domingo, novembro 17, 2024
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Análise de GRID – Voxel

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Análise de GRID - Voxel


Revelado sem muito alarde em maio deste ano para PS4, Xbox One PC e, pasmem, Google Stadia, o novo GRID é um reboot da popular série estabelecida na sétima geração de consoles. Antes de mais nada, é importante lembrar que os tempos são outros e que GRID talvez não tenha o mesmo espaço para se destacar como tinha, lá em 2008, já que o gênero de corrida nunca esteve tão bem servido. 

Desenvolvido pela Codemasters, uma das empresas com maior pedigree quando o assunto é automobilismo, GRID de 2019 aposta em um retorno às raízes, sem muita firula, e preza pelo fator diversão ao mesclar simulação e arcade na medida certa. 

Corrida à moda antiga

Logo nos primeiros minutos de jogatina, GRID já exala aquela nostalgia gostosa da era do PlayStation 2 pela sua simplicidade – que acaba sendo um ponto negativo mais para frente. Há somente três modos de jogo disponíveis: a tradicional carreira, o multiplayer e uma opção para organizar partidas rápidas com condições definidas pelo usuário. Basicamente, o conceito do game se resume a ganhar pontos de experiência entre os três modos para evoluir ao máximo o nível de piloto.

Assim como o jogo concede XP em praticamente tudo que você faz, ele também te força a ser um piloto melhor. Você pode, por exemplo, ser expulso de uma partida ao abandonar o limite da pista, assim como ser eliminado por dano terminal caso a batida em outro veículo seja muito forte. A ideia de exigir mais do jogador, independente do nível de dificuldade escolhido, é bem interessante.

Outro ponto que ganhou bastante atenção no reboot é a inteligência artificial dos adversários. A IA é esperta, agressiva e abre poucos espaços para ultrapassagens, portanto é melhor se preparar psicologicamente para tomar fechadas e ser jogado da pista com frequência. A implementação de um sistema nêmesis também dinamiza os encontros, visto que o adversário que sofrer muito dano do seu carro tentará te colocar para fora a todo custo. E a vingança, aliás, será dada à altura.

Voxel/Reprodução

O gameplay, por sua vez, equilibra no ponto certo o que há de melhor entre simulação e arcade e continua fino, com mudanças sutis que são bem-vindas. Por se tratar de um título concebido à atual geração, é natural que a física esteja mais realista, além de haver um senso maior de peso nos carros, que varia conforme a categoria. Um carro de turismo, por exemplo, não vai se comportar da mesma maneira que um GT ou Stock Car, ou seja, cada modalidade requer um tipo de adaptação.

No quesito acessibilidade, há um grande arsenal de opções de personalização de partida, o que inclui recursos para transformar GRID em um estilo mais cru de simulador. Para quem está começando agora e não tem muita familiaridade com a franquia, é possível habilitar o tal do rastro, que indica quando o jogador precisa acelerar, desacelerar e frear. Como de praxe em jogos do gênero, você pode voltar no tempo para corrigir algum vacilo utilizando o botão de rebobinar, um recurso bem útil para tornar o gameplay mais acessível a novatos.  

Voxel/Reprodução

Um pouco cedo para sair do forno

O catálogo de carros é um pouco modesto em comparação a outros jogos de automobilismo, uma vez que conta com cerca de 70 veículos. A vantagem é que você pode desbloquear centenas de skins, de diferentes níveis de raridade, para personalizar os carros como bem entender. A parte de customização estética é bem legal e concede absoluta liberdade ao jogador para que o veículo adquira uma identidade própria, sem burocracias.

Assim como nos jogos anteriores, o modo carreira é o grande chamariz e traz um número considerável de torneios divididos entre seis categorias, nos moldes old-school, o que garante dezenas de horas de jogatina caso você queira obter o troféu de ouro em todos eles. Muitos dos torneios, no entanto, são versões recicladas de competições que já foram visitadas, com variações de clima aqui e ali para tentar dar um ar diferente à forma como as pistas são apresentadas. 

Voxel/Reprodução

Embora o jogo tenha quatro continentes, o número de pistas é, sim, bastante limitado quando comparado a outros jogos do segmento. Tenha em mente que você vai correr nos mesmos circuitos com certa frequência, sendo que a única variação ocorre pela mudança de clima – que, cá entre nós, não é nada dinâmico. O tempo chuvoso ao menos foi bem trabalhado para dar uma sensação de que, de fato, a chuva atrapalha. Afinal, é preciso ter reflexos rápidos para reagir aos riscos da aquaplanagem. 

O ponto alto do modo carreira é a participação do ex-piloto Fernando Alonso, bicampeão mundial da Fórmula 1 pela Renault. O atleta tem um torneio próprio no game e faz questão de aparecer em um evento final para confrontar o jogador, cara a cara, e fechar a campanha com chave de ouro. Sem dúvidas, os adeptos da modalidade se sentirão em casa. 

Ainda que o modo campanha seja robusto, GRID não consegue acompanhar a gostosura de seu gameplay nos outros modos. Como mencionado acima, ele oferece três tipos de jogo, sendo que o único realmente indispensável é o modo carreira. A área de partidas rápidas nada mais é que uma opção para quem quer correr de maneira descompromissada e quebrar recordes de tempo seguindo alguns requisitos, algo pouco substancial ao conteúdo em si. 

