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Reciclagem de baterias de carros elétricos já é realidade; saiba mais sobre o processo

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Os veículos elétricos têm tudo para dominar as ruas nos próximos anos, botando fim aos carros a combustão e mudando de vez o foco das fabricantes de automóveis na próxima década. 

Apesar da emissão zero de poluentes, esse mercado pode criar outro problema para o meio ambiente. Há uma busca constante por desempenho e alcance, o que não passa só pelos motores elétricos, mas também está relacionado as baterias, o componente mais caro e talvez o mais importante de um carro eletrificado.

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Com novas tecnologias e alta demanda, uma pergunta que vem ganhando força na indústria automotiva é: o que fazer com as baterias no fim da vida útil?

Pois bem, além dos investimentos em células cada vez mais eficientes, um nicho que está crescendo é o de reciclagem. A ideia é aproveitar a capacidade restante das baterias de lítio para outros fins.

Nos EUA, a OnTo Technology quer produzir eletrodos novos a partir de baterias descartadas. Já a Tesla, já disse que vai usar as células com menos capacidade para gerar energia e até alimentar suas fábricas no futuro. Já a chinesa BYD, quer usar baterias para criar estações de energia estacionárias.

E o Brasil?

Por aqui, também já existem iniciativas neste sentido. Um exemplo é a startup Energy Source, que criou métodos próprios para reciclar baterias. 

A empresa desenvolveu uma ferramenta que pode identificar até para qual fim uma célula usada pode servir, além de uma forma patenteada de separar metais. 

Quando chegam ao processamento, as baterias são separadas conforme a química usada nas células. O que não pode ser recuperado passa por um triturador. 

No fim, um líquido especial facilita a coleta de materiais que ainda possuem valor comercial, como certos tipos de metais, que ainda estão presentas mesmo nas sobras de bateria. O restante é descartado por hidrometalurgia, um método que não utiliza fogo.

Imagem: Chesky/Shutterstock

Uma das parceiras da empresa é a Renault, que repassa desde 2017 baterias usadas. As células ainda úteis são aproveitadas em outros setores da indústria. 

O BMW Group Brasil, também firmou uma parceria com a metalúrgica Tupy e o Senai Paraná para encontrar formas de recuperar compostos químicos de baterias usadas. O projeto prevê investimentos de R$ 3,4 milhões.

A BMW fornecerá conhecimento técnico e as baterias do elétrico BMW i3 para o desenvolvimento do processo de reciclagem. O objetivo é reaproveitar o material ativo do cátodo e reutilizá-lo na fabricação de novas baterias, abrindo possibilidades para criar soluções como estações de recarga para EVs totalmente desconectadas da rede de energia, diz a empresa.

Vai faltar matéria-prima no futuro?

O mercado vive uma busca crescente por lítio, a principal matéria-prima das baterias. Até 2025, é esperado que o consumo cresça pelo menos quatro vezes, com os carros respondendo por 90% dessa fatia.

Vale destacar que vários eletrônicos também dependem das baterias de lítio para funcionar. Na prática, só vai sobrar 10% do componente no mundo para suprir a demanda das fabricantes de smartphones, por exemplo, reforçando a importância de criar métodos eficientes de reciclagem.

Imagem principal: Smile Fight/Shutterstock

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Pneus para carros elétricos são diferentes; entenda

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Chevrolet Bolt 2023 EV. Pneus de veículos elétricos são diferentes
Chevrolet/Divulgação

Todo mundo sabe que os pneus compõem uma das partes mais importantes de um veículo. Seja na direção do dia a dia ou até mesmo durante uma corrida de Fórmula 1, o uso do pneu certo sempre trará melhor performance e comportamento. É justamente por causa disso que eles são produzidos sob medida para cada projeto e arquitetura veicular. Os carros elétricos trazem uma série de demandas diferentes dos veículos tradicionais, que possuem motor a combustão.

Os pneus dos veículos elétricos precisam ser capazes de trabalhar sob altos valores de torque e potência, tendo que entregar aderência, absorção de impactos e baixos níveis de resistência ao rolamento para assegurar uma maior autonomia.

Dessa forma, apesar da estrutura básica ser a mesma em termos de componentes, os pneus dos carros elétricos tiveram de ser revistos pelos fabricantes. Foram modificados os materiais utilizados, o design e a capacidade de carga do pneu. Tudo isso para que a vida útil não fosse afetada de forma significativa por causa do peso dos carros elétricos, que é significativamente maior.

