O Wuling Hong Guang Mini EV, carro elétrico mais vendido na China, acaba de ganhar uma versão conversível. O pequeno hatch, feito em parceria com a General Motors, é considerado atualmente o modelo a baterias de mais barato do mundo. No país asiático, desbanca o Tesla Model Y, elétrico mais vendido até agosto. A marca ainda não divulgou os preços. Mas o mini conversível deve ficar na faixa dos 80 mil yuans, ou seja, cerca de R$ 60 mil.
No mercado chinês, o Wuling Hong Guang faz muito sucesso. Para se ter uma ideia, ele vendeu mais de 400 mil unidades apenas em 2021. Ao todo, o mini hatch elétrico mede 3,05 metros de comprimento e tem só 2,01 m de entre-eixos. Apesar de compacto, sua estrutura tem 65% de aços de alta ultra resistência, conferindo uma célula resistente. No visual, tem inspiração na versão original, Game Boy. Assim, a estética é “quadrada”.
Com foco no público jovem, a configuração conversível, chamada de Cabrio, possui espaço para duas pessoas. Afinal, a segunda fileira agora comporta a capota. Um dos destaques é a carroceria em dois tons. No mais, diferente do modelo anterior, o microcarro com capota calotas de seis raios, com visual mais esportivo.
Por dentro
No interior, o EV mantém linhas simples, com opções de cores cinza e branco. Contudo, há uma variante com acabamento em vermelho, que traz elegância. No geral, o modelo mantém o conceito minimalista, com elementos cromados, poucos botões e bancos e volante cobertos com couro. Feito para ser barato, ele descarta modernidades como multimídia.
Entretanto, o Cabrio conta com um quadro de instrumentos digital de 10 polegadas. Assim, na parte central do painel, traz um rádio com botões, além dos comandos do ar-condicionado. Na segurança, o hatch tem airbag duplo, assistente de partida em rampa, câmera de ré, abertura e fechamento de portas inteligente, entre outros.
280 km de autonomia
O carrinho elétrico é equipado com um motor de 30 kW, o equivalente a 41 cv de potência. O torque supera o de muitos modelo 1.0 flex e gera 11,2 mkgf instantâneos. Com esse conjunto, o hatch consegue atingir uma velocidade máxima de 100 km/h. O pacote de baterias é de 26,5 kWh. Assim, o modelo tem autonomia de 280 km com a carga completa. Mas vale dizer que o alcance é inferior à versão Game Boy, que tem 20 km a mais (300 km).
Um fato curioso é que, no começo de setembro, a join-venture SAIC-GM-Wuling anunciou que os interessados em comprar a versão conversível precisam se inscrever em um sorteio. Portanto, no dia 21 deste mês, a marca vai anunciar as primeiras 200 pessoas para comprar o conversível com exclusividade. De acordo com informações preliminares, no dia 5 de setembro as inscrições já ultrapassavam 113 mil cadastros. A entrega tem previsão de 90 dias.
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Renault e Nissan estão em negociações sobre o futuro de sua aliança. As conversas envolvem, dentre outros assuntos, um investimento por parte da montadora japonesa em um novo empreendimento de veículos elétricos do seu parceiro francês.
As negociações, que podem levar à maior redefinição da aliança desde a prisão do executivo Carlos Ghosn, em 2018, também tratam da possibilidade de a Renault vender parte de sua participação na Nissan, disseram fontes à agência Reuters.
Renault quer ajuda da Nissan em elétricos
Espera-se que as negociações continuem antes de uma apresentação para investidores da Renault no início de novembro, quando a montadora francesa deverá divulgar novidades nobre sua nova unidade de veículos elétricos, que tem o codinome Ampere.
A Renault detém cerca de 43% da Nissan. A japonesa, por sua vez, tem participação de 15% na sua parceira de longa data, na qual o Estado francês também garante participação de 15%.
Discussões engajadas
Em comunicado, as montadoras informaram que estavam “engajadas em discussões confiáveis sobre várias iniciativas”, incluindo um potencial investimento da Nissan no empreendimento de veículos elétricos e o que chamaram de “melhorias estruturais” em sua aliança.
