sábado, outubro 12, 2024
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Carro elétrico não é o futuro na China: é o presente

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Zhang Youping, aposentada, comprou um pequeno SUV da BYD – a maior fabricante de veículos elétricos da China – em um salão de automóveis por cerca de US$ 20 mil no mês passado. A família dela adquiriu três carros movidos a gasolina na última década, mas recentemente ela ficou preocupada com os preços do combustível e decidiu comprar um carro elétrico “para economizar dinheiro”. Alguns meses antes, o filho dela também optou por um veículo elétrico. Um modelo hatchback de US$ 10 mil da Leapmotor, outra montadora chinesa.

Este ano, 25% de todos os automóveis novos comprados na China serão veículos completamente elétricos ou modelos híbridos plug-in. Existem, segundo algumas estimativas, mais de 300 empresas chinesas produzindo carros elétricos, que vão desde ofertas promocionais abaixo de US$ 5 mil até modelos de ponta que competem com a Tesla e as montadoras alemãs. Existem aproximadamente 4 milhões de pontos para recarga de automóveis no país, o dobro do número de um ano atrás, e há mais deles a caminho.

Enquanto outros mercados de veículos elétricos ainda dependem bastante de subsídios e incentivos financeiros, a China entrou em uma nova fase: os consumidores estão avaliando as vantagens dos carros elétricos em comparação com aqueles movidos a gasolina com base nas funcionalidades e no preço, sem levar muito em consideração o apoio estatal. Já os Estados Unidos estão muito atrasados. Este ano, o país alcançou um patamar importante de veículos elétricos, com eles representando 5% de todas as vendas de automóveis novos. A China ultrapassou essa marca em 2018.

Veículos elétricos fazem sucesso na China 

O principal líder chinês, Xi Jinping, declarou em 2014 que a produção de veículos elétricos era a única maneira de a China se transformar “de um país com grande mercado automobilístico em uma potência automobilística”. Enfatizando suas ambições, a China estabeleceu uma meta ambiciosa: 20% das vendas de carros novos seriam veículos elétricos até 2025. E provavelmente alcançará essa meta este ano, três antes do previsto. O país já é o maior mercado de veículos elétricos e também um dos que mais crescem, com a expectativa de as vendas dobrarem este ano para cerca de 6 milhões de carros – mais do que o restante do mundo somado.

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Das dez marcas de veículos elétricos mais vendidas do mundo, metade é chinesa, liderada pela BYD, que fica atrás apenas da Tesla em participação de mercado global e está começando a exportar seus automóveis elétricos. E não são apenas as vendas dos carros que estão tendo sucesso na China. As fabricantes chinesas de baterias CATL e BYD são os maiores players do setor, embora Pequim mantenha um controle rigoroso sobre o acesso a matérias-primas vitais.

A forte demanda por veículos elétricos é um ponto positivo em uma economia que, não fora isso, estaria estagnada, pois lida com um mercado imobiliário em crise e prejudicado pelas políticas de combate à covid-19.

Como parte de seu plano de estímulo econômico, a China disse que continuaria a investir nos automóveis elétricos. Pequim afirmou no mês passado que estava prorrogando uma renúncia fiscal para carros novos elétricos até 2023 com um custo total de US$ 14 bilhões, em vez de encerrá-la este ano, conforme programado.

Gou Chaobo, 27 anos, funcionário de uma construtora, decidiu recentemente trocar seu sedã movido a gasolina por um veículo elétrico, mas disse que os incentivos financeiros não influenciaram a decisão. Em Chengdu, a megacidade no sudoeste da China onde Gou vive e trabalha, os automóveis convencionais não podem transitar na estrada certos dias da semana para ajudar a reduzir o congestionamento e a poluição. Já os carros elétricos são livres para ir e vir. Além disso, o estacionamento é gratuito nas primeiras duas horas nos estacionamentos públicos para os modelos elétricos.

