sábado, outubro 12, 2024
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Audi Q5 híbrido plug-in é sonho de consumo de meio milhão

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Audi Q5 Sportback TFSIe Plug-in Hybrid

Foto: Sposito Studio / Audi

Quando o carro é bom, não importa o preço. Essa teoria vale para o novíssimo Audi Q5 TFSIe 55, primeiro híbrido plug-in da marca alemã. O carro chegou ao país em quatro versões (duas SUV e duas Sportback) e, a despeito de seu preço, que pode ultrapassar meio milhão de reais, já é um sucesso de vendas.

Já dirigimos o Audi Q5 Plug-in Hybrid sua versão mais bonita e mais equipada, a Sportback Performance Black, que custa R$ 502.990. O carro é um sonho de consumo. Não apenas pelas linhas de design sofisticadas, esportivas e modernas, combinando com um carro de porte médio, como pela tecnologia do sistema híbrido.

Trata-se de um SUV cupê, mas a Audi prefere chamar de Sportback. Um bom diferencial para o carro que tem uma queda no teto já um pouco antes da coluna C, terminando com um porta-malas alto e imponente.



Audi Q5 Sportback TFSIe Plug-in Hybrid

Audi Q5 Sportback TFSIe Plug-in Hybrid

Foto: Sposito Studio / Audi

O porta-malas do Audi Q5 Sportback é um pouco menor do que o do Q5 SUV: 455 litros contra 165 (ou 1.365 litros contra 1.405 com os bancos rebatidos). O design mais emocional faz deste SUV cupê um carro com pretensões esportivas. E ele entrega alguma esportividade, dependendo do modo de condução escolhido pelo motorista.

No roteiro de estrada que fizemos entre São Paulo e Holambra, o Audi Q5 TFSI consumiu rapidamente os 17,9 kWh da bateria, que o permitem rodar de 56 a 62 km no modo totalmente elétrico. O carro, entretanto, oferece boa capacidade de regeneração por meio dos ajustes que podem ser feitos no display central.

O sistema híbrido plug-in do Audi Q5 (PHEV) dispõe de um motor 2.0 turbo de 252 cv e 370 Nm e um motor elétrico de 143 cv (105 kW) e 350 Nm, que pode funcionar de forma independente até 135 km/h. A potência combinada é de 367 cv e o torque combinado é de 500 Nm. Com essa cavalaria toda, o Audi Q5 Plug-in Hybrid se torna uma fera na aceleração. Ele responde muito rapidamente às solicitações do pedal do lado direito e vai de 0 a 100 km/h em 5,3 segundos.



Audi Q5 Sportback TFSIe Plug-in Hybrid

Audi Q5 Sportback TFSIe Plug-in Hybrid

Foto: Sposito Studio / Audi

O interessante do Audi Q5 TFSIe é a grande versatilidade que oferece no uso. É possível, por exemplo, chegar até 135 km/h somente com o motor elétrico, desde que a aceleração seja suave e constante. Basta pisar fundo no pedal do acelerador, entretanto, para que o motor a combustão também entre em funcionamento, entregando mais potência.

O painel de instrumentos valoriza o uso do motor elétrico. No lugar onde fica normalmente o conta-giros está um marcador que mostra a porcentagem de potência utilizada durante a condução. Tudo é bastante intuitivo no sistema híbrido porque luzes e faixas laranjas significam que o carro está usando o motor a combustão, enquanto as luzes e faixas verdes significam que o motor elétrico está em funcionamento. O conta-giros do motor 2.0, minúsculo, é mostrado numa barra no pé do visor esquerdo.

A bateria pesa 143 kg e permite carregamento em tomada doméstica de 1,8 kW (8 Ah) ou em tomada industrial de 7,2 kW (32 Ah). Há níveis de regeneração que podem ser controlados pelo motorista. Quando o motorista tira o pé do pedal do acelerador, o carro tem uma redução de velocidade de 0,1g e recupera até 25 kW de energia. Quando freia, a redução é de 0,2g e a recuperação chega a 80 kW.



