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Carros elétricos: O que precisa de saber sobre a velocidade de carregamento

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Esta é uma característica que conduz a muitas confusões, já que nem sempre é fácil compreender as diferenças entre potências e tipos de carregamento. Sobretudo para quem não está familiarizado com a linguagem técnica. Em resumo, o que precisa de saber é quais as velocidades de carregamento em cada tipo de carregador, desde a tomada lá de casa até aos postos de carregamento rápidos (ou mesmo ultrarrápidos). Em regra, as marcas indicam quais as potências máximas, em quilowatts (kW), suportadas pelos diferentes tipos de carregamento, informação que permite ter uma ideia da velocidade de carregamento. Ou seja, em média, quantos quilómetros se carregam por hora. Os carregamentos podem ser feitos usando corrente alternada – AC, o tipo de energia elétrica que chega às nossas casas – ou em corrente contínua (DC). As maiores potências de carregamento usam corrente DC, como é o caso dos postos de carregamento rápido (PCR) e ultrarrápidos (PCUR). Os postos de carregamento normal (PCN) usam corrente AC.

Ficha Type 2

A tomada Type 2 destina-se a carregamentos em corrente alternada com potência máxima limitada a 22 kW – a Renault foi a única marca que usou este tipo de tomada para carregamentos referidos como rápidos em alguns modelos. É a tomada que se usa nos postos de carregamento normal, em wallboxes (postos para instalar em casa ou na empresa) e com os cabos de carregamento que se ligam a tomadas normais. O formato Type 2 suporta corrente monofásica (até 7,4 kW) e trifásica (até 22 kW). A velocidade de carregamento usando esta tomada pode variar de menos de 20 km/h a cerca de 100 km/h, depreendendo da potência e do carro.

MAIS COMUM 
Pode ser encontrada na grande maioria dos postos espalhados pelo País
Consegue carregar a uma potência máxima de 22 kW

Verifique quais as potências máximas suportadas pelos veículos elétricos em cada um destes casos (AC e DC). Se, por exemplo, planeia instalar e usar, sobretudo, uma wallbox (muito comum em empresas), então deverá valorizar carros com elevada potência de carregamento em AC (11 ou mesmo 22 kW). Se, por outro lado, vai carregar em casa, onde a potência costuma ser baixa, uma potência de carregamento em AC de 7 kW ou até mesmo de 3,6 kW é satisfatória. Se vai fazer viagens longas com regularidade ou planeia carregar muitas vezes em postos rápidos, então deverá valorizar uma elevada potência de carregamento em DC (acima de 100 kW, por exemplo). Neste aspeto, recomendamos que tente obter as curvas de carregamento dos carros em que está interessado, de modo a perceber, ao detalhe, quais as verdadeiras velocidades suportadas. Estas curvas apresentam a potência de carregamento suportada em função da percentagem da bateria (uma vez mais, o site EV Database é uma boa fonte de informação). Carros com potências máximas semelhantes podem acabar por ter velocidades de carregamento diferentes, se um deles suportar potências mais elevadas durante menos tempo do que o outro.

CCS2

A tomada CCS2 destina-se a carregamentos usando corrente contínua, podendo chegar a potências muito elevadas (até 350 kW). É, portanto, uma tomada comum em carregadores rápidos e ultrarrápidos. Trata-se de uma ficha combinada, como indicado pelo nome, Combined Charging System), que inclui a tomada Type 2. De outro modo, carros com CCS2 também incluem Type 2. A velocidade de carregamento nestas tomadas pode ser de várias centenas de km/h.

MAIS RÁPIDA 
Recarrega a bateria em poucos minutos e suporta potências até 350 kW.
É a que mais se encontra nos postos das autoestradas

De qualquer modo, há uma regra universal: a potência máxima de carregamento e, como tal, a velocidade de carregamento da bateria reduz-se à medida que a percentagem se aproxima dos 100%. Daí dizer-se que, nos postos rápidos, não se deve carregar acima dos 80% da capacidade da bateria.

Apesar de ter existido alguma confusão inicial com formatos e standards de carregamento, atualmente os padrões já foram estabelecidos. A maioria dos carros elétricos novos comercializados na Europa disponibiliza duas tomadas, a Type 2, muitas vezes conhecida apenas por “Mennekes”, e a CCS2 (Combined Charging System 2).

