domingo, outubro 27, 2024
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Startup americana cria carro elétrico que pode voar | Tecnologia

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A startup californiana Alef Aeronautics apresentou na última semana a sua visão de um carro voador que pode mexer com o mercado de eVTOLs: um veículo movido a baterias que pode rodar no chão e nos ares. Em fase de pré-encomenda, o carro elétrico está sendo vendido a US$ 300 mil (aproximadamente R$ 1,6 milhão). As entregas estão programadas para começar no quarto trimestre de 2025.

Batizado de Modelo A, o veículo tem design futurístico, com uma cabine redonda e envidraçada, que fica completamente isolada da carroceria externa, e é feita com uma tecnologia de malha 3D. Como uma fuselagem estilo drone, o veículo executa uma configuração octacopter, com oito hélices, cada uma com cerca de 61 cm de diâmetro.

Uma vez no ar, a cabine gira 90 graus para o lado e, à medida que o eVTOL avança, a ela é suspensa para permanecer nivelada. Quando a velocidade no ar aumenta, o mesmo acontece com a inclinação da fuselagem.

O portal New Atlas explica que a reformulação da carroceria como um conjunto de asas oferece sustentação suficiente para fazer o veículo voar com eficiência no modo de cruzeiro.

Carro voador da Alef Aeronautics, por enquanto, atinge baixas velocidades no chão — Foto: Divulgação/Alef Aeronautics

De acordo com a Alef Aeronautics, um protótipo em tamanho real está sendo testado desde 2019 e já foi testado para investidores. O Modelo A, designado pela empresa como um “veículo de baixa velocidade”, deverá ser equipado itens mínimos para poder rodas nas ruas, como faróis, lanternas traseiras, setas, espelhos, limpadores de para-brisa e buzina.

Por enquanto, ele será limitado a uma velocidade entre 32-40 km/h no chão, mas a sua fabricante não espera que os futuros proprietários rodem muito no asfalto, e sim no ar. Inicialmente, ao que tudo indica, os pousos e decolagens terão de ser feitos de um aeroporto ou heliporto. Mais para frente, a expectativa é que as leis mudem e seja possível sair com o eVTOL de qualquer lugar, exceto em zonas restritas.

Os próximos planos da companhia incluem uma versão Model Z, com capacidade para 4 a 6 pessoas, até 2035. O carro deverá ser capaz de percorrer 483 km na rua e 354 km no ar.

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Carro híbrido usado se torna opção com preço da gasolina

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O Ford Fusion Hybrid é um dos modelos híbridos com maior presença no mercado de usados (Crédito: Divulgação)

Com o preço da gasolina em alta, os motoristas brasileiros buscam opções que caibam no seu bolso e passam a observar o mercado de carros híbridos usados, com um consumo de combustível médio em torno de 20 km/l.

Os modelos mais presentes no país nessa configuração são o Ford Fusion Hybrid e o Toyota Prius.

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O primeiro chegou no Brasil em 2011 e tem o valor da tabela Fipe em R$ 52.117, enquanto que a versão 2019 tem o valor em R$ 153.165.

Já o carro da marca da marca japonesa estreou no país em 2013 e tem seu valor em R$ 62.100 na tabela Fipe. Em seu último modelo de comercialização (2021), o Prius é avaliado em R$ 186.328.

Existem outras opções mais recentes, como o Toyota Corolla Hybrid, o Volvo XC60 T8 e o Lexus CT200h.

O que observar na hora da compra

Mas além dos cuidados comuns na compra de um carro usado, o veículo híbrido exige uma atenção especial: as baterias responsáveis por alimentar o motor elétrico.

Estimada entre 8 e 10 anos, a vida útil das baterias do carro híbrido usado deve ser levada em consideração na hora da compra. Nos últimos anos a tecnologia desse item evoluiu, incluindo o material utilizado em sua construção. Saiu o níquel hidreto-metálico, e passou a ser usada baterias de íons de lítio, o que trouxe mais eficiência e autonomia.

A troca da bateria de energia de um carro híbrido tem um preço elevado (a do Fusion Hybrid 2018 é encontrada acima de R$ 9.000) e exige mão de obra de obra especializada, aumentando ainda mais o custo na hora de substituição.




5 vantagens dos carros elétricos para lhe convencer a trocar a gasolina pela tomada | Elétricos e Híbridos

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Os elétricos, pouco a pouco, ganham força no Brasil. De acordo com a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), temos cerca de 38 milhões de veículos em circulação.

Deste total, cerca de 100 mil são EV’s – ou veículos elétricos. Ou seja, menos 0,3% da frota já está eletrificada. A expectativa da indústria é elevada: espera-se que 62% dos automóveis circulantes sejam movidos a energia elétrica até 2035.

Hoje os carros elétricos ainda estão distantes do público consumidor, porém o tema já circula entre os stakeholders do setor. Há alguns desafios a superar. O principal deles é o alto custo de aquisição, por causa da tecnologia novata e também pela falta de incentivos fiscais ou linhas de crédito especiais.

Outro motivo é a própria inovação, que traz uma ruptura com a infraestrutura instalada. No dia a dia, porém, o convívio dos usuários com automóveis elétricos têm vantagens que o público geral ainda desconhece. Trouxemos cinco razões para você considerar sobre essa tecnologia.