O CEO da Renault, Luca De Meo, que esteve no Japão no fim de semana, e o CEO da Nissan, Makoto Uchida, foram centrais nas negociações sobre a reformulação de seus termos, afirmou uma pessoa familiarizada com as negociações.
A Renault quer que a Nissan aporte recursos em seu novo negócio de veículos elétricos. Em troca de investir no empreendimento, a Nissan articula para que a Renault reduza sua participação na montadora japonesa, disse outra fonte à Reuters.
A agência de notícias publicou, ainda, que a Mitsubishi, outra parceira da aliança, também está considerando uma participação de um dígito por cento na unidade de veículos elétricos da Renault.
O Aston Martin DB5, do agente secreto britânico 007, pertence à série Lego Speed Champions. É indicado para crianças a partir de 8 anos, além de fãs de carros e dos filmes de James Bond de todas as idades. O modelo se baseia no esportivo inglês DB5, de 1964. O colecionável tem bordas de roda prateadas e quatro conjuntos extras de placas de licença, representando diferentes filmes do James Bond, além de um boneco que se assemelha ao agente secreto. Preço: R$ 199,99
Banheira-Moto de Acrobacias
Uma banheira com rodas e volante para entrar de capacete! Basicamente essa é a ideia presente na Banheira-Moto de Acrobacias, da Lego, destinada a crianças a partir de 5 anos. São 14 peças, e o kit vem com o boneco Sudsy Simon Tub Racer – ou, literalmente, “piloto de banheira”. Preço: R$ 79,99
Máquina do Tempo “De Volta para o Futuro”
Este carrinho da coleção Creator Expert, da Lego, é para os fãs da trilogia De Volta para o Futuro. Doc e Marty viajaram a 140 km/h na máquina do tempo, mas você pode levar o tempo que quiser, construindo todos os detalhes desta cópia do DMC, da DeLorean. Entre as características do modelo estão as portas que se abrem no estilo “asa de gaivota”, rodas que se dobram para o modo de voo, condensador de fluxo luminoso, datas impressas no painel e o clássico skate voador com placas que podem ser trocadas. Inclui os bonecos que homenageiam a dupla de protagonistas Doc e Marty.Preço: R$ 2.099,99
Caminhão de Reciclagem
As crianças patrulham a praia com o Caminhão de Reciclagem, coletando o lixo para manter o ambiente saudável. O kit da Lego inclui três recipientes para separação de lixo orgânico, papel e vidro. Ele também inclui acessórios como pá e coletor de lixo. O caminhão vem com um braço móvel para as crianças prenderem nas latas para despejar seu conteúdo nos recipientes. Tem 259 peças e é indicado para crianças acima de 6 anos. Preço: R$ 199,99
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TÓQUIO/DETROIT (Reuters) – Uma nova joint venture formada por Sony e Honda planeja lançar um veículo elétrico premium no final da década e os concessionários da montadora nos Estados Unidos estão ansiosos para fazer parte do processo de vendas, apesar da parceria ter citado planos de comercialização online.
O aspecto digital do plano da joint venture e a falta de detalhes sobre como será o pós-vendas do veículo, levantou dúvidas nos revendedores das marcas Honda e Acura. Muitos, no entanto, esperam que a montadora japonesa trabalhe por meio da rede de varejo existente.
“Essas questões são certamente uma preocupação”, disse Brian Benstock, gerente geral e vice-presidente da Paragon Honda e Paragon Acura, em Queens, Nova York. “O melhor caminho a seguir é com os concessionários.”
“Temos um papel que (as montadoras) não pode replicar”, disse Benstock, que também está no conselho consultivo nacional de revendedores da Acura e conversou com funcionários da Honda sobre o novo veículo. “Não há como a Honda querer prejudicar sua rede de revendedores existente.”
Algumas concessionárias questionaram por que a Honda consideraria tentar trabalhar fora da atual rede de distribuição nos Estados Unidos. A Honda tem cerca de 1.100 lojas da marca e 270 revendedores Acura no país.
