sexta-feira, outubro 11, 2024
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O primeiro elétrico da Rolls-Royce chega em 2023

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A transição de motores de combustão para soluções elétricas está cada vez mais patente nas apostas dos fabricantes automóveis. Esta semana, a marca de luxo britânica Rolls-Royce anunciou oficialmente o Spectre, o seu primeiro elétrico de sempre, que chega ao mercado em 2023.

Um ano depois do anúncio de que a marca iria desenvolver um carro totalmente elétrico, o Spectre surge como uma nova aposta da icónica marca. vindo equipado com uma bateria de cerca de 100kWh, com uma autonomia que deverá chegar aos 520 quilómetros, atingindo os 100 km/h em apenas 4,5 segundos. Já a velocidade máxima fixa-se nos 250 km/h.

Para o diretor executivo, Torsten Müller-Ötvös, esta aposta demonstra como a Rolls-Royce está a caminhar em direção ao futuro, mantendo a identidade da marca. Em 1900, Charles Rolls, um dos fundadores da Rolls-Royce já havia deixado pistas sobre o futuro: depois de ter adquirido um veículo elétrico conhecido como Columbia Electric Carriage, o pioneiro disse que o carro elétrico é silencioso e sem vibrações e que, quando o avanço tecnológico permitisse, tornar-se-ia muito importante na sociedade.

As primeiras unidades do novo Spectre só deverão começar a ser entregues aos clientes no outono de 2023. Por agora, já é possível efetuar a reserva do modelo que deverá custar entre €450.000 e €550.000, consoante as especificações escolhidas.
 

Novo Range Rover Sport estreia por mais de R$ 1 milhão e fila de nove meses – 26/10/2022

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A Land Rover apresentou nesta quarta-feira o novo Range Rover Sport. O SUV esportivo chega ao mercado brasileiro a partir de novembro a partir de R$ 953.950 e pode chegar a R$ 1.125.950.

“A nova geração do Range Rover Sport é a redefinição do luxo esportivo, reunindo atributos que o levam ao mais alto padrão já visto em suas três gerações”, declarou Tiago Yoshitake, gerente de produtos da Land Rover.

Segundo João Oliveira, diretor presidente da Jaguar Land Rover América Latina, já existem 800 pedidos do novo modelo, sendo que 150 desembarcam por aqui neste ano. O executivo estima que no momento a fila de espera chegue a nove meses.

Evolução de estilo

Feito sobre a plataforma modular MLA-Flex, o Range Rover Sport exibe linhas mais ousadas do que o novo Range Rover, que escolhe um caminho mais sofisticado e futurista. Entretanto, o modelo preserva as formas mais retilíneas que caracterizam o Range Rover desde sua estreia na década de 70.

Há detalhes exclusivos no conjunto óptico e vários apliques pintados na cor preta com acabamento brilhante. A maior diferença surge nas lanternas horizontais interligadas, enquanto as rodas de liga leve têm 23 polegadas e um desenho mais esportivo.

A cabine tem formas que realçam a impressão de cockpit, com a maioria das informações voltadas mais para o condutor. O motorista, aliás, se senta 2 cm mais baixo em relação ao Range Rover para reforçar a sensação de condução esportiva.

O sistema de som Meridian Signature tem tecnologia de cancelamento de ruído, que funciona por meio de microfones instalados próximos às rodas. O painel de instrumentos possui uma tela de 13,9 polegadas e a tela da central multimídia Pivi Pro é curvada e tem 13,1 polegadas.

A lista de equipamentos possui semelhanças em relação ao Range Rover, com itens como a tecnologia de “capô transparente” (que projeta a imagem da dianteira do carro como se o veículo não tivesse capô) e uma câmera no lugar do espelho retrovisor interno. A suspensão adaptativa, por sua vez, usa as coordenadas do GPS para ajustá-la de acordo com as condições do piso à frente.

Imagem: Divulgação

Híbrido e esportivo

Inicialmente, o SUV será importado nas mesmas opções de motorização do Range Rover: 3.0 diesel hibrido-leve (de 350 cv e 71,3 kgfm) e 4.4 V8 movido a gasolina (530 cv e 73,4 kgfm). A partir de 2023 o carro ganha uma terceira motorização, a 3.0 de seis cilindros em linha com tecnologia hibrida plug-in (359 cv e 50,9 kgfm).

