Flamengo convence Globo e define data de desfile em trio elétrico
Depois de uma longa negociação, o Flamengo conseguiu antecipar o confronto contra o Avaí, pela última rodada do Campeonato Brasileiro. Sendo assim, a partida será disputada no sábado, dia 12, às 16h (horário de Brasília), no Maracanã. Ou seja, está liberado o desfile em trio elétrico dos atletas rubro-negros no domingo.
De acordo com o GE, a comemoração dos jogadores com a torcida, pelos títulos da Copa do Brasil e Libertadores, terá o seguinte itinerário: Barra, São Conrado, Leblon, Ipanema, Copacabana, Botafogo, Flamengo e Centro, passando pela Avenida Presidente Vargas, e parando no Santos Dummont.
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Anteriormente, a Globo era contra a antecipação do duelo, já que a emissora desejava transmitir o confronto no domingo em TV aberta. Mas, a alta cúpula do Fla agiu forte nos bastidores e recebeu o sinal verde das partes na noite desta terça-feira (08).
Festa do Flamengo em 2019 foi insana
Logo após o bi campeonato diante do River Plate, o Flamengo desembarcou no Rio de Janeiro e desfilou para mais de 350 mil pessoas na Avenida Presidente Vargas, região central do estado.
Os jogadores foram de ônibus do aeroporto Santos Dummont até a Candelária, no Centro do Rio. O percurso em carro aberto da igreja foi até o monumento Zumbi dos Palmares. Todavia, no fim da festa, houve confusão. Em resumo, torcedores e policiais entraram em conflito, com pedras e bombas de efeito moral sendo jogadas para todos os lados.
Por fim, ao todo, 23 pessoas ficaram feridas. De acordo com o Sistema Municipal de Saúde, os ferimentos foram causados por quedas, tiros de balas de borracha, gás lacrimogênio ou spray de pimenta. Desta vez, o Flamengo tentará evitar estes problemas.
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Peugeot e-2008 é o novo SUV elétrico com preço de carro a combustão
A Peugeot lança o novo e-2008, que é o seu segundo carro elétrico no Brasil. Diferentemente do 2008 convencional, o visual e os equipamentos da novidade são os mesmos da nova geração do 208. A fabricante francesa traz o carro da Espanha pelo preço de R$ 259.990. A bateria tem 8 anos de garantia pela montadora, com limite de quilometragem de 160 mil km.
Seu visual é composto pelos faróis e lanternas em Full LED e com dentes de sabre, além da grade com detalhes na cor da carroceria. O conjunto mecânico é o mesmo do 208 e-GT. O novo 2008 pode acelerar até 100 km/h em 9,9 segundos, por meio de seus 136 cv e 26,5 kgfm de torque instantâneo, bem como de uma autonomia de 345 km no ciclo WLTP, conforme a fabricante.
O destaque do carro é a agilidade na recarga. Com carregador rápido, pode carregar até 80% em 30 minutos. Em tomadas domésticas, o tempo sobe para 24h56. O sistema é composto por um plug Tipo 2, para corrente alternada (AC), e plug CCS-2, para corrente contínua (CC).
É construído sobre a variante eletrificada da plataforma CMP, chamada de e-CMP. Em nossas primeiras impressões, no autódromo do Haras Tuiuti (SP), notamos que o carro tem boa estabilidade (por conta de seu centro de gravidade mais baixo) e muito silêncio na cabine.
O modelo traz, ainda, um novo seletor de condução, onde está disponível a função “B Mode”. A função ajuda na dirigibilidade em que se usa apenas o pedal do acelerador, tanto para acelerar, quanto para desacelerar e regenerar energia para as baterias. Dependendo do modo de condução utilizado (que pode ser “Eco”, “Normal” e “Sport”), o carro pode priorizar mais tanto a dirigibilidade econômica, quanto a esportiva.
Entre os maiores destaques, vem equipado com volante esportivo, a central multimídia com tela de 10 polegadas e o Cluster 3D, além da navegação GPS 3D. Piloto automático inteligente, frenagem automática de emergência, assistência de farol alto, alerta de atenção e fadiga, reconhecimento de placas de velocidade, sistema ativo de ponto cego, alerta e correção de permanência em faixa e 6 airbags complementam os itens do carro.
Mercedes apresenta o EQB, SUV 100% elétrico com 7 lugares; veja preço
A Mercedes-Benz Cars & Vans Brasil apresentou nesta terça-feira (8) mais um veículo 100% elétrico, o EQB. As primeiras unidades do EQB 250 começam a desembarcar no Brasil este mês ao preço de R$ 502.900.
O EQB é o primeiro veículo de produção puramente elétrico da fábrica de Kecskemét, na Hungria. O SUV tem design focado no espaço, com sete lugares. Os dois bancos da terceira fila podem ser utilizados por pessoas de até 1,65 metros de altura, podendo também ser instaladas cadeiras para crianças.
