quarta-feira, outubro 9, 2024
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primeiro elétrico da marca de luxo é revelado

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Rolls-Royce Spectre (Foto: Divulgação/BMW Group)

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Rolls-Royce Spectre (Foto: Divulgação/BMW Group)

O BMW Group revelou informações e fotos do primeiro carro da marca Rolls-Royce 100% elétrico. Posicionado entre os modelos Cullinam e Phantom, o Rolls-Royce Spectre custará a partir de US$ 413.500, o equivalente a R$ 2,1 milhões na conversão direta, sem impostos. As primeiras unidades serão entregues no último trimestre de 2023.

Conheça o Rolls-Royce Spectre em detalhes

Rolls-Royce Spectre, o primeiro elétrico da marca (Foto: Divulgação/BMW Group)

Conforme relembra a marca britânica, em 1900, o cofundador da Rolls-Royce, Charles Rolls, profetizou um futuro elétrico para os automóveis, reconhecendo a alternativa limpa e silenciosa ao motor de combustão interna – desde que houvesse infraestrutura suficiente para apoiá-lo. O torque instantâneo e o funcionamento silencioso definiram as características para o desenvolvimento do Rolls-Royce Spectre.

Mesmo elétrico, Spectre tem estilo próximo ao dos Rolls-Royce a combustão (Foto: Divulgação/BMW Group)

O Spectre marca o início da eletrificação completa da Rolls-Royce Motor Cars – hoje pertencente ao Grupo BMW. Até 2030, todo o portfólio da marca será totalmente elétrico. Ao revelar o Spectre, a Rolls-Royce cria uma classe de automóveis original, batizada de Ultra-Luxury Electric Super Coupé – coupé elétrico de alto luxo.

Rolls-Royce capricha na aerodinâmica

Rolls-Royce Spectre (Foto: Divulgação/BMW Group)

As palhetas da tradicional grade Pantheon, que identificam a marca, agora são mais suaves e mais niveladas. Segundo o fabricante, foram projetadas para ajudar direcionar o ar ao redor da frente do carro. 

Juntamente com a estatueta Spirit of Ecstasy com design aerodinâmico, a grade torna o Spectre o Rolls-Royce mais aerodinâmico já produzido. A grade é suavemente iluminada, com 22 LEDs iluminando a parte traseira jateada de cada palheta.

A característica mais chamativa do design é o estilo cupê do Spectre. As proporções do elétrico exigiram que os designers optassem por rodas de 23 polegadas no modelo. Por dentro, o carro de alto luxo traz as Starlight Doors – portas que incorporam 5.876 ‘estrelas’ suavemente iluminadas no teto.

O Spectre é montado sobre uma nova arquitetura de estrutura de alumínio altamente flexível, adaptada para modelos elétricos. As sofisticadas seções de alumínio e a integração da bateria na estrutura do automóvel permitem que ele seja 30% mais rígido do que qualquer Rolls-Royce anterior.

Rolls-Royce Spectre (Foto: Divulgação/BMW Group)

Foi criado um canal para fiação e tubulação de controle climático entre a bateria e o piso, proporcionando um perfil de piso completamente liso. Isso não apenas cria uma cabine envolvente, mas também utiliza a bateria, que pesa 700 kg, como isolamento acústico.

A suspensão, como em todo Rolls-Royce, é adaptativa e integrada com uma série de sensores, que fazem a leitura da superfície de onde o Spectre trafega para oferecer a marca registrada da Rolls-Royce: o “passeio de tapete mágico”.

Motor de 577 cv

Segundo o BMW Group, “os números finais de potência, aceleração e alcance ainda estão sendo refinados”, visto que o ajuste fino do Spectre está em fase final. Dados preliminares mostram que o Spectre terá uma autonomia de até 416 km (ciclo EPA) e motor que rende 577 cv de potência e 91,8 kgfm de torque. Estima-se que o modelo acelere de 0 a 100 km/h em 4,5 segundos.

Rolls-Royce Spectre (Foto: Divulgação/BMW Group)

O novo modelo da Rolls-Royce ainda terá muitos meses de testes e otimização pela frente, antes do seu lançamento no mercado, no quarto trimestre de 2023. Portanto, os números acima poderão se alterar.

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Apesar do luxo e preço bastante elevado, o Spectre não chegará a figurar na lista dos carros mais caros do mundo.

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Paulo Silveira Lima

Paulo Silveira LimaJornalista com 20 anos de experiência profissional como repórter nas principais redações de jornais do Brasil, como Gazeta Mercantil, Folha SP, Estadão e Jornal do Brasil e em cargos de coordenação, edição e direção. Formado em Jornalismo pela Caśper Líbero.



Aceleramos os novos Tiggo 8 Pro e Arrizo 6 Pro híbridos da Caoa Chery

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Em julho deste ano, a Caoa Chery apresentou sua linha de veículos híbridos no Brasil, bem como o hatch elétrico iCar. E tal como antecipamos no Jornal do Carro, um destaque é a versão híbrida plug-in do Tiggo 8 Pro, que veio para desafiar o Jeep Compass 4xe. Além dele, a marca revelou outros modelos como, por exemplo, o sedã médio Arrizo 6 Pro. Pois o JC acelerou os dois modelos no circuito do Haras Tuiuti, no interior de São Paulo.

