domingo, outubro 27, 2024
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Teste: BMW i7 é sedã elétrico que dirige sozinho, tem TV 8K e poltronas de primeira classe | Testes

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O ranking da revista Forbes mostra que há 2.668 bilionários no mundo atualmente. Somadas, essas pessoas têm fortuna estimada em US$ 12,7 trilhões. Com tanto dinheiro na conta, escolher quais carros comprar é fácil do ponto de vista financeiro. Mas decidir entre os modelos do segmento de ultraluxo é difícil. Se depender da BMW, o novo Série 7 vai deixar essa tarefa bem mais tranquila.

É bem provável que Elon Musk, dono da Tesla e líder da lista da Forbes, nem sequer considere o BMW como seu próximo carro. Mas ele certamente estará atento a uma das novidades da sétima geração do sedã executivo: a inédita versão elétrica, batizada de i7. Autoesporte viajou até Palm Springs, na Califórnia, para conhecer o modelo.

Visualmente, i7 e Série 7 são praticamente o mesmo carro. Na versão a combustão há difusores para as saídas de escape. No elétrico, não há aberturas exatamente por não existir escapamento. Fora isso, os dois carregam a nova – e controversa – assinatura de design da BMW. Os tradicionais faróis arredondados foram substituídos por peças divididas em dois andares. Na parte superior, DRL e luzes direcionais. Abaixo, o conjunto principal.

Conjunto ótico é dividido em duas peças; acima, DRL — Foto: Divulgação

Roland Thomas, líder do projeto da família 7, explica que a decisão é mais do que meramente visual.

“Descobrimos que, quanto mais estreita a DRL, melhor é a efetividade da iluminação.”

As maçanetas integradas são outro exemplo de junção da forma com a função. Contudo, nem mesmo o mais hábil dos engenheiros consegue justificar a gigantesca (e iluminada) grade dianteira – fechada no i7. Ao menos a desproporção não fica tão evidente, já que o sedã executivo tem porte avantajado: são 5,39 metros de comprimento e 3,21 m de entre-eixos. O espaço interno, entretanto, é assunto para daqui a pouco.

Antes, é preciso dizer que a BMW trabalhou para tornar a sétima geração do Série 7 efetivamente mais ecológica. É estranho dizer isso quando há versões com grandes motores V8 queimadores de gasolina. Mas a intenção da fabricante alemã é tornar todo o processo produtivo mais amigável.

Alguns exemplos: as emissões na produção de peças de plástico caíram 80%, Essas, por sinal, já são totalmente recicláveis. Metade do alumínio usado é reciclado. Por fim, quando o cliente opta pelo estofamento vegano Venganza, as emissões de CO2 são 85% inferiores na comparação com o material de origem animal.

“Nosso desejo é ter 100% do carro reciclável, mas há um longo caminho. Testamos muito o que pode ser feito e até onde podemos ir sem comprometer a qualidade”, disse Ilka Horstmeier, executiva membro do conselho de administração da empresa.

Bill Gates, outro executivo – e também parte daquela lista de bilionários da Forbes –, aprovaria a estratégia.

Tela de 31 polegadas do BMW i7 tem definição 8K — Foto: Divulgação

Já Jeff Bezos, dono da Amazon e quarta pessoa mais rica do mundo, ficará feliz ao saber que a BMW equipou o novo Série 7 com uma solução de sua empresa. A enorme tela de 31 polegadas com definição 8K traz o Amazon Fire TV, que engloba diversos serviços de streaming para que os ocupantes jamais fiquem entediados durante as viagens.

As imagens de altíssima qualidade contam com o suporte de um sistema de som não menos espetacular provido pela Bowers & Wilkins. O único problema é que o motorista perde praticamente toda a visão do retrovisor interno quando a tela é acionada. Mas o ricaço dono do i7 provavelmente não vai se importar com isso.

Apoio das pernas integrado ao assento aumenta o conforto no banco traseiro — Foto: Divulgação

A telona é só um dos recursos high-tech do sedã alemão. Apesar de ser sensível ao toque, há outra forma de operar o sistema: duas superfícies táteis menores, de 5,5 polegadas cada, posicionadas nas portas traseiras. Elas comandam não apenas o sistema de entretenimento como ventilação, persianas, reclinação e massagem das poltronas traseiras. Falando nelas, a unidade avaliada por Autoesporte tinha um confortável e aconchegante estofamento de caxemira. Outra novidade é que o apoio das pernas agora é integrado ao assento, melhorando a ergonomia do conjunto.

Mas nem todos os bilionários se limitam a ocupar o banco traseiro. Alguns, como xeiques árabes, preferem estar ao volante. Os que fizerem isso no i7 vão se deparar com uma cabine tão moderna quanto a do banco traseiro. Antes mesmo do embarque, a abertura elétrica das portas ao comando de um botão é o cartão de visitas para a sofisticação.

Saída de ventilação fica oculta na faixa do painel no BMW i7 — Foto: Divulgação

Ali dentro, as saídas de ventilação foram escondidas no que a BMW chama de Interaction Bar, uma faixa iluminada que percorre toda a largura do painel e é interativa, como o próprio nome adianta. De acordo com o modo escolhido, uma combinação de cores é projetada. Ainda há outras duas telas. À esquerda, um monitor de 12,3 polegadas como quadro de instrumentos. Ao lado, a central multimídia ocupa uma superfície tátil ainda maior, com 14,9 polegadas.

Se o bilionário for chegado no metaverso, como Mark Zuckerberg, o i7 também oferece navegação com realidade aumentada. Com esse modo acionado, o motorista consegue visualizar na tela exatamente o que deve fazer por meio de setas virtuais criadas nas imagens das câmeras projetadas na tela. É uma pena que esse sistema ainda não esteja integrado às ferramentas mais usadas, como Google Maps e Waze.

Pena ainda maior é que os futuros donos de i7 no Brasil não poderão usufruir da condução semiautônoma de nível 3, como os californianos. O estado americano permite que veículos possam dirigir sozinhos em algumas condições.

