domingo, outubro 27, 2024
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O que é um carro híbrido? | Como funciona, vantagens e preços no Brasil

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Embora não sejam mais novidades, os carros híbridos ainda geram algumas dúvidas no consumidor brasileiro, que reluta bastante na hora de comprar um desses modelos — mesmo tendo condições para isso. São veículos que, no geral, estão posicionados em segmentos de alto padrão e que oferecem aos seus compradores não apenas a vantagem de serem econômicos e menos poluentes, mas também muito bem equipados e modernos.

Com a iminente eletrificação dos automóveis em um médio prazo, os carros híbridos devem ser aqueles que as pessoas utilizarão como porta de entrada para esse novo universo. Isso deve acontecer porque, além de serem um pouco mais baratos do que os 100% elétricos, são veículos em que ainda não dependeremos apenas das baterias para o funcionamento, evitando problemas como descarregamento ou simplesmente aquele que é a maior das dificuldades quando pensamos em Brasil: infraestrutura.

O que é um carro híbrido?

Um carro híbrido é um veículo que, para se locomover, utiliza dois tipos de motorização: elétrica e a combustão. Entre os híbridos, porém, existem algumas diferenças, como os híbridos-leves, os híbridos convencionais e os híbridos plug-in. Por isso, antes de decidir comprar um carro desse segmento, é bom pesquisar bastante para não ser surpreendido. Por mais que o Brasil não seja uma referência no mercado eletrificado, existem muitas opções por aqui.

Os híbridos-leves são aqueles em que um pequeno motor elétrico de 11 kW com tensão de 15V, 30V ou 48V que atua apenas em arrancadas e frenagens, dando ao automóvel um pouco mais de agilidade e economia de combustível. Além disso, parte da energia gerada pelo propulsor zero emissão é transferida para outras partes do veículo, como ar-condicionado, sistema de som e até mesmo para os pacotes de segurança.

Bons exemplos de carros híbridos-leves à venda no Brasil são o Mercedes C200 EQ Boost e o Land Rover Range Rover Evoque.

Os híbridos convencionais, ou full hybrid, são automóveis em que o motor elétrico já “invade” mais o funcionamento do carro e dividem a responsabilidade de locomovê-lo com o propulsor a combustão. A bateria é um pouco maior do que a instalada em variantes leves, o que proporciona, por exemplo, alguns momentos de locomoção 100% elétrica, como em velocidades baixas ou quando o carro está em velocidade de cruzeiro na estrada.

Os exemplos de carros 100% híbridos são muitos e, ao menos no Brasil, os mais procurados e vendidos são o Toyota Corolla, Toyota Corolla Cross e o Honda Accord.

Os híbridos plug-in, por sua vez, são aqueles carros que mais se aproximam de um modelo 100% elétrico. Por aqui temos baterias que passam dos 10 kWh e proporcionam a esses veículos a condição de se locomoverem por grandes distâncias e a uma boa velocidade somente com abastecimento da bateria e de seus propulsores zero emissão. Por mais que custem mais do que os demais estilos de carros hibridizados, são esses veículos que oferecem mais vantagens do ponto de vista de desempenho e economia de combustível.

Os modelos que se enquadram nesse tipo de hibridização são os Volvo XC40 e S60, BMW 520e, Volkswagen Golf GTE e Mini Countryman S E.

Quais as vantagens de um carro híbrido?

A vantagem óbvia em se ter um carro híbrido é a economia de combustível. Em um país onde os combustíveis estão cada vez mais caros, contar com um veículo eletrificado não apenas ameniza os gastos de reabastecimento como também é mais benéfico ao meio ambiente no longo prazo, já que as emissões de gases são bem menores e acabam compensando a poluição na fabricação das baterias.

Para ilustrar bem essa situação, tomemos como exemplo o Toyota Corolla Hybrid, o primeiro carro híbrido-flex do mundo. Nos testes realizados pelo Canaltech, quando abastecido com o combustível de cana, o sedã fez médias de 14km/l na cidade. Já com gasolina, isso foi ainda melhor, com algo na casa dos 20 km/l. Com esse consumo, ele se coloca como um dos modelos mais econômicos do país, mais até do que carros 1.0 e subcompactos.