Vamos começar pelo Tiggo 8 Pro Plug-in Hybrid. O SUV foi o primeiro eletrificado da marca sino-brasileira e está disponível com preço a partir de R$ 279.990. A versão que recarrega em tomadas trouxe novidades principalmente na segurança. O modelo conta com assistentes de condução semiautônoma. O pacote Max Drive reúne recursos como piloto automático adaptativo, frenagem de emergência, alerta de saída e permanência em faixa, entre outros.

Mais de 300 cv de potência

O utilitário vem de fábrica com um conjunto híbrido que une dois motores elétricos e um motor 1.5 turbo a gasolina. Dessa forma, entrega um total de 317 cv de potência e 56,6 mkgf de torque máximo. O câmbio também é híbrido e atende pela sigla DHT, de “Transmissão Híbrida Dedicada” em português. Com isso, o Tiggo 8 acelera de zero a 100 km/h em apenas 7,05 segundos, de acordo com a Caoa Chery. A tração é dianteira.

Caoa Chery/Divulgação

Neste primeiro contato, o SUV de 7 lugares se mostrou confortável na direção, embora incline bastante nas curvas. Seja como for, o Tiggo 8 Pro passa segurança ao volante, mesmo em alta velocidade. Segundo a montadora, o consumo médio é de 30,3 km/l na cidade e 26,9 km/l na estrada. Além disso, no modo 100% elétrico, tem autonomia de cerca de 77 km, graças ao pacote de baterias com capacidade de 19,27 kWh.

O Tiggo 8 híbrido plug-in vem de série com um carregador portátil do tipo 2. No entanto, também pode ser recarregado em tomadas comuns de 220 V ou no chamado Wallbox (carregador de parede). Com o equipamento que vem com o veículo, o carregamento leva seis horas em média, enquanto em estações de parede a recarga é feita em três horas.

Tiggo 8 Pro
Caoa Chery/Divulgação

Visual moderno

O Tiggo 8 Pro híbrido estreou a nova identidade visual da Caoa Chery. Assim, conta com uma grade larga e cheia de cromados. Além disso, tem novos para-choques dianteiros, faróis em LEDs e de neblina, bem como indicadores de direção dinâmicos. As rodas de 18 polegadas ganharam novo desenho e a traseira, por fim, tem lanternas em LEDs. Nas dimensões, o SUV possui 4,72 metros de comprimento, 1,86 m de largura, 1,70 m de altura e 2,71 m de entre-eixos.



Por dentro, o Tiggo 8 Pro conta com uma tela gigante de 24,6″ que integra o painel de instrumentos e a central multimídia. No mais, o controle do ar-condicionado inclui outra tela de 8″ e sensível ao toque, que fica logo abaixo do painel principal. O banco do motorista tem ajustes elétricos com sete opções e memória. O sistema de som, por sua vez, é da marca Sony. O modelo está disponível nas cores branco e preto metálico.

Arrizo 6 é híbrido leve flex

Caoa Chery Arrizo 6 Pro
Divulgação/Caoa Chery

O Arrizo 6 também estreou no meio do ano e tem preço de R$ 159.990. O sedã, que é importado da China, traz a tecnologia híbrida leve. Ou seja, em vez de um motor elétrico, utiliza um gerador de energia e uma bateria de 48 volts. Em conjunto com o motor 1.5 flex, o sedã médio entrega 160 cv e 25,5 mkgf de torque máximo combinados. O sistema avalia quando é preciso rodar com mais economia ou desempenho, a depender do modo de direção do condutor. O câmbio é automático do tipo CVT com nove marchas virtuais.

Em nosso contato na pista, o Arrizo 6 Pro mostrou boa estabilidade ao contornar curvas e respostas rápidas ao acelerador. No geral, o sedã é muito confortável a bordo. Entre os equipamentos, o modelo vem com o sistema Start/Stop, que desliga o motor em paradas curtas como semáforos, por exemplo. Dessa forma, há maior economia no consumo de combustível, bem como ajuda a reduzir a emissão de carbono.

Divulgação/Caoa Chery

Bem equipado

No design, o sedã ganhou alguns retoques. É o caso, por exemplo, da grande dianteira que ficou mais ampla e conectada aos faróis, agora com LEDs. Já a traseira mostra as lanternas conectadas por uma faixa cromada que se estende até a lateral do modelo. Mas as principais novidades estão na cabine. O Arrizo 6 Pro ganhou tecnologias como carregador de celular por indução, comando de voz e retrovisor eletrocrômico. A alavanca do câmbio é do tipo joystick.

Divulgação/Caoa Chery

Em relação ao pacote de itens de segurança, o sedã não tem mudanças. Entre eles, por exemplo, há câmera 360°, monitor de ponto cego e freio com Auto Hold. No painel, destaque para o painel de instrumentos digital e para a multimídia com tela de 10,25″. Nas dimensões, o Arrizo 6 é espaçoso e confortável com seus 2,65 m de entre-eixos, que recebem muito bem até cinco adultos. O porta-malas tem capacidade para 405 litros.

