sexta-feira, novembro 15, 2024
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Teste: Porsche Taycan é um carro para ninguém mais desconfiar de um elétrico – AUTO ESPORTE

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Porsche Taycan é mais esportivo do que os puristas pensam (Foto: Divulgação)


Porsche Taycan é mais esportivo do que os puristas pensam (Foto: Divulgação)

O Taycan faz exatamente o que você quer, de maneira que você precisa. Seja uma conversão rápida, um ganho de velocidade estonteante para uma ultrapassagem na estrada ou um show particular de arrancadas para impressionar os amigos – ou a si mesmo. Com o uso do launch control, a Porsche fala em 2,8 segundos no zero a 100 km/h para o Turbo S, versão top de linha. E não há por que duvidar.

Se você já está a 100 ou 110 km/h, uma pisada forte no acelerador, com o modo de condução Sport Plus selecionado, eleva o ronco e o carro dispara. Em brevíssimos segundos, já ultrapassa os 200 km/h. Dizer que o corpo é pressionado contra o encosto do banco não é clichê nesse caso. Foi assim nos trechos de Autobahn nos 800 km do test drive entre Berlim e Stuttgart. Autoesporte estava lá para conferir o lançamento do que a Porsche classifica como seu primeiro esportivo elétrico.

Era a última etapa da jornada de 6.440 km que começou 18 dias antes em Oslo, na Noruega, e cruzou nove países. Coube ao grupo de jornalistas latino-americanos o trecho final e a devolução do carro ao seu ponto de origem, a fábrica de Zuffenhausen, em Stuttgart. Como bônus, a maior distância percorrida. Não dá para dizer que ninguém reclamou. Alguns jornalistas acharam cansativo. Eu estaria ao volante do Taycan até agora.

A jornada entre Berlim e a fábrica foi longa e prazerosa (Foto: Divulgação)

Mas o carro não é só o jovem cavalo fogoso que o nome de origem turca evoca. Conheça, por exemplo, o sistema de ar condicionado eletrônico que dispensou as aletas das saídas de ar. Você pode trocar aquele jato de ar direto no seu rosto por uma refrigeração difusa para esfriar a cabine. Tem mais nesse carro que a Porsche se empenhou em transmitir esportividade, mas também inovou de maneira a definir novos padrões de conforto a bordo.

Vamos do começo. A Porsche diz que os lançamentos da divisão E-Performance estão entre os modelos de produção mais potentes de sua linha. E define o Taycan como um sports limousine. Está mais para um sedã pouco menor que o Panamera, com três volumes e porta-malas com 366 litros de capacidade; outros 81 litros podem ser acomodados sob o capô dianteiro.

Pouco menor que o Panamera, o Taycan é um cupê de quatro portas (Foto: Divulgação)

Seu estilo não nega a herança da marca. Baixo e largo, para-lamas saltados, teto em queda rápida para a traseira de desenho característico. Grupo de luzes horizontal e rodas de 20 ou 21 polegadas completam o conjunto. A empresa afirma que o carro tem a melhor aerodinâmica da marca, o que deve ajudar a reduzir o consumo de energia e aumentar a autonomia.

É preciso flexionar bem o corpo para entrar no Taycan. Nada diferente de um 911 ou Macan. Mas seu interior é exclusivo, inspirado no 911 original. O painel ocupa todo o espaço entre as saídas de ar, e o motorista se vê diante de um quadro de instrumentos digital curvado de 16,8 polegadas, mais largo que o volante. Há uma tela central de 10,9 polegadas, e outra opcional para o passageiro.

Alto-falantes na dianteira alertam pedestres nas cidades (Foto: Divulgação)

Os comandos físicos são poucos, agrupados junto à direção ou em seu aro. Quase tudo é feito por toques na tela ou pelo comando de voz ativado pelo Hey Porsche: mídia, navegação, ar condicionado, telefone e gerenciamento de estabilidade.

Quer mais tela? Há uma de 8,4 polegadas sensível ao toque no console central. Pode-se tanto escrever um endereço como ajustar o ar-condicionado. Aqui, a inovação: o fluxo de ar é silencioso e controlado pela eletrônica para um resfriamento rápido ou difuso. A atuação em quatro zonas é um opcional que, adivinhe, acrescenta uma tela de 5,9 polegadas para o banco traseiro.

Pode ser um consolo, pois apesar de suas quatro portas, conforto não é o forte do Taycan para quem viaja no banco de trás. O espaço para dois adultos é até bom para pernas, joelhos e cabeça. Mas os pés não cabem sob o banco dianteiro, o que torna cansativo percursos mais longos. Não sobra nada para um quinto passageiro. Estar em dia com o alongamento ajuda a entrar e sair.

Dá para recarregar a maior parte da bateria no tempo de comer um hambúrguer (Foto: Divulgação)

Sim, do design ao DNA o apelo é esportividade. Mas não basta parecer, tem de se comportar como um Porsche. E o discurso, desde o presidente mundial da empresa Oliver Blume, é que o Taycan tem a missão de oferecer a impressão de dirigir de um Porsche. Os executivos batem nessa tecla a todo momento. Chegou então a hora de checar a afirmação.