Voxel/Reprodução

Com relação ao multiplayer, ele funciona bem e permite jogar partidas privadas e sessões online contra outros jogadores reais. O problema, na verdade, é que o modo é muito raso para ser levado a sério e, infelizmente, não tem calibre suficiente para dar sobrevida ao pacote depois que a campanha é finalizada. Seria interessante que houvesse uma opção para grandes competições multijogador, por exemplo, ao invés de corridas simples, sem muitos objetivos. 

É até compreensível que um produto que preza pela simplicidade não ofereça tantas opções online assim, mas, como há um número limitado de modos, teria sido bom dar uma atenção especial ao conteúdo pós-jogo. A impressão que fica é a de que GRID foi lançado às pressas, ainda meio cru e sem muito tempero, com exceção da campanha. Até porque, antes mesmo de chegar às lojas, a Codemasters já havia prometido novos carros, pistas e torneios para os meses subsequentes ao seu lançamento. Não teria sido melhor esperar? 

Visual impecável e detalhes que importam 

Em termos de qualidade gráfica, GRID não deixa seus concorrentes saírem na frente e entrega uma fidelidade visual digna da atual geração. O estúdio fez questão de extrair todo potencial de seu sistema de iluminação para entregar uma experiência mais realista, com sombras envolventes e detalhes minuciosos nos veículos, tanto dentro como fora. O nível de detalhes das colisões é outro ponto que merece ser ressaltado pelo senso de velocidade e realismo com que as peças se soltam das carangas. 

Voxel/Reprodução

A parte sonora também está caprichada, com efeitos bem próximos à realidade. Os motores dos carros, por exemplo, têm ruídos bem característicos e variam de acordo com cada categoria. A cereja do bolo fica por conta do excelente trabalho de localização, com vozes e textos em português do Brasil. A campanha é narrada do começo ao fim por apresentadores que claramente buscaram inspiração na atmosfera mais festiva de Forza Horizon 4.

Mas vale a pena?

GRID ressurge das cinzas com o que sabe fazer de melhor: proporcionar diversão a quem, inclusive, não é muito fã de jogos de corrida. Com um visual incrível e aquele gameplay delicioso, uma de suas marcas registradas, o título é honesto o suficiente para garantir algumas horas de jogatina, embora não consiga se sustentar em conteúdo. 

Voxel/Reprodução

A sensação é de que a série parou no tempo e não se preparou o bastante para bater de frente com games de automobilismo mais modernos cujo diferencial é o fator replay. Por ora, a Codemasters vai ter que se contentar com uma posição um pouco abaixo do real potencial da franquia, já que faltou ambição para recolocar GRID, o reboot, de volta ao topo do pódio. 

GRID foi gentilmente cedido pela Codemasters para a realização desta análise.  



Estado vai ter 7 postos de recarga de carro elétrico até dezembro

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Estado vai ter 7 postos de recarga de carro elétrico até dezembro


O Estado terá até dezembro de 2019 sete postos de recarga para carros elétricos, totalizando um investimento de R$ 2,4 milhões. Na terça-feira (8) foi a vez de Cachoeiro de Itapemirim ganhar sua estação, que começou a funcionar na Praça Jerônimo Monteiro, no Centro da cidade.

A inauguração foi realizada pela EDP e pela Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes), por meio do Senai. A unidade custou R$ 350 mil e permite o abastecimento simultâneo de dois automóveis, no sistema de recarga semirrápida. Em uma hora e meia é possível carregar 100% da bateria.

A prefeitura não participou com dinheiro público do projeto, mas cedeu o espaço para funcionamento do posto. Para o prefeito Victor Coelho, a cidade precisa estar preparada para as novas tecnologias.

A cidade de Cachoeiro de Itapemirim ganhou na terça-feira (8) o seu primeiro posto de recarga de carro elétrico. (Foto: Alessandro de Paula)

A cidade de Cachoeiro de Itapemirim ganhou na terça-feira (8) o seu primeiro posto de recarga de carro elétrico. (Foto: Alessandro de Paula)

“É Cachoeiro acompanhando as tendências mundiais. Daqui a pouco a gente vai ver por aí ônibus elétrico, patinete elétrico, os próprios carros elétricos vão estar cada vez mais acessíveis para a população. E se a gente não tiver uma cidade preparada para isso, a gente fica no passado”, afirmou o prefeito.

Para Vilmar de Abreu, gestor da EDP, o investimento é uma aposta na sustentabilidade. “A gente está falando de um futuro globalizado de carros elétricos, onde você vai cuidar do meio ambiente, um carro que não polui. Você vai ter um veículo que do ponto de vista de operação vai ficar 80% mais barato quando comparado com combustível fóssil”, afirma.

HÍBRIDOS

A rede conta com plugues universais e beneficiará também os proprietários de veículos híbridos que decidirem rodar apenas no modo elétrico.

Os donos de carros elétricos ou híbridos interessados deverão realizar o cadastro no site www.edpsmart.com.br, preencher um formulário e aguardar o recebimento do cartão em sua residência. O uso do serviço será temporariamente gratuito.

Os municípios de São Mateus, Nova Venécia e Guarapari receberão estações de recarga de veículos elétricos até o final de 2019. Já os postos da Praia de Camburi, em Vitória, Venda Nova do Imigrante, no Sul do Estado, e Linhares, no Norte, já estão operando.