Carregador veículo elétrico. Pneus são diferentes
Os carros elétricos têm uma série de demandas diferentes dos veículos tradicionais

O que acontece se usarmos pneus comuns em carros elétricos?

O que aconteceria caso o motorista opte por usar um pneu normal em um carro elétrico? O gerente de Assistência Técnica da Continental Pneus, Rafael Astolfi, explica que o principal problema é justamente o peso. 

“Eles provavelmente se desgastarão mais rápido em razão do peso extra. E essa decisão pode impactar na aderência de frenagem (em razão do alto torque dos elétricos) e na autonomia do veículo, sem mencionar o desconforto auditivo. Não é sem razão que há um pneu desenvolvido sob medida para cada veículo”, alerta o especialista.

Os pneus de veículos elétricos também devem ser muito mais silenciosos. Eles são grandes responsáveis pelas emissões sonoras graças à sua “ressonância de cavidade”, onde o ruído é causado pelo ar que preenche o espaço entre a parede do pneu e a própria roda. Esse ar vibra quando o pneu está se movendo em contato com o solo e pode ser ouvido dentro do carro.

Nos elétricos, entretanto, o silêncio reina na cabine graças ao motor (que não emite ruído). Assim, caso os pneus tradicionais fossem utilizados, o som deles ao rolar no solo seria muito mais perceptível – o que iria trazer bastante desconforto ao motorista e passageiros.

Algumas montadoras investem em proteções acústicas, mas o próprio pneu pode contribuir muito para esse conforto.

  • O que o Inmetro não te fala sobre os pneus

Visão do futuro: um carro elétrico pode ser a fonte de energia da sua casa – 26/08/2022

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Se colocar um veículo para carregar na tomada de casa ainda é uma inovação em fase de acomodação no Brasil, utilizar o automóvel como fonte de energia de um lar é uma verdadeira visão do futuro. Mas a possibilidade já é real e tem aplicabilidade prática, apesar de parecer algo distante da nossa realidade.

Durante uma semana de inovação, em que mostrou suas apostas para uma mobilidade mais sustentável, a Nissan apresentou duas situações reais em que o Leaf – atual elétrico mais vendido no mundo – foi utilizado como fonte de energia.

A primeira delas acontece em situações de emergência causadas por desastres naturais no Japão, quando a montadora envia veículos de resgate para abastecer, com energia, povoados e casas que estão desamparadas.

As baterias do veículo – que têm autonomia para rodar 389 quilômetros – são capazes de abastecer um lar brasileiro durante quatro dias. Nos desastres naturais, são enviados 14 Leafs capazes de aquecer cobertores elétricos, água para culinária, ligar equipamentos de UTI, entre várias outras ferramentas necessárias para o socorro da população.

Alívio na conta de energia

Na visão de futuro da Nissan, essa função do carro elétrico será utilizada não só em situações de emergência, mas no dia a dia das cidades, que terão cada vez mais fontes de energia limpa, como solar e eólica. Nesse sentido, o veículo poderá ser utilizado para guardar sobras de produção e otimizar o consumo, abastecendo a casa em horários mais propícios.

É nesse modelo que seis Leafs são utilizados em um prédio corporativo da Nissan no Japão. Os carros são carregados pela manhã, quando, pela lei japonesa, a energia é mais barata. No horário de pico – quando a energia é mais cara e há mais pessoas usando – são os Leafs que abastecem o prédio, gerando uma economia de US$ 19 mil por ano para a empresa.

Em Fernando de Noronha, por exemplo, boa parte dos carregadores elétricos funcionam gratuitamente e à energia solar. Seguindo essa lógica, seria possível abastecer a casa quatro dias com apenas uma recarga. Uma economia e tanto na conta de energia.

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Mini carro elétrico da Nissan custa R$ 62 mil e tem espera de um ano

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Motor totalmente elétrico, baixo custo de manutenção, tamanho compacto e preço de 2.399.100 ienes (cerca de R$ 83 mil, na conversão direta) – ou o equivalente a pouco mais de R$ 62 mil, quando contados subsídios dos governos federal e locais do Japão. Foi com esses atributos que o Nissan Sakura virou o mini carro elétrico queridinho na terra do sol nascente. Mas todo esse sucesso já obrigou a fabricante a suspender suas vendas, afinal, a produção não deu conta.



