Joint venture das duas empresas cobrará mensalmente por serviços de entretenimento atrelados ao EV
A Sony Hone Mobility, joint venture que une a empresa de eletrônicos e a montadora japonesas, já definiu uma data para o lançamento de seu primeiro carro elétrico por assinatura. O modelo chegará ao mercado em 2026, inicialmente nos Estados Unidos e Japão.
Segundo as companhias, o EV terá posicionamento “premium”, com a promessa de um novo sistema de software desenvolvido pela Sony, que abre caminho para receitas recorrentes de entretenimento e outros serviços cobrados mensalmente.
Informações sobre preço, autonomia de bateria e plataforma do novo carro ainda não foram divulgadas. Representantes da joint venture afirmam que o veículo deverá funcionar “como um smartphone”.
Serviços de entretenimento e direção autônoma
A Sony fornecerá o sistema de software, com os controladores de bordo e serviços que conectam o carro elétrico ao sistema de entretenimento e pagamento, além de um conjunto de automação, com Nível 3 de direção autônoma limitada, que possibilitará ao motorista dirigir sem observar a estrada ou manusear o volante.
“Como a tecnologia de direção segura continuará a evoluir e a quantidade de concentração necessária para dirigir será reduzida, devemos considerar novas maneiras de aproveitar e passar o tempo no espaço da cabine como um todo”, afirmou Izumi Kawanishi, presidente e executivo da Sony Honda Mobility.
A Honda, por sua vez, decidirá a plataforma que o EV usará e o fornecedor da bateria. O modelo ainda não foi nomeado e será fabricado pela montadora em Ohio (EUA) – a japonesa tem parceria com a General Motors para desenvlvimento de baterias e carros elétricos.
Sony e Honda ainda estudam o lançamento do novo carro na Europa após a entrega nos Estados Unidos e no Japão. Os pedidos serão abertos em 2025.
Caminhões elétricos já são uma realidade na Europa e também no Brasil. Mas as aplicações são limitadas, quase sempre, a operações estritamente urbanas ou de médias distâncias, quando a limitação da autonomia das baterias não chegam a ser um problema.
Estas aplicações, porém, não necessariamente precisam estar limitadas a caminhões leves. O Mercedes eActros 300 é vendido na Europa desde 2021 e tem PBT de até 27 toneladas, mas que chegará a 40 toneladas em versão cavalinho 4×2 com 4m de entre-eixos que será lançada no segundo semestre de 2023.
Esta nova configuração foi apresentada neste ano no IAA Transportation, em Hannover (Alemanha), e soma a uma oferta de versões 6×2 com entre-eixos entre 4,60 e 5,50 m.
Todos, porém, contam com o mesmo eAxle, que é como a Mercedes chama o eixo de tração do seu caminhão elétrico. Ele combina dois motores elétricos que, juntos, entregam 440 cv em condições normais e 544 cv em situações de pico. Esse conjunto tem duas marchas, além da ré e a velocidade máxima é limitada a 89 km/h.
As baterias são alojadas entre as longarinas do chassi. Cada bateria tem 112 kWh de capacidade e o eActros 300 pode receber até três conjuntos, o que permite uma autonomia de até 330 km de acordo com a fabricante. Mas há outros dois cenários: o eActros 4×4 promete 220 km de autonomia quando com 40 toneladas.
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Ainda existe uma versão de autonomia estendida, o eActros 400, com quatro conjuntos de bateria e até 400 km de autonomia.
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Trazendo esses alcances para o Brasil, um eActros 300 6×2 seria capaz de cobrir uma viagem de ida e volta entre São Paulo e Piracicaba, por exemplo, com sobra de 30 km.
Mas é possível recarregar. O Mercedes eActros aceita carregadores rápidos de até 160 kW e é capaz de recuperar de 20 80% da carga em 1h15. Não é uma situação muito diferente daquela de carros elétricos, seja em termos de recarga ou de autonomia.
Uma experiência na boleia
Durante o IAA Transportation, tive a oportunidade de dar uma volta por Hannover de carona no eActros. Claro que a experiência é limitada, mas a mecânica elétrica, por si só, proporciona situações curiosas.
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Sem o motor turbodiesel de 13 litros foi possível que nosso passeio começasse e terminasse dentro do stand da Daimler no evento sem o risco de contaminar o ar do ambiente ou de alguém reclamar do barulho do motor. A Mercedes também pôde ousar e traçar um roteiro passando por avenidas, vias expressas e também por bairros residenciais sem abalar a paz da vizinhança.