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Carro elétrico BMW i3 tem condições especiais para acabar estoque – Veículo Elétrico Blog

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BMW i3 sairá de linha e marca oferece até seis parcelas do financiamento pagas para quem comprar até 31/10.

Não é novidade que o BMW i3, o carro elétrico compacto da fabricante alemã, sairá de linha. Talvez por isso mesmo a marca esteja oferecendo diversas condições especiais para acabar com o estoque do modelo aqui no Brasil.

O i3 foi o primeiro carro totalmente elétrico da BMW e o primeiro do tipo comercializado no Brasil. Nesta última leva, o preço é de R$ 340.950.

Condições especiais para o BMW i3

Até o dia 31 de outubro de 2022, o cliente que adquirir o elétrico da marca na modalidade Sign & Go poderá dar uma entrada de R$ 167.066 e mais 24 parcelas mensais de R$ 3.001, com uma parcela final de 50% do valor do veículo. Além disso, terá as seis primeiras parcelas do contrato de financiamento pagas pela BMW – ou seja, só começa a pagar em 2023.

Outra opção de plano de financiamento tem taxa de juros especial de 0% ao mês mediante entrada mínima de 60% e saldo em 24 parcelas mensais fixas.

BMW i3
Desempenho do i3

O BMW i3 é equipado com uma unidade elétrica eDrive, que gera 125kW (170cv) e 25,5 kgf.m de torque. A transmissão é automática CVT, a tração é traseira e as baterias de alta voltagem de íons de lítio têm capacidade de armazenamento de energia de 120 Ah/42,2 kWh. Nesta configuração, o i3 tem autonomia de até 310 quilômetros no ciclo WLTP, acelera de zero a 100 km/h em 7,3 segundos e chega à velocidade máxima de 150 km/h.

[Via: Webmotors]

Híbrido com autonomia quase total desenvolvido na Alemanha

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O Centro Aeroespacial da Alemanha (DLR) está desenvolvendo um conceito híbrido plug-in com alto nível de autonomia, chamado de Veículo Interurbano (IUV). Dotado de perfil zero emissões, o carro é destinado à condução de longa distância, com até 1.000 km de alcance em configuração de máximo conforto para passageiros (e motorista, quando precisar).

O DLR é conhecido principalmente por seu trabalho relacionado à tecnologia da aviação, incluindo várias maneiras de reduzir as emissões de voos. Dentre seus trabalhos, também há o gerenciamento de um projeto de grande escala chamado Next Generation Car (NGC), onde 20 de seus institutos atuam juntos no desenvolvimento de veículos de quatro rodas eficientes.

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Além do IUV, o projeto NGC se concentra em outros dois conceitos principais na Alemanha. Um deles é o UMV (Urban Modular Vehicle), descrito como “um carro urbano modular para uso pessoal e comercial”. Já o SLRV (Safe Light Regional Vehicle) se trata de um carro de transporte para compartilhamento de viagens.

Imagem: Divulgação/Centro Aeroespacial da Alemanha

Conceito com até 1.000 km de alcance

O IUV pretende oferecer um alcance de até 1.000 km, sendo capaz de acelerar a 180 km/h resultante de uma potência agregada de 136 kW. Essa competência é fruto de uma combinação entre uma bateria de 48 kWh (na parte de trás do carro), uma célula de combustível com potência de 45 kW (localizada na parte da frente do veículo) e um tanque de pressão de hidrogênio de 700 bar – até 7,5 kg de hidrogênio podem ser armazenados no tanque colocado na parte inferior da carroceria.

Seu processo de reabastecimento de hidrogênio deve levar o mesmo tempo que os sistemas de acionamento convencionais, enquanto a bateria poderia ser carregada separadamente. Com cinco lugares, o veículo híbrido possui cinco metros de comprimento e dois metros de largura. Por conta de diferentes métodos de construção leve, o peso do IUV fica abaixo de 1600 kg, incluindo os sistemas de armazenamento de energia.

Um conceito híbrido leve

“A estrutura da carroceria do IUV pesa apenas 250 kg, cerca de um quarto abaixo do que é comum neste segmento de veículos”, diz o gerente de projetos da DLR, Sebastian Vohrer. Grande parte da estrutura do veículo conceito é feita de polímeros reforçados com fibra.

Perfil do carro híbrido que está sendo desenvolvido pela DLR
Imagem: Divulgação/Centro Aeroespacial da Alemanha

Estruturas feitas de alumínio também são usadas em algumas áreas – especialmente onde os componentes precisam apresentar alta rigidez e absorver energia considerável em caso de colisão. Materiais “sanduíche” combinam uma camada superior composta de fibra com um núcleo leve feito de espuma plástica ou até materiais sustentáveis, como madeira balsa (um tipo de madeira extremamente leve usado principalmente para confecção de aeromodelos).