Um porta-voz da Sony Honda, Mai Nagadome, disse que ainda há muitos detalhes a serem finalizados, mas a venda através dos revendedores não foi descartada uma vez que os clientes poderão se sentir desconfortáveis sem serviços de pós-venda.
“O custo de continuar a desenvolver motores de combustão interna juntamente com veículos elétricos e tecnologia e software autônomos para a próxima geração de veículos está provando ser um grande desafio”, disse Peter Hennessy, revendedor principal da Hennessy Automobile Companies, com sede em Atlanta, que inclui uma loja Honda.
“Entendo a parceria com a Sony, mas isso deve ser feito em conjunto com a rede de revendedores, não fora dela”, acrescentou.
Há exatos 50 anos, em 1972, Emerson Fittipaldi comemorava suas vitórias nos campeonatos de pilotos e construtores de Fórmula 1, ao lado da equipe Lotus. Para homenagear a efeméride, a Lotus revelou uma série limitada a apenas oito unidades (todas já vendidas) do Lotus Evija, seu hipercarro elétrico, que leva o nome do piloto brasileiro.
O Evija Fittipaldi Edition passa pelas mãos da Lotus Advanced Performance, a divisão de criação de modelos especiais da marca, para ser ainda mais exclusivo. Por fora, o modelo adota a mesma combinação do Type 72, modelo que levou o piloto à vitória há 50 anos, com a carroceria preta adornada por detalhes dourados. O nome do brasileiro aparece estampado nas laterais.
Entre outros detalhes, o aerofólio recebe adesivos que celebram as vitórias do Type 72 na temporada de 1972, enquanto as colunas B têm o número 8, uma referência ao número do carro de Fittipaldi na época. Também é desta identificação que vem a quantidade de veículos a serem produzidos. As rodas, também pretas e douradas, têm travas centrais anodizadas.
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A cabine do hipercarro elétrico segue a mesma temática externa, combinando preto e dourado, além de muitas inserções de fibra de carbono exposta e alcantara. O destaque fica para o mostrador giratório no console central, feito à mão com alumínio reciclado de um Type 72 original. Para a marca, isso garante que cada um dos Evija Fittipaldi tenha uma peça legítima do modelo e do piloto homenageados.
“A palavra ‘lenda’ é frequentemente usada em excesso, mas este projeto reuniu o hipercarro Lotus Evija, Emerson Fittipaldi, o carro de corrida Type 72 e a célebre herança da Fórmula 1 da nossa marca”, comentou Simon Lane, diretor da Lotus Advanced Performance.
O Evija é totalmente elétrico e tem nada menos que 2.039 cv e 173,3 kgfm, despejados nas quatro rodas. De acordo com a Lotus, ele pode chegar aos 100 km/h a partir da inércia em menos de três segundos e, aos 300 km/h a partir do zero, em menos de nove segundos. A autonomia projetada é de 402 km no ciclo WLTP.
As oito unidades do Evija Fittipaldi já estão sendo produzidas (à mão!) em Norfolk, no Reino Unido. Os preços não foram revelados, mas as entregas só começarão as ser feitas em 2023.
A Global Management Consultancy Arthur D. Little, consultoria americana sediada em Bruxelas, Bélgica, publicou recentemente matéria sobre o Índice de Prontidão da Mobilidade Elétrica Global (Global Electric Mobility Readiness Indez, GEMRIX 2022). Conversamos com o Dr. Philipp Siedel, sócio principal da Arthur D. Little sobre os obstáculos para os carros elétricos (EV) serem adotados e as medidas que podem impactar positivamente sua aceitação maciça;
Poe David Leggett¹
A Noruega se destacou ao ser o primeiro país a abraçar o carro elétrico. O que você considera medidas-chaves na Noruega para isso ter ocorrido e podem elas ser replicadas em outros países?
A Noruega aplicou um elenco de medidas de estímulo ao EV — e isso bem no começo da mobilidade elétrica (início dos anos 2000). Mudar o comportamento do consumidor leva tempo — levando em conta que carros são trocados a cada 3-5 anos em média.