A gama de versões é composta pelas opções Dynamic SE, Dynamic HSE e First Edition.

Como acontece em todo Land Rover, o Range Rover Sport possui várias tecnologias concebidas para o uso fora do asfalto. sistema de tração nas quatro rodas Terrain Response 2 oferece seis modos de condução voltados para o fora de estrada. Existe, inclusive, um modo automático no qual o próprio veículo seleciona o melhor ajuste.

A capacidade de imersão é de 900 mm, enquanto o diâmetro de giro é de 10,95 metros. Opcionalmente, o SUV pode ter o eixo traseiro esterçante em até 7.3 graus.

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Novo carro elétrico de 13 mil euros é fabricado em impressoras 3D em três dias

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Sedã híbrido inspirado na Fórmula 1 é apresentado em versão limitada

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A Mercedes-AMG, a divisão de carros de alto desempenho da montadora alemã, acaba de anunciar uma novidade para 2023, uma versão “apimentada” do sedã C 63 SE Performance. O modelo híbrido ganhará uma edição ‘Fórmula 1’ com visual mais agressivo.

Por fora, o veículo troca o acabamento em prata pelo cinza concreto (ou “Manufaktur Alpine Grey”), com destaque para a faixa inferior em vermelho, que percorre toda a carroceria.

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Veja também:

As rodas são de 20 polegadas, com acabamento em preto fosco e um anel em vermelho que contorna o aro. O carro também vem equipado de fábrica com o pacote aerodinâmico da AMG, que traz mudanças como as saias laterais redesenhadas e um spoiler na tampa do porta-malas.

Mercedes-AMG C 63 SE F1 Edition. Imagem: Mercedes-AMG/Divulgação

Ainda no exterior, o acabamento em preto segue nos para-lamas, retrovisores laterais, molduras das janelas, para-choque traseiro e até nos tubos do escapamento.

Em motorização, o novo C 63 continua igual, combinando um motor 2.0 a combustão turbinado com propulsão elétrica. Ao todo, essa configuração gera 671 cavalos e 1.020 Nm de torque. O modelo acelera de 0 a 100 km/h em 3,3 segundos e pode atingir até 280 km/h.

Interior do novo sedã híbrido C 63.
Interior do novo C 63. Imagem: Mercedes-AMG/Divulgação

Por dentro, o veículo traz bancos esportivos AMG Performance em couro sintético preto com costuras vermelhas e emblemas da marca em alto-relevo nos apoios de cabeça. O volante também mistura couro e microfibra.

Os cintos de segurança, por sua vez, são vermelhos. Para proteger contra arranhões, o carro vem ainda com uma capa especial.

Disponibilidade do C 63 ‘F1 Edition’

Por enquanto, a Mercedes confirmou a venda do modelo apenas na Europa. Mais detalhes sobre a disponibilidade em outros mercados e preço “serão anunciados no futuro”, disse a montadora.

Vale lembrar que Mercedes apresentou o C 63 SE Performance em setembro com tração integral e transmissão automática de nove velocidades. Segundo o diretor técnico da AMG, Jochen Hermann, o sistema híbrido do carro foi projetado para fornecer e recuperar o máximo de energia em períodos curtos.

“Essa tecnologia foi basicamente transferida da nossa equipe de Fórmula 1”. Seu turbocompressor também é acionado por um sistema elétrico, outro recurso derivado da F1 que reduz atrasos na aceleração.

Imagem principal: Mercedes-AMG/Divulgação

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Polícia civil de SP recebe o BYD D1, carro elétrico para motoristas de app

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A BYD entregou uma unidade do elétrico D1 para a Polícia Civil do Estado de São Paulo. O hatch é o terceiro carro a baterias da marca no Brasil e estreou no mercado nacional em julho, com foco nas vendas diretas e nos motoristas de aplicativo. De acordo com a montadora, o modelo será avaliado por diversas unidades e divisões da corporação.