Quadro de instrumentos e central multimídia somam mais de 27 polegadas em telas — Foto: Divulgação

Autoesporte testou a função em uma movimentada rodovia com velocidade de 65 milhas por hora (105 km/h). Com ela, o BMW é capaz de se manter dentro da faixa e a uma distância predeterminada do veículo que vai à frente. As mãos não precisam ficar no volante todo o tempo, mas o motorista deve manter a atenção no trânsito. Ao menor sinal de distração, o sistema é desativado. E tudo isso só é possível porque há um arsenal de 30 sensores, câmeras e radares espalhados pela carroceria – um dos radares consegue ler informações a até 300 metros de distância.

Usei o recurso por cerca de 5 km e não senti insegurança em nenhum momento – mesmo quando eu me aproximava de alguma curva mais acentuada ou o trânsito ficava mais pesado. Só não deixei a assistência ativa mais tempo porque queria conhecer o i7 à moda antiga. E o sedã de 2.715 kg não decepcionou.

BMW i7 tem suspensão a ar e eixo traseiro direcional — Foto: Divulgação

Confesso que franzi a testa quando vi que o trajeto do test drive passava por diversos trechos de serra, sinuosos e estreitos. Afinal, com quase 2 metros de largura, é preciso redobrar o cuidado para não invadir a faixa alheia. Mas o i7 não deu a menor chance para que isso acontecesse, mesmo em velocidades menos baixas. Há uma profusão de recursos para tornar a direção mais precisa. O eixo traseiro direcional reduz o diâmetro de giro e ajuda nas curvas. Suspensão adaptativa e estabilização ativa de rolagem fazem com que o passeio seja ainda mais prazeroso e confortável.

Como mencionei antes, o i7 pesa mais de 2,7 toneladas. Mas tem potência e torque suficientes. São 544 cv e 76 kgfm, capazes de levar o sedã de zero a 100 km/h em apenas 4,7 segundos. É isso mesmo. Apesar de toda a vocação executiva, o desempenho é de carro esportivo.

BMW i7 tem mais de 5,30 metros de comprimento e 3,21 m de entre-eixos — Foto: Divulgação

Ah, eu já falei que o i7 é um carro elétrico? Dito isso, ele é capaz de rodar até 625 km com uma única carga do enorme pacote de baterias de 101,7 kWh. Em carregadores rápidos, são necessários apenas 34 minutos para ir de 10% a 80% de energia. O Brasil ainda deve receber uma versão híbrida leve, que combina um motor V8 4.4 a gasolina de 530 cv com um alternador mais robusto responsável por funções que não envolvem movimento das rodas.

Também foi possível experimentar essa configuração em um trajeto mais curto. E a suavidade do motor impressionou. É óbvio que a sensação que se tem e o silêncio a bordo não são os mesmos de quando se dirige um carro elétrico, mas o isolamento acústico é tão eficiente que, em alguns momentos, eu esqueci que o motor estava ligado.

BMW i7 tem grade frontal fechada — Foto: Divulgação

Ao fim do dia, já de volta ao hotel, tive de devolver o i7 para o pessoal da frota de eventos da BMW. Automaticamente, foi como se vários zeros desaparecessem da minha conta bancária e eu tivesse que voltar à realidade da grande maioria dos brasileiros. Agora, se você é um dos 284 bilionários que vivem no Brasil e está lendo este texto, saiba que a nova família Série 7 desembarca por aqui em 2023.

Os preços não foram confirmados, mas o Série 7 a combustão deve custar perto de R$ 1 milhão. Já o i7 certamente estará na casa de R$ 1,2 milhão. Uma verdadeira pechincha para a galera desse seleto clube.

BMW i7

FICHA TÉCNICA
Motor: um em cada eixo, elétricos, síncronos
Câmbio: transmissão direta
Potência: 544 cv
Torque: 76 kgfm
Direção: elétrica
Suspensão: a ar, braços sobrepostos (diant.) e multilink (tras.)
Freios: discos ventilados
Pneus: 245/50 R19
Autonomia: 625 km (WLTP)
Bateria: 101,7 kWh
Peso: 2.715 kg
Multimídia: 14,9 polegadas, sensível ao toque
Porta-malas: 500 litros
DIMENSÕES
Comprimento: 5,39 m
Entre-eixos: 5,21 m
Largura: 1,95 m
Altura: 1,54 m

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Conheça 10 cuidados ao comprar um carro elétrico ou híbrido usado

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Um carro elétrico ou híbrido usado pode ser uma alternativa ao preço da gasolina, que atualmente beira a imoralidade. Mas se a compra de um seminovo “comum” já demanda muita pesquisa, quando se fala de um eletrificado de segunda mão há algumas peculiaridades.

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Além do estado de conservação e histórico de manutenção, é preciso ficar atento a vários aspectos específicos, como bateria e garantia. E também aos seus próprios hábitos de condução e à infraestrutura da sua cidade, bairro ou mesmo residência.

10 cuidados ao comprar um carro elétrico ou híbrido usado

Confira os principais pontos de atenção ao comprar carro elétrico ou híbrido usado

1. Garantia da bateria

Baterias costumam ter garantias longas

A bateria é o item mais importante (e mais caro) de qualquer eletrificado. Na média, as montadoras oferecem oito anos ou 160 mil km de garantia para a peça, o que não significa que após esse período ela deixará de alimentar o motor elétrico. Porém, passado este prazo, os fabricantes não asseguram que ela funcione em sua plenitude em termos de carga e autonomia.

Então, é preciso estar atento a quando o veículo foi comprado e à quilometragem do carro usado elétrico. Solicite uma cópia do contrato de garantia do automóvel e pesquise – na rede de concessionárias da marca do carro desejado – sobre o quanto ainda resta de cobertura para a bateria, se existem políticas de reposição de peças no pós-venda e se a cobertura de fábrica pode ser transferida para o novo dono

2. Estado da bateria

A peça perde suas capacidades naturalmente com o tempo. Por esta razão, solicite ao dono do carro elétrico ou híbrido usado que você está de olho a última revisão feita pela oficina da concessionária autorizada. Lá, deve constar o diagnóstico sobre o estado da peça – algumas oficinas independentes já têm equipamentos que também fazem esse diagnóstico.

Você também pode fazer um teste. Combine com a loja ou o dono de ver o veículo logo após uma carga completa. Ligue o motor e confira no painel de instrumentos ou na multimídia do veículo qual a autonomia informada, e compare com o alcance declarado pelo fabricante.

