, entre os quais o quadrante completamente digital. Apesar de ser parecido ao modelo com motor de combustão, o elétrico armazena as suas baterias entre os eixos, por baixo dos ocupantes. Esta solução, igualmente usada pela Tesla, proporciona melhor dinâmica e aproveitamento espaço.

Ainda não são conhecidas todas as características deste veículo, mas a fabricante tem feito algumas divulgações antecipadas! A apresentação será no próximo dia 16 de outubro e chega ao mercado nas semanas seguintes.

Para além do XC40, a Volvo fez saber que vai lançar em 2020 o Polestar 2



Brasileiro prefere carro elétrico que seja carregado em até 30 minutos

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Brasileiro prefere carro elétrico que seja carregado em até 30 minutos


Prius Flex: opção para consumidores brasileiros que querem conhecer um híbrido movido a eletricidade, gasolina e etanol. Crédito: Governo do Brasil

O Instituto Ipsos de pesquisa e de inteligência de mercado apresentou ontem (1º de outubro), durante o Congresso Brasileiro de Mobilidade e Veículos Elétricos (C-Move), em São Paulo, um estudo inédito focado no comportamento do consumidor brasileiro em relação aos veículos híbridos elétricos. O C-Move acontece paralelamente ao evento Veículo Elétrico Latino-Americano, no Transamerica Expo Center, até 3 de outubro.

Segundo a pesquisa, os dois fatores que atualmente mais incomodam os motoristas nos veículos movidos a combustão são a emissão de poluentes e o elevado preço do combustível. Entre o público entrevistado, ficou evidente que os homens da geração Z e com maior renda são os mais familiarizados com o tema.

A pesquisa mostra também que 80% dos entrevistados compraram um veículo híbrido devido à economia de combustível. Além disso, 55% dos que já possuem um híbrido afirmam que, na próxima troca de carro, optarão por um novo híbrido ou elétrico.

LEIA TAMBÉM: Carros elétricos e híbridos devem ficar mais acessíveis aos brasileiros

Com base nessa pesquisa, também foi possível identificar os atributos que o veículo elétrico ideal para o brasileiro deve contemplar. A lista inclui: ter tempo de carregamento entre 20 e 30 minutos; autonomia entre 200 km e 300 km; ser carregado uma vez ao dia; ter a mesma linha de design em relação aos carros a combustão; e ter a energia elétrica como fonte primária.

Estímulo à demanda

O estudo detectou ainda alguns pontos que devem ser avaliados para melhorar as condições e estimular a maior demanda por automóveis elétricos no Brasil. Confira os principais:

– 35% dos participantes da pesquisa consideram que não há facilidade para encontrar veículos elétricos no mercado;

– 33% afirmam que não é fácil encontrar estações de carregamento;

– 32% avaliam que os veículos têm alto custo geral;

– para 30%, os modelos atrativos são muito caros;

– 29% acreditam que a autonomia não é adequada para percorrer longas distâncias.



Carro elétrico: afinal, como carregar?

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Carro elétrico: afinal, como carregar?


Publicado em 2019-10-03 15:22:09 Atualizado em 2019-10-03 15:22:09 (233 visualizações)

De acordo com estimativa da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), em 2030 serão 180 mil carros eletrificados vendidos por ano. Que essa será a nossa realidade em breve já se sabe, mas para quem quer investir nessa tecnologia desde já, uma das principais dúvidas é como carregar o veículo. 

Os carros elétricos já correspondem a 0,16% dos emplacamentos feitos no Brasil, estamos caminhando para uma utilização maciça como demonstrado nos dados acima, e a infraestrutura para carregamento também já vem sendo pensada por montadoras ou por outras empresas. 

Na compra do Veículo 

A maioria dos veículos vem com carregador portátil de fábrica incluso, que pode ser recarregado e conectado a uma tomada de três pinos com diâmetro maior (dessas que se usa para correntes elétricas mais fortes), sem adaptações na rede elétrica. Mas estes carregadores têm a desvantagem de serem mais lentos, levando muitas horas para completar a carga. Por isso, dependendo do uso do veículo, é necessário investir em outras soluções, como os carregadores rápidos, que são mais robustos e possuem proteções que evitam danos na rede elétrica.