O silêncio e a falta de vibração na cabine é chocante. Contudo, não há um silêncio absoluto: hora ou outra o compressor de ar necessário para a operação dos freios e da suspensão pneumática entra em ação e, embora seu ruído não seja alto, é notável a todo tempo. O mesmo vale para o barulho dos freios.
Dentro da cabine, a grande semelhança com um Actros convencional, porém, é algo bem vindo. Isso é preservado a ponto de a alavanca direita, que comandaria o retarder, passar a controlar a intensidade da regeneração de energia.
Com tantas qualidadades e semelhanças frente a um caminhão convencional, o grande desafio é superar o preço, que pode ser até quatro vezes maior que o de um caminhão equivalente a diesel.
Um dos carros clássicos da indústria francesa, o Renault 4, será a grande atração do Mondial de L’Automobile 2022, ou Salão de Paris, que ocorrerá de 17 a 23 de outubro. O Renault 4 era um hatchback de 4 portas produzido de 1961 a 1994, inclusive no Uruguai e na Argentina.
Mas o novo Renault 4 será completamente diferente. Pelas imagens já reveladas pela Renault, o carro será um SUV compacto, com suspensão alta, rack de teto e entre-eixos mais curto. O conceito que a montadora mostrará será uma reinterpretação do Renault 4, que pode ser fabricado na plataforma CMF B-EV, para carros elétricos compactos.
Também serão apresentados pela primeira vez ao público novíssimo Renault Kangoo E-Tech elétrico (furgão de pequeno porte feito para o uso em família) e os show cars Renault 5 Turbo 3E e Hippie Caviar Hotel, ao lado de modelos criados para a reconquista do segmento C, como o Megane E-Tech, que será vendido no Brasil, novo Austral E-Tech Full Hybrid, Arkana E-Tech Full Hybrid e o carro-conceito Scénic Vision.
Já a romena Dacia mostrará o inédito Duster Matte Edition, que pode antecipar ideias para a futura geração do Renault Duster nacional, e o carro-conceito Manifesto, exibido em estreia mundial. A nova identidade visual da Dacia será destaque no Salão de Paris.
A Alpine, que participa da Fórmula 1, vai expor o carro-conceito Alpenglow. Ele será o protagonista da visão da Alpine para sua estratégia de produto como marca esportiva na vanguarda da inovação tecnológica.
Na comparação com a versão convencional, o novo Tiggo 8 Pro tem dianteira redesenhada, com faróis mais afilados e grade hexagonal com diversos elementos cromados na parte inferior. O interior tem acabamento mais caprichado que o da versão vendida atualmente no Brasil.
A maior novidade é o complexo conjunto mecânico. Ele combina um motor 1.5 turbo com outros dois elétricos. A potência combinada é de 317 cv e 56,6 kgfm. O câmbio CVT simula 11 marchas.
O Tiggo 8 Pro tem diversos modos de operação. Ele pode ser tracionado apenas pelos motores elétricos, apenas pelo motor a gasolina ou por uma combinação de dois ou três motores. Segundo a Caoa Chery, a autonomia no modo elétrico é de 77 km – e combinando os motores, este número chega a 1.300 km.
O interior do novo SUV da Chery enche os olhos. O painel tem três telas para central multimídia, painel de instrumentos e controle do ar-condicionado. A resolução e a usabilidade dos sistemas agradam bastante, considerando o passado recente das marcas chinesas. A central multimídia tem conectividade Android Auto e Apple CarPlay.
O espaço interno do Tiggo 8 é excelente. O túnel central é baixo e não atrapalha o ocupante que vai no centro do banco traseiro. A segunda fileira dos bancos também é corrediça, liberando ainda mais espaço para os joelhos. Nos dois assentos traseiros, apenas uma pessoa de 1,55 m ficará confortável.
Na disposição de sete lugares, o porta-malas tem 150 litros de capacidade. Reclinando a última fileira de bancos, o espaço sobe para 650 litros.
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O XPeng X2 é todo feito de fibra de carbono, material leve e muito resistente, tem oito motores elétricos – um em cada hélice – capacidade para dois ocupantes e chega a velocidade máxima de 130 km/h.