A equipe construiu protótipos de componentes selecionados para o IUV e os usou em testes de colisão para verificar cálculos computacionais e simulações obtidas em estágios a montante, entre outras coisas. Dentre os testes, houve a implementação de uma saia abaixo das portas laterais, destinada a proteger os ocupantes e o tanque de hidrogênio no piso do veículo em caso de impactos.

Profissional demonstrando área de parte de baixo do conceito de carro híbrido
Imagem: Divulgação/Centro Aeroespacial da Alemanha

O conceito híbrido da DLR não possui um pilar central, que nas carrocerias convencionais ligaria o piso e o teto do carro e atuaria como elemento de colisão. Esse tipo de configuração no IUV cria grandes espaços para as portas que, quando combinadas com portas deslizantes que abrem em direções opostas, facilitam a entrada e a saída.

A DLR também aplicou os princípios da integração funcional, uma abordagem de construção leve onde a estrutura do piso, por exemplo, é utilizada para conduzir eletricidade e transmitir dados. “Isso elimina a necessidade de linhas de cabos adicionais e reduz ainda mais o peso total”, explica Vohrer.

Corpo do veículo em desenvolvimento
Imagem: Divulgação/Centro Aeroespacial da Alemanha

Espaço para confraternizar dentro do carro

No design interno do veículo, os bancos dianteiros giratórios permitem aos ocupantes da parte da frente do IUV sentar de costas para a direção da viagem quando o carro estiver em modo totalmente autônomo. Assim, um “espaço compartilhado de comunicação” é criado, já que todos estarão sentados como dispostos em um ambiente de reunião/confraternização, de frente uns para os outros.

Além disso, em vez dos controles centrais do painel, o carro ostenta um conceito de ar condicionado sob medida, com cada passageiro podendo ajustar o ambiente ao seu gosto. Tal conceito é inspirado nas interfaces encontradas em aviões.

Uma das tecnologias examinadas mais de perto durante o desenvolvimento do IUV são os sistemas de armazenamento de hidretos metálicos. Usando parte da diferença de pressão entre o tanque de hidrogênio a 700 bar e a célula de combustível a 5 bar, o procedimento seria capaz de gerar resfriamento adicional para o ar condicionado de bordo e para dar suporte à unidade de resfriamento convencional.

Nível 4 de autonomia na condução

Os pesquisadores do DLR que trabalham no IUV também investigaram como a condução autônoma afetaria o conceito e a arquitetura do veículo. O alto nível de autonomia, conforme padronização da da Sociedade de Engenheiros Automotivos (SAE), de Nível 4, é totalmente responsável pelas tarefas de direção e apenas instrui o humano a assumir o controle quando não consegue mais lidar com uma tarefa.

“A automação pode aliviar muito a pressão dos motoristas, especialmente em viagens longas. Isso nos permite tornar o interior do veículo mais aberto e flexível ao mesmo tempo”, diz Vohrer. O DLR é o centro nacional de pesquisa da Alemanha nas áreas aeroespacial, de energia e de transporte do país, atuando também como agência espacial alemã.

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Descubra as diferenças entre os pneus de carros elétricos e a combustão 

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Você sabia que os pneus de carros elétricos necessitam de tecnologias especiais? Ele devem ser mais silenciosos e suportar mais peso (Foto: Freepik)

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Você sabia que os pneus de carros elétricos necessitam de tecnologias especiais? Ele devem ser mais silenciosos e suportar mais peso (Foto: Freepik)

A popularização dos carros elétricos (EV) traz expectativas cada vez mais otimistas para o mercado. Segundo dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), em julho, o Brasil superou a marca de 100 mil veículos deste tipo rodando no País. Os EVs possuem muitas particularidades se comparados aos tradicionais carros movidos por motor à combustão interna, como é o caso dos pneus de carros elétricos.

Além do motor, possuem baterias, tecnologia mais avançada e maior peso, entre outras peculiaridades. Por isso, os pneus de carros elétricos têm necessidades especiais e são diferentes dos que equipam carros a combustão: devem ser mais silenciosos, consumir menos energia, e aguentar mais peso.

Entenda por que os pneus de carros elétricos são diferentes

Etiqueta do Inmetro informa decibéis que pneu emite (Foto: Divulgação/Pirelli)

Uma das diferenças do carro elétrico em relação a um modelo tradicional com motor a combustão é o silêncio que reina na cabine. Por isso, o som que os pneus emitem ao rolar no solo são muito mais perceptíveis.

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Isso motivou os fabricantes de pneus a desenvolver produtos mais silenciosos. A Pirelli, por exemplo, tem a tecnologia conhecida como PNCS (Pirelli Noise Cancelling System), que faz com que o som percebido na cabine diminua em até 25%.

Para saber mais sobre o volume de som que o pneu emite, o consumidor conta com a etiqueta do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Obrigatória em todos os pneus, nela há um número que indica quantos decibéis esse produto emite.

Quanto menor o número, melhor o conforto acústico. Esse número, é extraído em uma pista específica, na qual microfones superpotentes e precisos são posicionados para poder medir o som de rolagem do pneu.