Mas, além da questão ambiental e econômica, os híbridos geralmente são carros gostosos de guiar e que, em alguns casos, trazem desempenho idêntico ao de modelos considerados esportivos. Um exemplo claro é o Golf GTE, a versão híbrida plug-in do Golf GTI, um dos carros mais icônicos da montadora alemã. A variante eletrificada, por aqui, consegue ter quase a mesma performance do clássico a gasolina, mesmo pesando bem mais (1524kgs contra 1317kgs), com 0 a 100 km/h em apenas 7,6 segundos, contra 7s do 2.0 turbo.

Além de tudo isso, os carros híbridos são, geralmente, bem seguros e com bom pacote de equipamentos por estarem sempre posicionados como topos de gama de suas respectivas linhas.

Custam caro, mas valem a pena

Os carros híbridos, infelizmente, são bem caros e ainda precisam se popularizar mais no Brasil. Atualmente, os modelos mais vendidos desse segmento são os fabricados pela Toyota, mais especificamente o Corolla e o Corolla Cross, que desfrutam da boa fama da montadora japonesa em ser uma fabricante confiável e que não vai trazer dores de cabeça extras em um produto tão claro.

Em breve, outras montadoras devem lançar modelos híbridos convencionais para competir com a Toyota, casos de Kia e Volkswagen, por exemplo. Até lá, os japoneses seguirão dominando esse segmento com alguma facilidade. Um Corolla Hybrid pode ser encontrado a partir de R$ 170 mil, enquanto o Corolla Cross não sai por menos de R$ 189 mil.

Já nos segmentos mais premium, o domínio do mercado segue com a Volvo, que lidera com folga as vendas de SUVs híbridos plug-in com uma linha extremamente bem pensada e luxuosa, com o XC40, XC60 e o XC90. Por aqui, os preços podem variar de R$ 270 mil a R$ 540 mil.

Clássico e elétrico? Carro de 1949 recebe tecnologia da Tesla; veja o resultado

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Já respondemos aqui que é possível converter qualquer carro em elétrico. A Icon é uma empresa americana que ficou famosa justamente pelo trabalho artesanal de adaptar tecnologias modernas em clássicos da indústria automotiva. Um dos seus projetos mais recentes foi feito sob encomenda para o comediante e colecionador de carros Jay Leno.

O modelo modificado foi um Mercury Coupe fabricado em 1949. A principal diferença fica por conta do motor, que deu lugar a dois propulsores da Tesla.

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Veja também:

O veículo com tração traseira ganhou um par de motores elétricos que gera 678 Nm de torque instalados no lugar da transmissão manual de 3 velocidades.

“O motor elétrico duplo fornece o equivalente a 400 cavalos de potência e velocidade máxima de 190 km/h. A recarga completa se dá em 1,5 horas e um sistema de gerenciamento protege as baterias contra sobrecarga”, diz a página da Icon.

No espaço onde ficava originalmente o motor a combustão, a empresa instalou parte do sistema de refrigeração e alguns módulos de bateria (o restante, como de costume nos EVs, fica sobre o eixo traseiro).

Imagem: Icon/Divulgação

O fundador da Icon, Jonathan Ward, comentou que a ideia era criar um visual parecido com o de um carro V8 embaixo do capô. Uma maneira de agradar os fãs de carros antigos e, ao mesmo tempo, otimizar a distribuição de peso.

Ao todo, a capacidade de bateria do carro é de 85 kWh, o que oferece até 320 km de autonomia, estima Ward. O sistema de refrigeração com compressor de ar condicionado gerencia e mantém as temperaturas da bateria, motor e demais componentes controladas.

Como outros modelos modificados pela companhia com sede na Califórnia, o Mercury 1949 ganhou ainda um chassi personalizado com suspensão e freios mais modernos.

Carro de 1949 recebe tecnologia da Tesla.
Imagem: Icon/Divulgação

A pintura, no entanto, foi mantida na mesma condição de quando o veículo foi comprado por Leno do antigo proprietário.

Popular entre os customizadores de carros, as mudanças de estilo mais drásticas foram a suspensão mais rebaixada e as rodas de 18”, que usam calotas originais.

Um dos plugues de carregamento fica escondido atrás da placa. Imagem: YouTube/Reprodução

Para manter a pegada de carro antigo, as luzes de neblina originais foram refeitas com iluminação de LED. Duas porta de recarga para os plugues CHAdeMO e Tesla Supercharger foram escondidas atrás da placa frontal e no compartimento de abastecimento original do automóvel.

