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Primeiro carro elétrico acessível? Conheça uma solução que pode popularizar os EVs

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A Next.e.GO Mobile, uma fabricante alemã de carros elétricos, aproveitou o Salão do Automóvel de Paris para apresentar algumas novidades. Uma delas foi o início das vendas do e.wave X, seu novo veículo compacto a bateria

Com potência contínua de 44 kW (e 86 kW de pico), o e.wave X alcança até 135 km/h, segundo a fabricante. A bateria de 30,4 kWh a bordo é intercambiável e oferece uma autonomia de 163 km na estrada. Em ambiente urbano, o alcance sobe para 240 km.

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e.wave X. Imagem: Next.e.GO Mobile SE/Divulgação

Crédito instantâneo

Além disso, a e.GO também anunciou uma parceria comercial com a fintech OneFor, que atua na área de finanças e pagamentos digitais na Alemanha. O objetivo é fornecer aos interessados no veículo o acesso a crédito instantâneo de até 25 mil euros com taxas de juros fixas em até 84 parcelas — quase R$ 127 mil na cotação atual.

A ideia pode permitir que mais pessoas tenham um carro elétrico na garagem, já que a versão de entrada de e.wave X, a “Native”, sai por 24.990 euros.

“Fornecer aos clientes acesso a soluções financeiras inovadoras que podem capacitar sua escolha de mobilidade sustentável são reflexos do nosso compromisso”, explicou Ali Vezvaei, Presidente do Conselho da e.GO.

As primeiras unidades serão entregues no início de 2023 para os compradores que reservaram o carro na pré-venda.

Interior do carro elétrico e.wave X.
Interior do e.wave X. Imagem: Next.e.GO Mobile SE/Divulgação

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 Veículo elétrico de entregas

A e.GO também anunciou no evento um novo veículo elétrico comercial e compacto, o e.Xpress, projetado para atender à crescente demanda por entregas com emissão zero nas grandes cidades.

e.Xpress. Imagem: Next.e.GO Mobile SE/Divulgação

Um dos diferenciais do modelo é a possibilidade de trocar a sua bateria em questão de minutos, “tão rápido quanto abastecer um veículo a combustão”. Segundo a fabricante, a solução é fruto de um acordo com a americana Ample, especialista em soluções de energia.

O e.Xpress oferece um volume de carga de até 940 litros, dependendo da configuração, e pode carregar até 240 kg a bordo. 

O carro oferece uma autonomia urbana de 230 km e será oferecido para empresas e operadores de frotas. O início das reservas está previsto para começar no dia 2 de novembro.

Imagem principal: Next.e.GO Mobile SE/Divulgação

Via: Eletriccarsreport

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Vejam as respostas sobre algumas dúvidas em relação aos carros elétricos e os híbridos

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O quê o futuro nos espera? Teremos veículos elétricos, híbridos ou os dois?

Conheçam algumas diferenças entre os elétricos e híbridos

Muitos querem saber o que o futuro nos aguarda em relação a produção de veículos elétricos ou híbridos. O que sabemos é que existem diferenças que caracterizam esses modelos que servirão a uma determinada necessidade, ou seja, se será para uso no trabalho e em pequenos trajetos nas cidades ou se o veículo será mais utilizado para longas viagens. Veja abaixo, algumas das principais diferenças entre o modelo elétrico e o modelo híbrido e também algumas semelhanças.

Nos modelos elétricos, você terá sempre que recarregar as baterias obrigatoriamente, caso queira prosseguir viagem. Já no caso dos híbridos eles não precisam ser recarregados, pois os próprios motores a combustão deles, normalmente auto carregam suas baterias, com o uso de sistemas diferentes, seja por frenagens ou até mesmo, através de acelerações.

O sistema de garantia desses veículos costuma ser diferente dos modelos convencionais, tendo uma garantia para bateria e outra para o restante do veículo, que varia entre 6 a 7 anos, bem maior que os modelos a combustão. Uma boa notícia também é que em alguns estados já existem boas reduções de impostos e em outros você nem paga Ipva, simplesmente sensacional.

Leia também:

Um dos modelos elétricos do vídeo possui 420 km de autonomia com sua bateria, considerado fantástico. As baterias desses carros são uma composição de várias células, não é somente uma única bateria, mas quando apresentam algum problema, eles checam todas elas e substituem apenas a que está defeituosa.

A economia é o ponto forte desses carros e eles são realmente muito econômicos. No híbrido, mesmo utilizando um pouco de combustível líquido, você terá uma autonomia muito grande, com aproximados 500 km ou mais.