Mas não é só o aspecto acústico que conta. Os especialistas da importadora e distribuidora CantuStore alertam para os pontos a se considerar no processo de escolha dos pneus que irão equipar o seu carro elétrico.

Peso

Renault Kwid e-Tech é quase 200 kg mais pesado do que a versão com motor flex (Foto: Divulgação/Renault)

Carros elétricos costumam ser mais pesados do que os tradicionais por conta, principalmente, das baterias. Tome-se como exemplo um modelo de entrada. O Renault Kwid, em sua versão elétrica, é quase 200 kg mais pesado – ou seja, seria como carregar mais três passageiros o tempo todo no carro.

Isso afeta a vida útil do pneu, que precisa de componentes mais robustos e reforços estruturais para aguentar o peso extra. Muitas vezes, fabricantes optam por aumentar as medidas de largura e perfil dos pneus para elevar a eficiência.

Torque e aceleração

Motores elétricos são conhecidos por seu torque instantâneo, diferente dos modelos à combustão interna, nos quais o torque aumenta gradualmente conforme a aceleração. Quando o motorista pisa no acelerador de um EV, a força (torque) é automaticamente aplicada aos pneus.

Essa característica gera esforço extra nos pneus por toda sua estrutura, como a banda de rodagem, carcaça e ligação com as rodas. Um pneu não projetado para esse comportamento pode apresentar desgaste em menor tempo de uso e, consequentemente, demandar um tempo de troca menor. Até mesmo avarias podem ocorrer, dependendo do modo de uso.

Economia e autonomia

Um grande desafio dos fabricantes é equilibrar resistência ao rolamento – a força que o carro precisa superar para entrar e se manter em movimento – com aderência necessária em curvas, frenagens e acelerações.

A indústria investe em pesquisas para tornar os pneus de carros elétricos cada vez mais leves e com um equilíbrio exato na equação entre resistência/aderência. Portanto, os produtos específicos para EVs apresentam melhor desempenho, principalmente estendendo a tão desejada autonomia dos carros.

Uma dica valiosa é o monitoramento constante da pressão de ar (calibragem) dos pneus. Aqui valem as mesmas dicas dos carros tradicionais – um pneu bem regulado aumenta a autonomia, segurança e evita desgaste prematuro.

Segurança

Pneus especialmente projetados para carros elétricos oferecem melhor desempenho porque levam em consideração todos os itens já citados. 

Os pneus específicos ajudam na freagem em menor distância, na aceleração mais equilibrada e na maior aderência em curvas. Outro ponto: muitos modelos elétricos já não contam mais com pneus sobressalentes (estepes) e precisam levar em conta novas tecnologias como o autorreparo – com materiais que fecham automaticamente pequenas avarias e condições de reparos na estrada com kits incluídos no carro.

É possível usar um pneu comum em um carro elétrico?

Pneus de carro elétrico (Foto: Divulgação/Michelin)

Embora não seja recomendado pelas razões apresentadas acima, a resposta para esta questão é positiva. 

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Sim, um pneu comum será funcional em um carro elétrico, mas com perdas importantes de desempenho, autonomia, ruído e, principalmente, segurança.

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Paulo Silveira Lima

Paulo Silveira LimaJornalista com 20 anos de experiência profissional como repórter nas principais redações de jornais do Brasil, como Gazeta Mercantil, Folha SP, Estadão e Jornal do Brasil e em cargos de coordenação, edição e direção. Formado em Jornalismo pela Caśper Líbero.



saiba tudo sobre carro híbrido usado

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Com o preço da gasolina nas alturas, aumentou a procura por carros mais econômicos e a ideia de investir em um automóvel eletrificado parece fazer sentido.

Se os 100% elétricos ainda estão longe da realidade da maioria, os híbridos já têm um mercado de usados e seminovos com baixíssimo consumo, igual ou superior a 20 km/l, e preços relativamente atraentes – especialmente os exemplares mais antigos, lançados há cerca de dez anos.

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Ao mesmo tempo, o receio de gastar dinheiro em um híbrido usado é natural: as respectivas baterias se desgastam como em celulares e têm garantia de oito anos, em média. Vale lembrar que o custo dessas baterias ainda é alto em caso de necessidade de manutenção.

Por isso, é preciso tomar alguns cuidados se você estiver de olho em um híbrido de segunda mão.

Como avaliar um carro híbrido usado

Saude das baterias deve ser verificada antes de você fechar negócio por um carro híbrido

Imagem: Reprodução

Dentre os modelos híbridos mais veteranos no País, os que existem em volume relevante são o Ford Fusion Hybrid e o Toyota Prius.

UOL Carros conversou com Ricardo Takahira, da Comissão Técnica de Veículos Elétricos e Híbridos da SAE Brasil para tirar dúvidas e indicar o que você precisa verificar antes de fechar negócio e colocar um híbrido usado na garagem.

De todos os componentes diferentes que um híbrido traz, a bateria é, sem dúvida, o mais complexo e que precisa de maior atenção.