Interior do Mercury Coupe modificado. Imagem: YouTube/Reprodução

Por fim, no interior, o estofamento de couro foi envelhecido para combinar com o resto do visual.

Imagem principal: YouTube/Reprodução

Via: Jay Leno’s Garage

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Conheça os 11 carros híbridos que serão lançados no Brasil em 2022 | Elétricos e Híbridos

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Ofuscados pelos vários e importantes lançamentos de carros elétricos ao longo de 2021, os modelos híbridos devem voltar a ser destaque em 2022. Ao longo do ano, são esperadas 11 novidades de nove marcas diferentes.

Entre elas, versões inéditas e eletrificadas dos Jeep Compass e Renegade e do Honda HR-V, a estreia da BYD, com o Qin Plus e o retorno do Volkswagen Tiguan. Confira abaixo cada uma dos carros híbridos que serão lançados em 2022.

Caoa Chery Tiggo 8 Pro segue a identidade visual apresentada no Tiggo 7 Pro — Foto: Divulgação

O maior SUV da fabricante sino-brasileira é o próximo modelo a receber uma versão topo de linha com o sobrenome Pro. Além do visual exclusivo, o Tiggo 8 Pro será o primeiro híbrido da marca. O lançamento está previsto para o ano que vem.

O Tiggo 8 Pro tem dianteira redesenhada, com faróis mais afilados e grade hexagonal com diversos elementos cromados na parte inferior. O interior tem acabamento mais caprichado que o da versão vendida atualmente no Brasil.

A maior novidade é o conjunto mecânico. O SUV vendido na China combina um motor 1.5 turbo de 156 cv a outros dois elétricos, um em cada eixo. Dotado de tração integral, a Chery afirma que o Tiggo 8 híbrido acelera de 0 a 100 km/h em menos de 5 segundos. Mais surpreendente ainda é a promessa do consumo de combustível: mais de 100 km/l.

BYD Qin Plus tem porte de Toyota Corolla, mas visual bem mais ousado — Foto: Divulgação

A fabricante chinesa não terá apenas carros elétricos no Brasil. O Qin Plus, primeiro híbrido da BYD desembarca no país no segundo semestre de 2022.

Apesar do nome incomum, o modelo é um sedã com visual arrojado, cheio de tecnologia e que promete consumo de até 142 km/l. A média, porém, é bem mais baixa, mas ainda surpreendente: 26 km/l de gasolina.

Ele combina um motor 1.5 turbo que roda no ciclo Atkinson com um elétrico. Números de potência e torque não foram divulgados. Nas medidas, o Qin Plus é um pouco maior que um Toyota Corolla. São 4,77 metros de comprimento e 2,72 m de entre-eixos.

Honda HR-V híbrido roda até 17,2 km/l — Foto: Divulgação

O consumo de combustível nunca foi o ponto forte do HR-V, ainda que alguns rivais fossem bem piores nesse aspecto. Com a segunda geração, que já roda em testes no Brasil e deve estrear no ano que vem, isso deve mudar.

A Honda pode trazer ao país a versão híbrida do SUV. Seria o segundo dos três eletrificados prometidos pela fabricante japonesa até 2023.

O HR-V híbrido compartilha o moderno conjunto mecânico com o Accord. Há um 1.5 i-VTEC aspirado a gasolina de quatro cilindros que gera 131 cv e 25,8 kgfm a 4.500 rpm e outros dois elétricos. Um traciona o carro, e outro gera energia.

A Honda não divulga a potência combinada do conjunto. Até porque quase nunca os motores trabalham em conjunto tracionando o veículo. Um número mais importante é o consumo. De acordo com a fabricante, ele é capaz de rodar 17,2 km com um litro de gasolina.

Novo Hyundai Tucson tem desenho ousado, em linha com o restante dos modelos da Hyundai — Foto: Divulgação

A nova geração do Tucson estreou em 2021 e deve pintar no Brasil já em 2022. Ele inaugura a nova identidade visual da marca, caracterizada principalmente pelos faróis de LED integrados à grade, também adotada no Creta vendido no exterior.

A melhor notícia para o Brasil é que, além das versões a combustão, o Tucson será oferecido em uma variante híbrida. Ela combina o motor 1.6 turbo com um elétrico de 60 cv para entregar 230 cv e 35,7 kgfm.