Tradição da marca, a partida fica à esquerda do painel, atrás do volante. Ela aciona os dois motores elétricos instalados nos eixos dianteiro e traseiro, configuração traduzida em tração nas quatro rodas. A Porsche afirma que a tração integral e o controle de tração atuam bem mais rápido do que os sistemas atuais para corrigir uma roda que escorregue.

Manfred Harrer, vice-presidente de chassi da empresa, não quis entrar em detalhes sobre a distribuição de força: “Combinar os dois motores é um segredo para ter balanço estável”, disse. Quanto cada roda é tracionada, segundo ele, depende da marcha e da condição de uso. “Normalmente, é 35% na frente e 65% nas rodas de trás, mas no dia a dia é flexível”, afirmou.

Silencioso em baixa velocidade, Taycan emite um som de alerta nas cidades (Foto: Divulgação)

Falar em marchas pode soar estranho em um carro elétrico, mas o Taycan tem duas. A alavanca de câmbio fica no painel à direita do volante, para seleção de drive, neutro ou ré; o Parking para estacionamento é apenas uma tecla liberada assim que o carro entra em movimento. Segundo Herrer, a solução duas duas marchas foi adotada “para oferecer uma arrancada veloz e ter boa máxima”. Em condução urbana normal, o carro sai sempre em segunda marcha.

Assumo o volante do Turbo S, uma das duas versões em que o Taycan começa a ser vendido – a outra é a Turbo. A palavra turbo, justifica a Porsche, foi adotada para exaltar a qualidade esportiva do modelo. Sem motor a combustão, um carro 100% elétrico não tem turbocompressor.

As respostas ao acelerador do Taycan Turbo S são vigorosas. Ou selvagens, caso você queira explorar fundo o torque instantâneo que chega a 107,7 kgfm e a potência de 761 cv. É o bastante para levar os 2.295 kg do elétrico de 0 a 100 km/h em 2,8 segundos, e aos 200 km/h em 9,8 s. Os números são da Porsche, mas eu acredito. Para se ter uma ideia, o motor 1.4 TSI do novo Polo GTS gera 25,5 kgfm e 150 cv. O número de desempenho perde para o Tesla Model S mais forte (2,6 s), mas supera dentro de casa a arrancada do 911 Turbo S de geração anterior (2,9 s).

São quatro telas digitais no painel e console do Taycan (Foto: Divulgação)

São valores para arrancadas esportivas, com uso do recurso launch control (controle de largada). Mas toda essa a força torna a condução normal por ruas e avenidas uma agradável experiência sobre um silencioso e obediente tapete voador. Aponte a direção justa para onde quer ir e o Taycan já está lá.

Como em outros modelos da marca, pode-se escolher um modo de condução que altera as respostas dos motores, acerto da suspensão e do chassi e até das aletas de refrigeração do motor. O botão giratório permite selecionar entre Range (para maior autonomia), Normal, Sport, Sport Plus e Individual, para ajuste personalizado.

A mudança nas respostas são perceptíveis. Em acelerações fortes no modo Sport Plus, por exemplo, é nítida a troca de marchas, e o ar condicionado tem a eficiência reduzida a fim de priorizar a refrigeração das baterias. No modo Range, a velocidade é limitada a 150 km/h.

Ao volante, o Taycan é um legítimo Porsche (Foto: Divulgação)

A velocidade máxima declarada é de 260 km/h. Direção precisa e suspensão transmitem a confiança esperada para alta performance. O sistema eletropneumático é adaptativo e inclui recursos eletrônicos como gerenciamento ativo, controle dos amortecedores e estabilização de rolagem. Segundo a Porsche, o conjunto responde cinco vezes mais rápido do que os convencionais. Na prática, o que se nota nas acelerações mais brutais é que o Taycan não destraciona e mantém-se obediente.

O percurso alternou longas extensões em estradas vicinais e trechos de Autobahn, onde o limite de velocidade era a presença de outros veículos na estrada. A confiança para fazer uma ultrapassagem é enorme. Nas raras partes em que o pavimento tinha alguma irregularidade, a suspensão provou sua competência para garantir o conforto.

O centro de gravidade do Taycan, afirma a Porsche, é mais baixo que o do 911, e seu coeficiente aerodinâmico — cx 0,22 — o melhor de toda a marca. No trânsito urbano o zumbido dos motores lembra a Enterprise de Star Trek. Na estrada, o ruído de vento e dos pneus no asfalto é presente.

Quadro de instrumentos é virtual, mas tem visual semelhante ao do 911 (Foto: Divulgação)

O ronco forte nas acelerações em Sport Plus vem da gravação dos motores feita em bancada e amplificada pelos alto-falantes. Por lei, todo elétrico alemão vai para as ruas com um alto-falante na dianteira que emite um som para alertar pedestres. O Turbo S tem um conjunto desses falantes, opcional na versão Turbo.

Também com tração nas quatro rodas, a versão Turbo do Taycan é um pouco mais mansa por conta da potência da bateria. Ainda assim, a performance dos 680 cv de potência e 86,7 kgfm de torque é mais perceptível para o cronômetro. Os dados oficiais indicam 3,2 s no 0 a 100 km/h e 10,6 s até 200 km/h. Curiosamente, a versão Turbo é 10 kg mais pesada do que a Turbo S: 2.305 kg.