O problema principal dos carros elétricos são os pontos de recarga que ainda no Brasil, são bem escassos. Para viagens pequenas, dentro da área urbana ok, mas para viagens longas não atende, pois não terá um ponto de recarga para prosseguir viagem. Já para viagens longas o híbrido é a melhor opção.

Qual a melhor opção? Atualmente com poucos pontos de recarga no Brasil o carro elétrico atende bem, mas para viagens entre estados não. O carro híbrido atende os dois lados e pode ser considerado hoje, como sendo a melhor opção. Já para o futuro, se existirem mais pontos de recarga e incentivos fiscais, pode ser que o elétrico reverta essa situação.

Assista ao vídeo e confira!

Video: Grupo AB

Redação – Brasil do Trecho

Esta postagem foi publicada em 7 de outubro de 2022 15:37

BYD deve lanar SUV eltrico Yuan Plus no Brasil em breve com preo ‘competitivo’

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A montadora chinesa de veículos elétricos BYD deve lançar mais um carro no Brasil nos próximos meses. O escolhido da vez deve ser o SUV Yuan Plus. O carro promete oferecer um bom conjunto de equipamentos por um preço mais “acessível” para a categoria.

A informação é do InsideEVs Brasil, que afirma ter confirmado a chegada do carro no país com fontes da BYD. O Yuan Plus foi apresentado em agosto do ano passado na China e está chegando para outros mercados globais em breve.


Na semana passada, o SUV elétrico fez sua estreia oficial no Salão de Paris para o mercado europeu, onde a BYD anunciou uma grande ofensiva de veículos elétricos com o lançamento do Yuan Plus, que por lá se chamará BYD Atto 3.

O modelo é construído na base e-Platform 3.0, uma arquitetura elétrica desenvolvida pela própria BYD. As baterias são do tipo lâmina (Blade), que prometem uma maior segurança e durabilidade. O SUV tem capacidade para cinco ocupantes.


O quadro de instrumentos digital é de 5″, e o carro tem um painel ‘limpo’ com poucos botões físicos e uma grande tela para a central multimídia com 12,8″ (15,6″ opcional), que é giratória e conta com rede 4G e uma série de aplicativos instalados.

O trem de força é composto motor elétrico de 150 kW (204 cv) e 31,6 kgfm, que promete para acelerar de 0 a 100 km/h em 7,3 segundos e atingir a velocidade máxima de 160 km/h. A bateria tem 60 kWh de capacidade e entrega a autonomia de 420 km.


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Por fim, ainda segundo o InsideEVs, o SUV elétrico compacto da BYD já foi registrado no Brasil e está na fase final de testes de adaptação. O lançamento deve acontecer dentro de algumas semanas, mas o preço oficial ainda não foi divulgado pela marca.

Contudo, o BYD Yuan Plus foi lançando na Europa por 38.000 euros, cerca de R$ 194 mil na conversão direta e sem os impostos. Com isso, podemos esperar por um preço final entre os R$ 260 mil e R$ 280 mil, o que ainda é competitivo para esse segmento.

Honda Civic ressuscita no começo de 2023 híbrido contra o Corolla Altis

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O carro, que antes era nacional, parou de ser fabricado no país em dezembro de 2021, e agora voltará importado da Tailândia. Inicialmente, o lançamento ocorreria no último trimestre deste ano, mas atrasou algumas semanas e ficou para janeiro de 2023, com chegada às lojas ao longo do primeiro trimestre.

Anuncie seu carro na Mobiauto

A configuração escolhida para o npovo Civic no Brasil será a híbrida e:HEV, que tem algumas particularidades e já frequentou terras tupiniquins durante alguns meses através do novo Honda Accord. Já explicamos neste outro artigo como o sistema funciona.

O novo Civic terá exatamente o mesmo trem de força, formado por um motor 2.0 aspirado a gasolina de ciclo Atkinson, com 145 cv e 17,8 kgfm, que alcança 41% de eficiência térmica. Ele atua como gerador ou tracionando as rodas a velocidades de cruzeiro. 

Antes nacional, sedan médio virá importado da Tailândia em sua 11ª geração, na engenhosa configuração e:HEV, com expectativa de fazer 20 km/l

Outro motor elétrico de tração, com 184 cv e 32,1 kgfm, opera nas arrancadas e retomadas mais fortes. O acoplamento de ambos é direto ao diferencial, sem caixa de câmbio. Com esse conjunto, o novo Civic e:HEV alcança 21 km/l no ciclo WLTP. No Brasil, a expectativa é que também se aproxime dos 20 km/l no Inmetro.