Exemplos dessas medidas: isenção de impostos e tarifas tornando os EVs muito mais baratos do que os de motor de combustão interna (internal combustion enginesI, ICE) — ao, mesmo tempo em que aumentaram-se os impostos dos ICEs baseados em consumo de energia. Além disso, altos investimentos e empenho na criação de pontos de recarga públicos para que fossem possíveis viagens mais longas e reduzir a ansiedade de alcance. A natural abundância de energia ‘limpa’ das hidrelétricas da Noruega também ajudou a haver energia elétrica barata (apesar de a Noruega ser rica em recursos fósseis) e atender aos desejos dos consumidores de reduzir as pegadas de CO2 para a mobilidade.
Quais ações ou políticas você considera serem mais eficazes para estimular a compra de EVs? E até certo ponto trata-se de tornar as alternativas (veículos ICE) relativamente menos atraentes?
Analisamos os obstáculos para os consumidores adotarem os EVs. Para encorajar as pessoas a passar para os EVs, esses obstáculos precisam ser removidos de maneira eficaz. O alto preço dos EVs comparado com o dos carros tradicionais são o obstáculo nº 1, dúvidas sobre usabilidade, conforto e confiabilidade, o nº 2. Dentro da perspectiva do consumidor final, para melhorar a questão de preços relativos dos EVs pode-se torná-los mais baratos ou os ICEs mais caros. Usuários ou consumidores provavelmente preferirão subsídios para os EVs para reduzir essas. diferenças. Para um legislador, a elevação da carga tributária dos ICEs, por exemplo, com taxas de circulação baseadas nas emissões de CO2, são mais atraentes. As duas soluções precisam ser bem integradas aos regimes tributários nacionais ou regionais e aos níveis de preços de energia existentes, mas ambos podem ser igualmente eficazes.
Todavia, o obstáculo nº 2 não deve ser descartado. Medidas eficazes precisam incluir a criação de uma densa e disponível infraestrutura de carga para rodos os casos de uso (AC durante a noite e carregadores de alta potência nas estradas). Para baixar os obstáculos à adoção, organizações governamentais e municipalidades podem também desempenhar o papel de criadores de padrões e incrementar a eletrificação de suas próprias frotas (frotas municipais, veículos de serviços, etc.); A Noruega foi também quem deu o primeiro passo nessa direção;
Acha que o alto preço dos EVs continuará a ser um obstáculo significativo para que sejam adotados nos países mais pobres? E o que poderá ser feito para contornar isso?
O alto preço dos EVs é visto constantemente como obstáculo, ainda mais em países com baixos níveis de renda (esse é o motivo de termos incluído fatores macroeconômicos no GEMRIX). Mas deve-se sempre considerar os custos do ciclo de vida completos de um veículo ou o CTO (custo total de operação/de propriedade). Melhor CTO devido a menores custos de rodagem por quilômetro em energia e menores custos de manutenção e reparação é o que está levando à eletrificação de frotas de veículos comerciais, como os de entregas. Falando de países emergentes, exemplos de casos da consultoria na África e Sudeste da Ásia mostraram recentemente como o CTO dos veículos elétricos pode ser inferior ao dos de motor a combustão, de forma a incrementar negócios dos usuários comerciais como moto-táxis ou motoristas de serviços de entregas. Isso até é possível sem subsídios financeiros diretos para a compra de veículos e principalmente devido a menores custos de manutenção e de energia. Bom financiamento, aluguel e leasing com compra de veículos são capazes de derrubar obstáculos financeiros para a compra de veículos elétricos. Se for tirado o custo da bateria na compra inicial do veículo também é uma opção; Isto implica no oferecimento de um sistema de troca de bateria em vez de uma infraestrutura de carga ou um modelo de negócio de aluguel ou leasing efetivo. Para muitos países emergentes a mobilidade elétrica oferece uma oportunidade única para reduzir a dependência da importação de combustíveis fósseis e estabelecer fontes de energia descentralizadas de energia solar, eólica ou hidráulica para a mobilidade.