“A capacidade de carga é de 495 litros, sendo expansível até 1.710 litros. Os encostos dos bancos da segunda fila são ajustáveis em várias etapas na inclinação, podendo ser movida em 140 milímetros de comprimento”, diz nota da Mercedes.
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Para o Brasil, o modelo EQB 250 utiliza o mesmo conjunto mecânico do EQA: motor de 190 cv, um conjunto de baterias com capacidade de 66,5 kWh e até 474 km de autonomia (método WLTP). O sistema tem capacidade de carga de 11 KWh em um carregador de corrente alternada (AC) e até 100 kWh em um carregador rápido de corrente contínua (DC).
O EQB tem a grade do painel preta com estrela central, característica da linha de elétricos. Outro destaque de design dos veículos Mercedes-EQ é a faixa de luz contínua na frente e na traseira de cada modelo. O carro também utiliza o sistema de infoentretenimento MBUX (Mercedes-Benz User Experience), em uma tela de 10,2 polegadas que pode ser configurada individualmente.
Principais equipamentos de série:
- EQB 250;
- Ar-condicionado THERMOTRONIC de 2 zonas;
- Assentos revestidos em ARTICO/dinâmica, sendo os dianteiros esportivos, elétricos (inclui ajuste lombar) e memória;
- Assistente de distância ativa DISTRONIC;
- Assistente ativo de manutenção de faixa;
- Assistente ativo direção;
- Apoio para manobras evasivas;
- Sensores traseiros para manutenção de faixa;
- Assistente ativo de estacionamento com PARKTRONIC;
- Faróis Full Led;
- KEYLESS-GO (Fechamento da tampa do porta-malas, abertura de portas, função partida sem chaves);
- MBUX com integração para smartphones (Apple CarPlay/Android Auto) e Wireless Charging;
- Retrovisores externos rebatível eletricamente e função antiofuscante;
- Teto solar panorâmico.
Avaliação: Audi Q5 TFSIe é híbrido de meio milhão bom de consumo
Q5 SUV Perfomance Black 2.0 TFSIe 22/23: R$ 472.990
Q5 Sportback Performance 2.0 TFSIe 22/23: R$ 477.990
Q5 Sportback Perfomance Black 2.0 TFSIe 22/23: R$ 502.990
O Audi Q5 TFSIe chega sem invencionismos e com a típica proposta da marca, que enfatiza que seu grande diferencial não é estético ou de tecnologia embarcada, mas sim voltado à performance e dirigibilidade. Com 367 cv de potência e um consumo mais atraente que de um carro popular, é assim que o Q5 híbrido pretende conquistar seu público.
Abaixo contaremos todos os detalhes da nossa experiência com o Audi Q5 SUV Performance Black TFSIe para você decidir se vale a pena levá-lo para casa ou se ainda prefere olhar outras vitrines para escolher seu novo carro híbrido.
Design: quem é quem
O Audi Q5 segue à risca o visual característico da marca alemã, tanto no seu exterior como no habitáculo. Se você não for muito fã da Audi ou um conhecedor do mundo automotivo, você certamente teria dificuldades em diferenciar o Q5 do Q3 ou Q8, se não fosse pelo tamanho.
Embora, pareçam trigêmeos univitelinos, há vários detalhes que o diferenciam, mesmo que sutilmente. Comparando o Q3 e o Q5, os faróis são o maior diferencial quando falamos do design da dianteira. Já na traseira, as lanternas e o para-choque são os responsáveis por distingui-los.
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O Q8, apesar de exibir linhas e curvas muito parecidas, tem um visual bem mais arrojado. Com todos os componentes interligados, faróis a grade, a grade ao para-choque, o para-choque aos faróis de neblina. Mesmo assim, não é possível negar a genética.
O DNA da linha Q, assim como de todas as outras linhas da Audi, são muito bem definidos, deixando claro que a marca é contra invencionismos e busca apenas aprimorar o que o público já aprovou.
Sobriedade é a palavra que define muito bem o design de quase todos os modelos da Audi, com exceção da linha esportiva. No geral, o Q5 é um carro que chama atenção por suas proporções e visual bem acertado e não por ter uma estética ousada.
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No habitáculo, o Q5 SUV Performance Black compartilha quase todos os componentes dos seus irmãos, como volante, painel de instrumentos, bancos, console… Comparando novamente com o Q5 e o Q8, a maior diferença é a multimídia, que aqui é flutuante, enquanto nos outros é encaixada no meio do painel.
Como se pode ver nas imagens, o interior é todo escurecido, variando entre cinza escuro e preto. Sem muitos requintes, o material mais rebuscado no interior do Q5 é o black piano espalhado no painel, console e portas. Nada de LEDs, alcantara, alumínio ou camurça. Os alemães da Audi não gostam muito de brincar de combinar diferentes elementos e preferem oferecer o trivial, mas com excelência.
Espaço de sobra para quatro
O Audi Q5 SUV e o Sportback têm dimensões muito parecidas, afinal são basicamente o mesmo modelo, o que difere é que o Sportback tem uma caída mais pronunciada no teto devido ao apelo SUV cupê, o que faz com que ele tenha uma leve diferença no comprimento, altura e 10 litros a menos de porta-malas.