Caoa Chery iCar, de R$ 150 mil, é um dos carros mais baratos do Brasil — Foto: Divulgação

Grande parte dos carros elétricos não tem marcha. As exceções são os superesportivos, como o Porsche Taycan – dotado de duas engrenagens. Em carros de uso diário, que não têm ênfase em alta performance, o sistema é mais simples.

No geral, dirigir um elétrico é uma tarefa simplificada, em comparação com carros a combustão. Não é necessário ter a tradicional alavanca de marcha. Há basicamente três funções: D (Drive), para dirigir à frente, R (Ré) e neutro. Sem uma caixa de transmissão para mover, não é necessário ter uma interface de comando mais complexa que isso.

Além da redução de peso pela característica do equipamento, também evita-se manutenção – algo que requer atenção do dono de um carro a combustão. Há também uma vantagem mecânica: o desempenho de um carro elétrico é superior, se comparado com um equivalente com motor de combustão interna. A entrega de potência e torque é praticamente instantânea e linear em várias velocidades.

Câmbio do modelo chinês 100% elétrico – BYD Han — Foto: Christian Castanho/Autoesporte

Algumas cidades, como São Paulo, cedem incentivos fiscais aos compradores de carros elétricos.. O intuito é incentivar cada vez mais a compra de modelos da categoria, já que eles, em sua maioria, são mais sustentáveis.

Em São Paulo, por exemplo, os veículos elétricos, movidos a hidrogênio e híbridos estão isentos do cumprimento da restrição determinada pelo Rodízio Municipal de Veículos. Em caso de algum tipo de erro no sistema, basta o dono do automóvel solicitar a revisão do valor cobrado.

Outro benefício para os moradores do estado de São Paulo é que os donos de veículos elétricos podem receber um desconto de até R$3.200 no IPTU. O abatimento ocorre de acordo com o preço do carro. Quanto mais caro, menor o desconto.

Mesmo carros mais caros, como o Volvo XC 90 (a partir de R$ 519.950), , terão o desconto no IPTU — Foto: Auto Esporte

3- Preço do combustível

Tendo em vista que o carro 100% elétrico mais barato no mercado brasileiro custa R$ 146.990 (Renault Kwid E-Tech), algo tem que sair mais em conta para o investimento valer a pena. Esse item é, justamente, o combustível.

Quando comparado aos veículos movidos a combustão interna, por exemplo, o segmento possui uma eficiência 65% superior. No Brasil, muitas regiões já contam com pontos de recarga gratuitos, mas poucos deles são de carga rápida. Portanto, para você completar sua bateria, demoraria cerca de sete horas conectado à tomada.

Os eletropostos normalmente ficam espalhados por shoppings, prédios comerciais e mercados. Até hoje, essa energia fornecida não é cobrada dos donos dos carros. s fabricantes já têm em sua agenda o fortalecimento dessa rede, com o intuito de preparar as cidades para o aumento da frota de elétricos.

Apenas para ter uma ideia, especialistas fizeram um cálculo para estimar o custo do carregamento, caso essa recarga em estabelecimentos comerciais fosse paga pelo cliente: o custo médio seria de R$ 1,10 por kWh.

Vamos ilustrar. Você é dono de um Audi e-Tron, que tem 77 kWh de capacidade de bateria. Seu gasto seria de apenas R$ 85,25 podendo rodar cerca de 520 km. Cada quilômetro andando sairia por R$ 0,16.

Muitos pontos de energia ainda contam com o modelo antigo de entrada para os carbos de energia — Foto: Auto Esporte

Algo que definitivamente precisa de um atenção redobrada é quando água e energia estão na mesma frase. A pergunta que está no ar é: “posso recarregar meu carro elétrico debaixo de chuva?”. E, sim, é possível – e de forma absolutamente segura.

O mecanismo de recarregamento é resistente à água, pois tem grau de proteção IP suficiente para dar conta até de temporais. Desde, claro, o conector está perfeitamente encaixado. Se não for o caso, vale dizer, o recarregamento não é iniciado, pois o próprio sistema identifica uma eventual falha nas conexões mecânicas.

Então sim, é possível abastecer sem tomar choques, fique tranquilo! Só evite deixar com que a água caia diretamente sobre o conector ou na porta de recarga.

Na Europa é comum que os eletropostos se situem nos acostamentos — Foto: Foto: Reprodução

Quando mudamos de um carro movido a gasolina para um abastecido por energia é notória a diferença no tempo de resposta ao pisarmos no acelerador. Em geral, são extremamente ágeis e gostosos de dirigir. O principal motivo disso acontecer é por conta do torque imediato.

Isso ocorre pelo fato de os motores elétricos não contarem com qualquer tipo de rotação de marcha, fazendo com que não seja necessária a queima de combustível ao transferir as forças para as rodas.

Vamos exemplificar. Mesmo um carro com apenas 65 cv e 11,4 kgfm, como é o caso do Kwid E-Tech, tem uma entrega rápida. No próprio teste feito pelo Autoesporte, em apenas 4,1 segundos, o veículo chegou a 50 km/h.

Mini Cooper S E – Motor elétrico tem 184 cv e 27,5 kgmf de torque enviado às rodas instantaneamente, o que confere agilidade ao Mini — Foto: Divulgação

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São Paulo dá incentivo fiscal a fabricantes de carros híbridos e elétricos

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