A edição limitada do Lotus Evija em homenagem aos 50 anos do primeiro título mundial de Emerson Fittipaldi na Fórmula 1 (Crédito: Lotus Divulgação)
A Lotus Cars, fabricante britânica de carros esportivos, apresentou nesta sexta-feira (14) a série limitada Fittipaldi do seu hipercarro elétrico Evija, em comemoração aos 50 anos do título mundial de Fórmula 1 conquistado pelo brasileiro Emerson Fittipaldi.
Considerado o carro de produção mais potente do mundo, o Evija vem na combinação de cores preto e dourado, a mesma utilizada na Lotus 72D pilotada por Fittipaldi na conquista do seu primeiro título mundial de Fórmula 1 em 1972.
Entre os detalhes do Lotus Evija Fittippaldi está o nome do piloto brasileiro na carroceria e várias lembranças daquele ano, como o número 8 estilizado na coluna “B” do carro, e as conquistas da equipes Lotus representada em 7 selos no aerofólio traseiro, sendo as cinco vitórias em corridas e as conquistas dos títulos de pilotos e de equipes. No interior, estão bordados a assinatura de Fittipaldi e a silhueta do Lotus 72D.
A apresentação do modelo ocorreu no circuito de Hethel, pista de testes da Lotus, e contou com a presença de clientes, suas famílias e outros convidados VIP, além do próprio Fittipaldi e o piloto inglês Jenson Button, campeão mundial de Fórmula 1 em 2009.
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Jenson Button, campeão da Fórmula 1 em 2009, pilotou o Lotus Evija Fittipaldi
Foto: Lotus Divulgação
“É fantástico estar de volta ao Hethel para uma ocasião tão especial. Gostei muito de fazer parte deste projeto e tem sido uma experiência maravilhosa revelar o carro a alguns dos novos proprietários. Ter a oportunidade de pilotar o Evija Fittipaldi e meu carro vencedor do campeonato Type 72 de Fórmula 1 na pista de testes de Hethel foi uma experiência incrível”, disse o Emerson em nota divulgada à imprensa pela Lotus.
O Lotus Evija Fittipaldi tem a mesma configuração da versão “padrão” do modelo. É equipado com quatro motores elétricos, um para cada roda, que combinados oferecem a potência superior a 2 mil cavalos. Assim, o modelo acelera de 0 a 100 km/h em menos de três segundos, faz de 0 a 300 km/h na casa de nove segundos e tem sua velocidade máxima limitada em 350 km/h. Sua autonomia é de 402 quilômetros com uma carga completa na bateria.
O modelo terá sua produção restrita a 8 unidades e, segundo a fabricante, todas já estão vendidas. As entregas para seus proprietários está prevista para ocorrer no início de 2023. Confira o vídeo de apresentação do Lotus Evija Fittipaldi:
Durante várias semanas os preços dos combustíveis mantiveram-se “estáveis” (apesar de elevados). Quando se pensava que os preços pudessem descer, eis que surge a informação que a produção de petróleo terá um corte de 2 milhões de barris por dia.
O preço dos combustíveis continua a subir e para a semana não será exceção. Saiba quanto custará um litro de gasóleo e gasolina.
Combustíveis: Gasóleo vai subir 6,5 cêntimos e gasolina 5 cêntimos
Mais uma semana que acaba e outra que se avizinha e a questão que se coloca é: Será que o preço dos combustíveis vai subir ou descer? Infelizmente para a próxima semana as previsões indicam que o preço dos combustíveis vai disparar.
A evolução das cotações em euros aponta para uma subida dos preços em 5 cêntimos por litro na gasolina 95 e 6,5 cêntimos por litro no gasóleo
Segundo fonte do setor
Os preços nos postos de combustível junto aos hipermercados também irão disparar. Segundo as previsões, haverá uma “subida de 0,0359 euros na gasolina e um aumento de 0,0548 euros no gasóleo".