Jaguar F-Pace híbrido roda até 59 km apenas com o motor elétrico — Foto: Divulgação

O Jaguar F-Pace PHEV já aparece no site brasileiro da fabricante. O lançamento, porém, será logo no início de 2022. Na linha do SUV, a versão híbrida plug-in será posicionada logo abaixo da esportiva SVR. Isso significa que seu preço ficará acima dos R$ 537.950 do R-Dynamic SE, mas abaixo dos R$ 740.950 do SVR.

O modelo combina um motor 2.0 a gasolina de 296 cv com outro elétrico, de 141 cv. No modo elétrico, é possível rodar até 59 km. A bateria de 17,1 kWh leva cerca de 30 minutos para ser recarregada de 0 a 80% em um aparelho da empresa.

Jeep Compass 4xe tem um motor a combustão e um elétrico — Foto: Divulgação

Compass e Renegade híbridos foram prometidos pela Jeep para 2020. Com a pandemia e a escassez de peças, os planos acabaram adiados e a chegada da dupla deve ocorrer apenas em 2022.

O primeiro a ser lançado é o Compass. Ele combina o já conhecido motor 1.3 turbo – derivado do Firefly nacional – com um elétrico, instalado no eixo traseiro. Dessa forma, a Jeep consegue a tração integral, batizada pela marca de 4xe.

Existem dois níveis de potência. Na versão intermediária, são 190 cv. Já a topo de linha chega aos 240 cv e promete um ótimo desempenho, principalmente para um SUV médio. Nos dois casos, o Compass híbrido pode rodar cerca de 50 km usando apenas o motor elétrico.

Jeep Renegade 4xe tem poucas diferenças visuais para as demais versões — Foto: Autoesporte

O Renegade híbrido tem exatamente as mesmas motorizações do “irmão maior”. A principal diferença é que a autonomia no modo elétrico é um pouco menor, de 42 km.

Sua chegada deve ocorrer em um segundo momento, mas ainda em 2022.

Ainda não estão definidas as versões do Renegade 4xe. Porém, é possível imaginar que a Jeep escolha a menos potente para não “canibalizar” o Compass 4xe. Nesse caso, o motor 1.3 turbo tem 130 cv e é combinado com um elétrico de 60 cv montado no eixo traseiro.

Nova geração do Kia Niro tem mais de uma motorização híbrida — Foto: Divulgação

A Kia vai aumentar sua linha de modelos eletrificados no Brasil. Depois de lançar o híbrido leve Stonic já no final de 2021, outros dois modelos estão confirmados para o ano que vem. O primeiro deles é o Niro, que acabou de ter a nova geração revelada na Coreia do Sul.

Em muitos mercados, o novo Niro será oferecido em diferentes níveis de eletrificação: híbrido, híbrido plug-in (que pode ser carregado na tomada ou em carregadores) ou elétrico. As especificações ainda não foram confirmadas.

Para o Brasil, a Kia deve escolher entre a versão híbrida e a híbrida plug-in.

Kia Sportage é um dos carros mais bem sucedidos da marca coreana — Foto: Divulgação

A nova geração do Sportage, um dos carros de maior sucesso da Kia no Brasil, está confirmada. Ele chega em 2022 com um sistema híbrido leve – o mesmo que equipa o Stonic.

Entretanto, o motor a combustão será maior e mais potente. É um 1.6 turbo a gasolina de 179 cv, associado ao câmbio automatizado de dupla embreagem e sete marchas.

A quinta geração do Sportage foi mostrada em junho e tem inspiração visual no EV6, SUV elétrico que também deve dar as caras no Brasil em 2022.

Mercedes-Benz C300 já foi lançado, mas entregas começam apenas em janeiro — Foto: Divulgação

O Classe C 2022 já foi apresentado pela Mercedes-Benz, inclusive com os preços. Porém, as entregas só começam em janeiro. Assim, ele se torna parte desta lista. As duas versões disponíveis são dotadas de conjuntos com um sistema híbrido leve.

A de entrada, C200, alia um 1.5 turbo de 204 cv e 30,6 kgfm de torque com um gerador elétrico. Já na topo de linha, C300, avaliada por Autoesporte, o motor é um 2.0 turbo de 258 cv e 40,8 kgfm. Além dele, há um propulsor elétrico para auxiliar a reduzir o consumo em até 10%, apesar de não tracionar o carro.