Para imobilizar toda essa massa, os freios são a disco de cerâmica no Turbo S e revestidos de carboneto de tungstênio no Turbo. As rodas do Taycan (21 polegadas do Turbo S e 20 no Turbo) vestem pneus desenvolvidos com exclusividade por conta do peso do carro e da resistência à rolagem. Colocado à prova em várias ocasiões durante o test drive, o conjunto de freios mostrou-se muito eficiente.

Banco traseiro tem espaço razoável, mas sem vão para os pés (Foto: Divulgação)

Já a autonomia dos elétricos continua sendo uma questão. Os 800 km foram divididos em dois dias, em dois segmentos por dia. As paradas para lanche – um trailer acompanhou a jornada produzindo centenas de hambúrgueres e quilos de batata – também serviram para o Taycan ser recarregado. A rede Ionity foi formada por joint venture entre Porsche, Daimler, BMW, Audi, Ford e Hyundai. Hoje há 150 estações em toda a Europa, das 400 previstas até 2020.

A operação de recarga é simples. O plugue é mais pesado e seu cabo menos flexível do que uma mangueira de combustível, mas é fácil conectá-lo na tomada do carro. Curiosidade é a porta de acesso, que se abre com a passagem do dedo por um sensor. Conectado o plugue, libera-se a recarga na estação. Seja qual for o tempo da sessão ou o nível da bateria, o custo é de oito euros, valor equivalente a cinco litros de gasolina. É preciso esperar pouco menos de meia hora até que a bateria atinja 80% de sua capacidade, após o que a carga fica mais lenta. Dá tempo de ir ao banheiro e depois comer um hambúrguer.

A Porsche anuncia que uma carga da bateria permite ao Turbo S rodar até 412 km, e o Turbo, 450 km. Com os testes dos modos de condução e as acelerações mais fortes, os carros alcançaram pouco mais da metade dessa autonomia, em média. Quando a carga da bateria chega a 20%, surge no painel a recomendação para o motorista selecionar o modo Range, em que configurações do carro são alteradas visando o maior alcance.

Alavanca de marchas fica próxima do volante (Foto: Divulgação)

O Taycan chega como o primeiro elétrico de produção com sistema de 800 volts, em vez dos 400 volts mais comuns. A vantagem, afirma a Porcshe, é a possibilidade de recarregar a bateria para rodar até 100 km em pouco mais de cinco minutos. Isso exige corrente contínua de rede de alta potência. Em 22,5 minutos e “condições ideais”, a recarga chega a 80%.

Donos do Taycan também vão poder recarregar o carro “confortavelmente” na corrente alternada residencial (até 11 kW). Um conforto que pode levar até nove horas. O carro tem duas tomadas para recarga, uma de cada lado, para corrente alternada residencial ou contínua. Manfred Harrer afirma que a duração “mínima” das baterias de ion-lítio será de oito anos.

Compradores do Taycan poderão escolher entre revestimentos de cores e materiais diferentes para o interior, do tecido à madeira, carbono ou alumínio. Alguns acabamentos são exclusivos, mas a curiosidade por conta da proposta de sustentabilidade é a opção ”sem couro”. O tecido Race-Tex é produzido com fibras de poliéster recicladas com emissão 80% menor de CO2. Parte do material de cobertura do assoalho usa fibra reaproveitada de redes de pesca.

Tecnologia inclui multimídia de ponta e assistente virtual (Foto: Divulgação)

As versões Turbo S e Turbo do Taycan estão disponíveis para encomenda na
Alemanha. Os preços são, respectivamente, 185.456 e 152.136 euros. Ou R$ 841.803 e R$ 690.470 na conversão direta, sem impostos. O modelo vai ganhar opções menos potentes – e menos caras – até dezembro. A versão TaycanCross Turismo chega até o fim do próximo ano. Haverá ainda um Sport Turismo sobre a mesma base, mas mais alto, na linha do Panamera.

O lançamento entra em pré-venda no Brasil no primeiro semestre de 2020, para entregas no segundo. O preço ficará entre o Panamera e o Cayenne em suas respectivas versões, coisa para mais de R$ 1 milhão.

A Porsche investiu 700 milhões de euros para construir uma nova fábrica para o Taycan, em Zufenhousen, ao lado da casa do 911. Oliver Blume, seu presidente mundial, afirma que é “a primeira Smart Lean Green”, com emissão zero de carbono. Uma iniciativa para atender às rigorosas leis antipoluentes da europa, aproximar-se de uma proposta de sustentabilidade e se distanciar do escândalo DieselGate que abalou o grupo Volkswagen.

Cliente pode optar por acabamento sem couro (Foto: Divulgação)

Ainda segundo o executivo, a empresa vai investir 6 bilhões de euros em mobilidade elétrica até 2022, quando, afirma, “um em cada dois carros será elétrico ou híbrido”. Definitivamente, a Porsche quer distância daquelas imagens horríveis de horizontes esfumaçados e tartarugas enroscadas em linhas e redes de pesca.