Gou disse que as despesas com um automóvel elétrico, segundo seus cálculos, são inferiores a 10% daquelas com um carro movido a gasolina. Assim que ele escolher um modelo específico, também será beneficiado com um subsídio do governo que pode chegar a aproximadamente US$ 2 mil do preço de venda, dependendo do veículo. Depois, o governo abrirá mão de um imposto de compra de 10% sobre os automóveis de “energia nova” – uma denominação geral usada na China que também inclui modelos híbridos plug-in.

Gou, que estava de olho em um sedã de médio porte da marca chinesa XPeng no salão do automóvel de Chengdu, disse que decidiu comprar um elétrico “porque a energia nova é o caminho do futuro”.

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Em outros mercados, os carros elétricos das montadoras tradicionais são muitas vezes considerados modelos de luxo, enquanto as marcas chinesas também competem com modelos acessíveis como o Wuling Hongguang Mini – um hatch de quatro lugares vendido por US$ 4.500 e que foi o elétrico mais vendido da China em 2021. Ele é produzido por uma joint venture da General Motors e das montadoras chinesas SAIC e Wuling.

Demanda acelera o ingresso de fábricas na nova geração

Na indústria automobilística da China, a concorrência é acirrada, com novas montadoras surgindo constantemente, deixando a maioria das empresas chinesas nadando em prejuízos e muitas quase certas do fracasso diante dos desafios da produção de veículos elétricos na escala necessária para reduzir os custos. Passar de vender carros para o mercado interno para exportá-los, porém, vem com obstáculos, como conflitos a respeito das garantias. No entanto, conforme as vendas de automóveis movidos a gasolina caem, as montadoras chinesas têm cada vez menos alternativas a não ser apostar nos modelos elétricos.

No mês passado, a Geely Automobile Holdings, uma das montadoras de maior destaque da China, com investimentos na Volvo Cars e na Mercedes-Benz, disse que pretende vender a mesma quantidade de veículos elétricos e híbridos no próximo ano que de modelos convencionais com motores de combustão interna.

Jason Low, principal analista da empresa de pesquisa Canalys, com sede em Xangai, disse que as marcas chinesas de carros elétricos têm sido mais audaciosas do que as montadoras estrangeiras na adoção de novas tecnologias nos veículos, como recursos de entretenimento e controles ativados por voz.

Zhang Youping, a aposentada que comprou um SUV elétrico, disse que escolheu a BYD porque preferia uma marca mais conhecida. Ela disse que parte da cautela ao escolher a montadora se devia ao fato de o ar-condicionado do modelo mais barato adquirido pelo filho ter quebrado depois de alguns meses.

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Ela também considerou alguns modelos elétricos estrangeiros, mas as funcionalidades reduzidas não atendiam às suas preferências. “Não vinha com absolutamente nada. Não gosto muito desse design”, disse Youping. “É um pouco diferente do estilo de vida chinês.

Recarregar carro elétrico em apenas CINCO MINUTOS? Tecnologia da NASA torna possível

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Carros elétricos podem recarregar em 5 minutos graças a esta tecnologia. Uma técnica de resfriamento experimental desenvolvida por engenheiros da NASA para a Estação Espacial Internacional foi adaptada aos carros elétricos para reduzir drasticamente o tempo necessário para recarregar suas baterias.

A técnica de “fervura de fluxo sub-resfriado”, desenvolvida em conjunto com pesquisadores da Purdue University, em Indiana, melhora significativamente a eficiência da transferência de calor em comparação com outras abordagens e pode ser usada para controlar as temperaturas de futuros sistemas no espaço, mas também de carros elétricos.

O sono dos donos de carro elétrico pode se realizar – Foto: divulgação

A técnica que pode tornar os elétricos ainda mais atrativos

A nova tecnologia financiada pela NASA para futuras missões espaciais pode carregar um carro elétrico em apenas cinco minutos , uma vez instalado na Terra, abrindo caminho para uma adoção mais rápida de veículos elétricos.

O cabo de carregamento da Purdue University pode fornecer 2.400 amperes, bem acima dos 1.400 amperes necessários para reduzir o tempo de carregamento de um carro elétrico para cinco minutos. Atualmente, os carregadores de bateria de veículos elétricos mais avançados podem suportar até 520 amperes , enquanto a maioria dos carregadores de consumo suportam menos de 150 amperes.