O intuito é contribuir na economia de combustível, bem como na redução das emissões de carbono e outros poluentes. Além disso, o BYD D1 auxilia na redução de custos com peças de reposição e de manutenção da frota. O modelo foi entregue na cor preta, no padrão visual utilizado pela Polícia Civil. No mais, conta com sinalizadores, sirene e LEDs estroboscópicos. O porta-malas também ganhou uma cela. Segundo a marca chinesa, o departamento ganhou um carregador do tipo 2 de 7kW na Divisão de Transportes, para o carregamento das baterias.

Divulgação/BYD

“O BYD D1 EV é mais uma prova de nosso envolvimento com a mudança de cultura do mercado, sobretudo das empresas e corporações, que cada vez mais utilizam veículos sustentáveis.  Neste aspecto, a Polícia Civil de São Paulo inicia um trabalho pioneiro com carros elétricos em relação a instituições de outros Estados”, disse Henrique Antunes, diretor de vendas da BYD Brasil.



Como é?

O BYD D1 é um monovolume com preço inicial de R$ 269.990 e foco no uso urbano. O compacto traz um motor elétrico de desempenho modesto, que gera o equivalente a 130 cv de potência e 18,3 mkgf de torque. Já a velocidade máxima atinge 130 km/h. No mais, tal como os demais carros da marca, tem um pacote de baterias Blade com capacidade de 53 kWh o que, segundo a BYD, fornece autonomia de até 317 km. Além disso, recarrega de 30% a 80% em 35 minutos em estações de carga rápida.

Divulgação/BYD

A minivan foi feita em parceria com a Didi Chuxing, gigante chinesa de mobilidade e dona do aplicativo 99. Um destaque, inclusive, é a porta corrediça elétrica na lateral direita, para facilitar o embarque e desembarque de passageiros. No mais, traz portas convencionais. No total, mede 4,39 metros de comprimento e tem uma generosa distância de entre-eixos de 2,80 metros. Por sua vez, a altura é de 1,65 m e a largura tem 1,85 m.

Bem equipado

No interior, o BYD D1 conta com recursos inteligentes. A central multimídia de 10,1 polegadas traz sistemas de entretenimento e demais funções do carro. O equipamento ainda faz a verificação do motorista, embarque e desembarque, pagamento e atendimento ao cliente. De série, há ar-condicionado de duas zonas, chave presencial e partida por botão.

elétricos uber
Divulgação/BYD

No geral, o D1 é um carro simples, mas vem com farta tecnologia. É o caso, por exemplo, do sistema de direção autônoma nível 2. Ou seja, há recursos como frenagem automática de emergência, alerta de mudança e saída de faixa e de colisão com detecção de pedestres, assim como sistema de monitoramento. Dessa forma, o veículo auxilia o motorista no dia a dia. Além disso, há controle de cruzeiro adaptativo (ACC) e acendimento automático dos faróis.

O Jornal do Carro está no Youtube

Novo SUV da Nissan estreará no Brasil sistema híbrido que faz 25 km/l – 01/11/2022

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Entre o fim de 2023 e começo de 2024, a Nissan terá um novo SUV compacto no mercado brasileiro. O inédito modelo também será o responsável pela estreia do sistema e-Power no Brasil que chegará com tecnologia flex.

O novo SUV compacto da Nissan roda em testes pelo país usando por enquanto um Juke como mula. A explicação é simples: a plataforma é a CMF-B, que será a base do novo carro da marca japonesa para o Brasil.

Com a chegada do novo SUV, a Nissan voltará a produzir dois modelos na fábrica de Resende (RJ). O Kicks deverá ter seu número de versões reduzidas e atuará em uma faixa de entrada no segmento de SUVs compactos.

A arquitetura CMF-B do novo SUV da Nissan será a mesma do novo SUV compacto da Renault. No entanto, o modelo japonês usa uma versão mais sofisticada chamado de CMF-B HS (high) e a Renault conta com CMF-B LS (low)

A tecnologia e-Power estreou no Kicks e, por isso, todos apostaram que ele seria o responsável por sua estreia no Brasil. Mas a tarefa será do novo SUV. Com o sistema, o carro é impulsionado por um motor elétrico alimentado por baterias.

No entanto, a fonte de energia é um motor de combustão interna. Isso permite uma maior autonomia, já que não é necessário recarregar o veículo em uma fonte de energia elétrica. Em modelos como o Kicks, por exemplo, a tecnologia já registrou consumo de 25 km/l.