Ficha técnica

Turbo S  (Turbo)

Motores
Elétricos nos eixos dianteiro e traseiro

Potência – 761 cv (680 cv)

Torque – 107,7 kgfm (86,7 kgfm)

Câmbio – Automático, duas marchas, tração nas quatro rodas

Direção – Elétrica

Suspensão – Pneumática, independente nas quatro rodas. Dianteira: dois braços triangulares superpostos. Traseira: multibraços

Freios – Discos carbono-cerâmica 420 mm (diant) e 410 mm (tras.). Discos carboneto de tungstênio 415 (diant) e 365 mm (tras.) (Turbo)

Pneus
265/35 ZR 21 (diant.) e 305/30 ZR 21 (tras.)
245/45 R 20 (diant.) e 285/40 R 20 (tras.) (Turbo)

Dimensões
Compr.: 4,96 metros
Largura: 2,14 m
Altura: 1,38 m
Entre-eixos: 2,9 m

Porta-malas
336 litros (tras.)
81 litros (diant.)

Peso
2.295 kg
2.305 kg (Turbo)

Central multimídia
10,9 polegadas sensível ao toque



Honda pode ter caminhonete híbrida rival da Toyota Hilux

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Até hoje o mercado internacional não tem uma picape híbrida no mercado. Teremos no ano que vem a caminhonete elétrica da JAC, a iEV330P, mas um modelo que combine motor a combustão com um elétrico ainda está longe da realidade. A Toyota prometeu que a próxima Hilux será híbrida, mas parece que a Honda fará isso primeiro com a Ridgeline.

Honda + picape + híbrido

Segundo o Digital Trends, uma revendedora da Honda em Louisiana, EUA, revelou que a marca trabalha na versão híbrida da caminhonete média Ridgeline. O modelo fará parte da linha 2020 e terá o mesmo conjunto mecânico usado pelas versões híbridas de Accord e CR-V.

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A nova variante, se os planos forem seguidos à risca, terá um 2.0 quatro cilindros a gasolina associado a um par de motores elétricos. O conjunto total provê 212 cv – mais que os 178 cv do conjunto híbrido 2.0 quatro cilindros combinado a dois motores elétrico que a Lexus usa no UX 250h no Brasil e a Toyota em seus modelos em outros países.

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Atualmente a Honda Ridgeline conta apenas com motor 3.5 V6 de 280 cv, sendo assim a versão híbrida seria sensivelmente menos potente. A compensação estaria no torque mais farto dos motores elétricos e no consumo de combustível reduzido. Outra novidade da linha 2020 da picape seria a inclusão de conexão Wi-fi, como fez a Chevrolet com Onix Plus e Cruze.

Quem é a Ridgeline

Para quem não conhece ainda a Ridgeline, ela é a representante da Honda no segmento de picapes médias. No entanto, diferentemente de Toyota Hilux, Chevrolet S10, Ford Ranger e Volkswagen Amarok que usam chassi sobre cabine em sua construção, a Honda Ridgeline é do tipo monobloco, como a Fiat Toro.

Em medidas, a picape da Honda bate 5,33 m de comprimento, 1,78 m de altura, 1,99 m de largura e tem entre-eixos de 3,18 m. Comparando à Toyota Hilux, a Honda Ridgeline é 3 cm mais comprida, 13 cm mais larga 3 mais baixa e tem entre-eixos 10 cm mais longo.

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O carro elétrico chegou a Brasília para ficar. Veja as vantagens

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O carro elétrico chegou a Brasília para ficar. Veja as vantagens


Um dia você terá um carro elétrico. E o Distrito Federal provavelmente será o melhor lugar do país para ele. Vejamos algumas razões. O trânsito, por exemplo, é bem amigável – principalmente para o pequeno Twizy, que o Governo do Distrito Federal apresentou ontem (junto à promessa de isentar o pagamento do IPVA.

O Entre-Eixos rodou por 1h30 na região do Sudoeste com um exemplar da Renault. A ‘aceitação’ dele no SIG, na Primeira Avenida do Sudoeste, no Cruzeiro Velho e no Eixo Monumental foi excelente: não houve fechadas bruscas e nenhum SUV arrogante ‘pediu passagem’.

Na verdade, havia até uma excessiva deferência ao modelo – atitude de respeito geralmente dirigida aos mais velhos e mais fortes (o que não era, certamente, o caso). Até um busão da Piracicabana se afastou de lado. O que chamou atenção foi a quantidade de olhares desviados, curiosos.

E por falar em desviar, vale um adendo: é bom prestar atenção, até por conta da estrutura física do Twizzy, pois qualquer olho-de-gato ou tampa de bueiro  provoca um pulo seco. E olhem que ter bom asfalto (tendo como referência outras capitais) é uma das vantagens de Brasília.

O modelo avaliado pelo Metrópoles tem algumas particularidades: ar-condicionado, por exemplo, nem sob encomenda. No dia da reportagem, a temperatura externa beirava os 30 graus (a interna parecia 10+), por volta do meio-dia, com secura de fazer camelo reclamar.

As versões entregues para testes no GDF também não têm. Mas, pelo menos, vem com sensor traseiro. E com Bluetooth para se conectar ao celular. No entanto, esse modelo é apenas para compartilhamento, e para servidores públicos previamente cadastrados. À medida que se popularizar, fará sucesso. 