Audi Q5 Sportback TFSIe Plug-in Hybrid

Audi Q5 Sportback TFSIe Plug-in Hybrid

Foto: Sposito Studio / Audi

Durante nosso test drive choveu a maior parte do tempo, por isso rodamos no modo Comfort, com a suspensão mais mole, que é a condição ideal para rodar em pisos molhados. Em alguns trechos secos conseguimos endurecer a suspensão e reduzir a relação de marchas acionando o modo Dynamic. De qualquer forma, o Audi Q5 TFSIe conta com o novo sistema de tração integral Quattro Ultra.

O SUV cupê da Audi roda primordialmente com tração dianteira, mas o sistema é inteligente e fica o tempo todo monitorando a necessidade do motorista, para oferecer mais tração no eixo dianteiro ou no eixo traseiro. Quando não precisa de tração traseiras, o sistema Quattro Ultra desacopla o eixo cardã. A suspensão é independente, multilink.

O primeiro Audi híbrido plug-in traz itens de segurança como piloto automático adaptativo, aviso de saída de faixa e Side Assist, que reúne três funções: assistente de tráfego reverso, alerta de tráfego na abertura da porta e monitor de ponto cego. É um carro quase perfeito, com ótima posição de dirigir, conforto superior, acabamento primoroso e rodagem macia ou mais dura, dependendo da necessidade – inclusive há o modo Off Road, afinal, trata-se de um SUV.

Como é um Audi, há alguns mimos surpreendentes, como as lanternas traseiras com tecnologia OLED. Com elas, o cliente pode escolher entre três tipos de assinatura para seu Audi Q5. A multimídia é excelente, mas a sintonia de estações de rádio que não estão gravadas no sistema é meio complicada.



Foto: Sergio Quintanilha / Guia do Carro

Segundo a Audi, do lote inicial de 297 unidades do Q5 Plug-in Hybrid, 258 já foram emplacadas. O carro é fabricado em San José Chiapa, no México, e ajudou a Audi a melhorar sua média de eficiência energética dentro do programa Rota 2030, que oferece vantagens fiscais para as montadoras que atingem suas metas. 

Preços do Audi Q5 TFSIe 2023

Audi Q5 SUV PHEV Performance – R$ 447.990

Audi Q5 SUV PHEV Performance Black – R$ 472.990

Audi Q5 Sportback PHEV Performance – R$ 477.990

Audi Q5 Sportback PHEV Performance Black – R$ 502.990


Os números (Sportback)

Preço: R$ 477.990 ou R$ 502.990

Motor: 2.0 turbo + 1 elétrico de 105 kW

Potência combinada: 367 cv (265 cv + 143 cv)

Torque: 370 Nm (combustão) e 350 Nm (elétrico)

Torque combinado: 500 Nm

Câmbio: 7 marchas AT

Tração: 4×4 sob demanda

Comprimento: 4,682 m

Largura: 1,893 m

Altura: 1,659 m

Entre-eixos: 2,819 m

Vão livre entre eixos: n/d

Altura mínima do solo: n/d

Ângulo de entrada: 20°

Ângulo de saída: 21°

Ângulo de rampa: n/d

Pneus: 255/40 R20 (d) e 255/45 R20 (t)

Peso: 2.075 kg

Tanque: 54 litros

Porta-malas: 455 litros

0 a 100 km/h: 5s3

Velocidade máxima: 239 km/h

Vel. máxima modo elétrico: 143 km/h

Capacidade da bateria: 17,9 kWh

Autonomia cidade: 18,0 km/l

Autonomia estrada: 16,0 km/l

Alcance elétrico: 56 a 62 km

Alcance total: 972 km (cid)

Emissão de CO2: 41 g/km

Os detalhes do segundo SUV híbrido flex que a Toyota fará no Brasil

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Ele usará a mesma base do irmão Yaris Ativ, apresentado na Tailândia recentemente. O motor do novo SUV pode ser compartilhado da família Corolla no Brasil, o 1.8 híbrido flex de 122 cv. Também há a possibilidade da fabricante apostar em um motor inédito aqui no Brasil. 

Outra especulação é o nome do veículo, nós da Mobiauto apostamos em Toyota Yaris Ativ Cross. Até o final do ano saberemos. Ficou curioso e quer saber mais sobre o novo SUV da Toyota para o mercado nacional? Então, dá o play que temos mais coisas para te contar no novo vídeo do quadro O Que Vem pra Pista no canal da Mobiauto no YouTube.

