quinta-feira, outubro 10, 2024
Home Blog Page 230

Honda confirma Civic híbrido, Civic Type R e dois SUVs no Brasil em 2023

0


Nova geração do sedã médio estreia no país no começo do ano que vem prometendo fazer 20 km/l

Cogitado para estrear no mercado brasileiro este ano, o novo Honda Civic será lançado no país em 2023. A marca japonesa confirmou que décima primeira geração do sedã médio será vendida por aqui na inédita versão híbrida, cujo lançamento atrasou por falta de componentes na Ásia e por trâmites burocráticos de homologação no Brasil.

De acordo com a Honda, o Civic híbrido chegará em janeiro importado da Tailândia. O sedã é movido pelo conjunto formado pelo motor 2.0 aspirado a gasolina de ciclo Atkinson, combinado a dois propulsores elétricos conectados à transmissão automática de relação fixa, que gera 184 cv de potência e 32,1 kgfm de torque.

O Civic híbrido possui três modos de condução. No EV, o carro é movido apenas pelo motor elétrico. No Hybrid, o propulsor a combustão entra em ação apenas para recarregar a bateria. Por fim, o modo Engine aciona o somente motor a gasolina em velocidades de estrada. Segundo os testes padronizados pelo ciclo europeu WLTP, o Honda Civic híbrido tem consumo médio de 20 km/l.

A Honda ainda não divulgou a lista de equipamentos da versão que será vendida no Brasil, mas entre os principais itens de série do Civic híbrido estão o painel de instrumentos digital de 10,2 polegadas, a central multimídia de 9” compatível com os sistemas Android Auto e Apple CarPlay, carregador de celular por indução, entre outros.

A exemplo de outros modelos da marca, há também o pacote de assistências Honda Sensing, que traz uma câmera frontal com ângulo de 100° e oito radares (quatro na frente e quatro atrás do veículo) para controlar o sensor de ponto cego, o controle de cruzeiro adaptativo e o assistente de permanência em faixa.

Novo Civic Type R

Além do Civic híbrido, a Honda também venderá no Brasil em 2023 a versão esportiva Type R. esse modelo será importado do Japão na carroceria hatchback, equipada com o motor 2.0 turbo de 330 cv de potência e 42,8 kgfm de torque, atrelado ao câmbio manual de seis marchas.

Dois novos SUVs

Para fechar a lista de lançamentos confirmados para 2023, a Honda também venderá no Brasil o inédito ZR-V. O SUV médio será importado do México para ficar posicionado acima do HR-V. O modelo será equipado com o motor 2.0 aspirado a gasolina de 160 cv e 19 kgfm, câmbio CVT e tração dianteira.

Por fim, será a vez da nova geração do CR-V. O SUV será vendido no país apenas na versão Touring Hybrid, movida pelo mesmo conjunto mecânico do Civic híbrido, mas configurado para gerar 207 cv e 34,1 kgfm.

Andamos no Mercedes que leva família de 7 sem uma gota de combustível

0


Antes do lançamento do SUV dos nossos testes, o Mercedes-Benz GLB já era um carro que se diferenciava por alguns de seus atributos. Talvez o maior deles seja a oferta de sete lugares. Diante do crescente interesse dos consumidores pela nova fase da eletrificação e da mobilidade, a fabricante encaixa o EQB 250 na sua linha. Pelo preço de R$ 502.900, o carro chegou nas concessionárias na semana anterior dos nossos testes.

Além de não queimar nenhuma gota de combustível, a novidade também estreia melhorias de engenharia para os itens que compõem o conjunto motriz.

Em outras palavras, tanto ele, quanto o “irmão” EQA 250 (R$ 480.900), recebem calibração inédita do motor elétrico e de sua fonte de energia. Assim, agora a gama é capaz de carregar entre 10% e 80% em 30 minutos, bem como uma autonomia de 496 km, segundo a marca.

O UOL Carros teve a chance de testar a novidade da marca alemã e responde: vale a pena pagar quase meio milhão pelo novo SUV elétrico? Confira a avaliação abaixo.