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No geral, o Audi Q5 SUV ou Sportback tem um espaço muito generoso e bem acertado, são basicamente as mesmas medidas do Volvo XC60. Para deixar mais palpável, ele é um pouco maior que o Jeep Compass ou Toyota Corolla Cross.
Mesmo sendo um carro espaçoso, o Q5 não é ideal para cinco passageiros. Pois, o túnel central é alto e largo, o que é bem desconfortável para o passageiro que vai no meio. Já com apenas dois ocupantes na segunda fileira de bancos não há do que reclamar. Os bancos são bem confortáveis, há um bom espaço para as pernas e nem mesmo as pessoas mais altas têm o problema de ficar com a cabeça raspando no teto.
Os passageiros traseiros também contam com apoio de braço, entradas USB e saídas de ar-condicionado na segunda fileira, o controle de temperatura pode ser feito pelos próprios passageiros traseiros, já que o ar-condicionado é de três zonas. O espaço para as malas varia de 455 a 465 litros, e está de acordo com a categoria.
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Dimensões Audi Q5 SUV: 4.682 mm de comprimento, 2.819 mm de entre-eixos, 2.140 mm de largura (com espelhos), 1.662 mm de altura, 465 litros de porta-malas e 54 litros de tanque de combustível. Peso em ordem de marcha: 2.185 kg
Dimensões Audi Q5 Sportback: 4.689 mm de comprimento, 2.819 mm de entre-eixos, 2.140 mm de largura, 1.660 mm de altura, 455 litros de porta-malas e 54 litros de tanque de combustível. Peso em ordem de marcha: 2.185 kg
Desempenho
Antes das percepções, vamos aos dados, o Audi Q5 é equipado com um motor 2.0 de 252 cv e 37,7 kgfm de torque, e um motor elétrico de 143 cv e 35,7 kgfm de torque. Juntos entregam 367 cv e 51 kgfm de torque. O que faz um SUV de quase 2.000 kg ir de 0 a 100 km/h em incríveis 5,3 segundos e chegar até 210 km/h, tanto no SUV como no Sportback.
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Percorremos cerca de 130 km com o Audi Q5 para testar o desempenho do primeiro carro híbrido da marca no Brasil, e tivemos uma boa experiência ao volante. O modelo mostrou muita instantaneidade nas respostas. O que até exige uma direção mais atenta, já que ele ganha velocidade muito rapidamente. Em um piscar de olhos, o velocímetro vai de 80 a 120 km/h.
E se o Q5 é ágil nas acelerações, também é bem preciso nas frenagens. O conjunto de direção dos modelos da Audi, são uns dos mais acertados entre as marcas premium, passando estabilidade, segurança e conforto para quem dirige.
Isso graças ao casamento harmonioso de todos os componentes mecânicos desde o motor 2.0 TFSI a combustão, que representa a terceira geração do motor EA888 e é casado ao câmbio S tronic 7 velocidades. A suspensão dianteira e traseira é multilink e todas as versões contam com tração quattro.
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No asfalto, o Q5 fez bonito. Um carro gostoso de dirigir tanto no dia a dia na cidade, quanto para pegar estrada. Mas a Audi quis ir além e nos levou para um pequeno teste off road com o seu lançamento.
No Haras Tuiuti, fizemos um curto percurso com o Q5 e outros modelos da marca. Por ser um carro mais alto e com bons ângulos de entrada e saída, não tivemos problema de o modelo raspar em obstáculos pelo caminho. A proposta do Q5 está bem distante de um modelo para estrada de terra, mas a Audi quis mostrar que se for preciso encarar uma trilha leve com o modelo, ele dá conta do recado.
O Q5 cumpriu praticamente todo trajeto com louvor, exceto quando precisamos testar seu torque em um aclive. O terreno já estava bem mexido devido aos outros carros que passaram, e sem pegar impulso o Q5 não conseguiu subir de primeira. Engatamos a ré e voltamos. Pegamos impulso e missão cumprida.
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Poderia ter sido um erro mais humano que do carro, se não tivesse acontecido com vários outros jornalistas. Uns não pegaram impulso suficiente, outros não foram tão constantes no acelerador. Porém, foi um problema que se repetiu apenas com o Q5. O Q3, Q8 e E-Tron não demonstram nenhuma dificuldade para cumprir a prova.
Então, por que só com o Q5? Nem mesmo a Audi tinha uma resposta pronta. Mas nós acreditamos que seja algo relacionado a motorização híbrida. O Audi Q5 conta com
quatro modos de condução:
EV/Elétrico: sempre que o veículo é ligado, o modo EV é acionado automaticamente, desde que o motorista não pressiona o pedal do acelerador até o fim.
Híbrido: o sistema considera diversos dados de direção para sair do modo elétrico e ir para o híbrido.