Leia também: Toyota Yaris Cross: segundo SUV nacional da marca está a caminho

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“Em 6 anos economizei R$ 65 mil de gasolina mesmo rodando 130 mil km” – 14/10/2022

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Quando chegou ao Brasil em 2014, o BMW i3, primeiro veículo elétrico da marca, era praticamente uma atração turística. As pouquíssimas unidades vistas nas ruas eram apontadas pelo público que acompanhava o mercado automotivo: “olha, aquele carro é elétrico”. Em seguida vinham os olhares curiosos e admirados. O design com detalhes pouco usuais ajudavam a criar a atmosfera futurista.

Em 2016 – ano em que apenas 1.091 carros elétricos ou híbridos foram vendidos no país – o modelo ainda era novidade. Foi quando o administrador de empresas Leonardo Celli decidiu que era hora de tê-lo na garagem. Desde então, já rodou 130 mil quilômetros apenas com energia elétrica. Descontando o valor do carro – na faixa de R$ 180 mil, na época – e o investimento em uma usina de energia fotovoltaica em sua residência, Leonardo estima que tenha economizado cerca de R$ 65 mil com combustível.

O BMW i3 saiu de linha neste ano, após ter mais de 250 mil unidades vendidas em todo o mundo

Imagem: Divulgação

“Não comprei o carro pensando se ele se pagaria, mas ele se pagou há muito tempo. A sensação que tenho no dia a dia é de economia. O quilômetro rodado com energia – mesmo que eu não tivesse energia solar em casa – é 70% mais barato do que com gasolina. Gasolina é um gasto que não existe na minha rotina”, opina o administrador.

O i3 é um hatch de 170 cv de potência e 25,4 kgfm de torque, com autonomia para percorrer 140 quilômetros com uma recarga. Ele também é equipado com um extensor de autonomia à combustão, que permite que percorra mais de 150 km. No entanto, Leonardo sempre evitou usá-lo. Seu carro já fez – e ainda faz – inúmeras viagens de Jaguariúna, cidade onde mora, a São Paulo. Um percurso de 120 km.

“O extensor de autonomia deve ter sido utilizado em 10% dos 130 mil km que rodei com o carro. É o carro que uso no meu dia a dia, para tudo. Uso postos de abastecimento públicos ou nos locais que frequento, qualquer tomada vira posto”, conta.

Economia com manutenção

Além da economia com combustível, Leonardo relata redução de gastos com manutenção  - Arquivo Pessoal - Arquivo Pessoal

Além da economia com combustível, Leonardo relata redução de gastos com manutenção

Imagem: Arquivo Pessoal

Até hoje, com seis anos de uso, as baterias que alimentam o motor elétrico não precisaram ser substituídas. Celli também conta que a necessidade de manutenção do carro é baixíssima, limitando-se basicamente à troca de óleo do gerador e de pneus.

Tudo isso se deve à condução diferenciada do carro elétrico. O sistema “one pedal”, que permite que o carro seja conduzido somente com o pedal do acelerador, reduzindo a velocidade quando o motorista tira o pé, evita o desgaste de peças como pastilhas de freio e amortecedor.

“As pastilhas de freio, amortecedores e molas são as originais, em uso desde 2016. É um carro que mal freia, por isso a mecânica segue preservada. O meu gasto com manutenção nesses anos foi mínimo. Sei que um dia terei que trocar a bateria ou de carro, mas não está perto”, avalia.

Com seis anos de uso, o i3 teve uma redução de 14,2% na bateria, de 140 km para 120 km.

Vida adaptada

Para viver com um carro elétrico em uma cidade do interior, Leonardo Celli precisou adaptar a sua vida. Um dos passos foi colocar placas de captação de energia solar em sua residência – além de mapear os pontos públicos de recarga pelos locais onde circula.

“Por incrível que pareça, hoje é mais difícil achar postos de recarga vagos, devido à demanda e baixa manutenção, do que seis anos atrás. Mas qualquer pessoa que entenda um pouco de engenharia sabe que motores elétricos são mais eficientes do que a combustão. Esse é o futuro, não tem jeito”, afirma o entusiasta.



Audi Q5 híbrido: testamos o SUV que chega para desafiar o Volvo XC60 – Notícias

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Depois de Volvo e BMW, chegou a vez de a Audi ter um SUV médio híbrido para chamar de seu. O primeiro modelo da montadora a receber a combinação de motor elétrico com a combustão no Brasil é o Q5. E esse é um passo e tanto na estratégia de eletrificação da marca.