De olho na autonomia
E outra coisinha a mais: o DF tem ruas planas, o que exige pouco esforço desse carrinho de 2,33m de comprimento e 1,23m de largura, com motor elétrico capaz de gerar 20cv. Consequentemente, a autonomia (até 100km) pode melhorar. 

Não esqueça: quanto mais rápido você tentar ir, ou quanto mais esforço exigir, mais energia se gasta. Aliás, o Twizzy testado levou, em alguns momentos, dois adultos de 80kg e com 1,80m. O carrinho suou para chegar aos 80km/h.

Vale ressaltar que o veículo é facílimo de se conduzir. Não tem marchas (aperta-se no painel, à esquerda, D ou R) e basta acelerar. O torque (a força), até mesmo numa ladeira, é constante. Acelera, freia, acelera. 

Brasília, com os 35 eletropostos públicos instalados nessa parceria do GDF com Itaipu, Renault e ABDI, terá uma boa rede. No momento, foram instalados postos em shoppings do Sudoeste, Lago Norte, na UnB e na Esplanada dos Ministérios. E bastam 40 minutos para a recarga (tempo que, com o tempo, cairá).

O Twizy nem aparece no catálogo do site da Renault. O elétrico à mostra é o Zoe (veja abaixo). Mas o fenômeno citycar – com produtos feitos para uso exclusivo em cidades – não tem volta: todas as grandes marcas, de todos os continentes, já têm modelos (veja abaixo o que há no Brasil).

O alto preço ainda é um problema. O Twizzy, na Europa, onde é vendido regularmente, custa 8 mil euros – o equivalente a R$ 36 mil, sem impostos, taxas, carregadores etc.

Compensa? Carro elétrico tem muitos benefícios. As vantagens aparecem para o bolso, por exemplo. O veículo tem manutenção barata. E para os ouvidos (é tão silencioso que vem com um sensor sonoro para alertar os pedestres).

O meio ambiente agradece (pesa 450kg e usa energia limpa, com zero de emissões). E, por fim, o trânsito das metrópoles vai melhorar: ele transporta apenas duas pessoas, quando a média de ocupação por veículo, hoje, é de 1,4 – e ainda ocupa menos espaço nas ruas, seja em movimento ou parado.

E o Twizzy traz economias paralelas importantes: ao rodar por 100km (comparando-se o gasto de um 1 litro de gasolina), o consumidor gastará menos de R$ 5, dependendo da tarifa de energia. 

 


Curiosidades

  • Estrela das campanhas da Renault no Brasil, a cantora Anitta ganhou um Twizy. A artista disse que viu um exemplar na França e se apaixonou. “Ele encanta todo mundo por onde passa”, declarou, recentemente.
  • A parceria da Renault com a Itaipu vem desde 2013, quando as duas empresas começaram a montar um lote de Twizy, em Foz do Iguaçu. No fim de 2018, ambas criaram um centro de treinamento para manutenção de veículos elétricos.
  • A Renault já vendeu (ou doou) mil carros na América Latina. O milésimo foi um Zoe, que fará parte de um estudo de mobilidade elétrica compartilhada da construtora MRV Engenharia.
  • Mais de 350 mil elétricos foram vendidos no mundo, até o fim de 2018. A China é, de longe, o país que quem mais produz, consome.

 


Os elétricos

Jaguar I-Pace (R$ 452.200)

BMW i3 (a partir de R$ 205.950)

Nissan Leaf (R$ 195 mil) 

Renault Zoe (R$ 149.990)

Chevrolet Bolt (R$ 175 mil, em pré-venda)

JAC iEV20 (R$ 119.990)

JAC iEV40 (R$ 153.500)

JAC iEV60 (R$ 198.900)

 

JAC iEV330P (R$ 229.000)

 


Com menos fama

O e.coTech2 da paranaense Hitech Eletric tem motor lítio 6kW que sai por R$ 81.535 (R$12.255 só como opcionais do tipo ar-condicionado, de quase R$ 3 mil; som e mídia receiver com Bluetooth + Android  ou direção elétrica por R$1.980). A velocidade máxima é 68km/h, com autonomia de 100 ou 150 km. O tempo de recarga (tomada comum) é de 5h, com custo médio de R$ 5.  

Distrito Federal ganha programa de compartilhamento de carros elétricos

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carros elétricos


A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial lançou em Brasília o projeto VEM DF, de compartilhamento de carros elétricos. O projeto teve parceria com o Parque Tecnológico de Itaipu e o governo do Distrito Federal. Inicialmente, serão 16 Renault Twizy colocados a disposição dos servidores públicos da capital federal.

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Por enquanto, apenas duas unidades já estão habilitadas para uso. Os Twizy serão usados pela Esplanada dos Ministérios e as sedes de órgãos administrativos do Distrito Federal. Segundo o governo do estado, os outros 14 Twizy serão integrados à frota circulante até o fim do ano.

Carros elétricos por aplicativo

Os usuários poderão reservar os veículos pelo aplicativ Mobi-e, desenvolvido em Itaipu. O sistema já é usado no programa de compartilhamento de veículos em Itaipu. A usina tem unidades do Twizy e de outros carros elétricos para uso interno. Como em Itaipu, os usuários de Brasília deverão poder acompanhar a localização, velocidade e carga de bateria dos carros em uso.