Feito em parceria com o Mitsubishi eK X EV desde o início do ano na planta de Mizushima (Japão), o Nissan Sakura entrou em vendas em maio. A princípio, dois meses depois, já havia recebido encomendas para 23 mil unidades.

Em mais dois meses (setembro), a dupla de mini carros elétricos chegou a 35 mil pedidos. Para se ter ideia, isso vai além da soma de todos os veículos elétricos vendidos no Japão em 2021.

Nissan/Divulgação

Desse modo, a Nissan foi pega pela sobrecarga. Com capacidade de produção esgotada, a fabricante anunciou na última semana que interrompeu as encomendas do Sakura temporariamente. Afinal, os interessados já começam a esperar 1 ano ou mais na fila de espera. De acordo com o site da marca no Japão, não há data específica para a retomada do negócio.

Mais carros em 2023

De qualquer forma, as expectativas são boas. Afinal, Nissan e Mitsubishi anunciaram, em setembro, que vão aumentar a produção de seus mini carros elétricos em aproximadamente 20% em 2023. Assim, a produção deve atingir cerca de 70 mil unidades.

Detalhes do Sakura

O Nissan Sakura vem com bateria (sob o assoalho) de íons de lítio de 20 kWh, cuja autonomia é de até 180 km. O componente, fica responsável por alimentar o motor elétrico com potência equivalente a 63 cv. Montado no eixo dianteiro, o propulsor desenvolve torque de 27 mkgf. Vai a 130 km/h de velocidade máxima. O peso total do pequenino fica em 1.070 kg.

Nissan
Nissan/Divulgação

Com a promessa de oferecer carros elétricos com preços acessíveis, o Sakura precisou usar menos matéria-prima. Tem, portanto, 3,40 metros de comprimento, 1,65 m de altura e 1,47 m de largura. O entre-eixos mede 2,49 m.

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Nissan/Divulgação

Na lista de equipamentos, conta com quadro de instrumentos digital com tela de 7″ e central multimídia com 9″. Assistente de estacionamento e até recursos de direção semi-autônoma estão no pacote. Na paleta de cores para a carroceria, 15 diferentes tons.

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Pesquisa aponta preferência por eletrificados para quem vai trocar de carro

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iCar – Foto: Divulgação/Caoa Chery

Entre os consumidores que querem trocar de carro nos próximos três anos, 58% têm intenção de adquirir um veículo elétrico ou híbrido – sendo que 57% dos interessados são mulheres.

As principais razões dos consumidores para adquirir um carro híbrido ou elétrico são: “custo da recarga” (72%), “sustentabilidade” (44%), “praticidade” (27%), “tecnologia” (12%) e “custo x benefício” (9%).

A pesquisa foi realizada pelo instituto Hello Research e encomendada pela Tupinambá Energia, startup de desenvolvimento de soluções de recarga elétrica veicular.

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“Esse número aponta o potencial de crescimento desse mercado. Mais da metade das pessoas que vão trocar de carro já declaram interesse pelos carros elétricos. Ou seja, o conceito de mobilidade elétrica já tem grande aceitação, e vai atrair cada vez mais pessoas à medida que democratizarmos os custos de aquisição dos carros e o acesso à informação de qualidade. Quem dirige um carro elétrico não volta mais atrás”, declarou Davi Bertoncello, CEO da Tupinambá Energia, em comunicado à imprensa.

Atualmente, a venda de carros elétricos ou híbridos no Brasil representa apenas 0,05% do total de veículos comercializados, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). A previsão é de que passe para 2,5% em 2026, quando a expectativa é ter 100 mil elétricos nas ruas do País.

Quais são os motivos por desinteresse nos eletrificados?

Por outro lado, a pesquisa também apontou os motivos que geram desinteresse (42%) na compra de um carro híbrido/elétrico, que são: “preço do veículo” (50%), “falta de informação” (20%), “condição financeira” (10%), “falta de interesse” (10%), “interesse futuro” (7%) e “recarga” (7%).

“Importante notar que vários desses argumentos tendem a ser minimizados com o tempo”, argumenta Bertoncello.