Issam Mudawar, professor de engenharia mecânica em Purdue, explica que essa tecnologia pode resfriar cabos que transportam cargas elevadas, potencialmente permitindo um fluxo mais rápido de eletricidade sem o risco de superaquecimento dos componentes. O processo pode remover pelo menos 10 vezes mais calor do que o resfriamento líquido puro.

Purdue afirma que o cabo protótipo pode reduzir o calor em até 24,22 quilowatts , melhorando significativamente as potências máximas suportadas por carregadores e baterias. Diz-se que a universidade já entrou em negociações com várias empresas que fabricam os componentes essenciais para o processo de carregamento, mas levará vários meses até que os testes reais possam começar.

Espera-se que esta tecnologia revolucionária seja rapidamente adotada pela indústria automotiva. A Tesla tem agora 10.000 Superchargers na Europa, por isso levará necessariamente vários anos para ver essa tecnologia acessível a todos.

Veja também: Quais são os carros mais econômicos de 2022? Lista do INMETRO atualizada!

O transporte individual em xeque

Nunca tão criticados por suas emissões poluentes, competindo com novas formas de mobilidade, os carros individuais agora estão mudando e se reinventando. Híbridos e elétricos ganham espaço, com metas ambiciosas para 2030.

Antes de mais nada, um carro elétrico equipado com uma bateria de 50 kWh percorre 300 km após uma carga completa . No entanto, sua autonomia varia de acordo com diferentes fatores, mas também com o tempo e os ciclos de carregamento já realizados.

Isso dá a dimensão da importância da descoberta dessa nova tecnologia da parte da NASA. A saber: o alcance real dos carros elétricos varia, no entanto, dependendo de vários fatores. A topografia das estradas percorridas (centro da cidade, auto-estrada, estrada de montanha, etc.). O estilo de condução (desportivo, eco-condução, etc.), o uso de opções do veículo (ar condicionado, aquecimento, direção hidráulica, etc.).

Em geral: sedãs elétricos como o Tesla Model 3 tem uma bateria mais potente e possuem maior autonomia. Eles também são mais caros! Por outro lado, pequenos carros elétricos citadinos, como o Renault Zoé ou o Mini Cooper, levam menos tempo entre duas recargas. Todavia seus preços de compra são mais baixos.

Veja também: Auxílio Brasil vai MUDAR? Entenda o que pode acontecer com o principal programa de transferência de renda do país

‘Carro voador’ elétrico chinês realiza seu primeiro voo público em Dubai; assista

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Imagem: Xpeng Aeroht


A XPeng Aeroht, maior empresa de carros voadores da Ásia e afiliada da Xpeng, apresentou sua primeira máquina elétrica de decolagem e aterrissagem vertical (eVTOL), comercializada como um “carro voador”. A estreia ocorreu na última segunda-feira (10), em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, durante a GITEX GLOBAL 2022, uma das maiores feiras de tecnologia do mundo.

Esta foi a primeira exibição pública do modelo XPENG X2, após concluir a avaliação de risco de operações específicas e obter uma permissão especial de voo da Autoridade de Aviação Civil de Dubai (DCAA). O curto voo foi testemunhado por 150 convidados, incluindo representantes do Consulado Chinês em Dubai, Câmara de Comércio Internacional de Dubai, DCAA, Departamento de Economia e Turismo de Dubai, Dubai World Trade Center e mídia global. 

“A exibição pública do XPENG X2 em Dubai representa um marco significativo para a XPeng Aeroht e a conquista internacional de carros voadores. Dubai é uma “Cidade da Inovação” de renome mundial, razão pela qual decidimos realizar o primeiro evento de voo público do X2 aqui. O voo de hoje é um passo importante na exploração da mobilidade futura da XPENG“, Disse Brian Gu, Brian Gu, presidente da XPeng Aeroht.