Mundialmente, a partir de 2026 a Audi não lançará novos modelos que não sejam eletrificados (híbridos ou elétricos). No nascer da próxima década, deixará de vender qualquer automóvel que tenha motor a combustão. Sua linha será formada por carros 100% a eletricidade.

De volta ao Q5, ele tem uma vantagem ante a referência do segmento de SUVs médios híbridos, o Volvo XC60. O Audi traz duas versões de carroceria, a convencional e a Sportback (SUV cupê). Por outro lado, oferece menos agilidade ao acelerar e é mais caro nas configurações equivalentes.

Cada carroceria tem duas versões de acabamento, Performance e Performance Black. Para o SUV, os preços são de R$ 435.990 e R$ 461.990, respectivamente. No caso do Sportback, os valores são R$ 465.990 e R$ 491.990, nesta ordem.

Para comparação, o Volvo XC60 Ultimate, rival direto do Q5 SUV Performance Black, sai por R$ 429.950. A diferença é de mais de R$ 30 mil.

Versões e equipamentos

No caso do SUV e do Sportback, a versão Performance já é bem completa. Entre os destaques, há os faróis full-LEDs matriciais, com um sofisticado sistema antiofuscamento e facho alto automático. Entre os recursos de assistência, há o controlador de velocidade adaptativo.

A versão Performance inclui ainda teto solar panorâmico, bancos de couro com ajustes elétricos, central multimídia, painel virtual configurável e navegador GPS. Outro destaque fica por conta das quatro entradas USB. Três delas (duas para os passageiros de trás e uma no console central, na frente) são do tipo A. Apenas uma, a do porta-objetos central, é do tipo C.

Ar-condicionado de três zonas (atrás, só a temperatura é ajustável), câmera de ré e sistema de iluminação interna com 30 cores também fazem parte do pacote de série. O sistema de som básico tem dez alto-falantes. Opcionalmente, o carro pode receber um premium, da Bang&Olufsen, com 19.

A versão Performance Black acrescenta muitos detalhes estéticos, como o acabamento exterior preto brilhante e o Black Piano na cabine. Há ainda assistências à direção, como o Side Assist com aviso de saída e o recurso que aponta a aproximação de outros carros pela traseira (tráfego reverso). Nessa configuração, os bancos têm opções de memória.

Design e acabamento

Audi Q5 - Divulgação - Divulgação
Imagem: Divulgação

O visual do Q5 não muda em relação ao do modelo a combustão. O carro tem a tradicional grade ortogonal da Audi, escurecida nos dois modelos, mas mais brilhante na versão avaliada, SUV Performance Black. As rodas são de 19″.

O porta-malas tem 455 litros na versão Sportback e 465 l na sedã. Atrás, as lanternas têm tecnologia OLED, com assinatura personalizável – mostrada, por exemplo, na hora de travar e destravar o carro. A diferença é a inscrição do conjunto mecânico, TFSIe. O “e” identifica a presença do motor elétrico combinado ao 2.0 a combustão.

O acabamento de portas é emborrachado e tem materiais de qualidade, como Black Piano e alumínio, mas a alça interna é mal acabada. O painel virtual substitui o tradicional conta-giros por informações do sistema elétrico.

Já o multimídia tem tela suspensa, e concentra a maior parte dos comandos das funções do carro. O sistema é sensível ao toque. No console central, há alguns botões físicos, como os de acionamento dos modos de condução convencionais e dos elétricos.

Sistema elétrico

Audi Q5 - Divulgação - Divulgação
Imagem: Divulgação

O motor elétrico do carro é alimentado por uma bateria de 17,9 kWh, que garante, de acordo com a Audi, autonomia entre 56 e 62 km. O sistema é recarregado por tomada – o carro vem com carregador que suporta até 7,2 kW.

Porém, há também modos de regeneração. Por meio de desaceleração, o sistema recupera até 25 kW. Na frenagem, o número sobe para até 80 kW. A bateria pesa 143 kg.

O carro tem três modos de condução para o sistema elétricos. Dá para rodar apenas com o motor alimentado a bateria ou com a combinação desse propulsor ao 2.0 a combustão. Nesse caso, a reportagem obteve consumo de 16,5 km/l em ciclo misto (cidade-estrada).