Leia também Honda Civic Type R: o monstro japonês em terras brasileiras

Veja mais sobre o modelo em mais um vídeo do quadro O Que Vem pra Pista, do canal da Mobiauto no YouTube:

Quatro lançamentos em 2023

Como dissemos, o Honda Civic e:HEV já está confirmado pela Honda para o começo de 2023. Além dele, a marca japonesa promete fazer outros três lançamentos no mercado brasileiro no próximo ano.

Antes nacional, sedan médio virá importado da Tailândia em sua 11ª geração, na engenhosa configuração e:HEV, com expectativa de fazer 20 km/l

Um será o Civic Type R. Outro será o SUV compacto-médio ZR-V (rival de Jeep Compass e Toyota Corolla Cross), ambos importados da América do Norte. Por fim, teremos a nova geração do CR-V, um SUV médio de porte maior que o ZR-V, e que também chegará com a motorização híbrida e:HEV.

Você pode se interessar por:
Honda Civic 50 anos: curiosidades e versões mais legais do sedan histórico
Segredo: Honda Civic deve sobreviver no Brasil como importado e híbrido
Novo Honda Civic Type R terá 330 cv para fazer o Corolla GR penar
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CONCEITO DO DODGE CHARGER DAYTONA ELÉTRICO GANHA VARIANTE MAIS ESPORTIVA FULLPOWER

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A Dodge promete quebrar o preconceito daqueles que não curtem a mistura de esportividade com eletricidade. A fabricante americana levou para o SEMA Show,  uma nova variante do conceito Charger Daytona elétrico, mas dessa vez, ainda mais agressivo e pronto para conquistar a confiança dos fãs da marca. 

O tradicional modelo Charger, assim como outros exemplares da marca, está se preparando para a sua separação do motor V-8. O Muscle car americano, será totalmente elétrico em sua próxima geração, uma notícia que causou aflição entre os fãs do carro que é considerado uma lenda das arrancadas no território norte americano. 

Dodge – Divulgação

O novo conceito do Daytona elétrico, recebeu a belíssima pintura Stryker Red, além de rodas de fibra de carbono de 18 polegadas, calçadas com pneus slicks de alta performance. A montadora americana ainda mantém muitas informações em segredo, mas os detalhes do futuro Muscle Car eletrificado, já deixam claro que teremos muita potência sob o capô.

A Dodge revelou no SEMA, que o novo modelo estará disponível em diversos níveis de potência. Podendo ter 455 cv na versão de entrada ou 670 cv no Charger personalizado. A versão mais agressiva, chamada de SRT Banshee, contará com um sistema elétrico de 800 volts, mas a empresa ainda não sabe a potência exata para este topo de linha. 

De acordo com a fabricante, a exposição do novo Dodge Charger Daytona Elétrico será essencial para obterem o feedback dos participantes, principalmente em relação ao sistema de exaustão Fratzonic Chambered do conceito, que, segundo montadora, aumenta o zumbido dos motores elétricos até ensurdecedores 126 decibéis.

Dodge – Divulgação

 


BYD aporta em BH com a oferta de carros elétricos e híbridos

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Sedã Han EV se destaca pela sofisticação e alto desempenho (Foto: BYD/Divulgação)

Principal fabricante de carros elétricos da China, a BYD (pronuncia-se Bi Uai Di) aumenta sua atuação pelo País. Acaba de inaugurar, em uma semana, mais duas concessionárias. Uma em Belo Horizonte e outra em Goiânia, que vão se juntar a outras abertas em Vila Velha (ES), Rio de Janeiro, Curitiba e São Paulo.

BYD Gogreen
Nova loja da BYD Gogreen em BH: força do grupo Águia Branca (Foto: Press & Co)

O fabricante escolheu grupos fortes para representá-lo no País. Em Minas e no Espírito Santo, por exemplo, o Águia Branca – que já possui concessionárias de outras marcas e empresas ônibus de transporte de passageiros – abriu a loja na capital mineira e em Vila Velha. Em breve prevê uma em Vitória e até o final do ano outras em Juiz de Fora e Uberlândia.