Hold: neste modo o nível de bateria é mantido e o motor a combustão se torna o protagonista.
Charge: aqui o sistema tem como prioridade a regeneração de bateria.
No geral, apesar do pequeno “erro de percurso”, o Audi Q5 mostrou que está melhor do que nunca, oferecendo um ótimo desempenho e poupando muito combustível. Quem já está acostumado com a mecânica da fabricante alemã tem grande probabilidade de gostar do modelo.
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Dados técnicos: direção eletromecânica; Suspensão Multilink dianteira e traseira; freios a discos ventilados dianteiros e traseiros; pneus 235/55 R19; diâmetro de giro: 82,5 m; vão livre do solo: ND; ângulo de ataque: 20º, ângulo central: ND, ângulo de saída: 21,1°; carga útil, 585 kg. Número de ocupantes: 5
Motor: dianteiro, transversal, quatro cilindros em linha, 16V, turbo, gasolina, duplo comando variável de válvulas no cabeçote, injeção direta de combustível
Taxa de compressão: 9,6:1
Potência e torque (motor combustão): motor 2.0 de 252 cv a 5.200 – 6.200 e 37,7 kgfm a 1.900 – 4.500
Potência e torque (motor elétrico): 143 cv e 35,7 kgfm
Potência e torque combinados: 367 cv e 51 kgfm de torque
Peso/potência: 8,67 kg/cv (G/E)
Peso/torque: 57,9 kg/kgfm
Câmbio: S tronic 7 velocidades
Tração: tração integral quattro com tecnologia ultra
0 a 100 km/h: 5,3 segundos
Velocidade máxima: 210 km/h
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Autonomia
O Audi Q5 é um dos carros híbridos mais econômicos do Brasil, em qualquer uma das variantes, embora o SUV tenha uma pequena vantagem na autonomia. Mas nesse quesito, o Volvo XC60, um dos seus principais rivais leva vantagem, fazendo 26,7 km/litro na cidade e 24,3 km/litro na estrada, mesmo sendo mais potente.
A diferença de autonomia se explica em partes pela capacidade das baterias, a do Volvo XC60 tem 18,8 kWh. Segundo a fabricante alemã, o modelo é capaz de rodar entre até 62 quilômetros no ciclo WLTP apenas no modo elétrico em uma velocidade de até 135 km/h.
As baterias de íon-lítio do Q5 são compostas por 104 células prismáticas e possui capacidade de armazenamento de energia de 17,9 kWh com uma tensão de 381 volts são acomodadas embaixo do piso do porta-malas. A garantia das baterias é de 8 anos pela fabricante.[RR1]
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De qualquer forma, os 22,4 km/litro agradam até os consumidores mais econômicos. Afinal, nem mesmo o Chevrolet Onix Plus LT 1.0, carro mais econômico do Brasil sem eletrificação, tem números tão invejáveis. Segundo o Inmetro, o hatch faz 13,8 km/litro na cidade e 17,6 km/litro na estrada com gasolina.
As baterias podem ser recarregadas tanto em carregadores públicos, como em Wallbox ou até mesmo em uma tomada doméstica. Como qualquer carro híbrido ou elétrico, também é possível recuperar energia através das desacelerações e frenagens: desacelerações leves de até 0,1 g podem gerar uma potência de até 25 kW, já frenagem de 0,2 g podem recuperar 80 kW de energia.
Consumo Audi Q5 SUV: 22,4 km/litro na cidade, 21,6 km/litro na estrada e 22 km/litro ciclo combinado
Consumo Audi Q5 Sportback: 21,9 km/litro na cidade, 21,5 km/litro na estrada e 21,7 km/litro ciclo combinado
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Principais itens de série Audi Q5 TFSIe
· Espelhos retrovisores externos com ajuste elétrico, rebatíveis, aquecíveis, anti ofuscante e com função memória
· Espelho retrovisor interno com função antiofuscante automático
· Ar-condicionado automático de 3 zonas
· Sistema de alarme antifurto
· Porta-malas com abertura/fechamento elétrico e sistema hands-free
· Chave presencial
· Cobertura do porta-malas
· 2 portas USB para carregamento de dispositivos para os passageiros do banco traseiro
· Audi virtual cockpit
· MMI Navegação plus com MMI touch
· Audi sound system
· Sistema de som Bang & Olufsen com som 3D para os bancos dianteiros
· Sensores de estacionamento dianteiro e traseiro
· Audi pre sense traseiro
· Freio de estacionamento eletromecânico com função Auto Hold
· ACC – Controle de cruzeiro adaptativo
· Head-up Display
· Assistente de mudança de faixa com exit warning e assistente de tráfego traseiro
· Sistema Start-Stop com regeneração de energia
· Aviso de saída de faixa
· Câmera de ré
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Audi Q5 TFSIe, vale a pena?
A Audi tem um publico fidelizado muito forte. São clientes que trocam um Audi por outro Audi e não abrem mão. Com a enchorrada de carros híbridos no Brasil, a marca alemã era uma das poucas que ainda não tinha um representante. O Q5 TFSIe chega para satisfazer os clientes da marca que querem ter sua primeira experiência com um carro híbrido.