O terceiro modo é o Battery Hold. Trata-se de uma função para poupar bateria, utilizando apenas o propulsor a combustão. É uma solução útil para centros de cidades como Londres, ou locais de países escandinavos, em que não é mais permitido rodar com veículos que emitam poluentes.

Nesse caso, o motorista pode “segurar” a autonomia elétrica para quando chegar a esses centros. Rodando apenas com o motor a bateria, a velocidade máxima é de 135 km/h.

Desempenho

Audi Q5 - Divulgação - Divulgação
Imagem: Divulgação

Híbridos plug-in, como o Q5, não foram feitos apenas para poupar combustível e emitirem menos poluentes. O motor elétrico é também um aliado e tanto para o desempenho. Os 252 cv que o 2.0 turbo (quatro cilindros) a gasolina oferece sobem a 367 cv com o auxílio da eletricidade.

Já o torque combinado é de 51 mkgf. Com esses números extras, o Q5 ficou muito rápido para acelerar e fazer retomadas, especialmente no modo dinâmico de condução, que altera as respostas do conjunto motor-câmbio e da direção – além deste, há o confortável, o econômico e o off-road, que interfere também na entrega da tração 4×4.

É ágil como o Volvo XC60? Ao menos nas retomadas, não é, pois o conjunto do carro da marca sueca entrega cerca de 100 cv a mais. Por outro lado, o Q5 é bem mais equilibrado e sabe lidar melhor com sua agilidade.

Mesmo sem grandes mudanças no peso da direção entre os modos confortável e dinâmico, o Q5 é firme em curvas, e não tem tanta inclinação de carroceria quanto o XC60. Com o Audi, acelerar é mais prazeroso em estradas repletas de curvas, e a sensação de segurança nessas condições é bem maior. De acordo com a montadora, o SUV vai de 0 a 100 km/h em 5,3 segundos.

Quer ler mais sobre o mundo automotivo e conversar com a gente a respeito? Participe do nosso grupo no Facebook! Um lugar para discussão, informação e troca de experiências entre os amantes de carros. Você também pode acompanhar a nossa cobertura no Instagram de UOL Carros.



JAC Motors lança na China novo SUV elétrico com autonomia de 605 km

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A JAC Motors continua a avançar na eletrificação e acaba de lançar, na China, um novo SUV a baterias. Ele se chama Aipao S e pertence à submarca Sehol, fundada em 2020 em parceria com a Volkswagen. Trata-se da mesma fabricante do pequeno e-JS1, hatch elétrico à venda no Brasil. O destaque do novo SUV é a autonomia de 605 km, obtida graças ao pacote de baterias de 84 kWh que fica sob o assoalho. É uma das maiores autonomias quando observados os carros elétricos disponíveis no País.



Hoje, o BMW iX é o modelo à venda no Brasil capaz de percorrer a maior distância com uma única carga. Ele tem um pacote de baterias de 111,5 kWh com alcance de até 630 km no ciclo europeu WLTP.

Mas, de volta ao lançamento da JAC, o Sehol Aipao S é feito em conjunto com a VW. O SUV traz um motor elétrico de 218 cv de potência e 30,5 mkgf de torque no eixo dianteiro. O câmbio é operado por botão. Segundo a marca chinesa, o conjunto elétrico produz aceleração de zero a 100 km/h em apenas 8 segundos. Já a velocidade máxima é de 160 km/h.

JAC/Divulgação

No visual, o SUV se destaca pelos faróis principais na altura do para-choques, com luzes diurnas na parte de cima (bem como na Fiat Toro e em tantos outros modelos atualmente). Atrás, as lanternas são unidas e vão de ponta a ponta, com iluminação Full LEDs. O nome “Sehol” vai colado na tampa do porta-malas, em caixa alta.

Bem equipado

Por dentro, o SUV elétrico tem duas telas de 12,3 polegadas unidas em uma única peça. Entre os equipamentos, traz, por exemplo, itens como ar-condicionado digital de duas zonas e sistema de condução autônoma de nível 2. Além disso, tem modos de condução que deixam o utilitário mais esportivo ou que ajudam a elevar a autonomia das baterias.