Imagem: Xpeng Aeroht


O primeiro voo público do XPENG X2 foi apoiado pela Câmara de Comércio Internacional de Dubai, que esteve envolvida em todo o processo desde o lançamento do projeto, prestando consultoria estratégica à XPeng Aeroht. O presidente e CEO interino da Câmara, Hassan Al Hashemi, participou do evento e citou em seu discurso:

O primeiro voo público global do carro voador X2 mudará o jogo da mobilidade futura. O carro voador é o epítome da ambição, inovação e visão orientada para o futuro que sempre inspirou Dubai e sua liderança. Hoje, testemunhamos um momento histórico que definirá os próximos 50 anos”.


Sobre o carro voador elétrico

O XPENG X2 adota um cockpit fechado com um design minimalista em forma de gota e uma aparência de ficção científica que considera a aerodinâmica de alta eficiência para obter o melhor desempenho em voo. Para reduzir o peso, o XPENG X2 possui uma estrutura completa em fibra de carbono.

A aeronave possui dois lugares. Não produz emissões de dióxido de carbono durante o voo e será adequado para futuros voos urbanos de baixa altitude, sendo ideal para viagens de curta distância, como passeios turísticos e transporte médico.

Durante o voo autônomo, os passageiros podem desfrutar de uma experiência segura e inteligente com operações simples de partida, retorno e pouso ao toque de um botão. O modelo é equipado com dois modos de condução: manual e autônomo. 

Imagem: Xpeng Aeroht
Imagem: Xpeng Aeroht

Leia mais:

Stellantis pode mudar totalmente cenário dos carros elétricos com nova tecnologia que faz veículos funcionarem sem a necessidade de recargas

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Foto: CES 2022/Divulgação

Uma parte do futuro do mercado automotivo se vê nos carros elétricos, entretanto a autonomia e o recarregamento desses veículos são pontos que devem ser revisados. A chegada de uma nova tecnologia da Stellantis pode mudar totalmente esse cenário. O Grupo automotivo Stellantis está testando uma pista onde os carros elétricos são recarregados simplesmente ao passarem em estradas específicas, desenvolvidas com o intuito de carregar sem utilizar nenhum cabo ou fio. 

Tecnologia da Stellantis utiliza carregamento por indução

“Arena of the Future” apresenta carregamento por Indução de Veículos Elétricos

A inovação da Stellantis recebeu o nome de Dynamic Wireless Power Transfer, ou DWPT, um sistema de bobinas instaladas sob a pista, sendo responsáveis por transferir energia para os carros elétricos diretamente, sem que seja necessário parar em estações de carregamento.

Artigos recomendados

A nova tecnologia pode se adaptar a qualquer modelo por meio de um receptor especial, que leva energia gerada na infraestrutura do asfalto diretamente ao motor elétrico, ampliando sua autonomia e preservando a carga das baterias.

O projeto-piloto da Stellantis é organizado pela A34 Brebemi, empresa da operadora global de infraestrutura de transporte, focada em soluções no mercado automotivo. O trabalho na “Arena of The Future” mostra que um BEV, como é o caso do e-500 da Fiat, marca pertencente à Stellantis, está pronto para testar a nova tecnologia, alcançando velocidades típicas de estrada sem consumir a energia da bateria.

Volvo também começa a testar carregamento de carros elétricos sem fio

Além da Stellantis, a multinacional Volvo também deu início a testes para soluções de carregamento na Suécia. O teste estuda a possibilidade de carregar um carro elétrico apenas deixando-o em um estacionamento.

Os modelos da empresa contam com uma bateria de íon de lítio modificada e o seu design é semelhante ao das baterias utilizadas por notebooks e eletrônicos.

Quando se trata desses dispositivos, a bateria de lítio pode ser carregada sem utilizar nenhum fio, usando o carregamento por indução, semelhante ao que a Volvo e a Stellantis vem testando nos carros elétricos.

Demora no carregamento dos carros elétricos pode sumir

Nos Estados Unidos, a empresa Magment desenvolveu um concreto magnetizado que ajuda na reposição da bateria de um carro elétrico enquanto ele estiver se movimentando, para evitar que o motorista precise esperar por muitas horas para recarregar o veículo.

A empresa tem como objetivo desenvolver, projetar e instalar esse formato de concreto, podendo carregar os veículos com 95% de eficiência.