Takahira diz que é possível realizar uma avaliação da bateria em oficinas mais gabaritadas ou mesmo em uma concessionária.

“É preciso lembrar que baterias têm uma vida de uso ou o ‘state of health. Com aparelhos de diagnóstico, dá para saber se o pacote de bateria está carregando ou se existem células com defeitos”, diz.

Consumo de 20 km/l

Caso já tenha comprado o carro, uma alternativa para saber se as baterias vão bem é avaliar o consumo de combustível.

Para isso, você deve avaliar se o carro atinge no ciclo urbano, onde o híbrido é mais econômico, média perto dos 20 km/l, no caso dos híbridos convencionais, que não exigem recarga das baterias na rede elétrica. “Uma variação de até 20% abaixo disso é sinal de que a bateria está ok”, complementa.

As baterias desses primeiros carros híbridos do Brasil tinham uma tecnologia mais arcaica, mas condizente com a época – modelos recentes são consideravelmente mais eficientes.

Até a matéria-prima das baterias mudou neste meio tempo. Antes se usava níquel hidreto-metálico, enquanto atualmente são utilizadas baterias com íons de lítio.

“O que essas avaliações podem medir é a resistência interna das baterias, em termos práticos, o envelhecimento. Quanto maiores forem os dados apresentados, é sinal de maior resistência, o que representa um desgaste do conjunto”, pontua.

Como é manutenção de carro híbrido

Motor Golf GTE - Fabrício Bomjardim/Folhapress - Fabrício Bomjardim/Folhapress
Imagem: Fabrício Bomjardim/Folhapress

Takahira afirma que é possível fazer a manutenção dos bancos de baterias, mas que não é algo comum aqui no Brasil ainda. “Dá para fazer a substituição de parte delas, mas o preço é elevado e não há mão de obra totalmente especializada nisso”, afirma.

Ele também diz que, uma solução paliativa, dependendo do caso, é “resetar” a bateria – técnica que não vai devolver 100% da capacidade de carga, mas pode melhorar o desempenho.

Por meio de equipamentos de diagnose, é possível apagar o histórico da bateria no BMS (Battery Maneagement System), que é o responsável por controlar a carga, temperatura e voltagem da bateria.

O BMS, é responsável por gerenciar a temperatura da bateria, que não pode superar os 50º C. O especialista comenta que se chegar a 60º C é uma temperatura de risco que pode aumentar de estufar células ou até pegar fogo.

No caso de incêndio, se uma pegar fogo, rapidamente ela se espalha pelo resto e toma o veículo como um todo, como já aconteceu com alguns carros da Tesla recentemente.

Outros problemas do sistema elétrico?

Takahira destaca que, enquanto as baterias requerem atenção, motores elétricos, inversores e conversores são superdimensionados para seus usos e dificilmente vão dar algum problema.

Ele comenta que o único item que tende a ser trocado nesse conjunto de componentes são rolamentos dos motores elétricos, que têm desgaste natural pelo movimento mecânico que realizam, do mesmo jeito que rolamentos de cubo de rodas precisam ser trocados.

Para quem estiver considerando o ato, separamos cinco opções de híbridos e seu valor segundo a tabela Fipe, além de mostrar qual o dado divulgado de consumo na etiquetagem veicular do Inmetro:

5 opções de carros híbridos usados ou seminovos:

Volvo XC60 T8

Volvo XC60 - Divulgação - Divulgação
Imagem: Divulgação

Preço: R$ 320.885 a R$ 430.342

Consumo: 20,4 km/l

Ford Fusion Hybrid

Ford Fusion Hybrid 2014 - Murilo Góes/UOL - Murilo Góes/UOL
Imagem: Murilo Góes/UOL

Preço: R$ 41.727 (1ª geração) a R$ 153.165 (2ª geração)

Consumo: 13,8 km/l (1ª geração) / 16,6 km/l (2ª geração)

Toyota Prius

Toyota Prius - Divulgação - Divulgação
Imagem: Divulgação

Preço: R$ 51.958 (1ª geração) a R$ 186.328 (2ª geração)

Consumo: 15,7 km/h / 18,9 km/l

Lexus CT200h

Lexus CT 200h - Divulgação - Divulgação
Imagem: Divulgação

Preço: R$ 69.410 a R$ 157.900

Consumo: 15,7 km/l

Toyota Corolla Hybrid

Duelo: Toyota Corolla Altis Hybrid x Honda Civic Touring - Murilo Góes/UOL - Murilo Góes/UOL
Imagem: Murilo Góes/UOL

Preço: R$ 158.611 a R$ R$ 170.172

Consumo: 16,3 km/l

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Startup americana cria carro elétrico que pode voar | Tecnologia

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A startup californiana Alef Aeronautics apresentou na última semana a sua visão de um carro voador que pode mexer com o mercado de eVTOLs: um veículo movido a baterias que pode rodar no chão e nos ares. Em fase de pré-encomenda, o carro elétrico está sendo vendido a US$ 300 mil (aproximadamente R$ 1,6 milhão). As entregas estão programadas para começar no quarto trimestre de 2025.