JAC/Divulgação

Cabe lembrar que o SUV elétrico da Sehol tem uma variante a combustão. Batizada como Sehol QX, muda basicamente para-choques dianteiro e as rodas de 18″, que são mais fechadas no elétrico, para, então, melhorar a aerodinâmica. Na parte de trás, a principal mudança na versão a baterias é a ausência de saídas de escape. As dimensões são generosas: 4,61 metros de comprimento, 1,89 m de largura, 1,70 m de altura e 2,72 m de entre-eixos.

Na china, o Sehol Aipao S tem preços entre US$ 30.000 e US$ 37.000. Na conversão direta, portanto, custa entre R$ 155.000 e R$ 190.000. Se vier ao Brasil pelas mãos da JAC Motors, é provável que o modelo fique acima do E-JS4, que custa R$ 249.900, tem pacote de baterias de 55 kWh e uma autonomia de 420 km.

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Audi Q5 híbrido: testamos o SUV que chega para desafiar o Volvo XC60 – 14/10/2022

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Depois de Volvo e BMW, chegou a vez de a Audi ter um SUV médio híbrido para chamar de seu. O primeiro modelo da montadora a receber a combinação de motor elétrico com a combustão no Brasil é o Q5. E esse é um passo e tanto na estratégia de eletrificação da marca.

Mundialmente, a partir de 2026 a Audi não lançará novos modelos que não sejam eletrificados (híbridos ou elétricos). No nascer da próxima década, deixará de vender qualquer automóvel que tenha motor a combustão. Sua linha será formada por carros 100% a eletricidade.

De volta ao Q5, ele tem uma vantagem ante a referência do segmento de SUVs médios híbridos, o Volvo XC60. O Audi traz duas versões de carroceria, a convencional e a Sportback (SUV cupê). Por outro lado, oferece menos agilidade ao acelerar e é mais caro nas configurações equivalentes.

Cada carroceria tem duas versões de acabamento, Performance e Performance Black. Para o SUV, os preços são de R$ 435.990 e R$ 461.990, respectivamente. No caso do Sportback, os valores são R$ 465.990 e R$ 491.990, nesta ordem.

Para comparação, o Volvo XC60 Ultimate, rival direto do Q5 SUV Performance Black, sai por R$ 429.950. A diferença é de mais de R$ 30 mil.

Versões e equipamentos

No caso do SUV e do Sportback, a versão Performance já é bem completa. Entre os destaques, há os faróis full-LEDs matriciais, com um sofisticado sistema antiofuscamento e facho alto automático. Entre os recursos de assistência, há o controlador de velocidade adaptativo.

A versão Performance inclui ainda teto solar panorâmico, bancos de couro com ajustes elétricos, central multimídia, painel virtual configurável e navegador GPS. Outro destaque fica por conta das quatro entradas USB. Três delas (duas para os passageiros de trás e uma no console central, na frente) são do tipo A. Apenas uma, a do porta-objetos central, é do tipo C.

Ar-condicionado de três zonas (atrás, só a temperatura é ajustável), câmera de ré e sistema de iluminação interna com 30 cores também fazem parte do pacote de série. O sistema de som básico tem dez alto-falantes. Opcionalmente, o carro pode receber um premium, da Bang&Olufsen, com 19.

A versão Performance Black acrescenta muitos detalhes estéticos, como o acabamento exterior preto brilhante e o Black Piano na cabine. Há ainda assistências à direção, como o Side Assist com aviso de saída e o recurso que aponta a aproximação de outros carros pela traseira (tráfego reverso). Nessa configuração, os bancos têm opções de memória.

Design e acabamento

Audi Q5 - Divulgação - Divulgação
Imagem: Divulgação

O visual do Q5 não muda em relação ao do modelo a combustão. O carro tem a tradicional grade ortogonal da Audi, escurecida nos dois modelos, mas mais brilhante na versão avaliada, SUV Performance Black. As rodas são de 19″.

O porta-malas tem 455 litros na versão Sportback e 465 l na sedã. Atrás, as lanternas têm tecnologia OLED, com assinatura personalizável – mostrada, por exemplo, na hora de travar e destravar o carro. A diferença é a inscrição do conjunto mecânico, TFSIe. O “e” identifica a presença do motor elétrico combinado ao 2.0 a combustão.