Novo filme da franquia 007 terá 4 modelos diferentes de Aston Martin – Na Garagem

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Novo filme da franquia 007 terá 4 modelos diferentes de Aston Martin - Na Garagem


Com estreia marcada para fevereiro de 2020, o novo filme da franquia 007 – de nome Sem Tempo Para Morrer – terá em cena nada menos que quatro modelos diferentes da Aston Martin. A famosa marca de carros britânica, que sempre marcou presença nos filmes do agente secreto, colocará em cena carros dos mais diversos tipos.

O potente DBS Superleggera, com motor V12 e 5.2 litros e 760 cv de potência, é a mais recente confirmação dentro do elenco automotivo do filme.

Ele estará ao lado de um clássico Aston Martin V8 original, um DB5 e de um Valhalla – hipercarro da montadora ainda não lançado. O modelo, concebido em parceria com a equipe Red Bull da Fórmula 1, tem mais de 1.000 cv e motor turbo híbrido V6. Seu câmbio tem oito marchas e ele pesa 1350 kg.

Provavelmente o carro mais tradicional dos filmes 007, o DB5 já foi guiado por Daniel Craig no filme Operação Skyfall (2012). Já o V8 marcou presença em Marcado para Morte (1987). Portanto, as estreias deste filme serão o Superleggera e o Valhalla.

Sendo o único dos carros que se encontra em desenvolvimento e ainda não foi lançado oficialmente no mercado, segundo boatos o Valhalla deverá ter motorização diferente da original no filme.

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Uma experiência multissensorial do design italiano

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Exposição Beleza em Movimento Casa Fiat de Cultura


Fiat trouxe a essência do design italiano ao Brasil, numa mostra com mais de 100 itens, entre carros e outras obras de arte.

O que um carro, uma escultura e um sofá têm em comum? Bom, pode ser muita coisa! Se o carro for uma Ferrari Testarossa (1988), a escultura for Formas Únicas de Continuidade no Espaço (1913), do futurista Umberto Boccioni, e o sofá for Bocca, peça criada em forma de lábios pelo Studio 65 para Gufram no ano de 1970, eles têm em comum o fascinante design italiano, com sua essência visionária.

É sob esse arco estético que nasce a exposição “Beleza em Movimento – Ícones do Design Italiano na Casa Fiat de Cultura”, com acervo de mais de 100 peças, entre automóveis, obras de arte, objetos e instalações multimídia. Inédita, a mostra é uma das grandes exposições sobre a temática e está aberta ao público gratuitamente desde 13 de agosto até 3 de novembro deste ano, em Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais, que a Fiat escolheu, há 43 anos, para fincar raízes no Brasil.

A exposição da Casa Fiat de Cultura tem curadoria do diretor do Design Center da FCA para a América Latina, o alemão Peter Fassbender, com a colaboração da arquiteta e historiadora italiana Maddalena D’Alfonso. “A Itália ocupa, até hoje, um lugar proeminente, conjugando tecnologia de vanguarda e design rigoroso”, comenta Maddalena. A relação afetiva de Fassbender com as peças ajuda a criar um universo coerente e sensível para a mostra. “O que estamos olhando na exposição é parte da minha vida. Eu fui da Alemanha para a Itália por amor ao design italiano, para conhecer os grandes mestres e aprender com eles”, conta Peter, que passou doze anos trabalhando por lá. Foi nesse período que ele intensificou sua admiração pelos cinco ícones do design de automóveis que estão em destaque na exposição: casas italianas que pautaram novas estéticas entre as décadas de 1910 e 1960. São elas: Bertone, Touring Superleggera, Pininfarina, GFG Style e Zagato.

Exposição Beleza em Movimento na Casa Fiat de Cultura

A Carrozzeria Bertone, por exemplo, é representada na mostra por um Alfa Romeo Montreal (1971), projetado por Marcello Gandini, e uma Lamborghini Miura (1969); contando com outros objetos de design, como a luminária Arco (1962), criada por Achille e Pier Giacomo Castiglioni. No espaço dedicado à Carrozzeria Touring Superleggera, uma Alfa Romeo Disco Volante (2013) e uma Lamborghini 400 GT (1969) dividem as atenções com o puff em formato de grama Pratone (1971), um híbrido entre design e obra de arte decorativa concebido pelos italianos Giorgio Ceretti, Pietro Derossi e Riccardo Rosso. Quem poderia imaginar que em uma mesma galeria, a dedicada à Carrozzeria Pininfarina, que teve seu estilo consagrado após a Segunda Guerra Mundial, uma Ferrari Dino GT 246 (1974) seria exibida em conjunto com uma máquina de escrever Olivetti Valentine (1968), conhecida como “a portátil vermelha”?

A mistura se justifica: “a exposição é muito rica, para refletir não somente sobre os carros, mas sobre o ambiente da Itália em épocas marcantes do design no século XX, como eram a cidade, a arquitetura, a arte, os filmes”, comenta Fassbender.