Leia também: Taycan 4 Turismo, o elétrico da Porsche

A loja BYD gogreen fica na avenida Barão Homem de Melo, um
dos corredores automotivos da capital de Minas. São dois andares em 2.000 m2 de
área construída e capacidade para armazenar até 80 veículos. Vai operar em uma
estrutura que inclui ambientes de convivência e lazer, lanchonete, espaço de
coworking e descanso, área de vendas, pós-venda e peças, oferecendo solução
completa aos compradores.

Portfólio

O portfólio da BYDA tem cinco modelos, sendo um híbrido e os demais 100% elétrico. Conheça quatro deles:

Song Plus DM-i
Song Plus DM-i (Foto: BYD/Divulgação)

Song Plus DM-i

  • É o primeiro veículo da BYD a chegar ao Brasil com a tecnologia super híbrida plug-in DM-i. que oferece excelente eficiência energética, alta performance e muita suavidade no funcionamento. Além de oferecer a possibilidade de condução 100% no modo elétrico, sem emissões de CO2, quando está em modo híbrido, prioriza o uso da motorização elétrica, com o motor térmico entrando em funcionamento para auxiliar o eletrificado. Sua bateria Blade de longa duração tem conceitos baseados na tecnologia de autonomia estendida. O motor a gasolina é o naturalmente aspirado 1.5 110 cv de potência que se soma ao motor elétrico de potência 132 KW (179,4 cv) e torque 316 Nm. Preço público: R$ 269.990,00.
Han EV
Sedã Han EV (Foto: BYD/Divulgação)

 Han EV

  • Um sedã sustentável que combina luxo, sofisticação e design arrojado com segurança em alto nível e vários recursos inteligentes. Traz painéis de madeira maciça, assentos de couro, acabamentos em alumínio e outros materiais sofisticados. Tem bateria Blade que torna o veículo duas vezes mais seguro em comparação aos elétricos que usam baterias tradicionais de lítio. Equipado com uma bateria de 76,9 kWh, o Han EV tem um recarregamento rápido. Permite ir de 30% a 80% em 25 minutos, exigindo apenas 10 minutos de recarga para até 135 quilômetros de autonomia. Totalmente carregada, permite autonomia para percorrer distâncias de até 500 quilômetros. Equipado com dois motores elétricos, um em cada eixo (222 cv motor frontal e 272 cv motor traseiro), proporcionando uma potência combinada de 494 CV e torque máximo conjunto de 680 Nm. Atinge velocidade máxima de 186 km/h e acelera de 0 a 100 km/h em incríveis 3,9 segundos. Preço público: R$ 539.990,00.
Tan EV
Tan EV (Foto: BYD/Divulgação)

 Tan EV

  • Primeiro SUV com sete lugares 100% elétrico comercializado no Brasil.  Também vem com bateria Blade, células de lítio-ferro-fosfato (LFP), mais finas e com células de energia de 800 ampères. Equipado com uma bateria de 86,4 kWh, o BYD TAN pode ser recarregado de 30% a 80% em apenas 30 minutos em uma corrente contínua de 110 kW. Quando chega a 10%, surge no painel uma mensagem de alerta para você carregar o carro. Essa bateria permite autonomia para percorrer distâncias de 437 quilômetros. O modelo incorpora tração nas quatro rodas e é equipado com dois motores elétricos, um em cada eixo (245 cv motor frontal e 272 cv motor traseiro), proporcionando uma potência combinada de 517 CV e torque máximo conjunto de 680 N.m. Desta forma, o Tan pode atingir a velocidade máxima de 180 km/h e acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 4,6 segundos. Preço público: R$ 529.890.
D1 EV
D1 EV (Foto: Luís Otávio Pires)

D1 EV

  • Pertencente à categoria MPV (Multi Purpose Vehicle) é uma nova solução elétrica para o mercado corporativo, aplicativos de transporte, locadoras de veículos e órgãos públicos. Entre as características diferenciadas estão uma porta traseira direita deslizante motorizada para facilitar o acesso dos passageiros. O veículo dispõe de um motor elétrico de 136 cv, que é alimentado por uma bateria de lítio-ferro-fosfato (LFP), proporcionando uma autonomia (NEDC) de até 371 quilômetros. Possui espaço para cinco ocupantes e mede 4.390 mm de comprimento, 1.650 mm de altura e 1.850 mm de largura, tendo entre-eixos de 2.800 mm. O novo modelo da BYD entrega 130 cv de potência e 18,3 kgfm de torque, sendo capaz de atingir uma velocidade de 130 km/h. O tempo de recarga rápida das baterias é de 35 minutos em até 80% do total. Preço público: R$ 270.000,00.
eT3
Compacto eT3 (Foto: Luís Otávio Pires)

Leia também: Elétricos se atraem

Acesse: www.aceleraai.com.br



Jovem de 17 anos projeta motor que pode revolucionar os veículos elétricos

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Um motor que pode revolucionar os veículos elétricos é a novidade. Mas ela não foi pensada por um grande engenheiro da Tesla, ou de qualquer grande marca da indústria automobilística. Na verdade, quem é o responsável pela criação é um jovem de 17 anos, aluno de uma escola de Ensino Médio.