O acabamento de portas é emborrachado e tem materiais de qualidade, como Black Piano e alumínio, mas a alça interna é mal acabada. O painel virtual substitui o tradicional conta-giros por informações do sistema elétrico.

Já o multimídia tem tela suspensa, e concentra a maior parte dos comandos das funções do carro. O sistema é sensível ao toque. No console central, há alguns botões físicos, como os de acionamento dos modos de condução convencionais e dos elétricos.

Sistema elétrico

Audi Q5 - Divulgação - Divulgação
Imagem: Divulgação

O motor elétrico do carro é alimentado por uma bateria de 17,9 kWh, que garante, de acordo com a Audi, autonomia entre 56 e 62 km. O sistema é recarregado por tomada – o carro vem com carregador que suporta até 7,2 kW.

Porém, há também modos de regeneração. Por meio de desaceleração, o sistema recupera até 25 kW. Na frenagem, o número sobe para até 80 kW. A bateria pesa 143 kg.

O carro tem três modos de condução para o sistema elétricos. Dá para rodar apenas com o motor alimentado a bateria ou com a combinação desse propulsor ao 2.0 a combustão. Nesse caso, a reportagem obteve consumo de 16,5 km/l em ciclo misto (cidade-estrada).

O terceiro modo é o Battery Hold. Trata-se de uma função para poupar bateria, utilizando apenas o propulsor a combustão. É uma solução útil para centros de cidades como Londres, ou locais de países escandinavos, em que não é mais permitido rodar com veículos que emitam poluentes.

Nesse caso, o motorista pode “segurar” a autonomia elétrica para quando chegar a esses centros. Rodando apenas com o motor a bateria, a velocidade máxima é de 135 km/h.

Desempenho

Audi Q5 - Divulgação - Divulgação
Imagem: Divulgação

Híbridos plug-in, como o Q5, não foram feitos apenas para poupar combustível e emitirem menos poluentes. O motor elétrico é também um aliado e tanto para o desempenho. Os 252 cv que o 2.0 turbo (quatro cilindros) a gasolina oferece sobem a 367 cv com o auxílio da eletricidade.

Já o torque combinado é de 51 mkgf. Com esses números extras, o Q5 ficou muito rápido para acelerar e fazer retomadas, especialmente no modo dinâmico de condução, que altera as respostas do conjunto motor-câmbio e da direção – além deste, há o confortável, o econômico e o off-road, que interfere também na entrega da tração 4×4.

É ágil como o Volvo XC60? Ao menos nas retomadas, não é, pois o conjunto do carro da marca sueca entrega cerca de 100 cv a mais. Por outro lado, o Q5 é bem mais equilibrado e sabe lidar melhor com sua agilidade.

Mesmo sem grandes mudanças no peso da direção entre os modos confortável e dinâmico, o Q5 é firme em curvas, e não tem tanta inclinação de carroceria quanto o XC60. Com o Audi, acelerar é mais prazeroso em estradas repletas de curvas, e a sensação de segurança nessas condições é bem maior. De acordo com a montadora, o SUV vai de 0 a 100 km/h em 5,3 segundos.

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Fabricante do iPhone lança carro elétrico que chega em 2023: conheça – Prisma

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Responsável pela fabricação do iPhone, a Foxconn irá mostrar no próximo dia 18 de outubro o hatchback Model B. O modelo conta com design Pininfarina e deve ser lançado em 2023 na Ásia e em 2024 nos Estados Unidos.

Rival do Volkswagen ID.3, já mostrado no Brasil, o Model B conta com um desenho arrojado com um grande farol disposto por toda a dianteira do veículo. A traseira segue a mesma tendência, sendo que o farol de seta não é um pisca amarelo, mas sim um formato de uma pessoa. A empresa não divulgou imagens do interior, que deve seguir a tendência de duas amplas telas como no BMW iX, já vendido por aqui. 

A Foxconn produzirá o modelo através da Foxtron, que é um Joint Venture com a montadora chinesa Yulon Motor. O Model B utilizará a plataforma modular para veículos elétricos MiH, que deve conferir uma autonomia de até 700 km. A empresa não divulgou os dados de motorização do hatchback.

*Com a colaboração Felipe Salomão

Da compra ao carregamento, estes são os apoios à mobilidade sustentável – ECO

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Honda Prologue é novo SUV elétrico feito em parceria com a GM

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