Volkswagen Tiguan Allspace voltará ao Brasil com versão híbrida plug-in — Foto: Divulgação

A Volkswagen decidiu não comprar a briga com o Jeep Commander e tirou o Tiguan Allspace de linha do Brasil logo depois da chegada do concorrente. Só que o confronto será inevitável em 2022. Isso porque a versão atualizada do VW chegará importada do México.

Entre os destaques, a inédita versão híbrida. Só que o conjunto já é conhecido dos brasileiros, uma vez que equipava o Golf GTE oferecido por pouco tempo no Brasil.

Seus 245 cv e 40,8 kgfm de torque combinados vêm do motor a gasolina 1.4 turbo de 150 cv, que trabalha em conjunto com o propulsor elétrico de 116 cv. Eles são gerenciados por uma caixa automatizada de dupla embreagem de seis marchas. A bateria de 9,2 kWh permite ao Tiguan rodar 49 km apenas com eletricidade.

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Carro elétrico polui mais do que um a combustão?

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Em Fernando de Noronha estão proibidos os automóveis com motor a combustão. Só pode rodar carro elétrico. Tem lá um “papa-vento” (torre de geração eólica) que fornece 10% da energia elétrica consumida na ilha. Os outros 90% por um gerador a diesel. Então, os carros não emitem gases poluentes. Mas, ao recarregar a bateria, estão poluindo muitas vezes mais que um carro flex abastecido com etanol.

VEJA TAMBÉM:

Publicamos, há alguns dias, uma matéria com duras críticas feitas por especialistas norte-americanos ao Hummer EV, um jipe elétrico gigantesco da GM que pesa mais de 4 toneladas e com mais de 1.000 cv de potência.

Além do monstrengo representar um perigo no caso de um acidente com outro veículo (ou pedestre), ele não tem nada de ecológico pois emite volume maior de CO2,  o abominável gás do efeito estufa) que um Malibu, sedã médio da GM.

Dois motivos

Fomos então questionados por dezenas de internautas, como é possível um  elétrico poluir mais que outro a combustão. Este é um engano frequente: achar que um carro a bateria tem emissão zero. Por dois motivos:

  1. A fabricação de ambos (combustão e bateria) resulta na emissão de gases poluentes. Entretanto, a produção do elétrico emite muitas vezes mais, principalmente pelas baterias;
  2. Como no exemplo de Fernando de Noronha, a poluição de um carro elétrico é simplesmente deslocada do escapamento para o local da usina geradora de energia. E no caso dos EUA, 60% dela vem de fontes fósseis como carvão, gás ou diesel.

Exatamente o problema do Hummer: a poluição dupla do meio ambiente: para fabricá-lo e para recarregar sua gigantesca bateria. No caso do Brasil, nossa geração de energia elétrica é predominantemente “limpa”, mas há que se considerar um outro fator: um carro híbrido flex abastecido com etanol polui menos do que um carro elétrico.

Fabricação já polui

Mesmo um carro elétrico sendo recarregado somente com energia “limpa” (nosso caso), ele só compensa o que emitiu enquanto foi fabricado depois de rodar de 100 mil a 200 mil km, dependendo de seu peso, volume de baterias e eficiência.

Mas, o carro movido por baterias pode poluir menos que outro a combustão? Sim, desde que se reduza drasticamente a emissão de gases durante sua produção e também com fontes de eletricidade “limpas”. Caso contrário, estaremos “enxugando gelo”.

O caso do Hummer EV é típico do non sense norte-americano. Da insensatez elevada à enésima potência e ponto fora da curva da eletrificação veicular. Mas o mercado dos EUA é apaixonado por estes monstrengos, não importa serem antiecológicos e colocar em risco outros veículos em seu entorno.

Até o presidente Joe Biden (simpático à GM) teceu loas aos seus elétricos, mas mesmo especialistas norte-americanos como David Zipper (da Harvard Kennedy School) sugerem que o governo dos EUA adote uma posição contrária a monstrengos como o Hummer EV.

Eles criticam a falta de regulamentação para proibir a fabricação destes gigantes sobre rodas que em nada contribuem para o esforço da indústria automobilística mundial em reduzir a poluição ambiental.

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Carro híbrido é apontado como melhor compra no mercado de usados

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Um carro híbrido fabricado em 2017 foi apontado como melhor compra no mercado de usados dos Estados Unidos. O veículo em questão é o Chevrolet Volt de segunda geração: trata-se de um modelo com propulsão verde que, atualmente, tem preço médio de US$ 18.658 (valor que equivale a aproximadamente R$ 106 mil) no país norte-americano.

