domingo, outubro 27, 2024
Home Blog Page 217

Carro híbrido: as 7 dúvidas mais comuns sobre ele

0


A Toyota foi o destaque dessa categoria no ano passado, com os modelos Corolla Cross Hybrid (11.027 unidades vendidas) e Corolla Altis Hybrid (7.921 unidades). Ambos equipados com motor a combustão 1.8 flex, que pode ser abastecido com etanol para funcionar tanto como gerador de eletricidade para as baterias quanto auxiliar na propulsão do veículo.

Confira o valor do seu carro na Tabela Fipe   

Apesar desse crescimento nas vendas, os híbridos ainda geram dúvidas sobre a sua operação. Antes de responder os principais questionamentos sobre esses carros, vale a pena entender como eles funcionam. Confira!

Afinal de contas, o que é um carro híbrido?

Um veículo híbrido, basicamente, utiliza dois tipos de motorização para se locomover: elétrica e a combustão. No entanto, existem algumas diferenças no modo de funcionamento desses carros, que são classificados como híbridos-leves, híbridos convencionais e híbridos plug-in.

Híbrido-leve ou MHEV

Esse tipo de carro híbrido, geralmente, utiliza um pequeno motor elétrico que auxilia a unidade a combustão em algumas situações para fornecer potência extra e, consequentemente, ajudar a economizar combustível. Por exemplo: o propulsor elétrico entra em ação em arrancadas e retomadas, garantindo maior agilidade ao veículo.

Além disso, o sistema possui um alternador de maior capacidade que o dos carros convencionais para armazenar eletricidade com o objetivo de alimentar outros equipamentos do veículo, como ar-condicionado, central multimídia, assistências de segurança, etc.

Kia Stonic e Range Rover Evoque são alguns exemplos de carros híbridos-leves vendidos no Brasil. Modelos do tipo geralmente são identificados pela sigla MHEV (Mild Hybrid Electric Vehicle).

Leia também: Como a VW criará carros elétricos nacionais movidos a etanol

Híbrido convencional, full-hybrid ou HEV

São os modelos nos quais o motor elétrico participa mais da locomoção no uso urbano ou quando o veículo está em velocidade de cruzeiro na estrada. A bateria que fornece eletricidade a esse propulsor é consideravelmente maior que a dos híbridos-leves – o que adiciona peso ao carro. O componente é recarregado pelo motor a combustão ou pelo sistema de regeneração de energia dos freios.

Os híbridos convencionais mais populares no Brasil são os Toyota Corolla Altis Hybrid, Corolla Cross Hybrid, Prius e RAV4 Hybrid. Também pode ser chamados de full-hybrids ou HEV (Hybrid Electric Vehicle). 

Híbrido plug-in, com recarga externa ou PHEV

Por fim, os híbridos plug-in ou com recarga externa são aqueles que podem abastecer a bateria em eletropostos e tomadas domésticas devidamente adaptadas para essa finalidade. De resto, o funcionamento é idêntico ao dos híbridos convencionais – contando, inclusive, com o motor a combustão e os freios regenerativos para recarregar a bateria durante o uso do veículo.

Marcas de luxo, como BMW, Porsche e Volvo, são as maiores representantes desses modelos no mercado brasileiro. Sua sigla é a PHEV (Plug-in Hybrid Electric Vehicle).

Leia também: Avaliação: Jeep Compass 4xe anda forte e por quase 1.000 km, mas o preço… 

7 dúvidas sobre carros híbridos

1 – Carros híbridos consomem menos combustível?

Sim. Os híbridos podem atingir médias de consumo acima de 20 km/l, dependendo das condições de uso, pelo fato de contarem com o auxílio do motor elétrico em boa parte de sua utilização. Ao contrário dos carros convencionais, que gastam mais combustível no uso urbano, os híbridos são mais eficientes nessa situação justamente por usarem mais o propulsor movido a eletricidade a baixas velocidades.

2 – Os híbridos emitem menos poluentes?

Sim. Quando o motor elétrico entra em ação para mover o veículo, a unidade a combustão é desligada automaticamente para reduzir o consumo e, consequentemente, deixa de emitir gases provenientes da queima do combustível, que são nocivos à atmosfera.