Pontos Positivos

  • Tem sete lugares
  • Dirigibilidade, conforto e segurança
  • Acabamento
  • Conectividade e customização do ambiente

Pontos Negativos

  • Poderia ter opção de plugue USB
  • Porta-malas pequeno
  • Bom custo-benefício apenas para uma necessidade muito específica
  • Pouco espaço na terceira fileira

Veredito

Para quem vos escreve, é interessante estar a bordo do EQB 250, depois de ter testado, também, o GLB 35 AMG, que custa exatamente o mesmo preço. A origem de ambos é comum e têm características muito similares ao volante. Mas as contrastantes diferenças não afetam a elegância e o apelo, o que é suficiente para livrar o comprador de qualquer possibilidade de indecisão na hora de fechar negócio.

Enquanto os entusiastas da seara do desempenho não abrem mão da proximidade com a máquina, o público do carro elétrico quer uma experiência futurista. Ainda que não deixe a desejar no desempenho, o elétrico valoriza a maciez e o silêncio, quando comparado ao esportivo. Também é superior na possibilidade de escolha entre um comportamento suave e progressivo, ou mais imediato.

Prioriza o espaço para sete pessoas? Há modelos dentro do segmento premium que atendem melhor quanto a este quesito e por preços similares. Há também opções elétricas que entregam experiência similar ao volante, por menos, mas sem os sete lugares. Ou seja, o GLE se encaixa exatamente para quem procura requinte, ao mesmo tempo que não queira queimar uma gota de combustível, e que precise da terceira fileira de bancos.

Design

Apesar de muito discreto, com presença de linhas mais sutis, a nova linguagem visual traz pontos bem marcantes. Talvez o principal seja a assinatura de LED no DRL que passa por toda a extensão do carro, tanto dianteira, quanto na traseira. Também vem com o pacote visual AMG, com as rodas multi-raiadas de 19 polegadas que saltam aos olhos. O resultado é um aspecto maduro e elegante.

Por dentro, é tão refinado quanto o seu exterior sugere, mas vai bem mais chamativo. Traz materiais sensíveis ao toque em toda a parte, acabamentos plásticos que imitam metais escovados, costuras vermelhas, duas grandes telas de 10 polegadas (multimídia) e 12,3 polegadas (cluster), bem como luzes multi configuráveis e bem brilhantes para o ambiente.

Segurança e equipamentos

Na lista de itens de série, encontramos ar-condicionado automático, bancos dianteiros esportivos com regulagem elétrica e memória, controle de cruzeiro adaptativo, assistente de estacionamento automático e assistente de permanência em faixa, faróis full-LED.

O modelo ainda conta com fechamento automático da tampa do porta-malas, luz ambiente na cabine, retrovisores externos rebatíveis eletricamente com função antiofuscante e teto solar bipartido.

Dirigibilidade e conforto

Muito interessante é que, apesar de não ser construído a partir da mesma plataforma do GLB, a sua dirigibilidade é praticamente idêntica. A única grande diferença é que, pelo fato de ser elétrico, a potência é enviada para as rodas dianteiras de forma instantânea. Além disso, quando intensificamos a função de regenerar energia, o carro desacelera bastante ao tirar o pé do acelerador. Assim, os freios são usados em menos ocasiões.

Com os dias chuvosos que têm feito em SP, mesmo com o controle de tração ativo, uma pressionada mais forte no pedal direito despeja os seus 190 cv e 38 kgfm de torque de uma só vez, quando saímos dos modos ‘Eco’ e ‘Confort’ para o ‘Sport’. Isso é o bastante para destracionar os pneus. Mas o carro é sempre bem previsível, uma vez que privilegia o equilíbrio ao volante e o ponto ideal entre rigidez e maciez da suspensão.

Por outro lado, relativo à acomodação dos passageiros é importante salientar que, quando for preciso utilizar a terceira fileira de bancos, é preciso modular a distância da segunda (por meio da regulagem abaixo dos assentos). Isso porque pode não sobrar espaço para as pernas de quem vai no fundão.

Manutenção

Por se tratar de um carro elétrico, não há fluidos, radiadores, mangueiras, filtros, componentes de injeção e ignição, entre outros. Logo, há muito menos itens para dar manutenção.

Além disso, pelo fato de o carro contar com o sistema de regeneração de energia, que também faz a função de desaceleração, os freios são utilizados com menos frequência. Por outro lado, todos os componentes são mais sofisticados. Logo, demandam mão de obra especializada.

Concorrentes

Não há tantos concorrentes diretos, uma vez que são pouquíssimos os carros elétricos que oferecem sete lugares. Entretanto, há SUVs elétricos (de 5 lugares) que são mais em conta, bem como SUVs híbridos maiores, com sete lugares, e preços similares.