Foi o que fez o empresário Fábio Andersen, que mora na capital paulista e possui um  I-PACE  da Jaguar, totalmente elétrico, com autonomia de 400km; ele optou por um carregador Schneider Evlink Wallbox que foi instalado em sua vaga no estacionamento do prédio onde mora, justamente pela necessidade de ter um carregamento que fosse potente e rápido. Com o carregador, Andersen consegue completar a carga do veículo em quatro horas e o utiliza de forma contínua na capital. “Eu o uso como um carro comum no dia a dia. Ele já até me proporcionou viagens em que os quilômetros de ida e volta atendem à carga, como para o interior e litoral de São Paulo, por exemplo, sem precisar utilizar o carregador portátil”, conta.

De acordo com sua experiência, Andersen relata que as maiores preocupações e dificuldades em circular com um veículo totalmente elétrico por distâncias que superem a autonomia estão relacionadas ao tráfego, à quantidade e disponibilidade de carregadores pelo trajeto. Ele utiliza aplicativos que indicam onde há estação de recarga, mas que, eventualmente, podem estar em uso ou em manutenção. 

A infraestrutura disponível ainda é pouco abrangente no Brasil, perto do que será em breve. Segundo Raphael Pintão, sócio-diretor da NeoCharge, empresa pioneira em infraestrutura para veículos elétricos, que comercializa e instalou o carregador do Andersen, é daí que surge o dilema de quem deve vir primeiro, os veículos ou a infraestrutura? “Nós acreditamos que a infraestrutura deve antecipar-se ao aumento da quantidade de VE´s nas ruas. Quando as pessoas se sentirem atendidas, com diferentes pontos de recarga espalhados pelas cidades e estradas, com certeza, essa atitude irá estimular as vendas de veículos elétricos no Brasil”, afirma. “Boa parte de nossos clientes pensa como nós e está antecipando esse movimento já instalando os pontos de recarga, como é o caso do Fábio Andersen, que instalou para uso próprio em sua residência, bem como as empresas que atendemos como construtoras, condomínios, redes de comércio e varejo, estacionamento, montadoras e etc”, acrescenta o sócio-diretor.

O empresário Fábio Andersen, além do veículo elétrico, também possui um projeto de energia solar fotovoltaica instalado em seu imóvel no litoral. Para ele, que tem três filhos, é gratificante estar na vanguarda dessa inovação e colaborar com a questão ambiental. “É muito legal sair de São Paulo com o carro carregado em energia convencional, chegar ao litoral, colocar numa tomada e carregá-lo durante a noite com uma energia limpa e renovável”, ressalta.

Sobre a NeoCharge –  A NeoCharge nasceu em 2016 como sendo o braço da NeoSolar, empresa fundada em 2010, líder de mercado em energia solar fotovoltaica.

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Aeronave elétrica do criador do Google voa praticamente sem barulho

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Aeronave elétrica do criador do Google voa praticamente sem barulho


Já imaginou uma aeronave capaz de voar e pousar em qualquer lugar praticamente sem fazer barulho? É um veículo elétrico digno de James Bond que a startup de aviação Kitty Hawk apresenta com o nome de Heaviside, um avião que pode percorrer até 160 quilômetros. Com foco nessa facilidade de uso, o HVSD é uma homenagem ao importante físico e engenheiro elétrico inglês Oliver Heaviside.

O HVSD é um avião de alto desempenho para um piloto sozinho, capaz de decolar e pousar verticalmente (VTOL), de acordo com o site da Kitty Hawk. A startup afirma ainda que o sistema de propulsão elétrico da embarcação, com formato aerodinâmico, o torna “aproximadamente 100 vezes mais silencioso do que um helicóptero comum”.

Enquanto estiver no ar, o veículo emite apenas 38 decibéis, o que o faz tão silencioso quanto um riacho. A título de comparação, um helicóptero tradicional, na mesma altitude, produz cerca de 80 decibéis, o que é quase o mesmo som de um caminhão em movimento.

