quarta-feira, outubro 9, 2024
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Pesquisa aponta preferência por eletrificados para quem vai trocar de carro

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iCar – Foto: Divulgação/Caoa Chery

Entre os consumidores que querem trocar de carro nos próximos três anos, 58% têm intenção de adquirir um veículo elétrico ou híbrido – sendo que 57% dos interessados são mulheres.

As principais razões dos consumidores para adquirir um carro híbrido ou elétrico são: “custo da recarga” (72%), “sustentabilidade” (44%), “praticidade” (27%), “tecnologia” (12%) e “custo x benefício” (9%).

A pesquisa foi realizada pelo instituto Hello Research e encomendada pela Tupinambá Energia, startup de desenvolvimento de soluções de recarga elétrica veicular.

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“Esse número aponta o potencial de crescimento desse mercado. Mais da metade das pessoas que vão trocar de carro já declaram interesse pelos carros elétricos. Ou seja, o conceito de mobilidade elétrica já tem grande aceitação, e vai atrair cada vez mais pessoas à medida que democratizarmos os custos de aquisição dos carros e o acesso à informação de qualidade. Quem dirige um carro elétrico não volta mais atrás”, declarou Davi Bertoncello, CEO da Tupinambá Energia, em comunicado à imprensa.

Atualmente, a venda de carros elétricos ou híbridos no Brasil representa apenas 0,05% do total de veículos comercializados, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). A previsão é de que passe para 2,5% em 2026, quando a expectativa é ter 100 mil elétricos nas ruas do País.

Quais são os motivos por desinteresse nos eletrificados?

Por outro lado, a pesquisa também apontou os motivos que geram desinteresse (42%) na compra de um carro híbrido/elétrico, que são: “preço do veículo” (50%), “falta de informação” (20%), “condição financeira” (10%), “falta de interesse” (10%), “interesse futuro” (7%) e “recarga” (7%).

“Importante notar que vários desses argumentos tendem a ser minimizados com o tempo”, argumenta Bertoncello.

Metodologia

Foram realizadas 1.680 entrevistas nas principais regiões metropolitanas do País. A margem de erro é de 2,4 pontos percentuais com intervalo de confiança de 95%.

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Carros chineses: conheça o híbrido com teto solar GS4 PHEV

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O novo GS4 PHEV, da chinesa Trumpchi, do GAC Group, é um aperfeiçoamento dos modelos 2017 e 2019. A versão é mais robusta que as anteriores e possui um design mais sofisticado. O novo modelo traz alterações nos faróis, vidros, imagem panorâmica e teto solar. Os aperfeiçoamentos também estão nas características técnicas de seu motor híbrido.

Conheça algumas características do modelo:

Eficiência energética

Um carro pensado no equilíbrio, um baixo consumo de combustível, de 1,3 L por 100 km, e no modo híbrido consome a média de 4,6L por 100 km rodados.

Seu motor é um 235T de terceira geração da Trumpchi, uma versão híbrida, mas que não fica para trás quando o assunto é potência, possuindo velocidade e consumo de alto nível de qualidade. Com uma bateria líder na indústria, a bateria tem vida útil de 61 km e é referência em segurança, já que utiliza a tecnologia IP67 e possui boa integração e melhor utilização de energia.

O chassi é estruturado para ser tão versátil quanto o motor híbrido. Por ser flexível, possui três modos: Comfort, Standard e Sport com uma distância de frenagem de 365 m.

Sobre velocidade máxima, o carro vai de 110 a 5500 (kw/rpm) com um volume de tanque de combustível (l) de 37.

Interior

O interior do carro é contemplado com uma tecnologia de duplo painel de 12,3 polegadas, um assento esportivo no estilo de corrida, uma dinâmica tecnologia que permite visualização 360 graus do carro, que também tem design ultra-largo e ultra-plano em seu interior.

Design

Quando se trata de aparência, o carro expõe uma grade azul sofisticada com logotipo exclusivo de energia e mantém o instinto de pioneiro do carro em questão de proteção ambiental.

Em termos de tamanho, o carro possui medidas de 4545 milímetros, 1856 de largura e 1668 de altura do veículo (com bagageiro fica 1700). O tamanho das rodas frontais é de 18” e as traseiras de 17.