Exemplos são, respectivamente, o Volvo XC40 Recharge (R$ 399.950) e o Volvo XC90 Recharge (R$ 519.950).



Qual comprar 2022: Toyota Corolla Cross vence categoria de melhor carro híbrido | Carros

0


O conjunto motriz também não sofreu alterações e segue formado por um motor 1.8 flex e dois elétricos, que entregam 122 cv de potência combinada. O câmbio CVT possui quatro modos de condução: Normal, Eco, Power e EV (elétrico). Ainda que a autonomia no modo elétrico seja pequena, o consumo de combustível faz do modelo uma das opções mais econômicas da categoria.

Na cidade, as médias são de 11,8 km/l com etanol e 17,8 km/l com gasolina, segundo o Inmetro. Em outros aspectos, como desempenho, espaço interno e porta-malas, o Toyota não se sobressai, mas também não faz feio na categoria dos SUVs médios.

Qual Comprar 2022 – Melhor Híbrido – Toyota Corolla Cross — Foto: Divulgação

Ponto negativo: Espaço interno e porta-malas ficam apenas na média da categoria

Ponto positivo: Consumo de combustível faz o Toyota se destacar entre os SUVs médios

Qual Comprar 2022 – Melhor Híbrido – Toyota Corolla Cross — Foto: Divulgação

Nossos selos – Qual Comprar 2022 — Foto: Autoesporte

Qual Comprar 2022 – Híbrido – Audi A3 Sedan — Foto: Divulgação

O Audi A3 Sedan tem uma vida atribulada no Brasil. Já foi fabricado aqui, teve a produção interrompida e agora a segunda geração é importada da Alemanha. Nem por isso deixou de ser uma ótima opção do Qual Comprar. A versão escolhida é a Performance Black, topo de linha, que sai por R$ 289.990. Com motor turbo 2.0 de 190 cv, o carro manteve as linhas elegantes e o acabamento refinado, mas o porta-malas de 425 litros poderia ser maior. Mesmo assim, quem optar pelo A3 Sedan terá um automóvel muito bem equipado.

Qual Comprar 2022 – Híbrido – Audi A4 Sedan — Foto: Divulgação

Não é preciso comprar o topo de linha, Performance Black S, para ter um A4 bacana. A versão indicada, a intermediária Prestige Plus, é bem servida de conjunto mecânico, equipamentos de série e acabamento refinado. Com motor 2.0 de 204 cv, ele alcança 100 km/h em 7,3 segundos. O consumo agrada para um automóvel desse porte: 10,9 km/l na cidade e 13,3 km/l na estrada. Os bons números são garantidos pelo conjunto híbrido leve de 48 volts. A manutenção segue o padrão dos carros de luxo. Trocando em miúdos: é cara.

Qual Comprar 2022 – Híbrido – Audi A3 Sportback — Foto: Divulgação

A terceira geração do A3 foi lançada em 2021 e já passou por duas mudanças. A primeira foi o fim das versões com motor 1.4. Recentemente, o 2.0 ficou mais potente, subindo de 190 cv para 204 cv. Junto com os cavalos extras, a adoção de um conjunto híbrido leve o qualifica para essa categoria. Nossa sugestão é a versão Performance Black, que custa R$ 289.990. Entre os pontos positivos, visual moderno, desempenho e consumo, que chega a 11 km/l. O que não agrada são os elevados valores das revisões e da cesta de peças.

Qual Comprar 2022 – Híbrido – Audi A5 Sportback — Foto: Divulgação

O A5 Sportback é oferecido em versão única, que traz motor 2.0 turbo de 204 cv. O belo sedã com estilo cupê tem itens como frenagem automática de emergência, alerta de mudança de faixa e sensor de fadiga. A aceleração de zero a 100 km/h é feita em 7,3 segundos e o consumo do motor de 204 cv é interessante: 11,2 km/l na cidade e 13,5 km/l na estrada. Em comparação com o A4, com o qual compartilha plataforma e vários componentes, tem visual mais agressivo, mas os custos de seguro e peças (ainda) mais elevados jogam contra.