Os carros serão desbloqueados por meio de cartões dos funcionários cadastrados na plataforma. Os veículos serão recarregados em 35 estações instaladas em todo o Distrito Federal. A recarga será gratuita e aberta a usuários de qualquer carro elétrico ou híbrido plug-in da cidade.

Cachoeiro inaugura posto de recarga de carro elétrico

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Cachoeiro inaugura posto de recarga de carro elétrico


 (Foto: Rômulo Cardoso/EDP)

(Foto: Rômulo Cardoso/EDP)

Depois de Vitória, Venda Nova do Imigrante e Linhares, é a vez de Cachoeiro de Itapemirim também passar a contar, a partir desta terça-feira (8), com uma estação de recarga de veículos elétricos, que irá funcionar na praça Jerônimo Monteiro, centro da cidade.

A inauguração será às 14 horas. O posto vai permitir o abastecimento simultâneo de dois carros. Provisoriamente o serviço é gratuito. Em média, uma carga completa da bateria de veículo elétrico demora 1h30. A estação atende também automóveis híbridos.

De acordo com a EDP, distribuidora de energia elétrica, a meta é implantar estações de carregamento em mais três cidades capixabas, Guarapari, São Mateus e Nova Venécia. No total, serão sete municípios atendidos.

O projeto é uma parceria da EDP com a Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes), por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). O investimento será de R$ 350 mil.

Para abastecer, basta conectar o automóvel destravar o posto com o cartão próprio e iniciar as operações no painel do carregador. Os proprietários interessados devem fazer cadastro no site EDP Smart, preencher um formulário e aguardar o recebimento do cartão em sua residência.
 

Porsche para elas, Mini híbrido e avanço da Chery – Primeiro Plano

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Porsche para elas, Mini híbrido e avanço da Chery - Primeiro Plano


O Porsche Center BH lançou o “Porsche For Her”, plataforma de entretenimento com ações focadas no público feminino. O evento de lançamento contou com uma experiência exclusiva de pista para convidadas, onde elas puderam testar modelos como os SUV’s Macan e Cayenne, além do 911 992, além de conferir desfile de moda realizado pela marca Zezé Duarte, em parceria com a Talento Jóias.

“Historicamente, o Mundo Porsche ainda é mais masculino do que feminino, contudo esse cenário tem mudado nos últimos anos. É um público que precisa ser trabalhado com muito carinho, precisamos desmistificar alguns receios e fazer com que elas sintam-se à vontade no habitat natural da Porsche: a pista. Depois, o resto é consequência de um trabalho sério que vem sendo executado no Porsche Center BH, e a prova disso é a união de grandes marcas pelo mesmo propósito: amplificar cada vez mais a voz desse público”, afirma o gerente de Marketing do Porsche Center BH, Marlon Mota.

Híbrido
A Mini lança a linha 2020, do SUV Countryman, que faz sua estreia no mercado brasileiro em quatro diferentes versões a partir de R$ 149.990, preço sugerido para o Cooper Countryman Exclusive. As outras opções do SUV são Cooper Countryman top (R$ 159.990), Cooper S Countryman ALL4 (R$ 189.990) e o híbrido plug-in Cooper S E Countryman ALL4 (R$ 219.990).

Participação
A Chery atingiu a marca de 0,83% de participação no segmento de automóveis de passeio, com quase 14 mil unidade licenciadas desde janeiro. O volume é superior ao desempenho da Peugeot, que anota 13 mil unidades acumuladas em 2019. O carro-chefe da marca é o SUV Tiggo 5x, que anotou 739 emplacamentos em setembro.

Assista também!

 



Motoqueiro se entrega após câmera de carro elétrico flagrar vandalismo – Fotos

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Motoqueiro se entrega após câmera de carro elétrico flagrar vandalismo - Fotos




















Vejam os carros que mudam ou saem de linha em breve

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lançamentos


Final de ano vai chegando, época de mudança, não só para as pessoas, mas também para as marcas, que vão tirar alguns modelos de linha e renovar outros produtos com facelift ou novas gerações chegando em breve ao mercado. Confira alguns dos lançamentos que vêm ao Brasil em breve.

Chevrolet Tracker

A atual geração do Tracker, que vem do México, sairá de linha em breve. Como o Onix, o novo será um produto global produzido sobre a plataforma GEM (Global Emergent Markets). Ele já foi mostrado na China, que será um dos seus mercados principais, ao lado do Brasil. O modelo deverá trazer motores 1.0 e 1.4, sempre turbo, dependendo da versão. As tecnologias das versões mais caras devem ser semelhantes às entregues no Onix Premier, ou seja: carregador de celular por indução, Wi-Fi, alerta de ponto cego, assistente de estacionamento, entre outros.

Volkswagen Golf

O adeus a um dos esportivos mais amados do Brasil. O Golf GTI está saindo de linha sem garantia de retorno. O modelo apimentado do Golf vai embora junto com o hatch médio. A nova geração será apresentada ainda este ano pela Volkswagen e não tem confirmação se vem ao Brasil. Por enquanto, resta como consolo ao brasileiro, o híbrido GTE. Ele combina o motor 1.4 turbo de 150 cv a um elétrico de 102 cv. Associados, eles entregam 204 cv e o torque máximo de 35,7 mkgf. Usando apenas o motor elétrico ele pode chegar até 130 km/h.