Robert Sansone ganhou um prêmio na Feira Internacional de Ciência e Engenharia Regeneron (ISEF), que ocorre anualmente nos Estados Unidos. A invenção de Sansone foi um motor síncrono de relutância sem ímã que equipa um kart que ultrapassa os 110 km/h. Pela criação do motor que pode revolucionar os veículos elétricos, o jovem prodígio ganhou um prêmio, em dinheiro, de 75 mil dólares.

O vídeo fala sobre a premiação do garoto após a criação do motor que pode revolucionar os veículos elétricos.

“Sempre fui criador e designer. Há pouco mais de um ano, comecei a analisar os prós e os contras dos veículos elétricos”, disse Sansone ao Treehugger. “Uma desvantagem que surgia continuamente eram os metais de terras raras que são usados ​​em seus motores de ímã permanente. Esses materiais são muito ruins para o meio ambiente, em parte porque geralmente são encontrados ao lado de materiais radioativos como urânio e tório”, completa.

“A mineração e extração deles envolvem solventes extremamente agressivos, criam resíduos radioativos e custam milhares de dólares por quilo. Portanto, embora os veículos elétricos possam nos ajudar na transição dos combustíveis fósseis, eles também criam esses novos problemas em termos de poluição e, muitas vezes, instáveis. redes de fornecimento”, explica Sansone.

Conforme explicado por Sansone, um tema que tem tomado a mídia ultimamente, é o fato de que carros elétricos também não são o paraíso. Há defeitos neles também, em termos de sustentabilidade, desde a fabricação dos motores e das baterias, até o descarte dos mesmos.

A criação do motor que pode revolucionar os veículos elétricos

O estudante iniciou o desenvolvimento de seu protótipo quando ouviu falar sobre o motor síncrono de relutância, o motor que pode revolucionar os veículos elétricos. Esses motores não utilizam esses metais de terras raras. No entanto, não são potentes o suficiente para carros elétricos, e geralmente equipam bombas e ventiladores.

Conforme relata a Smithsonian Magazine, Sansone passou um ano desenvolvendo um novo protótipo do motor síncrono de relutância, um com maior torque e eficiência. O estudante utilizou cobre, peças plásticas feitas em uma impressora 3D, fios de cobre, um rotor de aço e um tacômetro a laser para realizar as medições dos motores.

Imagem: Robert Sansone.

“Meu desenho é potencialmente patenteável, então não posso compartilhar todos os detalhes”, diz o estudante.

“Mas o que posso dizer é que em um motor de relutância síncrono, você tem um rotor feito de materiais magnéticos – ferro ou aço – com ranhuras cortadas nele. Esse rotor fica dentro de um estator, que é feito de bobinas de fio. O aço do rotor representa baixa relutância – porque os campos magnéticos podem passar por ele mais facilmente do que o ar – enquanto as ranhuras representam alta relutância. Você quer ter a máxima diferença entre alta e baixa relutância, pois uma diferença maior na relutância aumenta a razão de saliência do motor, que é um fator determinante para o torque que ele pode produzir. Meu design usa uma nova configuração para melhorar essa proporção de saliência”, completa.

O que o jovem explica é que os motores elétricos como um todo utilizam campos magnéticos rotativos para criar o giro de um rotor. Motores de ímã permanentes utilizam ímãs de materiais como neodímio, que causam bastante transtorno na extração e no trabalho do material.

O motor síncrono de relutância sem ímã utiliza como rotor e como meio de geração do campo magnéticos eletroímãs, no lugar de ímãs permanentes. Um rotor de aço se alinha com o campo magnético rotativo e, à medida que o rotor gira com o campo magnético rotativo, o torque é produzido. Para melhorar o torque e a produtividade do motor, ele acrescentou mais um campo magnético, para aumentar a razão de saliência (diferença de magnetismo entre os materiais), além de algumas outras peças que não pode revelar enquanto não patentear o trabalho.