Com tantos estímulos, a mostra trabalha com uma proposta multissensorial, que se relaciona muito com a arte de criar carros. “O design vai além da beleza que você vê. No processo de criação, a gente trabalha com argila, toca nos modelos, nas superfícies, continuamente. Um carro é feito com as mãos”, comenta Peter. E, se na exposição não é possível tocar nas peças, outros sentidos são provocados, como o da audição. Uma das instalações presentes na mostra cria uma experiência imersiva nos roncos de motores de automóveis clássicos: um som sentido por todo o corpo e não apenas ouvido, provocando a adrenalina da alta velocidade. Quem se aventurar a fechar os olhos pode ter a sensação de ser transportado para outro lugar, já que o som evoca uma presença física das obras de arte sobre quatro rodas. O espaço reproduz o som das Ferrari 355, F40, F12tdf, 360 Challenge Stradale e F50; e também dos Alfa Romeo 8C, 155 V6, 4C, Montreal V8 e Tipo 33 Stradale.

Exposição Beleza em Movimento na Casa Fiat de Cultura

Além da audição, até mesmo o olfato pode ser aguçado na exposição. O famoso “cheiro de carro novo”, aroma preferido de quem tem paixão por automóveis, pode ser sentido no Fiat Fastback, carro conceito que é um híbrido entre SUV, sedan e coupé projetado pelo Design Center Latam. Mas as galerias da Casa Fiat de Cultura, pela primeira vez inteiramente ocupadas por uma única mostra, trazem principalmente cheiros que contam longas trajetórias. “Quando eu cheguei perto da Giulia (Alfa Romeo Giulia Spider, de 1964) aqui na exposição, pude sentir o cheiro de um carro histórico”, comenta Peter, com entusiasmo e respeito pelo modelo. Ele brinca que não se trata de um cheiro de carro velho, é muito mais do que isso.

Outras experiências que despertam memórias, muitas vezes da infância, estão presentes na mostra. Quem ama miniaturas de carros — o próprio Fassbender faz parte desse grupo — vai se perder na sala com mais de 70 modelos expostos, celebrando o colecionismo com invenções em uma espécie de linha do tempo do design automotivo, que vai de 1906 a 2017. Entre as relíquias, estão: Fiat 24CV (1906), Alfa Romeo 8C 2300 (1933), Fiat 500 (1957), Ferrari 250 GTO (1962), Lamborghini Countach (1973), Fiat Uno (1983), Ferrari F40 (1987), Fiat 500 (2008), LaFerrari (2013) e Maserati Levante (2017). Em outro espaço, é possível assistir a inesquecíveis duelos da Fórmula 1, como o GP da França de 1988, em que Ayrton Senna e Alain Prost disputam com garra a liderança em uma sequência emocionante.

Exposição Beleza em Movimento na Casa Fiat de Cultura

Até quem é fã de ficção científica encontra o que admirar na exposição. “Especialmente quem cresceu na década de 1980, como eu, ficou com o DeLorean eternizado no imaginário por conta dos filmes da trilogia De Volta Para o Futuro. E acredito que poucas pessoas não tenham assistido a ao menos um deles”, comenta Fernão Silveira, presidente da Casa Fiat de Cultura, sobre o modelo de 1982 consagrado pela sétima arte e presente na exposição, no espaço dedicado à Carrozzeria GFG Style. “Também no cinema italiano, os carros são personagens dos filmes, e trouxemos isso, em produções que vão de 1940 a 1970, o corte histórico com o qual a gente brinca”, emenda Fernão, que não era uma criança aficcionada por automóveis (e, sim, por futebol!), mas viu essa relação se transformar ao longo do tempo. A seleção traz algumas passagens de filmes marcantes como La Dolce Vita, de Federico Fellini, lançado em 1960 e ambientado em Roma.

“É um ano especial para nós. Estamos comemorando 120 anos de fundação da Fiat e cinco da presença da Casa Fiat de Cultura no Circuito Cultural da Praça da Liberdade, no Palácio dos Despachos de Minas Gerais, um prédio tombado e histórico”, comenta Fernão.

Ele lembra que a exposição anterior, “São Francisco na Arte de Mestres Italianos”, terminou o ano de 2018 como uma das cem mais visitadas no mundo inteiro. “Esperamos quebrar esse recorde em 2019 com ‘Beleza em Movimento’. Estamos oferecendo uma experiência riquíssima de imagens, sons, cheiros. É uma exposição de muita sensibilidade e inteligência, compatível com a nossa história”, finaliza.

 

Esta matéria pode ser encontrada no FCA Latam Stories, um portal para quem se interessa por tecnologia, mobilidade, sustentabilidade, lifestyle e o universo da indústria automotiva.

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Tóquio terá novos Honda Fit e SUV Toyota

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Nissan GT-R 50th Anniversary - Foto: Divulgação


Realizado a cada dois anos, o Tóquio Motor Show abre as portas ao público apenas em 24 de outubro. Algumas das novidades que serão vistas no evento japonês, que vai até 4 de novembro, já são divulgadas pelas marcas “locais”. Certamente outras serão exibidas só por ocasião da 46ª edição da feira.

A Nissan promete levar 14 modelos, entre eles o IMk, um novo carro-conceito zero emissão. Trata-se de um compacto urbano, construído sobre uma nova plataforma de veículos elétricos e dando pistas para o futuro do design da Nissan. Equipado com tecnologias avançadas ProPilot de assistência à condução e recursos que permitem conectividade ininterrupta.

O sedã esportivo Nissan Skyline Hybrid passa a ser equipado com o ProPilot 2.0, primeiro sistema de assistência ao motorista do mundo que combina condução assistida por navegação em via expressa com condução sem as mãos (hands-off). O sistema leva o carro a partir de uma rota predefinida, nas faixas de rodagem permitidas e desde que o motorista esteja pronto para assumir a direção quando necessário.