Juke é usado como mula de testes para novo SUV da Nissan

Imagem: Nissan/Divulgação

Além da tecnologia e-Power, o SUV da Nissan compartilhará o novo motor 1.0 TCe em desenvolvimento pela Renault. Ele será ligado ao câmbio CVT.

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Carro elétrico exige um tipo específico de pneu

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Os carros elétricos trazem uma série de demandas diferentes dos veículos tradicionais com motor a combustão, o que resulta em uma série de alterações nos projetos dos pneus. Apesar de a estrutura básica ser a mesma em termos de componentes – como talões, camada estanque, banda de rodagem e ombros – os materiais utilizados, o design e as capacidades de carga foram revistos.

Foram desenvolvidos compostos mais resistentes e desenhos de banda de rodagem mais sofisticados, além de reforços estruturais, para que o peso adicional dos veículos elétricos pudesse ser absorvido pelos pneus e que sua vida útil não fosse afetada de forma significativa por um desgaste prematuro.

Nos veículos elétricos os pneus precisam ser capazes de trabalhar sob altos valores de torque e potência, tendo ainda assim que entregar aderência, absorção de impactos e baixos níveis de resistência ao rolamento para assegurar uma maior autonomia.

“Todas essas demandas são ‘antagônicas’ para o pneu, já que pneus de baixa resistência ao rolamento geralmente são mais leves e com menos massa, o que é ruim para a emissão sonora. Encontrar o balanço perfeito entre todas essas necessidades, não renunciando a nenhuma delas, é o que deixa este projeto muito desafiador”, explica Rafael Astolfi, gerente de Assistência Técnica da Continental Pneus.          

Outro obstáculo a ser superado está relacionado ao conforto do motorista, pois os pneus são grandes contribuidores nas emissões sonoras graças à sua “ressonância de cavidade”, onde o ruído é causado pelo ar que preenche o espaço entre a parede do pneu e a própria roda. Esse ar vibra quando o pneu está se movendo em contato com o solo e pode ser ouvido dentro do carro.

E o que pode acontecer caso um motorista opte por usar um pneu normal em um carro elétrico? “Eles provavelmente se desgastarão mais rápido em razão do peso extra. E essa decisão pode impactar na aderência de frenagem em razão do alto torque dos elétricos e na autonomia do veículo, sem mencionar o desconforto auditivo. Não é sem razão que há um pneu desenvolvido sob medida para cada veículo”, alerta Rafael Astolfi.

Teste: Caoa Chery Arrizo 6 vira híbrido leve, mas consumo de combustível fica igual | Testes

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Os últimos anos não foram fáceis para donos de sedãs médios. Além da enxurrada de SUVs que chegou ao mercado, vários modelos saíram de linha (como o Honda Civic) ou perderam versões. O leque de escolhas está cada vez menor (atualmente só Cruze e Corolla), mas pelo menos a Caoa Chery opta por lançar uma nova versão do Arrizo 6 no Brasil – com motor híbrido leve flex, veja só!

Por outro lado, a marca interrompeu a importação do Arrizo 6 “normal”. A partir de agora, apenas a versão híbrida chegará às lojas, importada da China. O sedã custa R$ 159.990 e será vendido em pacote único, sem opcionais.

Comecemos pela motorização, pois essa é a grande diferença entre o Arrizo híbrido e o antecessor. A versão a combustão tinha o 1.5 turboflex de 150 cv e 21,4 kgfm, com câmbio automático do tipo CVT capaz de simular nove marchas.

Caoa Chery Arrizo 6 recebe pequeno motor elétrico para ficar mais ágil — Foto: Divulgação

Para a versão híbrida, a Chery instala uma pequena ajuda elétrica que dá ao sedã um potência extra de 10 cv e 4,2 kgfm em situações de maior demanda de força (igual nos moldes do Tiggo 5x Pro Hybrid). Sendo assim, os números combinados são 160 cv de potência e 25,5 kgfm de torque – superando, por exemplo, o Volkswagen Jetta quando ainda era vendido no Brasil com motor 1.4 turbo. Mas o Arrizo está longe de ser ágil como o sedã da marca alemã

Segundo a marca chinesa, controlada pelo Grupo Caoa há cinco anos, o Arrizo 6 Pro Hybrid leva longos 9 segundos para atingir 100 km/h. Iguala o Chevrolet Cruze Sedan, que tem motor 1.4 turbo de 153 cv e 24 kgfm, com câmbio automático de seis marchas.