Com isso, a ideia do jovem gerou um motor que pode revolucionar os veículos elétricos. Claro que ainda há muito trabalho para que o trabalho do prodígio alcance a potência dos motores da Tesla, por exemplo. Sua invenção ainda é muito caseira, mas o patenteamento da invenção pode, com os recursos corretos, trazer um grande resultado no futuro.

Primeiro carro da Great Wall no Brasil, Haval H6 PHEV terá reconhecimento facial do motorista

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SUV híbrido será equipado de série com um pacote de tecnologias de assistência à condução

Conforme anunciado em abril, o SUV híbrido Haval H6 PHEV será o primeiro carro da Great Wall Motors no Brasil. A promessa da marca chinesa é iniciar a pré-venda do modelo ainda este ano, com chegada às concessionárias no primeiro trimestre de 2023.

O Haval H6 PHEV será inicialmente importado da China em versão híbrida plug-in para concorrer na categoria de Toyota RAV4 Hybrid e o futuro Volkswagen Tiguan híbrido numa faixa de preços acima de R$ 250 mil. Num segundo momento, provavelmente a partir do ano que vem, o SUV será produzido em Iracemápolis (SP), na fábrica que a GWM adquiriu da Mercedes-Benz no ano passado.

A Great Wall Motors chegou a anunciar que o Haval H6 PHEV sofrerá diversas modificações na suspensão para suportar as condições de rodagem das ruas e estradas brasileiras. Já a motorização será adaptada para ser abastecida com a nossa gasolina, que possui até 27% de etanol em sua composição.

Enquanto não lança o seu primeiro carro no país, a Great Wall antecipou algumas tecnologias que serão aplicadas nos modelos que serão comercializados no Brasil. O destaque é a assistência de condução semiautônoma com reconhecimento facial do motorista. O recurso permite gravar até cinco pessoas.

A marca chinesa adiantou que nenhuma tecnologia será oferecida como opcional. Todas as tecnologias de assistência do condutor estarão entre os itens de série. A única variação será a motorização dos carros, que poderá ser híbrida ou híbrida plug-in (pode ser recarregada em tomadas e eletropostos).

Para auxiliar o condutor, os carros serão equipados com um sistema que detecta piscadas longas e bocejos do motorista durante o trajeto, sugerindo uma pausa para descanso. A tecnologia também é capaz de reconhecer, por meio do ângulo da cabeça e dos olhos, se o condutor está se distraindo durante a viagem.

Os carros também serão equipados de série com sistema de câmeras com visão em 360°, assistente de estacionamento automático (Park Assist), controle de cruzeiro adaptativo, frenagem autônoma emergencial, head-up display, sensor de ponto cego, alerta de permanência em faixa, entre outros.

Um interessante sistema que grava o trajeto dos últimos 50 metros em velocidades de até 50 km/h também estará presente. Quando acionada, a tecnologia manobra o carro sozinha em marcha à ré, inclusive fazendo curvas e desviando de obstáculos.

Sem marcas de dedos

A central multimídia do Haval H6 PHEV terá interface em português com projeção sem fio de smartphones Android e Apple. A tela de 12,3 polegadas será como as dos carros da Tesla, antirreflexo e que não deixa marcas de dedos dos usuários.

Como é o Haval H6 PHEV

O Haval H6 PHEV mede 4,65 metros de comprimento, 1,88 m de largura e 2,74 m de distância entre-eixos. A Great Wall não divulgou as informações técnicas do modelo, mas o Haval H6 PHEV vendido na China pode ser equipado com um motor dianteiro a combustão 1.5 turbo de ciclo Miller, combinado a um ou dois propulsores elétricos alimentados por uma bateria de 41,5 kWh de capacidade. Segundo a marca chinesa, o SUV pode rodar até 200 km no modo totalmente elétrico, de acordo com as medições padronizadas pelo ciclo chinês NEDC.

Na configuração com apenas o motor elétrico dianteiro, o conjunto híbrido gera 330 cv de potência e 54 kgfm de torque. Na versão com propulsor extra instalado no eixo traseiro, os números sobem para 430 cv e 77,7 kgfm, respectivamente.

Além da variante híbrida plug-in (pode ser recarregada em tomadas e pontos de recarga), o Haval H6 deverá ter também uma versão híbrida convencional sem recarga externa. Dotado apenas do motor elétrico dianteiro, combinado à unidade a combustão, o SUV possui entre 230 e 260 cv, com torque máximo de 42 kgfm. Essa configuração deve estrear no ano que vem já produzida no interior paulista.