Vale ressaltar que o recurso hands-off não estará disponível em estradas com trânsito nos dois sentidos, túneis, estradas sinuosas, áreas de pedágio, faixas de convergência, ou áreas com um número decrescente de faixas e em áreas onde o controle manual seja uma exigência. Ao entrar em uma área da estrada onde o recurso hands-off não está disponível, o sistema emitirá um alerta antecipadamente, para que o motorista possa assumir o controle manual da direção do veículo.

Outro ainda mais esportivo, o GT-R será exibido na edição especial de aniversário de 50 anos do modelo, o Nissan GT-R 50th Anniversary, bem como o GT-R Nismo 2020. O primeiro contará com itens exclusivos no interior e exterior, além de combinações de cores em dois tons que fazem alusão às tradicionais carrocerias da marca. O Nismo, por sua vez, recebe novos turbocompressores, os mesmos utilizados no carro de competição GT3 2018, além de freios de fibra de carbono e cerâmica e novos componentes externos de fibra de carbono no teto, capô do motor e para-lamas frontais.

Honda

A Honda também prepara surpresas, entre carros e motos, como as estreias das novas gerações do Fit e do Accord. O novo compacto será mostrado pela primeira vez no mundo e, segundo a marca, passou por uma mudança completa nesta quarta geração, mantendo a cabine espaçosa. O modelo apresentará o sistema híbrido de dois motores. Já o sedã é novidade no Japão, porque já está à venda em outros mercados, como o norte-americano. Por lá estreia a versão híbrida.

A Honda atualizou o design do Freed, modelo vendido no mercado japonês, que apresenta um chassi compacto de fácil condução, cabine espaçosa, além de agregar a versão Crosstar, que, como seu nome sugere, tem design de estilo crossover.

Entre as motos, haverá a estreia mundial do CT125, um modelo-conceito desenvolvido com base na série Super Cub, a trail de baixa cilindrada CT 125. Voltada para o uso off-road, possui para-choque dianteiro e silenciador dianteiro em aço (acima do motor), um suporte traseiro amplo e grande, duto de entrada de ar de alta montagem e purificadores de ar laterais. Outras estreias mundiais são as elétricas Benly e: (scooter comercial) e Gyro e: (scooter de três rodas).

Mitsubishi

A Mitsubishi fará a estreia mundial do protótipo de SUV compacto híbrido plug-in que reúne as tecnologias de eletrificação com o controle de tração nas quatro rodas. O Mi-Tech apresenta sistema de transmissão híbrido de veículo elétrico (PHEV) mais leve e um sistema elétrico de quatro motores com tração nas quatro rodas e assistência avançada ao motorista com sistemas de segurança ativos.

Outra estreia mundial será da nova geração do SUV Super Height K-Wagon Concept, de amplo espaço interno e dotado com o sistema MI-Pilot, de sistemas avançados de segurança.

Suzuki e Toyota

A Suzuki, que comemora seu 100º aniversário em 2020, apresentará iniciativas no desenvolvimento de produtos e tecnologias para abrir um “grande futuro” para os próximos 100 anos. Entre as novidades estarão dois conceitos, daqueles que nada têm a ver com o gosto do brasileiro. O Waku SPO é um compacto híbrido plug-in. O Hanare é considerado uma sala móvel de condução autônoma, onde todos podem usar o tempo de transporte e o espaço confortável de maneira eficaz. Esse protótipo é baseado em robótica avançada e inteligência artificial.

Da Toyota, o que se espera é que a marca apresente um SUV compacto que servirá de inspiração para o modelo a ser produzido na fábrica de Sorocaba (SUV). Recentemente foi anunciado um investimento de R$ 1 bilhão para essa planta, que vai fabricar um novo modelo no Brasil.



Primeiro carro elétrico da Lamborghini pode ser um sedã

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Lamborghini Estoque


Depois do esportivo Huracán, do superesportivo Aventador e do SUV Urus, a Lamborghini pode estar considerando o lançamento de um modelo totalmente elétrico. Além da estreia no mundo dos elétricos, o modelo poderá ser um sedã. As informações são da publicação inglesa Autocar.

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+ Veja o preço do Huracán Evo no Brasil

De acordo com chefe de pesquisa e desenvolvimento da Lamborghini, Maurizio Reggiani, a fabricante italiana poderia usar uma plataforma existente. O objetivo é reduzir custos. Como a Lamborghini faz parte do Grupo Volkswagen, existe a possibilidade de o modelo ser feito sobre a base do Porsche Taycan e do Audi e-tron GT, por exemplo.

Conceito Estoque, da Lamborghini, pode ser a inspiração

Obviamente, não se deve esperar um sedã convencional. Uma pista pode estar no modelo conceitual Estoque, de 2011. Mas atualizado com as linhas do Urus.

Segundo Reggiani, desempenho será importante para o modelo, mas não da mesma forma como ocorre nos demais modelos da marca. Sem dar maiores detalhes, o executivo apenas disse à publicação que o quarto modelo deverá ter performance “um pouco diferente”.

Caso a Volkswagen dê o sinal verde para a produção do carro, ele deverá ser posicionado como um modelo ainda mais rápido que o Porsche Taycan e o Audi e-tron GT, que ainda não foi lançado.

Antes que o modelo se torne realidade, porém, Reggiani disse que a Lamborghini precisa consolidar o Urus.