De acordo com Kitty Hawk, a aeronave elétrica pode percorrer os 88 quilômetros (55 milhas) entre San Jose e San Francisco, nos Estados Unidos, em apenas 15 minutos. Para a viagem, o veículo utiliza menos da metade da energia de um carro — trajeto esse que de carro seria feito mais de uma hora.

O Heaviside é um impressionante avanço para a startup, criada pelo co-fundador do Google, Larry Page, e presidida pelo “pai” do carro autônomo do Google, o CEO Sebastian Thrun, professor de Ciência da Computação na Universidade de Stanford.

Fonte: Kitty HawkFuturism

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os carros elétricos deixaram o futuro e agora já são o presente

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os carros elétricos deixaram o futuro e agora já são o presente


“Você ainda terá um carro elétrico. E isso será mais rápido do que você imagina”. Foi assim que Marcos Munhoz, vice-presidente da General Motors Mercosul, encerrou apresentação na 15ª edição do Veículo Elétrico Latino-Americano, mostra anual dedicada à eletrificação da indústria automotiva, semana passada, em São Paulo.

Nunca fez tanto sentido deixar de enxergar o carro elétrico como algo de um futuro distante para encará-lo como uma realidade do presente. Inclusive, e agora, principalmente, no Brasil.

Caminhão e-Delivery elétrico da Volkswagen: teste em empresas de transporte (Foto: Volkswagen/Divulgação)

e-Consórcio

A Volkswagen Caminhões e Ônibus deu um passo ousado no sentido da eletrificação: anunciou a criação de um consórcio modular, sistema de produção criado há vinte anos por ela mesma, exclusivo para componentes elétricos.

A ideia é reunir oito fornecedores em uma linha de produção paralela à dos modelos a combustão para construir módulos e incorporar componentes dos sistemas elétricos nos caminhões e ônibus produzidos em sua fábrica de Resende, na região sul-fluminense.

Já no ano que vem. O e-Delivery, versão elétrica do tradicional modelo da Volkswagen, começará a ser produzido já no ano que vem. O motor elétrico será fornecido pela WEG.

Leia mais: VW Caminhões mira exportação do e-Delivery

Cliente garantido

Desde o ano passado uma versão do modelo elétrico roda em testes em parceria com a Ambev, que faz o transporte de bebidas com o caminhão. Já percorreu mais de 15 mil quilômetros, deixando de soltar 11 toneladas de CO2 na atmosfera e consumir 3,3 mil litros de diesel. A companhia encomendou 1,6 mil e-Delivery para a sua frota.

Chery Arrizo 5E com motor elétrico (Foto: CAOA/Divulgação)

Para frotistas

Mais contida, a Caoa Chery importou da China 130 Arrizo 5E, a versão movimentada com motor elétrico do sedã, para vender a frotistas, taxistas e locadoras. Outros 100 chegarão em janeiro ao consumidor por R$ 159,9 mil.

Produção nacional?

Dependendo da aceitação do público o modelo poderá ser produzido na fábrica de Jacareí (SP). Segundo o presidente Marcio Alfonso, o investimento necessário não é tão elevado: basta instalar uma linha paralela para a instalação do powertrain elétrico. A Caoa Chery tem disposição em fazê-lo, mas dependerá da resposta do brasileiro.

Na pauta dos fornecedores

O recado de Miguel Fonseca, vice-presidente da Toyota do Brasil, aos fornecedores foi claro: está na hora de colocar as tecnologias híbridas e elétricas em seus planos futuros. Quem não fizer isso, não sobreviverá.

Leia mais: Oferta maior de veículos anima fabricantes de carregadores

Tudo importado

A Toyota produz o Corolla híbrido flex em Indaiatuba, SP, mas importa todos os componentes do powertrain do Japão.

Contra-ataque

Um projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados pretende dificultar a vida das locadoras na hora de revender os carros: quer a cobrança de ICMS proporcional na operação da venda dos seminovos com menos de 24 meses de uso. Hoje a isenção ocorre a partir dos 12 meses.

A favor

49% dos 234,8 mil automóveis e comerciais leves licenciados em setembro foram comercializados por meio de venda direta, segundo a Fenabrave, associação que representa as concessionárias de veículos. Que, claro, defende o PL.