Chademo

Nos postos de carregamento rápidos disponibilizados na rede pública, é habitual existir ainda uma terceira tomada, o Chademo. Trata-se de um formato de carregamento rápido que está a cair em desuso, mas que é disponibilizado nos postos para garantir suporte a um grande número de carros que utilizam esta ligação, como é o caso do Nissan Leaf.

FINAL DE VIDA 
Primeira tomada fabricada para carregamentos rápidos
Formato que está a cair em desuso na Europa e nos EUA

A rede Mobi.E

Em Portugal, a regulamentação obriga a que os postos de carregamento de acesso público estejam ligados a uma rede de acesso universal gerida pela Mobi.E. Esta rede é, muitas vezes, comparada com a rede multibanco, já que todos os postos podem ser usados por qualquer operador dessa mesma rede. O valor a pagar por carregamento resulta de duas grandes parcelas: o custo da operação do posto e o valor da energia (CEME). O valor de operação é definido pelo “dono” do posto e deverá ser exposto nesse mesmo posto, podendo ser cobrado por tempo de utilização ou por consumo de energia. O valor da energia é definido pelo CEME contratualizado pelo utilizador.

O custo de carregar em postos públicos é, regra geral, muito superior ao custo de carregar em casa. Valor que tende a subir quanto maior for a potência do posto. Segundo os últimos dados da Mobi.E, o custo médio de carregamento nos postos públicos equivale a 70% do valor equivalente em gasolina.

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Como escolher um carro elétrico
100% elétrico vs. híbrido plug-in
Ao volante de um elétrico

Novo Corolla promete fazer até 30 km/L

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– Tempo de leitura: 2 minutos –

O novo Corolla, da Toyota, um dos carros mais populares do mundo, foi apresentado pela marca no Japão. Uma das grandes novidades é que o público poderá ter três versões distintas, mais poderosas e econômicas para escolher. A versão híbrida tem previsão de chegar ao Brasil em 2023. Ela possui motor 1.8, além de oferecer 140 cavalos, 18 a mais do que antes. Deste modo, se você quer saber mais sobre o novo Corolla, continue lendo este artigo.

Informações sobre o novo Corolla, da Toyota

Primeiramente, é importante dizer que consumo dos híbridos Corolla não foi impactado negativamente pelo aumento de potência. Pelo contrário, o sedã de hoje pode rodar a uma velocidade média de 30,2 km/l no ciclo WLTC. Além do híbrido, também estão disponíveis mais duas motorizações: 1.5 e 2.0.

LEIA MAIS: O que é um carro híbrido? Veja como funcionam – e por que são tão econômicos!

A primeira delas produz 120 cavalos, representando a potência do carro, e possui um consumo médio de 19,4 km/l, enquanto a segunda produz 170 cavalos de potência, com consumo de 18,3 km/l.

Em termos de design, as mudanças foram sutis, mas perceptíveis. Isso porque o “favo de mel” do sedã, assim como o Corolla Sport e o Touring, foi substituído por uma barra horizontal, que completa a assinatura do conjunto ótico e possui luzes diurnas de LED integradas.

De fato, com os avanços tecnológicos no setor automobilístico, a tecnologia do Toyota Corolla 2023 também melhorou bastante. Além do novo display multimídia central, que vem nos tamanhos de 8 ou 10,5 polegadas, o modelo ainda vem com o Toyota Safety Sense, lançado em 2021 e aprimorado com recursos do Proactive Driving Assist.

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Outras versões

Com a versão híbrida, já confirmada para o mercado brasileiro, o Toyota Corolla ganhou potência e eficiência em suas outras duas variantes, a Touring e a Sport, ambas não esperadas para ser importadas no país. Cada um tem as três motorizações que também estão disponíveis para o sedã.

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Ao volante de um elétrico. As principais diferenças

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Comprar um carro elétrico é um desejo cada vez maior da grande maioria dos portugueses. Mas muita gente ainda se questiona sobre as diferenças de condução face a um tradicional veículo com motor a combustão. Elas existem, mas não são muitas e permitem uma fácil adaptação.

A maior delas é a ausência da caixa de velocidades. Para quem está habituado a conduzir veículos com mudanças automáticas, a transição será mais fácil. Tal como nestes carros, os elétricos apenas possuem dois pedais: um para acelerar e outro para travar. Mas é neles que o condutor pode sentir a maior necessidade de adaptar o seu comportamento ao volante. Vamos por partes. Os carros elétricos são conhecidos por terem uma capacidade de arranque muito rápida. Isto deve-se ao facto de estes motores disponibilizarem o binário, ou seja, a força rotacional exercida sobre o eixo, na sua totalidade assim que pisamos o acelerador. Num primeiro contacto com o carro, poderá sentir alguns arranques mais bruscos. No entanto, este é um processo ao qual nos adaptamos muito rapidamente. Se é daqueles que receiam estas arrancadas mais bruscas, não tema, pois a maioria dos construtores de automóveis está a limitar eletronicamente esta disponibilidade da potência para, por um lado, tornar o veículo menos “nervoso” e, por outro, ajudar a economizar a eletricidade armazenada nas baterias.