Qual Comprar 2022 – Híbrido – BMW X3 — Foto: Divulgação

A exemplo do Qual Comprar do ano passado, somente a versão xDrive30e do SUV X3 se enquadra no preço máximo de R$ 400 mil — ainda assim, está no limite: o híbrido sai por R$ 399.950. Com potência combinada de 292 cv, ele acelera de zero a 100 km/h em 6,8 segundos e percorre quase 50 km usando apenas energia elétrica. No entanto, os valores das revisões e da cesta de peças são capazes de assustar. O SUV tem tração integral, frenagem automática de emergência e alerta de mudança de faixa.

Qual Comprar 2022 – Híbrido – BMW Serie 3 Hybrid — Foto: Divulgação

A variante híbrida do Série 3 é vendida na versão única M Sport, com motor 2.0 de 292 cv e 30,6 kgfm. Os números de desempenho fazem jus à roupagem esportiva: 6,1 segundos para acelerar de zero a 100 km/h. O consumo é um dos fortes atributos. Segundo a BMW, ele roda 21,7 km/l na cidade e 24,6 km/l na estrada. O mais legal é que a autonomia no modo elétrico é de 66 km. Bem equipado, o 330e tem itens como frenagem automática de emergência e sensor de ponto cego. A cesta de peças é um pouco menos cara do que a do X3.

Caoa Chery Arrizo 6 Pro Hybrid

Qual Comprar 2022 – Híbrido – Caoa Chery Arrizo 6 Pro Hybrid — Foto: Divulgação

Com o fechamento da fábrica de Jacareí (SP), o Arrizo 6 deixa de ser feito no Brasil e virá importado da China. E com uma novidade: a versão Pro Hybrid. Com tecnologia híbrida leve, o sedã tem motor 1.5 turbo de 160 cv e 25,5 kgfm e bateria auxiliar de 48V. O conjunto leva 9 segundos para ir de zero a 100 km/h. Segundo a Caoa Chery, faz 17,3 km/l, lembrando que o propulsor não é flex. Bem equipado, tem faróis com ajuste elétrico de altura e câmera 360 graus. Como é muito recente, preços de peças, revisões e seguro não estão disponíveis.

Caoa Chery Tiggo 5x Pro Hybrid

Qual Comprar 2022 – Híbrido – Caoa Chery Tiggo 5x Pro Hybrid — Foto: Divulgação

A porta de entrada para os híbridos da Caoa Chery é o sistema que traz uma bateria 48V aliada ao motor 1.5 turbo a gasolina. O sistema recupera a energia cinética criada nas frenagens, armazena-a na bateria e a utiliza para auxiliar o motor a combustão. No Tiggo 5x Pro, a aceleração de zero a 100 km/h é completada oficialmente em 9,2 segundos e o consumo prometido é de até 16 km/l. Entre os itens de série estão teto solar panorâmico e ar-condicionado de duas zonas. Custos de manutenção e a desvalorização ainda são uma incógnita.

Caoa Chery Tiggo 7 Pro Hybrid

Qual Comprar 2022 – Híbrido – Caoa Chery Tiggo 7 Pro Hybrid — Foto: Divulgação

Mais um SUV da Caoa Chery produzido no Brasil, o Tiggo 7 Pro Hybrid também conta com a tecnologia 48V, que armazena a energia recuperada nas frenagens. A fabricante diz que ele ficou 5,2% mais econômico, mas os números de consumo ainda não foram revelados. Já o desempenho deve piorar, já que a versão híbrida traz motor 1.5 a gasolina de 160 cv em vez do 1.6 de 187 cv. O câmbio CVT simula nove marchas. A configuração híbrida manteve o visual externo e o bom nível de tecnologia. A novidade são as rodas aro 18 redesenhadas.

Caoa Chery Tiggo 8 Pro Hybrid

Qual Comprar 2022 – Híbrido – Caoa Chery Tiggo 8 Pro Hybrid — Foto: Divulgação

Diferentemente de Arrizo 6, Tiggo 5x e Tiggo 7, o Tiggo 8 Pro é um híbrido plug-in (que pode recarregar a bateria na tomada). O SUV que estreia nos próximos meses tem dois motores elétricos que, aliados ao 1.5 turbo (gasolina), entregam 317 cv e 56,6 kgfm. De acordo com a marca, ele vai a 100 km/h em 6,7 s. O consumo é destaque: 42,7 km/l. A autonomia no modo completamente elétrico é de 77,6 km. Sistemas avançados de assistência ao condutor, como frenagem automática de emergência e alerta de colisão frontal, virão de série.