Batizado de Modelo A, o veículo tem design futurístico, com uma cabine redonda e envidraçada, que fica completamente isolada da carroceria externa, e é feita com uma tecnologia de malha 3D. Como uma fuselagem estilo drone, o veículo executa uma configuração octacopter, com oito hélices, cada uma com cerca de 61 cm de diâmetro.

Uma vez no ar, a cabine gira 90 graus para o lado e, à medida que o eVTOL avança, a ela é suspensa para permanecer nivelada. Quando a velocidade no ar aumenta, o mesmo acontece com a inclinação da fuselagem.

O portal New Atlas explica que a reformulação da carroceria como um conjunto de asas oferece sustentação suficiente para fazer o veículo voar com eficiência no modo de cruzeiro.

Carro voador da Alef Aeronautics, por enquanto, atinge baixas velocidades no chão — Foto: Divulgação/Alef Aeronautics

De acordo com a Alef Aeronautics, um protótipo em tamanho real está sendo testado desde 2019 e já foi testado para investidores. O Modelo A, designado pela empresa como um “veículo de baixa velocidade”, deverá ser equipado itens mínimos para poder rodas nas ruas, como faróis, lanternas traseiras, setas, espelhos, limpadores de para-brisa e buzina.

Por enquanto, ele será limitado a uma velocidade entre 32-40 km/h no chão, mas a sua fabricante não espera que os futuros proprietários rodem muito no asfalto, e sim no ar. Inicialmente, ao que tudo indica, os pousos e decolagens terão de ser feitos de um aeroporto ou heliporto. Mais para frente, a expectativa é que as leis mudem e seja possível sair com o eVTOL de qualquer lugar, exceto em zonas restritas.

Os próximos planos da companhia incluem uma versão Model Z, com capacidade para 4 a 6 pessoas, até 2035. O carro deverá ser capaz de percorrer 483 km na rua e 354 km no ar.

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Carro híbrido usado se torna opção com preço da gasolina

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O Ford Fusion Hybrid é um dos modelos híbridos com maior presença no mercado de usados (Crédito: Divulgação)

Com o preço da gasolina em alta, os motoristas brasileiros buscam opções que caibam no seu bolso e passam a observar o mercado de carros híbridos usados, com um consumo de combustível médio em torno de 20 km/l.

Os modelos mais presentes no país nessa configuração são o Ford Fusion Hybrid e o Toyota Prius.

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O primeiro chegou no Brasil em 2011 e tem o valor da tabela Fipe em R$ 52.117, enquanto que a versão 2019 tem o valor em R$ 153.165.

Já o carro da marca da marca japonesa estreou no país em 2013 e tem seu valor em R$ 62.100 na tabela Fipe. Em seu último modelo de comercialização (2021), o Prius é avaliado em R$ 186.328.

Existem outras opções mais recentes, como o Toyota Corolla Hybrid, o Volvo XC60 T8 e o Lexus CT200h.

O que observar na hora da compra

Mas além dos cuidados comuns na compra de um carro usado, o veículo híbrido exige uma atenção especial: as baterias responsáveis por alimentar o motor elétrico.

Estimada entre 8 e 10 anos, a vida útil das baterias do carro híbrido usado deve ser levada em consideração na hora da compra. Nos últimos anos a tecnologia desse item evoluiu, incluindo o material utilizado em sua construção. Saiu o níquel hidreto-metálico, e passou a ser usada baterias de íons de lítio, o que trouxe mais eficiência e autonomia.

A troca da bateria de energia de um carro híbrido tem um preço elevado (a do Fusion Hybrid 2018 é encontrada acima de R$ 9.000) e exige mão de obra de obra especializada, aumentando ainda mais o custo na hora de substituição.




5 vantagens dos carros elétricos para lhe convencer a trocar a gasolina pela tomada | Elétricos e Híbridos

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Os elétricos, pouco a pouco, ganham força no Brasil. De acordo com a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), temos cerca de 38 milhões de veículos em circulação.

Deste total, cerca de 100 mil são EV’s – ou veículos elétricos. Ou seja, menos 0,3% da frota já está eletrificada. A expectativa da indústria é elevada: espera-se que 62% dos automóveis circulantes sejam movidos a energia elétrica até 2035.

Hoje os carros elétricos ainda estão distantes do público consumidor, porém o tema já circula entre os stakeholders do setor. Há alguns desafios a superar. O principal deles é o alto custo de aquisição, por causa da tecnologia novata e também pela falta de incentivos fiscais ou linhas de crédito especiais.

Outro motivo é a própria inovação, que traz uma ruptura com a infraestrutura instalada. No dia a dia, porém, o convívio dos usuários com automóveis elétricos têm vantagens que o público geral ainda desconhece. Trouxemos cinco razões para você considerar sobre essa tecnologia.

Caoa Chery iCar, de R$ 150 mil, é um dos carros mais baratos do Brasil — Foto: Divulgação

Grande parte dos carros elétricos não tem marcha. As exceções são os superesportivos, como o Porsche Taycan – dotado de duas engrenagens. Em carros de uso diário, que não têm ênfase em alta performance, o sistema é mais simples.