É na utilização
dos pedais que
mais se nota
a diferença
de condução entre
um veículo elétrico
e um tradicional

Outra das diferenças que irá sentir é a capacidade que terá de travar o veículo com… o acelerador. Parece algo complicado, mas não é. Para aumentar a autonomia, estes carros tentam aproveitar ao máximo toda a energia que é gerada. Quer isso dizer que, quando efetuamos uma travagem, essa energia é transformada em eletricidade e armazenada na bateria. A maioria dos carros elétricos permite que o condutor escolha vários modos de regeneração na travagem. Nalguns casos, basta aliviar ligeiramente o pedal do acelerador para que o veículo comece imediatamente a travar.

Mas há mais. Regra geral, estes veículos têm o chamado centro de gravidade mais baixo, devido ao elevado peso das baterias. Em termos práticos de condução, isto significa que o carro, nomeadamente quando descrevemos uma curva, torna-se mais estável e mais “agarrado ao chão”.

Em circuitos urbanos, sobretudo em ruas estreitas, naquelas em que os carros quase “convivem” lado a lado com os peões, o condutor deve ter uma atenção redobrada. Como os motores elétricos não emitem ruído, por vezes pode ser surpreendido com alguns transeuntes que se colocam na sua trajetória sem se aperceberem que vem um carro na sua direção. Para minimizar este efeito, a maioria dos modelos tem uma espécie de um barulho de motor induzido sempre que o carro está em circulação.

100% elétrico vs. híbrido plug-in. As diferenças fundamentais

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Manutenção
BEV

Os 100% elétricos têm muito menos peças móveis e, por isso, têm menor necessidade de manutenção. Nos 100% elétricos não há o típico óleo de motor, filtros (motor), embraiagem ou correia de transmissão. Elementos cuja manutenção pode representar alguns milhares de euros ao longo da vida do carro. Mesmo os travões (pastilhas e discos) duram bem mais nos elétricos devido à travagem regenerativa. Nos híbridos plug-in, a existência de motor de combustão obriga às manutenções idênticas à de um carro tradicional.

Autonomia
PHEV

Como têm motor de combustão, os híbridos plug-in podem funcionar mesmo com a bateria descarregada e, como tal, não estão dependentes da rede de carregamento pública, o que é especialmente útil em viagens longas. Se faz viagens longas (acima da autonomia de um 100% elétrico) com muita frequência ou tem uma atividade profissional que o leva a fazer viagens repentinas, sem hipótese de planeamento, os PHEV podem ser a escolha mais adequada.

Consumo/eficiência
BEV

Já se sabe que a eficiência do motor elétrico é muito superior à do motor de combustão. Nos PHEV, não só há um motor de combustão com a ineficiência associada como também há que contar com o peso extra do sistema elétrico, com destaque para a bateria. Isto significa, por exemplo, que não faz sentido usar um PHEV se a bateria não for carregada.

Custo total
BEV

É difícil traçar comparações diretas entre PHEV e BEV, no que diz respeito ao custo de aquisição, porque não há muitos exemplos no mercado de modelos equiparáveis. O Hyundai Ioniq é um dos casos raros de modelos de automóveis disponíveis com diferentes níveis de eletrificação. No caso do Ioniq, a versão PHEV tem um preço similar à versão BEV. Partindo desta ideia – preço similar –, é óbvio que o custo total de propriedade dos 100% elétricos será mais baixo, devido às vantagens nos custos de combustível/energia, manutenção e alguns benefícios fiscais.

A alternativa hidrogénio

Os veículos a hidrogénio são vistos como alternativa aos BEV (100% elétricos) porque também permitem atingir emissões zero (sem gases de escape poluentes). Como os BEV, os veículos a hidrogénio são movidos por motores elétricos e têm baterias para armazenar a energia. A grande diferença está na geração da energia elétrica. Enquanto num BEV, a energia elétrica é fornecida a partir de uma fonte externa, num veículo a hidrogénio a energia elétrica é produzida a bordo, numa célula de combustível através de um processo eletroquímico (entre o hidrogénio, que é o combustível, e o oxigénio). Uma das maiores vantagens do hidrogénio é a velocidade de carregamento (semelhante a gasolina ou gasóleo). As grandes desvantagens são a necessidade de se criar uma rede de distribuição, o (ainda) elevado custo do combustível (hidrogénio) e, por enquanto, a reduzida eficiência do ciclo energético total (desde a produção do hidrogénio à energia elétrica).