3 – Carros híbridos podem dar choque elétrico em contato com água?

Não. Assim como os elétricos, os veículos híbridos são construídos de forma que os seus componentes ficam completamente isolados da água. Não há perigo de choque elétrico nos ocupantes em dias de chuva ou na hora de mandar lavar o carro, por exemplo. Em caso de sobrecarga do sistema ou de acidentes, um sistema de proteção desarma as partes, como se fosse o disjuntor de uma casa.

Leia também: Andamos na divertida Mobylette elétrica, que pede R$ 10.000 pela nostalgia 

4 – A bateria do carro híbrido pode ficar viciada?

Não. A bateria é feita com tecnologia que não gera o efeito de vício, como a dos aparelhos eletrônicos, por exemplo. Diversos módulos se compensam quando um deles apresenta algum defeito ou ineficiência. Dessa forma, o sistema equilibra a carga para não prejudicar o funcionamento do carro. Além disso, a bateria possui garantia de, pelo menos, oito anos em caso de defeito de fabricação.

5 – Posso viajar longas distâncias com um veículo híbrido?

Pode viajar tranquilamente. Pelo fato de possuírem dois sistemas de propulsão, os híbridos são capazes de rodar longos trajetos. Mesmo que o nível de carga da bateria diminua, o motor a combustão ficará responsável por manter o funcionamento do veículo e gerar a eletricidade que alimenta o sistema híbrido.

Durante uma viagem, desacelerações, frenagens ou o simples embalo do carro em descidas já são suficientes para fornecer energia à bateria.

6 – O carro vai funcionar se a bateria descarregar?

Eles estão ganhando mais espaço no Brasil e a Mobiauto explica como funciona esse veículo que é movido a combustão e eletricidade

Sim. Quando a carga da bateria está perto de se esgotar, o motor elétrico entra em ação para gerar energia. A bateria também é recarregada durante as desacelerações e frenagens. Dessa forma, o carro híbrido está sempre pronto para ser utilizado.

Leia também: SP dará incentivo milionário para produzir elétricos e híbridos no Estado 

7 – Como é dirigir um carro híbrido?

A rigor, é praticamente igual a dirigir um carro convencional. O motorista não precisa se preocupar em acionar o motor elétrico, pois o sistema do veículo se encarrega dessa função de acordo com a quantidade de energia armazenada na bateria – alguns modelos possuem o modo elétrico que utiliza somente a eletricidade em curtos trajetos.

No entanto, o condutor precisa redobrar a atenção ao dirigir um carro híbrido pelo fato de esse tipo de veículo não emitir ruídos no modo elétrico. Essa característica exige atenção, pois pedestres e ciclistas não vão ouvir o carro se aproximando.

Talvez você também se interesse:

Eis o SUV híbrido com 330 cv e 200 km/l que a GWM deve lançar no Brasil 
Por que velhos motores aspirados estão mais econômicos que os turbo? 
Jeep Grand Cherokee 4xe: 2° híbrido da marca será ainda mais luxuoso e caro
VW lançará seis carros híbridos flex no Brasil nos próximos cinco anos 

Carro elétrico popular chinês já está no Brasil custando R$ 70.000

0


Anuncie seu carro na Mobiauto 

A empresa resolveu se aventurar também em serviços de mobilidade com um minicarro que poderá ser comprado por R$ 70.000 ou alugado em pacotes que partem de aproximadamente R$ 2.000 mensais.

Por aqui, o pequenino se chama Logigo Lliro, mas na China ele se chama T90 e é comercializado por uma montadora local chamada Jinpeng. E está sendo trazido ao Brasil pela Logigo por conta de outro projeto envolvendo o mesmo modelo, em outro país da América Latina.

Logigo Lliro custa só metade de um Caoa Chery iCar ou Renault Kwid E-Tech, mas não pode ser usado em vias públicas e mira mesmo é nos carrinhos de golfe

“O projeto surgiu quase por acaso. Recebemos uma demanda da fabricante para desenvolver o sistema de entretenimento desse carro para ele ser comercializado na Costa Rica. Foi daí que veio a ideia: e se a gente trouxesse algumas unidades para oferecer no Brasil?”, explica Fabio Lira, líder de parcerias estratégicas da marca nacional.