Qual Comprar 2022 – Híbrido – Jeep Compass S 4xe — Foto: Divulgação

Chama a atenção o preço exorbitante do Compass S 4xe, a variante híbrida do SUV da Jeep. Estamos falando de R$ 350 mil, valor suficiente para colocar alguns modelos elétricos na garagem — vale lembrar que o Jeep é apenas híbrido. Em compensação, a autonomia anunciada é espantosa: 927 km. Desses, 44 km podem ser percorridos com o motor elétrico traseiro de 60 cv. A potência combinada é de 240 cv, capazes de levar o Compass aos 100 km/h em 6,8 s. Em nossos testes de consumo, fez 50 km/l na cidade e 16,6 km/l na estrada.

Qual Comprar 2022 – Híbrido – Kia Stonic — Foto: Divulgação

A Kia estreou no universo da eletromobilidade no Brasil com o SUV compacto Stonic. O conjunto híbrido leve tem o motor 1.0 turbo de três cilindros, de 120 cv e 20,4 kgfm. A energia cinética gerada nas frenagens é enviada para a bateria de 48V, que trabalha em conjunto com um superalternador para aliviar parte da carga de trabalho do motor e diminuir o consumo. Segundo a Kia, são 13,2 km/l de média. O problema é que revisões e cesta de peças são bem mais caras que as do Corolla Cross, que é maior e tem um conjunto híbrido mais eficiente.

Qual Comprar 2022 – Híbrido – Lexus ES 300h — Foto: Divulgação

Se é famosa no exterior como marca de alto luxo, a Lexus ainda sofre por ser desconhecida do grande público no Brasil. A japonesa foi a primeira fabricante a anunciar que só teria carros híbridos no país, ainda em 2018. A promessa foi cumprida, mas majoritariamente com SUVs.

O único sedã da Lexus à venda por aqui atualmente é o ES 300h. Possui o mesmo conjunto mecânico do Toyota Camry, mas é maior e mais luxuoso, trazendo até madeira no acabamento. De quebra, tem consumo de carro popular.

Qual Comprar 2022 – Híbrido – Lexus NX 350h — Foto: Divulgação

Com visual renovado e direito até a uma nova identificação, o NX 350h, na versão intermediária Luxury, está no limite de preço estipulado, mas oferece os principais benefícios da versão F-Sport (que custa R$ 34 mil a mais), ou seja, motorização híbrida de 246 cv com tração integral e um pacote recheado de programas de assistência ao condutor. Entre eles, frenagem autônoma de emergência, alerta de tráfego cruzado traseiro, assistente de permanência em faixa, farol alto adaptativo, monitor de ponto cego e piloto automático adaptativo.

Qual Comprar 2022 – Híbrido – Lexus UX 250h — Foto: Divulgação

Definir um Lexus como “carro de entrada” pode parecer estranho, mas o fato é que o UX 250h é o mais acessível da linha. Isso, porém — como é de imaginar —, está longe de significar que o SUV seja desprovido de requinte. Infelizmente, custos de peças e revisões acompanham o status de carro de luxo. Ao menos o UX 250h dispõe de recursos de assistência como piloto automático adaptativo, assistente de manutenção em faixa, frenagem autônoma de emergência e monitor de ponto cego, além de oito airbags.

Mercedes-Benz C 200 AMG Line

Qual Comprar 2022 – Híbrido – Mercedes-Benz C 200 AMG Line — Foto: Divulgação

A linha Classe C foi reformulada no início deste ano, trazendo visual mais limpo, jovem e minimalista, com faróis e lanternas em formato mais afilado. Na parte mecânica, o conjunto motriz segue com sistema híbrido leve de 48V. A versão de entrada, C 200 AMG Line, entrega 204 cv e 30 kgfm. A configuração C 300 ficou de fora por ser cara demais. Na parte interna, destaque para a central multimídia MBUX com uma generosa tela de 11,9 polegadas de padrão vertical e levemente voltada para o condutor.