As luzes traseiras possuem uma combinação única de feixe de lasers de led, uma textura de extrema qualidade facilmente visível em cores mais claras do carro com luz requintada e brilhando conforme sua tecnologia.

Painel

O painel do  GS4H PHEV possui diversas tecnologias, como o SUPER ID, uma tecnologia responsiva do carro que funciona com interação com interação com a voz mesmo em alta velocidade e dá opções de configurações e personalização do painel.

O carro possui o sistema Tencent TAI, assim você pode utilizar o Wechat como função do painel do carro e utilizar ferramentas mais importantes do aplicativo como ligação via Wechat.

O GS4H PHEV também interage com celular quando o assunto é segurança, e possui um aplicativo T-BOX Trumpchi que lhe permite verificar a grande maioria dos status do carro principalmente voltados a sua força híbrida, como quilômetros rodados e tempo de bateria.

Fonte: China2Brazil

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Carro voador chinês de duas toneladas faz seu primeiro voo; assista

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O carro voador ainda não decolou, mas é um dos segmentos mais movimentados da indústria automotiva. A ideia no papel é simples: criar veículos elétricos seguros e capazes de flutuar, destravando o trânsito especialmente nos grandes centros urbanos.

Um dos modelos que está em teste na China é o Xiaopeng Huitian X3, um carro elétrico aparentemente convencional, entretanto, com uma espécie de drone gigante acoplado no teto.

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Xiaopeng Huitian X3. Imagem: Xpeng/Divulgação

Para decolar, o sistema é equipado com motores elétricos duplos e basicamente transforma o carro de cerca de 2 toneladas em aeronave. Seu primeiro voo pairado e não tripulado, fez pequenos deslocamentos em altitude baixa e foi concluído com sucesso.

“Muitas pessoas não acreditam que carros voadores podem ser feitos. Para convencê-los, só há uma maneira de fazê-lo: vê-lo com seus próprios olhos”, diz o comunicado da Xpeng Motors, a fabricante chinesa de carros elétricos por trás do projeto.

Veja também:

Segundo a fabricante, os testes estão apenas começando. O plano é passar por outros obstáculos como pouso e decolagem em condições climáticas adversas e com vento mais forte, por exemplo. 

Por enquanto, a velocidade de cruzeiro e altitude de voo suportada ainda não foi revelada. A autonomia do Huitian X3 também permanece em segredo. Neste quesito, é esperado algo suficiente para deslocamentos curtos na cidade, já que as baterias dos carros voadores precisam de muita mais capacidade para conseguir alimentar os motores no ar.

Imagem: Xpeng/Divulgação

Pela imagem de divulgação acima, parece que o conjunto de voo também pode ser recolhido, convertendo o veículo em um carro elétrico tradicional. A Xpeng espera avançar significativamente no projeto em dois anos para que o modelo consiga a aval das autoridades para rodar (e voar).

No vídeo, o Huitian X3 parece que não enfrentou problemas e se mostrou estável mesmo no voo ligeiramente inclinado para frente:

Imagem principal: Xpeng/Divulgação

Via: CarNewsChina

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Stellantis anuncia produção em massa de veículos elétricos a hidrogénio

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A Stellantis prepara-se para diversificar a sua oferta ao anunciar o início da produção em série de carros a hidrogénio com pilha de combustível.

Os novos veículos serão fabricados em Hordain, em França, e resultam de um investimento de 10 milhões de euros.

Stellantis aposta na produção de carros a hidrogénio

Com um grande foco na eletrificação dos seus veículos, a Stellantis tem procurado adaptar a sua oferta para uma solução mais verde e com baixas emissões.

Com este objetivo, o grupo europeu decidiu alargar o leque de opções ao investir na produção de carros a hidrogénio com célula de combustível.

Estes veículos serão produzidos na fábrica de Hordain, onde 43% dos modelos produzidos já é elétrico. Esta evolução resultou de um investimento de mais de 10 milhões de euros suportados pelo grupo em parceria com o Governo Francês.

Em Hordain serão assim produzidos o Peugeot Expert, o Citroën Jump e o Opel Vivaro, três veículos comerciais ligeiros que irão receber uma versão a hidrogénio.