No geral, dirigir um elétrico é uma tarefa simplificada, em comparação com carros a combustão. Não é necessário ter a tradicional alavanca de marcha. Há basicamente três funções: D (Drive), para dirigir à frente, R (Ré) e neutro. Sem uma caixa de transmissão para mover, não é necessário ter uma interface de comando mais complexa que isso.

Além da redução de peso pela característica do equipamento, também evita-se manutenção – algo que requer atenção do dono de um carro a combustão. Há também uma vantagem mecânica: o desempenho de um carro elétrico é superior, se comparado com um equivalente com motor de combustão interna. A entrega de potência e torque é praticamente instantânea e linear em várias velocidades.

Câmbio do modelo chinês 100% elétrico – BYD Han — Foto: Christian Castanho/Autoesporte

Algumas cidades, como São Paulo, cedem incentivos fiscais aos compradores de carros elétricos.. O intuito é incentivar cada vez mais a compra de modelos da categoria, já que eles, em sua maioria, são mais sustentáveis.

Em São Paulo, por exemplo, os veículos elétricos, movidos a hidrogênio e híbridos estão isentos do cumprimento da restrição determinada pelo Rodízio Municipal de Veículos. Em caso de algum tipo de erro no sistema, basta o dono do automóvel solicitar a revisão do valor cobrado.

Outro benefício para os moradores do estado de São Paulo é que os donos de veículos elétricos podem receber um desconto de até R$3.200 no IPTU. O abatimento ocorre de acordo com o preço do carro. Quanto mais caro, menor o desconto.

Mesmo carros mais caros, como o Volvo XC 90 (a partir de R$ 519.950), , terão o desconto no IPTU — Foto: Auto Esporte

3- Preço do combustível

Tendo em vista que o carro 100% elétrico mais barato no mercado brasileiro custa R$ 146.990 (Renault Kwid E-Tech), algo tem que sair mais em conta para o investimento valer a pena. Esse item é, justamente, o combustível.

Quando comparado aos veículos movidos a combustão interna, por exemplo, o segmento possui uma eficiência 65% superior. No Brasil, muitas regiões já contam com pontos de recarga gratuitos, mas poucos deles são de carga rápida. Portanto, para você completar sua bateria, demoraria cerca de sete horas conectado à tomada.

Os eletropostos normalmente ficam espalhados por shoppings, prédios comerciais e mercados. Até hoje, essa energia fornecida não é cobrada dos donos dos carros. s fabricantes já têm em sua agenda o fortalecimento dessa rede, com o intuito de preparar as cidades para o aumento da frota de elétricos.

Apenas para ter uma ideia, especialistas fizeram um cálculo para estimar o custo do carregamento, caso essa recarga em estabelecimentos comerciais fosse paga pelo cliente: o custo médio seria de R$ 1,10 por kWh.

Vamos ilustrar. Você é dono de um Audi e-Tron, que tem 77 kWh de capacidade de bateria. Seu gasto seria de apenas R$ 85,25 podendo rodar cerca de 520 km. Cada quilômetro andando sairia por R$ 0,16.

Muitos pontos de energia ainda contam com o modelo antigo de entrada para os carbos de energia — Foto: Auto Esporte

Algo que definitivamente precisa de um atenção redobrada é quando água e energia estão na mesma frase. A pergunta que está no ar é: “posso recarregar meu carro elétrico debaixo de chuva?”. E, sim, é possível – e de forma absolutamente segura.

O mecanismo de recarregamento é resistente à água, pois tem grau de proteção IP suficiente para dar conta até de temporais. Desde, claro, o conector está perfeitamente encaixado. Se não for o caso, vale dizer, o recarregamento não é iniciado, pois o próprio sistema identifica uma eventual falha nas conexões mecânicas.

Então sim, é possível abastecer sem tomar choques, fique tranquilo! Só evite deixar com que a água caia diretamente sobre o conector ou na porta de recarga.

Na Europa é comum que os eletropostos se situem nos acostamentos — Foto: Foto: Reprodução

Quando mudamos de um carro movido a gasolina para um abastecido por energia é notória a diferença no tempo de resposta ao pisarmos no acelerador. Em geral, são extremamente ágeis e gostosos de dirigir. O principal motivo disso acontecer é por conta do torque imediato.

Isso ocorre pelo fato de os motores elétricos não contarem com qualquer tipo de rotação de marcha, fazendo com que não seja necessária a queima de combustível ao transferir as forças para as rodas.

Vamos exemplificar. Mesmo um carro com apenas 65 cv e 11,4 kgfm, como é o caso do Kwid E-Tech, tem uma entrega rápida. No próprio teste feito pelo Autoesporte, em apenas 4,1 segundos, o veículo chegou a 50 km/h.

Mini Cooper S E – Motor elétrico tem 184 cv e 27,5 kgmf de torque enviado às rodas instantaneamente, o que confere agilidade ao Mini — Foto: Divulgação

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São Paulo dá incentivo fiscal a fabricantes de carros híbridos e elétricos

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