3. Acessórios

Importante que o carro elétrico usado ou híbrido plug-in venha com o cabo de carregamento – ou com carregadores portáteis. Lembre-se que esses acessórios fundamentais têm preços entre R$ 2 mil a R$ 4 mil, conforme a marca e modelo. Barganhe com a loja – se for o caso – a inclusão, na negociação, de carregadores domésticos do tipo wallbox.

4. Rede elétrica

carro eletrico sendo carregado em wallbox
Instalação de um Wallbox torna a recarga mais rápida

O local onde o carro usado elétrico será carregado precisa estar preparado, seja casa, garagem do edifício ou prédio comercial. Chame uma empresa especializada para verificar e, se necessário, adaptar a rede elétrica do local. Considere ainda a colocação de um wallbox, carregador doméstico que é mais rápido que uma tomada comum – dá uma carga completa entre 7h a 10h.

Para não piorar o clima de Guerra na Ucrânia típico de qualquer reunião de condomínio, consulte antes a administração do edifício para saber sobre a possibilidade de preparar a vaga na garagem para a instalação do carregador. É possível colocar um relógio separado só para o seu carro.

5. Dia-a-dia

Você sabe o quanto roda por dia com seu automóvel? Essa é a primeira resposta que você deve ter para saber qual carro elétrico usado comprar. Se você percorre 60 km por dia, um EV com alcance de 300 km só vai precisar ir para a tomada – dentro de uma boa margem de segurança – a cada quatro dias.

6. Revisões

O manual do veículo é um grande aliado do proprietário
Histórico de revisões é fundamental

Quando se fala em qualquer veículo seminovo ou usado, o histórico de manutenção é fator de compra. Com um elétrico, mais ainda. Verifique se o proprietário fez todas as revisões e dentro dos prazos corretos nas concessionárias.

7. Manutenção

Lembre-se, ainda, que não dá para levar o carro elétrico usado na “oficina do Zé”. Ainda são poucos os profissionais qualificados para mexer em EVs e híbridos. Ou seja: mesmo passada a garantia, você ainda ficará refém dos serviços – e preços – da concessionária autorizada.

8. Para durar mais…

É possível prolongar a vida útil da bateria e isso está diretamente ligado ao modo de dirigir. Primeira regra é evitar arrancadas e frenagens bruscas, pois são nessas situações em que o motor é mais exigido – e despende mais energia.

Além disso, se for parar, tire o pé do acelerador com antecedência para aproveitar a energia das desacelerações, especialmente em descidas – boa parte dos carros elétricos têm a função B no câmbio, que otimiza ainda mais essa função.

9. Dá para consertar a bateria?

mecanicos retiram bateria de carro eletrico
Ao contrário do que muita gente pensa, é possível, sim, substituir somente as células defeituosas da bateria

Como as células têm desgastes diferentes dentro do conjunto de baterias, tecnicamente é até possível agrupá-las para que o sistema recupere um pouco da performance. Mas muito dificilmente voltarão a ter a mesma capacidade que tinham quandoeram  zero bala.

10. Não dá choque!

Não se esqueça que há muitas lendas em torno de carros elétricos. Modelos eletrificados podem, sim, ser carregados debaixo de chuva ou trafegar numa boa em pistas molhadas e até com pontos – civilizados – de alagamento. O conjunto de baterias é selado e à prova de infiltrações e existe um dispositivo de segurança nos veículos que corta a corrente em caso de acidentes ou se o sistema perceber a entrada de água.

Você já dirigiu um carro elétrico? Então veja como é passar por essa experiência pela primeira vez!

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90% dos donos carregam a bateria em casa ou no trabalho

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Os carros elétricos estão cada vez mais comuns e seguem dividindo opiniões. O principal alvo dos críticos está na falta de infraestrutura de carregamento dos modelos. No entanto, um levantamento recente da General Motors, aponta que nove em cada 10 usuários de carro elétrico costumam carregar seus veículos na residência ou no trabalho, aproveitando o tempo que o automóvel passa estacionado.

Considerando a autonomia de 400 km dos EVs (sigla para veículo elétrico) mais modernos e a média aproximada de deslocamento das pessoas de 40 km por dia, a GM afirma que com apenas uma carga completa é possível rodar mais de uma semana.

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“Carregar um carro elétrico é tão prático quanto um smartphone, e a maioria das pessoas faz isso durante à noite, enquanto descansa. Muitos aproveitam para fazer recargas de oportunidade no meio do dia ou quando saem da rotina, como numa viagem”, Disse a gerente de Desenvolvimento e Infraestrutura de EVs da GM América do Sul, Glaucia Roveri.

Para o carregamento ideal do carro elétrico é necessário que o proprietário tenha instalado um carregador WallBox. Esse aparelho permite que o carregamento seja feito quatro vezes mais rápido que em uma tomada 220V convencional.

Carros elétricos da GM

A Chevrolet acaba de “relançar” o Bolt EV. O Ev da General Motor voltou ao figurar no catálogo da marca, após ausência de um ano. O modelo deveria ter sido lançado no segundo semestre do ano passado, quando foi anunciado por R$ 317 mi. Agora ele retorna por R$ 329 mil.

Bolt EV retornou ao mercado por R$ 329 mil (Foto: GM | Divulgação)

Também já foi confirmado para o Brasil o lançamento do Equinox EV, versão a bateria do SUV americano, mas ainda não foi revelada uma data específica.

A marca também prometeu o lançamento do Bolt EUV para o Brasil a versão parruda do elétrico da marca.

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Ferrari apresenta 499P, seu protótipo híbrido para correr em Le Mans

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A Ferrari acaba de apresentar o 499P, seu hypercar para disputar o Mundial de Endurance da FIA (WEC). O carro atende ao regulamento da categoria Elite, que se posiciona no degrau mais alto da competição de longa duração, que permite diferente categorias.

O 499P significa o retorno da marca à principal categoria do WEC. Por muito tempo a Ferrari se dedicou apenas a competir nas categorias GT. E mesmo com 22 títulos, ela se tornou uma espécie de coadjuvante, principalmente nas 24 Horas de Le Mans, que é uma das provas mais importantes do automobilismo.