Fábrica de Hordair recebe novo espaço de 8000 m2 dedicado aos veículos a hidrogénio

Stellantis - Veículos Elétricos a Hidrogénio
Stellantis – Veículos Elétricos a Hidrogénio

Para a produção destes automóveis, será utilizada uma plataforma reforçada a partir da carroçaria em branco. Esta será produzida na linha multienergia da fábrica. Este é também o local onde já se produz atualmente as versões com motores elétrico e de combustão do “K-Zero” (Furgões médios).

Daí, seguirá para as fases de pintura e montagem, ambas na mesma linha de produção que as versões a combustão e eletricidade. Depois, irá entrar nas novas instalações de 8.000 m² dedicadas exclusivamente para os veículos elétricos a hidrogénio.

Neste local, uma equipa ficará responsável por terminar o processo, instalando o depósito, as baterias adicionais e a pilha de combustível.

Comparado aos primeiros testes-piloto realizados em Rüsselsheim, na Alemanha, este novo processo permite reduzir para metade o tempo de produção destes automóveis.

Versões a hidrogénio serão focadas na distribuição de longa distância

Os veículos “K-Zero” desenvolvidos com pilha de combustível serão destinados aos profissionais de distribuição de longa distância.

Como estes necessitam de uma autonomia superior e de um tempo de carregamento mais curto, sem comprometer a capacidade de carga, esta torna-se a solução ideal.

Estes automóveis a hidrogénio irão oferecer uma autonomia de, pelo menos, 400 quilómetros, um carregamento de 3 minutos simular ao de um carro a combustão e a possibilidade de transporte de 1000 kg de carga útil.

Stellantis pretende produzir 500 carros a hidrogénio anualmente  nesta fábrica

Com este investimento, a Stellantis pretende produzir anualmente em Hordair 500 veículos comerciais a hidrogénio.

Atualmente, trabalham nesta fábrica 2440 colaboradores que produzem uma média de 628 carros por dia.

Video – Stellantis: Célula de Combustível a Hidrogénio

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Renault Twingo de primeira geração vai ganhar motor elétrico

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Esse ano de 2022 marcou o aniversário de 30 anos do lançamento do Renault Twingo de primeira geração. O hatch subcompacto deve reviver na Europa com uma adaptação para se tornar elétrico, mas, isso não é uma iniciativa da própria Renault. O retrabalho será por parte da empresa Lormauto, que vai adaptar a mecânica e a bateria no hatch.

Por lá, ele será vendido com um plano de assinatura mensal custando 100 euros, o equivalente a R$ 530. A empresa destaca ainda que a medida foca em um dos pilares da sustentabilidade, uma vez que, “quando entendemos as questões relacionadas à matéria e à energia, percebemos que uma das prioridades da transição energética é parar de jogar nossos carros fora”.

“Não se joga fora um carro como se joga uma camisa. Acreditamos que existe outra forma de projetar, mais sustentável, mais qualitativa e mais respeitosa com o meio ambiente”, afirma a Lormauto em seu site. A empresa confirmou que será necessário fazer um retrofit no Twingo, ou seja, um retrabalho de engenharia para substituir seus componentes do motor a combustão em favor do elétrico.

Renault Twingo [divulgação]

A transformação de um carro a combustão em um elétrico já ajuda a diminuir em 47% as emissões de poluentes, de acordo com a Agência Francesa de Transição Ecológica – ADEME. O retrofit dito pela Lormauto não envolve apenas a sua mecânica, mas o carro em si como um todo. O interior também é refeito, usando materiais sustentáveis que vão garantir que ele ganhe um tempo de vida maior e o exterior deve ganhar retoques, se assim precisar.

A ideia é fazer com que esse Twingo elétrico se torne um carro extremamente acessível aos consumidores europeus. Diferentemente dos planos criados pelas montadoras, a Lormauto quer oferecer mais benefícios. O principal deles, é que a empresa não vai pedir franquia mensal de quilometragem. Já outros, como a manutenção, está inclusa na mensalidade e o primeiro mês de assinatura será gratuito. A assinatura começa a funcionar no segundo semestre de 2023.