Os dados da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) mostram que o preço médio do litro do gasóleo simples em Portugal custa atualmente 1,894 euros por litro, enquanto que o da gasolina simples 95 vale 1,851 euros. Portugal tem atualmente a 8ª gasolina 95 mais cara dos 27 países da União Europeia e o gasóleo ocupa a 14ª posição do ranking europeu, segundo o boletim sobre combustíveis da Comissão Europeia.
Na semana passada, os países exportadores de petróleo acordaram uma redução de produção na ordem dos dois milhões de barris por dia. Esta decisão, que provoca uma menor oferta, fez disparar o preço da matéria-prima.
Ter trazido ao Brasil duas unidades da ID.Buzz, o monovolume com visual inspirado na Kombi “Corujinha” para expô-las durante o Rock In Rio foi o auge das ações da Volkswagen para mostrar, no Brasil, seu empenho rumo à eletrificação. Isso, mesmo sem sequer ter um híbrido à venda por aqui.
Há segundas intenções, claro: a VW trabalha para fazer sua estreia no mercado de carros elétricos do Brasil em 2023. E faz isso desde o final de 2021, quando trouxe ao país dois ID.3 e dois ID.4 para uma espécie de missão diplomática. Outras unidades também vieram, mas apenas para uso da engenharia.
Conseguimos um espaço entre os compromissos na agenda de um dos ID.4 para levá-lo à nossa pista de testes. O objetivo era conhecer melhor suas aptidões e entender como ele pode ser tão diferente dos outros Volkswagen à venda no Brasil.
O estilo dos carros da família ID é bem distinto, quase não tem linhas retas. Apostam em faróis com formato mais orgânico, capô curto e lanternas traseiras interligadas, sem falar das rodas de até 21 polegadas. São tão diferentes que o VW ID.4 é um SUV que não tem aspecto abrutalhado ou exageros para forçar algo aventureiro.
As caixas de roda até trazem molduras, mas estreitas e integradas às saias nas portas. No teto, as barras longitudinais são bem discretas. Contudo, os 21 cm de altura livre do solo superam todos os SUVs da marca vendidos no Brasil. Também seria o único com tração traseira se já estivesse à venda.
Desavisados podem ser facilmente enganados ao levantar o capô, porque há uma capa plástica sobre o conversor DC/DC, que divide o cofre do motor com o reservatório do fluido de arrefecimento, a bateria de 12V e o radiador.
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Parece ter um motor a combustão ali, mas todos são sistemas fundamentais para um carro elétrico. O motor de 204 cv e 31,5 kgfm fica escondido sob o porta-malas, junto com o inversor e o carregador on-board.
Poder sentir o motor empurrando o carro e o peso das baterias concentrado no piso permite ter sensações dinâmicas bem diferentes na comparação com SUVs a gasolina. Mas, ao contrário de outros elétricos, o Volkswagen ID.4 não deixa a sensação de que o motor “sobra”.
Chegou aos 100 km/h em 8,4 segundos em nosso teste, um bom número para um SUV de 2.150 kg, mas 1,5 s mais lento que o antigo Tiguan 2.0 TSI R-Line, que tinha 220 cv, 37,5 kgfm e 1.755 kg. Porém, ambos têm números de retomada equivalentes.
Por outro lado, o motor elétrico relativamente pequeno otimiza a autonomia do conjunto de baterias de 77 kWh. No ciclo WLTP, hoje o padrão da Europa, o alcance homologado é de 522 km entre recargas. Um carregador de 100 kW (o ID.4 suporta até135 kW) repõe 80% da carga em 50 minutos. Considerando os elétricos oferecidos no Brasil, só não superaria os 630 km do BMW iX em sua versão mais cara.
Na verdade, o ID.4 poderia deixar o Tiguan em uma saia justa: sua autonomia urbana com o tanque de 60 litros é de 498 km, considerando os 8,3 km/l homologados no Inmetro.
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O elétrico também daria aula em aproveitamento do espaço. Começa pelo porta-malas de 543 litros, passando ao banco traseiro que acomoda três pessoas. Esses ocupantes encontram assoalho plano e saídas de ar-condicionado com ajuste de temperatura, além de duas portas USB-C.