Depois de nove vitórias, entre as décadas de 1940 e 1960, o Cavallino perdeu fôlego. A última vitória da Ferrari em Sarthe foi em 1965, antes de iniciar a dinastia da Ford com o GT40 e posteriormente a dominação a Porsche.

Agora, a Ferrari quer voltar a brigar pelo pódio no WEC e também em Le Mans. Seu protótipo atende ao novo regulamento da categoria. Motorização híbrida, tração integral, peso seco mínimo de 1.030 kg e definições de carenagem fazem parte do regulamento.

O 499P tem conjunto propulsor que combina motor V6 com um unidade elétrica. A dupla entrega 680 cv às rodas dessa Ferrari de corridas, sendo que 272 cv vêm da unidade eletrificada.

A carroceria de fibra de carbono do 499P foi lapidada no tunel de vento, seguindo os parâmetros do regulamento. O conjunto ótico foi montado no nariz do protótipo. Saídas de ar sobre os pneus, barbatana central, cabine em forma de gota, um imenso aerofólio traseiro fazem parte de uma receita que tem sido aprimorada nos últimos anos.

No entanto, a Ferrari que “polir” ainda mais essa carroceria para que ela se sobressaia aerodinamicamente sobre seus rivais. E não se trata apenas de velocidade, mas também menor resistência, que corresponde a maior eficiência e menos paradas para abastecimento. 

Agora é ver como esse garanhão italiano irá se comportar nas pistas a partir de 2023. A briga será boa, pois marcas como BMW, Porsche e Toyota também já finalizaram seus hypercars.

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primeiro elétrico da marca de luxo é revelado

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Rolls-Royce Spectre (Foto: Divulgação/BMW Group)

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Rolls-Royce Spectre (Foto: Divulgação/BMW Group)

O BMW Group revelou informações e fotos do primeiro carro da marca Rolls-Royce 100% elétrico. Posicionado entre os modelos Cullinam e Phantom, o Rolls-Royce Spectre custará a partir de US$ 413.500, o equivalente a R$ 2,1 milhões na conversão direta, sem impostos. As primeiras unidades serão entregues no último trimestre de 2023.

Conheça o Rolls-Royce Spectre em detalhes

Rolls-Royce Spectre, o primeiro elétrico da marca (Foto: Divulgação/BMW Group)

Conforme relembra a marca britânica, em 1900, o cofundador da Rolls-Royce, Charles Rolls, profetizou um futuro elétrico para os automóveis, reconhecendo a alternativa limpa e silenciosa ao motor de combustão interna – desde que houvesse infraestrutura suficiente para apoiá-lo. O torque instantâneo e o funcionamento silencioso definiram as características para o desenvolvimento do Rolls-Royce Spectre.

Mesmo elétrico, Spectre tem estilo próximo ao dos Rolls-Royce a combustão (Foto: Divulgação/BMW Group)

O Spectre marca o início da eletrificação completa da Rolls-Royce Motor Cars – hoje pertencente ao Grupo BMW. Até 2030, todo o portfólio da marca será totalmente elétrico. Ao revelar o Spectre, a Rolls-Royce cria uma classe de automóveis original, batizada de Ultra-Luxury Electric Super Coupé – coupé elétrico de alto luxo.

Rolls-Royce capricha na aerodinâmica

Rolls-Royce Spectre (Foto: Divulgação/BMW Group)

As palhetas da tradicional grade Pantheon, que identificam a marca, agora são mais suaves e mais niveladas. Segundo o fabricante, foram projetadas para ajudar direcionar o ar ao redor da frente do carro. 

Juntamente com a estatueta Spirit of Ecstasy com design aerodinâmico, a grade torna o Spectre o Rolls-Royce mais aerodinâmico já produzido. A grade é suavemente iluminada, com 22 LEDs iluminando a parte traseira jateada de cada palheta.

A característica mais chamativa do design é o estilo cupê do Spectre. As proporções do elétrico exigiram que os designers optassem por rodas de 23 polegadas no modelo. Por dentro, o carro de alto luxo traz as Starlight Doors – portas que incorporam 5.876 ‘estrelas’ suavemente iluminadas no teto.

O Spectre é montado sobre uma nova arquitetura de estrutura de alumínio altamente flexível, adaptada para modelos elétricos. As sofisticadas seções de alumínio e a integração da bateria na estrutura do automóvel permitem que ele seja 30% mais rígido do que qualquer Rolls-Royce anterior.

Rolls-Royce Spectre (Foto: Divulgação/BMW Group)

Foi criado um canal para fiação e tubulação de controle climático entre a bateria e o piso, proporcionando um perfil de piso completamente liso. Isso não apenas cria uma cabine envolvente, mas também utiliza a bateria, que pesa 700 kg, como isolamento acústico.

A suspensão, como em todo Rolls-Royce, é adaptativa e integrada com uma série de sensores, que fazem a leitura da superfície de onde o Spectre trafega para oferecer a marca registrada da Rolls-Royce: o “passeio de tapete mágico”.

Motor de 577 cv

Segundo o BMW Group, “os números finais de potência, aceleração e alcance ainda estão sendo refinados”, visto que o ajuste fino do Spectre está em fase final. Dados preliminares mostram que o Spectre terá uma autonomia de até 416 km (ciclo EPA) e motor que rende 577 cv de potência e 91,8 kgfm de torque. Estima-se que o modelo acelere de 0 a 100 km/h em 4,5 segundos.

Rolls-Royce Spectre (Foto: Divulgação/BMW Group)

O novo modelo da Rolls-Royce ainda terá muitos meses de testes e otimização pela frente, antes do seu lançamento no mercado, no quarto trimestre de 2023. Portanto, os números acima poderão se alterar.

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Apesar do luxo e preço bastante elevado, o Spectre não chegará a figurar na lista dos carros mais caros do mundo.

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Paulo Silveira Lima

Paulo Silveira LimaJornalista com 20 anos de experiência profissional como repórter nas principais redações de jornais do Brasil, como Gazeta Mercantil, Folha SP, Estadão e Jornal do Brasil e em cargos de coordenação, edição e direção. Formado em Jornalismo pela Caśper Líbero.