Renault Twingo [divulgação]
Renault Twingo [divulgação]

Motor no 220V

Na mecânica, o Renault Twingo vai receber uma bateria de 16 kWh dividida em quatro módulos, que vai oferecer uma autonomia de 120 km, de acordo com informações dos sites L’Argus e Use Elétrico. A bateria será instalada abaixo dos bancos dianteiros e traseiro. O motor será fornecido pela Dana, tendo uma potência de 51 cavalos. O motor tradicional do Twingo de primeira geração variou, principalmente, entre o 1.0 e o 1.2 que entregava entre 61 e 76 cavalos.

>>Adeus Renault Zoe: elétrico não terá uma nova geração

>>Renault Twingo elétrico tem produção confirmada

>>Renault Scénic aparece como SUV híbrido | Salão de Paris 2022

Chery iCar sobe preço e Renault Kwid E-Tech volta a ser o carro elétrico mais barato do Brasil | Elétricos e Híbridos

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O iCar foi anunciado no último mês de junho com 61 cv, 15,3 kgfm e 282 km de autonomia. As primeiras entregas ocorrem agora em setembro. O carrinho tem dimensões diminutas e é voltado completamente ao uso urbano: 3,20 metros de comprimento e 2,15 m de distância entre-eixos. O porta-malas carrega 280 litros. A Chery divulga que o iCar leva 36 minutos para recuperar completamente sua energia em unidades de carga rápida, cinco horas em carregadores convencionais e 11 horas em tomadas residenciais de 220V (três pinos).

Já o Kwid elétrico apareceu dois meses antes do Chery, em abril. No primeiro lote, a Renault diz que 750 unidades foram comercializadas . A marca francesa tenta trazer uma nova remessa de carros ainda neste ano. O carro é baseado no City K-ZE, elétrico vendido na Ásia. Só que por aqui o Kwid tem 65 cv de potência e 11,5 kgfm de torque. O 0 a 100 km/h leva 14,6 segundos e a velocidade máxima é de 130 km/h.

Também de proposta urbana, o subcompacto traz uma pequena bateria de 26,8 kWh que fornece 248 km de autonomia no ciclo combinado, segundo as medições do Inmetro. Plugado em uma tomada convencional de 220V, o Renault leva cerca de nove horas para recuperar 190 km de autonomia. Essa mesma quilometragem é alcançada em apenas 40 minutos se o carro estiver conectado a uma fonte de recarga rápida DC. Já em um wallbox de 7 kW, 80% da bateria é carregada em cerca de três horas.

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Conheça o carro elétrico minúsculo que a GM lança na China

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  • A joint venture da General Motors na China lançou na quinta-feira (1) o Cabrio
  • O veículo elétrico conversível de dois lugares aproveita o grande sucesso do Hongguang Mini no mercado de veículos elétricos mais aquecido do mundo

Linda Lew, Bloomberg — A joint venture da General Motors na China lançou na quinta-feira (1) o Cabrio, um veículo elétrico conversível de dois lugares, aproveitando o grande sucesso de seu Hongguang Mini no mercado de veículos elétricos mais aquecido do mundo.

Para ter a chance de ficar atrás do volante de um Cabrio, produzido pela joint-venture SAIC-GM-Wuling Automobile, os consumidores terão que participar de um sorteio, cujos vencedores serão anunciados no final de setembro, disse Zhang Yiqin, chefe de branding e marketing da Wuling Motors.

O motivo da estratégia é a produção limitada, entre 100 e 200 carros por mês, mas há possibilidade de aumentá-la dependendo da demanda, disse Yiqin.

O preço do modelo ainda não foi divulgado, mas a expectativa é que fique entre 100.000 yuans (US$ 14.500) e 200.000 yuans, acrescentou Zhang.

Apresentado pela primeira vez no Salão do Automóvel de Xangai em 2021, o Cabrio foi projetado levando em consideração os clientes leais do microcarro Hongguang, já que alguns deles personalizaram seus veículos e pediram um modelo conversível.

O Hongguang Mini, vendido a partir de aproximadamente US$ 4.700, tornou-se o modelo de carro elétrico mais vendido na China no ano passado, com mais de 426 mil veículos saindo das linhas de produção graças ao seu preço acessível, características fofas e design compacto.