Segundo a fabricante, ele será adequado para futuros voos urbanos de baixa altitude e para viagens urbanas de curta distância, como passeios turísticos e transporte médico. Porém, não há especificações sobre a altitude máxima e nem sobre distância máxima dos voos, mas o teste durou cerca de 90 minutos.
O X2 está equipado com dois modos de condução: manual e autônomo. No modo manual há o controle de um operador, já no modo autônomo não há interação humana e o carro voador faz o trajeto configurado no sistema. E foi justamente neste modo que os testes foram feitos pois não havia nenhuma pessoa na cabine. O peso do X2 sem tripulantes é de 560 kg, mas é capaz de suportar até 760 kg com os dois passageiros.
“O primeiro voo público global do carro voador X2 mudará a mobilidade urbana. Hoje, assistimos a um momento histórico que definirá os próximos 50 anos”, afirmou o presidente e CEO da Xpeng, Hassan Al Hashemi.
A operação oficial deve começar nos próximos dois anos.
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A Lexus, marca de luxo da Toyota, realizou nesta quarta-feira (12) a estreia global do novo UX 300e, uma evolução do primeiro modelo BEV de produção da marca, lançado em 2020.
As melhorias do SUV compacto estão, principalmente, em sua bateria, a qual teve a sua capacidade aumentada de 54,4 kWh para 72,8 kWh, resultando num alcance de 450 km – 40% a mais que o modelo atual. O trem de força oferece 203 cv de potência e 30,5 kgfm de torque.
O novo UX também ampliou as funcionalidades do Lexus Safety System, para evitar acidentes. As tecnologias incluem o Emergency Steering Assist, que permite suporte à direção assistida; o Lane Tracing Assist (LTA), uma função de suporte à direção que ajuda a manter o veículo no centro da pista; além de uma função de controle de velocidade em curva, que desacelera o veículo antecipadamente de acordo com o tamanho de uma curva de aproximação, adicionada ao Dynamic Radar Cruise Control, o qual controla a aceleração e desaceleração para que a distância veículo seja constante dentro da velocidade definida ao dirigir em estradas.
Por dentro, o UX apresenta uma tela de multimídia sensível ao toque de 12,3″ e o layout do painel de instrumentos e da área do console foram otimizados. Dois novos conectores USB de carregamento (Tipo-C) foram adicionados ao console.
O elétrico terá entregas programadas para o primeiro semestre de 2023 em alguns mercados (sem mencionar).
Uma notícia divulgada pela NASA em seu blog no início do mês (4) pode representar um grande avanço para a indústria de carros elétricos. Segundo a agência aeroespacial americana, uma técnica avançada de controle de temperatura, que está sendo desenvolvida para futuras missões na Lua e em Marte, é capaz de reduzir o tempo de carregamentos de veículos elétricos para cinco minutos ou menos.
De acordo com a NASA, a nova tecnologia é uma parceria com a Universidade de Purdue, de West Lafayette nos EUA, e foi desenvolvida originalmente para equipar sistemas de energia de fissão nuclear em futuras missões.
Além disso, pode também abastecer “bombas de calor de compressão de vapor para apoiar habitats e sistemas lunares e marcianos, fornecendo controle térmico e suporte avançado à vida a bordo de espaçonaves”.
Como funciona a nova tecnologia da NASA?
A nova técnica, chamada ““subcooled flow boiling” (ebulição de fluxo sub-resfriado em tradução livre), é usada em reatores nucleares de água pressurizada (PWRs), e consegue resfriar cabos que conduzem altas cargas, possibilitando um fluxo mais rápido da eletricidade, sem nenhum risco de superaquecimento dos componentes, diz a NASA.
O cálculo foi feito – explica o release da NASA – levando-se em conta um carregador de carro elétrico padrão disponível no mercado, que entrega normalmente menos de 150 amperes. Com o novo sistema, ele poderia “fornecer 4,6 vezes a corrente dos carregadores de veículos elétricos mais rápidos disponíveis no mercado hoje, removendo até 24,22 quilowatts de calor”.
Apresentado ao mundo em 2011 como uma versão aventureira (de verdade!) do Impreza, o Subaru Crosstrek chega à sua terceira geração. Caso você tenha reconhecido o característico estilo, mas não o nome do modelo, não se preocupe: estamos mesmo falando do conhecido Subaru XV, que deixa o antigo nome no passado e passa por um “rebatismo” para 2023.