O conjunto híbrido do Arrizo proporcionou um ganho de 0,9 segundo na aceleração de 0 a 100 km/h na comparação com a versão anterior.

A traseira é o ângulo mais interessante do Arrizo 6 Pro Hybrid por conta das lanternas interligadas — Foto: Divulgação

O primeiro contato com o Arrizo foi breve na pista do Haras Tuiuti, no interior de São Paulo. O traçado é curto e cheio de curvas estreitas, uma condição ideal para avaliar a estabilidade geral do sedã, porém inadequada para perceber o comportamento do câmbio em velocidades de rodovia, por exemplo.

A impressão geral é positiva. O Arrizo tem suspensão independente na dianteira e eixo de torção na traseira, balanceadas para proporcionar mais conforto. Entretanto, senti falta de rigidez em curvas um pouco mais ousadas. Mesmo a 70 km/h, os pneus emitem um som agudo de destracionamento lateral. A pista do Haras Tuiuti não simula lombadas, mas traremos o Arrizo 6 para a nossa redação para um veredito na cidade, enfrentando rampas e subidas.

Basta pisar com mais violência no acelerador para que o câmbio faça uma redução abrupta (mas sem solavancos) e o modelo atinja uma boa velocidade. A marca diz que o Arrizo entrega seu torque máximo em 1.750 rpm – uma faixa ideal para um carro urbano turbinado.

Interior do Caoa Chery Arrizo 6 se destaca pelos materiais de qualidade e boa ergonomia — Foto: Divulgação

Só acho que o Arrizo poderia ser mais econômico para um carro híbrido. Segundo o Inmetro, o sedã pode marcar 8,3 km/l na cidade e 9,2 km/l na estrada com etanol, além de 11,8 km/l na cidade e 13,4 km/l na estrada com gasolina. Os números são praticamente idênticos aos do modelo sem o sobrenome Hybrid.

O pacote de equipamentos é recheado. O Arrizo tem seis airbags (frontais, laterais e cortina), câmera 360° para manobras, alerta de tráfego cruzado traseiro, assistente de partida em rampa e monitoramento da pressão dos pneus. O teto-solar também é item de série.

Na parte de conectividade, vale destacar a boa central multimídia de 12 polegadas, com conectividade Android Auto e Apple CarPlay. Só acho que o carregador de celular por indução poderia ser mais discreto. O aparelho fica à mostra no centro do console, e qualquer pessoa que olhe pela janela pode vê-lo.

O bom acabamento também chama atenção. O painel é revestido por materiais emborrachados e tem partes cromadas e na cor preto brilhante. No banco traseiro, há espaço para duas pessoas viajarem com conforto – e o túnel central ainda é baixo, melhorando o espaço para os pés. Há saídas de ar-condicionado e uma entrada USB para recarregar o celular. O porta-malas tem 405 litros de capacidade.

Arrizo 6 Pro é a prova de que a Caoa Chery vai investir cada vez menos nos sedãs — Foto: Divulgação

Infelizmente, os sedãs médios estão morrendo. A própria Chery parece antecipar isso, tirando o Arrizo 6 a combustão de linha e mantendo o híbrido como um veículo de nicho. Além disso, os investimentos na parte de eletrificação foram concentrados nos novos Tiggo 5X, Tiggo 7 e Tiggo 8 Pro Plug-In Hybrid, deixando o Arrizo de lado.

A tendência é que os números de vendas continuem tímidos. Segundo a Fenabrave, órgão que representa as concessionárias, o Arrizo 6 emplacou apenas 1.246 unidades em 2022. O resultado foi suficiente para superar o Kia Cerato (303), mas segue muito abaixo do Toyota Corolla (31.615). Outro fator é que o Tiggo 7 Pro (R$ 179.990) custa R$ 20 mil a mais e talvez valha quebrar o porquinho para levar o SUV, carroceria da preferência nacional atualmente.