A Tesla vendeu 321 mil veículos elétricos na China no mesmo período, cerca de metade de suas vendas globais.

Tradução de Romina Cácia

Waze lança opção para carro elétrico com apoio da Renault e do Auto Compara

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De olho na ascensão dos veículos elétricos no Brasil, o Waze acaba de lançar uma nova funcionalidade no app. A partir de agora, os motoristas terão, além de carro particular, táxi e moto, a opção de selecionar veículo elétrico na configuração de navegação.

Com isso, os usuários passam a ter rotas específicas para esse tipo de automóvel e também receber informações sobre pontos de recargas e, em São Paulo, também receberão informação sobre a inserção ao rodízio da capital.

A partir do trabalho voluntário da comunidade de editores de mapa, o Waze mapeou mais de 1.000 eletropostos e pontos de recarga em todo o país. Além disso, o aplicativo fechou uma parceria com a Renault, uma das principais montadoras que tem e incentiva o uso de veículos elétricos. Outro parceiro fundamental nesse lançamento é o Auto Compara, que dará até 20% de desconto na contratação de seguros para automóveis com esse tipo de motorização.

Segundo os dados levantados pela ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), foram vendidos mais de quatro mil veículos leves eletrificados em junho – tornando o mês o segundo melhor na série histórica e totalizando mais de 20 mil unidades vendidas no primeiro semestre de 2022. Atualmente, a frota nacional de veículos eletrificados (HEV, PHEV e BEV) chega a aproximadamente 100 mil.

“Aos poucos, os veículos elétricos têm ganhado capilaridade no mercado brasileiro, seja pelo engajamento dos motoristas em questões ambientais ou pelos aumentos consecutivos dos combustíveis. A verdade é que esse público tem crescido e como somos um aplicativo construído pela comunidade e para a comunidade, aceleramos o nosso processo de inclusão dessa nova funcionalidade no aplicativo”, diz Heloisa Pinho, Country Manager do Waze no Brasil.

Parceria com o Auto Compara

Para celebrar o lançamento das funcionalidades, o Auto Compara, plataforma de contratação de seguros do Santander Brasil e parceiro do Waze na iniciativa, vai conceder aos proprietários de veículos híbridos e elétricos um desconto de 20% na contratação de proteção em seis seguradoras (Allianz, HDI, Liberty, Sompo, Tokio Marine e Zurich). Para obter a condição especial, o dono do carro deverá utilizar o cupom CARROELETRICO em www.autocompara.com.br/

Para Rogerio Ferreira de Souza, CDO (Chief Digital Officer) do Auto Compara, o apoio à iniciativa do Waze tem estreita relação com a visão de sustentabilidade da empresa. “Somos uma companhia de processos 100% digitais, que não usa papel e elimina toda burocracia tradicional da contratação de seguros. O Auto Compara é uma empresa que dialoga com quem gosta de inovação e sustentabilidade, porque com a tecnologia conseguimos facilitar a comparação e a personalização de um seguro mais transparente e uma escolha mais consciente, como é o perfil do proprietário de um carro híbrido ou elétrico”, afirma o executivo.

 

 

Brasil patina na transição do carro elétrico de olho na definição eleitoral – 16/09/2022 – Mercado

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A indústria brasileira de veículos está observando os avanços dos países desenvolvidos na aposentadoria de veículos a combustão com um misto de preocupação e hesitação, diante de inúmeros pontos que precisam ser resolvidos antes que a eletrificação possa se massificar no país.

Questões que incluem desde falta de padronização de tomadas de recarga de baterias, ausência de fabricantes nacionais de componentes, queda da renda da população e até arranjos tributários que causam distorções competitivas entre montadoras precisam ser resolvidas para que a indústria local acelere em direção às novas tecnologias de motorização, veem especialistas.

Às interrogações se juntam o compasso de espera pelo momento eleitoral, já que as duas principais candidaturas presidenciais têm propostas pouco detalhadas para o setor automotivo e o que se sabe delas aponta para direções distintas.

A campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirma que vai propor uma reforma tributária “verde” geral, que empurre o setor produtivo para uma transformação ecológica, o que teria, eles argumentam, um reflexo no setor automotivo, com estímulo à transição elétrica.