Aceleramos os novos Tiggo 8 Pro e Arrizo 6 Pro híbridos da Caoa Chery

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Em julho deste ano, a Caoa Chery apresentou sua linha de veículos híbridos no Brasil, bem como o hatch elétrico iCar. E tal como antecipamos no Jornal do Carro, um destaque é a versão híbrida plug-in do Tiggo 8 Pro, que veio para desafiar o Jeep Compass 4xe. Além dele, a marca revelou outros modelos como, por exemplo, o sedã médio Arrizo 6 Pro. Pois o JC acelerou os dois modelos no circuito do Haras Tuiuti, no interior de São Paulo.

Vamos começar pelo Tiggo 8 Pro Plug-in Hybrid. O SUV foi o primeiro eletrificado da marca sino-brasileira e está disponível com preço a partir de R$ 279.990. A versão que recarrega em tomadas trouxe novidades principalmente na segurança. O modelo conta com assistentes de condução semiautônoma. O pacote Max Drive reúne recursos como piloto automático adaptativo, frenagem de emergência, alerta de saída e permanência em faixa, entre outros.

Mais de 300 cv de potência

O utilitário vem de fábrica com um conjunto híbrido que une dois motores elétricos e um motor 1.5 turbo a gasolina. Dessa forma, entrega um total de 317 cv de potência e 56,6 mkgf de torque máximo. O câmbio também é híbrido e atende pela sigla DHT, de “Transmissão Híbrida Dedicada” em português. Com isso, o Tiggo 8 acelera de zero a 100 km/h em apenas 7,05 segundos, de acordo com a Caoa Chery. A tração é dianteira.

Caoa Chery/Divulgação

Neste primeiro contato, o SUV de 7 lugares se mostrou confortável na direção, embora incline bastante nas curvas. Seja como for, o Tiggo 8 Pro passa segurança ao volante, mesmo em alta velocidade. Segundo a montadora, o consumo médio é de 30,3 km/l na cidade e 26,9 km/l na estrada. Além disso, no modo 100% elétrico, tem autonomia de cerca de 77 km, graças ao pacote de baterias com capacidade de 19,27 kWh.

O Tiggo 8 híbrido plug-in vem de série com um carregador portátil do tipo 2. No entanto, também pode ser recarregado em tomadas comuns de 220 V ou no chamado Wallbox (carregador de parede). Com o equipamento que vem com o veículo, o carregamento leva seis horas em média, enquanto em estações de parede a recarga é feita em três horas.

Tiggo 8 Pro
Caoa Chery/Divulgação

Visual moderno

O Tiggo 8 Pro híbrido estreou a nova identidade visual da Caoa Chery. Assim, conta com uma grade larga e cheia de cromados. Além disso, tem novos para-choques dianteiros, faróis em LEDs e de neblina, bem como indicadores de direção dinâmicos. As rodas de 18 polegadas ganharam novo desenho e a traseira, por fim, tem lanternas em LEDs. Nas dimensões, o SUV possui 4,72 metros de comprimento, 1,86 m de largura, 1,70 m de altura e 2,71 m de entre-eixos.



Por dentro, o Tiggo 8 Pro conta com uma tela gigante de 24,6″ que integra o painel de instrumentos e a central multimídia. No mais, o controle do ar-condicionado inclui outra tela de 8″ e sensível ao toque, que fica logo abaixo do painel principal. O banco do motorista tem ajustes elétricos com sete opções e memória. O sistema de som, por sua vez, é da marca Sony. O modelo está disponível nas cores branco e preto metálico.

Arrizo 6 é híbrido leve flex

Caoa Chery Arrizo 6 Pro
Divulgação/Caoa Chery

O Arrizo 6 também estreou no meio do ano e tem preço de R$ 159.990. O sedã, que é importado da China, traz a tecnologia híbrida leve. Ou seja, em vez de um motor elétrico, utiliza um gerador de energia e uma bateria de 48 volts. Em conjunto com o motor 1.5 flex, o sedã médio entrega 160 cv e 25,5 mkgf de torque máximo combinados. O sistema avalia quando é preciso rodar com mais economia ou desempenho, a depender do modo de direção do condutor. O câmbio é automático do tipo CVT com nove marchas virtuais.

Em nosso contato na pista, o Arrizo 6 Pro mostrou boa estabilidade ao contornar curvas e respostas rápidas ao acelerador. No geral, o sedã é muito confortável a bordo. Entre os equipamentos, o modelo vem com o sistema Start/Stop, que desliga o motor em paradas curtas como semáforos, por exemplo. Dessa forma, há maior economia no consumo de combustível, bem como ajuda a reduzir a emissão de carbono.

Divulgação/Caoa Chery

Bem equipado

No design, o sedã ganhou alguns retoques. É o caso, por exemplo, da grande dianteira que ficou mais ampla e conectada aos faróis, agora com LEDs. Já a traseira mostra as lanternas conectadas por uma faixa cromada que se estende até a lateral do modelo. Mas as principais novidades estão na cabine. O Arrizo 6 Pro ganhou tecnologias como carregador de celular por indução, comando de voz e retrovisor eletrocrômico. A alavanca do câmbio é do tipo joystick.

Divulgação/Caoa Chery

Em relação ao pacote de itens de segurança, o sedã não tem mudanças. Entre eles, por exemplo, há câmera 360°, monitor de ponto cego e freio com Auto Hold. No painel, destaque para o painel de instrumentos digital e para a multimídia com tela de 10,25″. Nas dimensões, o Arrizo 6 é espaçoso e confortável com seus 2,65 m de entre-eixos, que recebem muito bem até cinco adultos. O porta-malas tem capacidade para 405 litros.

O Jornal do Carro está no Youtube

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Carro elétrico BMW i3 tem condições especiais para acabar estoque – Veículo Elétrico Blog

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BMW i3 sairá de linha e marca oferece até seis parcelas do financiamento pagas para quem comprar até 31/10.

Não é novidade que o BMW i3, o carro elétrico compacto da fabricante alemã, sairá de linha. Talvez por isso mesmo a marca esteja oferecendo diversas condições especiais para acabar com o estoque do modelo aqui no Brasil.

O i3 foi o primeiro carro totalmente elétrico da BMW e o primeiro do tipo comercializado no Brasil. Nesta última leva, o preço é de R$ 340.950.