Sustentando o crescimento

O varejo de veículos leves cresceu apenas 2,9% de janeiro a setembro. As vendas diretas subiram 16,8%.

Água no chope

Uma fonte soprou: está bem distante o acordo da Caoa com a Ford pela compra da fábrica do Taboão, em São Bernardo do Campo, SP.

Edição: Leandro Alves e André Barros.

Colaboraram: Bruno de Oliveira e Caio Bednarski

Acesse: www.aceleraai.com.br



Novo Toyota Corolla é o primeiro carro híbrido flex do mundo

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Novo Toyota Corolla é o primeiro carro híbrido flex do mundo


O novo Toyota Corolla abriu as portas para o que pode se tornar uma tendência aqui no Brasil. Ele é o primeiro híbrido flex do mundo! Mas o que realmente mudou neste carro que é uma paixão nacional? Quais as vantagens e desvantagens desse novo modelo? Confira.

Novo Toyota Corolla é o primeiro carro híbrido flex do mundo
Novo Toyota Corolla é o primeiro carro híbrido flex do mundo

Novo Toyota Corolla Híbrido

Então, vamos falar primeiramente sobre a principal mudança, que é o motor. O Toyota Corolla Hybrid possui 3 motores:

  • 1,8 Flex que rendem ao carro 110 cv no etanol
  • 2 motores elétricos colocados junto ao câmbio. Estes somados rendem uma potência de 123 cv.

No painel multimídia você monitora onde o trabalho está sendo realizado, se no motor a combustão, nos motores elétricos ou nos três.

As baterias são recarregadas a cada momento de frenagem ou simplesmente com a retirada do pé do acelerador.

Apesar do carro ser elétrico, não é necessário colocá-lo na tomada. Afinal ele utiliza o próprio motor à combustão para carregar a bateria. Sendo assim, para carregar as baterias é só abastecer o carro com álcool ou gasolina.

Os motores elétricos conseguem movimentar sozinhos o carro em baixa velocidade, como em um congestionamento ou para estacionar. Mas, basta um pouco mais de giro no motor para que seja acionado o motor à combustão.

Contudo, mesmo com esse acionamento rápido do motor á combustão, o Corolla é bastante econômico. Utilizando apenas Etanol, ele tem uma autonomia de 13,6 Km/l na cidade e 14,7 Km/l na estrada.

Não há diferença grande do consumo na cidade para a estrada, pois na estrada o motor à combustão é mais utilizado.

Veja ainda: Jeep Compass 2020 ganha mais equipamentos e parte de R$ 116.990

Potência do motor

Apesar de ter 3 motores, o novo Toyota Corolla perde para a versão anterior quando o assunto é potência.

No entanto, não é uma perda muito escandalizada, pois com os impulsos dos motores elétricos, você quase não percebe diferença em atividades simples como arrancada e retomada. Assim, tanto para uso diário, quanto para ultrapassagens em rodovias, você não vai sentir falta de potência.

A diferença só consegue ser de fato sentida no cronômetro. Quando fazemos a medida de 0 à 100, o Corolla híbrido faz em 11,6 segundos, enquanto o 2.0 marca 9,7 segundos.

Na retomada de 80 a 120, o híbrido marcou 10 segundos, mas o 2.0 fez em 6,5 segundos.

Contudo, quando o assunto é frenagem, o híbrido da Toyota mesmo sendo mais pesado, ganha. Assim, em uma velocidade de 100 km/h o carro para completamente a 37,1 metros, 1,2 a menos que a versão anterior.

Com tudo isso a marca estima que das 4.500 unidades do novo Corolla a serem vendidas por mês, 1.000 já sejam do modelo híbrido.

Preço

O Toyota Corolla Hybrid está avaliado em R$ 124.990,00. No entanto, acrescentando mais R$ 6.000,00 você leva a versão Premium com os seguintes equipamentos:

  • Teto solar
  • Banco do motorista com ajustes elétricos
  • Ar digital em duas zonas
  • Sensor de chuva
  • Retrovisores com rebatimento elétrico automático.

Leia também: Novo Corolla GLi: A versão de entrada que custa R$ 99.990



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