Já no lado do atual governo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem prometido que, se ficar no cargo, promoverá a redução a zero do IPI —uma política horizontal, e não setorial, que acredita que vai incentivar a indústria nacional como um todo.

O Brasil tem uma frota circulante de cerca de 46 milhões de carros e todo esse volume por si só já garante demanda para uma indústria de autopeças que afirma estar preocupada com o ritmo das mudanças, mas ao mesmo tempo avalia que a transição no país será mais demorada do que nos mercados onde a tecnologia está desenvolvida, como Europa e China.

“Se não houver demanda suficiente por veículos elétricos ou híbridos, não haverá produção no país…ou se atinge uma determinada venda ou não vale a pena fazer fábrica”, disse Gábor János Deák, diretor de tecnologia do Sindipeças, entidade que representa 500 fabricantes nacionais e internacionais de autopeças.

As vendas de híbridos e elétricos têm saltado no país, mas ainda representam uma pequena parcela, pouco menos de 24 mil veículos, sobre o total de 1,3 milhão vendido no país de janeiro a agosto, segundo dados da associação de montadoras Anfavea.

Deák afirmou que, apesar do momento ser de “atenção” para a indústria de autopeças, o parque de veículos rodando no país atualmente é suficiente para “20 anos de produção” do setor de autopeças.

“Queremos colocar todos os fatos na mesa para definirmos qual a solução mais adequada para o país”, afirmou o executivo do Sindipeças, citando que os motores híbridos a etanol seriam uma resposta mais adequada para um país de dimensões continentais, sem infraestrutura e com mercado consumidor que não tem condições de bancar os preços de modelos totalmente elétricos sem subsídios.

Parte do setor automotivo no Brasil, por ora, está inclinado para a definição de mecanismos que permitam uma longa fase de transição em direção à eletrificação da frota do país, começando pelos híbridos flex, que são uma particularidade tupiniquim ao permitirem o uso de etanol e gasolina, além da bateria, para movimentar o veículo.

A aposta ganha evidência em meio a planos da indústria para envolver outros países na tecnologia do híbrido flex, como a Índia, para se evitar que o Brasil vire um nicho da indústria automotiva com seus motores “verdes” a combustão. “Eles (Índia) estão em 10% de etanol na gasolina…e podem progredir nisso”, disse Deák. No Brasil, o percentual de etanol anidro na gasolina é de 27%.

No Brasil, entre 16 grupos automotivos, apenas Toyota, desde 2019, e a sino-brasileira Caoa Chery, desde junho deste ano, montam carros híbridos flex, mas com os principais componentes, como motores elétricos e baterias, importados diante de ausência de fornecedores locais.

“Não dá para colocar o elétrico hoje no Brasil. Vai matar o motor a combustão, matar a concepção de motor-eixo-câmbio e vamos perder metade da cadeia produtiva”, disse Aroaldo Oliveira, diretor executivo de um dos maiores sindicatos de metalúrgicos do país, o da região paulista do ABC.

Cerca de 100 mil trabalhadores são empregados apenas por montadoras de veículos no país, afirma a Anfavea. Outras 243 mil pessoas trabalham para o setor de autopeças, de acordo com os dados do Sindipeças.

“No carro, a transição da combustão para o elétrico tem que ser mais longa que nos países desenvolvidos e por isso estamos fazendo debate sobre o híbrido a etanol para as pessoas terem acesso à compra e pensarmos na transformação da cadeia produtiva”, disse Oliveira.

MAIS PERGUNTAS QUE RESPOSTAS

Ao longo das últimas décadas, a aposta do Brasil nos motores flex foi referendada por planos de governo que incluíram o Inovar-Auto, dos anos dos governos petistas, e o Rota 2030, sancionado no governo Temer em 2018, que tinham entre as premissas oficiais fortalecer a produção local e melhorar a eficiência dos motores dos veículos, com redução de emissões.

Os planos efetivamente conseguiram proteger o mercado local e levar a reduções no consumo de combustível dos veículos, mas não trouxeram até agora capacidade de produção de componentes eletrônicos e baterias.