Claro que o Q5 TFSIe também é mais uma opção de híbrido no mercado geral. Porém, a briga lá fora é de gente grande, tendo que encarar, por exemplo, o Volvo XC60, que tem uma proposta interessantíssima e o título de híbrido plug-in mais vendido do Brasil em 2021.
No geral, o Audi Q5 TFSIe agrada em todos os quesitos, desde design a espaço, de desempenho a autonomia. O valor é salgado, batendo na porta do meio milhão na versão topo de linha. Se a dúvida é se tem público, entre agosto e setembro o modelo teve 258 unidades emplacadas das 297 unidades destinadas ao primeiro lote.
Imagens: Camila Torres
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Empréstimo de carro elétrico; conheça o inusitado programa
Com a intenção de aumentar o número de veículos 0 emissão de carbono nas ruas, o governo francês prepara um auxílio onde alugará carro elétrico por um valor de 100 euros ao mês. Por lá, durante os sete meses de 2022, a venda de modelos 0 emissão de carbono representou apenas 12% do mercado total; veja os detalhes.
Aluguel de carro elétrico na França por 100 euros ao mês pode ser realidade
A procura por carros elétricos em países da Europa, por exemplo, já é bem mais forte do que no Brasil. Tanto que a União Europeia já aprovou medidas que proíbem a venda de carros 0 km movidos a gasolina e outros combustíveis fosseis a partir de 2035.
Com a intenção de popularizar ainda mais a venda dos carros elétricos no país, a França prepara um programa que prevê o aluguel dos veículos aos cidadãos por um custo de 100 euros ao mês. Informações iniciais do projeto foram divulgadas pelo Ministro de Ação e Contras Públicas, Gabriel Attal.
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“Sabemos que, para muitos franceses, eles [os carros elétricos] custam muito caro”, informou o Ministro, que justificou o motivo para o desenvolvimento do novo programa de incentivo.
No país, os interessados em adquirir um carro elétrico já contam com um subsídio do governo francês no valor de 6 mil euros, para carros com teto de 47 mil euros. Porém, mesmo com esse incentivo, os carros elétricos representaram apenas 12% do total de vendas de veículos durante o primeiro semestre de 2022.
Efeitos climáticos
O programa, assim como outros incentivos e leis da União Europeia, visam a intensificação dos carros elétricos nas ruas, como intenção de diminuir os problemas causados pela emissão de CO2 na atmosfera.
A partir de 2035, países da União Europeia, entre eles, a França, não poderão comercializar carros 0 km movidos a gasolina. A decisão foi votada no dia 8 de junho, em seção no plenário europeu.
A proposta foi inserida no chamado “Pacto Verde”, uma série de medidas que visam que a União Europeia atinja a neutralidade de carbono em 2050.
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“Estamos traçando um rumo claro para a indústria, apoiando o fim dos motores a combustão em 2035, uma vitória importante e consistente com o objetivo de neutralidade de carbono em 2050”, informou o Presidente da Comissão do Meio Ambiente do Parlamento Europeu, Pascal Canfin.
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Carro híbrido: as 7 dúvidas mais comuns sobre ele
A Toyota foi o destaque dessa categoria no ano passado, com os modelos Corolla Cross Hybrid (11.027 unidades vendidas) e Corolla Altis Hybrid (7.921 unidades). Ambos equipados com motor a combustão 1.8 flex, que pode ser abastecido com etanol para funcionar tanto como gerador de eletricidade para as baterias quanto auxiliar na propulsão do veículo.
Confira o valor do seu carro na Tabela Fipe
Apesar desse crescimento nas vendas, os híbridos ainda geram dúvidas sobre a sua operação. Antes de responder os principais questionamentos sobre esses carros, vale a pena entender como eles funcionam. Confira!
Afinal de contas, o que é um carro híbrido?
Um veículo híbrido, basicamente, utiliza dois tipos de motorização para se locomover: elétrica e a combustão. No entanto, existem algumas diferenças no modo de funcionamento desses carros, que são classificados como híbridos-leves, híbridos convencionais e híbridos plug-in.
Híbrido-leve ou MHEV
Esse tipo de carro híbrido, geralmente, utiliza um pequeno motor elétrico que auxilia a unidade a combustão em algumas situações para fornecer potência extra e, consequentemente, ajudar a economizar combustível. Por exemplo: o propulsor elétrico entra em ação em arrancadas e retomadas, garantindo maior agilidade ao veículo.
Além disso, o sistema possui um alternador de maior capacidade que o dos carros convencionais para armazenar eletricidade com o objetivo de alimentar outros equipamentos do veículo, como ar-condicionado, central multimídia, assistências de segurança, etc.
Kia Stonic e Range Rover Evoque são alguns exemplos de carros híbridos-leves vendidos no Brasil. Modelos do tipo geralmente são identificados pela sigla MHEV (Mild Hybrid Electric Vehicle).