Veja 5 carros legais para comprar antes que saiam de linha

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Veja 5 carros legais para comprar antes que saiam de linha


Na última semana, fizemos a lista de alguns modelos que tiveram vida curta no mercado brasileiro e deixaram saudades. Carros como Fiat 500 Abarth, Suzuki Swift Sport e Ford Ka SEL encantaram aqueles que realmente entendem do assunto, mas acabaram saindo das lojas sem substitutos. Isso levantou o debate sobre quais modelos são vendidos atualmente, mas correm sério risco de sair de linha pelo volume nas vendas.

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A reportagem do iG Carros mostra 5 modelos com muitas qualidades e que são interessante para se ter na garagem antes que saiam de linha . Acompanhe a lista abaixo e confira detalhes sobre cada um dos modelos. 

1 – Audi A3 Sedan

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Divulgação

A Audi já preparou estoque do A3 Sedan para os próximos meses. Próxima geração virá importada

Conforme apurado pela reportagem do iG Carros, a próxima geração do Audi A3 Sedan não será nacionalizada. O modelo acumula apenas 2 mil emplacamentos entre janeiro e setembro, ficando abaixo das 9 mil unidades vendidas do primo Volkswagen Jetta no mesmo período, por exemplo. Ainda de acordo com o que soubemos da Audi, a nova geração vai chegar ao Brasil importada, mas ainda sem data definida.

O modelo parte de R$ 125.990 na versão Prestige, com motor 1.4 TSI de 150 cv de potência e 25,5 kgfm de torque, sempre com câmbio Tiptronic de seis marchas. De acordo com a Audi, o modelo pode atingir 100 km/h em 8,8 segundos. O porta-malas de 425 litros é razoável. Uma boa compra para o fim de 2019.

2 – Ford EcoSport Storm 2.0

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Divulgação

O Ford EcoSport Storm é a versão 4×4 do utilitário, a única com motor 2.0 de 173 cv

Os brasileiros gostam de comprar SUVs compactos para usar na cidade. Por conta disso, poucas fabricantes investem em modelos 4×4 para o nosso mercado. Entre os poucos utilitários que oferecem o recurso da tração, podemos enumerar Jeep Renegade, Mitsubishi ASX e o Ford EcoSport Storm.

LEIA MAIS: Ford prepara próxima geração do EcoSport em parceria com marca chinesa

A atual geração do EcoSport foi lançada em 2012 – já como modelo 2013 – acumulando quase oito anos no mercado. Isso mostra que o modelo está se aproximando do fim de seu ciclo de vida, uma vez que a Ford já iniciou as movimentações para uma próxima geração. A versão Storm é a única com motor 2.0 de 176 cv e 22,5 kgfm de torque, sempre com câmbio automático de seis marchas. Vale lembrar, também, que o sistema de tração é importado. 

3 – Peugeot 208 GT

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O Peugeot 208 GT é um hatch esportivo turbinado que remete aos modelos dos anos 80

O 208 nunca foi exemplo de “best-seller”, ainda que seja um dos hatches mais legais e estilosos do Brasil. Ao longo de 2019, apenas 4,4 mil unidades foram comercializadas – número quase irrisório na comparação com o Hyundai HB20 e seus 77 mil emplacamentos no mesmo período.

A reportagem do iG Carros ligou para algumas concessionárias da marca, onde apuramos que a Peugeot ainda conta com a versão esportiva 208 GT 2019, por R$ 88.990. O modelo é um verdadeiro esportivo à moda antiga, com motor 1.6 de 173 cv e 24,5 kgfm de torque, com câmbio manual de seis marchas. De acordo com a marca, o 208 GT pode atingir 100 km/h em apenas 7,6 segundos. Porém, infelizmente, o baixo volume logo deverá justificar o fim da produção no Brasil.

4 – BMW Série 1

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O BMW Série 1 nunca vendeu tão pouco, mesmo sendo um dos carros mais legais da marca alemã

O BMW Série 1 nem aparece no ranking de vendas da Fenabrave por conta do volume baixíssimo de vendas. Durante 2019, foram menos de 250 emplacamentos entre janeiro e setembro, mostrando que o hatch já teve dias melhores.

A versão 120i Sport GP custa R$ 165.990, com motor 2.0 turbo de 184 cv de potência e 27,5 kgfm de torque, com câmbio automático de oito marchas. A BMW diz que o modelo pode atingir 100 km/h em 7,1 segundos – bom desempenho para um hatch médio. Vale a pena aproveitar enquanto ainda está em linha.

5 – VW Golf GTI

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Há estoque do VW Golf GTI para atender o mercado brasileiro nos próximos meses, mas o fim é certo

A Volkswagen diz que há estoque suficiente do Golf GTI para atender todo o Brasil nos próximos meses. Ainda que a produção tenha sido interrompida, a fábrica de São José dos Pinhais (PR) ainda poderá retomar as atividades, dependendo da demanda pelo esportivo. Isso mostra que chegou a hora de aproveitar o último Golf GTI nacional.

LEIA MAIS: Por que os “carros populares” estão quase extintos do Brasil

O modelo traz o conhecido 2.0 turbo de 230 cv e 35,7 kgfm de torque, com câmbio automatizado de seis velocidades banhado a óleo. Pisando fundo, o GTI pode atingir 100 km/h em míseros 7 segundos. Uma boa opção para aqueles que procuram um hatch esportivo de R$ 149.290. No Brasil, pelo menos por enquanto, o único Golf que será vendido será o GTE, o híbrido que deverá chegar por cerca de R$ 200 mil, em novembro. 