VEJA TAMBÉM:

Quem apontou o Volt 2017 como boa opção de compra foi o site Autoblog. Segundo a publicação, pelo valor indicado é possível encontrar uma unidade em excelentes condições e relativamente pouco usado, com cerca de 80 mil quilômetros do hodômetro. Veículos mais rodados, claro, são mais em conta: o preço médio de um exemplar com aproximadamente 160 mil quilômetros já cai para US$ 10 mil (R$ 56,7 mil).

De acordo com a publicação, por esses preços o Volt é uma “barganha” no mercado de usados. O site pondera que um Toyota Prius também fabricado em 2017 custa, em média, US$ 25.044 (R$ 142 mil). Além do mais, o texto afirma que o modelo da Chevrolet  tem melhor dirigibilidade é é mais eficiente: afinal, ele é um carro híbrido do tipo plug-in, enquanto o concorrente japonês não pode ser recarregado na tomada.

Volt, o carro híbrido da Chevrolet

O Chevrolet Volt foi lançado comercialmente em 2010 e ganhou uma segunda geração em 2015. Foi justamente o modelo da segunda safra que ganhou o aval de compra do Autoblog: ele conjuga um motor 1.5 a gasolina a unidades elétricas e baterias e pode rodar até 80 km em modo totalmente elétrico.

A produção do Chevrolet Volt foi encerrada em 2019. Vale lembrar que o carro híbrido também foi vendido no mercado europeu, com o nome de Ampera, pelas marcas Opel e Vauxhall: atualmente, ambas integram o grupo Stellantis.

Como é dirigir um carro elétrico pela primeira vez? Assista ao vídeo e descubra!

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Primeiro SUV elétrico da Jeep será lançado no Salão de Paris

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Jeep Avenger, primeiro carro 100% elétrico da marca especializada em SUVs, vai ocupar um estande exclusivo em Paris




Jeep Avenger: lançamento no Salão de Paris 2022

Jeep Avenger: lançamento no Salão de Paris 2022

Foto: Stellantis / Divulgação

A Jeep anunciou que terá um estande totalmente dedicado à apresentação de seu SUV elétrico no Salão de Paris. O inédito Jeep Avenger será lançado globalmente no Mondial de L’Automobile no dia 17 de outubro, em coletiva de imprensa. Logo em seguida, o Jeep Avenger já estará disponível para pré-reservas.

Segundo a Jeep, o estande do Avenger (Vingador, em inglês) terá “um visual enérgico, vibrante e dinâmico com uma encenação feita de pedra para a revelação do novo SUV”. O Jeep Avenger terá alcance de 400 km com uma carga de bateria. O fabricante promete “interior moderno e tecnologicamente avançado, com muito espaço para passageiros e bagagem”.

Apesar de ser o primeiro carro elétrico da Jeep, o Avenger não será o primeiro veículo eletrificado da marca, que já vende os modelos Wrangler, Renegade e Compass na configuração 4xe, ou seja, híbrida plug-in. No Brasil, o Jeep Compass 4xe foi lançado este ano em São Miguel do Gostoso (RN), com presença do Guia do Carro.





Novo Grand Cherokee, a próxima aposta da Jeep:

“O novo Jeep Avenger lidera a introdução de uma gama de novos Jeeps totalmente elétricos na Europa”, disse Christian Meunier, CEO da Jeep. A marca apresentará quatro veículos com emissão zero na Europa até 2025 nos principais segmentos. O Jeep Recon e o Wagoneer “S” serão revelados na sequência do Avenger. Até 2030, todos os Jeeps à venda na Europa serão 100% elétricos.

Carros híbridos são mais propensos a pegar fogo, revela estudo

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Vez ou outra surge na internet notícias de incêndio em carros elétricos, que sempre deixam os potenciais compradores dos modelos a bateria com uma pulga atrás da orelha. Afinal, eles realmente podem ser considerados seguros?

VEJA TAMBÉM:

E a resposta é sim! Ao menos é o que diz o estudo realizado pela AutoinsuranceEZ.A pesquisa realizada pela entidade envolveu carros elétricos, a combustão e os híbridos. Os dados foram coletados do National Transportation Safety Board, do Bureau of Transportation Statistics e dados de recall do governo americano, recalls.gov.