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Híbrido convencional, full-hybrid ou HEV
São os modelos nos quais o motor elétrico participa mais da locomoção no uso urbano ou quando o veículo está em velocidade de cruzeiro na estrada. A bateria que fornece eletricidade a esse propulsor é consideravelmente maior que a dos híbridos-leves – o que adiciona peso ao carro. O componente é recarregado pelo motor a combustão ou pelo sistema de regeneração de energia dos freios.
Os híbridos convencionais mais populares no Brasil são os Toyota Corolla Altis Hybrid, Corolla Cross Hybrid, Prius e RAV4 Hybrid. Também pode ser chamados de full-hybrids ou HEV (Hybrid Electric Vehicle).
Híbrido plug-in, com recarga externa ou PHEV
Por fim, os híbridos plug-in ou com recarga externa são aqueles que podem abastecer a bateria em eletropostos e tomadas domésticas devidamente adaptadas para essa finalidade. De resto, o funcionamento é idêntico ao dos híbridos convencionais – contando, inclusive, com o motor a combustão e os freios regenerativos para recarregar a bateria durante o uso do veículo.
Marcas de luxo, como BMW, Porsche e Volvo, são as maiores representantes desses modelos no mercado brasileiro. Sua sigla é a PHEV (Plug-in Hybrid Electric Vehicle).
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7 dúvidas sobre carros híbridos
1 – Carros híbridos consomem menos combustível?
Sim. Os híbridos podem atingir médias de consumo acima de 20 km/l, dependendo das condições de uso, pelo fato de contarem com o auxílio do motor elétrico em boa parte de sua utilização. Ao contrário dos carros convencionais, que gastam mais combustível no uso urbano, os híbridos são mais eficientes nessa situação justamente por usarem mais o propulsor movido a eletricidade a baixas velocidades.
2 – Os híbridos emitem menos poluentes?
Sim. Quando o motor elétrico entra em ação para mover o veículo, a unidade a combustão é desligada automaticamente para reduzir o consumo e, consequentemente, deixa de emitir gases provenientes da queima do combustível, que são nocivos à atmosfera.
3 – Carros híbridos podem dar choque elétrico em contato com água?
Não. Assim como os elétricos, os veículos híbridos são construídos de forma que os seus componentes ficam completamente isolados da água. Não há perigo de choque elétrico nos ocupantes em dias de chuva ou na hora de mandar lavar o carro, por exemplo. Em caso de sobrecarga do sistema ou de acidentes, um sistema de proteção desarma as partes, como se fosse o disjuntor de uma casa.
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4 – A bateria do carro híbrido pode ficar viciada?
Não. A bateria é feita com tecnologia que não gera o efeito de vício, como a dos aparelhos eletrônicos, por exemplo. Diversos módulos se compensam quando um deles apresenta algum defeito ou ineficiência. Dessa forma, o sistema equilibra a carga para não prejudicar o funcionamento do carro. Além disso, a bateria possui garantia de, pelo menos, oito anos em caso de defeito de fabricação.
5 – Posso viajar longas distâncias com um veículo híbrido?
Pode viajar tranquilamente. Pelo fato de possuírem dois sistemas de propulsão, os híbridos são capazes de rodar longos trajetos. Mesmo que o nível de carga da bateria diminua, o motor a combustão ficará responsável por manter o funcionamento do veículo e gerar a eletricidade que alimenta o sistema híbrido.
Durante uma viagem, desacelerações, frenagens ou o simples embalo do carro em descidas já são suficientes para fornecer energia à bateria.
6 – O carro vai funcionar se a bateria descarregar?
Sim. Quando a carga da bateria está perto de se esgotar, o motor elétrico entra em ação para gerar energia. A bateria também é recarregada durante as desacelerações e frenagens. Dessa forma, o carro híbrido está sempre pronto para ser utilizado.
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7 – Como é dirigir um carro híbrido?
A rigor, é praticamente igual a dirigir um carro convencional. O motorista não precisa se preocupar em acionar o motor elétrico, pois o sistema do veículo se encarrega dessa função de acordo com a quantidade de energia armazenada na bateria – alguns modelos possuem o modo elétrico que utiliza somente a eletricidade em curtos trajetos.
No entanto, o condutor precisa redobrar a atenção ao dirigir um carro híbrido pelo fato de esse tipo de veículo não emitir ruídos no modo elétrico. Essa característica exige atenção, pois pedestres e ciclistas não vão ouvir o carro se aproximando.
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A empresa resolveu se aventurar também em serviços de mobilidade com um minicarro que poderá ser comprado por R$ 70.000 ou alugado em pacotes que partem de aproximadamente R$ 2.000 mensais.
Por aqui, o pequenino se chama Logigo Lliro, mas na China ele se chama T90 e é comercializado por uma montadora local chamada Jinpeng. E está sendo trazido ao Brasil pela Logigo por conta de outro projeto envolvendo o mesmo modelo, em outro país da América Latina.