Qual Comprar 2022 – Híbrido – Mini SE Countryman — Foto: Divulgação

A versão eletrificada do Countryman é um híbrido plug-in (que aceita fonte externa de energia). Traz dois motores: um a combustão, o conhecido 1.5 turbo de três cilindros e 136 cv, e outro elétrico, de 88 cv, que move as rodas traseiras. O Mini híbrido é capaz de rodar até 57 km em modo totalmente elétrico (ideal para áreas urbanas por causa da emissão zero), sem esquecer da esportividade, já que tem 224 cv à disposição. O porta-malas de 405 litros é razoável, mas o pacote de equipamentos de série agrada. Cesta de peças tem itens dispendiosos.

Qual Comprar 2022 – Híbrido – Kia Sportage — Foto: Divulgação

A nova geração do Kia Sportage estreia remodelada e com um visual instigante. O SUV de 4,55 metros de comprimento e 2,68 m de entre-eixos é um pouco maior do que o Jeep Compass. Debaixo do capô, sai o antigo 2.0 aspirado e entra um moderno 1.6 turbo com tecnologia híbrida leve (a mesma do compacto Stonic) com 180 cv e um sistema 48V. O novo utilitário é vendido em duas versões: EX e EX Prestige. Na mais cara, há mais central de 12,3″, rodas aro 19, teto solar panorâmico, carregador por indução, ACC e frenagem de emergência em cruzamentos.

Qual Comprar 2022 – Híbrido – Toyota Camry — Foto: Divulgação

Após ficar ausente do mercado brasileiro durante alguns meses, o Toyota Camry — mais luxuoso carro da marca no país — retornou neste ano com pequenas atualizações estéticas e um novo conjunto motriz. No lugar do motor V6 de 3.5 litros, agora o sedã conta com um eficiente conjunto híbrido, composto de um quatro cilindros de 2.5 litros e três motores elétricos que entregam 211 cv. Pelo porte, rivaliza com modelos alemães, e isso o torna competitivo na categoria. Mas seu preço é perigosamente próximo ao do Lexus ES.

Qual Comprar 2022 – Híbrido – Toyota Corolla Hybrid — Foto: Divulgação

Ao completar três anos no mercado brasileiro, o Corolla Hybrid trouxe poucas novidades em sua linha 2023, com destaque para o sistema de carregamento de celular por indução e os sensores de manobra dianteiros na versão Altis. Sob o capô, o conjunto híbrido formado pelo motor 1.8 flex e por dois elétricos, que entrega 122 cv, não recebeu alterações. Os custos das revisões e da cesta de peças estão na média do segmento, mas a comparação com os pares híbridos da categoria o coloca como uma das opções mais em conta.

Qual Comprar 2022 – Híbrido – Toyota RAV4 — Foto: Divulgação

O RAV4 perdeu espaço no catálogo da Toyota após o lançamento do Corolla Cross. Ainda assim, é uma opção a ser considerada. Apesar de ser bem mais caro que o SUV menor, tem 100 cv a mais de potência, é mais espaçoso e mais refinado. O pacote de programas de assistência ao condutor inclui frenagem autônoma de emergência, piloto automático adaptativo, farol alto adaptativo e alerta de saída de faixa de rolamento. O ponto negativo é que manter um RAV4 também vai exigir um orçamento mais generoso.

Qual Comprar 2022 – Híbrido – Volvo XC60 Recharge — Foto: Divulgação

A Volvo acaba de atualizar o conjunto mecânico de seus modelos híbridos. Com novos motores elétricos, a potência combinada passou de 407 cv para 462 cv. A autonomia também cresceu, chegando a 78 km usando apenas eletricidade. A versão considerada no Qual Comprar é a básica, Inscription. Mas isso está longe de significar que se trata de um SUV básico. Há um pacote completo de assistências ao condutor, acabamento impecável e visual ainda moderno. Os custos de revisões e de peças estão dentro do aceitável para a categoria.

Roteiro da boa compra: Plug and play
Você está de olho em um híbrido ou elétrico? Se ele for plug-in, será preciso contar com uma bela fonte de energia para recarregá-lo. Nada muito diferente de um elétrico convencional. Procure saber se uma estação de recarga está embutida no preço de aquisição ou deverá ser paga separadamente. E verifique também a adaptação da rede elétrica de sua casa. Confira o tempo necessário para recarga. E lembre-se: híbridos normais rodam menos tempo apenas com o motor elétrico, mas não precisam ser recarregados na tomada.