Fiat Strada

O futuro da picape é nebuloso. O modelo terá uma substituta, uma nova picape que está sendo desenvolvida e chega em 2020 ao mercado. Mas pode continuar existindo como uma opção de entrada, em versões básicas. Se sua morte for sacramentada, o nome deve ser adotado pelo novo modelo.

Peugeot 208

A nova geração do hatch francês não é novidade. O modelo foi mostrado na Europa e você já soube pelo Jornal do Carro que ele chega no final do primeiro trimestre de 2020 ao Brasil. Mais esportivo e com mais tecnologias, ele pode trazer também a versão turbo do motor 1.2 três cilindros ao País.

Honda Fit

Grande novidade do Salão de Tóquio, em outubro, o hatch/monovolume da Honda terá uma nova geração. A empresa já confirmou, inclusive, o retorno da versão híbrida do modelo – que já existiu uma geração atrás. Uma das tecnologias mais amadas que é o sistema Magic Seat, que permite modular todo o interior, será mantida, como já confirmou a marca japonesa.

Renault Duster

O Duster vai passar por uma grande mudança visual. O modelo manterá a mesma plataforma, que garante o bom espaço interno e de porta-malas. Mas terá um visual melhorado, que é o mesmo da Europa, e também nova mecânica. Uma das possíveis novidades é o motor turbo 1.2 que a Renault já adota em algumas versões do Duster e do Captur na Europa.

Renault Kwid

O que apareceu primeiro na versão elétrica K-ZE, chegou a opção indiana e depois virá ao Kwid brasileiro. A reestilização do Kwid será profunda em relação a atual na dianteira. Para adotar o design dos carros mais novos da Renault, o compacto vai mudar substancialmente. O Kwid terá faróis com LEDs diurnos, painel digital e nova central multimídia com Android Auto e Apple Carplay.

Fiat Toro

Picape de sucesso da Fiat, a Toro vai mudar em abril de 2020. O modelo terá um visual semelhante ao encontrado no conceito Fastback, do Salão do Automóvel de 2018. Isso ocorrerá para garantir que a picape fique alinhada ao SUV que surgirá do mesmo conceito. Ela também será um dos produtos a receber os novos motores turbo baseado na família Firefly, os 1.0 de três cilindros e 1.3 quatro-cilindros. Os motores terão potência entre 120 cv (1.0) e 180 cv (1.3).

Suzuki Jimny Sierra

Apresentado durante o Salão do Automóvel de 2018, o Jimny Sierra,será oficialmente lançado no Brasil durante o próximo mês. O 4×4 terá uma série de novidades, entre elas, o novo motor 1.5 e a opção de câmbio automático, que não estava disponível até então. Ele manteve a valentia da antiga geração, mas com mais requinte, especialmente no interior.

Mercedes-Benz GLC

Nova geração do SUV médio chega ao Brasil em novembro. O modelo, que é o “SUV do Classe C”, atualmente tem quatro versões no País. Ele deve manter as motorizações disponíveis: 2.0 turbo de 211 cv, V6 turbo de 367 cv e o V8 biturbo de 476 cv. O valor de entrada deve superar os R$ 270.900 que são cobrados pela atual.

Primeiro carro 100% elétrico da Lamborghini pode ser um sedã, diz site – 08/10/2019

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Primeiro carro 100% elétrico da Lamborghini pode ser um sedã, diz site - 08/10/2019


A Lamborghini, que já sugeriu que pensa em criar um modelo de motorização 100% elétrica, deverá concebe-lo no corpo de um GT de quatro portas, segundo informou o site britânico Autocar.

Pertencente ao grupo Volkswagen, a marca deverá usar a plataforma PPE em seu novo carro. Esta plataforma foi desenvolvida em conjunto por Audi e Porsche e é bastante similar à J1, que foi utilizada no Porsche Taycan e será no Audi e-tron GT.

“Se você observar, existe o potencial de que este seja o momento certo para um veículo totalmente elétrico”, disse Maurizio Reggiani, chefe de pesquisa e desenvolvimento da Lamborghini.

“O desempenho será importante. Precisamos ser rápidos, mas não exatamente da mesma maneira que precisamos ser em nossos carros superesportivos. Uma quarta linha de modelo será algo um pouco diferente.”

O carro, que segundo a reportagem poderia chegar em 2025, depende ainda do aval da Volkswagen para a construção. O modelo poderia ser ainda mais veloz que o Porsche Taycan e que o futuro Audi e-tron GT. O sedã também deve ter inspiração de design no Urus, SUV da fabricante italiana.

Entretanto, Reggiani quer primeiro consolidar a família Urus.

“Foram necessários dez anos para estabelecer nosso modelo V10, desde o lançamento do Gallardo em 2003 até o Huracán”, disse.

“Por isso precisamos garantir que façamos o mesmo com o Urus.”