Condições especiais para o BMW i3

Até o dia 31 de outubro de 2022, o cliente que adquirir o elétrico da marca na modalidade Sign & Go poderá dar uma entrada de R$ 167.066 e mais 24 parcelas mensais de R$ 3.001, com uma parcela final de 50% do valor do veículo. Além disso, terá as seis primeiras parcelas do contrato de financiamento pagas pela BMW – ou seja, só começa a pagar em 2023.

Outra opção de plano de financiamento tem taxa de juros especial de 0% ao mês mediante entrada mínima de 60% e saldo em 24 parcelas mensais fixas.

BMW i3
Desempenho do i3

O BMW i3 é equipado com uma unidade elétrica eDrive, que gera 125kW (170cv) e 25,5 kgf.m de torque. A transmissão é automática CVT, a tração é traseira e as baterias de alta voltagem de íons de lítio têm capacidade de armazenamento de energia de 120 Ah/42,2 kWh. Nesta configuração, o i3 tem autonomia de até 310 quilômetros no ciclo WLTP, acelera de zero a 100 km/h em 7,3 segundos e chega à velocidade máxima de 150 km/h.

[Via: Webmotors]

Híbrido com autonomia quase total desenvolvido na Alemanha

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O Centro Aeroespacial da Alemanha (DLR) está desenvolvendo um conceito híbrido plug-in com alto nível de autonomia, chamado de Veículo Interurbano (IUV). Dotado de perfil zero emissões, o carro é destinado à condução de longa distância, com até 1.000 km de alcance em configuração de máximo conforto para passageiros (e motorista, quando precisar).

O DLR é conhecido principalmente por seu trabalho relacionado à tecnologia da aviação, incluindo várias maneiras de reduzir as emissões de voos. Dentre seus trabalhos, também há o gerenciamento de um projeto de grande escala chamado Next Generation Car (NGC), onde 20 de seus institutos atuam juntos no desenvolvimento de veículos de quatro rodas eficientes.

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Além do IUV, o projeto NGC se concentra em outros dois conceitos principais na Alemanha. Um deles é o UMV (Urban Modular Vehicle), descrito como “um carro urbano modular para uso pessoal e comercial”. Já o SLRV (Safe Light Regional Vehicle) se trata de um carro de transporte para compartilhamento de viagens.

Imagem: Divulgação/Centro Aeroespacial da Alemanha

Conceito com até 1.000 km de alcance

O IUV pretende oferecer um alcance de até 1.000 km, sendo capaz de acelerar a 180 km/h resultante de uma potência agregada de 136 kW. Essa competência é fruto de uma combinação entre uma bateria de 48 kWh (na parte de trás do carro), uma célula de combustível com potência de 45 kW (localizada na parte da frente do veículo) e um tanque de pressão de hidrogênio de 700 bar – até 7,5 kg de hidrogênio podem ser armazenados no tanque colocado na parte inferior da carroceria.

Seu processo de reabastecimento de hidrogênio deve levar o mesmo tempo que os sistemas de acionamento convencionais, enquanto a bateria poderia ser carregada separadamente. Com cinco lugares, o veículo híbrido possui cinco metros de comprimento e dois metros de largura. Por conta de diferentes métodos de construção leve, o peso do IUV fica abaixo de 1600 kg, incluindo os sistemas de armazenamento de energia.

Um conceito híbrido leve

“A estrutura da carroceria do IUV pesa apenas 250 kg, cerca de um quarto abaixo do que é comum neste segmento de veículos”, diz o gerente de projetos da DLR, Sebastian Vohrer. Grande parte da estrutura do veículo conceito é feita de polímeros reforçados com fibra.

Perfil do carro híbrido que está sendo desenvolvido pela DLR
Imagem: Divulgação/Centro Aeroespacial da Alemanha

Estruturas feitas de alumínio também são usadas em algumas áreas – especialmente onde os componentes precisam apresentar alta rigidez e absorver energia considerável em caso de colisão. Materiais “sanduíche” combinam uma camada superior composta de fibra com um núcleo leve feito de espuma plástica ou até materiais sustentáveis, como madeira balsa (um tipo de madeira extremamente leve usado principalmente para confecção de aeromodelos).

A equipe construiu protótipos de componentes selecionados para o IUV e os usou em testes de colisão para verificar cálculos computacionais e simulações obtidas em estágios a montante, entre outras coisas. Dentre os testes, houve a implementação de uma saia abaixo das portas laterais, destinada a proteger os ocupantes e o tanque de hidrogênio no piso do veículo em caso de impactos.

Profissional demonstrando área de parte de baixo do conceito de carro híbrido
Imagem: Divulgação/Centro Aeroespacial da Alemanha

O conceito híbrido da DLR não possui um pilar central, que nas carrocerias convencionais ligaria o piso e o teto do carro e atuaria como elemento de colisão. Esse tipo de configuração no IUV cria grandes espaços para as portas que, quando combinadas com portas deslizantes que abrem em direções opostas, facilitam a entrada e a saída.

A DLR também aplicou os princípios da integração funcional, uma abordagem de construção leve onde a estrutura do piso, por exemplo, é utilizada para conduzir eletricidade e transmitir dados. “Isso elimina a necessidade de linhas de cabos adicionais e reduz ainda mais o peso total”, explica Vohrer.

Corpo do veículo em desenvolvimento
Imagem: Divulgação/Centro Aeroespacial da Alemanha

Espaço para confraternizar dentro do carro

No design interno do veículo, os bancos dianteiros giratórios permitem aos ocupantes da parte da frente do IUV sentar de costas para a direção da viagem quando o carro estiver em modo totalmente autônomo. Assim, um “espaço compartilhado de comunicação” é criado, já que todos estarão sentados como dispostos em um ambiente de reunião/confraternização, de frente uns para os outros.

Além disso, em vez dos controles centrais do painel, o carro ostenta um conceito de ar condicionado sob medida, com cada passageiro podendo ajustar o ambiente ao seu gosto. Tal conceito é inspirado nas interfaces encontradas em aviões.

Uma das tecnologias examinadas mais de perto durante o desenvolvimento do IUV são os sistemas de armazenamento de hidretos metálicos. Usando parte da diferença de pressão entre o tanque de hidrogênio a 700 bar e a célula de combustível a 5 bar, o procedimento seria capaz de gerar resfriamento adicional para o ar condicionado de bordo e para dar suporte à unidade de resfriamento convencional.