As aspas em “rebatismo” na frase acima têm explicação. Até então, o crossover possuía os dois nomes, XV e Crosstrek, que variavam de acordo com os mercados – tanto no Brasil, quanto no Japão, a nomenclatura XV era a utilizada. Agora, por uma padronização global, o nome Crosstrek será usado no mundo todo.
Dadas as explicações, vamos ao carro, que mantém seu desenho característico cheio de vincos e com um grande uso de peças plásticas sem pintura, como nos para-lamas e nos para-choques. Na linha 2023, o modelo tem novos faróis, menores e mais arredondados (que adiantam o visual do novo Impreza) ligados à grade.
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Na traseira, as lanternas ficam semelhantes às do Forester, com duas pontas invadindo a tampa do porta-malas. As dimensões são praticamente idênticas às do XV antigo, com 4,5 metros de comprimento, 1,80 m de largura, 1,58 m de altura e 2,67 m de entre-eixos. A principal diferença está no comprimento, 1,5 centímetro maior no novo Crosstrek.
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O interior do modelo aderiu à linguagem já aplicada ao novo WRX, com uma grande tela vertical de 11,6 polegadas que abriga não apenas a central multimídia, mas também comandos como os de ar-condicionado, que desapareceram do console. O quadro de instrumentos, aparentemente, adere ao formato do novo Honda City, com um mostrador analógico e uma tela lateral.
Aventureiro e híbrido
Montado sobre uma versão atualizada da plataforma modular Subaru Global Platform (SGP), o Crosstrek é equipado com o conjunto e-Boxer, que combina um motor 2.0 a gasolina a um sistema elétrico.
Não foram divulgados números do motor, já que a Subaru afirma ter feito “ajustes” no motor a combustão para aprimorar o desempenho e o nível de ruídos, mas se sabe que ele é acompanhado de um câmbio CVT, de uma tração integral e de uma direção elétrica assistida de pinhão duplo.
Entre as tecnologias de condução presentes no modelo estão sistemas de frenagem automática com detecção de pedestre e ciclistas, câmeras 360° com função 3D e faróis full-LED.
Uma joint-venture criada por Sonye Honda pretende entregar seus primeiros veículos elétricos até 2026.
O modelo de negócio será baseado em vendas online, começando nos Estados Unidos e Japão.
O novo veículo também terá um preço “premium”, oferecendo um novo sistema de software desenvolvido pela Sony que abre caminho para receitas recorrentes de entretenimento e outros serviços cobrados mensalmente do usuário, disseram as empresas.
Detalhes importantes, incluindo preços, autonomia da bateria e até mesmo a plataforma do novo veículo não foram informados, mas representantes da nova empresa detalharam uma visão para um veículo que funciona quase como um smartphone.
A Sony fornecerá o software para o novo carro, desde os controladores de bordo até serviços baseados em nuvem que se conectarão a sistemas de entretenimento e pagamento.
Também fornecerá sensores e outras tecnologias para um sistema de acionamento autônomo de nível 3 que permitirá que os motoristas prestem mais atenção ao conteúdo exibido no veículo e aos serviços de software que serão oferecidos.
Nos sistemas de nível 3, também conhecidos como automação de direção autônoma limitada, os motoristas podem dirigir sem observar a estrada ou manusear o volante na estrada, mas precisam estar prontos para retomar o controle quando necessário.
A Honda decidirá sobre a plataforma que o novo veículo usará e detalhes como o fornecedor da bateria.
O novo veículo elétrico será entregue no mercado japonês no segundo semestre de 2026. As duas empresas estão considerando um lançamento para a Europa, mas nenhum plano foi definido. Os pedidos devem ser abertos em 2025, disseram.
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A discussão sobre a compra de um carro elétrico e um carro a combustão vai além de questões sobre poluição e esgotamento de combustíveis. O gasto – ou a economia – que se pode ter ao optar por um dos modelos também é um ponto relevante que se deve levar em conta ao tomar a decisão de compra. Mas, afinal, o que mais vale a pena? O preço de um carro elétrico é consideravelmente maior do que o de um carro a combustão popular. De acordo com a tabela Fipe, o Renault Zoe novo, veículo 100% elétrico, por exemplo, está saindo por cerca de R$ 235 mil e com autonomia de bateria de 385 quilômetros. Em entrevista à CBN Vitória, o personal car, Gabriel de Oliveira, fala sobre o assunto.