Metodologia

Foram realizadas 1.680 entrevistas nas principais regiões metropolitanas do País. A margem de erro é de 2,4 pontos percentuais com intervalo de confiança de 95%.

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Carros chineses: conheça o híbrido com teto solar GS4 PHEV

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O novo GS4 PHEV, da chinesa Trumpchi, do GAC Group, é um aperfeiçoamento dos modelos 2017 e 2019. A versão é mais robusta que as anteriores e possui um design mais sofisticado. O novo modelo traz alterações nos faróis, vidros, imagem panorâmica e teto solar. Os aperfeiçoamentos também estão nas características técnicas de seu motor híbrido.

Conheça algumas características do modelo:

Eficiência energética

Um carro pensado no equilíbrio, um baixo consumo de combustível, de 1,3 L por 100 km, e no modo híbrido consome a média de 4,6L por 100 km rodados.

Seu motor é um 235T de terceira geração da Trumpchi, uma versão híbrida, mas que não fica para trás quando o assunto é potência, possuindo velocidade e consumo de alto nível de qualidade. Com uma bateria líder na indústria, a bateria tem vida útil de 61 km e é referência em segurança, já que utiliza a tecnologia IP67 e possui boa integração e melhor utilização de energia.

O chassi é estruturado para ser tão versátil quanto o motor híbrido. Por ser flexível, possui três modos: Comfort, Standard e Sport com uma distância de frenagem de 365 m.

Sobre velocidade máxima, o carro vai de 110 a 5500 (kw/rpm) com um volume de tanque de combustível (l) de 37.

Interior

O interior do carro é contemplado com uma tecnologia de duplo painel de 12,3 polegadas, um assento esportivo no estilo de corrida, uma dinâmica tecnologia que permite visualização 360 graus do carro, que também tem design ultra-largo e ultra-plano em seu interior.

Design

Quando se trata de aparência, o carro expõe uma grade azul sofisticada com logotipo exclusivo de energia e mantém o instinto de pioneiro do carro em questão de proteção ambiental.

Em termos de tamanho, o carro possui medidas de 4545 milímetros, 1856 de largura e 1668 de altura do veículo (com bagageiro fica 1700). O tamanho das rodas frontais é de 18” e as traseiras de 17.

As luzes traseiras possuem uma combinação única de feixe de lasers de led, uma textura de extrema qualidade facilmente visível em cores mais claras do carro com luz requintada e brilhando conforme sua tecnologia.

Painel

O painel do  GS4H PHEV possui diversas tecnologias, como o SUPER ID, uma tecnologia responsiva do carro que funciona com interação com interação com a voz mesmo em alta velocidade e dá opções de configurações e personalização do painel.

O carro possui o sistema Tencent TAI, assim você pode utilizar o Wechat como função do painel do carro e utilizar ferramentas mais importantes do aplicativo como ligação via Wechat.

O GS4H PHEV também interage com celular quando o assunto é segurança, e possui um aplicativo T-BOX Trumpchi que lhe permite verificar a grande maioria dos status do carro principalmente voltados a sua força híbrida, como quilômetros rodados e tempo de bateria.

Fonte: China2Brazil

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Carro voador chinês de duas toneladas faz seu primeiro voo; assista

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O carro voador ainda não decolou, mas é um dos segmentos mais movimentados da indústria automotiva. A ideia no papel é simples: criar veículos elétricos seguros e capazes de flutuar, destravando o trânsito especialmente nos grandes centros urbanos.

Um dos modelos que está em teste na China é o Xiaopeng Huitian X3, um carro elétrico aparentemente convencional, entretanto, com uma espécie de drone gigante acoplado no teto.

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Xiaopeng Huitian X3. Imagem: Xpeng/Divulgação

Para decolar, o sistema é equipado com motores elétricos duplos e basicamente transforma o carro de cerca de 2 toneladas em aeronave. Seu primeiro voo pairado e não tripulado, fez pequenos deslocamentos em altitude baixa e foi concluído com sucesso.

“Muitas pessoas não acreditam que carros voadores podem ser feitos. Para convencê-los, só há uma maneira de fazê-lo: vê-lo com seus próprios olhos”, diz o comunicado da Xpeng Motors, a fabricante chinesa de carros elétricos por trás do projeto.

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Segundo a fabricante, os testes estão apenas começando. O plano é passar por outros obstáculos como pouso e decolagem em condições climáticas adversas e com vento mais forte, por exemplo. 