Premium versus generalistas
As chamadas marcas generalistas são bem mais acessíveis do que as premium. E não é apenas pela questão da grande diferença de preço no momento da aquisição; a manutenção tem valores bem distintos. Quer um exemplo? As revisões até 60 mil km do Chevrolet Cruze Sport 6 são cotadas em R$ 3.992 e sua cesta de peças chega a R$ 14.568. Já os valores referentes ao BMW Série 1 atingem R$ 11.403 e R$ 36.048 respectivamente, para passagens na concessionária e componentes. Isso vale também para os usados.

Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital.

Quanto custa trocar a bateria do carro elétrico depois da garantia

0


Por uma semana rodei com um carro elétrico puro (aquele que não tem motor a combustão, que só trabalha com a energia extraída da bateria). Foram cerca de 400 quilômetros com o modelo E-JS1 da JAC Motors. Um carro compacto, tipo um HB20.

Dois atributos do elétrico da JAC me chamaram a atenção (além, claro, da economia): primeiro é o silêncio da rodagem. Basicamente, só se ouve o atrito dos pneus com o asfalto e o ranger sutil das engrenagens e eixos. Outra virtude é a arrancada super-rápida. Basta encostar no acelerador que o torque total já é despejado. Guardadas as proporções, é tipo aqueles carrinhos elétricos, conhecidos como bate-bate, dos parques de diversões (uma comparação singela pensando em quem nunca dirigiu um carro elétrico).

Se os modelos eletrificados custassem o mesmo que um veículo convencional térmico, certamente decretariam o fim dos carros como conhecemos.

Mas ainda são muito caros. Os mais baratos no Brasil custam em torno de R$ 150 mil. Assim mesmo, tem fila de espera. Para quem roda muito, como táxis e aplicativos, vale a pena, mesmo pagando o dobro que um modelo flex.

Outro item que assusta o comprador do eletrificado é o custo da reposição da bateria. Depois de 8 anos de uso, o investimento para a substituição da bateria, em ciclo final de vida, é maior do que o próprio valor do carro. Só que não.

O mito da troca da bateria

Quando se fala em substituição da bateria cansada, logo vem a ideia de encomendar na concessionária uma bateria novinha. Considerando o equipamento aplicado no E-JS1, por exemplo, com autonomia de 302 quilômetros e capacidade de armazenamento de 31,4 kwh, seria algo em torno de 80 mil reais.

A questão é que a bateria do carro eletrificado não é uma única peça. É como uma colmeia, dividida em favos, que por sua vez são subdivididos em alvéolos. Na bateria, os favos são os módulos e os alvéolos são as células. Em vez de armazenar mel, armazenam energia. No JAC E-JS1 são 5 módulos com 660 células.

E assim como na colmeia, a bateria tem a abelha rainha, que é o BMS – Battery Magement System, um sistema de monitoramento das células, avaliando a tensão, temperatura, corrente e nível de carga.

E quando as abelhas cumprem o seu ciclo de vida, o que acontece de forma esparsa, novas abelhas as substituem. Não é preciso construir uma nova colmeia. Da mesma forma, nas baterias é necessário substituir apenas as células cansadas. E essa manutenção vai ocorrendo de forma homeopática depois de 4.000 ciclos de recarga antes de começarem a apresentar queda de autonomia.

O ideal é o carregamento lento (numa tomada doméstica em casa, por exemplo). Utilizar recorrentemente a carga rápida reduz a vida útil da bateria. Deixar o veículo parado por longos períodos é outro fator degenerativo.

Vale lembrar que a bateria do JAC E-JS1, por utilizar Fosfato de Ferro de Lítio na sua composição, não sofre do conhecido “efeito memória”.

Um modulo com 110 células para o JAC E-JS1 custa em torno de 20.000 reais (importação independente). Cada célula, portanto, sairia por 181 reais.

Reforçando a ideia da substituição parcial da bateria, ao final da vida útil, é possível encontrar dezenas de tutoriais no YouTube ensinando a trocar os módulos/células da bateria do Toyota Prius, que é vendido no Brasil desde 2013. Um deles faz a troca dos módulos na sala da própria casa.

Outro dado interessante vem da Renault. Conforme release divulgado pela marca francesa, quase 100% de todas as baterias utilizadas no Zoe E-Tech, desde o seu lançamento em 2013, ainda estão operantes com, pelo menos, 70% da capacidade de armazenamento.




Motores híbridos flex são a próxima tendência para carros nacionais

0