Caoa Chery Arrizo 6 Pro Hybrid

Motor 1.5 turbo, flex
Potência 160 cv a 5.500 rpm
Torque 25,5 kgfm a 1.750 rpm
Transmissão CVT, 9 marchas
Suspensão Independente (diant.), Eixo de torção (tras.)
Freios Discos ventilados (diant.), sólidos (tras.)
Direção Elétrica
Dimensões 4,67 m (comprimento), 1,81 m (largura), 1,49 m (altura), 2,65 m (entre-eixos)
Porta-malas 405 litros
Consumo (Inmetro) Etanol: 8,3 km/l na cidade, 9,2 km/l na estrada / Gasolina: 11,8 km/l na cidade, 13,4 km/l na estrada

União Europeia proíbe venda de veículos a combustão a partir de 2035 – Veículos

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A notícia impressiona, agora é pra valer, a União Européia fechou um acordo para proibir a comercialização de veículos novos movidos a gasolina e diesel a partir de 2035, chegando a conclusão que o motor de combustão interna é ilegal dentro de 12 anos.

Mas há algumas exceções, as montadoras de nichos de mercado que produzem 1.000 a 10.000 carros anualmente terão uma isenção de um ano, até 2036.

O segmento dos veículos elétricos é o que mais cresce atualmente no mundo. Apenas no primeiro semestre de 2022 houve um incremento de 75% no volume global de vendas, comparado com o mesmo período do ano passado.

Os automóveis são responsáveis por 12% de todas as emissões de CO2 no território da UE, e o transporte em seu conjunto soma um quarto do total.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarou que se tratava de uma “etapa-chave” para as ambições climáticas do bloco, que “irá estimular a inovação e a liderança industrial e tecnológica”.

Campo Grande News - Conteúdo de Verdade

As negociações apoiam a transição da UE para um futuro sem emissões de carbono, uma das promessas-chave da presidência de Ursula. A indústria automobilística europeia disse que está “pronta para encarar o desafio”, após essa “decisão sem precedentes”, mas pediu à UE que crie “as condições necessárias” para o cumprimento desses objetivos, principalmente a criação de uma rede de pontos de recarga elétrica.

Verdade ou mentira?

Além da viabilidade em relação ao custo e autonomia, ainda existem muitos mitos em relação aos carros elétricos, que estão sendo esclarecidos através de campanhas educativas e por uma quantidade crescente de depoimentos por parte dos consumidores de suas experiências com os EVs, os únicos realmente zero emissão.

“Uma dúvida que consumidores tem é se um carro elétrico pode dar choque quando passa por uma enchente, o que não acontece, já que esses automóveis contam com tecnologias de proteção e isolamento, capazes de cortar a energia caso detectem uma situação de risco”, lembra Luiz Gustavo Moraes, gerente de regulamentações da GM América do Sul.

O quinto episódio da websérie “Carro elétrico, sem dúvida” aborda este e outros mitos, incluindo o fato de que a ausência de ruido do motor dos EVs seria um ponto negativo para aqueles motoristas mais apaixonados por automóveis.

Como é guiar os carros híbridos e elétricos da Caoa Cherry?

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A CAOA Chery apresentou seus novos modelos e motorizações hibridas no Haras Tuiuti. Seguindo as tendências de mercado, Tiggo 5X, Tiggo 7 Pro e Tiggo 8 Pro agora têm opções híbridas, além do sedan Arrizo 6, que passa a ter somente a versão híbrida disponível e do totalmente elétrico ICar.

Tiggo 5X, Tiggo 7 Pro e Arrizo 6 passam a ter a motorização 1.5 TGDI, que adicionado ao sistema elétrico de 48v desenvolve 160 cv de potência máxima e 25,5 kgfm de torque máximo combinados.

Neste caso a marca optou por substituir o alternador pelo motor elétrico, priorizando as baixas rotações, o que na prática tira o famoso “lag” que os carros com câmbio CVT normalmente apresentam, deixando assim, um convívio mais prazeroso do motorista com o automóvel, além de ter trazido um acréscimo de 10 cv de potência e 40 Nm (4,1 kgfm) de torque para o veículo.