Carro elétrico é encontrado no mar e ninguém sabe como ele chegou lá – Notícias

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A Gazeta | SUV híbrido Kia Niro chega ao Brasil em duas versões de acabamento

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Modelo vem para disputar espaço na categoria, especialmente contra o Toyota Corolla Cross XRX, o híbrido mais vendido no mercado brasileiro

O Kia Niro chega ao Brasil em duas versões, a EX e a topo de linha SX Prestige. (Kia/Divulgação)

Publicado em 18 de outubro de 2022 às 17:39- Atualizado há 16 dias

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O primeiro eletrificado que a Kia trouxe para o Brasil foi o Stonic, mostrado em novembro do ano passado. O segundo, o Sportage, desembarcou em julho de 2022. Agora é a vez do Niro. Produzido em Ulsan, na Coreia do Sul, o SUV híbrido HEV (não plug-in) chega ao Brasil em duas versões, a EX, com preço de R$ 204.990, e a topo de linha SX Prestige, a R$ 239.990.

“O Niro vem com muito estilo para brigar bem no segmento de híbridos no país. O carro já está na nossa rede, com um pacote inicial de 145 unidades, limitado pela falta de componentes na fábrica de Ulsan, como ocorre com a maioria das montadoras em todo o mundo”, revela José Luiz Gandini, presidente da Kia Brasil.

SUV híbrido Kia Niro chega ao Brasil em duas versões de acabamento
Na dianteira, o SUV compacto da Kia mostra seu tradicional “tiger nose” (nariz de tigre) e um conjunto óptico em leds. (Kia/Divulgação)

O Niro vem para disputar mercado, especialmente contra o Toyota Corolla Cross XRX, o híbrido mais vendido no mercado brasileiro, com quase 10 mil emplacamentos de janeiro a setembro deste ano. Em questão de preço, o modelo da marca japonesa fica próximo ao da versão de entrada do Niro, exatamente R$ 800 a menos.

Quanto ao design e estilo, o Niro ostenta linhas mais contemporâneas em comparação ao utilitário esportivo da Toyota. O problema para o Niro é mesmo a limitação de sua produção, que pode restringir a oferta no Brasil.

Alinhada ao novo posicionamento da marca sul-coreana, que inclui o novo logo e o slogan “Movement that Inspires” (movimento que inspira, em tradução livre), a segunda geração do Niro é movida pelo motor a combustão 1.6 Kappa PE de 16 válvulas com injeção direta a gasolina. Somado ao elétrico com bateria de íons de lítio de 240V, proporciona potência combinada de 141 cavalos a 5.700 rotações por minuto e torque total de 27 kgfm.

SUV híbrido Kia Niro chega ao Brasil em duas versões de acabamento
Na traseira, as lanternas têm formato em bumerangue, avançando sobre as colunas C. (Kia/Divulgação)

A performance desse “powertrain” é evidenciada nos dados de consumo e nos índices de emissão de CO2. Segundo o Inmetro, o Niro faz 17,7 km/l na estrada e 19,8 km/l na cidade (usa mais o motor elétrico), com autonomia combinada de até 800 quilômetros e índice de emissão de gases de 68 g/km.

O Niro foi projetado para ter menor impacto ambiental no desenvolvimento, na produção e no uso do veículo, com a pintura feita com tintas sem benzeno, tolueno e xileno, 56% da forração do teto e 70% da tela de cobertura do porta-malas compostos de plásticos reciclados, revestimento dos bancos em Altaica biossintético – confeccionado a partir do eucalipto –, e aplicação da coluna “C” (a de trás) com função aerodinâmica.

O design externo do Niro é um tanto surpreendente. Na dianteira, o SUV compacto da Kia mostra seu tradicional “tiger nose” (nariz de tigre) e um conjunto óptico em leds. Na traseira, as lanternas têm formato em bumerangue, avançando sobre as colunas “C”, que têm uma cor diferente do restante da carroceria na versão topo de linha.