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Toyota retoma produção de seu primeiro elétrico após corrigir problemas de segurança – Época Negócios

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Modelo bZ4X, da Toyota, volta a ser produzido após correção de problema de segurança (Foto: Divulgação: Toyota)

A Toyota disse nesta quinta-feira (6) que vai reiniciar a produção de seu primeiro veículo elétrico, o bZ4X, depois de corrigir problemas de segurança que interromperam as vendas do novo modelo por mais de três meses.

A maior montadora do Japão fez o recall de 2.700 bZ4X em junho, após descobrir que havia risco de as rodas do carro se soltarem. A Subaru, também teve que recolher as unidades do modelo Solterra desenvolvido em conjunto com a Toyota, que é uma de suas sócias.

+ Prefeitura de São Paulo vai restituir parte do IPVA de carro elétrico

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Um aviso de recall enviado ao Ministério dos Transportes do Japão pela Toyota em junho disse que curvas fechadas e frenagens repentinas podem fazer com que um parafuso do cubo se solte, aumentando o risco de uma roda se soltar.

A montadora garantiu ao ministério que os parafusos do cubo serão substituídos e apertados adequadamente nas novas versões do bZ4X. Além disso, a Toyota disse que identificou e corrigiu um possível problema com airbags. Alguns foram instalados incorretamente e corriam o risco de falhar ou causar ferimentos devido à colocação de uma cinta dentro do conjunto.

A Toyota não havia divulgado esse problema anteriormente.

Masahiko Maeda, diretor de tecnologia da Toyota, disse que a montadora só soube do problema do airbag no último mês ou dois.

“Pedimos desculpas novamente pela preocupação, ansiedade e inconveniência que causamos aos nossos clientes, nossos revendedores e nossos acionistas”, disse Maeda. Ele se recusou a comentar quanto o recall custou.

No ano passado, a montadora japonesa comprometeu cerca de US$ 30 bilhões para desenvolver veículos elétricos. A empresa espera que as vendas anuais desses carros cheguem a 3,5 milhões de veículos até o final da década, cerca de um terço das vendas anuais atuais de seus carros movidos a gasolina.



Mercedes inicia fabricação de sedã elétrico EQS na Índia

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Divulgação

Primeiro Mercedes EQS sai da linha de montagem na Índia, na linha de montagem na cidade de Pune

Pela primeira vez, um carro da linha elétrica EQ da Mercedes-Benz será fabricado fora da Alemanha. Trata-se do EQS, o sedã elétrico mais luxuoso da marca.

A fábrica de Pune, na Índia, foi inaugurada em 2009, e agora produz o Mercedes EQS 580 4MATIC
, o 14º modelo da história da fábrica, e dividirá a produção como modelos das linhas AMG, Maybach.

Segundo a mídia local, o modelo será produzido no regime de SKD
( Semi Knock Down)
, quando as peças chegam à fábrica em formato de “kits” pré montados e somente a montagem será feita no país.

Esse formato de produção
otimiza o tempo na montagem em comparação ao CKD (onde as peças chegam desmontadas), mas também conta com uma alíquota de impostos menor.

A Mercedes
possui fila de espera para a aquisição do EQS. Segundo a imprensa indiana,  a fabricante não está aceitando mais pedidos do modelo até o fim do ano.

A versão oferecida por lá será a 580 4MATIC
, equipada com baterias de 107.8 kWh e arquitetura de 400 Volts, o que permite cargas mais rápidas.

O Mercedes EQS 580 4MATIC
conta com dois motores elétricos
que combinam para 523 cv de potência e 87 kgfm de torque, entregues de forma instantânea, o 0 a 100 km/h é na casa de 4.3 segundos, e a velocidade máxima é de 2010 km/h.

Segundo os órgãos indianos, a autonomia
do modelo é de 857 km, mas a imprensa local afirma que no uso real, o máximo possível é 677 km.

Os consumidores do EQS 580
na Índia ainda irão contar com uma rede de carregadores ultra-rápidos. A fabricante afirma que os eletropostos estarão disponíveis em 80% do país até o fim de 2022.