Leia também: Os 10 carros elétricos mais baratos no Brasil em 2022

O Logigo Lliro estava exposto no ABX22, evento realizado pelo portal Automotive Businesse, sobre “Negócios do Ecossistema Automotivo e da Mobilidade”. Segundo a Logigo, o objetivo de sua exposição no evento foi gerar os primeiros contatos para tentar fechar negócios com o modelo. A Mobiauto esteve lá e conheceu o pequeno elétrico de perto.

Logigo Lliro custa só metade de um Caoa Chery iCar ou Renault Kwid E-Tech, mas não pode ser usado em vias públicas e mira mesmo é nos carrinhos de golfe

A primeira curiosidade é que o Lliro será comercializado apenas para uso em locais fechados, como aeroportos, condomínios fechados, fábricas e grandes empresas. Isso acontece devido ao projeto muito simples, sem freios ABS ou airbags frontais, obrigatórios por lei no Brasil.

Assim, o objetivo da Logigo é comercializar o Lliro para servir como veículo de apoio logístico em ambientes como aeroportos, condomínios fechados, fábricas e grandes empresas. Em resumo, seus principais rivais não serão o Kwid E-Tech ou o iCar, mas sim os carrinhos de golfe.

Logigo Lliro custa só metade de um Caoa Chery iCar ou Renault Kwid E-Tech, mas não pode ser usado em vias públicas e mira mesmo é nos carrinhos de golfe

Leia também: Qual carro elétrico vendido no Brasil vai mais longe com uma recarga?

“Temos carrinhos de golfe custando mais de R$ 100.000. A gente oferece um carro de verdade, fechado e mais seguro, a um preço mais competitivo”, argumenta Fabio Lira.

Logigo Lliro custa só metade de um Caoa Chery iCar ou Renault Kwid E-Tech, mas não pode ser usado em vias públicas e mira mesmo é nos carrinhos de golfe

No contato direto, é possível ver o caráter simples do projeto, mas há algumas boas surpresas, como faróis e lanternas com pontos de LED, rodas de liga leve, partida do motor por botão, couro sintético nos bancos e duas telas digitais flutuantes, de 10 polegadas cada, bem chamativas no painel e já adaptadas ao português.

Por outro lado, os freios dianteiros são por discos sólidos e os traseiros, a tambor. Trilhos, chicotes e parafusos ficam expostos na cabine. São 3,50 metros de comprimento, 1,54 m de largura, 1,52 m de altura e 2,30 m de entre-eixos. Como comparativo, um Fiat Mobi mede 3,60 m, 1,66 m, 1,55 m e 2,31 m, respectivamente.

Logigo Lliro custa só metade de um Caoa Chery iCar ou Renault Kwid E-Tech, mas não pode ser usado em vias públicas e mira mesmo é nos carrinhos de golfe

Leia também: Os carros elétricos e híbridos mais vendidos no Brasil em 2021

O motor tem 3500 Watts, o equivalente a pouco menos de 5 cv. A velocidade máxima é de 42 km/h, enquanto a bateria permite uma autonomia de cerca de 100 km a cada recarga, segundo a Logigo. Para uso indoor, não é preciso mais que isso.

Logigo Lliro custa só metade de um Caoa Chery iCar ou Renault Kwid E-Tech, mas não pode ser usado em vias públicas e mira mesmo é nos carrinhos de golfe

Por não ser voltado a uso em vias públicas, o Lliro não precisa ser emplacado. Porém, a Logigo afirma que está homologando outro modelo de maior porte da mesma fabricante, este sim com requisitos para poder rodar normalmente nas ruas. Se o projeto der certo, a marca espera lançar esse segundo produto em 2023.

Talvez você também se interesse: 

Qual carro elétrico vendido no Brasil vai mais longe com uma recarga?
O que é a bateria sólida e como ela pode revolucionar os carros elétricos
Os carros elétricos e híbridos mais vendidos no Brasil em 2021
Picapes elétricas invadem mercado com muito estilo e força de caminhão

BYD Song Plus DM-i é SUV híbrido plug-in mais barato que Tiggo 8 Pro

0