Mais nove lançamentos no Brasil

Além do Haval H6, a GWM pretende lançar mais nove modelos elétricos e híbridos no país. O SUV Jolion e a picape média Poer estão entre as futuras novidades da fabricante chinesa, previstas no aporte de R$ 10 bilhões que serão investidos no Brasil nos próximos dez anos.

Carros elétricos: O que precisa de saber sobre a velocidade de carregamento

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Esta é uma característica que conduz a muitas confusões, já que nem sempre é fácil compreender as diferenças entre potências e tipos de carregamento. Sobretudo para quem não está familiarizado com a linguagem técnica. Em resumo, o que precisa de saber é quais as velocidades de carregamento em cada tipo de carregador, desde a tomada lá de casa até aos postos de carregamento rápidos (ou mesmo ultrarrápidos). Em regra, as marcas indicam quais as potências máximas, em quilowatts (kW), suportadas pelos diferentes tipos de carregamento, informação que permite ter uma ideia da velocidade de carregamento. Ou seja, em média, quantos quilómetros se carregam por hora. Os carregamentos podem ser feitos usando corrente alternada – AC, o tipo de energia elétrica que chega às nossas casas – ou em corrente contínua (DC). As maiores potências de carregamento usam corrente DC, como é o caso dos postos de carregamento rápido (PCR) e ultrarrápidos (PCUR). Os postos de carregamento normal (PCN) usam corrente AC.

Ficha Type 2

A tomada Type 2 destina-se a carregamentos em corrente alternada com potência máxima limitada a 22 kW – a Renault foi a única marca que usou este tipo de tomada para carregamentos referidos como rápidos em alguns modelos. É a tomada que se usa nos postos de carregamento normal, em wallboxes (postos para instalar em casa ou na empresa) e com os cabos de carregamento que se ligam a tomadas normais. O formato Type 2 suporta corrente monofásica (até 7,4 kW) e trifásica (até 22 kW). A velocidade de carregamento usando esta tomada pode variar de menos de 20 km/h a cerca de 100 km/h, depreendendo da potência e do carro.

MAIS COMUM 
Pode ser encontrada na grande maioria dos postos espalhados pelo País
Consegue carregar a uma potência máxima de 22 kW

Verifique quais as potências máximas suportadas pelos veículos elétricos em cada um destes casos (AC e DC). Se, por exemplo, planeia instalar e usar, sobretudo, uma wallbox (muito comum em empresas), então deverá valorizar carros com elevada potência de carregamento em AC (11 ou mesmo 22 kW). Se, por outro lado, vai carregar em casa, onde a potência costuma ser baixa, uma potência de carregamento em AC de 7 kW ou até mesmo de 3,6 kW é satisfatória. Se vai fazer viagens longas com regularidade ou planeia carregar muitas vezes em postos rápidos, então deverá valorizar uma elevada potência de carregamento em DC (acima de 100 kW, por exemplo). Neste aspeto, recomendamos que tente obter as curvas de carregamento dos carros em que está interessado, de modo a perceber, ao detalhe, quais as verdadeiras velocidades suportadas. Estas curvas apresentam a potência de carregamento suportada em função da percentagem da bateria (uma vez mais, o site EV Database é uma boa fonte de informação). Carros com potências máximas semelhantes podem acabar por ter velocidades de carregamento diferentes, se um deles suportar potências mais elevadas durante menos tempo do que o outro.

CCS2

A tomada CCS2 destina-se a carregamentos usando corrente contínua, podendo chegar a potências muito elevadas (até 350 kW). É, portanto, uma tomada comum em carregadores rápidos e ultrarrápidos. Trata-se de uma ficha combinada, como indicado pelo nome, Combined Charging System), que inclui a tomada Type 2. De outro modo, carros com CCS2 também incluem Type 2. A velocidade de carregamento nestas tomadas pode ser de várias centenas de km/h.

MAIS RÁPIDA 
Recarrega a bateria em poucos minutos e suporta potências até 350 kW.
É a que mais se encontra nos postos das autoestradas

De qualquer modo, há uma regra universal: a potência máxima de carregamento e, como tal, a velocidade de carregamento da bateria reduz-se à medida que a percentagem se aproxima dos 100%. Daí dizer-se que, nos postos rápidos, não se deve carregar acima dos 80% da capacidade da bateria.

Apesar de ter existido alguma confusão inicial com formatos e standards de carregamento, atualmente os padrões já foram estabelecidos. A maioria dos carros elétricos novos comercializados na Europa disponibiliza duas tomadas, a Type 2, muitas vezes conhecida apenas por “Mennekes”, e a CCS2 (Combined Charging System 2).