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5 perguntas e respostas sobre carros Eléctricos

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5 perguntas e respostas sobre carros Eléctricos


 Qual a diferença entre um híbrido e um híbrido Plug-in? Que autonomia têm? Onde podem ser recarregados? O veículo elétrico é o protagonista do futuro setor automóvel. De facto, no primeiro semestre deste ano, as vendas cresceram 58% a nível mundial. Uma nova realidade de mobilidade que coloca várias perguntas aos futuros utilizadores e às quais respondemos de seguida:

  1. Que tipos de automóveis elétricos há?

Há três tipos de veículos impulsionados, em maior ou menor medida, com recurso à eletricidade. Primeiro, o híbrido, com propulsão bimotora: um motor de combustão, que tem o papel principal, e outro elétrico, alimentado por uma bateria recarregada pelo próprio motor quando o veículo desacelera. Em segundo lugar surge o híbrido Plug-in, no qual a bateria também pode ser recarregada diretamente através de uma tomada elétrica. Finalmente, o veículo 100% elétrico, com propulsão exclusivamente elétrica e recarga através de tomada elétrica. No ano 2030 as vendas de automóveis com emissões zero ou reduzidas – inclui veículos que emitam menos de 50 gramas de CO2 por quilómetro – deverão representar 40% do valor total, segundo a Comissão Europeia. Para 2025 o objetivo é de 20%.

  1. Onde podem ser recarregados?

Há dois tipos de ponto de carga: os públicos e os privados. Qualquer utilizador pode instalar um ponto de carga na sua garagem particular ou coletiva, desde que instalada por um profissional credenciado que cumpra os requisitos legais. De facto, calcula-se que 70% das recargas sejam feitas no domicílio ou nos locais de trabalho. Ainda assim, para os casos em que é necessário alimentar o automóvel na estrada, a rede de carregamento elétrico cresce diariamente. Hoje, a UE conta com cerca de 100.000 pontos e a Comissão Europeia prevê que em 2025 este valor esteja multiplicado por 20, para perto de 2 milhões de estações de carregamento.

O tempo de recarga também tem sido reduzido paulatinamente. Por exemplo, o SEAT el-Born contará com uma autonomia de 420 quilómetros após uma recarga de apenas 47 minutos. Melhor ainda: com a implementação dos pontos de carga ultrarrápidos será possível ter o carro com a carga máxima de bateria em apenas dez minutos. Prevê-se que no próximo ano a Europa fique com uma rede de 400 pontos de carga rápida (350kW) instalados a cada 120 quilómetros, para facilitar as viagens longas.

  1. Que autonomia média têm?

As baterias garantem uma autonomia entre os 200 quilómetros e os mais de 400. Com o SEAT el-Born será possível circular até 420 quilómetros sem a necessidade de recarga. A duração dependerá do uso que se faça do automóvel, já que, ao contrário dos veículos a combustão, os elétricos consomem menos nos trajetos urbanos. “Neste momento está a ser preparada uma gama de produtos que nos permitirá escolher a autonomia em função da utilização prevista para o veículo, o que significa que haverá a opção por diversos níveis de capacidade de bateria de forma a responder às necessidades de todo o tipo de utilizadores”, esclarece Josep Bons, responsável pelo desenvolvimento elétrico e eletrónico da SEAT. Neste sentido, a SEAT lançará no mercado 6 novos modelos elétricos e híbridos Plug-in até início de 2021.

  1. O veículo elétrico tem emissões zero?

As emissões zero locais são consideradas do ponto de vista do próprio veículo. Além disso, também é mais sustentável se atendermos ao ciclo de vida global da viatura: entre 17% e 30% de redução das emissões, dependendo se o compararmos a um veículo diesel ou gasolina. “E se, além disso, a bateria for recarregada com energia de origem sustentável, como a eólica ou solar, as emissões serão quase 90% inferiores às de um veículo convencional ao longo de todo o seu ciclo de vida”, sublinha Bons.

Para incentivar a circulação de veículos sem emissões locais estão a ser aplicadas diversas medidas na Europa. Em alguns casos, como na Noruega, há lugar à redução direta de impostos na aquisição de um modelo elétrico. Na Alemanha, França ou Espanha há incentivos na compra e muitas cidades europeias criaram benefícios específicos, como o estacionamento e portagens gratuitas, faixas de acesso preferencial e livre acesso destes veículos a zonas de circulação restrita.

  1. É mais caro do que um veículo convencional?

Os veículos elétricos serão cada vez mais acessíveis. Na verdade, o compromisso da SEAT e do Grupo Volkswagen é o de produzir automóveis elétricos “para milhões e não para milionários”. O avanço tecnológico ajuda a reduzir o preço dos modelos elétricos. Por exemplo, o custo das baterias caiu 80% na última década.

Também é preciso ter em conta que o custo da eletricidade é sensivelmente inferior ao da gasolina e do diesel. Também se calcula que os custos de manutenção de um elétrico sejam de apenas um terço daqueles inerentes a um veículo com propulsão convencional. E, por último, na maioria dos países, os compradores têm acesso a ajudas públicas ou à redução de impostos na aquisição de um elétrico.

Para a SEAT, a crescente acessibilidade ao veículo elétrico em todas as suas vertentes combina com outras opções sustentáveis, como a GNC (Gás Natural Comprimido), criando soluções de mobilidade adaptadas às necessidades dos clientes.

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