Nível 4 de autonomia na condução

Os pesquisadores do DLR que trabalham no IUV também investigaram como a condução autônoma afetaria o conceito e a arquitetura do veículo. O alto nível de autonomia, conforme padronização da da Sociedade de Engenheiros Automotivos (SAE), de Nível 4, é totalmente responsável pelas tarefas de direção e apenas instrui o humano a assumir o controle quando não consegue mais lidar com uma tarefa.

“A automação pode aliviar muito a pressão dos motoristas, especialmente em viagens longas. Isso nos permite tornar o interior do veículo mais aberto e flexível ao mesmo tempo”, diz Vohrer. O DLR é o centro nacional de pesquisa da Alemanha nas áreas aeroespacial, de energia e de transporte do país, atuando também como agência espacial alemã.

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Descubra as diferenças entre os pneus de carros elétricos e a combustão 

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Você sabia que os pneus de carros elétricos necessitam de tecnologias especiais? Ele devem ser mais silenciosos e suportar mais peso (Foto: Freepik)

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Você sabia que os pneus de carros elétricos necessitam de tecnologias especiais? Ele devem ser mais silenciosos e suportar mais peso (Foto: Freepik)

A popularização dos carros elétricos (EV) traz expectativas cada vez mais otimistas para o mercado. Segundo dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), em julho, o Brasil superou a marca de 100 mil veículos deste tipo rodando no País. Os EVs possuem muitas particularidades se comparados aos tradicionais carros movidos por motor à combustão interna, como é o caso dos pneus de carros elétricos.

Além do motor, possuem baterias, tecnologia mais avançada e maior peso, entre outras peculiaridades. Por isso, os pneus de carros elétricos têm necessidades especiais e são diferentes dos que equipam carros a combustão: devem ser mais silenciosos, consumir menos energia, e aguentar mais peso.

Entenda por que os pneus de carros elétricos são diferentes

Etiqueta do Inmetro informa decibéis que pneu emite (Foto: Divulgação/Pirelli)

Uma das diferenças do carro elétrico em relação a um modelo tradicional com motor a combustão é o silêncio que reina na cabine. Por isso, o som que os pneus emitem ao rolar no solo são muito mais perceptíveis.

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Isso motivou os fabricantes de pneus a desenvolver produtos mais silenciosos. A Pirelli, por exemplo, tem a tecnologia conhecida como PNCS (Pirelli Noise Cancelling System), que faz com que o som percebido na cabine diminua em até 25%.

Para saber mais sobre o volume de som que o pneu emite, o consumidor conta com a etiqueta do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Obrigatória em todos os pneus, nela há um número que indica quantos decibéis esse produto emite.

Quanto menor o número, melhor o conforto acústico. Esse número, é extraído em uma pista específica, na qual microfones superpotentes e precisos são posicionados para poder medir o som de rolagem do pneu.

Mas não é só o aspecto acústico que conta. Os especialistas da importadora e distribuidora CantuStore alertam para os pontos a se considerar no processo de escolha dos pneus que irão equipar o seu carro elétrico.

Peso

Renault Kwid e-Tech é quase 200 kg mais pesado do que a versão com motor flex (Foto: Divulgação/Renault)

Carros elétricos costumam ser mais pesados do que os tradicionais por conta, principalmente, das baterias. Tome-se como exemplo um modelo de entrada. O Renault Kwid, em sua versão elétrica, é quase 200 kg mais pesado – ou seja, seria como carregar mais três passageiros o tempo todo no carro.

Isso afeta a vida útil do pneu, que precisa de componentes mais robustos e reforços estruturais para aguentar o peso extra. Muitas vezes, fabricantes optam por aumentar as medidas de largura e perfil dos pneus para elevar a eficiência.

Torque e aceleração

Motores elétricos são conhecidos por seu torque instantâneo, diferente dos modelos à combustão interna, nos quais o torque aumenta gradualmente conforme a aceleração. Quando o motorista pisa no acelerador de um EV, a força (torque) é automaticamente aplicada aos pneus.

Essa característica gera esforço extra nos pneus por toda sua estrutura, como a banda de rodagem, carcaça e ligação com as rodas. Um pneu não projetado para esse comportamento pode apresentar desgaste em menor tempo de uso e, consequentemente, demandar um tempo de troca menor. Até mesmo avarias podem ocorrer, dependendo do modo de uso.

Economia e autonomia

Um grande desafio dos fabricantes é equilibrar resistência ao rolamento – a força que o carro precisa superar para entrar e se manter em movimento – com aderência necessária em curvas, frenagens e acelerações.

A indústria investe em pesquisas para tornar os pneus de carros elétricos cada vez mais leves e com um equilíbrio exato na equação entre resistência/aderência. Portanto, os produtos específicos para EVs apresentam melhor desempenho, principalmente estendendo a tão desejada autonomia dos carros.

Uma dica valiosa é o monitoramento constante da pressão de ar (calibragem) dos pneus. Aqui valem as mesmas dicas dos carros tradicionais – um pneu bem regulado aumenta a autonomia, segurança e evita desgaste prematuro.

Segurança

Pneus especialmente projetados para carros elétricos oferecem melhor desempenho porque levam em consideração todos os itens já citados. 

Os pneus específicos ajudam na freagem em menor distância, na aceleração mais equilibrada e na maior aderência em curvas. Outro ponto: muitos modelos elétricos já não contam mais com pneus sobressalentes (estepes) e precisam levar em conta novas tecnologias como o autorreparo – com materiais que fecham automaticamente pequenas avarias e condições de reparos na estrada com kits incluídos no carro.

É possível usar um pneu comum em um carro elétrico?

Pneus de carro elétrico (Foto: Divulgação/Michelin)

Embora não seja recomendado pelas razões apresentadas acima, a resposta para esta questão é positiva. 

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Sim, um pneu comum será funcional em um carro elétrico, mas com perdas importantes de desempenho, autonomia, ruído e, principalmente, segurança.