O Niro tem dois modos de condução (“Eco” e “Sport”). Apesar das dimensões compactas – com 4,42 metros de comprimento, 1,82 metro de largura e 1,54 metro de altura –, a cabine do Niro proporciona espaço por conta da distância de entre-eixos de 2,72 metros. As rodas são de liga leve aro 18 e o porta-malas tem capacidade de 425 litros, subindo para 1.419 litros com a fileira de bancos traseiros rebatida.

Dentro, o Niro tem sistema de entretenimento que combina as funcionalidades dos smartphones, por meio de uma tela “flutuante” de 10,25 polegadas formando uma peça única com o painel digital de instrumentos, com o mesmo tamanho. O sistema é compatível com Apple CarPlay e Android Auto sem fio ou por USB e auxilia as manobras com a câmera de ré com guias dinâmicas no monitor.

SUV híbrido Kia Niro chega ao Brasil em duas versões de acabamento
Os dois motores combinados têm potência de 141 cavalos a 5.700 rpm e torque total de 27 kgfm. (Kia/Divulgação)

O carregamento de celulares na frente pode ser feito no console por meio de indução (somente na SX Prestige). Os passageiros traseiros podem carregar seus smartphones em uma entrada USB disponível no encosto dos bancos dianteiros. O carro vem equipado com ar-condicionado digital automático com controle frontal, volante multifuncional e computador de bordo com tela digital colorida com indicador de fluxo de energia e sistema de som.

De acordo com a Kia, a plataforma K3 é resistente e leve, além de contar com 51% de aços de alta resistência. E o uso em grande escala de adesivos estruturais ajuda a aumentar a rigidez torcional. O modelo traz airbags frontais duplos, laterais e de cortina, espelhos externos com regulagem e rebatimento elétricos, aquecíveis e com repetidores das setas integrados em leds em forma de bumerangue, sistema Isofix, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro e assistente de partida em rampa.

No Brasil, o Niro é disponibilizado com um total de 17 combinações de cores. Só para a carroceria, são oito opções – Branco Claro e Neve, Cinza Aço e Interestelar, Preto Aurora, Vermelho Metálico, Azul Mineral e Verde Urbano. Exclusivamente para a “top” SX Prestige, a coluna “C” pode ter as cores Verde Urbano, Cinza Interstelar, Preto Aurora e Laranja Encanto, adicionando mais nove combinações.

SUV híbrido Kia Niro chega ao Brasil em duas versões de acabamento
A coluna C tem uma cor diferente do restante da carroceria na versão topo de linha. (Kia/Divulgação)

O Niro tem um ambiente interno confortável, espaçoso – tanto na frente quanto atrás – e luxuoso. Até o famoso “cheirinho de carro novo” é diferente, devido ao uso de materiais feitos a partir do eucalipto.

Na versão SX Prestige, tudo é digital ou elétrico, desde o acionamento e regulagens do ar-condicionado (com saídas para a turma de trás), acesso à multimídia “touchscreen” e ao painel de instrumentos – os dois com 10,25 polegadas cada, formando uma única peça “flutuante”, pois é “saltada” em direção ao motorista e ao passageiro da frente, e os muitos “porta-coisas” espalhados por todo o interior do veículo.

Aliás, o Niro tem bancos dianteiros multifuncionais, com regulagens elétricas para o motorista encontrar facilmente a melhor posição de dirigir. Seus encostos têm um desenho muito inteligente e inusitado – o de cabeça fica separado anatomicamente. Com isso, cria-se uma espécie de cabide voltado para os bancos traseiros, podendo servir até para se colocar um paletó – sem o risco de ficar amarrotado – ou pendurar sacolas e outros objetos.

Indaiatuba (SP) O teste-drive com as duas versões do Niro foi feito no Autódromo Capuava, no interior paulista. A pista de 2,7 quilômetros de extensão, composta por 16 curvas e trechos de alta e baixa velocidades, permitiu experimentar quase tudo o que o marketing da Kia anunciou sobre seu novo híbrido.

Ao lado dos equipamentos e detalhes estéticos, a versão “top” SX Prestige se diferencia por ter um seletor de funções no lugar da alavanca de câmbio. Na EX, existe uma alavanca muito parecida com uma manete de empuxo de avião. No Niro, ela apenas seleciona as funções “P” (parking), “N” (neutro) e “D” (drive).

Nas duas configurações, a ré é acionada em um botão específico. O Niro tem dois modos de condução – “Eco” e “Sport”. Entendê-los e ter em mente se tratar de um híbrido recarregado especialmente nas frenagens é tudo o que o motorista precisa saber.