Eletricz é referência em veículo elétrico portátil e acaba de lançar duas novidades | SEGS

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A Eletricz (www.eletricz.com.br), distribuidora com sede em São Paulo (SP), que já virou referência em veículos elétricos portáteis no País, comercializa no mercado nacional monociclos, patinete e bikes, todos elétricos. Na semana passada, a empresa lançou duas novidades no setor: o Monociclo Elétrico KS 16X e o Patinete Elétrico OXO. O lançamento do Monociclo Elétrico KS 16X (R$ 13.311,00) é o mais aguardado do ano para este setor. A KingSong surpreendeu os entusiastas deste mercado ao apresentar um monociclo elétrico de altíssima performance com um design diferente de tudo que a empresa já havia desenvolvido. O modelo possui motor com 2.200 W de potência, que lhe garante velocidade máxima de 50 km/h com o máximo de conforto e segurança. A bateria de 1.554 W/h garante até 140 quilômetros de autonomia com uma só carga, sendo que seu recarregamento leva em torno de 14 horas com um carregador simples de 1,5 A.

Um dos diferenciais tecnológicos desse modelo são as dimensões do seu pneu, com 16 polegadas de diâmetro e 3 polegadas de largura, o que garante uma experiência diferenciada para o usuário, com muito mais conforto e suavidade nas curvas. O equipamento também vem com duas entradas USB, que permite a utilização de dois carregadores simultâneos, o que reduz pela metade o tempo de recarga. Opcionalmente, o veículo ainda conta com o acessório Fast Charger, de 2,5 A, que acelera o recarregamento. Com essa tecnologias, o tempo de recarga do veículo pode chegar somente a 5,2 horas. Os pedais do modelo estão localizados a 18 cm de distância do solo, e possuem imãs para eu sejam facilmente abertos ou recolhidos à sua posição de origem. O veículo ainda possui conexão Bluetooth com um aplicativo no smartphone. Neste app é possível ter acesso a várias informações sobre o monociclo, como sua autonomia e velocidade atual. É possível também, por meio deste app, limitar a velocidade máxima do veículo.

MELHOR PATINETE DO MERCADO

Considerado o melhor patinete do mercado brasileiro, o Patinete Elétrico OXO é fabricado pela marca israelense Inokim em sua fábrica na China. O veículo se destaca de outros modelos de patinetes elétricos à venda no Brasil, especialmente dos modelos disponíveis para locação nas ruas, pelo seu porte avantajado e desempenho superior. O veículo conta com dois motores de 1000 W com poderosas baterias de lítio (um conjunto de motor/bateria em cada roda), prancha larga para melhor posicionamento dos pés e também para garantir mais estabilidade e segurança durante a condução, suspensões ajustáveis (que oferecem maios estabilidade em velocidades maiores e mais conforto em terrenos irregulares), velocidade máxima de 65 km/h, design dos pneus (com medidas de 10 x 2,5 polegadas) inspirado em turbinas de avião para refletir toda a sua potência e baixo peso (apenas 33 kg). O modelo pode facilmente ser dobrado e carregado pelo usuário durante trechos mais longos nos quais o cliente opte, por exemplo, por pegar um metrô. O modelo está disponível na cor preta, com detalhes em laranja.

OUTROS VEÍCULOS DA ELETRICZ

A Eletricz é distribuidora exclusiva da marca chinesa KingSong no Brasil, que é referência mundial em monociclos elétricos. No mercado nacional, estão disponíveis modelos com preços entre R$ 3.474,00 e R$ 14.490,00. Além do novo Monociclo Elétrico KS 16X, estão disponíveis também os seguintes modelos: KS 14M (R$ 3.474,00), KS 14D (R$ 4.491,00 KS 16S (R$ 6.741,00), KS 18L (R$ 10.791,00) e KS 18XL (R$ 14.940,00). “Andar de monociclo elétrico é certamente a forma de locomoção mais versátil, ágil e divertida que existe”, afirma Márcio Canzian, um dos sócios da Eletricz. Monociclos elétricos são equipados com a tecnologia self-balance, que utiliza um giroscópio eletrônico como estabilizador, em conjunto com um acelerômetro e placas de comando. Esse conjunto de recursos garante uma experiência de pilotagem extremamente segura, agradável e divertida para os usuários. O modelo de entrada da linha é o Monociclo Elétrico KS 14M, da KingSong, que custa R$ 3.474,00. É um modelo compacto, equipado com roda aro 14 e que pesa somente 13 kg, o que facilita muito seu transporte quando ele não está rodando.

Apesar de compacto, atinge 20 km/h de velocidade máxima e é capaz de superar qualquer subida mais íngreme, já tendo vencido, durante testes, rampas com até 28 graus de inclinação com uma carga de 120 kg. Sua bateria de 174 W/h oferece autonomia de 15 a 18 km. O veículo também possui conexão Bluetooth com um aplicativo no smartphone. Neste app é possível ter acesso a várias informações sobre o monociclo, como sua autonomia e velocidade atual. Neste app também é possível definir um limite de velocidade e ainda alterar o modo dos faróis para estático ou feixe luminoso, de acordo com as condições. O modelo também conta com luzes LED nas laterais e luzes de freios.