Para quem anda na frente, há mais que a sensação de amplitude, proporcionada pelo painel separado do console. Esse, por sinal, é um grande porta-objetos com compartimentos que podem ser arranjados ao gosto dos usuários.
Não há nem botão de partida ou de acionamento do freio de estacionamento, porque o VW ID.4 não necessita disso. É como se o carro tivesse um mordomo. Estando com a chave presencial, basta encostar na maçaneta para a porta se abrir, pois a tranca é eletrônica. Para ligar o veículo, basta pisar no freio.
E, para andar, é só movimentar a pequena alavanca à direita do quadro de instrumentos, representado por uma tela até modesta, de 5,3 polegadas. Ao ativar o “Parking” em um botão nessa mesma alavanca, o freio de estacionamento é ativado. É tão fácil que causa estranheza.
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Há mais coisas para se acostumar. A central multimídia de 12 polegadas com sua própria interface é boa e tem até comandos por gestos, mas seus comandos para o acesso rápido a funções como ar-condicionado e assistentes também são sensíveis ao toque.
Para o ajuste da temperatura ou do volume, por exemplo, basta arrastar o dedo na área delimitada. Isso vai um pouco além. Botões no volante também são sensíveis ao toque e com direito a resposta por vibrações, o que não impede comandos indesejados em manobras.
Ainda há mais comandos táteis para ativar a trava de criança nas portas traseiras e para mudar a operação dos botões dos vidros elétricos (que são “de verdade”), pois eles servem às janelas dianteiras e traseiras, e não é difícil acioná-los sem querer.
O ID.4 é, realmente, um carro muito diferente para a Volkswagen e será muito diferente para o mercado brasileiro.
O preço acima dos R$ 300.000 também faria dele o mais caro da marca no Brasil. A lista de prováveis concorrentes terá o Volvo XC40 Recharge Plus com apenas um motor (234 cv). Custava R$ 309.950 na pré-venda, e estreia em outubro. Outro rival será o Chevrolet Bolt EUV, uma versão aventureira e alongada do Bolt, mas com os mesmos 203 cv.
Veredicto Quatro Rodas
O VW ID.4 é um SUV desconstruído em vários aspectos. Por isso, poderia fazer a diferença na oferta de elétricos no Brasil.
Ficha Técnica – Volkswagen ID.4
Motor: elétrico, síncrono, 204 cv e 31,5 kgfm Câmbio: automático, 1 marcha, tração traseira Bateria: íons de lítio, 77 kWh Direção: elétrica progressiva, 9 m(diâm. de giro) Suspensão: McPherson (diant.), multibraços (tras.) Freios: disco ventilado (diant.), tambor (tras.) Pneus: 225/45 R21 Peso: 2.150 kg Dimensões: comprimento, 458,4 cm; largura, 185,2 cm; altura, 161,2 cm; entre-eixos, 276,6; porta-malas, 543 litros; autonomia 533 km, tempo de recarga, 7h30 (11 kW) e 38 min (125 kW)
Teste Quatro Rodas – Volkswagen ID.4
Aceleração 0 a 100 km/h: 8,4 s 0 a 1.000 m: 30,2 s – 161,4 km/h Velocidade máxima: 160 km/h (Limitado eletronicamente) Retomadas D 40 a 80 km/h: 3,3 s D 60 a 100 km/h: 4,4 s D 80 a 120 km/h: 5s8 s Frenagens 60/80/120 km/h a 0: 14,3/25/56,1 m Consumo Urbano: 5,8 km/kWh Rodoviário: 4,6 km/kWh Ruído interno Neutro/RPM máx.: n/d/- 80/120 km/h: 58,3/63,7 dBA Aferição Velocidade real a 100 km/h: 98 km/h Rotação do motor a 100 km/h: – Volante: 2,5 voltas
Condições de teste: alt. 660 m; temp., 28 °C; umid. relat., 56%; press., 1.013 kPa. Realizado no TMT Campo de Provas.