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Paulo Silveira Lima

Paulo Silveira LimaJornalista com 20 anos de experiência profissional como repórter nas principais redações de jornais do Brasil, como Gazeta Mercantil, Folha SP, Estadão e Jornal do Brasil e em cargos de coordenação, edição e direção. Formado em Jornalismo pela Caśper Líbero.



saiba tudo sobre carro híbrido usado

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Com o preço da gasolina nas alturas, aumentou a procura por carros mais econômicos e a ideia de investir em um automóvel eletrificado parece fazer sentido.

Se os 100% elétricos ainda estão longe da realidade da maioria, os híbridos já têm um mercado de usados e seminovos com baixíssimo consumo, igual ou superior a 20 km/l, e preços relativamente atraentes – especialmente os exemplares mais antigos, lançados há cerca de dez anos.

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Ao mesmo tempo, o receio de gastar dinheiro em um híbrido usado é natural: as respectivas baterias se desgastam como em celulares e têm garantia de oito anos, em média. Vale lembrar que o custo dessas baterias ainda é alto em caso de necessidade de manutenção.

Por isso, é preciso tomar alguns cuidados se você estiver de olho em um híbrido de segunda mão.

Como avaliar um carro híbrido usado

Saude das baterias deve ser verificada antes de você fechar negócio por um carro híbrido

Imagem: Reprodução

Dentre os modelos híbridos mais veteranos no País, os que existem em volume relevante são o Ford Fusion Hybrid e o Toyota Prius.

UOL Carros conversou com Ricardo Takahira, da Comissão Técnica de Veículos Elétricos e Híbridos da SAE Brasil para tirar dúvidas e indicar o que você precisa verificar antes de fechar negócio e colocar um híbrido usado na garagem.

De todos os componentes diferentes que um híbrido traz, a bateria é, sem dúvida, o mais complexo e que precisa de maior atenção.

Takahira diz que é possível realizar uma avaliação da bateria em oficinas mais gabaritadas ou mesmo em uma concessionária.

“É preciso lembrar que baterias têm uma vida de uso ou o ‘state of health. Com aparelhos de diagnóstico, dá para saber se o pacote de bateria está carregando ou se existem células com defeitos”, diz.

Consumo de 20 km/l

Caso já tenha comprado o carro, uma alternativa para saber se as baterias vão bem é avaliar o consumo de combustível.

Para isso, você deve avaliar se o carro atinge no ciclo urbano, onde o híbrido é mais econômico, média perto dos 20 km/l, no caso dos híbridos convencionais, que não exigem recarga das baterias na rede elétrica. “Uma variação de até 20% abaixo disso é sinal de que a bateria está ok”, complementa.

As baterias desses primeiros carros híbridos do Brasil tinham uma tecnologia mais arcaica, mas condizente com a época – modelos recentes são consideravelmente mais eficientes.

Até a matéria-prima das baterias mudou neste meio tempo. Antes se usava níquel hidreto-metálico, enquanto atualmente são utilizadas baterias com íons de lítio.

“O que essas avaliações podem medir é a resistência interna das baterias, em termos práticos, o envelhecimento. Quanto maiores forem os dados apresentados, é sinal de maior resistência, o que representa um desgaste do conjunto”, pontua.

Como é manutenção de carro híbrido

Motor Golf GTE - Fabrício Bomjardim/Folhapress - Fabrício Bomjardim/Folhapress
Imagem: Fabrício Bomjardim/Folhapress

Takahira afirma que é possível fazer a manutenção dos bancos de baterias, mas que não é algo comum aqui no Brasil ainda. “Dá para fazer a substituição de parte delas, mas o preço é elevado e não há mão de obra totalmente especializada nisso”, afirma.

Ele também diz que, uma solução paliativa, dependendo do caso, é “resetar” a bateria – técnica que não vai devolver 100% da capacidade de carga, mas pode melhorar o desempenho.

Por meio de equipamentos de diagnose, é possível apagar o histórico da bateria no BMS (Battery Maneagement System), que é o responsável por controlar a carga, temperatura e voltagem da bateria.

O BMS, é responsável por gerenciar a temperatura da bateria, que não pode superar os 50º C. O especialista comenta que se chegar a 60º C é uma temperatura de risco que pode aumentar de estufar células ou até pegar fogo.

No caso de incêndio, se uma pegar fogo, rapidamente ela se espalha pelo resto e toma o veículo como um todo, como já aconteceu com alguns carros da Tesla recentemente.

Outros problemas do sistema elétrico?

Takahira destaca que, enquanto as baterias requerem atenção, motores elétricos, inversores e conversores são superdimensionados para seus usos e dificilmente vão dar algum problema.

Ele comenta que o único item que tende a ser trocado nesse conjunto de componentes são rolamentos dos motores elétricos, que têm desgaste natural pelo movimento mecânico que realizam, do mesmo jeito que rolamentos de cubo de rodas precisam ser trocados.

Para quem estiver considerando o ato, separamos cinco opções de híbridos e seu valor segundo a tabela Fipe, além de mostrar qual o dado divulgado de consumo na etiquetagem veicular do Inmetro:

5 opções de carros híbridos usados ou seminovos:

Volvo XC60 T8

Volvo XC60 - Divulgação - Divulgação
Imagem: Divulgação

Preço: R$ 320.885 a R$ 430.342

Consumo: 20,4 km/l

Ford Fusion Hybrid

Ford Fusion Hybrid 2014 - Murilo Góes/UOL - Murilo Góes/UOL
Imagem: Murilo Góes/UOL

Preço: R$ 41.727 (1ª geração) a R$ 153.165 (2ª geração)

Consumo: 13,8 km/l (1ª geração) / 16,6 km/l (2ª geração)

Toyota Prius

Toyota Prius - Divulgação - Divulgação
Imagem: Divulgação

Preço: R$ 51.958 (1ª geração) a R$ 186.328 (2ª geração)

Consumo: 15,7 km/h / 18,9 km/l

Lexus CT200h

Lexus CT 200h - Divulgação - Divulgação
Imagem: Divulgação

Preço: R$ 69.410 a R$ 157.900

Consumo: 15,7 km/l

Toyota Corolla Hybrid

Duelo: Toyota Corolla Altis Hybrid x Honda Civic Touring - Murilo Góes/UOL - Murilo Góes/UOL
Imagem: Murilo Góes/UOL

Preço: R$ 158.611 a R$ R$ 170.172

Consumo: 16,3 km/l

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