Chademo

Nos postos de carregamento rápidos disponibilizados na rede pública, é habitual existir ainda uma terceira tomada, o Chademo. Trata-se de um formato de carregamento rápido que está a cair em desuso, mas que é disponibilizado nos postos para garantir suporte a um grande número de carros que utilizam esta ligação, como é o caso do Nissan Leaf.

FINAL DE VIDA 
Primeira tomada fabricada para carregamentos rápidos
Formato que está a cair em desuso na Europa e nos EUA

A rede Mobi.E

Em Portugal, a regulamentação obriga a que os postos de carregamento de acesso público estejam ligados a uma rede de acesso universal gerida pela Mobi.E. Esta rede é, muitas vezes, comparada com a rede multibanco, já que todos os postos podem ser usados por qualquer operador dessa mesma rede. O valor a pagar por carregamento resulta de duas grandes parcelas: o custo da operação do posto e o valor da energia (CEME). O valor de operação é definido pelo “dono” do posto e deverá ser exposto nesse mesmo posto, podendo ser cobrado por tempo de utilização ou por consumo de energia. O valor da energia é definido pelo CEME contratualizado pelo utilizador.

O custo de carregar em postos públicos é, regra geral, muito superior ao custo de carregar em casa. Valor que tende a subir quanto maior for a potência do posto. Segundo os últimos dados da Mobi.E, o custo médio de carregamento nos postos públicos equivale a 70% do valor equivalente em gasolina.

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Manutenção
BEV

Os 100% elétricos têm muito menos peças móveis e, por isso, têm menor necessidade de manutenção. Nos 100% elétricos não há o típico óleo de motor, filtros (motor), embraiagem ou correia de transmissão. Elementos cuja manutenção pode representar alguns milhares de euros ao longo da vida do carro. Mesmo os travões (pastilhas e discos) duram bem mais nos elétricos devido à travagem regenerativa. Nos híbridos plug-in, a existência de motor de combustão obriga às manutenções idênticas à de um carro tradicional.

Autonomia
PHEV

Como têm motor de combustão, os híbridos plug-in podem funcionar mesmo com a bateria descarregada e, como tal, não estão dependentes da rede de carregamento pública, o que é especialmente útil em viagens longas. Se faz viagens longas (acima da autonomia de um 100% elétrico) com muita frequência ou tem uma atividade profissional que o leva a fazer viagens repentinas, sem hipótese de planeamento, os PHEV podem ser a escolha mais adequada.

Consumo/eficiência
BEV

Já se sabe que a eficiência do motor elétrico é muito superior à do motor de combustão. Nos PHEV, não só há um motor de combustão com a ineficiência associada como também há que contar com o peso extra do sistema elétrico, com destaque para a bateria. Isto significa, por exemplo, que não faz sentido usar um PHEV se a bateria não for carregada.

Custo total
BEV

É difícil traçar comparações diretas entre PHEV e BEV, no que diz respeito ao custo de aquisição, porque não há muitos exemplos no mercado de modelos equiparáveis. O Hyundai Ioniq é um dos casos raros de modelos de automóveis disponíveis com diferentes níveis de eletrificação. No caso do Ioniq, a versão PHEV tem um preço similar à versão BEV. Partindo desta ideia – preço similar –, é óbvio que o custo total de propriedade dos 100% elétricos será mais baixo, devido às vantagens nos custos de combustível/energia, manutenção e alguns benefícios fiscais.

A alternativa hidrogénio

Os veículos a hidrogénio são vistos como alternativa aos BEV (100% elétricos) porque também permitem atingir emissões zero (sem gases de escape poluentes). Como os BEV, os veículos a hidrogénio são movidos por motores elétricos e têm baterias para armazenar a energia. A grande diferença está na geração da energia elétrica. Enquanto num BEV, a energia elétrica é fornecida a partir de uma fonte externa, num veículo a hidrogénio a energia elétrica é produzida a bordo, numa célula de combustível através de um processo eletroquímico (entre o hidrogénio, que é o combustível, e o oxigénio). Uma das maiores vantagens do hidrogénio é a velocidade de carregamento (semelhante a gasolina ou gasóleo). As grandes desvantagens são a necessidade de se criar uma rede de distribuição, o (ainda) elevado custo do combustível (hidrogénio) e, por enquanto, a reduzida eficiência do ciclo energético total (desde a produção do hidrogénio à energia elétrica).

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