A rede irá fornecer recargas sem custo aos motoristas, entretanto, será exclusiva para donos de veículos da Mercedes-Benz
no primeiro ano.

“A fabricação do Mercedes EQS 580 4MATIC
na Índia mostra como estamos comprometidos com o desenvolvimento do mercado de carros elétricos de alto luxo
no país” afirmou Martin Schwenk, Chefe executivo da Mercedes-Benz Índia.

O preço local do Mercedes-Benz EQS
na Índia será de 15.5 milhões de rúpias, o equivalente a R$ 976 mil em conversão direta. No Brasil, o EQS é vendido na versão mais esportiva, a AMG 53
e parte de R$ 1,3 milhão.

Alunos da Holanda desenvolvem protótipo de carro elétrico que tira CO2 do ar | Sociedade

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Um grupo de alunos da Universidade de Tecnologia de Eindhoven, na Holanda, desenvolveu o protótipo de um carro elétrico movido a energia solar que remove CO2 do ar enquanto é dirigido. O carro é resultado do trabalho do time TU Ecomotive, que a cada ano recebe um novo grupo de estudantes e lança um carro-conceito novo.

“Se é possível para 30 estudantes criarem um carro sustentável em um ano, por que a indústria não está dando passos maiores?”, questiona o site do projeto.

O carro teve partes feitas em impressora 3D com plástico reciclado. No interior, foi usado couro vegano, feito de abacaxi. Além disso, a maior parte do material usado na fabricação pode ser reusada ou reciclada depois.

Zem, protótipo de carro elétrico que tira CO2 do ar enquanto se move — Foto: Divulgação

Para remoção do CO2 do ar, foi desenvolvida uma tecnologia chamada de captura direta de ar. Enquanto o carro está em movimento, o ar passa por filtros especiais e o CO2 é capturado e guardado.

A quantidade de CO2 produzida pelos carros de passeio foi a maior razão pela qual os alunos quiseram criar um carro que não só tem baixas emissões no processo de fabricação, mas que também tira CO2 do ar enquanto é usado. A ambição de longo prazo do projeto é ter um carro totalmente CO2 neutro em todas as fases de sua vida.

Primeiro SUV elétrico da Jeep será lançado no Salão de Paris

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Jeep Avenger: lançamento no Salão de Paris 2022

Foto: Stellantis / Divulgação

A Jeep anunciou que terá um estande totalmente dedicado à apresentação de seu SUV elétrico no Salão de Paris. O inédito Jeep Avenger será lançado globalmente no Mondial de L’Automobile no dia 17 de outubro, em coletiva de imprensa. Logo em seguida, o Jeep Avenger já estará disponível para pré-reservas.

Segundo a Jeep, o estande do Avenger (Vingador, em inglês) terá “um visual enérgico, vibrante e dinâmico com uma encenação feita de pedra para a revelação do novo SUV”. O Jeep Avenger terá alcance de 400 km com uma carga de bateria. O fabricante promete “interior moderno e tecnologicamente avançado, com muito espaço para passageiros e bagagem”.

Apesar de ser o primeiro carro elétrico da Jeep, o Avenger não será o primeiro veículo eletrificado da marca, que já vende os modelos Wrangler, Renegade e Compass na configuração 4xe, ou seja, híbrida plug-in. No Brasil, o Jeep Compass 4xe foi lançado este ano em São Miguel do Gostoso (RN), com presença do Guia do Carro.





Novo Grand Cherokee, a próxima aposta da Jeep:

“O novo Jeep Avenger lidera a introdução de uma gama de novos Jeeps totalmente elétricos na Europa”, disse Christian Meunier, CEO da Jeep. A marca apresentará quatro veículos com emissão zero na Europa até 2025 nos principais segmentos. O Jeep Recon e o Wagoneer “S” serão revelados na sequência do Avenger. Até 2030, todos os Jeeps à venda na Europa serão 100% elétricos.