Por enquanto, a velocidade de cruzeiro e altitude de voo suportada ainda não foi revelada. A autonomia do Huitian X3 também permanece em segredo. Neste quesito, é esperado algo suficiente para deslocamentos curtos na cidade, já que as baterias dos carros voadores precisam de muita mais capacidade para conseguir alimentar os motores no ar.

Imagem: Xpeng/Divulgação

Pela imagem de divulgação acima, parece que o conjunto de voo também pode ser recolhido, convertendo o veículo em um carro elétrico tradicional. A Xpeng espera avançar significativamente no projeto em dois anos para que o modelo consiga a aval das autoridades para rodar (e voar).

No vídeo, o Huitian X3 parece que não enfrentou problemas e se mostrou estável mesmo no voo ligeiramente inclinado para frente:

Imagem principal: Xpeng/Divulgação

Via: CarNewsChina

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Stellantis anuncia produção em massa de veículos elétricos a hidrogénio

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A Stellantis prepara-se para diversificar a sua oferta ao anunciar o início da produção em série de carros a hidrogénio com pilha de combustível.

Os novos veículos serão fabricados em Hordain, em França, e resultam de um investimento de 10 milhões de euros.

Stellantis aposta na produção de carros a hidrogénio

Com um grande foco na eletrificação dos seus veículos, a Stellantis tem procurado adaptar a sua oferta para uma solução mais verde e com baixas emissões.

Com este objetivo, o grupo europeu decidiu alargar o leque de opções ao investir na produção de carros a hidrogénio com célula de combustível.

Estes veículos serão produzidos na fábrica de Hordain, onde 43% dos modelos produzidos já é elétrico. Esta evolução resultou de um investimento de mais de 10 milhões de euros suportados pelo grupo em parceria com o Governo Francês.

Em Hordain serão assim produzidos o Peugeot Expert, o Citroën Jump e o Opel Vivaro, três veículos comerciais ligeiros que irão receber uma versão a hidrogénio.

Fábrica de Hordair recebe novo espaço de 8000 m2 dedicado aos veículos a hidrogénio

Stellantis - Veículos Elétricos a Hidrogénio
Stellantis – Veículos Elétricos a Hidrogénio

Para a produção destes automóveis, será utilizada uma plataforma reforçada a partir da carroçaria em branco. Esta será produzida na linha multienergia da fábrica. Este é também o local onde já se produz atualmente as versões com motores elétrico e de combustão do “K-Zero” (Furgões médios).

Daí, seguirá para as fases de pintura e montagem, ambas na mesma linha de produção que as versões a combustão e eletricidade. Depois, irá entrar nas novas instalações de 8.000 m² dedicadas exclusivamente para os veículos elétricos a hidrogénio.

Neste local, uma equipa ficará responsável por terminar o processo, instalando o depósito, as baterias adicionais e a pilha de combustível.

Comparado aos primeiros testes-piloto realizados em Rüsselsheim, na Alemanha, este novo processo permite reduzir para metade o tempo de produção destes automóveis.

Versões a hidrogénio serão focadas na distribuição de longa distância

Os veículos “K-Zero” desenvolvidos com pilha de combustível serão destinados aos profissionais de distribuição de longa distância.

Como estes necessitam de uma autonomia superior e de um tempo de carregamento mais curto, sem comprometer a capacidade de carga, esta torna-se a solução ideal.

Estes automóveis a hidrogénio irão oferecer uma autonomia de, pelo menos, 400 quilómetros, um carregamento de 3 minutos simular ao de um carro a combustão e a possibilidade de transporte de 1000 kg de carga útil.

Stellantis pretende produzir 500 carros a hidrogénio anualmente  nesta fábrica

Com este investimento, a Stellantis pretende produzir anualmente em Hordair 500 veículos comerciais a hidrogénio.

Atualmente, trabalham nesta fábrica 2440 colaboradores que produzem uma média de 628 carros por dia.

Video – Stellantis: Célula de Combustível a Hidrogénio

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Renault Twingo de primeira geração vai ganhar motor elétrico

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Esse ano de 2022 marcou o aniversário de 30 anos do lançamento do Renault Twingo de primeira geração. O hatch subcompacto deve reviver na Europa com uma adaptação para se tornar elétrico, mas, isso não é uma iniciativa da própria Renault. O retrabalho será por parte da empresa Lormauto, que vai adaptar a mecânica e a bateria no hatch.