“O projeto surgiu quase por acaso. Recebemos uma demanda da fabricante para desenvolver o sistema de entretenimento desse carro para ele ser comercializado na Costa Rica. Foi daí que veio a ideia: e se a gente trouxesse algumas unidades para oferecer no Brasil?”, explica Fabio Lira, líder de parcerias estratégicas da marca nacional.
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O Logigo Lliro estava exposto no ABX22, evento realizado pelo portal Automotive Businesse, sobre “Negócios do Ecossistema Automotivo e da Mobilidade”. Segundo a Logigo, o objetivo de sua exposição no evento foi gerar os primeiros contatos para tentar fechar negócios com o modelo. A Mobiauto esteve lá e conheceu o pequeno elétrico de perto.
A primeira curiosidade é que o Lliro será comercializado apenas para uso em locais fechados, como aeroportos, condomínios fechados, fábricas e grandes empresas. Isso acontece devido ao projeto muito simples, sem freios ABS ou airbags frontais, obrigatórios por lei no Brasil.
Assim, o objetivo da Logigo é comercializar o Lliro para servir como veículo de apoio logístico em ambientes como aeroportos, condomínios fechados, fábricas e grandes empresas. Em resumo, seus principais rivais não serão o Kwid E-Tech ou o iCar, mas sim os carrinhos de golfe.
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“Temos carrinhos de golfe custando mais de R$ 100.000. A gente oferece um carro de verdade, fechado e mais seguro, a um preço mais competitivo”, argumenta Fabio Lira.
No contato direto, é possível ver o caráter simples do projeto, mas há algumas boas surpresas, como faróis e lanternas com pontos de LED, rodas de liga leve, partida do motor por botão, couro sintético nos bancos e duas telas digitais flutuantes, de 10 polegadas cada, bem chamativas no painel e já adaptadas ao português.
Por outro lado, os freios dianteiros são por discos sólidos e os traseiros, a tambor. Trilhos, chicotes e parafusos ficam expostos na cabine. São 3,50 metros de comprimento, 1,54 m de largura, 1,52 m de altura e 2,30 m de entre-eixos. Como comparativo, um Fiat Mobi mede 3,60 m, 1,66 m, 1,55 m e 2,31 m, respectivamente.
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O motor tem 3500 Watts, o equivalente a pouco menos de 5 cv. A velocidade máxima é de 42 km/h, enquanto a bateria permite uma autonomia de cerca de 100 km a cada recarga, segundo a Logigo. Para uso indoor, não é preciso mais que isso.
Por não ser voltado a uso em vias públicas, o Lliro não precisa ser emplacado. Porém, a Logigo afirma que está homologando outro modelo de maior porte da mesma fabricante, este sim com requisitos para poder rodar normalmente nas ruas. Se o projeto der certo, a marca espera lançar esse segundo produto em 2023.
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BYD Song Plus DM-i é SUV híbrido plug-in mais barato que Tiggo 8 Pro
A BYD, que é a maior fabricante de automóveis da China, demorou para entrar no mercado de automóveis do Brasil. Agora, porém, quer recuperar o tempo perdido, a julgar pelos lançamentos que estão em curso. Este mês estreia o primeiro SUV híbrido plug-in da marca, o Song Plus DM-i.
E já chega sem pedir licença: se anunciando como o híbrido plug-in mais barato do país. Na fase pré-venda (que a fábrica não diz quanto tempo vai durar) ele custa R$ 269.990.
A unidade mostrada aqui foi uma das primeiras a desembarcar no país e, por isso, segundo a fábrica, ainda sem os ajustes finais das versões que vão chegar ao mercado a partir de dezembro.
À primeira vista, o Song Plus impressiona pelo visual, com destaque para os faróis full-led com projetores.
A traseira segue bem o visual refinado do SUV elétrico BYD Tan: as lanternas são unidas por uma régua horizontal e, além da seta progressiva de led, as luzes de freio destacam elementos tridimensionais internos.
Esse belo cartão de visitas ainda inclui peças de aço escovado sobre a grade frontal, ao redor dos vidros e sobre a lanterna traseira. Tais elementos se juntam ao porte de SUV grande (como o Jeep Commander) para dar ares de sofisticação a um modelo que custa “só” R$ 22.700 a mais do que um Jeep Compass Limited turbo diesel.
O padrão estético do exterior se repete na cabine, onde há pouco plástico duro e muito material que imita couro. A combinação de preto e branco com costuras laranja está alinhada ao gosto do consumidor chinês, e será interessante notar a recepção do brasileiro a essas cores.
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O que não deve provocar reclamações, por outro lado, é o estofamento macio e o formato do assento que abraça os ocupantes.
Quem vai atrás também não fica desamparado: o Song Plus tem dimensões parelhas às de SUVs com sete lugares, mas leva apenas cinco ocupantes, o que significa farto espaço para as pernas.