Carro elétrico chinês BYD ATTO 3 recebeu a mais alta classificação de segurança Euro NCAP

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A montadora chinesa BYD recebeu uma classificação de segurança de cinco estrelas pelo Programa Europeu de Avaliação de Novos Carros (Euro NCAP) para o SUV elétrico ATTO 3. Esta não é a primeira empresa chinesa a receber altas classificações de segurança na Europa – eles estão tentando ativamente para estabelecer uma posição no mercado automóvel europeu recentemente.

ATTO 3 // Fonte da imagem: BYD

As classificações Euro NCAP são formalmente capazes de trazer apenas benefícios de marketing, uma vez que não conferem ao fabricante quaisquer benefícios consagrados a nível legislativo. No entanto, muitos compradores europeus (e não apenas) prestam atenção aos seus valores, e os fabricantes não perdem a oportunidade de enfatizar marcas altas.

Ainda esta semana, a BYD apresentou o ATTO 3 na Índia, na China a máquina é vendida sob o nome de Yuan Plus. Na semana passada, a empresa alemã de aluguel de carros Sixt anunciou sua intenção de comprar cerca de 100.000 veículos BYD nos próximos anos.

No mês passado, os produtos da Great Wall Motor, o híbrido Coffee 01 da marca WEY e o sedã elétrico Funky Cat da marca ORA, receberam cinco estrelas cada. O eCitroën C5 X, coproduzido por Stellantis e Dongfeng, e o Mobilize Limo, sedã elétrico coproduzido pela Renault e Jiangling Motors, também receberam quatro estrelas.

Entre outros carros que receberam hoje cinco estrelas pela segurança está o sedã elétrico Mercedes-Benz EQE. De acordo com o Euro NCAP, o carro obteve a pontuação mais alta para um sistema que guia o carro para a pista mais lenta da pista e fornece uma parada automática se o motorista deixar de estar ativo.

Ainda esta semana, a BYD apresentou o ATTO 3 na Índia, na China a máquina é vendida sob o nome de Yuan Plus. Na semana passada, a empresa alemã de aluguel de carros Sixt anunciou sua intenção de comprar cerca de 100.000 veículos BYD nos próximos anos.



Pesquisa aponta preferência por eletrificados para quem vai trocar de carro

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iCar – Foto: Divulgação/Caoa Chery

Entre os consumidores que querem trocar de carro nos próximos três anos, 58% têm intenção de adquirir um veículo elétrico ou híbrido – sendo que 57% dos interessados são mulheres.

As principais razões dos consumidores para adquirir um carro híbrido ou elétrico são: “custo da recarga” (72%), “sustentabilidade” (44%), “praticidade” (27%), “tecnologia” (12%) e “custo x benefício” (9%).

A pesquisa foi realizada pelo instituto Hello Research e encomendada pela Tupinambá Energia, startup de desenvolvimento de soluções de recarga elétrica veicular.

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“Esse número aponta o potencial de crescimento desse mercado. Mais da metade das pessoas que vão trocar de carro já declaram interesse pelos carros elétricos. Ou seja, o conceito de mobilidade elétrica já tem grande aceitação, e vai atrair cada vez mais pessoas à medida que democratizarmos os custos de aquisição dos carros e o acesso à informação de qualidade. Quem dirige um carro elétrico não volta mais atrás”, declarou Davi Bertoncello, CEO da Tupinambá Energia, em comunicado à imprensa.

Atualmente, a venda de carros elétricos ou híbridos no Brasil representa apenas 0,05% do total de veículos comercializados, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). A previsão é de que passe para 2,5% em 2026, quando a expectativa é ter 100 mil elétricos nas ruas do País.

Quais são os motivos por desinteresse nos eletrificados?

Por outro lado, a pesquisa também apontou os motivos que geram desinteresse (42%) na compra de um carro híbrido/elétrico, que são: “preço do veículo” (50%), “falta de informação” (20%), “condição financeira” (10%), “falta de interesse” (10%), “interesse futuro” (7%) e “recarga” (7%).

“Importante notar que vários desses argumentos tendem a ser minimizados com o tempo”, argumenta Bertoncello.

Metodologia

Foram realizadas 1.680 entrevistas nas principais regiões metropolitanas do País. A margem de erro é de 2,4 pontos percentuais com intervalo de confiança de 95%.

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