Por lá, ele será vendido com um plano de assinatura mensal custando 100 euros, o equivalente a R$ 530. A empresa destaca ainda que a medida foca em um dos pilares da sustentabilidade, uma vez que, “quando entendemos as questões relacionadas à matéria e à energia, percebemos que uma das prioridades da transição energética é parar de jogar nossos carros fora”.

“Não se joga fora um carro como se joga uma camisa. Acreditamos que existe outra forma de projetar, mais sustentável, mais qualitativa e mais respeitosa com o meio ambiente”, afirma a Lormauto em seu site. A empresa confirmou que será necessário fazer um retrofit no Twingo, ou seja, um retrabalho de engenharia para substituir seus componentes do motor a combustão em favor do elétrico.

Renault Twingo [divulgação]

A transformação de um carro a combustão em um elétrico já ajuda a diminuir em 47% as emissões de poluentes, de acordo com a Agência Francesa de Transição Ecológica – ADEME. O retrofit dito pela Lormauto não envolve apenas a sua mecânica, mas o carro em si como um todo. O interior também é refeito, usando materiais sustentáveis que vão garantir que ele ganhe um tempo de vida maior e o exterior deve ganhar retoques, se assim precisar.

A ideia é fazer com que esse Twingo elétrico se torne um carro extremamente acessível aos consumidores europeus. Diferentemente dos planos criados pelas montadoras, a Lormauto quer oferecer mais benefícios. O principal deles, é que a empresa não vai pedir franquia mensal de quilometragem. Já outros, como a manutenção, está inclusa na mensalidade e o primeiro mês de assinatura será gratuito. A assinatura começa a funcionar no segundo semestre de 2023.

Renault Twingo [divulgação]
Renault Twingo [divulgação]

Motor no 220V

Na mecânica, o Renault Twingo vai receber uma bateria de 16 kWh dividida em quatro módulos, que vai oferecer uma autonomia de 120 km, de acordo com informações dos sites L’Argus e Use Elétrico. A bateria será instalada abaixo dos bancos dianteiros e traseiro. O motor será fornecido pela Dana, tendo uma potência de 51 cavalos. O motor tradicional do Twingo de primeira geração variou, principalmente, entre o 1.0 e o 1.2 que entregava entre 61 e 76 cavalos.

>>Adeus Renault Zoe: elétrico não terá uma nova geração

>>Renault Twingo elétrico tem produção confirmada

>>Renault Scénic aparece como SUV híbrido | Salão de Paris 2022

Chery iCar sobe preço e Renault Kwid E-Tech volta a ser o carro elétrico mais barato do Brasil | Elétricos e Híbridos

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O iCar foi anunciado no último mês de junho com 61 cv, 15,3 kgfm e 282 km de autonomia. As primeiras entregas ocorrem agora em setembro. O carrinho tem dimensões diminutas e é voltado completamente ao uso urbano: 3,20 metros de comprimento e 2,15 m de distância entre-eixos. O porta-malas carrega 280 litros. A Chery divulga que o iCar leva 36 minutos para recuperar completamente sua energia em unidades de carga rápida, cinco horas em carregadores convencionais e 11 horas em tomadas residenciais de 220V (três pinos).

Já o Kwid elétrico apareceu dois meses antes do Chery, em abril. No primeiro lote, a Renault diz que 750 unidades foram comercializadas . A marca francesa tenta trazer uma nova remessa de carros ainda neste ano. O carro é baseado no City K-ZE, elétrico vendido na Ásia. Só que por aqui o Kwid tem 65 cv de potência e 11,5 kgfm de torque. O 0 a 100 km/h leva 14,6 segundos e a velocidade máxima é de 130 km/h.

Também de proposta urbana, o subcompacto traz uma pequena bateria de 26,8 kWh que fornece 248 km de autonomia no ciclo combinado, segundo as medições do Inmetro. Plugado em uma tomada convencional de 220V, o Renault leva cerca de nove horas para recuperar 190 km de autonomia. Essa mesma quilometragem é alcançada em apenas 40 minutos se o carro estiver conectado a uma fonte de recarga rápida DC. Já em um wallbox de 7 kW, 80% da bateria é carregada em cerca de três horas.

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