Além do Patinete Elétrico OXO, da Inokim, a Eletricz também oferece outros modelos que já estão disponíveis no mercado nacional: Patinete Light Super 2 (R$ 6.255,00), Patinete Quick 3 (R$ 8.490,00) e Patinete Mini 2 (R$ 4.990,00). Para completar, a distribuidora ainda oferece alguns modelos de bikes, como a sua Mini Bicicleta Elétrica Eletricz EZ1 (R$ 5.391,00). O modelo é dobrável, fácil de carregar na mão e apresenta design extremamente moderno. As bicicletas elétricas têm despontando como uma alternativa de transporte urbano inteligente, sustentável e muito versátil e cabe em qualquer cantinho. Se a chuva apertar, por exemplo, é muito fácil pegar um Uber e acomodá-la dobrada no porta-malas do carro.

MERCADO EM CRESCIMENTO

A Eletricz foi fundada em julho de 2018 e, desde então, vem focando o seu trabalho no segmento de monociclos elétricos, que hoje respondem por 80% das suas vendas. Todos os monociclos elétricos vendidos no Brasil pela distribuidora são da marca KingSong. “É a marca mais respeitada do mundo quando o assunto é monociclo elétrico”, garante Márcio Canzian. O sucesso desses veículos no Brasil, e sobretudo no mercado internacional, se explica por vários motivos: são de fácil condução e armazenamento, são divertidos de serem pilotados, oferecem boa autonomia sem precisar de recarga e são leves, o que facilita o seu transporte quando não estão sendo utilizados (durante um percurso mais longo dentro do metrô, por exemplo).

O custo diário para se locomover com um monociclo elétrico também é irrisório. Segundo cálculos da Eletricz, considerando somente gastos com combustível (carro), passagens (transporte coletivo) e energia elétrica (carregamento da bateria do monociclo), o monociclo elétrico é 13 vezes mais barato que o automóvel e 17 vezes mais acessível que o transporte público. O custo para carregamento da bateria de um monociclo elétrico oscila um pouco, em função do modelo, mas representa algo em torno de R$ 9,00 por mês na conta de energia elétrica. É por causa desse cenário que as vendas de monociclos e outros veículos elétricos portáteis não param de crescer, mesmo diante da crise econômica. Em 2018, entre junho e dezembro, primeiro ano de operação da Eletricz, a distribuidora faturou R$ 700 mil, com a venda de 150 veículos elétricos portáteis (monociclos, patinete e bikes). Para este ano, a Eletricz já estima um faturamento de R$ 3 milhões até dezembro, com a comercialização de 600 veículos. Será um aumento de 328,5% no faturamento em apenas um ano. Até hoje, todas as vendas foram efetuadas em sua única loja física, instalada no bairro de Vila Nova Conceição, em São Paulo (SP), e também pela sua loja virtual (https://loja.eletricz.com.br).

FATURAMENTO DE R$ 5 MILHÕES NO PRÓXIMO ANO

“Para 2020, estamos sonhando ainda mais alto. A meta é atingir um faturamento de R$ 5 milhões e vender perto de 1.000 veículos”, planeja Canzian. Para atingir este objetivo, a distribuidora aposta numa maior visibilidade dos veículos elétricos portáteis diante do público consumidor brasileiro e também no lançamento de um novo modelo de negócios a partir do início do ano que vem. Já passa por estudos avançados a criação de uma franquia da marca, com lançamento e início de vendas previstos para os primeiros meses de 2020. “Nosso trabalho é fortemente voltado para engajar pessoas para um novo propósito de vida, mais econômico, divertido e eco-friendly, e que tem nos produtos que comercializamos um meio para atingir esse objetivo. Por isso, acreditamos que apenas um local de experiências altamente especializado em promover os novos micro modais, com o perfil do nosso espaço atual, poderá ter sucesso. Isso inclui, por exemplo, um know-how de treinamento próprio da nossa operação, uma equipe “heavy user” dos nossos produtos e uma pista de test-drive exclusiva junto à loja”, explica Canzian, referindo-se à sua loja no bairro de Vila Nova Conceição, na capital paulista. “Com este modelo de negócio, esperamos, já em 2020, nomear oito novas lojas em cidades como Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Fortaleza. E queremos dobrar essa quantidade em 2021”, acrescenta.

Outra estratégia de vendas que faz sucesso é apostar em eventos de relacionamento com seu público-alvo. A Eletricz realiza circuitos por roteiros planejados (como o centro de São Paulo, entre outros) com a presença de instrutores experientes. São eventos que chegam a reunir até 60 pessoas e servem como oportunidade de interação com outros usuários de monociclos elétricos e treinamento para desenvolver suas habilidades de pilotagem com a supervisão dos instrutores. De acordo com Márcio, o público dos monociclos elétricos é formado principalmente por homens acima de 30 anos, classes A/B, que trabalham, apresentam bom nível sócio-cultural, são viajados e capazes de entender que a adesão à mobilidade elétrica portátil é uma evolução sobre tudo o que eles faziam antes. São pessoas modernas, que gostam de tecnologia. “No mundo todo, a faixa etária que mais compra monociclos fica entre 30 e 50 anos”, acrescenta o empresário. Sobre o público feminino, ele representa cerca de 25% das vendas da Eletricz atualmente.

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