SUV híbrido Kia Niro chega ao Brasil em duas versões de acabamento
Modelo possui tela flutuante de 10,25 polegadas formando uma peça única com o painel digital de instrumentos. (Kia/Divulgação)

O SUV parte sempre com o motor elétrico, entrando o térmico em ação quando a velocidade cresce ou em subidas, automaticamente. No modo “Eco”, os “paddles shifts” localizados atrás do volante assumem a função de carregamento das baterias. No “Sport”, as “borboletas” retomam a característica de fazer as mudanças de marchas ao comando do motorista.

Para sentir todo o potencial do “powertrain” híbrido, naturalmente, o motorista precisa optar pelo modo “Sport”, perdendo em economia de combustível mas aumentando a recuperação de energia, com uma condução bem mais divertida. Os 141 cavalos e os 27 kgfm de torque combinados só ficam à disposição nessa configuração do carro. De acordo com a Kia, o Niro acelera de zero a 100 km/h em 10,4 segundos e pode chegar à máxima de 165 km/h.

O carro tem boas retomadas de velocidade, porém, não muito empolgante em aceleração contínua em linha reta, mesmo com o pedal da direita colado no assoalho. Divertido também é poder acompanhar todas as funções do veículo e o nível de carregamento da bateria, com gráficos precisos e bem intuitivos. Dotado de controle de estabilidade e tração, o Niro chama a atenção pela forma como se “gruda” ao chão em curvas mais fechadas e com velocidade acima do recomendado.

Em ambas versões, o SUV conta com várias tecnologias de ADAS – Advanced Driver Assistance System –, como os alertas de fadiga do condutor, de saída, centralização e permanência de faixa de rodagem, de farol alto e de prevenção de colisão frontal.

Apenas para a SX Prestige, há os assistentes de saída em segurança (avisa sobre a aproximação de outro veículo antes de uma porta ser aberta), de prevenção de colisão traseira em tráfego cruzado, o alerta de ponto cego, o assistente de prevenção de colisão frontal nas saídas paralelas de vagas em estacionamentos e o piloto automático adaptativo. Não é preciso de muito tempo para se acostumar às “manias” do Niro, pois o novo híbrido da Kia é muito fácil de ser entendido.

SUV híbrido Kia Niro chega ao Brasil em duas versões de acabamento
O Kia Niro chega ao Brasil em duas versões, a EX e a topo de linha SX Prestige. (Kia/Divulgação)
  • Motor a combustão: Kappa PE, 1.6 GDI HEV, quatro cilindros, injeção direta GDI
  • Motor elétrico: imã permanente síncrono com regeneração de energia em frenagens
  • Potência do motor a combustão: 105 cavalos a 5.700 rpm. Potência combinada: 141 cavalos
  • Torque do motor a combustão: 14 kgfm a 4 mil giros. Torque combinado: 27 kgfm
  • Bateria: polímero de íons de lítio
  • Transmissão do motor térmico: automática DCT de 6 marchas
  • Direção: assistência elétrica progressiva
  • Tração: dianteira
  • Combustível: gasolina
  • Suspensão: dianteira independente tipo MacPherson, molas helicoidais, amortecedores a gás, traseira multilink
  • Freios: discos ventilados na frente, sólidos na traseira, ABS e EBD
  • Rodas e pneus: liga leve, 18 polegadas, 225/45R18
  • Comprimento: 4,42 metros
  • Largura: 1,82 metro
  • Altura: 1,54 metro
  • Entre-eixos: 2,72 metros
  • Peso em ordem de marcha: 1.394 quilos
  • Porta-malas: de 425 a 1.419 litros
  • Tanque de combustível: 45 litros
  • Preço: R$ 239.990

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Fusca elétrico capaz de rodar até 100km gastando R$3,50 confira

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O meio ambiente é algo que precisa ser preservado. Para isso, as empresas de automóveis estão trabalhando em diversos projetos que beneficiam o ambiente enquanto são econômicos para os usuários. Então, hoje, nós vamos comentar sobre um fusca elétrico desse nicho.

Carros elétricos já são algo comum na indústria, apesar de carros movidos a gasolina ainda dominarem as ruas. Porém, o diferencial mais chamativo é que esse fusca é capaz de rodar 100 km gastando apenas R$3,50 de energia elétrica.

Confira: torre solar com mais de 245 metros é alvo de polêmicas

Se você quiser saber mais sobre o assunto que está mudando a forma das pessoas de verem um carro elétrico, continue acompanhando nossa matéria. Esse pode ser um grande passo para o mundo com a preservação do meio-ambiente.