Tecnologia sobre rodas

Diferente da grande maioria dos carros híbridos, neste sistema é o próprio veículo que detecta, a partir do modo de condução do motorista, quando é preciso rodar com mais economia ou com maior desempenho, o que também resulta em um uso mais simplificado de um sistema que nem sempre é fácil para o dono do automóvel.

Já no Tiggo 8 Pro a história é um pouco diferente, foi adotado um sistema plug in hybrid, que pode ser recarregado em terminais elétricos e conta com dois motores elétricos, além, claro do motor 1.5 TGDI.

O sistema todo combinado, entrega 317 cv de potência máxima e 56,6 kgfm de torque e conta com a tecnologia DHT (Dedicated Hybrid Transmission) dedicada a modelos híbridos, possuindo 11 relações de marchas devido ao seu sistema com três marchas mecânicas.

Neste caso, o motorista pode optar por dois modos de propulsão, EV, 100% elétrico e com autonomia combinada de até 77,6, e HEV, com o sistema híbrido trabalhando em dois modos de condução Normal, presente também no modo EV, e Sport, somente no modo híbrido, podendo escolher o piso mínimo de uso das baterias entre 20% e 70%, priorizando desempenho, ou economia das baterias.

Todo esse conjunto leva o carro de 0 a 100km/h em 7,05 segundos, com consumo combinado de até 30,3 km/l na cidade e 26,9km/l na estrada, o que provavelmente o torna um dos carros mais econômicos disponíveis no país.

Para fechar o conjunto de produtos eletrificados da marca, também pudemos andar no totalmente elétrico ICar. Um carro voltado para o uso urbano, que apresenta um ótimo acabamento interno, além de itens de conforto pouco presentes (ou inexistentes) em seus concorrentes, como bancos com ajuste totalmente elétricos, ou teto solar, por exemplo.

Ele conta com bateria com capacidade de 30,8 kWh, com sete estágios de regeneração de energia, motor com potência máxima de 45 kW, equivalente a 61 cv, e torque máximo de 15,3 kgf.m (150 Nm), além de autonomia de até 282 km.

Interessante aqui é também o uso de alumínio com polímeros de alta resistência na composição da sua carroceria, resultando em um peso de 20% a 30% mais leve em relação às carrocerias em aço e também em maior autonomia de suas baterias.

A marca também apresentou seu novo sistema de segurança ativa chamado de Max Drive, que está disponível nos modelos Tiggo 7 Pro, Tiggo 8 Pro e Tiggo 8 Pro Plug In Hybrid, trazendo uma série de auxílios presentes apenas em marcas de luxo tradicionais e em modelos consideravelmente mais caros.

O sistema conta com piloto automático adaptativo (ACC) com assistente de congestionamento, no qual o veículo pode manter a distância do carro à frente, acelerando ou freando, inclusive até a parada total, adicionado ao assistente de permanência de faixa, que mantém o veículo dentro da faixa de rodagem, detector de ponto cego, alerta de saída de faixa, caso o motorista esteja distraído, e assistente de mudança de faixa. Este último algo que é novidade para este que vos escreve.

É um sistema que, em conjunto com o ACC, faz com que o carro persiga o veículo da frente em mudanças de faixa, ou seja, o “costurar” no trânsito ficou mais seguro e moderno.

Conta também com frenagem automática de emergência e de tráfego cruzado traseiro, onde ele reconhece paradas bruscas à frente, ou na saída de vagas transversais, caso exista possibilidade de colisão, efetuando a parada do automóvel, mas antes que isso ocorra, o sistema de alerta de colisão frontal e traseira, vai dar o aviso sonoro de que a pista não está livre.

Ele ainda apresenta controle inteligente de farol alto, que desliga a luz alta automaticamente, caso exista outro veículo a sua frente, além de alerta de abertura de porta, para caso tenha algum tipo de veículo se aproximando assim que a porta vai ser aberta, evitando assim, qualquer acidente.

Alguns desses itens estão presentes em concorrentes diretos dos veículos da CAOA Chery, mas um pacote tão completo assim, somente em alguns alemães com valores consideravelmente mais caros que os carros em questão.

Quando tudo isso estará disponível ao público? Imediatamente! A CAOA Chery já tem todos os modelos disponíveis em suas lojas, já com a tecnologia MAX Drive.

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