Com cada vez mais modelos eletrificados à venda e leis ambientais cada vez mais restritas, é provável que quem busque variantes mais econômicas e confortáveis ao volante comece a optar pelos híbridos em vez de modelos movidos a diesel.
O Song Plus traz o conjunto mecânico DM-i, que une um motor 1.5 aspirado (110 cv/13,8 kgfm) ao elétrico (179 cv/32,2 kgfm). A BYD não revela dados de potência e torque combinados, e o carregamento da pequena bateria de 8,3 kWh tem potência máxima de 3,3 kW; ná prática, são 2h30 na tomada para uma autonomia de 51 km em regime 100% elétrico.
O SUV registrou 22,2 km/l (cidade) e 19,6 km/l (estrada); números muito bons. O que não agradou tanto foi a aceleração de 0 a 100 km/h, com 9,7 s.
A combinação do motor elétrico com transmissão CVT, no entanto, gera resultado interessante, no qual o modelo não tem arrancada de esportivo, mas há torque constante a até velocidades mais altas, permitindo ao motorista conduzir com agilidade semelhante na cidade e na estrada, sem “buracos”.
O volante esterça precisamente e o nível de ajuda da direção elétrica pode ser alterado, assim como a dureza do pedal de freio. A suspensão bem ajustada faz, a todo instante, com que o SUV tenha um rodar de carro de segmento superior, mais confortável. Com mecânica, estilo e interior apurados, a tecnologia embarcada não fica atrás. Em teoria.
Há um conjunto de câmeras com boa resolução e sistemas como piloto automático adaptativo, assistente de permanência em faixa e outros também funcionam sem ressalvas.
Durante nossa avaliação, porém, a unidade apresentou problemas. Enfrentamos dificuldades com o motor 1.5, que não ligava. Foi necessário desconectar a bateria de 12V duas vezes para que voltasse a funcionar.
Sendo uma unidade pré-série, é um imprevisto no qual a BYD merece o benefício da dúvida e, portanto, foi desconsiderado na avaliação do carro. O que chamou a atenção, todavia, foi a dificuldade de entender o que acontecia com base nas informações dadas ao motorista.
A multimídia de 12,8” tem excelente resolução e até a capacidade de ser girada em 90o. Não há, entretanto, suporte a Android Auto e Apple CarPlay e, pior ainda, a interface é mal traduzida.
Quando o motor deu problema, isso ficou claro: ainda que todos os menus estivessem em português, a mensagem de erro surgiu em inglês, com informações vagas (uma espécie de “check-up” na multimídia dizia que o Song Plus estava 100% saudável, ainda que a pane fosse evidente). Também há erros de tradução que podem até impossibilitar o ajuste de parâmetros do sistema híbrido, de tão confusa a interface.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a BYD informou que “O veículo utilizado para a matéria se trata de uma unidade de desenvolvimento, onde algumas modificações ainda contemplam uma calibração de ECU/VCU definitiva. Neste caso, alguns erros de comunicação entre módulos são considerados aceitáveis. O erro encontrado no veículo foi a versão de software da ECU do motor, que era incompatível com o módulo de controle do sistema de combustível (PCM) que foi concebida para o mercado brasileiro”.
Veredicto
No segmento, o Song Plus tem luxo e conforto incomparáveis. Falta à BYD nacionalizar plenamente seu produto.
Teste Quatro Rodas
Aceleração
0 a 100 km/h: 9,7 s
0 a 1.000 m: 32 s – 161,4 km/h
Velocidade máxima: 186 km/h
Retomadas
D 40 a 80 km/h: 4,2 s
D 60 a 100 km/h: 5,7 s
D 80 a 120 km/h: 8,2 s
Frenagens
60/80/120 km/h a 0: 14,8/26,4/59,4 m
Consumo
Urbano: 22,2 km/l
Rodoviário: 19,6 km/l
Ruído interno
Neutro/RPM máx.: 42/-dBA
80/120 km/h: 61,7/68,7 dBA
Aferição
Velocidade real a 100 km/h: 97 km/h
Rotação do motor a 100 km/h: –
Volante: 2,7 voltas
Seu Bolso
Preço básico: R$ 239.990
Garantia: 5 anos
Condições de teste: alt. 660 m; temp., 29 °C; umid. relat., 49,5%; press., 1.010 kPa. Realizado na Pista de Testes ZF
Ficha Técnica
Motor: gas., diant., transv., 4 cil., 16V, 1.497 cm³, 110 cv, 13,8 kgfm. Elétrico, dianteiro, 179 cv, 32,2 kgfm
Câmbio: CVT, tração dianteira
Direção: elétrica progressiva com ajuste de dureza, 11,1 m (diâmetro de giro)
Suspensão: McPherson (diant.), multilink (tras.)
Freios: disco ventilado (diant.), disco sólido (tras.)
Pneus: 235/50 R19
Dimensões: compr., 470,5 cm; larg., 189 cm; altura, 168 cm; entre-eixos, 276,5 cm; peso, 1.700 kg; porta-malas, 574 litros; tanque, 52 litros
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