O fusca elétrico que faz 100 km com R$3,50

O fusca elétrico foi criado por um engenheiro do Paraguai, Mario Vernazza, que buscava fazer um carro elétrico o mais barato possível. Então, para isso, Mario usou peças econômicas e baratas que fazer o veículo custar apenas US$15 mil, ou R$75 mil.

Leia também: eclipse solar desse mês será visto aqui no Brasil? Confira

Da mesma maneira, mesmo sendo extremamente econômico, sua potência também não fica para trás. Na pista, o fusca pode chegar até 120 km/h, uma marca difícil de alcançar usando carros elétricos, tudo isso gastando apenas R$3,50 a cada 100 km.

O carro alcança essa marca, pois possui 12 baterias de 170 amperes e 8 volts, gerando energia o suficiente para mover o carro a essa velocidade. Dessa forma, com carga completa, o carro pode andar por até 8 horas seguidas.

Conclusão

Os carros e formas de locomoção estão mudando a cada dia. Dessa forma, é impressionante acompanhar todas essas evoluções. Se você também quiser ficar de olho nessas notícias, recomendamos que acompanhe a nossa página!

Confira: como funciona o telhado sustentável? Confira as telhas que produzem energia



Ferrari anuncia protótipo para disputar as 24 horas de Le Mans

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Divulgação/Ferrari

Ferrari 499P Hypercar

A Ferrari
é conhecida por sua participação e sucesso na Fórmula 1
, mas a fama da Scuderia
nas pistas passa também por LeMans
, onde sempre foram vitoriosos em diversas categorias, e irão retornar
a disputar a vitória
geral com seu mais novo modelo, o 499P.

O chassis e motor do 499P
foi totalmente desenvolvido pelos italianos, e na carenagem o maior destaque vai para a imensa asa traseira
para gerar pressão aerodinâmica
a velocidades superiores a 300 km/h
.

O motor será um V6 bi-turbo
de 3.0
litros, que compartilha elementos com o a 296 GT3
, próximo veículo da Ferrari
que irá competir pelas categorias de GT
ao redor do mundo, mas diferente do carro derivado da rua, a 499P conta com um sistema híbrido
.

O sistema híbrido
, que é obrigatório
para os competidores da categoria Hypercar
, consiste em uma bateria
de 900 Volts
, e um motor de 200 kW
(272 cv) que envia potência
para as rodas dianteiras, quando utilizado, enquanto o motor V6
traciona as rodas traseiras.

A potência combinada
do conjunto é de 680 cv
e a bateria é recarregada durante as desacelerações
e frenagens
.

Tanto Ferrari
quanto Peugeot
e Toyota
optaram pela categoria Hypercar
e precisam desenvolver completamente
seus carros, enquanto a LMDh
consiste em chassis de fabricantes pré-definidos e sistema híbrido fabricado pela Williams
, caminho escolhido por Lamborghini
, Porsche
e Acura
.

Para Antonio Coletta
, diretor da Ferrari Races
, apesar desse caminho resultar em custos mais altos
, é importante para a Ferrari
, afinal, a empresa italiana sempre foi uma construtora
de veículos:

“Decidimos voltar aos protótipos quando as regras nos deram a hipótese de fazer todo o carro. O 499P é um manifesto das tecnologias da Ferrari. É importante para a Ferrari produzir todo o automóvel e todas as peças. A Ferrari é uma construtora, fabricante de carros”, declarou.

A estréia do modelo será em março
, nas 1000 milhas
de Sebring
, a primeira prova do calendário do WEC
, Campeonato Mundial
de corridas de longa duração ( Endurance
).

As 24 horas de Le Mans
acontecerá entre 10 e 11 de junho
e a Ferrari
enfrentará Toyota
, Peugeot
, Porsche
e Cadillac
, marcas confirmadas até o momento.

Ainda não se sabe quais serão os pilotos escolhidos, mas dificilmente serão Charles Leclerc
e Carlos Sainz Jr.
, que tem compromissos com a Fórmula
1
.

Entretanto, existe a possibilidade que o brasileiro Daniel Serra
, que venceu as 24 horas de Le Mans
com a Ferrari
em 2019
e pilota para a  AF Corse
, equipe parceira da Ferrari, seja um dos escolhidos para pilotar o Ferrari 499P
.