O trabalho, que apurou os incidentes em 2021, constatou apenas 52 incêndios de veículos elétricos nos EUA enquanto, no mesmo período, foram registrados 16.051 em carros híbridos e 199.533 nos veículos a combustão.

Apesar de menos ocorrências, o carro híbrido se figura a frente do a combustão. Isso porque a proporção de veículos a gasolina é muito maior do que os híbridos ou elétricos. Como forma de “equilibrar” essa estimativa, o estudo analisou incêndios por 100 mil vendas de veículos.

Então, a cada 100 mil veículos de cada categoria, se incendeiam 3,4 mil híbridos, 1,5 mil a combustão e 25 elétricos.

Por quê os carros híbridos se incendeiam tanto?

A razão por trás dos incêndios são diversas e variam de acordo com a propulsão. No caso do a combustão, por exemplo, a maior causa é a colisão.

Não que os carros híbridos ou elétricos não peguem fogo em um cenário como esse. Mas sim porque eles não são tão comuns na estrada como um automóvel movido a gasolina.

Em contrapartida, a pesquisa realizada pela AutoinsuranceEZ analisou os chamados de recalls por risco de incêndio e os carros híbridos e elétricos estavam relacionados a problemas na bateria.

Incêndios em baterias de íons de lítio em carros elétricos são significativamente mais difíceis de apagar do que nos casos a gasolina. Isso porque a maioria dos bombeiros não está familiarizada como apagar incêndios dese tipo, já que estes são relativamente novos.

Como as baterias EV são essencialmente sua própria fonte de combustível, elas podem queimar por horas e ser extremamente difícil para os bombeiros resfriarem.

Mesmo quando um incêndio de EV parece estar apagado, ele pode reacender, e é por isso que é tão importante que os bombeiros sejam treinados para apagar incêndios nos novos veículos híbridos e elétricos que estão sendo fabricados.

Você sabe a diferença entre um carro híbrido e um híbrido plug-in? Boris Feldman explica:

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Tesla Model 3: nos Estados Unidos, carro elétrico é encontrado no mar

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Nos Estados Unidos, um Tesla Model 3 foi encontrado próximo a uma praia em Santa Barbara, na Califórnia. Autoridades locais estão investigando o acontecimento porque, inicialmente, não conseguiram descobrir como o moderno automóvel chegou naquela região, culminando no seu trágico destino. Segundo relatos, bombeiros revisitaram o veículo e efetuaram buscas nas proximidades — tentando encontrar indivíduos associados ao acidente.

Ninguém foi encontrado na ocasião. Logo, a situação está sendo investigada pelo departamento do xerife da cidade. De acordo com Raquel Zick, porta-voz da repartição, não foi notificado roubo de um carro do modelo mencionado.

”Notificamos o proprietário registrado de que era responsabilidade dele recuperá-lo”, afirma Raquel Zick.

 

Suspeita-se que, enquanto conduzia pela praia, o carro ficou preso na areia, resultando na perda do controle do automóvel e na impossibilidade de retirá-lo. Eventualmente, com a subida da maré, o carro ficou submerso.

Outros casos curiosos envolvendo automóveis da Tesla

Uma das empresas do bilionário Elon Musk, a Tesla, pode ser considerada como uma investida bem-sucedida no segmento de carros elétricos. Com o sucesso, outras notícias curiosas envolvendo os produtos da marca circulam pela internet. Há alguns meses, o dono de um Tesla Model S encontrou um rato morto e veneno após visitar oficina da fabricante.

Há alguns meses, o dono de um Tesla Model S encontrou um rato morto e veneno após visitar oficina da fabricante.

 

Quando um cliente levou o seu carro elétrico para realizar reparos, observou que havia um rato morto no porta-malas frontal. O incidente foi amplamente comentado pela internet e, apesar de ter sido um caso isolado, acabou se juntando a outros relatos. Fora essa situação, temos também a história de um homem que, ao deixar o seu veículo elétrico para manutenção, ao ser devolvido, descobriu que os profissionais usaram silver tape para consertar alguns problemas internos.

Qual é a sua opinião sobre este assunto? Compartilhe o seu ponto de vista nesta matéria, e continue acompanhando as nossas redes sociais!


Continua após a publicidade


Fonte: R7, Twitter

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208 km/l com um SUV? Entenda o sistema híbrido dos Great Wall nacionais

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