Também mantiveram a indústria local sem produtos capazes de atender com mais intensidade mercados além do sul-americano, para onde escoa a maioria de suas vendas externas.

“Marcos regulatórios são interessantes porque você tem previsão da regra do jogo, facilitando investimentos”, disse Milad Kalume, gerente de desenvolvimento de negócios, da consultoria automotiva Jato do Brasil.

“Mas o Brasil é seguidor de tecnologia. Tem muito pouco sendo desenvolvido aqui”, acrescentou.

Segundo os dados do Sindipeças, o déficit da balança comercial do setor no primeiro semestre cresceu 19,5% ante a primeira metade de 2021, para quase 6 bilhões de dólares. Entre os principais itens importados, os controladores eletrônicos para sistemas de veículos, por exemplo, tiveram alta de quase 42% no período.

“Ficamos parados e não conseguimos desenvolver de fato uma indústria de semicondutores e de componentes eletrônicos. Não desenvolvemos a tecnologia necessária”, afirmou Oliveira, do sindicato dos metalúrgicos do ABC.

Ele citou o “Plano Brasil Maior”, de 2011, em que o governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que hoje lidera as pesquisas para ocupar novamente ao posto, procurou incentivar uma indústria de componentes eletrônicos no país.

Agora, a equipe petista tem sinalizado horizontes mais amplos do que programas apenas para o setor automotivo, em si mesmo simbólico para o ex-presidente. Lula fez questão de iniciar oficialmente sua campanha, em agosto, com discurso na fábrica da Volkswagen no ABC, em São Paulo, região onde forjou sua carreira no sindicalismo.

Nesta quinta-feira, houve mais uma sinalização do PT ao setor. Candidato ao governo de São Paulo e um dos mais próximos conselheiros de Lula, Fernando Haddad assinou carta de compromisso para incentivar a indústria automobilística no Estado, com promessa de investir em tecnologia a ser aplicada em veículos híbridos e elétricos movidos a etanol.

A conduta do petista difere do distanciamento adotado no início da gestão Bolsonaro, embora o atual governo mais recentemente tenha apoiado temas da indústria, incluindo aprovação de programa de reciclagem de caminhões velhos e redução de tarifas de importação.

“Vimos o governo atual contundente desde o início, falando que não ia investir um centavo na indústria automotiva”, disse Kalume, da Jato do Brasil.

A coordenadora geral de Fiscalização de Regimes Automotivos do Ministério da Economia, Margarete Gandini, afirmou, por sua vez, que cabe ao próprio setor a discussão com o governo sobre o futuro da indústria. Ela participou da formulação dos planos anteriores Inovar-Auto e Rota 2030.

“Temos mais perguntas do que respostas”, afirmou durante evento de engenharia automotiva em agosto. “O governo não produz carros. Ele apoia aquilo que é criado pela indústria a partir de projetos de pesquisa e desenvolvimento”, disse ela durante a conferência Simea 2022.

Conheça o Renault 4Ever Tropy, novo carro elétrico da marca francesa – Veículo Elétrico Blog

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A Renault apresentou seu carro elétrico Renault 4Ever Trophy, criado para disputar o Raid 4L Trophy, uma corrida com fins humanitários que acontece no Marrocos, e é exclusiva para modelos Renault 4. O novo modelo celebra a 25a edição desse rally, que vai acontecer em 2023.

Esse carro foi um dos destaques do Salão de Automóvel de Paris (Mondial de l’Automobile), que começou hoje. Essa é a primeira edição do evento desde 2018, já que a feira de 2020 foi cancelada por causa da pandemia.

Renault 4Ever Trophy

Apesar do Renault 4Ever Trophy ser um protótipo, ele confirma o visual do futuro Renault 4, que marca a volta da clássica linha que parou de ser produzida em 1994. O Renault 4 foi um grande sucesso da montadora, e ficou 31 anos em produção, com mais de 8 milhões de unidades vendidas.

Renault 4Ever Trophy

O novo Renault 4 foi apresentado em julho, e vale lembrar que, no ano passado, em homenagem aos 60 anos da linha, a Renault apresentou uma versão elétrica do Renault 4L que se transformava em um carro voador.

Renault 4Ever Trophy

[Via: Olhar Digital]

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