Volkswagen terá seu 1º elétrico no Brasil em breve e faz transição

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ID.3 e ID.4 – Foto: Divulgação/Volkswagen

A Volkswagen anda desfilando com os seus elétricos da família ID pelo Brasil, como o ID.3 e o ID.4, além do ID.Buzz. Sem contar que, aqui perto, no Uruguai, ela lançou um Up! que pode ser recarregado. Mas afinal, quando chegam os elétricos da Volks?

Bom, certeza é que pelo menos um deles vem e está perto. “Muito em breve a gente lança um carro 100% elétrico no Brasil. O futuro vai ser híbrido e elétrico”, confirma Fabio Rabelo, head de Digitalização & Business Transformation da Volkswagen, em entrevista exclusiva para a Motor Show.

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+ Ram 1500 Revolution: picape elétrica tem data para ser apresentada
+ Teste rápido: andamos no iCar, o subcompacto 100% elétrico da Caoa Chery
+ Impressões: EQA, EQB e EQC são o novo trio elétrico da Mercedes
+ Peugeot 2008 elétrico tem data marcada para chegar ao Brasil
+ Polícia Civil de São Paulo avalia elétrico BYD D1 de 371 km de autonomia

Etanol como transição

Antes de consolidar os elétricos, a VW pretende estimular o consumo do etanol que poderá, ao que tudo indica, ser um combustível de transição para o futuro eletrificado dos veículos da marca.

“Acreditamos muito no etanol, é uma tecnologia do Brasil. E as pessoas não conhecem o benefício do etanol quando a gente vê em geração de CO2, ele é muito melhor que a gasolina. Um passo é incentivar isso. O segundo passo é que a gente criou um centro de desenvolvimento de biocombustíveis aqui no Brasil que vai estudar ‘n’ alternativas. Isso é uma iniciativa extremamente diferenciada e pioneira do grupo Volkswagen. Tem um caminho de eletrificação, naturalmente. A gente acredita nisso”.

Foto: Divulgação

Qual o motivo de carros como o Up! elétrico do Uruguai não desembarcarem no Brasil?

e-up! – Foto: Divulgação/Volkswagen

Em agosto, a Volkswagen iniciou oficialmente as vendas do e-up! na América Latina. Trata-se do primeiro modelo 100% elétrico da marca a chegar à região. O país escolhido? Uruguai. Qual o motivo?

“O Uruguai, por exemplo, que se você olhar a matriz energética dele, é um país perfeito para se ter carro elétrico. O Brasil também é um país perfeito, mas quando você olha para a infraestrutura do país, a gente tem muito a fazer ainda. Pega hoje um carro elétrico e tenta ir daqui à Bahia, certamente você não chega. Tem um investimento acontecendo forte hoje em dia, mas a gente tem que acompanhar esse investimento para entregar o que é a marca. É uma marca plural. A Volkswagen é o carro das pessoas, em que vai do Gol até uma Tiguan, até uma Amarok. Então, como é que eu faço para ter um carro acessível? Tudo isso tem que ser estudado”.

Rabelo explica que, apesar das tendências, a VW está entendendo o que faz sentido para cada mercado.

Gol Last Edition

O Gol Last Edition será a despedida do Gol no mercado nacional. Mesmo sem confirmar, a expectativa é de que o modelo seja lançado no final de 2022. “Em breve a gente vê. (O gol) é um carro tão querido como foi a Kombi e que não pode ser simplesmente esquecido na história do país. O Gol vende muito e é um carro muito robusto. Mas a marca evoluiu muito, foi líder de vendas muitos anos, mas está na hora do Gol se aposentar”.

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Carro híbrido vale mais a pena do que um automóvel elétrico?

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Tem muita gente já pensando no carro eletrificado, mas não tem grana pra comprar aqueles elétricos caríssimos que estão chegando por R$ 200 mil, R$ 300 mil ou R$ 500 mil. Porém, curiosamente, na minha opinião a melhor solução hoje no Brasil é o híbrido plug-in.

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Primeiro porque ele não custa tão caro quanto um elétrico. Em segundo lugar porque não tem o fantasma da pane seca. Se acabar a bateria você encosta num posto e enche o tanque.

Entretanto, no caso do híbrido plug-in, se você deixá-lo carregando durante a noite, ele vai ter bateria suficiente para rodar cerca de 50 km no dia seguinte e atende perfeitamente ao motorista médio. Quase ninguém anda mais do que isso por dia.

Então, até a hora de uma viagem, você roda diariamente só com bateria sem nenhuma poluição ambiental.

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